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CCDRLVT Dezembro de 2009 Centro de Observação das Dinâmicas Regionais A A A R R R e e e g g g i i i ã ã ã o o o d d d e e e L L L i i i s s s b b b o o o a a a e e e V V V a a a l l l e e e d d d o o o T T T e e e j j j o o o e e e m m m N N N ú ú ú m m m e e e r r r o o o s s s

A de Lisboa e Vale do Tejo em Números - CCDR LVT · A “Região de Lisboa e Vale do Tejo em Números”, que aqui se apresenta, pretende fazer um retrato actualizado da realidade

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CCDR‐LVT Dezembro de 2009

Centro de Observação das Dinâmicas Regionais

AAA   RRReeegggiiiãããooo   dddeee   LLLiiisssbbboooaaa eee VVVaaallleee   dddooo TTTeeejjjoooeeemmm   NNNúúúmmmeeerrrooosss  

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RLVT em Números

ÍNDICE

1. Introdução

3

2. Enquadramento

5

3. Análise por domínios estratégicos

6

3.1. Território

6

3.2. Pessoas

8

3.3. Organizações

12

4. Execução Estratégica do PORLisboa

15

Índice de Figuras

25

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3

RLVT em Números

1. Introdução A “Região de Lisboa e Vale do Tejo em Números”, que aqui se apresenta, pretende fazer

um retrato actualizado da realidade da Região, tendo por base um conjunto de indicadores

de contexto seleccionados e disponibilizados pelas fontes oficiais (entenda-se Sistema

Estatístico Nacional), bem como informação com origem em procedimentos administrativos

do Programa Operacional Regional de Lisboa 2007-2013 (PORLisboa), no âmbito do

Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Apesar da configuração territorial para

efeitos estatísticos e de QREN, em vigor desde 2007, fazer corresponder a NUTSII Região

de Lisboa à Área Metropolitana de Lisboa (AML) - composta apenas pelas NUTSIII Grande

Lisboa e Península de Setúbal - a área de intervenção da CCDR-LVT (Região de Lisboa e

vale do Tejo) continua a ser composta pelas 5 NUTSIII (Sub-regiões: Grande Lisboa,

Península de Setúbal, Médio Tejo, Oeste e a Lezíria do Tejo).

Tendo em conta que o grande desafio que se coloca à Região de Lisboa é o da renovação

do seu modelo competitivo como forma de afirmação internacional do território, importa

realizar reformas e ajustamentos ao nível do ensino e da formação, da qualificação, da

inovação e da diferenciação das actividades tradicionais, apostar em novas actividades

intensivas em tecnologias avançadas, com novas competências em recursos humanos e em

Investigação e Desenvolvimento (I&D), promover a coesão social e a qualificação do

A “RLVT em Números” privilegiou uma

análise à escala das NUTSIII,

destacando sempre a AML, e encontra-

se estruturada em torno de três

domínios de monitorização: Território,

Pessoas e Organizações. Este

documento pretende ser mais um

contributo na promoção de iniciativas

de análise e reflexão estratégica sobre

o desenvolvimento económico, social e

territorial da Região, na senda dos

trabalhos de reflexão estratégica

desenvolvidos nos últimos anos e dos

trabalhos no âmbito do Centro de

Observação das Dinâmicas Regionais.

1 Região

5 NUTS III 51 Concelhos

526 Freguesias

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RLVT em Números

território, com especial atenção à sustentabilidade social e ambiental, procurando uma maior

eficiência da governação.

Para a concretização da Estratégia Regional Lisboa 2020, a execução do novo Programa

Operacional Regional constitui um instrumento fundamental, ao qual não pode deixar de

estar associado um robusto sistema de informação estatística para a sua permanente

monitorização (operacional e estratégica) e análise das dinâmicas regionais, contribuindo

decisivamente no apoio à decisão. Desta forma, revela-se pertinente conhecer a distribuição

dos fundos comunitários a nível sub-regional, bem como a tipologia dos projectos

financiados.

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RLVT em Números

2. Enquadramento

Figura 1

O território da Região de Lisboa e Vale do Tejo corresponde a 13% do todo nacional, e

concentra 34% da população do país. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde a

3,2 % do território nacional e a sua população representa 27%. Assim, nos territórios em

presença atingem-se em 2008 valores elevados de densidade populacional – no caso da

AML o valor era superior em 8 vezes à média nacional.

A AML corresponde em 2008 a 37% do PIB nacional, com 27% da população em idade

activa aí residente e com uma elevada participação do sector dos serviços no VAB gerado -

dez pontos percentuais acima do valor nacional.

Indicadores gerais

2008

Portugal

LVT

AML

Área (km2) 92.094 11.741 2.940

Densidade populacional (hab./km2) 115 312 959

População Residente (milhares) 10.627 3.664 2.819

População 15-64 anos (milhares) 7.130 2.435 1.882

Proporção de população 15-64 anos (%) 67,1 66,5 66,8

PIB (milhões de euro)¹ 166.437 72.465 60.834

Peso no PIB nacional (%) 100 44 37

VAB (milhões de euro)² 139.817 60.840 51.190

Proporção do VAB nas actividades de Serviços* (%) 73 80 83

Fontes: INE Anuário Estatístico; INE Contas Regionais

¹informação preliminar ²dados para 2007

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RLVT em Números

3. Análise por Domínios Estratégicos 3.1. Território

A Região LVT e, particularmente a AML, mantém o efeito polarizador no território nacional

com valores de densidade populacional elevados. A RLVT encerra, porém, realidades

díspares no seu interior: enquanto a densidade populacional verificada na Grande Lisboa

corresponde a 1.475 hab/Km², na sub-região da Lezíria do Tejo é apenas 58,4 hab/Km².

