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A doutrina da ciência e A doutrina da ciência e a estrutura do idealismo a estrutura do idealismo fichteano fichteano Objetivos Objetivos Retomar alguns pontos Retomar alguns pontos básicos da filosofia básicos da filosofia Fichteano. Fichteano.

A doutrina da ciência e a estrutura do idealismo fichteano Objetivos Retomar alguns pontos básicos da filosofia Fichteano

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A doutrina da ciência e a A doutrina da ciência e a estrutura do idealismo estrutura do idealismo

fichteanofichteanoObjetivosObjetivos

Retomar alguns pontos Retomar alguns pontos básicos da filosofia Fichteano. básicos da filosofia Fichteano.

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1) O princípio primeiro do idealismo fichteano: “1) O princípio primeiro do idealismo fichteano: “O O Eu põe-se a si mesmoEu põe-se a si mesmo”.”.

O princípio incondicionado da O princípio incondicionado da ciência:ciência: Não contradição (Aristóteles);Não contradição (Aristóteles); Filosofia Moderna: Identidade (Wolff e Filosofia Moderna: Identidade (Wolff e

Kant);Kant); (A=A) – Considerado ainda mais originário (A=A) – Considerado ainda mais originário

no sentido que o princípio de não no sentido que o princípio de não contradição derivava do princípio de contradição derivava do princípio de identidade.identidade.

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Para Fichte existe ainda um princípio mais originárioPara Fichte existe ainda um princípio mais originário

O Eu não é posto por algo diferente, mas se O Eu não é posto por algo diferente, mas se autopõe. autopõe.

Vejamos como Reale nos apresenta o que pensa Vejamos como Reale nos apresenta o que pensa Fichte:Fichte: ““Com efeito, o princípio A=A é puramente formal, dizendo-Com efeito, o princípio A=A é puramente formal, dizendo-

nos que, se existe A, então A=A. de necessário, nisso, há nos que, se existe A, então A=A. de necessário, nisso, há apenas a ligação lógica ‘se... Então’. E essa ligação lógica apenas a ligação lógica ‘se... Então’. E essa ligação lógica não pde ser posta senão pelo Eu que pensa, o qual, não pde ser posta senão pelo Eu que pensa, o qual, pensando a ligação de A com A, põe, além da ligação pensando a ligação de A com A, põe, além da ligação lógica, também o A. o princípio supremo, portanto, não é o lógica, também o A. o princípio supremo, portanto, não é o da identidade lógica A=A, porque ele se revela posto e, da identidade lógica A=A, porque ele se revela posto e, portanto, não originário. O princípio originário só pode ser portanto, não originário. O princípio originário só pode ser então o próprio Eu. E o Eu não é posto por algo diferente, então o próprio Eu. E o Eu não é posto por algo diferente, mas se autopõe. Eu=Eu, portanto, não significa identidade mas se autopõe. Eu=Eu, portanto, não significa identidade abstrata e formal, mas sim a identidade dinâmica de abstrata e formal, mas sim a identidade dinâmica de princípio autoposto. O princípio primeiro, assim, é princípio autoposto. O princípio primeiro, assim, é condição incondicionada. Se é condição de si mesmo, condição incondicionada. Se é condição de si mesmo, então constrói-se a si mesmo, é assim porque assim se então constrói-se a si mesmo, é assim porque assim se faz, é posição de si mesmo, em suma, é autocriação”. faz, é posição de si mesmo, em suma, é autocriação”.

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Metafísica clássica:Metafísica clássica: ““Operari sequitur esse”: Operari sequitur esse”:

‘‘A ação é conseqüente ao ser das coisas’;A ação é conseqüente ao ser das coisas’; Isso significa:Isso significa:

Para agir, uma coisa deve primeiro ser;Para agir, uma coisa deve primeiro ser; O ser é a condição do agir.O ser é a condição do agir.

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A nova Posição idealista:A nova Posição idealista: ““Esse sequitur operari”: Esse sequitur operari”:

Isso significa:Isso significa: ‘‘A ação precede o ser’;A ação precede o ser’; Que o ser deriva da ação e não vice versa.Que o ser deriva da ação e não vice versa.

