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A escola de adoração fundada por Marcos Witt está em fase de expansão e só falta uma coisa: você! Com o objetivo de ensinar mais do que música, o Instituto Canzion tem crescido nos ultimos anos e impactado a vida dos que entram por suas portas. "A escola é um lugar que forma o ministro não só musicalmente, mas principalmente em seu caráter", afirma Isabela Siqueira, ex-aluna do instituto."É uma escola de quebrantamento", complementa Arnaldo Sosa, professor da Instituição. Mundialmente o Instituto Canzion já está com mais de 40 escolas em diversos países. Cada ano que passa, a idéia de formar adoradores lideres para abençoar as igrejas consegue mais seguidores, e as escolas tem crescido. “Aqui no Brasil estamos a todo vapor, em plena atividade” diz José Gilsemar, diretor da instituição. "Temos 4 unidades em todo o Brasil, estamos abrindo cursos novos...conseguimos até mesmo com o auxilio de nossos professores montar uma grade onde o aluno terá a oportunidade de gravar suas primeiras musicas ou participar da gravação de uma "demo" (um cd demonstrativo) com a sua turma. Tudo com o objetivo de abençoar as igrejas e andar proximos delas servindo na formação de seus ministros",complementa Gilsemar. Duas unidades só em São Paulo Dessas quatro unidades citadas por José Gilsemar, duas são na grande SP. Uma delas está no Tatuapé e outra está sendo aberta em São Caetano do Sul (ABC Paulista), em parceria com a Igreja Avivamento Bíblico. Todas as escolas são estruturadas para oferecer aos alunos um espaço agradável e propício para seu crescimento. “Como eles estão sempre em reforma cada dia que passa está ficando mais bonito. Tem até uma área maravilhosa em cima da casa pra conversar e estudar!” afirma Patricia Fiorini, aluna formada da instituição. Conheça os cursos Os cursos atualmente oferecidos pela instituição são três: Técnico Ministerial Musical, Básico Ministerial Musical e Teens Extreme. Em cada um dos cursos o aluno é inspirado a oferecer Adoração com Excelência. “No Canzion somos motivados a buscar isso com o Amado em todas as matérias e colocar nossas vidas no lugar certo.É na intimidade com Deus que tudo toma o seu lugar” complementa Luiz Gustavo, ex-aluno do Instituto Canzion Argentina. Tanto no Brasil quanto nas unidades ao redor do mundo, o objetivo da escola é motivar os estudantes a um período de crescimento espiritual e musical. No Curso Técnico Ministerial Musical o aluno estudará de segunda a quinta durante a semana matérias como Teoria Musical, Harmonia e Principios de Liderança.É uma formação mais sólida tanto musicalmente quanto ministerialmente. "Nesse curso as estruturas do meu caráter foram abaladas. Fui desconstruída como ministra de louvor para ser reconstruida", reforça Isabela Siqueira,ex aluna do instituto. "Duas coisas você vai encontrar quando decidir estudar no instituto: caráter cristão e excelência." O Curso Básico Musical Ministerial, oferecido aos sábados, procura fornecer aos alunos as informações simples, porém essenciais e necessárias para que ele possa exercer seu ministério com tranquilidade . Funcionando na Unidade do Tatuapé, São Caetano do Sul, Poços de Caldas e Cuiabá, o curso oferece disciplinas como estilos

A escola de adoração fundada por Marcos Witt está em fase de expansão e só falta uma coisa

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A escola de adoração fundada por Marcos Witt está em fase de expansão e só falta uma coisa: você! 

Com o objetivo de ensinar mais do que música, o Instituto Canzion tem crescido nos ultimos anos e impactado a vida dos que entram por suas portas. "A escola é um lugar que forma o ministro não só musicalmente, mas principalmente em seu caráter", afirma Isabela Siqueira, ex-aluna do instituto."É uma escola de quebrantamento", complementa Arnaldo Sosa, professor da Instituição. 