É nas NUTSIII Península de Setúbal e Oeste que se evidencia uma maior variação do

crescimento populacional nos últimos anos (9,9% e 6,8%), como também na variação do nº

de alojamentos familiares clássicos: 7,2% e 8,3%, respectivamente. Destaque-se ainda uma

variação populacional baixa na Lezíria do Tejo (3,7% em 7 anos), acompanhada de um

crescimento significativo a nível regional do n.º de alojamentos familiares (7,8% em 5 anos).

Indicadores do território

2008

Densidade

populacional (Hab/km2)

Variação

da População Residente 2001/2008

(%)

Alojamentos

familiares clássicos

(estimativas) variação 2003-

2008 (%) Portugal 115,4 2,8 7,2

AML 959,0 5,6 5,7

Grande Lisboa 1.475,0 4,0 5,1 Península de Setúbal 505,0 9,9 7,2

Oeste 163,9 6,8 8,3

Médio Tejo 100,2 2,4 6,0

Lezíria do Tejo 58,4 3,7 7,8

A representação cartográfica, à escala

concelhia, da variação da população

entre 2001 e 2008, revela dinâmicas

diferenciadas dentro de cada sub-

região. Em termos gerais, os

concelhos com ganhos de população

mais acentuados correspondem

àqueles localizados numa segunda

coroa em torno do centro/Lisboa.

Lisboa e alguns dos concelhos na

fronteira regional encontram-se em

perda de população residente.

Figura 3Variação da População Residente 2001/2008

por concelhos da RLVT

Fonte: INE, Anuário Estatístico – Tratamento CCDR

Fonte: INE, Anuário Estatístico

De acordo com as estimativas,

a população continua a crescer

nesta Região, com uma

variação entre 2001 e 2008

bastante superior à média

nacional. Apenas o Médio Tejo

viu a sua população crescer a

níveis inferiores aos nacionais.

Figura 2

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7

RLVT em Números

A Região LVT tem vindo a consolidar a sua cobertura por infra-estruturas de abastecimento

domiciliário de água, pelos sistemas de drenagem de águas residuais e pelas estações de

tratamento de águas residuais (ETAR). Os níveis de cobertura da população são superiores

na AML face ao total do país e situam-se já muito perto dos 100%.

Essa situação não se verifica em termos uniformes nas restantes NUTS III, com destaque

para a Lezíria do Tejo que regista valores abaixo da referência nacional nos três indicadores

seleccionados. Figura 4

Figura 5

Fonte: INE Anuário Estatístico

Embora as melhorias sejam

significativas, haverá ainda

algum esforço a fazer, em

especial no sentido do

alargamento da cobertura

das populações por

estações de tratamento de

águas residuais na Região.

Resíduos urbanos recolhidos selectivamente por habitante(kg / hab.)

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2002 2003 2004 2005

Portugal AML Grande Lisboa P. de SetúbalOeste Médio Tejo Lezíria do Tejo

Fonte: INE Anuário Estatístico

No que respeita à recolha

selectiva de resíduos

urbanos, a evolução tem

sido muito positiva em

todas as sub-regiões de

LVT. A AML destaca-se

pelos níveis de recolha

selectiva por habitante

muito superiores aos

nacionais e o Oeste pela

melhoria significativa da sua

posição relativa no contexto

regional.

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RLVT em Números

3.2. Pessoas Figura 6

A Região de Lisboa e Vale do Tejo continua a apresentar um crescimento demográfico com

algum significado, atraindo população nacional e estrangeira para o seu território. O

processo de envelhecimento tem sido diferenciado no seu interior, com menor peso na

Península de Setúbal (101,4), e maior no Médio Tejo (160,8). No entanto, o índice de

dependência de idosos é na AML muito próximo do nacional - 25,9 e 26,3 - respectivamente.

Nas sub-regiões do Oeste e, sobretudo, do Médio Tejo e da Lezíria do Tejo regista-se um

envelhecimento importante, muito acima do registado no País e na AML. Para esse

envelhecimento contribuíram, em parte, as baixas taxas brutas de natalidade.

