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A fé tem a - saojudastadeu.org.br · dinário na vida da Igreja e para o bem da humanidade”. ... O Sudário, também, desperta muito inte-resse entre cientistas. Por meio de pesqui-sas,

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2 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Pe. Flávio Jorge Miguel Júnior

Diretor Geral - Padre Flávio Jorge Miguel Júnior | Coordenadora - Hilenair da Silva Medeiros | Correspon-dentes - Romildo R. Almeida, Tereza Vidal | Correção Ortográfica - Silvia Mota | Atendimento Paroquial - (15) 3222-5817 | Projeto Gráfico e Diagramação - VT Publicidade (15) 3411.8140 | Atendimento Kairós - (15) 99824-3801 - [email protected] | Site - www.saojudastadeu.org.br | Tiragem desta edição - 3.500 | Endereço do Santuário - Rua Walter Luiz D´avilla, 171 - Central Parque | Distribuição Gratuita - Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Publicação Oficial do Santuário São Judas Tadeu

FEVEREIRO | 2017

A fé tem a última palavra

DESTAQUES

MISSAS ECELEBRAÇÕES

04 |

08 |

11 |

12 |

Artigo

Santa Missa

Depoimentos

Aconteceu

Missas

Missas

Missas

Celebração

Santuário São Judas Tadeu

Comunidade São Marcos

Domingo é dia de relaxar.

O Sacrifício da Santa Missa.

“Hoje, vim agradecer a minha cura”“Depois da Missa, nunca mais senti dores”.

A consagração de 2017.

• Todos os dias, a partir das 14h.• Sábados, às 8h30.

• Segunda a sexta, às 6h30.• Domingo, às 8h, 10h e 19h.• Toda quinta-feira, às 19h30.• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.• Todo dia 28, às 7h, 15h e 19h30.• Primeira quinta-feira do mês, Missa por Cura e Libertação, às 19h30.

• Sábado, às 19h.

• Todos os Sábados, às 17h30.

• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.

• Segunda a sexta-feira, às 7h.

Comunidade São Josemaria Escrivá

Sagrado Coração de Jesus

Palavra do Pastor

ários cientistas, de todas as par-tes do mundo, estudam exausti-vamente na tentativa de entender melhor a relação entre a fé e a su-

peração de doenças. Até a ciência chegou a esta conclusão: os que rezam encon-tram mais força para reagir e recuperar a saúde com rapidez e facilidade.

Dia 11 de fevereiro, Dia Mundial do Enfermo, Festa de Nossa Senhora de Lourdes, é uma linda oportunidade de

nos unir, espiritualmente, a todos os do-

entes em casas de saúde ou em famílias,

manifestando nosso carinho e presença a

exemplo de Jesus, que se inclinou e olhou

com toda compaixão para a situação de

cada homem, para conceder-lhe a cura fí-

sica e espiritual.

Em 2014, tive a oportunidade de ir ao

Santuário de Nossa Senhora de Lourdes

na França. Pude ver centenas de mani-

festações de fé dos peregrinos enfermos

que vinham do mundo inteiro. Envolvidos

pelo mistério do sofrimento, os doentes

ali chegam com a certeza de que, na dor

e na alegria, não estão sozinhos, porque

Jesus caminha com eles, podendo curá-los

ou torná-los capazes de alegrar-se até

nos sofrimentos, como que “completan-do em seu corpo o que faltou à paixão de Cristo” (Cl 1,24). São João Paulo II em

sua primeira mensagem para o Dia Mundial

dos Doentes, em 1993, em Lourdes, na

França, exclamou: “Para vocês, queridos doentes em todo o mundo, os atores principais deste dia mundial, este even-to pode trazer o anúncio da presença viva e reconfortante do Senhor. Seus sofrimentos, aceitos e suportados com

fé inabalável, quando se juntaram aos de Cristo, assumiram um valor extraor-dinário na vida da Igreja e para o bem da humanidade”.

Anos se passaram e todos somos teste-

munhas da fé e paciência que João Paulo

II deu ao mundo durante a sua longa en-

fermidade. Bento XVI, falando a esse respeito, disse que: “João Paulo II ofe-receu-nos um exemplo luminoso da aceitação paciente do sofrimento, es-pecialmente no final de sua vida”. Não

há duvida que a doença faz parte da vida

humana, mas ela não tem e não pode ter a

última palavra em nossa vida. A fé em Deus

nos ensina a transformá-la em caminho de

salvação e de união com Cristo que se fez

por todos nós o homem das dores.

“Quem nos separará do amor de Cris-to? Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, ‘doença’? Mas, em tudo isso, somos mais que ven-cedores, graças Àquele que nos amou” (Rm 8,35.37).

Mesmo enfermo, eu sou guerreiro!

Com amor,

V

Pe. Flávio Júnior

05 | HistóriaSão Brás.

REVISTA KAIRÓS 3Fevereiro - 2017

CapaDavi Deamatis

N

Santo Sudário:um ícone escrito com sangue da vida!

esta Catedral é que está guarda-da essa relíquia. Ela é constituí-da de um pano de linho, de 4,36 metros de comprimento por 1,10 metro de largura. Conforme des-

creveu o Papa, “de fato, é um lençol sepul-cral, que envolveu o corpo de um homem crucificado totalmente correspondente a quanto os Evangelhos nos dizem de Jesus.”

