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A Europa em Mudança: melhores condições de trabalho,
melhores condições de vida
Programa de trabalho quadrienal 2005-2008
4 5 TJ-62-04-131-PT-C
9 789289 708883
ISBN 92-897-0888-3
BetterWorkLife4YrCovPT 17/11/04 11.01am Page 1
A Europa em Mudança:melhores condições de
trabalho, melhorescondições de vida
Programa de trabalho quadrienal 2005-2008
O programa quadrienal 2005-2008 da Fundação
Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e
de Trabalho foi adoptado pelo seu Conselho de
Administração em 8 de Julho de 2004.
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:11 PM Page 1
No final da presente publicação encontra-se uma ficha bibliográfica.
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2004
ISBN 92-897-0888-3
© Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, 2004
Sobre os direitos de tradução e de reprodução, contactar o Director da Fundação Europeia
para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, Wyattville Road, Loughlinstown,
Dublin 18, Irlanda.
A Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho é um
organismo autónomo da União Europeia, criado para contribuir para a formulação de
futuras políticas sobre questões de índole social e ocupacional. Para mais informações
consultar o website da Fundação: www.eurofound.eu.int
Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho
Wyattville Road
Loughlinstown
Dublin 18
Irlanda
Telefone: (353 1) 204 31 00
Fax: (353 1) 282 64 56
E-mail: [email protected]
www.eurofound.eu.int
Printed in Denmark
O papel utilizado na presente publicação é isento de cloro e provém de florestas sob gestão
sustentada da Europa do Norte. Por cada árvore abatida é plantada, pelo menos, uma
árvore nova.
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Índice
Prefácio 4
Introdução 5
Objectivos gerais 9
Prioridades para 2005-2008 10
Temas prioritários 14
Avaliação 18
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O presente documento apresenta o enquadramento estratégico do programa
da Fundação para os próximos quatro anos (2005-2008). Coloca em destaque os
desafios que a política social europeia terá de enfrentar e identifica as lacunas
em matéria de conhecimento que serão abordadas pela Fundação, assim como
as respectivas actividades de investigação no período subsequente ao mais
amplo alargamento da União Europeia, em Maio de 2004. O alargamento
continua a ser um dos principais factores de mudança ao longo dos próximos
quatro anos, devido às suas repercussões económicas, sociais e institucionais. O
principal objectivo do programa quadrienal é antecipar as oportunidades e os
desafios que se colocam à nova União Europeia.
A Fundação esforça-se por apoiar políticas que visam transformar a Europa na
economia do conhecimento mais competitiva do mundo, aumentar as taxas de
emprego e a qualidade do mesmo, estimular a inovação e o espírito
empresarial, promovendo, simultaneamente, a coesão e a inclusão sociais. Em
resumo, a Fundação esforça-se por concretizar os objectivos da estratégia de
Lisboa.
Neste contexto, o intuito da Fundação é disponibilizar os conhecimentos
resultantes das suas actividades de acompanhamento e de investigação, com
vista a uma melhor compreensão dos desafios, a apoiar as modificações
operadas na sociedade e na economia, e a prestar às partes interessadas as
informações necessárias à gestão da mudança.
O programa identifica quatro temas prioritários para o trabalho da Fundação:
emprego, equilíbrio entre vida profissional e vida privada; relações laborais e
parceria; coesão social. Sublinha também a importância de uma abordagem
abrangente e integrada dessas questões, e acentua a necessidade de uma
comunicação efectiva com os principais públicos-alvo da Fundação em toda a
Europa.
O programa de trabalho é aprovado anualmente pelo Conselho de
Administração da Fundação.
Willy Buschak
Director Interino
4
“Antecipar as oportunidades e os desafios que se
colocam à nova União Europeia…”
Prefácio
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Missão e mandato da FundaçãoA Fundação foi criada em 1975 com a missão de "contribuir para a concepção e o
estabelecimento de melhores condições de vida e de trabalho através de uma acção com
vista a desenvolver e difundir os conhecimentos que contribuam para tal evolução".1
Enquanto centro de investigação e acompanhamento, a Fundação tem por objectivo ser um
centro de referência, e uma fonte de informação sobre a melhoria das condições de vida e
de trabalho na Europa.
Muitas das questões analisadas pela Fundação nestes últimos anos - como a do
envelhecimento da população, do tempo de trabalho e da sociedade da informação -
ocupam agora os primeiros lugares da agenda social europeia. Nos últimos dez anos, a
Fundação forneceu, aos seus parceiros e ao público em geral, uma vasta base de
conhecimentos constituída por dados comparativos em matéria de relações laborais,
condições de trabalho e aspectos relacionados com as condições de vida. O Observatório
Europeu das Relações Laborais, o inquérito sobre Condições de Trabalho na Europa e o
novo inquérito sobre Condições de Vida são fontes únicas de conhecimento. Durante o
programa quadrienal precedente (2001-2004), as actividades da Fundação em matéria de
investigação e acompanhamento foram progressivamente alargadas de modo a incluir os
dez novos Estados-Membros e três países candidatos.
