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Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado Banerj Fundada em 14 de julho de 1983 - Ano XXXVI - Nº. 12 - Dezembro de 2019 A Criação do Corrredor Cultural Página 4

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Associação dos Antigos Funcionários do Sistema Integrado BanerjFundada em 14 de julho de 1983 - Ano XXXVI - Nº. 12 - Dezembro de 2019

A Criação doCorrredor Cultural

Página 4

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2DEZEMBRO 2019

CÉU NA TERRAO único sepulcrário de aves do

Brasil (quiçá até da América Latina), o Cemitério dos Pássaros virou atração turística na bucólica Ilha de Paquetá. Fundado em 1915 por iniciativa de uma Liga Artística nativa, liderada por Pedro Bruno e Augusto Silva, desde a década de 60 o local foi cuidado com esmero por Aldemirio da Encarnação e Theophilo de Souza, que construiu uma casa de pedra nos fundos do terreno, A filha de Theophilo, Marli Coutinho Braga, assumiu a administração do espaço após o falecimento do pai, aos 89 anos, em 2013.

Nesse templo de delicadeza, 24 minicovas, no tamanho aproximado de uma caixa de sapatos e decoradas com florezinhas de plástico, acomodam canários, periquitos, pombos, calopsitas, papagaios e trincaferros. Os serviços funerários, que ocorrem em média 30 vezes por mês, são gratuitos.

Em 2011, foram instaladas placas,

doadas por um grupo de artistas locais, com poemas e citações envolvendo os personagens principais do pequeno cemitério, como trechos de Maria, de Castro Alves (“Levas hoje algum segredo / Pois te voltaste com medo / Ao grito do bem-te-vi!”); Nova canção do exílio, de Carlos Drummond de Andrade (“Um sabiá na palmeira, longe / Estas aves cantam outro canto”); e Passaredo, de Chico Buarque e Francis Hime (“Xô, pescador-martim / Some, rolinha / Anda, andorinha / Te esconde, bem-te-vi”). O painel poético transformou-se instantaneamente em cenário para fotos dos visitantes que flanam por Paquetá, onde o tempo parece eternamente em suspensão.

Fonte:Almanaque Carioquice 2019Instituto Cultural Cravo Albin

Cemitério dos PássarosRua Manuel de Macedo, 135 – Paquetá

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3DEZEMBRO 2019

TV RADIO NACIONAL: A HISTÓRIA DE UMA

FRUSTRAÇÃO.ANOS SESSENTA: COMEÇA O DECLÍNIO

DO VELHO RADIOEis que a televisão inicia sua invasão aos lares

brasileiros. O espaço da sala, antes ocupado pelo rádio, agora pertence à televisão. Os aparelhos receptores até então muito caros, começam a ser vendidos por preços mais accessíveis. As lojas lançam uma novidade: a venda a crédito. Os anunciantes, que derramavam suas verbas publicitárias no rádio, migram para a tevê. O novo veículo, chegava aos poucos, mas com decisão. Parecia um dragão prestes a devorar tudo. Mas só mostrava a sua cauda. Sua cara ainda não fora revelada.

O RADIO E O RADIOTEATRO COMEÇAM A DESCER A LADEIRA.

A Rádio Nacional do Rio liderava absoluta a audiência. Mas sua direção, como que pressentindo as mudanças, se movimenta no sentido de obter um canal de tevê. Naquele tempo, a tecnologia não oferecia opções. Os canais eram fechados e poucos eram os disponíveis. O Canal 2, que por lei era para os fins educativos, estava destinado à Rádio Roquette-Pinto e chegaria às mãos da TV Educativa, hoje TV Brasil em 1960. O 6 já pertencia a TV Tupi. O 9, da Continental e o 13 e da TV Rio já estavam no ar. Restava disponível o 4.

A Rádio Nacional saiu em campo para obter do Presidente da República o único canal restante.

COMEÇA A CORRIDA ATRÁS DO CANAL 4!Meados dos anos cinquenta. Juscelino vence

as eleições e promete durante a campanha conceder o canal 4 do Rio de Janeiro à Nacional. Assis Chateaubriand era dono de um vastíssimo império de emissoras de rádio e televisão, além de jornais e revistas, editoras, laboratórios farmacêuticos e pesados investimentos agropecuários. Quando o Velho Capitão, como era chamado, soube das promessas de Juscelino, ficou colérico. Se o prometido se cumprisse, a Rádio Nacional, que já liderava no rádio, certamente dominaria o mercado da televisão, pensou o proprietário dos Diários e Emissoras Associadas. Era preciso fazer alguma coisa e já! Transcrevo a seguir o que escreveu Mário Lago em seu livro Bagaço de beira-estrada.

