A evolução do Homem

Embed Size (px)

Citation preview

A evoluo do HomemA evoluo do HomemQuadro dos principais homnidas HOMNIDAIDADEAustralopithecusEntre 6 e 7 milhes at 1 milho de anos Segundo Y Coppens in Histria Geral da frica, UNESCO, p.431. informao confirmada tambm por Alberto da Costa e Silva, A enxada e a lana, p.46De 4 milhes a 1,7 milho de anos atrs. Segundo a Folha de So Paulo, Atlas Histrico.Homo habilisCerca de 3 milhes at 1 milho de anos. Segundo Alberto da Costa e Silva, A enxada e a lana, p.49 e 51Surge a cerca de 2,5 milhes de anosHomo erectus1,6 milho de anos Segundo R. Leakey in Histria Geral da frica, UNESCO, p.4641,8 milho de anos Segundo Alberto da Costa e Silva, A enxada e a lana, p. 51Homo sapiensSurge a cerca de 200 mil anos Segundo R. Leakey in Histria Geral da frica, UNESCO, p. 459Surge a cerca de 700 mil anos Segundo Alberto da Costa e Silva, A enxada e a lana, p.56Homo sapiens sapiensSurge entre 90 mil e 110 mil a.C. Segundo a Folha de So Paulo, Atlas HistricoAustralopithecus : Os fsseis de Australopithecus (macacos do sul em latim) foram encontrados, at agora, somente na frica, especificamente na Etipia, na frica ndica e na frica Meridional Alberto da Costa e Silva, A enxada e a lana, p.46. O fato de os colocarem na rvore genealgica do homem moderno devido ao bipedalismo ( o andar ereto). Talvs seja o antroplogo L.S.B. Leakey o maior defensor da idia de que esta espcie homnida seja um ancestral direto do homem moderno, se baseando nas idias de Charles Darwin contidas no livro A decendncia do homem e a seleo sexual em 1871, onde ele teoriza que os ancestrais do homem comearam o seu caminho para a evoluo se separando dos da evoluo dos macacos quando atingiu a postura ereta. E a confirmao de que os australopitecos eram bpedes com a descoberta de Lucy pela famlia Leakey. At ento, a aceitao de que os australopitecos fossem decendentes diretos do homem moderno no era amplamente aceita.O primeiro australopitecos foi localizado por Raymond A. Dart, em 1924, em Taung, na frica do Sul. Tratava-se do crnio de um criana de cinco a seis anos, descoberto na brecha de uma caverna de Bechuanalndia ( Botsuana) chamada Taung. So grandes as divergncias sobre a taxionomia dos australopitecos. As centenas espcimes encontradas so classificadas em dois gneros: um franzino e baixo, com cerca de 1,25 metro e 1,40 metro de altura e peso estimado entre 25 e 45kg, o Australopithecus gracilis, ou Australopithecus propriamente dito, ou Plesianthropus, ou Paraustralopithecus; e outro, mais alto, com quase 1,60 metros de altura, mais corpulento, com 35 a 68kg, caracterizado por uma crista ssea a correr desde a frente at a parte posterior do crnio, o Australopithecus robustus, ou Paranthropus, ou Zinjanthropus.Considera-se do primeiro gnero as mais antigas espcies de australopitecos reveladas at agora, e morfologicamente as mais primitivas no rosto e na dentadura. Tinha apenas entre 90 cm e 1,25m o Australopithecus ramidus (ou Ardipithecus), revelado por Tim White em 1994. Esse homnida deve Ter vivido na floresta que ento cobria a regio de Aramis, ao nordeste de Adis Abeba, h uns 4 milhes e 400 mil anos. Um pouco maiores seriam o Australopithecus anamensis, datado de 4 milhes e 200 mil anos e descoberto, entre 1988 e 1995, nas margens do lago Turcana, e o Austalopithecus afarensis, nome que deu Donald Johanson aos restos achados em 1973, em Hadar, na Etipia. Tanto este ltimo quanto os homnidas que se crem da mesma espcie e cujos ossos foram desencavados de Laetoli e do vale do Omo (na Etipia), viveriam h uns 3 milhes e 600 mil