Em 2001 a Fundação reforçou ainda mais a sua capacidade de acompanhamento através da
criação do Observatório Europeu da Mudança (EMCC – European Monitoring Centre on
Change), o qual desenvolve toda uma gama de actividades de ligação em rede,
investigação, informação e divulgação, com o intuito de compreender e antecipar a
mudança na Europa ao nível laboral.
A investigação, que estuda a experiência prática e identifica os factores favoráveis a uma
mudança coroada de êxito, complementa os instrumentos de acompanhamento e as análises
correspondentes. Dessa forma a Fundação contribui não só para documentar e
5
“Dar apoio aos principais actores sociais responsáveis
pela concepção e pela criação de melhores condições de
vida e de trabalho na Europa...”
Introdução
1 Regulamento (CEE) nº 1365/75 do Conselho, de 26 de Maio de 1975
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 5
6
compreender a mudança, como também para desenvolver e difundir ideias em prol da
melhoria das condições de vida e de trabalho a médio e a longo prazo.
Os trabalhos mais recentes da Fundação receberam um novo ímpeto com os desafios e
objectivos da estratégia de Lisboa, o que exige uma actuação simultânea em todas as frentes -
emprego, competitividade, qualidade das condições de vida e de trabalho.
Convém prestar uma grande atenção aos locais de trabalho e às empresas – onde está a
ocorrer a mudança – bem como aos factores estruturais promotores da mudança no local de
trabalho. Os locais de trabalho devem estar preparados para uma mudança e uma inovação
constantes. A Fundação pode desempenhar um papel fulcral através do desenvolvimento de
uma compreensão comum junto dos interessados, relativamente às mudanças necessárias no
local de trabalho, e na promoção de condições favoráveis ao acolhimento de novas formas de
trabalhar.
Tendo em conta a sua autonomia, o âmbito do seu mandato e a sua estrutura tripartida, a
Fundação está especialmente apta a promover a adopção de uma abordagem integrada e
multidimensional, com vista a melhorar a qualidade de trabalho e de vida, bem como de
antecipar e gerir a mudança. Estas características permitem-lhe responder de forma adequada
ao objectivo de uma abordagem coordenada das políticas económica, de emprego e social à
escala da UE.
As autoridades públicas, os parceiros sociais e os responsáveis pela elaboração de políticas
sociais à escala da UE são parte integrante do público-alvo da Fundação. Ao ligar as suas
actividades de investigação com as preocupações de ordem política, a Fundação visa prestar
informações pertinentes aos responsáveis pela concepção e execução de políticas.
Os trabalhos da Fundação são igualmente úteis para os responsáveis pela gestão da mudança
e pela implementação prática das melhorias, nomeadamente ao nível dos locais de trabalho e
das localidades. A sua estrutura administrativa tripartida facilita a participação activa destes
importantes actores sociais no desenvolvimento, debate e divulgação das actividades da
Fundação.
A evolução do contextoO alargamento proporciona à Europa grandes oportunidades de desenvolvimento social,
económico e cultural. A investigação realizada pela Fundação tem demonstrado que todos os
europeus têm ideias semelhantes sobre o que contribui para a sua qualidade de vida: boa
saúde, rendimento suficiente e apoio familiar. Será necessário reforçar a política social no
período subsequente ao alargamento, à medida que os actuais desafios se tornam mais
prementes e que surjam novos desafios. Muitas das questões que eram importantes em anos
anteriores ainda se mantêm: desemprego, salários baixos e pobreza, deficiência e doença,
insuficiências dos serviços de saúde, sociais e de outros serviços públicos, relações laborais,
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acesso a tecnologias de informação e de comunicação. Alguns grupos desfavorecidos
necessitarão provavelmente de uma atenção mais específica.
A crescente diversidade dos valores culturais e das experiências no domínio social, bem
como as diferenças entre países e regiões em termos de produtividade e emprego, terão
impacto sobre as actividades da Fundação. O Terceiro Relatório da Comissão sobre a Coesão
Económica e Social salienta não só a importância do capital humano e do acesso à educação
e à formação, como também a necessidade de abordar outros factores fundamentais relativos
à competitividade, tal como o capital físico e social, a capacidade de inovação e a qualidade
do ambiente. É necessário igualmente, reforçar os vínculos entre o desenvolvimento social e
económico e a protecção do ambiente.
A estratégia de Lisboa representa a principal abordagem da UE ao desenvolvimento
económico e social, apresentando três objectivos complementares que se apoiam
mutuamente: pleno emprego, qualidade e produtividade no trabalho, coesão e inclusão
sociais. Para apoiar os actores-chave a enfrentar os desafios que consistem em manter a
competitividade na economia global, desenvolver e manter a produtividade e o emprego,
assim como proporcionar condições de vida e de trabalho de elevada qualidade, sobretudo
numa economia assente no conhecimento.
