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A DIVINA COMÉDIA Poema épico de Dante Alighieri Divina Comédia é a obra prima de Dante Alighieri, que a iniciou provavelmente por volta de 1307, concluindo-a pouco antes de sua morte (1321). Escrita em italiano, a obra é um poema narrativo rigorosamente simétrico e planejado que narra uma odisséia pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais. Dante, personagem da história, é guiado pelo inferno e purgatório

A Divina Comédia

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Apresentação com explicações e imagens da obra de Dante Alighieri.

Text of A Divina Comédia

  • 1. A DIVINA COMDIA
    Poema pico de Dante Alighieri
    Divina Comdia a obra prima de Dante Alighieri, que a iniciou provavelmente por volta de 1307, concluindo-a pouco antes de sua morte (1321). Escrita em italiano, a obra um poema narrativo rigorosamente simtrico e planejado que narra uma odissia pelo Inferno, Purgatrio e Paraso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais.
    Dante, personagem da histria, guiado pelo inferno e purgatrio pelo poeta romano Virglio, e no cu por Beatriz, musa em vrias de suas obras.

2. "Dante e seu Poema". Pintura de Domenico di Michelino (1460).
3. Sntese: Inferno
Quando Dante se encontra no meio da vida, ele se v perdido em uma floresta escura, e sua vida havia deixado de seguir o caminho certo. Ao tentar escapar da selva, encontra uma montanha que pode ser a sua salvao, mas logo impedido de subir por trs feras: um leopardo, um leo e uma loba. Prestes a desistir e voltar para a selva, Dante surpreendido pelo esprito de Virglio - poeta da antigidade que ele admira - disposto a gui-lo por um caminho alternativo. Virglio foi chamado por Beatriz, paixo da infncia de Dante, que o viu em apuros e decidiu ajud-lo. Ela desceu do cu e foi buscar Virglio no Limbo.
O caminho proposto por Virglio consiste em fazer uma viagem pelo centro da terra. Iniciando nos portais do inferno, atravessariam o mundo subterrneo at chegar aos ps do monte do purgatrio. Dali, Virglio guiaria Dante at as portas do cu. Dante ento decide seguir Virglio, que o guia e protege por toda a longa jornada atravs dos nove crculos do inferno, mostrando-lhe onde so expurgados os diferentes pecados, o sofrimento dos condenados, os rios infernais, suas cidades, monstros e demnios, at chegar ao centro da terra, onde vive Lcifer. Passando por Lcifer, conseguem escapar do inferno por um caminho subterrneo que leva ao outro lado da terra, e assim voltam a ver o cu e as estrelas.
4. 5. Dante perdido na floresta (Canto I). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
6. Dante e Virglio diante do portal do Inferno (Canto III). Ilustrao de William Blake (sculo XVIII).
7. Dante, Homero, Lucano, Virglio e outras grandes figuras da Antiguidade. (Canto IV) Ilustrao de GustaveDor (sculo XIX).
8. Mapa do inferno (superior)
9. Virglio e Dante observam as almas condenadas pelo pecado da luxria sendo carregadas pelo vento. No primeiro plano, Paolo e Francesca (Canto V). Ilustrao de GustaveDor (sculo XIX).
10. Dante e Virglio no Inferno (1822): Dante e Virglio atravessam o rio Estige com o barqueiro Flgias. No fundo, a cidade de Dite e o fogo eterno. Dentro do rio as almas possudas pela ira (Canto VIII). Pintura de EugneDelacroix (sculo XIX), Museu do Louvre, Paris.
11. Centauros aguardam Dante e Virglio diante do rio Flegetonte (sangue fervente) onde sofrem os culpados de violncia contra o prximo (assaltantes, assassinos e tiranos) (Canto XII). Ilustrao de GustaveDor (sculo XIX).
12. Dante arranca um galho de rvore que chora de dor na floresta das Hrpias (onde so punidos os suicidas) (Canto XIII). Ilustrao de GustaveDor (sculo XIX).
13. Os que praticaram violncia contra Deus sofrem em um deserto incandescente e so torturados por chuvas de brasas (Canto XIV). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
14. MALEBOLGE ('valas malditas' - crculo VIII): morada dos que pecaram por fraude. 10 valas em degraus (decrescentes), interligadas por pontes (a ponte sobre a sexta vala est em runas).
15. Ladres torturados por serpentes na stima vala do Malebolge (Canto XXIV). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
16. Anteu ajuda Dante e Virglio na descida ao nono crculo (Lago Ccito) (Canto XXXI). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
17. CCITO (crculo IX): lago congelado no centro do Inferno - morada dos traidores
18. Almas traidoras submersas no Lago Ccito (Antenora) (Canto XXXII). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
19. A Terra segundo a geografia de Dante. No hemisfrio superior est Jerusalm e o mundo conhecido (sculo XIV). No hemisfrio inferior h um grande oceano com uma nica ilha no seu centro onde desponta uma montanha to alta que alcana os cus. Ilustrao de Helder da Rocha.
20. Sntese: Purgatrio
Saindo do inferno, Dante e Virglio se vem diante de uma altssima montanha: o Purgatrio. A montanha to alta que ultrapassa a esfera do ar e penetra na esfera do fogo chegando a alcanar o cu. Na base da montanha encontram o ante-purgatrio, onde aqueles que se arrependeram tardiamente dos seus pecados aguardam a oportunidade para entrar no purgatrio propriamente dito. Depois de passar pelos dois nveis do ante-purgatrio, os poetas atravessam um portal e iniciam sua nova odissia, desta vez subindo cada vez mais. Passam por sete terraos, cada um mais alto que o outro, onde so expurgados cada um dos sete pecados capitais.
No ltimo crculo do purgatrio, Dante se despede de Virglio e segue acompanhado por um anjo que o leva atravs de um fogo que separa o purgatrio do paraso terrestre. Finalmente, s margens do rio Letes, Dante encontra Beatriz e se purifica, banhando-se nas guas do rio para que possa prosseguir viagem e subir s estrelas.
21. Vista geral do Purgatrio de Dante. Ilustrao de Helder da Rocha
22. O barqueiro trazendo almas para o Purgatrio. (Canto XXV). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
23. Vale dos excomungados (Canto V). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
24. O Vale dos Prncipes (arrependidos tardiamente por causa de preocupaes mundanas) (Canto VII). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
25. A entrada do Purgatrio. Um anjo guarda a Porta de So Pedro(Canto IX). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
26. Os orgulhosos (Canto XII). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
27. Os invejosos (Canto XIII). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
28. Os avarentos. Dante conversa com o papa Adriano V (Canto XIX). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
29. Os gulosos (Canto XXIV). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
30. Dante, Estcio e Virglio sobem para a stima cornija, onde esto os luxuriosos ardendo no fogo. (Canto XXV). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
31. O Paraso Terrestre (Jardim do den) (Canto XXVIII). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).
32. Dante e Estcio bebem das guas do rio Euno, em companhia das ninfas que servem a Beatriz, no Paraso Terrestre. (Canto XXXIII). Ilustrao de Gustave Dor (sculo XIX).