Pela fé, nós, católicos, reconhecemos no Sudário um símbolo do sofrimento de Cris-to, porque está marcado, conforme disse Bento XVI, “pelo sangue de um homem flagelado, coroado de espinhos, crucificado e ferido no lado direito. A imagem impressa no Sudário é a de um morto, mas o sangue fala da sua vida. Cada traço de sangue fala de amor e de vida.”

Mais recente, em Junho de 2015, o Papa Francisco orou em silêncio diante do Sudá-rio. Na saída da Catedral, manifestou o de-sejo de que a veneração ao Santo Sudário “nos ajude a encontrar em Jesus Cris-to o rosto misericordioso de Deus e a reconhecer este rosto nas feições de nossos irmãos”.

O Sudário, também, desperta muito inte-

resse entre cientistas. Por meio de pesqui-

sas, tentam comprovar ou negar a auten-

ticidade do Sudário. A esta questão, e em

entrevista à revista “Mundo Estranho”, que

tratou do tema em sua edição de agosto

de 2016, o Padre Dimas Lara Barbosa, da

Confederação Nacional dos Bispos do Bra-

sil (CNBB), declarou: “Não cabe à Igreja,

mas sim à ciência, descobrir se a peça

é autêntica ou não. Para os católicos,

se um dia vier a ser provado que se

trata apenas de uma pintura muito

bem-feita, seu valor simbólico conti-

nuará falando mais alto”.

São João Paulo II, em 1998, na condição

de Papa, assim afirmou durante um breve

momento de veneração na Catedral de

Turim: “o Sudário é uma provocação à in-

teligência. Ele requer, antes de tudo, o em-

penho de cada homem, em particular do

investigador, para captar com humildade a

mensagem profunda enviada à sua razão e

à sua vida. O fascínio exercido pelo Sudário

impele a formular interrogativas sobre a re-

lação entre o Linho Sagrado e a vicissitude

histórica de Jesus”.

“De que modo fala o Sudário? – perguntou o Papa Bento XVI, em 2010, em Meditação na Catedral

de Turim, na Itália, em visita ao Santo Sudário. E ele mesmo deu a resposta: “Fala com sangue, e

o sangue é a vida! ”

4 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Artigo

jornal The New York Times, do dia 26 de abril, divulgou o lançamento do livro Pope Francis: His Life in His Own Words (O Papa Francisco: Sua vida em suas próprias pa-lavras), o qual traz uma série de entrevistas feitas com

Jorge Bergoglio (agora Papa Francisco) feitas por dois jornalistas na Argentina. Segundo a reportagem, no livro o Papa sugere que Deus está nos chamando para relaxar. Respondendo à pergunta “Será que é preciso redescobrir o sentido do lazer? ”, o Papa respondeu: “Junto com uma cultura de trabalho, deve haver uma cultura de lazer como gratificação. Dito de outra for-ma: as pessoas que trabalham devem tomar tempo para relaxar, para estar com a família, para se divertir, ler, ouvir música, praticar um esporte. Mas isso está sendo destruí-do, em grande parte, pela eliminação do dia de descanso. Mais e mais pessoas estão trabalhando aos domingos, como consequência da competitividade imposta por uma sociedade de consumo.” Ele conclui: “nesses casos, o tra-balho acaba desumanizando as pessoas. ”

A Doutrina Social da Igreja é conhecida por promover a ideia de

que os trabalhadores merecem dignidade, o que inclui o repouso.

Mas o Papa Francisco parece estar dizendo algo mais: que uma

vida autenticamente cristã inclui uma dose adequada de lazer e

tempo para a família. A ideia de um católico exaltando o sabbath

soa, particularmente, peculiar no contexto norte-americano. Nos

Estados Unidos, os católicos nunca foram os grandes defensores

do sabatismo, observando o domingo como um dia especial, para

o culto ou descanso. Isso é coisa de protestantes”, diz o jornal. E

continua: “A partir do momento em que os puritanos che-

garam, eles começaram a fazer cumprir as leis que reser-

vavam o domingo para ir à Igreja. Com o tempo, elas foram

chamadas de ‘blue laws’ e proibiam diferentes atividades,

com diferenças de um estado para outro. Algumas leis

proibiam a caça no domingo; outras, a venda de bebidas

alcoólicas; outras, de qualquer atividade comercial. Em

cidades religiosas, as normas culturais de lazer, como es-

portes, também eram tabu”.

“Hoje, as leis estão desaparecendo, relíquias de um tempo em

que a cultura protestante era mais dominante. Connecticut, por

exemplo, finalmente decidiu, no ano passado, permitir a venda de

bebidas alcoólicas aos domingos. E, nos Estados Unidos, o domin-

go perdeu seu caráter sagrado. A maioria dos cristãos vê pouco

conflito em ir à Igreja pela manhã e, em seguida, assistir a um jogo

de futebol com a família ou ir a um sports bar, no período da tarde.

“A tradição sabatista foi mantida de forma séria por alguns pe-

quenos grupos de religiosos protestantes (os adventistas do séti-

mo dia, por exemplo) e, claro, por judeus praticantes”.