Os objectivos da estratégia de Lisboa constituem uma meta ambiciosa e o relatório da “Task
Force” para o Emprego, presidida por Wim Kok, sublinha a necessidade de dinamizar o
emprego – tanto para promover o crescimento económico, como para atacar o problema da
pobreza e da exclusão social. O relatório acentua a necessidade de uma abordagem integrada
para dar resposta aos desafios estruturais da globalização, da integração económica e do
envelhecimento da população. Por forma a possibilitar a criação e o provimento de mais e
melhores postos de trabalho, os Estados-Membros, os parceiros sociais, as empresas e os
trabalhadores têm de aumentar a sua capacidade de antecipação, desencadeamento e absorção
da mudança. Para se atingirem taxas de emprego mais elevadas será essencial manter as
pessoas em actividade e atrair mais pessoas para o mercado de trabalho, em especial
mulheres e trabalhadores mais velhos.
O reexame da agenda de política social europeia, em meados de 2003, confirmou a
necessidade de promover a qualidade enquanto força motriz de uma economia próspera apta a
criar mais e melhores empregos e de assegurar uma maior coesão social. A implementação da
segunda parte da agenda incidirá sobre a criação de mais e melhores empregos, o equilíbrio
entre a flexibilidade e a segurança, a luta contra a pobreza, a exclusão e a discriminação, a
modernização da organização do trabalho e da protecção social, bem como a promoção da
igualdade entre homens e mulheres em todos os Estados-Membros, incluindo os novos.
Outras evoluções, tais como o recurso cada vez maior ao método de coordenação aberta, os
métodos de aferição e o desenvolvimento de indicadores e de estratégias de política social
orientadas para os objectivos, têm repercussões consideráveis na gestão da mudança e,
7
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 7
portanto, no futuro trabalho da Fundação. Dever-se-á estudar, no contexto da globalização, os
parâmetros de referência relativos aos desenvolvimentos registados fora da União Europeia -
por exemplo, nos EUA, no Japão, na China e na Índia.
O Observatório Europeu da Mudança dedica-se especificamente à recolha e ao intercâmbio
de informações que permitam uma melhor compreensão, antecipação e gestão da mudança
nas empresas, nos sectores e nas regiões. As empresas e os locais de trabalho, enquanto
cenário da mudança, estão no cerne das preocupações da Fundação no domínio das condições
de vida e de trabalho. A Fundação pode desempenhar um papel fundamental na promoção da
capacidade de mudança da Europa. Nos próximos anos, a Fundação dedicará um maior
número das suas actividades a uma melhor compreensão dos factores de promoção da
mudança e a uma melhor antecipação e gestão da mesma. A Fundação ocupa uma boa
posição especialmente em relação à análise das estruturas, tecnologias, práticas e culturas que
facilitam ou dificultam a aprendizagem e a inovação nas empresas.
Entre os aspectos essenciais a considerar contam-se a importância crescente das
microempresas e das pequenas e médias empresas, das novas disposições em matéria de
tempo de trabalho, da mobilidade do emprego e da produção, da descentralização dos
serviços e da governação, das inovações na organização do trabalho, do desenvolvimento do
capital humano, bem como da investigação e tecnologia.
As mudanças demográficas e sociais (em especial o envelhecimento da mão-de-obra e da
população em geral, mas também as rápidas mudanças recentemente operadas na estrutura
dos agregados familiares, as taxas de fertilidade, a mobilidade/migração) representam um
desafio contínuo à modernização e à reforma da protecção social - em especial à segurança
social e às pensões de reforma - o mesmo acontecendo com a persistência da pobreza e da
exclusão social. Tais mudanças têm também consequências importantes para as estratégias de
emprego e do mercado de trabalho, para a governação e para os sistemas de relações laborais.
O Programa Quadrienal da Fundação visa responder aos desafios e objectivos acima
mencionados e destina-se antes de mais a dar apoio aos principais actores sociais
responsáveis pela concepção e pela criação de melhores condições de vida e de trabalho na
Europa.
8
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 8
■ Desenvolver e reforçar as actividadescentrais de investigação, debate edivulgação de informações
O objectivo global é aumentar a eficácia,
eficiência, pertinência e coerência dessas
actividades.
■ Reforçar as suas principais actividadesde acompanhamento e de investigação
Trata-se de assegurar a prestação de
informações de grande qualidade e
pertinência para as políticas nas áreas das
condições de trabalho, de vida, e das
relações laborais, bem como do
Observatório Europeu da Mudança
(EMCC).
■ Incidência num número limitado detemas políticos fundamentais
Isto significa o desenvolvimento dos
pontos fortes da Fundação, das suas
actividades de acompanhamento e dos
resultados de trabalhos anteriores, tendo
em conta os recursos disponíveis e as
necessidades dos seus públicos-alvo.
