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OS PLÁSTICOS SE TORNARAM O VILÃO DOS MARES. VEJA PORQUÊ
A festa da gastronomia
Certificada com o selo ambiental Bandeira Azul
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Publicação trimestral da Marinas Nacionais - distribuição gratuita Ano V - fev/mar/abr/2015
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RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: O LA MARINA FAZ PARTE DO ROTEIRO GASTRONÔMICO DO CAMBUCI
VEJA AS DICAS PARA PREVENIR ACIDENTES COM OS BAIXINHOS
CONFIRA A EDIÇÃO ESPECIAL COM A COBERTURA TOTAL DO COZINHA VIVA LA MARINA, EVENTO GASTRONÔMICO REALIZADO PELO RESTAURANT LA MARINA
DURANTE OS 40 ANOS da Marinas Na-
cionais, buscamos oferecer o melhor
serviço aos nossos clientes, perseguin-
do a excelência, mas mantendo especial cuida-
do com o meio ambiente. A conquista do selo
Bandeira Azul é uma das provas de nossos es-
forços preservacionistas. Agora temos o orgu-
lho de anunciar que o Restaurant La Marina fir-
mou parceria com o Instituto Auá para fazer
parte da rota gastronômica do cambuci, fruta
de árvore nativa da Mata Atlântica. O objetivo é
divulgar esse importante projeto que tem leva-
do oportunidade de trabalho e renda a agricul-
tores, além de colaborar com a conservação e
recuperação ambiental. E, é claro, oferecer pra-
tos, bebidas e outros quitutes elaborados com
a saborosa fruta.
E por falar em gastronomia, acompanhe a
reportagem completa sobre os três sábados
da segunda edição do Cozinha Viva La Marina,
um festival que reuniu artes diferentes, como
fotografar e cozinhar. Quem participou, teve a
chance de contemplar com diversos sentidos,
a criatividade de renomados chefs no preparo
dos pratos e os retratos expostos por fotógra-
fos talentosíssimos.
Nesta edição também ressaltamos a proble-
mática do uso de plástico na vida moderna.
CARTA AO LEITOR
EXPEDIENTE
A Revista Marinas Nacionais é uma publicação da Marinas Nacionais Comercial Ltda., distribuída gratuita-
mente. A Marinas Nacionais não se responsabiliza por informações, conceitos ou opiniões emitidos em
artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários. Estrada Guarujá-Bertioga, km 20,5
Caixa Postal 147, CEP 11446-002 - Guarujá - SP. Fale com a redação: [email protected].
Impressão: Graftipo Ltda. Tiragem: 1000 exemplares. Produção: Factum Design Gráfico. Tel.: (11) 2694-1170
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Versátil, prático e econômico, o plástico se tor-
na um vilão dos mares na hora do descarte.
Chega às águas em partículas pequenas, cau-
sam destruição quando são engolidos pela fau-
na aquática e ainda não há consenso sobre
uma maneira eficaz para retirá-lo dos mares.
Finalmente, como sempre é destacado em
nossas publicações, o nosso departamento de
saúde e segurança no trabalho (SST) tem se
empenhado em colaborar com dicas impor-
tantes para a saúde do trabalhador. Tanto pro-
prietários de embarcações, quanto marinhei-
ros ou prestadores de serviço podem encon-
trar esclarecimentos e auxílio junto aos
profissionais do SST.
Até a próxima!
Juan Alfredo Rodriguez
sócio administrador da Marinas Nacionais
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SP (11) 5538 - 3434 RJ (21) 9 8111-5863 BA (71) 3321-3799 PE (81) 3428-2690
O USO DO PLÁSTICO TROUXE UMA REVO-
LUÇÃO, mudando conceitos, formas, ergo-
nomia e transformando os objetos que o ho-
mem usa em seu dia-a-dia. É essencial em produtos
descartáveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, en-
tre outros.
Ao mesmo tempo, o plástico logo se transforma
em lixo e tornou-se o material mais volumoso em li-
xões e aterros. Descartado, não desaparece. Pior. Le-
vado pelas correntes marinhas formam imensas ilhas
flutuantes no centro dos grandes oceanos.
