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A Evolução Geológica da Terra
Pré – Pangeia
Pensa-se que Ur tenha sido o primeiro continente a formar-se na Terra, há cerca de 3 biliões de anos.
No período inicial da sua existência, foi provavelmente o único continente na Terra, sendo, assim, considerado um supercontinente, apesar de ter sido, provavelmente, menor do que a Austrália é actualmente.
Nesta época, todas as outras terras consistiam em pequenas ilhas de granito e terra, não sendo suficientemente grandes para se designarem continentes.
Ao longo dos tempos, Ur desenvolveu-se, originando, há 2,5 biliões de anos atrás, o continente Artica, que se situa actualmente em redor do Pólo Norte.
Este continente uniu-se mais tarde a Atlântica e Nena, outros blocos continentais que entretanto se formaram, dando origem ao supercontinente Rodínia.
Rodínia (a partir do Russo, "Rodina", que significa "mãe pátria") é o supercontinente, que continha a maioria ou a totalidade da crosta terrestre, e que existiu entre os 1100 e os 750 milhões de anos atrás, na Era Neoproterozóica.
Nesta altura, a paisagem do nosso planeta consistia em terras secas, sem qualquer planta. Os únicos seres vivos existentes eram unicelulares e praticamente não existia oxigénio na atmosfera.
Rodínia
Pangeia: Há 250 milhões de Anos
A Pangea (palavra grega que significa “terra inteira”), que se formou a partir dos fragmentos da Rodínia, era constituída pelos continentes Gondwana, que se encontrava na parte inferior do globo, e Laurásia, na parte superior, separados parcialmente pelo mar de Téthis.
Por esta altura, já existiam plantas terrestres, o que levou ao aumento significativo dos níveis de oxigénio na atmosfera. Consequentemente, surgiram seres vivos de maior porte, tais como os lagartos.
Pangeia
Hoje
A Europa e a Ásia dirigem-se para Norte, a uma velocidade de 3 centímetros por ano, enquanto África e Oceânia seguem atrás, a uma velocidade de 5 e 7 cm por ano, respectivamente.
A América afasta-se, de forma contínua de África e Europa. O choque entre a placa Indo-Australiana e a Euro-Asiática, há 30 milhões de anos, iniciou a formação dos Himalaias, que continuam a crescer actualmente alguns milímetros por ano.
Itália e Grécia, que fazem parte da Placa Africana, continuamente têm vindo a afundar-se no subsolo do continente, desde há 40 milhões de anos.
Mapa do Mundo actual
Daqui a 250 milhões de anos
A África irá chocar com a Europa, criando uma cordilheira montanhosa, que poderá chegar até aos 8 mil metros, e a Oceânia irá igualmente embater na China. O oceano Atlântico irá inverter a sua tendência de expansão, e tornar-se-á bastante reduzido, banhando apenas zonas da América do Norte e de África.
O norte do Brasil fará fronteira com a África do Sul, acabarão por chocar e formar uma cadeia montanhosa tão alta quanto os Himalaias.
O desaparecimento do oceano Atlântico provocará a deslocação da Antárctida para Norte.
A Europa fará parte do Pólo Norte, e África levará o deserto do Saara para onde se encontra actualmente a Gronelândia.
O Oceano Pacífico tornar-se-á o único oceano do planeta, contendo quase toda a água salgada do mundo. Por outro lado, o oceano Índico irá transformar-se em dois pequenos lagos de água salgada.
Assim, daqui a 250 milhões de anos, irá existir uma “nova Pangea”.
Previsão do Mapa do Mundo daqui a 250 milhões de anos
Concluindo, existe um ciclo geológico, no qual os continentes se juntam, formando um supercontinente, e depois afastam-se, originando continentes diferentes.
Marta Fonseca, Sara Lourenço, 12ºCT2