■ Desenvolver as suas actividades à luz daexperiência prática
Isto abrange sobretudo a análise de
iniciativas tomadas em locais de trabalho
e empresas, mas também nas
comunidades locais e nas regiões.
■ Salientar a vertente prospectiva das suasactividades
Esta perspectiva visa reforçar as
competências e as capacidades dos
principais intervenientes sociais de forma
a antecipar, gerir e promover a mudança.
A Fundação deve, portanto, adoptar uma
abordagem flexível e estar apta a
responder adequadamente às novas
prioridades emergentes.
■ Aumentar a integração do género
Isto exige a integração da perspectiva de
género nas actividades de planeamento,
programação, implementação e avaliação
de todos os trabalhos da Fundação, de
uma forma abrangente e pertinente em
termos de política.
■ Integrar nas suas actividades aperspectiva sectorial (sector privado epúblico)
A escolha de sectores específicos será
determinada pelos resultados das análises
da mudança efectuadas pela Fundação e
também pelos objectivos da União
Europeia em termos de políticas.
9
Objectivos gerais“Reforçar actividades centrais, fortalecer o papel de
acompanhamento e desenvolver uma vertente prospectiva
em todas as áreas…”
O programa quadrienal da Fundação foi elaborado tendo em conta a evolução recente
e, provavelmente, futura da economia e da sociedade europeias, bem como as novas
tendências gerais e as mudanças operadas para além da União Europeia. O programa
reflecte igualmente a reavaliação do papel da Fundação e da sua capacidade para
continuar a cumprir eficazmente o seu mandato. Este processo deu origem à definição
de uma série de orientações gerais para a elaboração do próximo programa
quadrienal:
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O programa de trabalho será estruturado em
redor de três tarefas principais a serem levadas
a cabo no âmbito das quatro áreas temáticas:
1. Acompanhar e compreender a mudança.
2. Investigar e estudar o que é eficaz.
3. Comunicar e partilhar ideias e
experiências.
Os objectivos gerais aplicam-se a estas três
tarefas.
Acompanhar e compreender amudançaOs instrumentos de acompanhamento da
Fundação abrangem inquéritos periódicos
(condições de trabalho, condições de vida,
empresas) e relatórios sobre novos desenvolvi-
mentos regularmente elaborados pelos
correspondentes e institutos existentes nos
Estados-Membros através do Observatório
Europeu das Relações Laborais (EIRO), do
Observatório Europeu das Condições de
Trabalho (EWCO) e do Observatório Europeu
da Reestruturação (ERM) - este último
integrado no Observatório Europeu da
Mudança (EMCC).
Os inquéritos permitem à Fundação recolher e
analisar regularmente dados comparáveis sobre
a situação que reina à escala da UE. O estudo
pormenorizado desses dados permite à
Fundação identificar as tendências novas e
emergentes, além de aprofundar o
conhecimento sobre questões políticas. Os
resultados dos inquéritos, para além de
constituírem uma fonte única de informação,
proporcionam uma base sólida para identificar
oportunidades de melhoria e para desenvolver
capacidades prospectivas. A realização regular
de inquéritos e a apresentação e análise
sistemática de relatórios provenientes dos
Estados-Membros têm-se revelado um recurso
muito procurado e apreciado.
10
“Acompanhar a mudança, estudar o que é eficaz e
comunicar ideias e experiências…”
O oitavo programa quadrienal da Fundação baseia-se nos seus pontos fortes, nas áreas
de especialização e nos serviços de utilidade comprovada. Trata-se de um programa
orientado para o futuro e que mantém a capacidade de exploração de questões novas
e emergentes à medida que a Europa avança rumo a 2010. O aumento dos pedidos e
das expectativas dos seus parceiros e utilizadores exige que a Fundação se mantenha
flexível e pronta a responder, procurando ser cada vez mais eficiente, ao mesmo tempo
que reforça a qualidade e o valor das suas actividades.
Prioridades para 2005-2008
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 10
Nos próximos quatro anos, a Fundação:
■ continuará a fornecer regularmente dados
de alta qualidade sobre as tendências e a
evolução na Europa alargada e países
terceiros, se necessário;
■ envidará esforços no sentido de reforçar a
qualidade e a pertinência dos seus
instrumentos de acompanhamento,
identificando eventuais sinergias, tanto ao
nível interno como externo;
■ reexaminará e melhorará iniciativas mais
recentes tais como o EWCO;
■ prestará cada vez mais atenção para
assegurar análises comparativas de boa
qualidade, e reforçará a capacidade interna
de exploração dos dados;
■ continuará a desenvolver os instrumentos
de acompanhamento da Fundação na
qualidade de instrumentos chave na
antecipação e gestão da mudança;
■ reforçará o papel do EMCC como
instrumento privilegiado de promoção da
capacidade da Europa para antecipar e gerir
a mudança;
■ ampliará o acompanhamento das
tendências gerais e da evolução nas regiões
fronteiriças entre Estados-Membros novos
e antigos.