Contexto demográfico e social

2008 Portugal AML Grande

Lisboa P. de

Setúbal

Oeste Médio

Tejo Lezíriado Tejo

Índice de Envelhecimento 115,5 108,1 110,7 101,4 124,1 160,8 147,8

Índice de dependência de idosos 26,3 25,9 26,6 24,1 28,3 33,4 32,2

Médicos por 1000 habitantes 3,7 5,3 6,4 2,3 1,3 1,5 1,7

Pop. estrangeira que solicitou o estatuto de residente por 100 habitantes* 0,57 0,52 0,55 0,44 0,35 0,36 0,29

Proporção de casamentos entre portugueses e estrangeiros (%) 13,0 20,8 21,6 18,7 12,9 9,7 11,5

Percentagem de beneficiários do Rendimento Social de Inserção 3,9 3 2,9 3,1 1,7 2,3 2,9

Poder de Compra per capita (PT=100)* 100 136,9 147,9 108,3 88,1 83,0 90,5

Taxa de criminalidade* 37,7 46,7 47,1 45,5 5,9 8,2 15,2

Taxa de pré-escolarização** 79,8 68,9 72,9 58,7 85,7 95,4 89,3

Nº médio de alunos por computador no ensino básico** 7,9*** 9,1 8,9 9,9 8,6 6,1 7,6

Taxa de transição/conclusão do Ensino Secundário** 79,0 76,5 77,0 75,0 78,3 84,0 80,2

Diplomados em áreas científicas e Tecnológicas (por mil hab.) 16,3 20,3 24,2 10,5 1,2 9,4 3,7

Fonte: INE, Anuário Estatístico * dados para 2007 ** dados para ano lectivo 2007/08 *** Continente

No ano de 2008, em termos

nacionais, as taxas brutas de

natalidade e de mortalidade são

equivalentes. Na AML a

natalidade é ainda superior à

mortalidade, mas em situação

oposta encontram-se as

restantes sub-regiões de LVT,

onde a mortalidade ultrapassa

os valores da natalidade.

Figura 7

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9

RLVT em Números

Avaliando a oferta de serviços de saúde, através do indicador parcial médicos por 1000

habitantes (ver figura 6), a posição (mais) favorável globalmente apresentada para a AML

incorpora porém desigualdades internas. Se a Grande Lisboa apresenta em 2008 um valor

de 6,4 médicos por 1000 habitantes, já a situação na Península de Setúbal é inferior à do

País (2,3 médicos por 1000 habitantes contra 3,7 em Portugal).

A Grande Lisboa apresenta também os valores mais elevados de casamento entre

portugueses e estrangeiros, onde essa percentagem no total dos casamentos celebrados é,

em 2008, de cerca de 22%. No país esses casamentos representam apenas 13% do total.

A percentagem de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (face à população

residente) é, em 2008, e em todas as sub-regiões da LVT, inferior à percentagem verificada

para o todo nacional. A sub-região com maior taxa é a Península de Setúbal (3,1%), com um

valor ainda inferior à registada em Portugal (3,9%).

A taxa de criminalidade, que relaciona o número de crimes e a população residente, é na

AML (46,7) superior à taxa nacional (37,7). A criminalidade verificada nas demais regiões da

LVT é relativamente baixa, em especial no Oeste, não atingindo sequer os 6%.

Na AML o índice de poder de compra per capita,

em 2007, é superior ao valor de referência

(Portugal =100). A Grande Lisboa apresenta um

índice de 147,9 e a Península de Setúbal, situa-

se bastante abaixo, apesar de se encontrar 8

pontos acima do valor nacional. As demais

regiões de LVT revelam índices inferiores ao

nacional. Comparando com o mesmo índice

registado dois anos antes, verifica-se uma

descida do índice na Península de Setúbal

(115,7 em 2005) e alguma subida na Grande

Lisboa (145,6 em 2005) face ao todo nacional. A

título ilustrativo, a figura 8 revela diferenças

significativas à escala concelhia.

Figura 8 Poder de Compra per capita em 2007

por concelhos da RLVT

Fonte: INE, Anuário Estatístico – Tratamento CCDR

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RLVT em Números

A AML apresenta, em 2008, valores superiores à média nacional no número de diplomados

em áreas científicas e tecnológicas (20,3%), em termos relativos, considerando a população

residente. Este valor deve-se sobretudo à Grande Lisboa, com 24,2%.

As taxas de transição/conclusão no ensino secundário no ano lectivo de 2007/08 são, na

AML, inferiores à taxa registada no Pais, 76,5% e 79%, respectivamente. As outras sub-

regiões da LVT, apresentam taxas idênticas às nacionais. Quanto ao número de alunos por

computador no ensino básico, os valores regionais são superiores ao valor médio de

referência para o continente (7,9 alunos por computador), excepto no Médio Tejo e na

Lezíria do Tejo.

A taxa de desemprego trimestral registada pelo Instituto Nacional de Estatística revela um

aumento global dos níveis de desemprego (embora com oscilações) desde o quarto

trimestre de 2000 até ao 3º trimestre de 2009. A AML registou taxas sempre superiores à

taxa verificada para Portugal.

Indicadores do mercado de trabalho 3º trimestre 2009

Portugal

AML

População activa (milhares) 5.565,3 1.416,5

Taxa de actividade (15 e mais anos) 61,7 59,6

População empregada (milhares) 5.017,5 1.271,0

Taxa de emprego (15 e mais anos) 55,6 53,5

População desempregada (milhares) 547,7 145,5

Taxa de desemprego 9,8 10,3Fonte: INE, Estatísticas do Emprego, Inquérito ao Emprego.

Figura 9Em 2009, a AML concentra um

pouco mais de um quarto da

população activa do país, e apresenta também, no 3º

trimestre de 2009, uma taxa de

desemprego ligeiramente

superior à média: 10,3% de

desempregados.