anos. Cr-se que deles possa ter derivado o Australopithecus grcil a que Dart chamou africanus e que alguns consideram como restrito frica do Sul, enquanto outros classificam como tal muitos dos australopitecos baixos e franzinos do Rift Valley.Restos de australopitecos foram achados em associao comossos de outros animais, o que levou a pensar-se que seriam esses ossos usados como maa ou instrumentos perfurante. E desde 1959, quando Mary Leakey descobriu , na garganta de Olduvai (na Tanznia), o australopiteco robusto a que chamou Zinjathropus boisei, buscou-se estabelecer um vnculo entre ele e os seixos rolados com pontas artificialmente aguadas, que se desencavaram junto a ossadas de animais, desde o Marrocos at o rio Vaal. Os grandes molares e a forte musculatura da mandbula fazem crer, contudo, que o Australopithecus boisei fosse basicamente vegetariano. Duvida-se de que tanto ele quanto o A. africanus, provavelmente j onvoro, lascassem a pedra a fim de fazer instrumentos. O que no exclui que a utilizasse tal qual a encontravam na natureza, para arremesso contra inimigos. Ou que empregassem varas ou gravetos para escarafunchar os formigueiros. Como fazem alguns smios.A capacidade celebral dos australopitecos era de 550 a 600cm3. As tendncias evolutivas do Australopithecus no deixam margem a dvidas. Esses bpedes permanentes tm ps humanos, mos modernas, crebro com ntido aumento de volume, caninos pequenos e face reduzida. No podemos deixar de consider-los homindeos. Y. Coppens, in Histria Geral da frica, UNESCO, p. 420.Homo habilis : Os fsseis atribudos linhagem Homo, mas anteriores ao Homo erectus, limitam-se, atualmente, frica oriental. As formas mais antigas talvez sejam as de Hadar e Laetolil, que, embora requerendo ainda estudo mais aprofundado, podem ser tidas como ancestrais de especies mais recentes. Essa espcie intermediria -- se ela realmente o -- poderia ser chamada Homo habilis. Foi descrito em Olduvai (Tanznia), em 1964, e talvez tenha sido encontrado igualmente em Omo (Etipia), na margem leste do lago Turkana e em Kanapoi (Qunia). Seus dentes laterai mostram dimenses menores que as do Australopithecus gracilis da frica do Sul. Esses dentes tm, alis, propores deferentes: so mais alongados e mais estreitos. Com base nos parietais, sua capacidade endocraniana foi estimada em 680cm3; um crnio encontrado na margem leste do Turkana tem um volume de quase 800cm3. Por essas tendncias evolutivas dos dentes e do crebro, parece tratar-se de um ser mais prximo de ns que o Australopithecus. Entretanto, seu esqueleto ps-craniano aproxima-o do Australopithecus gracilis; como no caso deste ltimo, sua clavcula lembra a ancestralidade branquial. Sua altura foi estimada entre 1,20 e 1,40 metros. Essas informaes foram tiradas de R. Leakey e Y. Coppens in Histria Geral da frica , UNESCO nas pginas 466 e 435 respectivamente. J no livro A enxada e a lana, de Alberto da Costa e Silva fala-se da altura do Homo habilis entre 1,20 e 1,30 metros.Esse Homo habilis era um onvoro, em cuja dieta a carne se fizera importante. Necessitava, por isso, de instrumentos para rasgar a pele dos animais e parti-lhe os msculos e ossos. O gnero Homo, fim da cadeia, distingui-se dos Australopithecus por aumento da estatura, melhoria na postura ereta, crescimento do volume do crebro, que, a partir da espcie mais antiga, pode atingir 800cm3, e transformao da dentio com maior desenvolvimento dos dentes anteriores em relao aos laterais, em consequncia da mudana do regime alimentar, de vegetariano para onvoro. Y. Coppens in Histria Geral da frica , UNESCO. p. 