Mas no catolicismo, como o Papa Francisco sugere, o sabbath é

realmente importante - o dia inteiro, como ensina o Catecismo, no

parágrafo 2.185: “Aos domingos e nos outros dias de fes-

ta de preceito, os fiéis devem abster-se de se envolver

em trabalho ou atividades que impeçam o culto devido a

Deus, a alegria própria ao dia do Senhor, o desempenho

das obras de misericórdia e o relaxamento adequado da

mente e do corpo”.

A Igreja Católica tem procurado recuperar esse ensinamento,

pelo menos desde 1998, quando o Papa João Paulo II publicou a

Carta Apostólica ‘Dies Domini’. Nela, ele escreve que “mesmo nos

países que dão sanção legal para o caráter festivo do do-

mingo, mudanças nas condições socioeconômicas muitas

vezes levaram a profundas modificações de comporta-

mento social e, portanto, no caráter de domingo”.

O

Para o PapaFrancisco,domingo é

dia de relaxar

REVISTA KAIRÓS 5Fevereiro - 2017

São Brás “Protetor contra as doenças da garganta”

E

História

m Latim S. Blasius, em Catalão S. Blai, em Francês S. Blaise, em Espanhol S. Blas.

São Brás nasceu na cidade de Sebaste, na atual Armênia,

no final do séc. III. Já depois de ter assumido a profissão de

médico, sentiu o chamamento de Deus a uma consagração

cristã, pelo que terá deixado a sua vida citadina e a sua própria

terra indo para os montes, optando por uma modesta vida solitária

de oração e de penitência.

A sua fama de santo começou a espalhar-se na comunidade de

Sebaste e, quando morreu o bispo daquela cidade, todos o acla-

maram como novo pastor. São Brás só aceitou a nova responsabi-

lidade pela forte insistência dos membros da comunidade, porque

desejava muito mais a vida retirada de oração e contemplação.

Mesmo como bispo continuava a viver numa caverna no Monte

Argeu, no meio de animais ferozes, com quem convivia, vindo so-

mente à cidade apenas quando as obrigações de pastor o exigiam.

Na altura da perseguição aos cristãos, ordenada pelo então Im-

perador Licinius Lacinianus (308-324), São Brás, conhecido pela

sua extrema bondade, santidade e milagres, é preso pelo anticris-

tão Agrícola, que governava a Capadócia e a Armênia, e obrigado

a adorar os deuses pagãos. Negou-se São Brás, dizendo: “não

quero ser amigo dos vossos deuses, porque não quero ar-

der eternamente com os demônios”. Foi açoitado, posto no

ecúleo (cavalete de tortura), submetido aos “garfos” com puas de

ferro e lançado a um lago de água gelada, sendo, por fim, degola-

do. Decorria o ano de 316.

O corpo, recolhido pelos cristãos, terá sido colocado numa pe-

quena Igreja em Sebaste. Mais tarde, as suas relíquias foram tras-

ladadas para a atual basílica, cuja localização recebeu o nome de

Monte São Brás.

Ao longo do tempo, são testemunhados muitos gestos e mila-

gres em favor dos mais pobres e enfermos. Um dia, sem qualquer

instrumento, retirou da garganta de um menino uma espinha de

peixe, salvando-lhe, assim, a vida. Por este fato, S. Brás é conheci-

do como protetor contra as doenças da garganta.

São Brás, rogai por nós!

6 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Fé Pe. Paulo Ricardo

Bernadette, a santinha“que não servia para nada”

itoriosa contra todas as here-sias”. Era essa a expressão que Pio IX tinha em mente quando, a 8 de dezembro de 1854, numa Basílica de São Pedro ornamenta-

da como há tempos não se via, proclamou solenemente o dogma da Imaculada Con-ceição. Com esse gesto, o Papa não queria somente exaltar o sublime privilégio da Mãe de Deus, pelo qual ela “foi preserva-da imune de toda mancha de pecado original”, mas fazer com que os corações dos católicos se voltassem àquela cuja intercessão se mostrava urgentemente necessária. A época era de grande confu-são. E a Igreja se via assaltada por todos os lados. No plano político, os revolucioná-rios atacavam os direitos da Santa Sé sem qualquer pudor ou decência, buscando ora excluí-la da vida pública, ora domesticá-la. No plano religioso, por sua vez, as coisas não eram melhores. Heresias e ameaças de cismas brotavam como erva daninha sobre os extensos jardins da Igreja, perturbando

a fé de inúmeros católicos. A solução, pen-sava o Pontífice, não podia ser outra senão recorrer à Auxiliadora dos cristãos.

Pio IX era um profundo devoto da San-

tíssima Virgem. Conta-se que no dia da

proclamação do Dogma, feita na presença

de 200 bispos, 54 cardeais e uma multidão

de fiéis, o Santo Padre teve de interromper

a leitura da Bula Ineffabilis Deus por

três vezes, devido à sua enorme comoção.

Um raio de luz teria iluminado sua fronte,

fazendo-o contemplar a beleza celestial

da Virgem. Quase morreu de emoção. Os

sinos de Roma repicaram no momento em

que o Papa foi depor uma coroa de ouro na

cabeça de uma imagem de Nossa Senhora.

Tratou-se de um dia de grande glória para a

Igreja, uma manifestação contundente de

fé e esperança em Deus que não tardaria

em receber a resposta do Céu, resposta

que viria quatro anos mais tarde, numa po-

bre gruta da cidade de Lourdes, na França,

conhecida como Massabielle.