* Dada indisponibilidade de dados para o 4.º trimestre de 2009 optou-se pela última informação disponível à data (3º trimestre 09)

* Figura 10

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11

RLVT em Números

A análise dos dados produzidos pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) –

N.º de desempregados que se registaram nos Centros de Emprego na RLVT - embora seja

informação diferente e parcelar da informação obtida através do INE, é útil por permitir uma

caracterização do desemprego ao nível das NUTS III. A subida do nº de desempregados

registados no IEFP de 2008 para 2009 acompanha a subida da taxa de desemprego do INE.

O quadro seguinte permite caracterizar o conjunto dos desempregados inscritos nos Centros

de Emprego, e reter que quase metade dos que se encontram nessa situação tinham entre

os 25 e os 44 anos de idade, sem grandes diferenças entre as NUTS III analisadas.

Destaque-se o nº de desempregados com ensino superior na Grande Lisboa (11%) e

também no Médio Tejo (11,6%).

Desemprego registado nos Centros de Emprego em LVT 3ºT09

LVT AML GrandeLisboa

P. de Setúbal

Oeste

MédioTejo

Lezíriado Tejo

Proporção dos desempregados que têm o ensino superior (%) 9,6 9,9 11,0 7,5 8,0 11,6 6,5

Proporção dos desempregados com habilitações inferiores ao ensino secundário (%) 66,8 65,8 64,0 69,9 70,5 65,7 74,2

Proporção do desemprego feminino (%) 5,1 5,0 5,0 5,2 5,5 5,7 5,1

Proporção do desemprego até 24 anos (%) 11,8 10,8 10,6 11,1 15,6 17,9 12,6

Proporção do desemprego 25-44 anos (%) 48,5 48,9 48,7 49,3 48,0 48,5 44,6

Proporção do desemprego mais 45 anos (%) 39,7 40,3 40,6 39,6 36,4 33,7 42,8Fonte: IEFP

Figura 11

*

* Dada indisponibilidade de dados para Dezembro de 2009 optou-se pela última informação disponível à data (Setembro 09)

Figura 12

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12

RLVT em Números

3.3. Organizações

Figura 12

Demografia empresarial

2007

Tx.

Natalidade das

empresas

Tx.

Mortalidade empresarial*

Taxa de

Sobrevivência(a 2 anos)

Portugal 15,2 15,98 53,8

AML 16,9 18,1 48,8

Grande Lisboa 16,6 17,8 48,8

Península de Setúbal 18,1 18,9 48,7

Oeste 14,3 14,6 55,9

Médio Tejo 13,1 13,9 56,5

Lezíria do Tejo 15,0 15,7 53,7Fonte: INE, Anuários Estatísticos * dados para 2006

Importa ter presente outros factores quando se analisam os rácios apresentados,

designadamente: o elevado número de empresas localizadas no território; a sua importância

no PIB nacional; a presença de sectores de actividade tecnologicamente mais avançados.

São exemplos deste último aspecto a Proporção do VAB das empresas em sectores de alta

e média-alta tecnologia e a Proporção dos nascimentos de empresas em sectores de alta e

média-alta tecnologia, relativamente aos quais a AML se destaca com valores, para todos os

indicadores, acima da média nacional.

Figura 13

Dimensão económica

2007

Proporção do VAB das empresas em sectores de alta e

média-alta tecnologia

(%)

Proporção do VAB

das indústrias transformadoras

com factores competitivos avançados

(%)

Proporção dos nascimentos de

empresas em sectores de alta e média-alta

tecnologia (%)

Proporção de pessoal

ao serviço em actividades de tecnologias da

informação e da comunicação (%)

Portugal 11,9 55,0 1,8 2,1

AML 16,2 63,9 2,6 3,7

Grande Lisboa 16,4 61,5 2,7 3,9

Península de Setúbal 14,6 72,3 2,2 2,4

Oeste 5,3 56,1 1,7 0,9

Médio Tejo 6,5 52,7 1,4 0,7

Lezíria do Tejo 5,7 44,1 1,6 0,7

Fonte: INE, Anuário Estatístico

A taxa de natalidade das

empresas - que relaciona o

número de empresas criadas

com o número de empresas

activas - é na AML em 2007

próxima da média nacional,

embora o mesmo rácio,

referido ao encerramento

apresente valores um pouco

superiores. Tal situação é

reforçada com o valor inferior

à média nacional para a taxa

de sobrevivência ao fim de

dois anos.

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13

RLVT em Números

Figura 14

Produto Interno Bruto,

2008 (preliminares)

PIB per capita

Em % do total de Portugal

Em valor (milhares de

euros)

Índice de disparidade

(Portugal=100)

Portugal 100,0 15,7 100,0

AML 36,6 21,6 137,7

Grande Lisboa 31,0 25,5 162,2

Península de Setúbal 5,5 11,7 74,6

Oeste 3,2 14,7 93,4

Médio Tejo 1,8 12,8 81,3

Lezíria do Tejo 2,0 13,5 85,7Fonte: INE, Contas Regionais

Figura 15

Figura 16

Evolução da % da Despesa em I&D no total do PIB

0,00

0,40

0,80

1,20

1,60

2,00

2005 2006 2007

P ortugal AM L Grande Lisboa P enínsula de Setúbal Oeste M édio Tejo Lezíria do Tejo

Fonte: INE, AnuarioEstatístico

A percentagem do PIB com

origem na AML representa, em

2008, quase 37% do total,

embora com uma grande

diferença entre as contribuições

da margem norte e da margem

sul da AML para esse todo. O

valor do PIB na Grande Lisboa é,

nesse ano, 25,5 mil euros

enquanto que o valor médio do

país é 15,7 mil euros per capita.