Mundialmente o Instituto Canzion já está com mais de 40 escolas em diversos países. Cada ano que passa, a idéia de formar adoradores lideres para abençoar as igrejas consegue mais seguidores, e as escolas tem crescido. “Aqui no Brasil estamos a todo vapor, em plena atividade” diz José Gilsemar, diretor da instituição. "Temos 4 unidades em todo o Brasil, estamos abrindo cursos novos...conseguimos até mesmo com o auxilio de nossos professores montar uma grade onde o aluno terá a oportunidade de gravar suas primeiras musicas ou participar da gravação de uma "demo" (um cd demonstrativo) com a sua turma. Tudo com o objetivo de abençoar as igrejas e andar proximos delas servindo na formação de seus ministros",complementa Gilsemar. 

Duas unidades só em São Paulo 

Dessas quatro unidades citadas por José Gilsemar, duas são na grande SP. Uma delas está no Tatuapé e outra está sendo aberta em São Caetano do Sul (ABC Paulista), em parceria com a Igreja Avivamento Bíblico. Todas as escolas são estruturadas para oferecer aos alunos um espaço agradável e propício para seu crescimento. “Como eles estão sempre em reforma cada dia que passa está ficando mais bonito. Tem até uma área maravilhosa em cima da casa pra conversar e estudar!” afirma Patricia Fiorini, aluna formada da instituição. 

Conheça os cursos 

Os cursos atualmente oferecidos pela instituição são três: Técnico Ministerial Musical, Básico Ministerial Musical e Teens Extreme. Em cada um dos cursos o aluno é inspirado a oferecer Adoração com Excelência. “No Canzion somos motivados a buscar isso com o Amado em todas as matérias e colocar nossas vidas no lugar certo.É na intimidade com Deus que tudo toma o seu lugar” complementa Luiz Gustavo, ex-aluno do Instituto Canzion Argentina. Tanto no Brasil quanto nas unidades ao redor do mundo, o objetivo da escola é motivar os estudantes a um período de crescimento espiritual e musical. 

No Curso Técnico Ministerial Musical o aluno estudará de segunda a quinta durante a semana matérias como Teoria Musical, Harmonia e Principios de Liderança.É uma formação mais sólida tanto musicalmente quanto ministerialmente. "Nesse curso as estruturas do meu caráter foram abaladas. Fui desconstruída como ministra de louvor para ser reconstruida", reforça Isabela Siqueira,ex aluna do instituto. "Duas coisas você vai encontrar quando decidir estudar no instituto: caráter cristão e excelência." 

O Curso Básico Musical Ministerial, oferecido aos sábados, procura fornecer aos alunos as informações simples, porém essenciais e necessárias para que ele possa exercer seu ministério com tranquilidade . Funcionando na Unidade do Tatuapé, São Caetano do Sul, Poços de Caldas e Cuiabá, o curso oferece disciplinas como estilos musicais (onde o aluno aprende a distinguir os diferentes estilos)e Essência da Adoração. “O Ministro de louvor precisa de todas essas coisas!” reforça Patrícia,aluna formada da instituição. 

O Curso TEENS EXTREME também procura trabalhar com o ministério de adolescentes das igrejas conversando com os mesmos sobre a postura de um jovem cristão no seu dia-a-dia. Sendo o primeiro curso de música e adoração para adolescentes em São Paulo (e funcionando na unidade do Tatuapé) , uma vez por semana os teens terão a chance de participar de debates em sala de aula sobre temas do seu dia-a-dia , aprender sobre missões urbanas e também se envolver em atividades musicais. 

Se interessou? Junte-se a nós e faça já sua inscrição! Informações mais detalhadas sobre o curso e inscrições podem ser vistas e feitas no site www.institutocanzion.com.br. 

Vocação - Um chamado para servirEscrito por  ICZ

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Entendemos que o chamado divino tem duas dimensões: o chamado para a salvação e o chamado para a missão. Evidentemente, somos escolhidos para servir, porquanto todos os salvos recebem dons e talentos para desempenhar sua função no corpo de Cristo (1Co 12; Rm 12:1-8). Porém, para o exercício dos dons ministeriais, há uma vocação específica: a vocação ministerial para uma dedicação exclusiva, segundo os dons ministeriais elencados em Efésios 4:11.Deus continua chamando, porque seu desejo é que todas as raças, tribos, povos e nações ouçam a mensagem

salvadora. Como ouvirão se não forem enviados?