As aparições de Nossa Senhora a Santa Bernadette de Lourdes

cumprem as palavras do Evangelho, de que Deus esconde

as Suas coisas aos sábios e entendidos para as revelar aos

pequeninos.

V

REVISTA KAIRÓS 7Fevereiro - 2017

Naquela época, Lourdes era apenas

um vilarejo francês, situado na região

dos Médios Pirineus. Lá vivia com sua

família a pequena Bernadette Soubirous,

a primogênita de três filhos. Seus pais,

Francisco Soubirous e Luísa Castèrot,

sofriam gravemente para alimentá-los.

Depois de uma série de empreendimen-

tos fracassados, os Soubirous encontra-

vam-se arruinados financeiramente. Para

não morarem na rua, o casal teve de levar

os filhos para uma antiga prisão abando-

nada, a única coisa que lhes restara como

opção. Mas Bernadette não era somente

pobre de bens materiais. A saúde tam-

bém lhe faltava. Quando nasceu, foi aco-

metida por uma cólera terrível que quase

a matou. Mais tarde, já com dez anos de

idade, contraiu asma devido às péssimas

condições de vida às quais estava sub-

metida. E que dizer dos estudos então?

Mal sabia falar o francês e as lições do

catecismo pareciam-lhe muito complica-

das. Por pouco não recebeu a primeira

comunhão.

A providência divina haveria de mudar

o destino dessa pobre menina no dia

11 de fevereiro de 1858. Ao sair com

sua irmã e uma amiga para buscar le-

nha, nas proximidades do rio Gave, onde

também ficava a gruta abandonada de

Massabielle, um velho e asqueroso lixão,

Bernadette é obrigada a esperar no local

sozinha, pois havia sido proibida pela mãe

de atravessar as águas geladas do rio. A

senhora Luísa temia que a filha pegasse

um resfriado. De repente, um vento sopra

levemente o rosto de Bernadette. A pe-

quena olha para os lados surpreendida,

mas nada vê. O vento sopra uma segun-

da vez, levando-a a olhar para um nicho,

onde lhe aparece uma belíssima senhori-

ta vestida de branco, com uma faixa azul

em torno da cintura e rosas amarelas sob

seus pés. A senhorita fica em silêncio,

sorri e mostra-lhe o Santo Terço, o qual

Bernadette logo começa a fiar piedosa-

mente, como se estivesse num êxtase

espiritual. Terminada a oração, a senho-

rita lhe faz um pedido: “Querereis ter a

bondade de vir aqui…” Esta seria apenas

a primeira de uma série de aparições da

Virgem, que mudariam a história de Ber-

nadette e de toda a França.

Em Lourdes, por sua vez, Maria resolveu

renovar o chamado de Deus à conversão,

escolhendo para ser sua porta-voz nada

mais que uma menina triplamente mise-

rável. Num tempo em que os pobres não

tinham história, Bernadette - como Ma-

ria - veio à luz para fazê-los ingressar na

história, para que manifestem seu valor

oculto, para restaurar a verdade ignorada

do Evangelho.

“Não lhe prometo a felicidade

neste mundo, somente no próxi-

mo”, diz a Virgem Maria a Bernadette

nas aparições seguintes, em que lhe

pediria também oração e penitência

pela conversão dos pecadores e repara-

ção às ofensas cometidas contra Nosso

Senhor Jesus Cristo - missão esta que a

pobre menina cumpriu com grande zelo

e heroísmo. Os testemunhos recolhidos,

posteriormente, revelariam em que con-

dições estupendas, apesar de zombarias,

de dúvidas e de oposições, a voz daquela

menina, mensageira da Imaculada, se im-

pôs ao mundo.

No dia 25 de fevereiro de 1858, Nos-

sa Senhora pede a Bernadette que beba

da água da fonte, coma as ervas do chão

e depois o beije. A princípio, a filha dos

Soubirous pensa que a Dama se referia

às águas do rio Gave. Errado. Maria que-

ria que Bernadette cavasse a terra para

desenterrar a fonte dos milagres. Aos in-

crédulos que lhe fazem objeções pelo es-

tranho pedido de Maria - não concebiam

que a Mãe de Deus a tivesse “obrigado”

a comer capim como um animal - Ber-

nadette responde: “Você se comporta

como um animal quando come salada?”

Mas a revelação grandiosa viria no dia 25

de março. Depois de muita insistência do

pároco de Lourdes, Bernadette pede à

senhorita que diga seu nome: “Eu sou

a Imaculada Conceição”, responde a

Virgem Santíssima para escândalo de

todos. De fato, não era possível que Ber-

nadette tivesse inventado aquilo, pois,

uma menina que mal sabia o significado

da Trindade, dificilmente também enten-

deria a dimensão das palavras Imaculada

Conceição. Como diria Pio XII anos mais

tarde, a própria bem-aventurada Virgem

Maria quis confirmar por um prodígio a

sentença que o vigário de seu divino Fi-

lho na terra acabava de proclamar com os

aplausos da Igreja inteira.