A Grande Mancha de Lixo do Pacífico é uma coleção
de pequenos pedaços de plástico espalhados pelo
Giro do Pacífico Norte, não visível por imagens de sa-
télite. Um redemoinho aquático que, graças a quatro
correntes oceânicas e à rotação da Terra, suga detri-
tos marinhos, prejudicando a vida que habita sob a
água. Bem diferente da ideia de que se encontrariam
garrafas pet ou patinhos de borracha boiando.
É difícil calcular a quantidade de plástico existente
nos oceanos, mas um estudo publicado pelo site
4
Sopa de plástico
MEIO AMBIENTE 5
grist.org aponta para a existência de 40.000 tonela-
das de plástico flutuando nos oceanos. Mas a comu-
nidade científica acredita que 99% dessa quantidade
afunda ou é ingerida por animais marinhos e não se
torna visível.
COMO LIMPAR?Recolher todo esse lixo seria uma missão gigantesca.
Apenas o Giro do Pacífico Norte tem quase o dobro
do tamanho dos Estados Unidos. Como há grande
concentração de vida marinha nesses lugares, a sim-
ples retirada de material do mar seria algo arriscado.
Para coar as águas oceânicas em busca de plástico,
por exemplo, seria capturada uma grande quantida-
de de plâncton, seres de tamanho microscópico, base
da cadeia alimentar marinha e responsável por 50%
da fotossíntese da Terra.
O melhor caminho parece ser impedir que os detri-
tos de plásticos cheguem aos oceanos. É preciso ma-
pear os principais pontos de emissão de lixo para o
mar, como grandes portos e rios.
Outra atividade eficiente é a limpeza de praias, que
pode recolher toneladas de lixo e ser fonte de pes-
quisa quanto à origem e tipo dos detritos que che-
gam às costas.
CONSUMIR MENOSOutro consenso entre a comunidade científica é a
redução do uso e consumo de plástico aliada a um
maior esforço na reciclagem do material. A proibição
dos sacos de plástico e a eliminação das microesfe-
ras de plástico de vários produtos de cosmética é
um passo positivo, mas não o suficiente.
Apesar de poucas pesquisas sobre o lixo mari-
nho no Atlântico, é notória a ingestão de partícu-
las plásticas por espécies de tartarugas marinhas
e aves marinhas ou sobre as partículas plásticas
coletadas por arrasto nas proximidades da costa.
Ainda que os oceanos tenham uma capacidade
resiliente, é necessário tomarmos a responsabili-
dade sobre a geração e destinação do plástico e
são de suma importância os esforços para impe-
dir o fluxo de plástico para o mar. Talvez assim, os
oceanos conseguirão voltar a níveis de saúde do
passado.
O nome “Grande Mancha de Lixo do Pacífico” levou muitos a acreditar que esta área poderia ser visível. Porém, o vento e a ação das ondas dispersa os detritos, sendo possível navegar pela região sem ver um único detrito na superfície da água
COMO A DESTINAÇÃO DESASTRADA DE PLÁSTICO CRIOU VERDADEIRAS ILHAS DE LIXO NOS OCEANOS
LA MARINA FAZ PARTE DA ROTA GASTRONÔMICA DO CAMBUCI, PROJETO QUE PROMOVE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Rota do Cambuci
MEIO AMBIENTE6 SST
Cuidar do corpo
O ESCRITOR ALCIDES P. DA FONSECA, em
seu livro Crianças em Férias, diz que nosso
corpo é nosso maior tesouro. É nossa me-
lhor ferramenta. E que a ciência ensina que ele é
uma máquina perfeita, feito para durar e funcionar
por muito tempo. Atividades como comer, andar,
correr, dançar, nadar no rio ou no mar, tomar chuva
de vez em quando, descansar e dormir são cuidados
importantes que devemos ter para que esta máqui-
na funcione de maneira equilibrada e supra suas
próprias necessidades. Como ninguém vive sem
corpo, que tal protegê-lo bem de ameaças? Espe-
cialmente quando precisamos dele para ganhar
nosso sustento.