420Recolheram-se ossos do Homo habilis de depsitos, no vale do rio Omo, com 2 milhes a 2 milhes e 200 mil anos. Se foi ele, porm, como se suspeita, o primeiro a aperfeioar, para fim especfico, uma forma da natureza, seus vestgios seriam ainda mais antigos, pois datariam de entre 2 milhes e 400 mil anos e 2 milhes e 700 mil anos as lascas de pedra encontradas em Hadar. Dali, por sinal, a p do arquelogo desenterrou alguns restos sseos que teriam afinidade com o Homo habilis, antigos de uns 3 milhes de anos.O Homo habilis era possivelmente necrfago. Como no possua garras nem caninos grandes, aguadas e fortes, capazes de romper com facilidade a pele e cortar os tendes e os msculos dos restos de animais que abatidos pelos grandes carnvoros, recolhia para consumo de seu bando, descobriu que podia valer-se das lascas pontiagudas ou afiadas, que obtinha ao bater com fora uma pedra contra a outra. Tomava a pequena lasca entre o polegar e o indicador e a utilizava como se fora uma faca -- para esfolar um lagarto ou um antlope, para extrair a cortia de uma rvore, para limpar um galho e transform-lo em basto, maa ou vara, e para aguar a ponta do que viria a ser um pau de cavar ou uma lana. O fio das lascas pronto se cegava e estas, quando no podiam ser novamente partidas, eram jogadas fora -- o que explica a enorme quantidade de fragmentos de quartzo, basalto ou slex que marca os lugares onde viviam. Ao se tirarem, por percusso, as lascas de um calhau, este passava tambm a apresentar gumes e ponta. Podia, ento, ser empregado para quebrar ossos, a fim de deles extrair-se o tutano, e para trabalhos mais duros de corte e raspagem.De resduo, passou o ncleo da pedra da qual se retiravam lascas a Ter valor em si mesmo. O Homo habilis (ou outra espcie de Homo dele contemporneo) buscava seixos rolados ou pedaos de rocha dura, de tamanho que a mo pudesse conter, e lascava uma de suas pontas, para afi-las. Ao conjunto desses utenslios lticos deu-se o nome de cultura dos seixos lascados -- ou pebble culture, em ingls. Hoje, chamam-lhe, de preferncia, olduvaiense -- de Olduvai, onde esses instrumentos foram descritos pela primeira vez. possvel que o Homo habilis tambm caasse em grupo, utilizando pedras e pedaos de pau como armas. Assim como no sobraram vestgios dos alimentos vegetais que consumia, no h restos das bordunas e lanas que talvez j usasse. No se tem por certo se seriam empregadas como arma de arremesso as pedras que se encontraram, sem qualquer cicatriz de lasca, amontoadas junto aos seus lares sob cu aberto. Grande nmero das que se registram nos estratos mais antigos de Olduvai de tamanho e forma condizentes com as pequeninas mos do Homo habilis. E nas camadas mais novas, nas quais se registra a presena do Homo erectus, essas pedras, e sobretudo os esferides cuidadosamente trabalhados, aumentam de tamanho.H quem arrisque ser a prtica de atirar pedras para defender-se de predadores, ou at para abater pequenos animais, como ainda mais antiga e argumente que o Australopithecus afarensis j dispunha de mos anatomicamente capazes de segurar pequenas esferas e lana-las distncia. Mas no h qualquer evidncia de que o fizesse. O arremesso coletivo de pedras seguramente diminuiria, contudo, a vulnerabilidade dos australopitecos diante dos grandes felinos e, no caso do Homo habilis, facilitaria suas atividades de necrfago. Um pequeno grupo, atirando pedras com rapidez contra uma leoa, podia obrig-la abandonar a gazela que acabara de abater. Da para o uso na caa, seria curto o passo.Se os primeiros australopitecos moravam nas florestas, viviam o Homo