Após tão excelsos eventos confirma-

dos pela autoridade da Igreja, Lourdes

se tornaria um dos maiores santuários

marianos do mundo, recebendo visitas

das mais distintas terras, todos em bus-

ca de paz, curas, amor e fé: os melhores

são empolgados pelo atrativo de uma

vida mais totalmente dada ao serviço de

Deus e de seus irmãos; os menos fervo-

rosos tomam consciência da sua tibieza

e reencontram o caminho da oração. Os

milagres da fonte de Lourdes ainda hoje

intrigam cientistas do mundo todo.

A pequena Bernadette, porém, seguiu

sua vida no “escondimento”, como se

nada tivesse acontecido. Voltou a ser

uma simples jovem. Sentindo a necessi-

dade de afastar-se do mundo e das es-

peculações de curiosos, decide-se pelos

votos religiosos e entra para o convento

das Irmãs da Caridade, em Nevers, Fran-

ça. Com uma saúde ainda mais frágil, é

obrigada a passar pelas mais duras hu-

milhações, a ponto de ter de ouvir dos

lábios da superiora, e na frente do bispo,

“que não servia para nada”. Oferece tudo

ao Coração de Jesus como consolo e re-

paração às ofensas dos homens.

Santa Bernadette viveu seus últimos

anos em oração e grande agonia. “Não

lhe prometo a felicidade neste mundo,

somente no próximo”. As palavras que

a Virgem lhe dirigira nas primeiras apa-

rições cumpriram-se fatalmente. A san-

ta entregou-se como holocausto pela

conversão e salvação dos pecadores.

Morreu no dia 16 de abril de 1879, aos

35 anos, devido a sérias complicações

causadas pela tuberculose. Suas últimas

palavras: “Ó minha senhora, eu vos

amo. Santa Maria, Mãe de Deus, ro-

gai por mim”. Com o corpo incorrup-

to, a “que não servia para nada” foi

elevada às glórias dos altares, em

1933, pelo Papa Pio XI. A felicidade

eterna a havia alcançado.

8 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Santa Missa S. Leonardo de Porto Maurício

O Sacrifícioda Santa Missa

tem porSacerdote

o próprioJesus Cristo!

REVISTA KAIRÓS 9Fevereiro - 2017

10 Frases dos Santos sobre a Santa Missa

rês coisas, certamente, são para considerar no santo Sacrifício: o Sacerdote que oferece; a Ví-tima oferecida; a Majestade

divina, a Quem se oferece. Ora, três considerações: o Sacerdote, que oferece, é um Homem-Deus, Jesus Cristo: a vítima é a Vida de um DEUS; e não se oferece a outrem senão a Deus.

Reanimai, portanto, a vossa fé, e reco-

nhecei, no Padre que Celebra a Santa Mis-

sa, a pessoa adorável de Nosso Senhor Je-

sus Cristo. É Ele o principal oferente, não só

porque instituiu este Santo Sacrifício, e lhe

dá, por seus méritos, a eficácia, mas porque

se digna, em cada Santa Missa e para nos-

so benefício, mudar o pão e o vinho em seu

santíssimo Corpo e preciosíssimo Sangue.

Eis porque a maior excelência da San-

ta Missa consiste em ter por Sacerdote

um Deus feito homem. E quando virdes o

celebrante no altar, sabei que sua maior

dignidade é ser o ministro deste Sacerdote

invisível e eterno, que é nosso amado Re-

dentor. Daí vem que o Sacrifício não deixa

de ser agradável a DEUS, ainda que o Padre

seja um pecador, visto que o principal ofe-

rente é o próprio Jesus Nosso Senhor, e o

Padre seu simples representante.

Do mesmo modo, aquele que dá esmola

pela mão dum servidor é, verdadeiramente,

o principal autor do benefício, e ainda que o

servo fosse um pecador, se o patrão é um

justo, a esmola é santa e é meritória.

Bendito seja Deus que nos deu um Sa-

cerdote infinitamente santo, a própria

Santidade, o qual oferece ao Pai Eterno

este divino Sacrifício, não só em todo lu-

gar, pois hoje a fé está difundida em toda

parte, mas também em todo tempo, todos

os dias e mesmo a toda hora. Graças a

Deus, o sol se levanta para outras regiões,

quando para nós desaparece. A toda hora,

portanto, em qualquer parte da Terra, este

Santíssimo Sacerdote, Jesus Cristo, oferece

seu Corpo, seu Sangue, todo o seu ser ao

Pai, por nós, e o faz tantas vezes quantas

Missas se celebram em todo o Universo.

Que tesouro imenso! Que mina de ines-

timáveis riquezas possuímos na Igreja

de DEUS! Felizes de nós se pudéssemos

participar devotamente a todas as Santas

Missas! Que capital de méritos amontoa-

ríamos! Que abundância de graças nesta

vida, e que grau de glória na outra nos pro-

porcionará a devota e amorosa assistência

a tantas Santas Missas!

O sacerdote que celebra é como o minis-

tro público da Igreja inteira, é o mediador de

todos os fiéis e, especialmente, daqueles

que participam da Santa Missa, junto do

Sacerdote invisível que é Jesus. Com Cristo,

ele também se oferece ao Eterno Pai, em

seu Nome e em nome de todos os fiéis,

o resgate precioso da Redenção dos ho-

mens. Não está, portanto, sozinho nesta

santa função. Todos os que participam da

Santa Missa concorrem com ele no ofere-

cimento do Sacrifício. Assim, a cada Missa

o sacerdote volta-se para os fiéis e diz:

“Orai, meus irmãos, para que o meu

e o vosso Sacrifício, seja aceito por

Deus Pai todo poderoso”. Sim, estas pa-

lavras, que o sacerdote profere, é para nos

dar a entender que, conquanto desempe-

nhe ele o papel de ministro principal, todos,

que ali assistem, com ele oferecem a gran-

de Vítima. Quando assistis à Santa Mis-

sa, fazeis, portanto, de certo modo, o

ofício de sacerdote. Que dizeis agora?