O programa quadrienal assentará na
experiência adquirida, executando um ciclo
completo de inquéritos já existentes:
■ inquérito sobre as condições de trabalho
em 2005;
■ inquérito sobre as condições de vida em
2007;
■ um novo inquérito às empresas em 2008.
Estas actividades de monitorização
acompanham os objectivos gerais definidos
para os próximos quatro anos, e estão
relacionadas com as áreas temáticas
prioritárias, por forma a garantir a coerência
entre as principais tarefas para o período
2005-2008.
Investigar e estudar o que é eficazEm conformidade com a missão que lhe foi
confiada, é tarefa da Fundação desenvolver
ideias sobre a melhoria das condições de vida e
de trabalho à luz da experiência prática2.
Significa isto estudar tanto o que é eficaz,
como o que não é. As actividades de
acompanhamento envolvem a realização de
extensas análises. No entanto, a Fundação
pretende complementar essas análises com
mais informação e investigação relativas à
gestão da mudança e ao desenvolvimento da
inovação. Para tal, realizará estudos que lhe
permitam analisar as dimensões humana e
social do crescimento e da competitividade,
analisando tanto a aplicação como os
resultados de iniciativas no domínio da
mudança. Isto pode incluir a realização de
estudos de casos e a investigação de
intervenções no local de trabalho e ao nível
local, em sectores de actividade específicos ou
em regiões de determinados Estados-Membros.
A Fundação:
■ realizará estudos de investigação
aprofundados sobre iniciativas específicas
11
2 N.º 2 do artigo 2.º do Regulamento que cria a Fundação
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 11
no domínio da orientação política e da
prática, bem como sobre os factores que
influenciam o desenvolvimento dessas
iniciativas, no intuito de extrair
ensinamentos fundamentais para uma
implementação eficaz e uma prática
acertada;
■ especificará claramente, nos seus
programas de trabalho anuais, os critérios
de selecção desses projectos de
investigação, tendo em conta os resultados
das suas actividades de acompanhamento e
outras investigações, os objectivos das
políticas comunitárias actualmente em
vigor nos domínios em causa e os temas
prioritários para o período 2005-2008;
■ criará, se for o caso, bases de dados de
experiências práticas, que permitam
realizar análises mais longitudinais e
dinâmicas da sustentabilidade das medidas
de aperfeiçoamento.
A Fundação aplicará uma abordagem integrada
e multidimensional às questões relativas à
qualidade de vida, prestando atenção à relação
entre as condições de trabalho e de vida, as
políticas pertinentes, bem como ao papel
desempenhado pelos diferentes intervenientes.
A Fundação não se debruçará apenas sobre
problemas, grupos específicos ou sectores em
dificuldade, mas adoptará uma abordagem
mais positiva, identificando as oportunidades
proporcionadas pela mudança social e
económica, no intuito de evitar que surjam
problemas. Os estudos realizados nesta área
reflectirão os objectivos gerais e os temas
prioritários identificados para o período
2005-2008.
Comunicar e partilhar ideias eexperiênciasA Fundação está mandatada para promover o
intercâmbio de informações e experiências3.
Tal exige da Fundação uma atitude proactiva
em matéria de transferência e comunicação dos
resultados das respectivas actividades aos seus
parceiros, grupos-alvo e intermediários de
informação, permitindo também aos diversos
intervenientes na política social comunitária
debater e trocar ideias e experiências sobre
determinadas questões sociais.
Nos próximos quatro anos, a Fundação:
■ Apoiará as actividades de intercâmbio das
experiências práticas e dos resultados da
investigação numa Europa alargada
(seminários organizados especificamente,
redes de empresas e de escolas comerciais,
desenvolvimento de materiais didácticos a
partir do trabalho da Fundação).
■ Desenvolverá a capacidade dos principais
intervenientes para abordar os novos
desafios através da sensibilização para as
questões políticas emergentes ou futuras,
do fornecimento de conceitos e modelos
que promovam o pensamento estratégico,
assim como do encorajamento à utilização
de métodos ou utensílios adequados para
fazer face a esses desafios.
■ Reforçará a sua função de debate
proporcionando aos diferentes
intervenientes - nomeadamente as
autoridades públicas, os parceiros sociais,
12
3 Nº 1 do artigo 3º do Regulamento que cria a Fundação
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os profissionais do sector, os investigadores
– oportunidades para debater os resultados
das actividades desenvolvidas pela
Fundação (workshops sobre projectos,
seminários temáticos ou dedicados a certas
questões, conferências importantes,
incluindo o Fórum bianual).
A Fundação está igualmente mandatada para
desenvolver uma cooperação tão estreita quanto
possível com institutos, fundações e
organismos especializados existentes nos
Estados-Membros ou à escala internacional4.