“Numa dessas tantas viagens Assis Chateaubriand sentou-se no banco ao lado de Juscelino, e levou a viagem inteira procurando demovê-lo da loucura de dar o canal à Nacional...Entre sorrisos de clichê o presidente lhe fez ver que já tinha empenhado a palavra, não podia recuar agora, e o velho guerreiro não teve papas na língua: “Se Vossa Excelência der o canal de televisão à Nacional, jogo toda a minha rede de rádio, imprensa e televisão contra seu governo”. Juscelino balançou. Mas como bom mineiro, ficou estrategicamente calado.

RESSACA E SOCO NO ESTÔMAGO. O DRAGÃO MOSTRA A SUA CARA HORRENDA

Juscelino vence as eleições e toma posse. A Rádio Nacional seguiu liderando e parecia ter prestígio junto a Juscelino, noticiando as ações de seu governo, transmitindo trechos de

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4DEZEMBRO 2019

Crônicas - Artur da Távola“O CORREDOR

CULTURAL”

Livro Em Fatias

F o i f e i t o n o R i o d e J a n e i r o , n a admin is t ração de I s rae l K lab in , na Prefeitura, primeiro com Mateus Schneider e depois com José Rubem Fonseca e com Carlos Alberto Direito um movimento no sentido de criar o Corredor Cultural.

Uma câmara técnica discutiu e planejou a ativação do centro da cidade, criando alguns corredores, isto é, passagens de público na direção do metrô, de outras vias de transporte como as barcas para Niterói etc., nas quais se incentivaria a Vida Cultural.

A brilhante ideia era a de vivif icar o centro da c idade já aparelhado de instituições culturais, teatros, cinemas, salas de música e, de certa forma, tornado decadente pela emergência de regiões mais novas e modernas e que atraíam o principal lazer da população.

A ideia era, ainda, a de criar movimentos e condições para a preservação e tombamento de prédios e ruas, como ainda recentemente veio a ser feito com a Rua da Carioca.

A câmara técnica do Corredor Cultural era composta de escritores, arquitetos, enamorados e conhecedores do R io , engenheiros, administradores regionais e funcionários da área de Planejamento da Prefeitura e do Estado.

U m d o s m e m b r o s d e s s a C â m a r a Técnica e dos mais componentes era (ainda é, creio) o Ítalo Campofiorito, arquiteto, preservacionista, funcionário do Patrimônio. O Ítalo, além de ótima pessoa e competente profissional, é fisicamente baixo, cabeça grande de intelectual e aqueles clássicos óculos de aro redondo,

discursos, não fosse a estação uma emissora pertencente ao Patrimônio da União. Tanto que deu apoio à montagem da Rádio Nacional e da TV Nacional de Brasília. A emissora de rádio foi montada em tempo recorde: quatro meses e foi inaugurada em 1958, enquanto a de televisão foi ao ar no dia da fundação de Brasília: 21 de abril de 1960, mandando imagens da inauguração. No Rio, a direção da Nacional imaginava ter prestígio com JK. Não tinha. Na ressaca das festanças da inauguração, o presidente bossa-nova mandou às favas o próprio despacho de 18 de julho de 1956 e entregou o canal 4 a Roberto Marinho, que rindo até as orelhas inauguraria em 1965 a televisão Globo, Canal 4!

Juscelino ficou bem com Chateaubriand e com Marinho, duas respeitadas feras dos veículos de comunicação deste país, mas a decisão foi um soco no estômago da emissora da Praça Mauá. Entre diretores e funcionários o desalento foi total. Eu trabalhava lá nessa época e testemunhei os fatos. Houve uma enorme frustração. Um clima de velório nos corredores. Finalmente o dragão mostrava a sua cara horrenda.

Contudo, a emissora reagiu, superou-se e seguiu na liderança da radiofonia brasileira, embora se notasse um progressivo desgaste em sua estrutura. E progressivamente, a Nacional iniciou um processo de decadência. A queda maior ocorreria anos depois, em 1964, após o movimento militar. Mas isto é outra história.

Roberto SalvadorAssociado da AAFBANERJ,

é pesquisador, autor do blogHistória do Rádio e do livro

A Era do Radioteatro.

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Cartas Do Leitor

5DEZEMBRO 2019

de alto bom gosto. Tem um cabelo liso que lhe cai à testa, charmoso, mistura de ar saudável de quem pratica esporte, Cooper talvez, com um ar culto, embora solto e relax.