Ousaríeis ainda participar da Santa Missa

tagarelando, olhando para um e outro lado,

e contentando-vos de recitar, bem ou mal,

umas preces vocais e cânticos, sem levar

em conta o ofício de tanta responsabilida-

de que exerceis, o ofício de sacerdote?

Ah! Não posso evitar de exclamar aqui:

Ó mundo insensato, que nada com-

preende de tão augustos mistérios.

Como é possível permanecer ao pé

dos Altares com o espírito distraído

e o coração dissipado, num momento

em que os Anjos e os Santos se ab-

sorvem em admiração e temor à vista

de tão maravilhosa obra!

T

1. São Pio de Pietrelcina: “Cada Missa lhe obtém um grau mais alto no céu”.

2. São João Vianney: “Se conhecêssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa que zelo não teríamos em partici-par dela”.

3. São Pedro Julião Eymard: “Os Magos, primeiros adorado-res, são modelos que nos são impostos. Sejamos os herdeiros do seu amor, dignos de sua fé real para com Jesus Cristo e um dia mereceremos a mesma glória”.

4. São Jerônimo: “Nosso Senhor nos concede tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-lhe e que, entretanto, nos é necessário”.

5. São Francisco de Sales: “A Missa é o Sol da Igreja”.6. São Pio de Pietrelcina: “Ao participar à Santa Missa você

é preservado de muitas desgraças e muitos perigos,

pelos quais você seria abatido”.7. São Bernardo: “Fica sabendo, ó cristão, que mais mere-

ce ouvir devotamente uma só Missa do que com dis-tribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra”.

8. São Boaventura: “A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é de certo modo, a síntese de todos os benefí-cios que Ele nos faz”.

9. São Lourenço: “Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças, que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa”.

10. Santa Teresinha: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para en-contrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele en-contra as suas delícias”.

10 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Tereza VidalEntrevista Pastoral

Terço dos Homens

O

“Mediante o Rosário, o povo cristão apren-

de com Maria a contemplar a beleza do rosto

de Cristo e a experimentar a profundidade de

seu amor”- Papa João Paulo II”.

Mensagem do Movimento Terço dos Homens

Organização

Os encontros

“ Edificados no Espírito Santo”

erço dos Homens é um “Movimento evangelizador que leva Jesus às famílias por meio da Santíssima Virgem, com o Rosário nas mãos dos homens”, con-forme o define o seu coordenador Reginaldo Pezzutto.

Com a participação de cinco homens, o Movimento foi criado no

Santuário São Judas Tadeu no dia 8 de novembro de 2010. O Pa-

dre Flávio Jorge Miguel Júnior foi quem estimulou a formação do

grupo e incentiva, até hoje, a sua caminhada.

Hoje, cinquenta homens integram o Movimento. Eles se reúnem

para orações e vivência da fé todas as segundas-feiras, às 20 h

no Santuário.

Reginaldo afirma que “o Terço dos Homens é uma oportunida-

de de evangelizar e testemunhar a devoção a Nossa Senhora de

Lourdes, a padroeira do Movimento no Santuário. Nosso intuito é

colher muitos frutos, alcançar bênçãos para os participantes, seus

familiares e para toda a comunidade”.

Reginaldo Pezzutto diz que o grupo conta com a colaboração

de Sérgio Brandino dos Santos e de João Reinaldo Anhaia, na co-

ordenação. Explica que cada um exerce funções específicas, para

assim melhorar o resultado das atividades e proporcionar uma boa

estrutura ao grupo, com a tomada de decisões conjuntas e soli-

dárias.

Sérgio é o tesoureiro e a parte burocrática fica sob sua respon-

sabilidade, tais como a confecção de folhetos para o terço, o livro

de controle e o marketing do grupo.

Todos os integrantes vão para o Terço com camisetas persona-

lizadas. O objetivo de uniformizar o grupo é fazer com que o Movi-

mento Terço dos Homens seja cada vez mais conhecido, esclarece

Reginaldo. Todo final do mês, os aniversariantes do grupo são pre-

senteados com um lindo terço, também personalizado.

Nos encontros, os participantes rezam o Terço, leem o Evange-

lho do Dia e fazem uma reflexão sobre o tema proposto para essa

ocasião. Participam da Adoração ao Santíssimo, às quintas-feiras,

das 23h à meia-noite: ”rezar o terço para as famílias, fortale-

ce muito nossa espiritualidade e perseverança”, conta João

Reinaldo.

Também, o grupo se organiza para ajudar a comunidade em

suas necessidades materiais.

O grupo vai à Romaria Nacional do Terço dos Homens, que se re-

aliza no Santuário de Aparecida. Neste ano, ela acontecerá no dia

17 de fevereiro. “Dois ônibus lotados se dirigirão para lá”, informa

João Reinaldo, responsável em organizar as excursões do grupo.