1. Vocação é um chamado divino

Deus é quem chama, quem se antecipa. É ele quem vai permanentemente ao encontro do homem e segue à frente

dele. Vocação é iniciativa de Deus, é uma ação de sua soberania. A Jeremias Ele disse: “Antes que eu te formasse no

ventre materno, eu te conheci e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta às nações” (Jr 1.5).

Nossos comoventes apelos não têm o poder de convocar; isso é atribuição puramente divina. O vocacionado precisa,

antes de tudo, estar bem consciente de que foi o Senhor que o chamou. Em toda a Bíblia, essa realidade é bem

explícita. Ele nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, designando-nos para proclamarmos suas virtudes (1Pd

2.9).

O vocacionado recebe um chamamento divino pela ação da graça. Ninguém deve se sentir capaz ou concluir que o

chamamento se deve a suas competências. Se o chamado é ação da graça, ocorre porque aprouve ao Soberano

escolher com a santa vocação. Há aqueles que se empenham no despertamento de vocações, constrangendo as

pessoas com a exposição da miséria dos povos, usando dados estatísticos impressionantes; no entanto, “...há uma

carência tremenda do despertamento promovido pela graça e de uma postura de coração aberto, no que diz respeito ao

trabalho com missões.”[i] Paulo relembra a Timóteo: “Deus nos salvou e nos chamou com santa vocação, não segundo

as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus” (2Tm 1.9).

2. O chamado e as evidências da vocação

O vocacionado recebe a confirmação do chamado sob a direção do Espírito Santo, que, passo a passo, sinaliza esse ato.

Ao responder ao chamado, ele deve buscar as seguintes evidências:

Convicção interior dada pelo Espírito Santo 

O Espírito Santo trabalha no coração, pondo o desejo, uma busca do sonho, como um atleta que ambiciona cruzar a

linha de chegada. É esta a aspiração que todo vocacionado deve expressar, como escreveu Paulo: “Se alguém aspira ao

episcopado, excelente obra almeja” (1Tm 3.1). Ela é latente no espírito vocacional e tão comprometedora, que faz Paulo

exclamar: “Ai de mim se não pregar o Evangelho”! Chega-se à conclusão de que a vida não tem sentido se não é

cumprida a missão. “O Apóstolo, olhando para dentro do próprio coração, vendo seus conflitos e a guerra contra a

carne, lançou seu grito. Tornava público aquilo que, testificado pelo Espírito a seu espírito, impulsionava-o a ser

apóstolo dentre os gentios, o missionário pioneiro.”[ii] Como já foi dito, o Espírito trabalha na consciência de cada um,

dado-lhe a certeza de que houve um chamamento divino, do qual uma compulsão interior conduz a pessoa a uma

convicção plena. Tal fato é a sensibilidade do coração disposto a ouvir e atender à voz de Deus pela ação forte do

Espírito Santo.

Podemos ouvir muitas vozes nos incentivar a obedecer ao chamado, às vezes a do pastor, a do amigo ou uma leitura

que nos impulsionou a nos entregarmos à obra missionária. Mas é necessário provar, com a habilidade do maestro que

pode sentir qualquer som fora da harmonia da orquestra, que de fato é Deus quem está falando. Spurgeon aconselha:

“Não entre no ministério enquanto não fizer profunda sondagem e prova de si próprio quanto à vocação.”[iii]

Confirmação da igreja local

A Igreja, mediante seus membros escolhidos por Deus, cumpre a Grande Comissão que lhe foi dada. O vocacionado

recebe a convocação do Supremo Comandante e sai para cumprir a tarefa que lhe foi confiada. Mas não vai sozinho,

porque a Igreja é uma corporação de que ele faz parte, a qual deve apoiá-lo, prover o sustento e acompanhá-lo desde o

preparo até o cumprimento da missão. Primeiramente, deve assumir o compromisso de ser uma bênção na própria

igreja local, servindo com voluntariedade e disposição. “Se os cristãos não demonstram ser uma bênção, para aqueles

com quem compartilham o mesmo banco durante os cultos, semana após semana, creio que não estão habilitados a