habilis nas savanas, em pequenas comunidades, junto aos lagos e aos rios, onde houvesse rvores que dessem frutos, a cujo galhos, em caso de ameaa de ataque, pudesse subir e sob cujas sombras se acolhesse. Pois sentia a necessidade de resguardar-se do sol e da chuva, havendo mesmo, Olduvai e em Melka Kontur (perto de Adis Abeba), indcios de que possa Ter construdo uma espcie de abrigo ou pra-vento, com ramos de rvore. Sabia possivelmente transmitir aos filhos a tcnica de lascar a pedra. E talvez j tivesse desenvolvido um sistema rudimentar de sinais sonoros, a caminho da linguagem.Relata-se uma das hipteses de que se alimenta grande controvsia: a de que os australopitecos e o prprio Homo habilis so antecessores do homem moderno. Colecionam-se, contrariamente, argumentos para sustentar que os australopitecceos no estariam na linha direta de ancestrais do Homo sapiens, mas seriam algumas das numerosas estirpes de quase humanos que coexistiram no passado longnquo e desapareceram. como se, h 6 ou 7 milhes de anos, nascesse no quadrante sudeste do continente africano um grupo de homindeos austalopitecneos, e, entre 2,5 e 3 milhes de anos atrs, emergisse desse grupo polimorfo um ser, ainda Australopithecus ou j Homem, capaz de trabalhar a pedra e o osso, construir cabanas e viver em pequenos grupos, representando, atravs de todas as suas manifestaes, a origem propriamente dita da humanidade criadora, do Homo faber. Y. Coppens in Histria Geral da frica , UNESCO. p. 440.Homo erectus : H cerca de um milho e 800 mil anos j existia, ao lado dos australopitecneos, o Homo erectus. E entre as vrias hipteses que explicam o desaparecimento daqueles figura a de que esse os tivesse sistematicamente perseguido.Tem-se como provvel ser a frica Oriental a ptria do Homo erectus. Ou uma das suas ptrias. Pois, ao contrrio dos australopitecos, que no se descobriram, at hoje, fora do continente africano, o Homo erectus foi encontrado em Java (onde, pela primeira vez, se identificou uma caveira sua, em 1891), China, Gr-Bretania, Hungria, Israel e Iraque. Consideravam-se porm, como seus restos mais antigos os retirados junto ao lago Turcana, tanto em Koobi Fora como na margem ocidental, em Nariokotome. As dataes dos ossos recolhidos na sia eram imprecisas, e duvidava-se de que o Homo ou Pithecanthropus erectus Depois do simpsio Internacional sobre Classificao e Evoluo Humanas realizado em 1962, em Burg Wartenstein, o centro europeu de conferncias da Wenner-Gren Fundation, e cujos resultados foram reunidos na obra organizada por WASHBURN, firmou-se a praxe de classificao segundo a qual a famlia hominidae, da superfamlia hominoidea, conteria apenas dois gneros: Australopithecus e Homo. Este ltimo, por sua vez, divider-se-ia em duas espcies: H. erectus e H. sapiens. Assim sendo, o antigo Pithecanthropus erectus e o seu congnere, o Sinanthropus pekinensis, de h muito englobados num nico gnero -- Pithecanthropus -- e preservando apenas a deferenciao especfica -- P. erectus e P. pakinensis -- passam a identificar-se tambm no nvel especfico -- ambos Homo erectus -- e a distinguir-se apenas como subespcies ou raas -- H. erectus e H. erectus pekinensis .W. E. Le Gros Clark. As irradiaes evolutivas dos primatas e a emergncia dos Homnidas. In Gioconda Mussolini. Evoluo raa e cultura. p.171 e 172. tivesse existido na Indonsia e na China antes de um milho e 200 mil anos. Alm disso, no se tinham -- e continua-se a no ter -- evidncias de que vivesse na Europa h mais de 900 mil anos.Essas convices foram abaladas por novas datas obtidas pelos mtodos radioisotpicos para