“O Espírito Santo nos faz descobrir nossos dons! ” – relatam,

emocionados, Reginaldo, João Reinaldo e Sérgio.

Reginaldo conta que ao se casar na Igreja, há alguns anos, “o

Espírito Santo gravou em meu coração verdades mais firmes e

exatas. Aí, descobri o Terço dos Homens e comecei a frequentar”.

João Reinaldo revela que, ao participar do Encontro de Casais

com Cristo (ECC) em 2013, o Espírito Santo o tocou. “Logo em

seguida, fui ao Acampamento de Casais na Canção Nova. Depois

de um tempo, na Semana da Família, fiquei sabendo do Terço dos

Homens e comecei a participar”.

Sérgio conta que, em 2011, participava do Terço dos Homens

em Santa Rosália e, paralelamente, frequentava o Catecumenato

no Santuário. Em 2012, recebeu o Espírito Santo no Batismo e, a

partir de então, começou a frequentar o Terço dos Homens.

“Nossa Senhora vai nos tocando, ao ponto de nos tor-

narmos homens de fé e felizes em termos o terço em nos-

sas mãos”, finaliza Sérgio.

Por isso, com alegria convidamos a todos que venham participar

conosco deste Movimento Mariano “Terço dos Homens”.

Todas as segundas-feiras às 20h. Contato:

Reginaldo – 981671988 e 30178210

REVISTA KAIRÓS 11Fevereiro - 2017

orador de Itapeva, Josimar Tadeu de Oliveira, veio

conhecer o Santuário São Judas Tadeu a convite de

um amigo. Estava em busca da libertação de uma gra-

ve doença que o acometia: o câncer.

“Alcancei essa graça. Por isso, aqui estou para agradecer a São Judas Tadeu e a Deus e dar esse depoimento. ”

No mês de maio do ano passado, estava me tratando de cân-

cer na laringe. E comentei com minha esposa que depois de pas-

sar pela radioterapia, tinha a impressão de ter um espinho atra-

vessado na garganta, pois não conseguia engolir.

Durante a missa, o Padre Flávio Júnior falou que o Espírito San-

to o inspirava a proclamar a cura de diversos casos de doenças,

sendo que dois deles eram de pessoas que passavam por tra-

tamento de câncer. E eu, ali, em comunhão, sentindo o Espírito

Santo me fortalecendo, me sustentando - e que me encorajaria

sempre! Em determinado momento, o Padre falou que havia uma

pessoa na Igreja, que estava sofrendo com uma sensação mui-

to incômoda, como se tivesse um espinho preso na garganta, e

que, a partir daquele dia, iria começar a comer e a engolir melhor.

Identifiquei-me com as palavras do Padre: ele repetia as mesmas

palavras que eu havia dito à minha esposa. Senti que ele falava

para mim, por meio da ação do Espírito Santo. Emocionei-me: abri

meu coração com toda a fé que tinha, esperançoso de receber a

graça. Saí do Santuário curado, o que me faz viver uma fé mais

forte ainda, verdadeira no amor e na esperança!

Obrigado, meu Deus!

Tereza Vidal

“Hoje, vim agradecera minha cura!“

“Depois da Missa, nunca mais senti dores”

Depoimentos

lória Dalva Oliveira Ramon Luques mora em So-rocaba e sempre participa das Missas por Cura e Liber-tação.

Há algum tempo, vinha sofrendo com uma dor terrível

no ombro e não conseguia sequer mexer o braço, conforme con-

ta neste depoimento.

Fui ao médico. Por meio de uma ressonância magnética, cons-

tatou-se o rompimento do tendão no ombro. Segundo o médico,

somente uma cirurgia resolveria o problema.

Assim, vim à Missa por Cura e Libertação de outubro, sentindo

fortemente o amor infinito de Deus. A Ele vim pedir a cura.

Deus Misericordioso acolheu minha humilde prece e veio em

meu socorro.

Durante a proclamação das curas, Padre Flávio disse que, na

Igreja, havia uma mulher que estava com uma dor muito forte no

ombro. E que Jesus a estava curando naquele momento. Tomei

posse da graça de Deus e, a partir desse dia, nunca mais senti

dor. Aleluia!

Hoje, dou o testemunho de que, de fato, é bem-aventurado

quem espera no Senhor.

Só Jesus é o caminho, a verdade e a vida!

M G

Próxima missa porCura e Libertação

Dia 02 de março de 2017,às 19h30.

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12 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Benedita Aparecida RossiAconteceu

Humanização de Deuse divinização do Homem

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as homilias natalinas - da véspera e Solenidade do Natal, o nosso reitor, Pe. Flávio, ensinou aos fiéis que lotaram o Santuário São Judas Tadeu: a belíssima liturgia da Encarnação de Jesus é tam-

bém a celebração da divinização da natureza humana, já que Deus se fez homem.

Através do exemplo de humildade dado por

Jesus, Deus se fez menino, dependente de Ma-

ria e José; das circunstâncias e dos homens de

seu tempo. Mas, com Sua presença, divinizou o

homem, decaído e desfigurado pelo pecado.

“E a Palavra se fez carne e habitou en-

tre nós. E nós contemplamos a sua glória,

glória que recebe do Pai como Filho unigê-

nito, cheio de graça e de verdade... De sua

plenitude todos nós recebemos graça por

graça. Pois, por meio de Moisés foi dada a

Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram

através de Jesus Cristo... A Deus, ninguém

jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que

está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a

conhecer. (cf Jo 1,14-18)”.

