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AMAR A VIDA

A dignidade humana trabalho de grupo final-1

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AMAR A VIDA

O Direito à VidaAtualmente, na nossa cultura, há um interesse geral pela vida humana e pela preocupação de melhorar a qualidade de vida quanto aos cuidados de saúde, a higiene, o ambiente, etc. No mais fundo do coração humano, existe um desejo de viver. Mas, apesar deste desejo, há muitos gestos de destruição e de morte nas pessoas, o impulso de destruir, de matar…

Nós, cristãos, esperamos que todos tenham uma consciência muito clara da dignidade da vida humana, bem como a responsabilidade no respeito, na defesa e na promoção da mesma.

Atentados contra a Vida

Homicídio voluntário

Ninguém pode atentar contra a vida do outro, suprimindo-a, salvo em caso de legítima defesa.

Aborto provocado intencionalmente

É uma forma de homicídio. E um atentado à vida humana em gestação. Como sabemos, com a fecundação do óvulo inicia-se uma vida humana. Do óvulo fecundado não se origina uma vida que dê um cão ou um gato, mas sim uma pessoa humana. O aborto provocado é, pois, a supressão de uma vida humana no começo ou em desenvolvimento.

Eutanásia

É também uma forma de homicídio. Trata-se duma ação ou omissão direta e intencionalmente realizada para abreviar ou pôr termo à vida de um doente a fim de evitar o sofrimento.

Suicídio

É a negação explícita da dignidade e do valor da própria vida, diante de Deus, e da responsabilidade em assumi-la, mesmo no meio das dificuldades.

SUICÍDIO NO ALENTEJO RELACIONADO COM A SOLIDÃO EM

IDOSOS COM MENOS FÉ

O sociólogo Manuel Villaverde Cabral justificou este sábado a elevada taxa de suicídios no Baixo Alentejo com o facto de se verificarem muitos casos de solidão em pessoas idosas, que não possuem fé católica.Em declarações à agência Lusa, o diretor do Instituto do Envelhecimento, que esteve num colóquio sexta feira à noite em Odemira, relacionou o elevado número de suicídios, sobretudo nos homens viúvos, com a solidão, depois da morte dos cônjuges.Villaverde Cabral classificou o sexo masculino como "pouco inteligente" e "completamente dependente das mulheres". No caso dos homens alentejanos, como "pessoas simples e que esperam que a vida seja simples e natural", a expectativa é de que "as mulheres morram depois deles".Por isso, o sociólogo não considera que o suicídio nos idosos seja uma "tragédia" mas sim um sinal de que já não existe "um objetivo", relacionando a alta incidência no Baixo Alentejo com o carácter menos católico da população.Quando a vida contraria esta expectativa, Villaverde Cabral acredita que as pessoas são "livres de sair pelo próprio pé", não considerando que seja "uma tragédia" o suicídio de "uma pessoa que não tem um objetivo".Segundo o sociólogo, é um fenómeno que "não acontece nas famílias gregárias, mais impregnadas de catolicismo", onde as pessoas "acreditam na vida e na natureza", o que, "de uma forma geral", não se verifica no Baixo Alentejo.

Tortura e Mutilação

São violências que atentam contra a dignidade física e psíquica da pessoa humana.

Pena de morte

Além de ser inútil como meio de dissuasão do crime, é o símbolo duma violência institucionalizada. Corre o risco de condenar inocentes de forma irreversível.

Drogas e Alcoolismo

Destroem a saúde física, psíquica e espiritual da pessoa, privam - na da liberdade e da responsabilidade. São duas formas de homicídio ou suicídio.

Condução irresponsável

Por excesso de álcool ou desrespeito das regras de trânsito (excesso de velocidade, manobras perigosas, etc.), põe – se em causa a segurança e a vida das pessoas.

Terrorismo

É uma forma moderna de homicídio voluntário. Tem a particularidade de matar indistintamente e geralmente tenta atingir um maior número possível de pessoas.

Destruição de cidades e regiões

Como aconteceu com a bomba atómica ou em zonas do Iraque.

Corrida aos armamentos

Além de ser um incentivo à guerra e à violência, tende a desviar dinheiro que poderia servir para saciar a fome a milhões de pessoas.

A vida humana aparece como um dom de Deus e criação sua. O valor de cada ser humano não assenta na sua beleza física, no êxito ou lugar social, ou na sua inteligência. Mas simplesmente, no facto de existir como criatura de Deus, por ele amada.

O valor da vida humana não se pode medir ou quantificar, apesar de que para uns, a vida humana vale 10 quilos de cerejas, para outros 100 quilos de uvas e ainda mesmo cem mil euros para outros. No entanto, não há dinheiro que pague o valor da vida humana, pois ela não é mercadoria, não é material reciclável, mas é um dom de Deus dado à própria pessoa. Por isso, nenhum dom se negoceia, mas respeita-se.

Trabalho realizado por:Ana Cabilhas;Diogo Silva;José Paulo Soares;José Pedro Soares;Rui Parreira;Tânia Bastos.

Catequistas:José Parreira;Susana Santos.

Grupo de Catequese de Albergaria-a-Nova

9ºanoMarço de 2012