Pois bem, muitas atividades realizadas por um
marinheiro no barco expõem sua maior ferramenta,
o corpo, a riscos agressivos, como produtos quími-
cos, agentes biológicos, ruídos, dentre outros. “Equi-
pamentos como politrizes elétricas, por exemplo,
invadiram o universo náutico, facilitando a ativida-
de, mas deixando os marinheiros expostos a diver-
sos riscos”, explica Elisabeth Ferreira, responsável
pelo setor de saúde e segurança no trabalho (SST)
da Marinas Nacionais. “Muitos proprietários inves-
NOSSO CORPO É NOSSA MAIOR FERRAMENTA, PORTANTO CUIDAR DELE É UM ÓTIMO INVESTIMENTO
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tem na compra dessas ferramentas mas não se pre-
ocupam em saber como esse material está sendo
utilizado.”
O provimento de equipamentos de proteção in-
dividual (EPI) é parte das atribuições dos donos de
embarcação. “Ao empregador, é obrigatório não
apenas o fornecimento de equipamentos adequa-
dos para a realização dos serviços, como instruir,
treinar, fiscalizar e repor o uso se o EPI estiver danifi-
cado”, alerta Elisabeth. “Ao funcionário cabe utilizar e
conservar os EPIs, sob pena de sanções trabalhistas,
culminando até em demissão por justa causa.” Por
ser uma exigência da legislação trabalhista brasilei-
ra através de suas Normas Regulamentadoras, o
não cumprimento dessas recomendações pode
acarretar em ações de responsabilidade cível e pe-
nal, além de multas aos empregadores.
Outro cuidado necessário é com a escolha, priori-
zando a qualidade dos equipamentos. “Os EPIs exis-
tem para proteger a saúde do trabalhador e devem
ser testados e aprovados pela autoridade competente
para comprovar sua eficácia”, comenta Elisabeth.
Qualquer outra dúvida ou orientação pode ser
esclarecida pelo setor de SST da Marinas Nacionais.
O RESTAURANT LA MARINA PASSOU A SER
um novo parceiro da Rota Gastronômica
do Cambuci, um projeto que alia a conser-
vação da Mata Atlântica à produção familiar em
bases agroecológicas da árvore do fruto nativo.
O chef executivo do Restaurant La Marina, Felipe
Cruz, destaca a importância de promover o consu-
mo de produtos com procedência sustentável e
que garantam o desenvolvimento dos produtores.
“O cambuci está presente em nossa região e, assim
como a jaca ou a taioba, nos fascinou por seu sabor
marcante e versatilidade. O conceito por trás do
fruto enriquece ainda mais esse sabor.”
Durante o Cozinha Viva La Marina, festival de gas-
tronomia realizado em três sábados de janeiro de
2015, o Instituto Auá, que coordena a rota, divulgou
sua atuação e valores. “O Instituto Auá promove o
desenvolvimento sustentável nas regiões de origem
do cambuci, por meio de ações integradas de gastro-
nomia, turismo, manejo e economia, educação e cul-
tura”, explica Heloísa Bio, coordenadora de comuni-
cação do instituto. “Com isso, resgata e fomenta o
cultivo do fruto seguindo princípios agroecológicos,
de respeito à identidade local e valorização cultural.”
No evento, os participantes do Cozinha Viva La Ma-
rina puderam apreciar suco à base de cambuci,
além da tradicional geleia do fruto. O chef executi-
vo Felipe Cruz também apresentou um prato que
está disponível no cardápio do restaurante: Vieiras
grelhadas em manteiga de crustáceos, creme de
inhame com taioba, emulsão de cambuci e caroço
de jaca torrado. A tradicional caipirinha também
ganhou a opção do fruto, além da sobremesa.
De acordo com Heloísa Bio, para a viabilidade do
projeto é fundamental a adoção de mais parceiros
para divugar a importância do fruto para a recupe-
ração da mata atlântica. “São públicos chave, como
os amantes da culinária brasileira, clientes do restau-
rante e simpatizantes da alimentação saudável e de
valorização da biodiversidade regional.”