Quanto ao indicador

da produtividade,

medida pelo rácio

VAB/Emprego, é na

Grande Lisboa e na

Península de Setúbal,

em 2007, superior ao

valor de referência

nacional. mil euros

Figura 15

A proporção da despesa em

Investigação e

Desenvolvimento (I&D) no

total do PIB permite avaliar

o esforço de investimento

que tem sido feito nas

actividades de investigação.

Tem sido verificada uma evolução positiva deste esforço de investimento, tanto no contexto

nacional, como no contexto específico da AML - bem acima da média nacional - embora com

ritmos e valores diferenciados entre a Grande Lisboa e a Península de Setúbal.

Figura 16

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14

RLVT em Números

No que respeita ao comércio internacional verifica-se no seio da AML discrepâncias na

relação entre a exportação e importação de mercadorias. Em 2008, a cobertura das

importações pelas exportações na Grande Lisboa é de 25% enquanto que na Península de

Setúbal regista claramente um sinal oposto (uma taxa de cobertura de 141%).

Figura 18

Turismo

2008

Proporção de

hóspedes estrangeiros (%)

Dormidas em

estabelecimentos hoteleiros por 100

habitantes (n.º)

Portugal

52,8 369,1

AML

62,3 298,3 Grande Lisboa

65,0 378,1

Península de Setúbal

36,9 93,3

Oeste

2,8 33,7

Médio Tejo

1,6 28,7

Lezíria do Tejo

23,0 41,6

Fonte: INE, Anuário Estatístico

Comércio Internacional,

2008

Taxa de cobertura das entradas pelas

saídas (%)

Proporção das

saídas de bens de alta tecnologia no total das saídas

(%)

Portugal 62 6,4

AML 33 4,5

Grande Lisboa 25 5,1

Península de Setúbal 141 3,0

Oeste 66,6 0,38

Médio Tejo 69,4 0,48

Lezíria do Tejo 46,6 0,85

Fonte: INE, Anuário Estatístico

A importância do turismo receptor na

AML é superior à média nacional, a

avaliar pela proporção de hóspedes

estrangeiros registada em 2008. A

Grande Lisboa constituiu um dos

principais destinos turísticos do Pais

o que também se pode comprovar

pelo indicador dormidas em

estabelecimentos hoteleiros por 100

habitantes.

Figura 17

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15

RLVT em Números

4. Execução Estratégica do PORLisboa

O Programa Operacional Regional de Lisboa, para o período de programação 2007-2013,

assenta nas grandes recomendações da política de coesão, do desígnio estratégico do

QREN e ancora-se na Estratégia Regional – Lisboa 2020.

Para a CCDR-LVT importa avaliar o contributo do PORLisboa, enquanto instrumento

financeiro, para a concretização dos principais desafios de desenvolvimento que se colocam

à Região capital do país. Neste sentido, e tendo em conta a preocupação em reforçar a

integração e a coesão entre as duas NUTSIII (Grande Lisboa e Península de Setúbal),

torna-se aqui relevante regionalizar a apresentação dos dados relativos aos fundos

estruturais. A monitorização e acompanhamento estratégico do PORLisboa devem articular-

se directamente com os Eixos Prioritários, Programas e Projectos da Estratégia Regional –

Lisboa 2020.

Figura 19

Articulação entre os Eixos do PORLisboa e os Eixos da Estratégia Lisboa 2020

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RLVT em Números

Acompanhamento da execução estratégica do PORLisboa e seu contributo para a concretização da Estratégia Regional - Lisboa 2020 Ao longo dos últimos 2 anos, e à data de 30 de Setembro de 2009, o PORLisboa tinha

aprovado 339 candidaturas, com um total FEDER no valor 171.068.954,8€ e um

Investimento Elegível de 392.655.192,3€, com a seguinte repartição territorial:

Grande Lisboa 233 Candidaturas aprovadas

81.668.709,7€ (FEDER) 179.395.779,0€ (Tot. Elegível)

Não Regionalizáveis 24 Candidaturas aprovadas

24.839.503,8€ (FEDER) 72.472.012,9€ (Tot. Elegível)

Península de Setúbal 82 Candidaturas Aprovadas

62.560.741,1€ (FEDER) 141.184.928,3€ (Tot. Elegível)

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RLVT em Números

No sentido de aumentar o volume de despesas e os recursos humanos em I&D, de forma a

aproximar a AML dos níveis médios da UE, bem como procurar uma maior eficiência na

transferência de tecnologia e aumentar os níveis de colaboração entre empresas e

universidades, o PORLisboa tem canalizado financiamentos para qualificar o sistema

científico e tecnológico e apoiar instituições e empresas em recursos de I&D. No âmbito do

Plano Tecnológico da Educação, o PORLisboa tem também procurado apoiar a

generalização da utilização das tecnologias de informação e comunicação, bem como das

redes que as suportam, possibilitando que as mesmas sejam integradas nos processos de

ensino e aprendizagem.

