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Módulo 8 A Cultura da Gare Courbet, A origem do mundo 1866; Os Britadores de pedra. Trabalho realizado por:

A cultura da gare

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Courbet, A origem do mundo 1866; Os

Britadores de pedra.

Trabalho realizado por:

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Introdução

A elaboração deste trabalho deve-se ao facto de na disciplina

de História e Cultura e das Artes, estarmos a abordar no módulo 8,

diferentes temas entre os quais o Romantismo, o Realismo e o

Impressionismo.

Durante as aulas foram-nos fornecidas algumas fichas onde

explicavam as diferentes correntes artísticas, bem como os seus

artistas, foi ainda proposto desenvolvermos um trabalho onde

organizássemos uma visita de estudo. Essa visita de estudo deveria

englobar os seguintes temas:

A Europa e as linhas férreas;

As Revoluções Industriais e a Cultura da Gare;

Os novos materiais (ferro e vidro);

O Romantismo (arquitectura, escultura e pintura);

O Realismo (pintura e escultura);

O Impressionismo (pintura);

A arquitectura do ferro e a Arte Nova.

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Desenvolvimento

A Europa e as linhas férreas;

As linhas férreas fizeram o seu aparecimento ainda no século

XVIII, na actividade mineira e nas pedreiras. Mas no século XIX, em

Inglaterra, que o engenheiro de minas George Stephernson criou a

primeira linha comercial que ligava Stockton a Darlington, o que fez

surgir o comboio a vapor.

A Revolução Industrial e a Cultura da Gare.

A Revolução Industrial implicou a mudança na economia de

base agrícola e artesanal para uma economia de base industrial e

mecanizada. Esta mudança iniciou-se em Inglaterra, em meados do

século XVIII e expandiu-se a outros lugares ao longo do século XIX.

A segunda revolução Industrial alia a ciência e a técnica, a

utilização de novas fontes de energia, o desenvolvimento de novos

sectores de produção e a racionalização do trabalho.

As Gares, eram os locais fixos de paragem onde, a horas certas, as

pessoas apanhavam o comboio ou esperavam quem neles viajava.

Os novos materiais (o ferro e o vidro);

Embora o ferro e o vidro já fossem usados há muito tempo, a

Revolução Industrial inglesa (nos finais do século XVIII), fez com que

estes fossem fabricados em massa e acima de tudo utilizado em

pontes, fabricas entre outras coisas.

Esta nova arquitectura de carácter utilitário tem uma forte

relação com a Revolução Industrial e dá resposta às necessidades de

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espaços amplos, de estruturas para vias de comunicação e do

crescimento das cidades, como por exemplo as Gares.

Um exemplo disso é a torre Eiffel.

O Romantismo (arquitectura, escultura e pintura);

O Romantismo voltou-se para o passado medieval, sua

permanente fonte inspiradora.

Na Arquitectura: O Palácio da Pena, em Sintra, é um grande

exemplo de arquitectura Romântica.

Na Escultura: A Dança de Jean-Baptiste Carpeaux, que está

integrado na fachada da opera de Paris.

Na Pintura: Francisco Goya “brinda-nos” com “A Maja Nua” e

“ A Maja Vestida”, expostas ambas no museu do Prado.

O Realismo (pintura e escultura);

O Realismo surgiu nas últimas décadas do século XIX na

Europa, mais especificamente na França, em reacção ao Romantismo,

este movimento caracterizava-se pela representação da realidade.

Na Pintura: Gustave com “Enterro em Ornans”.

Na Escultura: O Desterrado de An tónio Soares dos Reis.

O Impressionismo (pintura);

O Impressionismo surge na segunda metade do século XIX,

contra os valores académicos da arte oficial. Destaca-se

essencialmente por uma pintura onde a temática (nu, cenas da vida

quotidiana) eram motivo de escândalo, colocavam tons claros sobre

tons escuros, desprezando a paleta sombria da pintura tradicional.

Na Pintura: Edouard Manet, Olympia, 1863.

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Arte Nova;

A Arte Nova (1892-1914) iniciou-se no final do século XIX, na

Europa. Nesta altura, antes da guerra, a Europa detinha muita

riqueza, as classes média e alta, podiam investir em pequenos

objectos decorativos, para poder afirmar a sua posição social. Devido

às exposições mundiais que começaram a aparecer nesta altura, a

Arte Nova, surgiu simultaneamente em vários pontos da Europa,

dadas as novas melhorias nas vias de transporte, comunicação e

trocas comerciais entre os países. O exemplo desta arte é a obra

arquitectónica Dr. Anastácio Gonçalves.