A Rota do Cambuci faz parte e orienta-se pelos
objetivos do Plano de Metas da Reserva da Biosfe-
ra do Cinturão Verde de São Paulo (RBCV), criada
em 1994 pela Unesco, visando a gestão integrada
entre cidades e ecossistemas para o desenvolvi-
mento sustentável.
Vieiras grelhadas do La Marina são preparadas com o fruto nativo. O Instituto Auá esteve no Encontro Cozinha Viva La Marina apresentando a Rota Gastronômica do Cambuci e as ações sócio ambientais do projeto
Outros sentidos
ESPECIAL 9
A segunda edição do encontro gastronômico Cozinha Viva La Marina foi uma festa. Realizado no restaurante La Marina em três sábados de janeiro de 2015, ofereceu degustações de vinhos, sucos,
azeites, geleias, espumantes, cafés especiais, cachaças, workshops, além, claro, de jantares especiais com chefs convidados. Mas também agraciou outros sentidos além do olfato e do paladar. Teve massagem,
exposição fotográfica e música para satisfazer o tato, a audição e os olhos. Confira tudo o que rolou.
A EDIÇÃO DE 2015 do Cozinha Viva La Marina, en-
contro gastronômico organizado pelo Restaurant
La Marina, levou aos participantes o prazer do
olhar. Em cada dia do evento, um fotógrafo foi convidado a
exibir alguns de seus trabalhos.
Na abertura, no dia 17 de janeiro, o fotógrafo Silvio Dutra
apresentou seu trabalho com o tema “Aves do litoral”, retra-
tos a curta distância de pássaros encontrados em nosso
litoral. Autodidata, Silvio Dutra também é comandante de
ferry boat em Bertioga. “O canal de Bertioga é meu ‘escritó-
rio’, então fotografia de natureza é a que me é mais acessí-
vel, mas quando tenho oportunidade gosto muito de fazer
fotos de rua, retratos e fotos documentais.”
MARESNo dia 24 de janeiro, o fotógrafo Mar Franz trouxe a expo-
sição “As brumas da minha infância”, um ensaio no costão
rochoso entre a Praia Branca e Bertioga, local onde passou
boa parte da infância, pescando, mergulhando ou acom-
panhando o pai em sua jornada diária para obter das rochas
o sustento de cada dia. “Conheço cada canto, cada pedra
solta ou poço. Cada curva onde adentram as ondas, cada re-
manso abrigado. Hoje, o local adquiriu para mim um ar
etéreo, quase sagrado, elevado em minha mente a um lo-
cal irreal onde habitam sonhos e lembranças de uma
criança”.
Para Mar Franz a fotografia como a gastronomia são
duas formas de experiências sensoriais que podem muito
bem se complementarem. “Expor neste evento de culiná-
ria foi realmente alucinante. Arte é um conceito só, expres-
sado de diversas maneiras. Eu sei fazê-la com fotos, o Felipe
Cruz faz com comida.”
LIGAÇÃO COM A GASTRONOMIANo último dia do evento, a gastronomia esteve no foco das
lentes de Raphael Criscuolo na mostra “Os cinco sentidos
do olhar”. “Associei algo que eu já admirava (gastronomia)
ao meu trabalho comercial na fotografia.” Raphael Criscuo-
lo já produziu trabalhos fotográficos para o Restaurant La
Marina, mas confessa, cheio de modéstia, que enxergou o
convite para participar da exposição como um desafio. “Eu
não tenho pretensão e tão pouco vontade de ser visto
como artista. A fotografia é minha profissão, meu ganha-
-pão. No entanto, gostei muito da reação do público. O
evento em si foi fantástico!”