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pensar em nenhum tipo de programa que leve o testemunho do Evangelho aos de longe.”[iv] Em segundo lugar, o

vocacionado deve assumir o compromisso de aproveitar as oportunidades para descobrir, exercitar e desenvolver os

dons; a liderança deve inseri-lo no programa de atividades – condição para ele adquirir experiência. Se não ocorrer isso

dentro de sua comunidade, ele não será uma pessoa experimentada para servir em outra cultura. A igreja de Antioquia

reconheceu o chamado e a capacidade de Paulo e Barnabé para cumprirem a missão, porque esses eram atuantes e

tinham o testemunho dos irmãos.

A Providência Divina prepara os meios e o lugar para o exercício da missão

Deus nos chama para uma tarefa específica e para um local específico. A dimensão da missão é mundial para a Igreja,

mas para o indivíduo há uma parte que lhe é confiada. Para que isso seja levado a efeito, o Senhor mesmo provê todo o

necessário: o sustento, o visto de entrada no país, oportunidades para o serviço, amizades... Ele move os céus para

fazer cumpridos seus propósitos. É necessário buscar a direção divina para cada etapa da caminhada e estar atento ao

mover da nuvem divina, que sinaliza o caminho. Lembro-me de uma frase sempre repetida pelo missionário Robert

Harvey: “Quando Deus nos chama, ele mesmo se responsabiliza.” O Senhor das nações tem a chave para abrir as

portas, mesmo em países fechados, como nossa geração pôde presenciar a entrada de missionários e o avanço da

Igreja nos países que antes eram comunistas. Paulo era consciente de que a obra missionária é providência divina. Ele

experimentou isso de várias formas e escreveu: “...uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu” (1Co

16.9).

Passo a passo, é possível perceber a divina mão condutora levar o chamado para cumprir a missão no lugar

estabelecido pelo próprio Deus, com os recursos provindos de sua graça. “Mediante uma série gradativa de

circunstâncias que apontam os meios, o lugar e o momento de entrar de fato no trabalho.”[v]

Habilidades necessárias para o desempenho do ministério

Deus, quando nos chama, capacita-nos, porquanto os dons, como já foi comentado, são dados pelo Espírito Santo para

o exercício da missão. Aliás, o ministério de cada um é o exercício dos dons na vocação. Os dons especiais e os talentos

naturais são concedidos por Deus para serem desenvolvidos a favor da expansão do Reino eterno. Há habilidades

naturais e outras aprendidas; por isso ninguém deve se dispor a ir ao campo missionário sem que primeiro se submeta

ao preparo formal (acadêmico): tanto o curso teológico-missiológico como o profissionalizante; e ao preparo informal

(experiências, projetos e programas).

Louis Berkhof afirma que o chamado de Deus se manifesta também “...pela convicção que o indivíduo tem de que está,

pelo menos em certa medida, intelectual e espiritualmente qualificado para o ofício em vista”[vi].

Testemunho exemplar de vida cristã

Referindo-se a Timóteo, Paulo declara: “Porque a ninguém tenho de igual sentimento (...) e conheceis o seu caráter

provado” (Fp 2.20-22). Todo vocacionado é submetido a testes. Isto faz parte do programa da escola da vida do Divino

Mestre. Deus falará ao mundo através de seu escolhido; para aperfeiçoá-lo, o conduz a provações em que, muitas

vezes, este se depara com as insinuações do diabo e com as debilidades da natureza humana. Vencendo as fraquezas,

vai sendo lapidado para a expressão da glória divina no vaso de barro.

Paulo, quando chegou à cidade de Timóteo e descobriu que este possuía bom testemunho dos irmãos, quis levá-lo

consigo (At 16.2-3). “A confirmação pública de Timóteo transformou-o em uma aquisição desejável para a equipe

missionária de Paulo.”[vii] A integridade moral é imprescindível àquele que se sente vocacionado.