o depsitos de lava em que se encontraram, em dois pontos de Java, fsseis tidos como de Homo erectus. calota craniana do Menino de Mojokerto atribui-se cerca de um milho e 800 mil anos, e ao rosto esmagado e pedaos de crnio do Meganthropus de Sangiran, um milho e 660 mil anos. Se certas, essas datas nos diriam, do Homo erectus javans, que era to antigo quanto o mais antigo descoberto na frica. Mas esses homnidas tm caractersticas diferentes como afirma essa nota:Comparaes feitas em Cambridge por Tobias e von Koenigswald entre peas originais javanesas e tanzanianas permitiram concluir que h uma identidade morfolgica entre o mais antigo Homo habilis, e o Meganthropus palaeojavanicus e talvez o Hemianthropus peii da China. Do mesmo modo, concluram que existe uma identidade morfolgica entre o Homo habilis mais recente (Homindeo 13) e o Pithecanthropus IV, o Sangiran B e o Telanthropus capensis. Y. Coppens in Histria Geral da frica , UNESCO. p. 438.Talvez seja baseado nesta comparao que no Atlas Histrico publicado pela Folha de So Paulo se afirmou que o primeiro homnida a sair da frica para foi o Homo habilis, e por isso ele j dominara o fogo. E para alguns o primeiro homnida descoberto, com ligao direta com o homem moderno seja o Homo erectus, como afirma essa outra nota.Os representantes do Pithecanthropus que habitavam a China no Pleitoceno Mdio eram evoludos culturalmente, aponto de fabricarem utenslios de pedra grosseiros e terem aprendido o uso do fogo para fins domsticos. Se, por conveno, os termos Homem e Humano se aplicam aos homnidas que vieram depois e que haviam adquirido a capacidade intelectual no apenas se usar instrumentos, mas de fabric-los, eles se aplicam, sem dvida, ao Pithecanthropus. .W. E. Le Gros Clark. As irradiaes evolutivas dos primatas e a emergncia dos Homnidas. In Gioconda Mussolini. Evoluo raa e cultura. p.171 e 172No essencial, o esqueleto do Homo erectus assemelhava-se ao do homem moderno. Embora seu crnio, de abbada rasa e com pesados superclios, fosse maior do que o dos australopitecos, o volume do crebro era, contudo, ainda pequeno: entre 750 e 1200cm3. Essa informao foi tirada de Alberto da Costa e Silva em A enxada e a lana, p. 52. Mas com essa informao fica uma dvida. Ser se o crebro de 750cm3 a que ele se refere do H. erectus javans e o de 1200cm3 do H. erectus africano, lembrando a afirmao de Y. Coppens acima citada?Caador e colhedor, o Homo erectus desenvolveu, possivelmente na frica, novos instrumentos de pedra lascada, dos quais os mais caractersticos so os chamados bifaces, achas ou machados de mo. Tomava um pedao de pedra e dele ia retirando lascas, a fim de que assumisse algumas das formas que favorecia e que no guardavam semelhana -- ou esta era pequena -- com o fragmento da rocha inicial. A pea era depois retocada e afiada nas duas faces, para fazer o corte. O biface tinha forma oval, com a ponta saliente. Serviria para esfolar animais ou para cavar a terra e dela retirar razes. J o cutelo ou machadinha, de formato ligeiramente quadrangular, possua um gume transversal retilleo. Alm de pequenas lascas, algumas utilizadas como navalhas, produziam pies, raspadeiras, punhais e bolas de pedra.Com essas pedras rigorosamente trabalhadas, o Homo erectus parece dizer-nos que dominava alguma forma de comunicao oral, pois era capaz de ensinar e aprender. H quem, entretanto, sem dar a padronizao e a ausncia de mudanas, durante um milho de anos, indicaria exatamente o contrrio -- que o Homo erectus no possua uma cultura, mas fazia utenslios do mesmo modo instintivo como os pssaros fazem ninhos.