Corte. A cena mostra:Momentos que antecederem a um

programa de te lev isão de audi tór io . Nos bastidores o Ítalo, convidado pela produção. Programa ao vivo. Ítalo repara que está che io de at le tas aos quais conhecia de fotografia, campeões de vôlei, futebol. Todos deveriam ser entrevistados em alguma outra seção do programa ao qual ele interiormente aplaudia por misturar esporte com a atividade cultural de um arquiteto interessado no patrimônio histórico, na preservação da memória cultural brasileira.

Iam entrando no ar os atletas aos quais não via em cena, pois, dos bastidores, era-lhe impossível acompanhar a entrevista.

De repente o chamam.- O senhor aí não é o Ítalo Campo...

campo não sei o quê?- Campofiorito, seu criado. Sou eu.- É o senhor mesmo. Vem comigo. Vai

entrar no ar agora.Entrou. Sentou-se diante do entrevistador

a quem não conhecia, e que, no ar, falou, olhando a fichinha:

- Então que prazer! O senhor é Ítalo Campofiorito!

- Muito prazer, encantado por estar aqui.- Senhores te lespectadores. Vejam

aqui um exemplo no qual todos devem se mirar. Um grande homem! Ele prova que esporte não é contra a inteligência, nem contra a cultura. A pessoa pode ser muito estudiosa e praticar esportes sempre. O Ítalo Campo... Campofiorito é um exemplo. Ele é um corredor cultural! Homem de grande cultura, corre todos os dias. Diga-me, Ítalo, como é ser um corredor cultural?

Agora imaginem o Ítalo, pessoa delicada, incapaz de deixar mal algum interlocutor, ainda mais no ar, ter que resolver esse impasse. Ele gaguejou como pôde, estava sem jeito de dizer o que era corredor cultural e deixar mal a entrevista, que,

como disse, era ao vivo.- Bem, correr é um hábito saudável,

todos devem fazer, “Mens sana in corpore sano”...

O pobre do Ítalo desencavou todos os lugares-comuns a seu alcance sobre esporte, ele, cuja única relação com a natureza é a salada... Mas o entrevistador não se deu por achado:

- Não, seu Ítalo. Isso nós sabemos. O que queremos saber é o que deve fazer um atleta para ser um corredor cultural. O senhor consegue ler durante a corrida. Ou corre perto dos museus.

Deu-se a deixa! O Ítalo, desanuviado, pôde responder.

- É isso aí. Eu corria sempre no centro da cidade, cedinho, junto ao Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, os Arcos da Lapa, a Sala Cecília Meirelles, a Rua da Carioca e fazia a volta no Largo de São Francisco correndo até o Convento de Santo Antônio. Aí, como a Prefeitura estava fazendo por ali, por coincidência, um projeto com o nome de Corredor Cultural, eu fiquei conhecido por corredor cultural. Não é engraçado?

O fato narrado não é ficção.

Da associada Marília Lucília Macêdo: “Fortaleza, outubro de 2019. Estimada Dir. Social da AAFBANERJ, Sra. Elza S. Linhares. Recebi, com muita alegria o lindo cartão de “Feliz Aniversário,” me convidando para participar da Festa dos Aniversariantes do 2º Semestre de 2019, no Clube da Aeronáutica, ai no rio de Janeiro. Infelizmente não me foi possível comparecer, mas fico muito grata pela delicadeza do convite. Há poucos anos fui agraciada para participar com tudo pago por esta querida AAFBANERJ, e me fiz presente com uma sobrinha. Apesar de já ter vivido anos no Rio, os dias desse passeio foram inesquecíveis! Agradeço muito a todos da AAFBANERJ. Abraços.

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6DEZEMBRO 2019

Esta coluna pretende rememorar fatos que, de alguma maneira marcaram época, relevantes ou nem tanto. Este é mais um capítulo dessa série.

CIDADE DOS LOUCOS

É inimaginável que um lugar tão bonito como a cidade de Barbacena, com expressiva influência regional, destacados centros de ensino, conhecida por seu comércio diversificado e uma grande produtora das mais lindas flores e frutas do território brasileiro, pudesse ter sido o palco de uma das maiores atrocidades acometidas no território nacional.

Dista de 169 quilômetros da capital do estado, Belo Horizonte, com aproximadamente 136 689 habitantes, Barbacena é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil, localizada na famosa Serra da Mantiqueira. Aclamada por seu passado histórico, a cidade é cenário de um dos momentos mais fatídicos do país.