Afirma o próprio Fichte;Afirma o próprio Fichte; ““(...) o ser não é conceito originário, mas derivado, deduzido, (...) o ser não é conceito originário, mas derivado, deduzido,

ou seja, produto do agir”.ou seja, produto do agir”. Eu = Eu =

intuição intelectual – impossível para Kant – porque intuição intelectual – impossível para Kant – porque coincidiria com a intuição de intelecto criador.coincidiria com a intuição de intelecto criador.

Eu em si = Eu como condição incondicionada – não Eu em si = Eu como condição incondicionada – não fato – sim ato = atividade originária.fato – sim ato = atividade originária.

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O Eu fichteano:O Eu fichteano: É aquela intuição intelectual que Kant É aquela intuição intelectual que Kant

afirmava impossível;afirmava impossível; A atividade do Eu Puro é exatamente A atividade do Eu Puro é exatamente

auto intuição;auto intuição; É o É o Eu Em SiEu Em Si que indica precisamente que indica precisamente

o Eu como condição incondicionada, o Eu como condição incondicionada, que não é que não é fatofato, e sim , e sim atoato, atividade , atividade originária.originária.

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Vejamos o que afirma Fichte:Vejamos o que afirma Fichte: ““A Inteligência (...),segundo o idealismo, é A Inteligência (...),segundo o idealismo, é

por si mesma ativa e absoluta, não passiva. por si mesma ativa e absoluta, não passiva. E não passiva porque, segundo os E não passiva porque, segundo os postulados idealistas, ela é o princípio postulados idealistas, ela é o princípio primeiro e supremo, ao qual nada precede primeiro e supremo, ao qual nada precede do qual possa derivar-lhe caráter de do qual possa derivar-lhe caráter de passividade. Pela mesma razão, não lhe passividade. Pela mesma razão, não lhe pertence um ser propriamente dito (= não pertence um ser propriamente dito (= não depende de um ser que lhe seja dado, depende de um ser que lhe seja dado, porque é ela própria dadora de ser), isto é, porque é ela própria dadora de ser), isto é, uma consistência, porque isso é resultado de uma consistência, porque isso é resultado de ação recíprocaação recíproca e, no entanto, nada existe e e, no entanto, nada existe e nada se pode admitir com que a Inteligência nada se pode admitir com que a Inteligência entre em relação de ação recíproca. entre em relação de ação recíproca.

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Para o idealismo, a Inteligência é agir Para o idealismo, a Inteligência é agir e absolutamente nada mais. e absolutamente nada mais. Tampouco pode-se chamá-la algo de Tampouco pode-se chamá-la algo de ativo (=ente ativo), porque com essa ativo (=ente ativo), porque com essa expressão se alude a algo de expressão se alude a algo de consistente que tem a propriedade de consistente que tem a propriedade de ser ativo. Mas o idealismo não tem ser ativo. Mas o idealismo não tem razão alguma para admitir coisa de razão alguma para admitir coisa de gênero, porque não seu princípio não gênero, porque não seu princípio não há nada semelhante e todo o resto há nada semelhante e todo o resto deve ser deduzido”.deve ser deduzido”.

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observação?:observação?: Esse Eu e essa Inteligência não são o Esse Eu e essa Inteligência não são o

Eu e a Inteligência do homem Eu e a Inteligência do homem empírico, mas o Eu absoluto.empírico, mas o Eu absoluto.

O eu empírico nasce somente em O eu empírico nasce somente em terceiro momento. terceiro momento.

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O segundo princípio do idealismo fichteano: O segundo princípio do idealismo fichteano: ““O Eu opõe a si um Não-euO Eu opõe a si um Não-eu”.”.

Vejamos a proposição:Vejamos a proposição: Não-A não é = A;Não-A não é = A; Ela pressupõe a “oposição” de não-A e a Ela pressupõe a “oposição” de não-A e a

“posição” de A.“posição” de A. Mas ambos nada mais são do que atos do Mas ambos nada mais são do que atos do

Eu e, ademais, pressupõem a identidade do Eu e, ademais, pressupõem a identidade do Eu:Eu:

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Exemplo: Qualidade do Eu:Exemplo: Qualidade do Eu: Afirmação = põe a si mesmo (quem afirma = Eu) (tese)Afirmação = põe a si mesmo (quem afirma = Eu) (tese) Negação: opõe a si mesmo (quem nega = Eu) (antítese)Negação: opõe a si mesmo (quem nega = Eu) (antítese) Limitação: limita a si mesmo (quem limita = Eu (síntese)Limitação: limita a si mesmo (quem limita = Eu (síntese)

““O não-eu não está fora do Eu, mas sim no O não-eu não está fora do Eu, mas sim no seu interior, já que nada é pensável fora do Eu. seu interior, já que nada é pensável fora do Eu. Portanto, o Eu ilimitado opõe a si um não-eu Portanto, o Eu ilimitado opõe a si um não-eu ilimitado”.ilimitado”.