O COZINHA VIVA LA MARINA EXPLOROU OUTROS SENTIDOS COM EXPOSIÇÕES FOTOGRÁFICAS VOLTADAS À NATUREZA, MAR E, CLARO, GASTRONOMIA
8 ESPECIAL
Cozinha VivaLa Marina 2015
O fotógrafo marinheiro Silvio Dutra apresentou seu trabalho com natureza
Mar Franz expôs um ensaio realizado no costão rochoso entre a Praia Branca e Bertioga
Raphael Criscuolo une seu trabalho profissional com fotografia à gastronomia
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apresentou Le Traditionnel Crémant de Bourgog-
ne, um espumante com a denominação Crémant
(elaborado pelo método Champenoise), da região
de Bourgogne, harmonizado com Espuma de quei-
jo e Salada de flores.
Em todos os dias do evento, houve degustação
dos sucos Juxx, especialista em bebidas funcionais
desde 2007. Além de nutritivos, toda a linha possui
controle de qualidade cuidadoso e exigente, pro-
porcionando um sabor exclusivo e inigualável.
ESPECIAL
Menu criatividade
A ABERTURA DO EVENTO GASTRONÔ-
MICO COZINHA VIVA LA MARINA, no
dia 17 de janeiro de 2015, contou com a
criatividade dos chefs Bernardo Criscuolo e José
Bernardo Ferber, do À Table - Charcutaria Fina, es-
pecializado na fabricação de produtos artesanais,
como pastrami, bacon, pancetta e salames. O
tema do jantar foi “Muito Além da Tábua de Frios”.
A dupla trouxe o melhor da charcutaria, a arte
de embutir, defumar e curar os alimentos em um
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elas a cerveja de trigo Naturtrüb, a Münchner
Hell, do tipo larger, muito boa no verão e tam-
bém a Hacker Pschorr Anno 1417 que é uma das
cervejas mais antigas do mundo.
WORKSHOP E DEGUSTAÇÕESDurante o dia, a dupla de chefs do À Table – Char-
cutaria Fina realizaram um workshop, mostrando
aos presentes a arte da charcutaria artesanal.
Mais tarde, a sommelier do Tahaa, Márcia Castelo,
COM UM TOQUE DE INOVAÇÃO, OS CHEFS BERNARDO CRISCUOLO E JOSÉ BERNARDO FERBER MOSTRARAM AS QUALIDADES DOS PRODUTOS DA CHARCUTARIA EM PRATOS REQUINTADOS
menu de degustação de seis pratos. Da entrada
até a sobremesa, os chefs provaram que a char-
cutaria pode ser uma opção requintada em pra-
tos complexos. “Queremos mostrar o que pode
ser feito com ingredientes de qualidade e técni-
ca apurada, numa combinação de texturas e sa-
bores”, conta o chef José Bernardo Ferber.
A Casa Flora ofereceu degustações de cerve-
jas Paulaner e HP com o beer sommelier Renato
Lutgens. Foram sete versões diferentes, entre
Acima, os chefs José Bernardo Ferber e Bernardo Criscuolo preparando o menu “Muito Além da Tábua de Frios”, uma aula de como ser criativo com ingredientes de qualidade
Casa cheia no jantar dos chefs
Durante o dia, degustação de espumantes e de cervejas alemãs Paulaner
Workshop reuniu interessados na arte da charcutaria. Degustação dos sucos Juxx e promoção da Rota Gastronômica do Cambuci
O JANTAR DO SEGUNDO DIA DO COZINHA VIVA LA MARINA TROUXE PRATOS DA COZINHA ORIENTAL CONTEMPORÂNEA COM FRESCOR E QUALIDADE
NO SEGUNDO DIA DO Cozinha Viva La Marina o
tema do jantar foi “Umi ao Kaori – Aroma do Mar”,
com os chefs Wilson Kinoshita e Márcio Okumura.
Realizado no dia 24 de janeiro de 2015, o menu contou com
sete pratos do melhor da cozinha oriental contemporânea.
Os pratos, executados todos na hora com muito frescor e
qualidade, possuíam ousadas combinações de ingredien-
tes. “Os comensais possuíam extremo conhecimento, aber-
tos a novas experiências e tendências. Entre eles, alguns
amigos e clientes em comum”, conta Márcio Okumura.