Nº de candidaturas aprovadas: 94 Montante financeiro: 45.439.093,1 € (Feder) - 88.492.510,9 € (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

75 Candidaturas aprovadas 27.909.414,0€ (FEDER)

50.846.734,2€ (Tot. Elegível)

11 Candidaturas aprovadas 5.373.683,1€ (FEDER)

10.148.786,2€ (Tot. Elegível)

Não Regionalizáveis 8 Candidaturas aprovadas

12.155.995,9€ (FEDER) 27.496.990,5€ (Tot. Elegível)

Eixo 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento Objectivo 1 – Qualificar o sistema científico e tecnológico e potenciar o acesso de

instituições e empresas a recursos/programas internacionais de I&D

Concursos: “Sistema de incentivos de apoio à I&DT”; “Economia digital e sociedade do conhecimento”; “Sistema de apoio a infra-estruturas científicas e tecnológicas”.

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 111 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee dddeee iiinnnooovvvaaaçççãããooo eee cccooonnnhhheeeccciiimmmeeennntttooo Apostar na inovação e no conhecimento como factores competitivos a nível internacional.

Criar redes institucionais entre diferentes agentes regionais, articular universidades, centros de investigação, parques empresariais e de ciência e tecnologia e, organismos da

administração central

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RLVT em Números

De forma a apoiar a integração no mercado de trabalho de pessoas com qualificações

médias e superiores, em especial no domínio das novas tecnologias e em I&D, procurando

reforçar as industrias criativas e de média e alta tecnologia, e permitir aos agentes

económicos enveredar por estratégias inovadoras que contribuam para direccionar a região

para a economia do conhecimento, o PORLisboa tem apoiado a instalação de start-ups de

base tecnológica e industrias criativas, bem como o desenvolvimento de PME em sectores

estratégicos para a competitividade regional.

Nº de candidaturas aprovadas: 102 Montante financeiro: 28.141.337,2€ (FEDER) - 84.402.329,8€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

15 Candidaturas aprovadas 7.778.144,4€ (FEDER)

17.548.975,2€ (Tot. Elegível)

84 Candidaturas aprovadas 12.329.530,9€ (FEDER)

32.873.317,4€ (Tot. Elegível)

Não Regionalizáveis 3 Candidaturas aprovadas

8.033.661,9€ (FEDER) 33.980.037,3€ (Tot. Elegível)

Eixo 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento

Objectivo 2 – Apoiar a instalação de start-ups de base tecnológica e indústrias criativas e o desenvolvimento de PME em sectores estratégicos para a

competitividade regional

Concursos: “Sistema de incentivos de apoio à inovação”; Sistema de incentivos de apoio à qualificação e internacionalização de PME”; “Engenharia Financeira (SAFRI)”

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 111 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee dddeee iiinnnooovvvaaaçççãããooo eee cccooonnnhhheeeccciiimmmeeennntttooo Apostar na inovação e no conhecimento como factores competitivos a nível internacional.

Criar redes institucionais entre diferentes agentes regionais, articular universidades, centros de investigação, parques empresariais e de ciência e tecnologia e, organismos da

administração central

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RLVT em Números

Reforçar a competitividade das cidades através de redes entre parceiros regionais,

nacionais e internacionais, bem como promover uma maior colaboração entre empresas e

universidades na transferência de tecnologia, conhecimento e inovação, ou ainda, no

sentido de aumentar e qualificar a oferta de ensino profissional e tecnológico, através de

uma maior articulação e financiamento da rede de escolas de ensino profissional, o

PORLisboa tem apoiado redes que procuram promover o processo de projecção competitiva

da Região à escala nacional e internacional.

Nº de candidaturas aprovadas: 3 Montante financeiro: 3.046.154,0€ (FEDER) - 7.615.385,0€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

0 Programas Estratégicos aprovados

Não Regionalizáveis 2 Programas Estratégicos aprovados

2.246.154,0€ (FEDER) 5.615.385,0€ (Tot. Elegível)

1 Programa Estratégico aprovado 800.000,0€ (FEDER)

2.000.000,0€ (Tot. Elegível)

Eixo 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento Objectivo 3 – Promover o processo de projecção competitiva da Região à escala

internacional

Concurso: “Redes urbanas para a competitividade e inovação”

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 111 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee dddeee iiinnnooovvvaaaçççãããooo eee cccooonnnhhheeeccciiimmmeeennntttooo Apostar na inovação e no conhecimento como factores competitivos a nível internacional.

Criar redes institucionais entre diferentes agentes regionais, articular universidades, centros de investigação, parques empresariais e de ciência e tecnologia e, organismos da

administração central

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 666 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee dddeee tttuuurrriiisssmmmooo,,, pppaaatttrrriiimmmóóónnniiiooo eee cccuuullltttuuurrraaa Apostar em estratégias que promovam a competitividade da região através de um turismo

alargado, diversificado e enriquecido, alicerçado na atractividade natural, patrimonial e cultural da região. Apoiar espectáculos e eventos culturais e desportivos para todos e com

projecção internacional

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RLVT em Números

De forma a combater a insuficiente flexibilidade de gestão da administração pública,

contribuir para a sua modernização e para a redução dos custos públicos de contexto, e

promover a criação de parcerias, o PORLisboa tem apoiado o reforço da governance

regional.

