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A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça

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A dignidade e a cultura do trabalho

Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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A dignidade e a cultura do trabalho

Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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A dignidade e a cultura do trabalho

Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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A dignidade e a cultura do trabalho

Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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A dignidade e a cultura do trabalho

Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa.

Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo.

Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza.

Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

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Redação para o ENEM

CASDVest 2013 – Pré-CASD

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FALTAM

03SEMANAS PARA O

ENEM

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critérios de correção(200 pontos cada)

Competência Traduzindo...

Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua escrita.

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo argumentativo em prosa.

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

1

2

3

4

5

Domínio da variante culta utilizada

Adequação ao tema e à forma

Argumentação e coerência

Coesão

Proposta de resolução

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•Nota máxima = poucos desvios não reincidentes

•Desvios muito graves (2012): • falhas triviais de concordância verbal

• quebras sintáticas

• graves problemas de pontuação

• desvios graves de grafia e de acentuação•uso de maiúsculas e minúsculas

domínio da variante cultaCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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Às vezes, repetir palavras é necessário!

Poupe a formalidade:Não use termos que não sejam de seu

pleno domínio

Critérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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Critérios de correção

TEMA• Coletânea

• dois textos verbais• um texto com imagem

• Frase-tema

CUIDADO!•O tema vem da frase e dos textos

• use o mais restrito dos textos

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

adequação ao tema e à forma

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Tema na prova:

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

análise de tema – ENEM 2011Critérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO

Critérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

No Guia do Participante:

• Expectativa sobre o desenvolvimento do tema da redação

Para desenvolver adequadamente o tema, o participante deveria elaborar um texto posicionando-se diante da questão da privacidade nas redes sociais (...).

• O que é tangenciar o tema?

(...) se a redação abordar outros aspectos relacionados à inserção da informática na vida cotidiana, (...) poderá ser considerada como fuga parcial ao tema (...).

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VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO

Critérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Os textos:Liberdade sem fio

A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano – assim como saúde, moradia e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões aonde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito.

ROSA, G.; SANTOS, P. Galileu. Nº 240, jul. 2011 (fragmento).

A internet tem ouvidos e memória(...) As redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que não se fala em público (...)

Disponível em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 30 jun. 2011 (adaptado).

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No ENEM, a redação deve discutir um problema social atual.

O problema a ser discutido é apresentado nos textos da coletânea.

Critérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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• Argumentação simples • tópicos frasais • não use ideias da coletânea

• Avaliar o problema levantado • causas • situação atual

• Recomendado: • interdisciplinaridade • fatos atuais como exemplos

argumentação e coerênciaCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. (...) Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico não é diferente. Uma vez todos iguais, seríamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução, já que todas as ideias seriam semelhantes.

Parágrafos – ENEM 2007Critérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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Formas de avaliação: • Presença da proposta x Ausência de proposta • Meios de realização detalhados x

Meios de realização não detalhados

Detalhada: • Relacionada à tese do texto • Considerar a argumentação • Quem pode implementá-la? • Como se pode implementá-la?

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

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• Proposta de resolução em redação nota 1000: Assim, com a finalidade de preparar a sociedade e a

economia brasileiras para a chegada dos novos imigrantes, (...) O Estado deve oferecer incentivos às empresas que empregarem os recém-chegados; elas, por sua vez, devem prepará-los para o mercado brasileiro, oferecendo treinamentos adequados e cursos de Língua Portuguesa e, ainda, garantir seus direitos trabalhistas. (...)

• Como o INEP avaliou:Conclui com uma proposta ampla e abrangente de

intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos(...). A proposta é coerente com as ideias desenvolvidas no texto.

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Page 24: A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça

Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente.

Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações.

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Use palavras chave

Page 25: A dignidade e a cultura do trabalho Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça

Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente.

Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações.

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Use palavras chave • da tese

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Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente.

Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações.

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Use palavras chave • da tese

• genéricas • “direitos humanos” • “educação” • “sociedade”

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Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente.

Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações.

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Use palavras chave • da tese

• genéricas • “direitos humanos” • “educação” • “sociedade”

O Estado pode e o povo tem poder!

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Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente.

Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações.

proposta de resoluçãoCritérios de correção

1) Domínio da variante culta utilizada

2) Adequação ao tema e à forma

3) Argumentação e coerência

4) Coesão

5) Proposta de resolução

Use palavras chave • da tese

• genéricas • “direitos humanos” • “educação” • “sociedade”

O Estado pode e o povo tem poder!

As palavras chave são para o texto

todo.

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sugestão de estrutura1º parágrafo:

Tese: apresente um problemaInterdisciplinaridade

2º parágrafo: Causa do problema

3º parágrafo: Situação do problema OU O futuro sem o problema

4º parágrafo: Resolução para o problema Palavras-chave

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DÚVIDAS?