Que a beleza do Natal: presépios, árvores, en-

feites, luzes, presentes natalícios, não fiquem

somente nos símbolos. Todos os dias nós de-

vemos nos dirigir a Belém: lá, nosso Deus nós

veremos.

Menino Jesus, nós Vos adoramos!

REVISTA KAIRÓS 13Fevereiro - 2017

Davi Deamatis

A consagração de 2017e de Sorocaba ao

Imaculado Coração de Maria, dia 1º

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a primeira Missa do ano de

2017, a Missa da Santa

Mãe de Deus, celebrada

pelo Padre Flávio Júnior, no

dia primeiro, ocorreram a Consa-

gração do Ano e a Consagração de

Sorocaba ao Imaculado Coração de

Maria. O prefeito José Crespo par-

ticipou da Missa, representando a

cidade, acompanhado dos Secretá-

rios Hudson Zuliani, Luiz Fioravante,

Marta Cassar, Rodrigo Moreno e dos

vereadores Anselmo Neto, Francis-

co Martinez e Hélio Brasileiro.

Padre Flávio rezou por todo o

Brasil solicitando paz e saúde. E

também pediu a proteção da Santa

Mãe de Deus ao governo Municipal,

para que o prefeito Crespo possa

“fazer uma boa administração, com

sabedoria, especialmente na saúde,

área em que povo mais sofre. E isso

é urgente, pois estamos falando de

vidas humanas.”

Crespo, que é católico, disse: “es-

tou feliz com este convite do

Padre Flávio Júnior para que

participasse dessa Santa Mis-

sa. Como católico, tenho fé que

a Mãe de Jesus vai nos prote-

ger. E que assim possamos fa-

zer o melhor para todo o povo

de Sorocaba”.

Padre Flávio, Crespo e a esposa Lílian

Crespo diante do Imaculado Coração pedindo pelo povo de Sorocaba

14 REVISTA KAIRÓS Fevereiro - 2017

Santuário São Judas Tadeu

Todos os dias: 6h30 da manhã.

Toda Quinta: 19h30.

Aos domingos: 8h/10h/19h.

Todo dia 28 de cada mês: 7h/15h/19h30.

Por Cura e Libertação: toda primeira quinta-feira: 19h30.

Do Coração de Jesus: toda primeira sexta-feira: 19h30.

Missas

Venha servir Jesus em uma de nossas pastorais sociais. Temos mais de 14

pastorais voltadas para os pobres e doentes.

Informações com Sr. Lukas pelo telefone: 99625-9406.

Pastorais Sociais

O Santuário São Judas Tadeu possui mais de 60 pastorais e movimentos.

Entre em contato com a Secretaria do Santuário pelo telefone 3222-

5817 e venha servir Jesus.

Faça parte de uma das nossas pastorais

www.saojudastadeu.org.br e aproveite, também, para participar, ao

vivo, da Adoração na nossa Capela de Adoração Perpétua.

Visite nosso site

Em frente ao Santuário e além de adquirir artigos religiosos, saboreie

nossos deliciosos salgados e café.

Venha visitar nossa Loja deArtigos Religiosos São Judas

Todos os dias, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.

Atendimento e informações naSecretaria do Santuário

Somos a única Igreja aberta 24h. Sim, estamos sempre de portas abertas

para acolher você, mesmo de madrugada (nesse período temos guarda

noturno).

Venha ser adorador de Jesus Eucarístico e experimentar a graça de estar

pertinho de Jesus a qualquer hora do dia.

O Santuário São Judas Tadeu aberto 24 horas para acolher você com amor!

Todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30 no canal 23 da Net.

Assista nosso programa de TV

Todos os dias, a partir das 14h.

Confissões

Toda terça, a partir das 20h.

Plantão de Oração e Aconselhamento

Toda segunda-feira, às 19h30.

Pastoral das Viúvas

Toda quarta-feira, às 19h30, na Capela de Adoração Perpétua.

Pais orando pelos filhos

Todo sábado, às 20h.

Grupo de Oração

Toda segunda-feira, às 20h.

Terço dos Homens

Toda terça-feira, às 20h.

Pastoral dos Noivos

Toda sexta-feira, às 20h.

Pastoral Familiar

24h ininterruptas - Capela de Adoração Perpétua.

Adoração ao Santíssimo Sacramento

Toda sexta-feira, às 20h.

Adoração Comunitária ao Santíssimo Sacramento

Em nossa Secretaria, você poderá ter informações para o seu crescimento humano e espiritual: (15) 3222-5817.Endereço do Santuário: Rua Walter Luiz D´Avilla, 171 - Central Parque | 3222-5817.

www.saojudastadeu.org.br

Entre em contato conosco

Toda quarta-feira, das 19h30 às 21h50.

Curso de Teologia com Pe. Flávio

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é que conseguimos manter a Revista Kairós com

distribuição gratuita.

Agradeço a todos os profissionais que,

mensalmente participam com sua marca neste

periódico e demonstram confiança em mais

um importante instrumento de comunicação e

evangelização do Santuário São Judas Tadeu.

Que Deus abençoe a todos!

Pe. Flávio Júnior

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