Nº de candidaturas aprovadas: 42 Montante financeiro: 5.869.951,5€(FEDER) 15.635.357,2€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

27 Candidaturas aprovadas 3.398.078,5€ (FEDER)

9.121.114,5€ (Tot. Elegível)

12 Candidaturas aprovadas 1.327.440,8€ (FEDER)

3.653.162,4€ (Tot. Elegível)

Não Regionalizáveis 3 Candidaturas aprovadas

1.144.432,1€ (FEDER) 2.861.080,3€ (Tot. Elegível)

Eixo 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento

Objectivo 5 – Reforçar a governance regional

Concurso: “SAMA (modernização da administração pública)” e “Promoção e capacitação institucional”

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 111 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee dddeee iiinnnooovvvaaaçççãããooo eee cccooonnnhhheeeccciiimmmeeennntttooo Apostar na inovação e no conhecimento como factores competitivos a nível internacional.

Criar redes institucionais entre diferentes agentes regionais, articular universidades, centros de investigação, parques empresariais e de ciência e tecnologia e, organismos da

administração central

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 555 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee qqquuuaaalll iii fff iiicccaaadddaaa Apostar na reabilitação e revitalização das áreas desqualificadas e problemáticas, onde os

problemas sócio-urbanísticos se concentram. Avançar com intervenções integradas e inclusivas, com a participação de

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RLVT em Números

Tendo em conta a forte desarticulação e ineficiência do sistema de transportes, com uma

clara intensificação e crescente amplitude dos movimentos pendulares diários, com aumento

da utilização do transporte individual a par da diminuição proporcional do transporte público,

bem como o elevado nível das emissões de poluentes atmosféricos com origem no sistema

de transportes, os esforços devem centrar-se na implementação de soluções inovadoras ao

nível da mobilidade e dos transportes, recorrendo a sistemas inteligentes através da

utilização sofisticada de tecnologias de informação, através de experiências piloto de

reordenamento viário, de projectos à escala local, suportados em planos de mobilidade que

promovam a transferência modal a favor da marcha a pé e dos transportes colectivos, e

reforço dos transportes ecológicos. Neste sentido o PORLisboa tem contribuído para

melhorar a sustentabilidade e as condições de mobilidade urbana e metropolitana.

Nº de candidaturas aprovadas: 3 Montante financeiro: 2.496.124,1€ (FEDER) 4.992.248,2€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

2 Candidaturas aprovadas 1.574.515,1€ (FEDER)

3.149.030,1€ (Tot. Elegível)

1 Candidatura aprovada 921.609,0€ (FEDER)

1.843.218,1€ (Tot. Elegível)

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 333 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee “““cccooonnneeeccctttaaadddaaa””” Apostar em projectos que contribuam para uma alteração dos equipamentos, processos e gestão da mobilidade, tornando-a mais inteligente, mais eficiente, amiga do ambiente e das

pessoas

Eixo 2 – Sustentabilidade TerritorialObjectivo 6 – Melhorar a sustentabilidade e as condições de mobilidade urbana e

metropolitana de forma a garantir ganhos de produtividade total dos factores

Concurso: “Mobilidade territorial”

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RLVT em Números

A necessidade de adoptar metodologias, instrumentos e práticas que permitam elevar os

padrões regionais de eficiência ambiental na actividade da administração pública, ou ainda

reforçar a capacidade de monitorizar, vigilar e implementar mecanismos de prevenção

ambiental e de riscos, salvaguardando os recursos naturais, os habitats e as espécies

protegidas, e contribuir para a consolidação da estrutura metropolitana de protecção e

valorização ambiental, o PORLisboa tem apoiado um vasto número de projectos que

contribuem promover a eficiência e a sustentabilidade ambientais da AML.

Nº de candidaturas aprovadas: 31 Montante financeiro: 7.723.177,8€ (FEDER) -15.446.355,6€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

8 Candidaturas aprovadas 2.387.005,8€ (FEDER)

4.774.011,6€ (Tot. Elegível)

15 Candidaturas aprovadas 4.076.912,1€ (FEDER)

8.153.824,1€ (Tot. Elegível)

Não Regionalizáveis 8 Candidaturas aprovadas

1.259.259,9€ (FEDER) 2.518.519,8€ (Tot. Elegível)

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 222 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee aaammmbbbiiieeennntttaaalllmmmeeennnttteee iiinnnttteeelll iiigggeeennnttteee Apostar nos recursos ambientais enquanto factor de atractividade e competitividade.

Salvaguardar, valorizar e criar riqueza. Destaque para a água e a natureza, valorizando os estuários do Tejo e do Sado. Promover projectos e acções que alterem os hábitos e

comportamentos das pessoas e das organizações, apostando na eficiência energética e uso de energias alternativas

Eixo 2 – Sustentabilidade Territorial

Objectivo 7 – Promover a eficiência e a sustentabilidade ambientais

Concurso: “Acções de valorização e qualificação ambiental”; “Prevenção e gestão de riscos naturais e tecnológicos”; “Acções de valorização do litoral”; “Gestão activa de espaços protegidos e classificados”

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RLVT em Números

Reconhecendo o acentuado desordenamento urbanístico e territorial, a existência de zonas

pouco qualificadas e de grande número de bairros clandestinos, bem como a degradação do

parque habitacional dos bairros sociais mais antigos, e tendo em conta o aumento das

condições de vida degradadas, o agravamento das condições de acesso a alguns dos

serviços básicos (em especial na saúde), o PORLisboa, em sintonia com as orientações da

Politica de Cidades XXI, tem apoiado projectos integrados de parcerias para a regeneração

urbana.