Paixão pelos perdidos

É impossível cumprir a missão sem ser envolvido pelo amor de Deus. O Senhor Jesus procurou suscitar uma compaixão

semelhante à sua entre os discípulos, sempre chamando a atenção deles para as multidões aflitas e para os

necessitados. O Cristianismo vivido sem paixão não é capaz de impactar as nações nem de fazer diferença entre si e as

demais religiões. Quando William Booth, fundador do Exército da Salvação, foi inquirido pelo rei da Inglaterra sobre qual

força que dirigia a sua vida, ele respondeu: “Majestade, alguns homens têm paixão pelo ouro, outros pela fama, mas a

minha paixão é pelas almas.” A obra missionária precisa de homens e mulheres possuídos pela paixão por vidas que

perecem sem salvação.

Devemos buscar as evidências da vocação para que possamos cumprir a missão recebida pelo Senhor e como o

apóstolo Paulo poder declarar: “Porém em nada considero a vida por preciosa para mim mesmo, contanto que complete

a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus.” At. 20:24.

 

Dinâmica de MinistraçãoEscrito por  ICZ

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Ao vasculharmos as escrituras não há registro da figura do "líder de adoração". Especificamente no novo testamento encontraremos apenas registros do que parecem ser cânticos da igreja primitiva- Fil 2, I Tim 3:16 e exortações para cantar Salmos, Hinos e Cânticos espirituais em agradecimento a Deus e para encorajamento mútuo.

O que é ser líder de adoração?

Ao vasculharmos as escrituras não há registro da figura do "líder de adoração". Especificamente no novo testamento encontraremos apenas registros do que parecem ser cânticos da igreja primitiva- Fil 2, I Tim 3:16 e exortações para cantar Salmos, Hinos e Cânticos espirituais em agradecimento a Deus e para encorajamento mútuo.

Na igreja primitiva não existia uma formalização de como deveria ser a adoração ou a direção da reunião dos cristãos.Temos sim instruções sobre a essência da adoração ao invés de formulas de como realizá-la. Em Romanos capítulo 12 podemos observar a adoração como estilo de vida, e estudando a vida de grandes homens de Deus como Davi e Paulo podemos tirar grandes lições. Além disto os Salmos e o velho testamento também são fontes ricas para nosso aprendizado.

É certo que ao longo da história as formas mudam, mas a teologia básica e a ênfase na adoração bíblica devem permanecer as mesmas.As epístolas legitimam os papéis de pastores, mestres, evangelistas, mas de que forma o líder de louvor se encaixa no padrão bíblico de ministério?Na verdade o líder de adoração deve mesclar o poder da música aos dons espirituais fundamentais para equipar e fortalecer a igreja- pastoreio, evangelismo, profecia, ensino, cura.Há também alguns paralelos entre o líder de adoração e o sacerdote do antigo testamento.

 

O que faz um líder de adoração?

O líder de adoração convida o Reino de Deus a se manifestar e convida as pessoas a se submeterem a ele. Esta é a primeira mensagem do novo testamento- a voz que clama no deserto- "Arrependam-se pois o reino dos céus está próximo" Mateus 3:2 Observe que Lucas capítulo 1 é marcado por dois cânticos de anúncio da chegada do reino de Deus.Se estamos debaixo da autoridade de Deus podemos ser seus embaixadores, seu reino se manifesta durante a adoração, Ele age com liberdade através dos dons que nos deu, tudo pode acontecer.

Como sacerdotes (Apocalipse 5:10) temos o papel de facilitar a aproximação das pessoas a Deus por meio da música, das letras e das orações.Josué 3: 14 a 17 é um excelente modelo disto- Abrimos o caminho para as pessoas através da arte dos cânticos; nós as lideramos como servos sacerdotes, segurando a "arca" enquanto elas prosseguem adiante em sua jornada de seguir a Deus.

O líder de adoração deve ter plena consciência de que é um guerreiro espiritual. Quando o Espírito se manifesta entre nós, nos chama para um compromisso radical. Cabe ao líder de adoração tocar a trombeta de chamado a consagração chamando as pessoas a uma submissão completa a Jesus. Embora muitas vezes lentos e melodiosos os cânticos de consagração e devoção são parte de nosso arsenal nesta guerra espiritual.