Isto aplica-se sobretudo à Agência Europeia
para a Saúde e a Segurança no Trabalho,
sedeada em Bilbau, com a qual a Fundação tem
um acordo de cooperação. A Fundação vai
estudar a possibilidade de concluir acordos
semelhantes com outras agências, como por
exemplo a Agência Europeia do Ambiente com
sede em Copenhaga.
A criação de redes tem sido um instrumento
importante para o trabalho da Fundação. A
Fundação reexaminará as suas redes e
comunidades (formais e informais) com
envolvimento prático, a fim de melhorar a
cooperação em matéria de recolha de dados,
transmissão de conhecimentos e troca de
experiências. Pretende-se desenvolver assim
uma estratégia mais formal para esta actividade
nos próximos quatro anos, a qual irá
determinar os tipos de redes, os respectivos
membros e os objectivos bem como as
respectivas obrigações e os resultados
esperados.
No que respeita às actividades de comunicação,
os objectivos principais serão os seguintes:
■ Comunicar o trabalho da Fundação aos
seus públicos-alvo de forma oportuna e
pertinente, através de apresentações orais,
reuniões e eventos, produtos impressos e
electrónicos.
■ Fornecer produtos e resultados adaptados
às necessidades das várias fases do
desenvolvimento de políticas e práticas,
desde a fase de concepção e elaboração até
às consequências práticas da sua aplicação
e avaliação.
■ Fornecer instrumentos e métodos que
facilitem o acesso contínuo e interactivo às
informações da Fundação, através de uma
melhor utilização dos meios tecnológicos e,
se necessário, da reorganização da
apresentação das informações da Fundação.
■ Orientar a procura de informações
pertinentes (catálogos, índices, links).
■ Utilizar os instrumentos electrónicos da
forma mais eficaz, apoiando assim a
divulgação e a utilização dos resultados das
actividades desenvolvidas pela Fundação,
em especial dos dados resultantes das suas
actividades de acompanhamento.
O programa de trabalho anual incluirá um
plano de comunicação que visa satisfazer os
pedidos dos utilizadores e assegurar que os
grupos-alvo sejam informados sobre
desenvolvimentos e questões temáticas. Um
plano estratégico para a aplicação das
tecnologias da informação e da comunicação
estimulará a capacidade da Fundação para
comunicar com os seus públicos-alvo e de lhes
transmitir informações.
13
4 Nº 2 do artigo 3º, idem
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 13
A Fundação identificou, para o período de
2005-2008, quatro temas prioritários que
analisará mais aprofundadamente:
■ Emprego
■ Conciliação da vida profissional com avida privada
■ Relações laborais e parcerias
■ Coesão social
Estes temas foram seleccionados com base no
mandato da Fundação e nos seus pontos fortes
específicos. Reflectem elementos principais da
estratégia de Lisboa e da política social da
União Europeia, para além de desafios
essenciais – actuais e futuros - para a Europa
alargada. As actividades da Fundação incidirão
sobre estes temas prioritários - nas suas
actividades de acompanhamento, no exame das
medidas eficazes e na comunicação e partilha
de experiências - por forma a assegurar a
coerência das diferentes áreas de
especialização.
Indicamos a seguir, para ilustrar o possível
alcance do trabalho, a problemática de cada
tema que poderá vir a ser tratada nas
actividades de investigação, debate e
divulgação. A presente selecção será redefinida
ao nível dos programas de trabalho anuais em
função dos resultados das investigações
precedentes e tendo em conta as prioridades
políticas ao nível da UE, tomando
nomeadamente em consideração o alargamento
e os objectivos da estratégia de Lisboa.
EmpregoA Fundação já dispõe de um corpo substancial
de conhecimentos e competências sobre os
vínculos existentes entre flexibilidade,
produtividade e acesso ao mercado de trabalho.
Não obstante, a relação entre flexibilidade e
emprego é um tema de interesse para futuros
estudos. As condições de trabalho são parte
integrante das actividades centrais da
Fundação, sendo a melhoria do emprego, em
termos quantitativos e qualitativos, uma grande
prioridade na política da UE. A igualdade de
oportunidades e o melhor acesso ao emprego
são temas fulcrais tanto da estratégia de Lisboa
como da estratégia europeia para o emprego.
Os resultados do inquérito de 2004 às empresas
e do inquérito de 2005 sobre as condições de
trabalho, e subsequentes análises, juntamente
com o Observatório Europeu da Reestruturação
do EMCC, fornecerão dados valiosos de apoio
aos trabalhos neste domínio. Constituirão
simultaneamente uma base para estudos mais
exaustivos sobre experiências práticas de
realização de actividades de desenvolvimento
no local de trabalho. Os estudos identificarão
as futuras mudanças no mercado de trabalho ao
14
“Incidir sobre quatro temas prioritários por forma a
assegurar a coerência das diferentes áreas de
especialização…”
Temas prioritários
BetterWorkLife4YrPT 12/11/04 3:12 PM Page 14
nível sectorial e nacional, bem como as
medidas destinadas a melhorar a relação
entre a procura e a oferta de trabalhadores.