Nº de candidaturas aprovadas: 18 Montante financeiro: 51.787.765,1€ (FEDER) – 122.940.302,7€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

11 Programas de Acção aprovados33.370.386,0€ (FEDER)

75.614.302,8€ (Tot. Elegível)

7 Programas de Acção aprovados 18.417.379,1€ (FEDER)

47.325.999,8€ (Tot. Elegível)

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 444 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee pppaaarrraaa aaasss pppeeessssssoooaaasss Apostar na qualificação do capital humano numa perspectiva integrada, tendo em conta as várias dimensões da vida. Garantir a educação como direito, reforçar o ensino tecnológico

e profissionalizante, e incentivar o empreendedorismo

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 555 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee qqquuuaaalll iii fff iiicccaaadddaaa Apostar na reabilitação e revitalização das áreas desqualificadas e problemáticas, onde os

problemas sócio-urbanísticos se concentram. Avançar com intervenções integradas e inclusivas, com a participação de todos

Eixo 2 – Sustentabilidade Territorial

Objectivo 8 – Promover parcerias para a regeneração urbana

Concurso: “Parcerias para a Regeneração Urbana” para as áreas Bairros Críticos, Frentes Ribeirinhas e Marítimas e, Centros Históricos

Eixo 3 – Coesão Social

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RLVT em Números

O insucesso escolar e o abandono em todos os níveis de ensino, o deficiente

apetrechamento e qualidade das escolas públicas, exigem uma forte intervenção nesta área.

Na AML, onde os problemas da inclusão e da coesão social estão muito presentes, torna-se

necessário intervir ao nível do desenvolvimento e da criação de serviços de proximidade

dirigidos às populações mais desfavorecidas e com necessidades especiais, de forma a

promover uma maior qualidade de vida e bem-estar urbano.

Nº de candidaturas aprovadas: 46 Montante financeiro: 26.565.352,0€ (FEDER) – 53.130.702,9€ (Tot. Elegível) Distribuição Regional:

23 Candidaturas aprovadas 12.602.472,0€ (FEDER)

25.602.472,0€ (Tot. Elegível)

23 Candidaturas aprovadas 13.962.880,0€ (FEDER)

27.925.758,9€ (Tot. Elegível)

PPPrrrooogggrrraaammmaaa 444 ––– LLLiiisssbbboooaaa,,, mmmeeetttrrróóópppooollleee pppaaarrraaa aaasss pppeeessssssoooaaasss Apostar na qualificação do capital humano numa perspectiva integrada, tendo em conta as várias dimensões da vida. Garantir a educação como direito, reforçar o ensino tecnológico

e profissionalizante, e incentivar o empreendedorismo

Objectivo 9 – Apoiar a criação e desenvolvimento de serviços de proximidade dirigidos à população com necessidades especiais de apoio e promover a

qualidade de vida e o bem-estar urbano”

Concurso: “Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar”

Eixo 3 – Coesão Social

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RLVT em Números

ÍNDICE DE FIGURAS

NOTA: Para uma análise mais detalhada e conhecimento da meta informação associada sugere-se

a consulta dos sites das entidades indicadas:

Instituto de Emprego e Formação Profissional www.iefp.pt

Instituto Nacional de Estatística www.ine.pt

N.º Designação Pág. 1 Indicadores Gerais - 2008 5 2 Indicadores do Território - 2008 6 3 Variação da População Residente por Concelhos da RLVT 2001-2008 6 4 População Servida por Infra-estruturas - 2006 7 5 RSU Recolhidos Selectivamente p/Habitante 2002-2005 7 6 Contexto Demográfico e Social - 2008 8 7 Natalidade e Mortalidade - 2008 8 8 Poder de Compra Concelhio / RLVT - 2007 9 9 Indicadores do Mercado de Trabalho - 3º Trim. 2009 10

10 Evolução da Taxa de Desemprego 2000 - 2009 10

11 Evolução do Nº de Desempregados Registados nos Centros de Emprego 2004 - 2009 11

12 Desemprego Registado nos Centros de Emprego da RLVT – 3º Trim. 2009 11 13 Demografia Empresarial - 2007 12 14 Dimensão Económica - 2007 12 15 Produto Interno Bruto - 2008 13 16 Produtividade - 2007 13 17 Evolução em % da Despesa em I&D no Total do PIB 2005 - 2007 13 18 Turismo - 2008 14 19 Comércio Internacional - 2008 14

20 Articulação entre os Eixos do PORLisboa e os Eixos da Estratégia Regional Lisboa 2020 15

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RLVT em Números

Centro de Observação das Dinâmicas Regionais

www.ccdr-lvt.pt

www.porlisboa.qren.pt

AAA   RRReeegggiiiãããooo   dddeee   LLLiiisssbbboooaaa eee VVVaaallleee dddooo   TTTeeejjjoooeeemmm   NNNúúúmmmeeerrrooosss