Por toda a Palavra podemos ver com que veemência Satanás se opõe a adoração. Ele sabe que perdendo essa batalha perde a influência sobre o crente, seja ele um neófito ou um cristão maduro.Seja quando faraó resiste a Moisés, quando Nabucodonosor se ira contra Sadraque, Mesaque e Abdenego ou na reação de Herodes diante da notícia de um rei recém nascido (Mateus 2:1-17), Satanás estava se opondo a adoração.Os líderes de adoração de nossa era estão no centro da mesma luta por poder, levantando o estandarte da santidade.

Outro ponto dentro desta batalha espiritual é vigiarmos para que não haja em nós desejo por poder. Ser conhecido pelos homens não nos traz nenhum prestígio no mundo espiritual. Andar em humildade, honrando e preferindo aos outros, abdicando o poder é a lição dada a nós em Filipenses 2: 6 a 11. O princípio da autoridade espiritual é a obediência a Deus e a humildade para com o corpo de Cristo.

Embora a profissão de musicoterapeuta não seja regulamentada em nosso país existem estudos e pesquisas da ação benéfica da música sobre doentes de todo o tipo, e mesmo o curso a nível superior já

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é reconhecido pelo MEC. Deus criou a música e um de seus propósitos era usá-la como agente de cura para o corpo e para a alma. Durante a adoração a música age como facilitadora e a cura se dá de duas formas: ou pela fé gerada através das palavras cantadas ou pela simples manifestação de sua presença em meio aos louvores.

No velho testamento é comum vermos a ligação entre música e profecia (I Samuel 10:10, I Crônicas 25:1) e novo testamento vemos que a profecia é uma atividade para todo o corpo de Cristo (I Coríntios 14:5). Deus conhece a necessidade de cada pessoa dentro de uma reunião e frequentemente pode trazer uma mensagem específica de encorajamento profético por meio de um cântico, uma leitura bíblica ou oração. Nossos cânticos são dirigidos verticalmente, mas existe uma mensagem horizontal que penetra no coração das pessoas. A profecia não é uma simples transferência de informação mas é Hebreus 4 :12. Deus pode usar qualquer forma musical como veículo profético- um cântico congregacional, um solo, um cântico espontâneo. Como lideres de adoração temos que nos arriscar gradativamente no terreno da profecia estando sempre atentos a voz do Espírito.

Outra atividade desenvolvida pelo líder de adoração é a de professor. 80% dos sermões são esquecidos no período de três dias, mas as pessoas se lembram dos cânticos. Grudamos a palavra de Deus nas mentes pelo poder da música- ótimas melodias, ritmos e rimas. Certifique-se em dar ensinamento sólido a sua igreja pelos cânticos que você escolhe. E Devemos proclamar as verdades sobre a identidade de Deus e de nossa própria identidade em Cristo- filhos, nova criatura, santos, servos. Fica óbvia a urgência em sermos mestres na Palavra de Deus – Salmo 119.

Ainda na área de ensino é nosso papel contar e celebrar o nascimento, vida sacrifício e triunfo de Cristo. A centralidade de Cristo era fato na adoração primitiva e será assim na igreja do Apocalipse- veja capítulo 5 e 7. Enquanto recordamos a vinda de Cristo ao mundo nossa própria vida passa a fazer sentido. Na adoração vemos a nós mesmos no decorrer do tempo, pois estamos entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Mais uma vez destacamos o princípio de que ao sabermos quem Ele é, sabemos quem somos.

O ministério evangelístico também cai muito bem ao líder de adoração e sua equipe. Quando um descrente com fome de Deus vê um grupo não cantando para o teto mas se comunicando com Deus, uma luz começa a brilhar. A música de adoração penetra pelas janelas da alma amolecendo os corações e preparando as portas do arrependimento.

Finalmente o líder de adoração deve ter coração de pastor, amando e se importando com as pessoas dentro e fora do período de culto. Sem um coração que se doa não há intercessão, não há compromisso de profecia, não há preocupação com o ensino e edificação da igreja. O coração de pastor exerce o dom mais precioso de todos- o amor. Como adoradores devemos nos apropriar de nos aperfeiçoar no amor do Pai.

Mirella Antunes CavalcanteAdaptado do livro- "Em espírito e em verdade"- Andy Park