A iniciativa do encontro também foi elogiada pelo
chef. “Foi uma forma inteligente de trazer chefs usando
produtos locais como pupunha, cambuci, etc. A marina
é linda e organizada, tem o selo Bandeira Azul e uma
vista maravilhosa para o Canal de Bertioga. Com certeza
voltarei outras vezes”, completa.
A sommelier Giuliana Ferreira apresentou uma seleção
de vinhos franceses das regiões de Bordeaux e Borgonha,
com harmonizações que encantaram.
12 13ESPECIAL
Aroma de mar
COFEE TRUCK E AZEITESO dia começou com café da melhor qualidade trazi-
do pelo Bio Barista Coffee Truck, uma Kombi 74 adap-
tada para receber a “Ferrari” das máquinas de café
espresso, uma La Marzocco, que custa quase o dobro
do valor do carro, de acordo com o barista Alex Perei-
ra dos Santos. “Tenho participando de eventos gas-
tronômicos desde quando o carro ficou pronto, mas
sendo longe de casa e dentro de uma marina, com
todo aquele espaço e gente bonita, foi muito bacana”.
Houve também degustação de azeites Deleyda,
do Chile, marca premiadíssima internacionalmente,
inclusive deixando para trás muitos azeites de ori-
gem europeia. Foram apresentadas ao público dife-
rentes versões, cada uma com uma característica
específica dependendo do tipo de azeitona do qual
foi produzido, alguns mais picantes outros mais sua-
ves, mas todos com baixíssima acidez (0,2%) e quali-
dade indiscutível.
Jantar “Umi no Kaori - Aroma do mar” com os chefs Wilson
Kinoshita e Márcio Okumura
O chef executivo do La Marina apresenta os os chefs responsáveis pelo menu da noite, Márcio Okumura e Wilson Kinoshita
O jantar foi preparado com ousadas combinações de ingredientes e harmonizados com uma selação de vinhos franceses de Bordeaux e Borgonha
Os azeites chilenos Deleyda puderam ser apreciados pelo público
No workshop, os chefs Márcio Okumura e Wilson Kinoshita ensinaram aos presentes truques de preparo dos pratos
Acima, foram servidos os sucos Juxx e o Bio Barista serviu cafés especiais
Degustação de vinhos brancos e Gin Hendrick’s Grants com a sommelier Giuliana Ferreira, da Casa Flora
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14 15ESPECIAL
Ingredientesbem brasileiros
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O ÚLTIMO DIA DO EVENTO COZINHA VIVA LA MARINA TEVE UM JANTAR BEM BRASILEIRO COM A CHEF BEL COELHO, PRATO COM CAMBUCI E CACHAÇA ARTESANAL
PARA FINALIZAR O Encontro Cozinha Viva La
Marina, no dia 31 de janeiro de 2015, a chef con-
vidada para a noite foi a talentosa Bel Coelho,
que preparou um jantar com o tema “Minha Cozinha
Afetiva”, fascinando os comensais presentes.
O menu esteve repleto de ingredientes bem brasi-
leiros, como o Bombom de fígado de bijupirá, jabuti-
caba e cachaça, Salada de flores com sopa fria de
beterraba, limão cravo e azeite de erva doce, Bijupirá
grelhado com azeite de rúcula, espaguete de pupu-
nha, abóbora, bacon e amêndoas tostadas, e Costela
de porco ao molho de gengibre e mel de engenho
com purê de batata doce e quiabo frito no fubá. A
sobremesa foi Doce de abóbora, laranja, creme de
requeijão e sorvete de coco.
As harmonizações foram realizadas pelo somme-
lier do Tahaa, Armando Bisogni. O Château L’Escarelle
2013, da região de Provence, na França, foi harmoni-
zado com Bijupirá grelhado, o espanhol Otañon
Teón Crianza 2010, com maturação de 12 meses em
barricas de carvalho e 12 meses em garrafa, foi har-
monizado com Costela de Porco, e o Marco Fábio
Moscatel Late Harvest 2013, da região de Rioja, na
Espanha, harmonizado com a sobremesa servida.