A investigação dedicará particular atenção
ao recrutamento e à manutenção em
actividade dos grupos vulneráveis.
Enumeram-se a seguir algumas questões que
poderão ser estudadas: novas formas e
padrões de trabalho; modernização da
organização do trabalho; desenvolvimento
da capacidade de inovação no local de
trabalho; papel dos factores externos no
desenvolvimento da capacidade de inovação
e modernização; desenvolvimento do
espírito empresarial e estabelecimento de
redes de contactos entre empresas;
mobilidade profissional; deslocação de
empregos entre regiões e países; capital
humano, aprendizagem ao longo da vida,
evolução na carreira, orientação/
aconselhamento profissional e gestão dos
riscos; qualidade do trabalho e evolução dos
locais de trabalho em relação à
competitividade, produtividade e criação de
emprego; espírito empresarial; acesso ao
trabalho e retenção/reintegração no trabalho,
em especial para grupos desfavorecidos;
gestão de diferentes gerações no local de
trabalho.
Conciliação da vida profissionalcom a vida privadaA Fundação goza de uma posição favorável
para investigar as inter-relações entre as
condições de vida e de trabalho,
nomeadamente a necessidade de conciliar as
exigências da actividade profissional com a
vida familiar, a aprendizagem ao longo da
vida, os compromissos extra-profissionais e
os tempos livres. A resolução dos muitos
problemas com que se defrontam os
trabalhadores de ambos os sexos e
respectivas famílias é importante não só em
termos da qualidade de vida dos próprios
trabalhadores, mas também da consecução
dos objectivos de obtenção de taxas de
emprego mais elevadas e de um crescimento
económico competitivo consignados na
estratégia de Lisboa.
As informações e análises dos resultados do
inquérito da Fundação sobre a qualidade de
vida, do inquérito às empresas (2004) e do
inquérito sobre condições de trabalho (2005)
proporcionarão uma nova perspectiva desta
antiga questão e abrirão o caminho para
novas investigações sobre medidas
específicas para melhorar a situação.
Entre os temas que podem ser objecto de
atenção especial, contam-se os seguintes: as
novas iniciativas tomadas pelas empresas e
ao nível da negociação colectiva, em
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especial de uma perspectiva vitalícia; as
relações entre a conciliação da vida
profissional/vida privada e
competitividade/criação de emprego; o papel
das políticas e dos serviços pertinentes
(emprego, pensões de reforma, segurança
social, prestação de cuidados, educação,
ambiente/transportes/habitação); o papel
desempenhado pelas autoridades públicas e
os agentes exteriores às empresas em termos
de apoio aos trabalhadores e às entidades
patronais, no sentido de implementar uma
perspectiva de formação ao longo da vida na
organização do trabalho; vínculos com a
questão do envelhecimento e da mudança
demográfica; desenvolvimentos registados
na política da família; questões ligadas a
determinadas categorias de trabalhadores
(por exemplo, pais, pessoas que tomam
conta de pessoas idosas ou dependentes,
trabalhadores mais idosos e migrantes) e as
PME e micro-empresas.
Relações laborais e parceriasNa qualidade de organização tripartida com
relações profissionais de longa data com os
parceiros sociais e as entidades públicas à
escala da UE e nacional, a Fundação
encontra-se numa situação privilegiada para
promover o debate entre esses grupos. Mais
particularmente, a Fundação possui uma
vasta experiência em matéria de
acompanhamento e análise dos papéis dos
intervenientes nas relações laborais, dos
processos das relações laborais e respectivos
resultados.
O EIRO continuará a representar uma parte
importante das actividades centrais da
Fundação e contribuirá para todos os temas
principais. No entanto, a questão das
parcerias constitui um tema por si só, em
virtude, nomeadamente, do alargamento da
União Europeia e da importância de que se
revestem os referidos processos, enquanto
meios para melhorar a qualidade de vida e
gerir e antecipar a mudança. As parcerias no
local de trabalho são simultaneamente um
motor e um recurso potencialmente
importantes da inovação organizativa e do
aumento da produtividade e da capacidade
de mudança.
Neste domínio, a Fundação pode interessar-
se por questões tais como: o papel dos
parceiros sociais e o desenvolvimento do
diálogo social (em especial nos novos
Estados-Membros e no contexto do
alargamento da agenda social); as novas
estruturas, formas e processos de
governação; as relações laborais nas PME;
as inter-relações entre os diferentes níveis e
estruturas das relações laborais e do diálogo
social – as relações com a criação de postos
de trabalho, a evolução do mercado de
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trabalho, o desenvolvimento da inovação e
da competitividade; e o papel das parcerias
na antecipação e gestão da mudança,
nomeadamente as relações com as entidades
públicas e os intervenientes da sociedade
civil.