No dia 12 de outubro de 1903, foi fundado na cidade o Hospital Colonial de Barbacena, que tratava pacientes vítimas de tuberculose, o que explica a sua localização afastada do centro, em cima de uma montanha. Anos mais tarde, o hospital mudou a sua forma de tratamento, começando a ser um local focado no ‘’ tratamento’’ psiquiátrico de seus pacientes, tornando-se um complexo

manicomial conhecido por ‘’ Cidade dos Loucos’’. Local perfeito também para excluir os grupos marginalizados da sociedade.

O hospital com capacidade para 200 pessoas, chegou a extrapolar o seu máximo com 5 mil pacientes, tendo como rotina no hospital torturas físicas e psicológicas. A instituição era formada por diversos prédios e pavilhões, e cada um deles tinha uma especialidade. Entre eles estavam o Pavilhão Zoroastro Passos, para onde eram levadas as mulheres consideradas indigentes, e o Pavilhão Antônio Carlos, a área onde eram levados os homens indigentes.

Cerca de 70% dos pacientes do Colônia não possuíam diagnóstico de transtorno psicológico algum. Muitos dos pacientes eram apenas alcoólatras, andarilhos, amantes de políticos, crianças indesejadas, epiléticos, inimigos políticos da Elite local, prostitutas, homossexuais, vítimas de estupro e pessoas que simplesmente não se adequavam ao padrão normativo da época, como homens tímidos e mulheres com senso de liderança ou que não desejavam casar-se. Boa parte da população do Hospital Colônia também era da etnia negra.

As condições de vida dentro da instituição eram sub-humanas. Devido a superpopulação, os internos andavam parcialmente ou completamente nus e eram expostos às baixas temperaturas de Barbacena durante a noite. Em uma tentativa de sobreviver, buscavam aquecer-se dormindo em círculos, mas ainda assim muitos padeceram por conta de hipotermia. Além de serem forçados a trabalhar manualmente e dormir sobre folhas, os internos ainda precisavam lidar com estupros, torturas físicas e psicológicas que eram frequentes dentro do Hospital.

O HOLOCAUSTO BRASILEIRO

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7DEZEMBRO 2019

Pacientes eram submetidos à terapia de choque e duchas escocesas sem nenhuma razão aparente, tal tortura era aplicada com o propósito de servir apenas como castigo ou devido à perseguição oriunda de falta de afinidade entre pacientes e funcionários.

Muitos não resistiam e acabavam falecendo. Não existia um sistema de água encanada

ou suprimento de alimentos que abastecessem o alto número de pacientes. Muitos banhavam-se ou bebiam de um esgoto a céu aberto dentro do local; Para proteger seus bebês que eram separados das mães após algum determinado tempo, grávidas cobriam a si mesmas com fezes, evitando que funcionários e outros pacientes se aproximassem. Doentes eram abandonados em seus leitos para morrer. Crianças que cresceram dentro do Colônia jamais aprenderam a falar, ler ou escrever e contavam com a ajuda de boas pessoas no local para realizar as atividades mais básicas.

Cercado pelo rio Rio das Mortes, o local acabou por tornar-se um campo de extermínio para aqueles que não se adequavam aos padrões normativos da época ou não atendiam aos interesses políticos de classes dominantes. Só mais tarde, na década de 1980 ocorreu o fechamento do Hospital Colonial. Em 1996, anos após seu fechamento, o Colônia foi reaberto, desta vez transformado no ‘’ Museu da Loucura’’, deixando assim, marcado naquele lugar a morte de mais de 60 mil pessoas esquecidas na história de nosso país.

Rachel Alves de A. A. TeixeiraBibliografia:O Holocausto Brasileiro, Daniela Arbex,

@UOL,@AventurasnaHistória, @historiaemimagens, @AFotoeoFato, Fotos: Jane Faria - 1979

Palestra do Dr. Milton Nahon

Por iniciativa da Diretoria Cultural inúmeros associados compareceram à Palestra proferida pelo Cirurgião Plástico Dr. Milton Nahon sobre cirurgia plástica reparadora e estética.

Através de vários slides projetados em nosso telão o médico apresentou todas as formas de cirurgias, enfatizando da necessidade ou não de sua realização, já que algumas são desnecessárias e fruto da vaidade excessiva das pacientes.

Por outro lado as cirurgias reparadoras, como demonstrado, devolviam aos pacientes a auto-estima e a alegria de viver.

Os participantes não mediram elogios ao palestrante e ficaram esclarecidos e plenamente satisfeitos.