BANDEIRA AZUL E CACHAÇASNa tarde do dia 31 de janeiro, houve um workshop,
com uma breve explanação do que é a Bandeira
Azul pela responsável pelo setor de meio ambiente
da Marinas Nacionais, Leila Pio dos Santos. O selo
ambiental foi conquistado em 2013 pela Marinas
Nacionais por gerenciar suas ações com respeito ao
ambiente e a natureza local.
Em seguida, o chef executivo do Restaurant La Ma-
rina, Felipe Cruz, apresentou um prato utilizando o
cambuci, fruta de árvore nativa da Mata Atlântica:
Vieiras grelhadas em manteiga de crustáceos, creme
de inhame com taioba, emulsão de cambuci e caro-
ço de jaca torrado. O La Marina se tornou parceiro
integrante da Rota do Cambuci, que promove cultivo e
a comercialização do fruto de forma sustentável.
Também foram servidas as cachaças especiais da
Casa do Engenho, produzidas desde a década de 30,
com sabor artesanal, em um solo rico e límpidas mi-
nas d’água que juntamente com a altitude com-
põem um excelente terroir.
A chef Bel Coelho elaborou um cardápio cheio de referências brasileiras
O jantar da noite foi harmonizado pelo sommelier Armando Bisogni com vinhos espanhóis e francês
À tarde, o Tahaa trouxe vinhos rosês para degustação
Workshop com tema ambiental
Degustação de sucos funcionais da Juxx
A Casa do Engenho serviu as cachaças especiais com sabor artesanal para degustações
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HÁ QUEM DIGA QUE É IMPOSSÍVEL al-
guém ficar atento a uma criança 100% do
tempo, mesmo sabendo dos riscos que po-
dem correr. Porém, até os 5 ou 6 anos de idade, as
crianças não conseguem reconhecer o perigo. Da-
dos do Ministério da Saúde mostram que os aci-
dentes representam a maior causa de mortes entre
pequenos de até 14 anos.
São aproximadamente 4,7 mil crianças mortas
e 122 mil hospitalizadas por acidentes de trânsito,
afogamentos, sufocações, quedas, queimaduras,
intoxicações, entre outras causas, de acordo com
a ONG Criança Segura. “Os pais ou tutores devem
supervisionar as crianças o tempo inteiro”, acon-
selha o bombeiro civil da Marinas Nacionais, Mar-
cio Falcão. “Muitos acidentes podem ser evitados
adotando medidas preventivas.”
Confira abaixo algumas dicas valiosas de como
prevenir acidentes com os baixinhos dentro da
Marinas Nacionais:
POR KAROL DE PAULA
COM O OBJETIVO DE INVESTIR NA
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA e ofe-
recer as condições necessárias para que
desenvolvam todo o seu potencial como cida-
dãos e profissionais, a Marinas Nacionais obte-
ve por mais um ano o selo “Empresa Solidária à
Infância”, concedido pela United Nations
Children’s Fund (UNICEF), em português, Fun-
do das Nações Unidas para a Infância.
A certificação é concedida às empresas que,
por meio de uma contribuição mensal, reali-
zam doações destinadas às crianças mais ca-
rentes, para que possam sobreviver e se de-
senvolver, aprender, crescer sem violência e
proteger-se do HIV/AIDS.
As empresas participantes não podem em-
pregar mão-de-obra infantil, nem serem pro-
dutores e distribuidores de cigarros, fumo, ar-
mas e munições, material pornográfico e
quaisquer produtos que violem a saúde ou
comprometam o desenvolvimento integral
das crianças e dos adolescentes.