Se o primeiro momento é o da liberdade, o Se o primeiro momento é o da liberdade, o segundo momento, que é o da oposição, é o segundo momento, que é o da oposição, é o momento da necessidade.momento da necessidade.

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O terceiro princípio do idealismo fichteano: a limitação recíproca e a oposição, no eu, do eu limitado ao não-eu limitado

• A oposição entre o Eu (tese) e o não-eu (antítese) acontece no eu (síntese);

• Não é uma oposição que elimine um ao outro;• Mas um delimitando o outro;• A produção do não-eu não pode surgir senão

como limite ou como de-terminação do eu;• Assim, necessariamente, o não-eu de-terminado

comporta um eu de-terminado;• Fórmula:

– O eu opõe no eu um não-eu divisível ao eu divisível.

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A explicação idealista da atividade cognoscitivaA explicação idealista da atividade cognoscitiva

Como se explica o fato de o sujeito considerar o Como se explica o fato de o sujeito considerar o objeto diferente de si a ponto de sentir-se atingido objeto diferente de si a ponto de sentir-se atingido por abra dele?por abra dele?– Fichte retoma de Kant para resolver o problema do Fichte retoma de Kant para resolver o problema do

conhecimento a figura teórica da “Imaginação conhecimento a figura teórica da “Imaginação produtiva”.produtiva”. KantKant

– A imaginação produtiva determinava a priori a forma pura do A imaginação produtiva determinava a priori a forma pura do tempo, fornecendo os “esquemas às categorias”;tempo, fornecendo os “esquemas às categorias”;

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Fichte: Fichte: A imagina produtiva torna-se criadora inconsciente A imagina produtiva torna-se criadora inconsciente

do objetos;do objetos; A imaginação produtiva é a atividade infinita do eu A imaginação produtiva é a atividade infinita do eu

que, delimitando-se continuamente, produza aquilo que, delimitando-se continuamente, produza aquilo que constitui a matéria do nosso conhecimento;que constitui a matéria do nosso conhecimento;

Por se tratar de produção inconsciente é que o Por se tratar de produção inconsciente é que o produto nos aparece como diferente de nós.produto nos aparece como diferente de nós.

Page 15: A doutrina da ciência e a estrutura do idealismo fichteano Objetivos Retomar alguns pontos básicos da filosofia Fichteano

Observa Reale:Observa Reale:

““A imaginação produtiva fornece, por A imaginação produtiva fornece, por assim dizer, material bruto, do qual, em assim dizer, material bruto, do qual, em etapas sucessivas, a consciência se etapas sucessivas, a consciência se reapropria através da sensação, da reapropria através da sensação, da intuição sensível, do intelecto e do juízo”.intuição sensível, do intelecto e do juízo”.

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A existência das coisasA existência das coisas Se nós nos colocamos do ponto de vista da Se nós nos colocamos do ponto de vista da

reflexão comum, formamos a sólida convicção reflexão comum, formamos a sólida convicção de que as coisas têm realidade fora de nós e de que as coisas têm realidade fora de nós e existem sem a nossa intervenção;existem sem a nossa intervenção;

Quando refletimos sobre as etapas do Quando refletimos sobre as etapas do processo cognoscitivo e suas condições, processo cognoscitivo e suas condições, adquirimos consciência do fato de que tudo adquirimos consciência do fato de que tudo deriva do eu e, em nossa autoconsciência, nos deriva do eu e, em nossa autoconsciência, nos aproximamos sempre mais da aproximamos sempre mais da autoconsciência pura.autoconsciência pura. Isto é, que as coisas são produtos da imaginação Isto é, que as coisas são produtos da imaginação

produtiva.produtiva.

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Para finalizar, vejamos o que afirma Reale:

“É evidente que, em todo esse percurso, o não-eu se revelou como condição necessária para que nascesse a consciência, que é sempre consciência de alguma coisa diferente de si e que pressupõe sempre uma alteridade. E também é evidente que a autoconsciência pura permanece como limite do qual podemos nos aproximar, mas que nunca podemos atingir, exatamente por razões estruturais (derrubar todo limite significaria derrubar a própria consciência)”.