Coesão social
O Conselho Europeu de Lisboa, em Março
de 2000, reconheceu que o número de
pessoas em situação de pobreza e de
exclusão social na UE é inaceitável. A
construção de uma União Europeia mais
inclusiva tornou-se, por isso, um elemento
essencial da consecução da meta estratégica
que consiste em atingir, num prazo de dez
anos, um crescimento económico
sustentável, mais e melhores empregos e
uma maior coesão social.
Na sua análise recente do inquérito do
Eurobarómetro sobre a qualidade de vida
nos países então em vias de adesão e nos
países candidatos, a Fundação demonstrou
que, numa Europa alargada, a necessidade
de fazer face ao desemprego, à pobreza e à
exclusão social será ainda mais premente. A
capacidade da Fundação para acompanhar e
analisar a evolução nesta área foi reforçada
com a realização, em 2003, do seu primeiro
inquérito próprio sobre condições de vida
em 28 países europeus. Este inquérito
permitiu identificar questões que serão
objecto de estudos exaustivos e lança as
bases para um melhor acompanhamento da
evolução dos acontecimentos ao longo do
tempo.
Eis algumas das questões susceptíveis de
serem analisadas no âmbito deste tema:
envelhecimento, solidariedade entre
gerações e o desafio das pensões de
reforma, da saúde e da prestação de
cuidados; integração social, económica e
cultural dos migrantes (emprego, protecção
social, habitação); qualidade do ambiente e
dos serviços públicos, em especial nos novos
Estados-Membros e nos países candidatos,
bem como para pessoas com baixos
rendimentos ou que vivem em zonas rurais;
a influência dos regimes de protecção social
e das inovações sociais na criação de
emprego, na inovação industrial e no espírito
empresarial; o papel dos sectores privado e
não comercial na promoção da inclusão
social; inclusão social para os idosos e para
outros grupos fora do mercado de trabalho.
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Pretende-se sobretudo utilizar os resultados da
avaliação para contribuir para a concepção de
actividades e para o estabelecimento de
prioridades; facilitar uma afectação eficiente
dos recursos; melhorar a qualidade das acções
empreendidas e contribuir para a elaboração de
relatórios sobre os êxitos alcançados.
Especificamente, a Fundação irá:
■ Acompanhar a execução e a consecução
dos objectivos estratégicos do programa
de 2005-2008 e dos seus programas de
trabalho anuais de uma forma contínua e
sistemática, nomeadamente a geração de
dados quantitativos.
■ Melhorar os instrumentos e os processos
operacionais por forma a apoiar o
acompanhamento e a avaliação das
actividades da Fundação, nomeadamente o
sistema de gestão dos contactos, o
seguimento da utilização e do impacto dos
produtos e serviços da Fundação,
ferramentas e quadros de gestão de
projectos, monitorização da Internet,
inquéritos aos utilizadores, avaliação de
conferências, etc.
■ Prestar regularmente às partes
interessadas contas da execução das
actividades da Fundação, por exemplo,
através do seu relatório anual;
■ Reforçar os seus processos de controlo da
qualidade e de avaliação de projectos,
prestando contas das melhorias
verificadas ao longo da duração do
programa.
■ Manter o sistema de envolvimento dos
seus parceiros na avaliação dos produtos e
serviços através dos seus Comités
Consultivos (incluindo o eventual
envolvimento de peritos externos, em
conformidade com as disposições do
Regulamento sobre a governação da
Fundação, com a última redacção que lhe
foi dada).
No decorrer do seu programa quadrienal
2005-2008, a Fundação efectuará também
duas importantes avaliações externas nos
seguintes domínios:
■ Observatório Europeu da Mudança (em
2005);
■ Actividades da Fundação na sua
globalidade (em 2007), de modo a
abranger o período entre 2001 e 2006.
Este exercício destina-se a apoiar o
planeamento de actividades e o
estabelecimento de prioridades para o
programa quadrienal seguinte.
“Utilizar os resultados da avaliação para a concepção de
actividades e o estabelecimento de prioridades…”
Por força do novo Regulamento Financeiro da Comissão, nomeadamente o n.º 4 do
artigo 25.º do seu Capítulo 7, a Fundação é obrigada a efectuar regularmente
avaliações ex ante e ex post dos seus programas e actividades. Em conformidade com
esta exigência e com base nos resultados da primeira avaliação externa realizada em
2000-2001, a Fundação continuará a reforçar os seus procedimentos de avaliação.
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Avaliação
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Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho
A Europa em Mudança: melhores condições de trabalho, melhores condições de vida
Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias
2004 – 18 pp. – 16 x 23.5 cm
ISBN 92-897-0888-3
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EF/04/103/PT
VENDAS E ASSINATURAS
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• ou pedi-la por fax para o número (352) 29 29-42758,recebendo-a posteriormente em papel.
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A Europa em Mudança: melhores condições de trabalho,
melhores condições de vida
Programa de trabalho quadrienal 2005-2008
4 5 TJ-62-04-131-PT-C
9 789289 708883
ISBN 92-897-0888-3
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