OS CUIDADOS ESSENCIAIS PARA PREVENIR ACIDENTES COM CRIANÇAS
Jamais deixe o bebê sozinho na banheira enquan-
to busca uma toalha ou atende ao telefone. Além
do risco de afogamento, a aspiração de água até
os pulmões, provocada por um simples mergulho,
pode acarretar sérios problemas;
- Nunca deixe o bebê em lugares de onde ele possa
cair, seja o trocador de fraldas, um banco ou qual-
quer outro lugar aparentemente seguro;
- Evite contato de equipamentos elétricos energi-
zados com água, correndo risco de choque elétrico;
- Evite que crianças permaneçam na sauna sem o
acompanhamento do responsável;
- O ideal é que a criança use sempre um colete sal-
va-vidas quando estiver em embarcações, próxi-
ma a rios, represas, mares, lagos e piscinas, e quan-
do estiver praticando esportes aquáticos;
- Ao andar de bicicleta, skate ou patins, o capacete
é o equipamento fundamental. Ele pode reduzir
o risco de lesões na cabeça em até 85%;
- Supervisione as atividades no playground, per-
mitindo que a criança brinque apenas em equi-
pamentos apropriados à sua faixa etária;
- No restaurante, especial cuidado com a toalha
da mesa. A criança pode puxá-la e derrubar
utensílios e líquidos quentes sobre ela;
- Para não correr o risco de esquecer uma criança
fechada dentro do carro, recomenda-se colocar no
chão do banco de trás, algo que vá precisar
na próxima parada. Também se recomen-
da explicar às crianças mais velhas onde
se localiza e como se utiliza a trava de
emergência do porta malas do carro.
18 SERVIÇO
Recomendações aos navegantesA navegação envolve responsabilidade de seus tripulantes e proprietários, por meio de medidas preventivas
que evitem acidentes de toda a natureza. Salvaguardar a vida humana e o meio ambiente é dever de todos que
estejam envolvidos com a navegação. Esta seção apresenta dicas de comportamento seguro e consciente. O
texto abaixo foi extraído do Capítulo 2, Inscrição, Registro, Marcações e Nomes de Embarcações, Seção II, Marca-
ções e Aprovação de Nomes, da NORMAN-03/DPC.
0202 - OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO E/OU REGISTROAs embarcações brasileiras de esporte e/ou recreio estão sujeitas à inscrição nas CP/DL/AG, devendo, por exigência legal, serem registradas no Tribunal Marítimo (TM) sempre que sua Arqueação Bruta exceder a 100. Para embarcações com comprimento igual ou menor a doze metros a inscri-ção será simplificada, de acordo com a alínea 0205-c. Estão dispensados de inscrição as embarcações miúdas sem pro-pulsão e os dispositivos flutuantes destinados a serem re-bocados, do tipo banana-boat, com até 10 (dez) metros de comprimento. As embarcações de médio porte (com com-primento maior que 12 metros e menor que 24 metros) es-
tão dispensadas de registro no TM.Em se tratando de flutuantes destinados a operar ou fun-cionar como casas flutuantes e outras estruturas flutuan-tes similares, a emissão do TIE está condicionada ao cum-primento do disposto no Capítulo 1 da NORMAM-11/DPC.
0203 - LOCAL DE INSCRIÇÃOAs embarcações serão inscritas e/ou registradas, por meio de solicitação do proprietário às CP, DL ou AG em cuja ju-risdição for domiciliado ou onde a embarcação for operar. Considera-se como área de operação da embarcação o seu Porto de Permanência, como definido no item 0108.
Tábua das marés - Porto de Santos - Torre Grande (SP)As horas listadas não são corrigidas para o horário de verão.
AbrilLua novaQUA 2203:53 1.211:24 0.317:00 1.223:51 0.5QUI 2304:13 1.212:06 0.417:38 1.1SEX 2400:32 0.704:41 1.112:58 0.518:28 1.0Lua crescenteSÁB 2501:24 0.805:09 1.013:56 0.523:06 1.0DOM 2602:54 0.806:38 0.915:02 0.523:47 1.0SEG 2704:32 0.710:28 0.916:15 0.5TER 2800:13 1.105:26 0.611:21 1.117:23 0.4QUA 2900:43 1.206:04 0.412:06 1.218:15 0.4QUI 3001:13 1.306:41 0.312:49 1.318:58 0.3MaioSEX 0101:45 1.4
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