Proposta de Visita de Estudo

Saída da Escola Secundária Sá de Miranda;

Rumo ao Museu Soares dos Reis no Porto onde podemos ver

uma escultura Realista de António Soares dos Reis, o Desterrado;

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Esta Obra-prima do século XIX, que Soares dos Reis expos em

Madrid exprime a solidão e nostalgia, identifica-se também um

pessimismo saudosista.

Seguimos para o Palácio da Pena em Sintra, onde

encontramos uma obra arquitectónica do Romantismo.

Obra do arquitecto militar alemão barão de Eschwege –

edificado entre 1839 e 1849, por encomenda do rei D. Fernando.

Aproveitando uma parte do convento ali existente, que tinha sido

danificado pelo terramoto de 1755, foi erguido naquele espaço um

edificio estranho, cheio de reminiscencias mouriscas e manuelinas.

Seguimos para a casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves,

obra arquitectónica da Arte Nova, no Lisboa.

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Num edifício com motivos Arte Nova, que pertenceu ao pintor

José Malhoa, esta casa guarda o espólio do banqueiro Henri Burnay,

coleccionador de pintura portuguesa do século XIX, porcelana

chinesa, móveis e tecidos.

Seguimos para o Museu Del Prado, em Madrid, Espanha,

onde estão expostas as obras “a Maja Nua” e “a Maja Vestida”,

obras-primas de Francisco Goya.

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Estas Obras levaram Goya aos tribunais da Inquisição.

Segundo algumas lendas as pinturas representam a duquesa de Alba,

a viúva, cujo relacionamento com Goya causou escândalo em Madrid.

A Maja de Goya não é nenhuma Vénus; o que vemos aqui não

é sensualidade sublimada na forma de antiguidade, mas a própria

sensualidade. A sua pose é inequívoca, o seu desafio arrojado. Goya

mostra-a vestida e despida: a nudez não é aqui um atributo

mitológico, mas apenas um estado de vulgaridade.

Dispensando os padrões tradicionais, o artista cria uma cena

de realidade provocante.

Seguimos para o Museu d’Orsay em Paris, onde estão

expostas as obras “Olympia” e “Enterro em Ornans”, obras-primas

de Gustave Courbet e Edouard Manet.

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Esta Obra “Enterro em Ornans” que simbolicamente marca a

ruptura definitiva com o estilo romântico. Esta tela despertou a

profunda admiração do ideólogo Proudhon, amigo íntimo de Courbet,

que afirmaria na época “nele tudo era verdadeiro, extraído da

natureza... de uma verdade a tal ponto exacta que a tela lembra uma

fotografia”.

Com esta obra, Edouard Manet (1832-1883) abordou o assunto

mais utilizado naquele tempo, o nu feminino. A forma como a roupa

de cama é dobrada, a extensão da folha, a sua pele é um branco

brilhante, e não existem meios-tons, assim que as transições visuais

da luz à sombra são duras e acima de tudo os seus olhos grandes e

negros, leva o público a pensar se o ar de Olympia transmite

melancolia, desprezo ou mesmo gozo.

Continuamos em Paris onde iremos visitar a Torre Eiffel, obra

que utiliza dos novos materiais ferro e vidro.

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A ideia da sua construção nasceu de um estudo feito aos

pilares das pontes. A beleza residia na resposta eficiente e bem

estudada da sua estrutura. Sem outra função, a Torre Eiffel foi um

monumento que fez triunfar decididamente a construção do ferro.

Seguimos para a Ópera de Paris onde podemos ver na sua

fachada, inúmeras esculturas de Carpeaux entre as quais “a Dança”.

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Conclusão

Este trabalho foi realizado com o objectivo de desenvolvermos

as nossas capacidades relativamente ao módulo 8 de História e

Cultura e das Artes.

Serviu-nos ainda como ajuda na organização de uma visita de

Estudo.

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Bibliografia

Wikipédia;

Folhas Fornecidas pela Professora;

Caderno diário;

Blog da Professora (RoHist);