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"Atividade Prático-Moral""Atividade Prático-Moral" É o sujeito que determina e modifica o objeto:É o sujeito que determina e modifica o objeto:

O não-eu age sobre o Eu como uma espécie de O não-eu age sobre o Eu como uma espécie de impacto ou esforço, que suscita contra-impacto;impacto ou esforço, que suscita contra-impacto;

O objeto se apresenta como obstáculo a superar;O objeto se apresenta como obstáculo a superar; O não-eu torna-se o instrumento através do qual o Eu O não-eu torna-se o instrumento através do qual o Eu

se realiza moralmente;se realiza moralmente; O não-eu torna-se momento necessário para a O não-eu torna-se momento necessário para a

realização da liberdade do Eu.realização da liberdade do Eu.

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"A liberdade""A liberdade" Ser livre significa tornar-se livre;Ser livre significa tornar-se livre;

Tornar-se livre significa afastar incessantemente os limites opostos pelo Tornar-se livre significa afastar incessantemente os limites opostos pelo não-eu ao eu empírico;não-eu ao eu empírico;

Observação:Observação: Atividade cognoscitiva: Atividade cognoscitiva:

o Eu põe o não-eu para conhecer-se;o Eu põe o não-eu para conhecer-se; Atividade prático-moral: Atividade prático-moral:

o Eu põe o não-eu para poder se realizar como liberdade.o Eu põe o não-eu para poder se realizar como liberdade. Tal série ideal da atividade do espírito, do eu, consciente e Tal série ideal da atividade do espírito, do eu, consciente e

inconsciente, teorética e prática, tem por fim a sempre mais perfeita inconsciente, teorética e prática, tem por fim a sempre mais perfeita realização do próprio espírito, isto é, sua liberdade, a consciência da realização do próprio espírito, isto é, sua liberdade, a consciência da sua natureza absoluta e divina.sua natureza absoluta e divina.

Page 20: A doutrina da ciência e a estrutura do idealismo fichteano Objetivos Retomar alguns pontos básicos da filosofia Fichteano

"Deus ""Deus " Não é substância ou realidade em si mesma, mas sim Não é substância ou realidade em si mesma, mas sim

essa ordem moral do mundo; é o dever ser e, portanto, essa ordem moral do mundo; é o dever ser e, portanto, a idéia. a idéia.

A verdadeira religião consiste na ação moral. A verdadeira religião consiste na ação moral. O finito (o homem) é momento necessário e estrutural O finito (o homem) é momento necessário e estrutural

de Deus (do absoluto como Idéia que se realiza ao de Deus (do absoluto como Idéia que se realiza ao infinito).infinito).

Não é transcendente, pessoa, criador, como o Deus Não é transcendente, pessoa, criador, como o Deus cristão;cristão;

É imanente, impessoal e gerador do mundo, é apenas É imanente, impessoal e gerador do mundo, é apenas ordo ordinans, isto é, ordem moral do mundo.ordo ordinans, isto é, ordem moral do mundo.

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"A Moral, o Direito e o Estado" O problema de Kant:

A relação entre o mundo sensível ou fenomênico e o mundo numênico com o qual se relaciona o nosso agir moral.

A lei moral: Constitui o nosso ser-no-mundo-inteligível; O elo estrutural com o inteligível.

A ação real: Constitui o nosso ser-no-mundo sensível.

A liberdade: É o elo entre os dois mundos, enquanto é poder

absoluto de determinar o mundo sensível segundo o inteligível.

“O Eu é o verdadeiro princípio de tudo”.

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"O DIREITO E O ESTADO" HOMEM:

É parte de uma comunidade. Ser livre ao lado de livres Sua liberdade limitada mediante a outra liberdade Da liberdade de todos, nasce o direito. Liberdade= fonte dos direitos Da liberdade nasce o direito a propriedade mediante ao

“trabalho” – o homem deve viver mediante seu próprio trabalho.

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“O ESTADO"•

Estado: – Nasce

• Do contrato social;• Do consenso das vontades dos indivíduos

– Deve Garantir • Os incapazes de trabalho• Aos capazes garantir trabalho• Impedir que existam pobres e parasitas• Por ser absoluto:

– Não se acrescenta nenhum atributo nem do SER e nem do Saber.