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CARLA LETTIERI ESPECIALISTA EM PROJETOS E EM GESTÃO DE MUDANÇAS -HCMP A Dimensão Humana da Sustentabilidade: a propensão para Mudanças

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CARLA LETTIERI

ESPECIALISTA EM PROJETOS E EM GESTÃO DE

MUDANÇAS -HCMP

A Dimensão Humana da

Sustentabilidade:

a propensão para Mudanças

É FÁCIL MUDAR?

MARCO TEÓRICO: SOCIOLOGIA CRÍTICA

O Novo Espírito do Capitalismo.

Luc Boltanski e Eve Chiapello

O Capitalismo se renova por

intermédio de seus críticos

Instâncias de monitoramento

do sistema são capazes de

incorporar a crítica e processá-la

por meio de um “produto” ou

novo ethos.

Ex. Organizações internacionais,

BID, FMI, Banco Mundial, ONU.

Justificar a acumulação do lucro por meio da expansão do bem

comum e mostrar uma “face humana”.

POR QUÊ?

Capitalismo

original

Fordismo,

Taylorismo,

etc

Capitalismo

pós

neoliberalismo

(projetos) Capitalismo

Verde ou

Sustentável

ou um novo

sistema (?)

Movimentos

Sindicalistas

e políticos do

Séc. XIC

Movimentos

Contra-

culturais da

década de

60/70

ONGs

ambientais e

sociais

CICLOS DE MUDANÇA DO CAPITALISMO

Fases do Sistema Capitalista

Fases da “Crítica”

Os indivíduos sustentam o sistema e são a base das mudanças. Ao

mesmo tempo, os indivíduos são extremamente afetados por ele.

Por analogia, podemos entender que a nossa mudança como

indivíduos, afetará as organizações, o que por sua vez afetará o

sistema.

Sistema

Capitalista Organizações

Indivíduos

ATORES

DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES: COMO CONDUZIR

POSITIVAMENTE ESSA TRANSIÇÃO? UMA

ABORDAGEM DE GESTÃO DE MUDANÇAS

1. Construir a visão de um propósito para o

bem-comum (“ I have a dream”); 2. Respeitar a cultura organizacional;

3. Essa visão deve ser compartilhada e

construída de forma participativa

(ecologia dos saberes – Boaventura dos

Santos);

4. Mapear os stakeholders e dedicar tempo

ao diálogo durante todo o processo de

mudança/ intersubjetividade na Teoria

Comunicativa (Habbermas);

5. Dedicar tempo às comunicações

6. Transparência nas ações.

Desafios

1. Integra competências técnicas,

estratégicas e humanas;

2. Procura o “oculto do aparente” e

tentar compreender o “oculto do

oculto”. (Nilton Bonder);

3. Entende o papel dos críticos na

mudança;

4. Entende que um projeto é mais do que

escopo, cronograma e documentos do

projeto, é um conjunto de interações

humanas. Como tal, ele é dinâmico e

deve acomodar as mudanças na

interação entre as pessoas envolvidas.

5. Se esforça para ser um bom ser

humano, antes de ser um bom

profissional.

COMPETÊNCIAS PARA O GESTOR DE

MUDANÇAS

Estratégico

Humano

&

Relacional

Técnico

Quando os ventos de mudança sopram,

umas pessoas levantam barreiras,

outras constroem moinhos de vento.

Érico Veríssimo

Todos nós somos agentes de mudança!

Estamos todos no mesmo barco.

Pequenas mudanças fazem

grande diferença no rumo.

Obrigada!