Cirurgia Plástica

Notas Sociais

Em Dezembro tivemos a passagem de idade do Diretor Gerson Barg que a comemorou junto com os demais Diretores. Houve, como de rotina, o “parabéns a você”, uma deliciosa torta além de salgadinhos, sucos e refrigerantes. O aniversariante agradeceu a todos pela delicadeza da homenagem. A AAFBanerj lhe deseja muita saúde. PARABÉNS!

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8DEZEMBRO 2019

Publicação da AAFBanerjDiretoria Executiva:Presidente: Roberto PercinotoVice-Presidente: Elza Soares LinharesDiretores:Administrativo: João Maria Pereira de CarvalhoAdministrativo Adjunto: José Carlos Ribeiro de CastroSocial: Elza Soares LinharesPatrimônio: Marco Antonio BarbosaPatrimônio Adjunto: Rui Antônio Duarte de MagalhãesFinanceiro: Décio de Oliveira GomesComunicação: Gerson BargCultural: Angelo ConteJurídico: Maria Emília Ribeiro de Santana LopesPlanejamento: Raimundo Aben AtharApoio ao Idoso: Carmem Lauria de Carvalho e SilvaApoio ao Idoso Adjunto: Leda dos Santos M. BastosApoio ao Idoso Adjunto: Zuleiko do AmaralDiretores: Edson da Costa LealConselho Deliberativo:Presidente: Paulo Gustavo Medeiros LeitãoConselho Fiscal: Presidente: Manoel Eduardo Lima LopesPRODUÇÃO: AAFBanerjSede Própria: Av. Nilo Peçanha, 50/Gr.309/CentroRio de Janeiro/RJ - 20020-100Site: www.aafbanerj.org.br CNPJ: 28.009.538/0001-86E-mails: [email protected] / [email protected] FAX: (21) 2220-2566/2220-2319/2220-2843 /2240-4115. Tiragem: 4.000 exemplaresOs artigos de colaboradores não expressam, necessáriamente, a opinião da AAFBanerj Os artigos e serviços anunciados são de res-ponsabilidade dos anunciantes.

Capa: Foto: Corredor Cultural - Prefeitura do Rio de Janeiro

EXPEDIENTE

Caro Associado (a)

Desejamos a você e família um Natal pleno de harmonia e um Novo Ano feliz e saudável.

A Diretoria

Caro Associado(a), A AAFBanerj dando cumprimento ao seu principal

objetivo que é cuidar da defesa dos interesses de seus associados, promoveu pesquisa entre diversos Advogados Trabalhistas com militância no Rio de Janeiro, e chegou aos nomes de Christiane da Costa Silva de Araujo e Paulo Sérgio Corrëa Lopes Junior, inscritos na OAB/RJ sob nºs101.189 e 125.816, respectivamente, com escritório na Rua da Quitanda, 19 – Grupo 907 – Centro, nesta cidade do Rio e Janeiro – Tel. 2262-8041 - 2509-0187 - 2533-8961- e-mail [email protected]

Os Associados interessados em promover a Ação Individual de Execução, para recebimento do valor que lhes for devido, deverão telefonar para o Escritório dos Advogados a fim de agendar data e hora para a entrevista que se faz necessária.

Por oportuno, considerando que as Ações Individuais terão o mesmo objeto com petições idênticas com troca, apenas, da qualificação e valor de cada Autor, o Escritório fixou, para nossos associados, os honorários em 7% (sete por cento) para a primeira instância e mais 3% (três por cento) na eventual remessa para a segunda instância além das despesas que o processo porventura gerar.

A AAFBanerj esclarece que esta é apenas uma indicação, cabendo ao Associado contratar o Advogado que melhor atenda seus interesses.

OBS. Os Associados residentes fora da cidade do Rio de Janeiro também deverão telefonar para o Escritório a fim de obter informações detalhadas.

A DiretoriaObs: Este texto já foi postado em nosso site,

facebook e enviado por e-mail no dia 19.11.19.

Reclamação Trabalhista em face do FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E BANCO ITAÚ/UNIBANCO

(Ação Promovida pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro com Sentença Transitada em Julgado)

Entre os documentos necessários para ingresso na Ação de Execução figura a exigência da juntada da Carta Notificação que foi enviada pelo Rio Previdência

Essa exigência está gerando dificuldades aos aposentados.

Assim, recomendamos a você que contate, pessoalmente ou por e mail, o Escritório de Advocacia por nós indicado que poderá lhe apresentar a solução.