Upload
miguel-gabeira-campos
View
219
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
A filosofia Moderna
Colégio Cenecista Dr. José FerreiraFilosofia
Professor Uilson Fernandes1º Ano ensino médio
Terceiro trimestre
Os paradigmas do período medieval: a influência dos gregos.
• O sistema aristotélico de compreensão da movimentação
dos astros, foi utilizado durante mais de 1500 anos na
história da humanidade.
• Mesmo com as reformulações de Ptolomeu, o ponto
fundamental da compreensão aristotélica sustenta a tese
da Terra como sendo o centro do Universo.
Os paradigmas do período medieval: a influência dos gregos.
• Aristóteles na trilha levantada por Empédocles ,
toma a terra, a água, o fogo, o ar e o éter como
princípios fundamentais do cosmos.
• Neste aspecto, devido a seu peso, a terra se
mantém como solo de tudo, a água por sua
densidade se mantém sobre a terra, e ar e fogo
tendem naturalmente a subir, tornando a
movimentação de todo o cosmos algo permanente.
Os paradigmas do período medieval: a influência dos gregos.
• A partir do princípio do á-thomos, que em grego, significa, não – divisível, os gregos começaram uma investigação
astronômica, na busca da determinação do elemento natural que explicasse toda a formação do cosmos, donde,
cosmologia, estudo e explicação racional do cosmos.
Os paradigmas do período medieval: a influência dos gregos.
• No entanto foi o matemático e astrônomo grego Ptolomeu (90-168 d.C.) que demonstrou de maneira
científica esta teoria que se fundamenta na hipótese central de que a Terra estaria parada no centro
do universo, tendo todos os outros corpos celestes girando em seu redor, donde Geo Centrismo –
terra ao centro.
Os paradigmas do período medieval: a tese geocêntrica de Ptolomeu.
• Claudio Ptolomeu, formulou o modelo
geocêntrico a partir do pressuposto do
epiciclo, os planetas como errantes,
traçavam, diferentes epicentros em
torno da terra que permanecia imóvel.
Mapa histórico-conceitual
Aristarco – o gênio incompreendido da Grécia clássica
Aristarco – o gênio incompreendido da Grécia clássica
• Aristarco percebeu a ilusão fundamental de que na
verdade o movimento da Terra não era considerado por
filósofos e astrônomos devido a impossibilidade de estar
percebendo seu movimento a partir de um ponto qualquer
em outro astro. Assim a Terra também deveria estar em
movimento.
• Vejamos como Hipácia, a grande filósofa neoplatônica do
império romano, percebe a genialidade de Aristarco numa
interessante discussão que se passa na extinta biblioteca
de Alexandria.
A ilusão do não movimento da Terra.
De Aristarco à Copérnico.
Nicolau Copérnico.
• Nicolau Copérnico, foi o primeiro a formular a teoria
heliocêntrica, entretanto em vários aspectos, Copérnico parecia
ainda não efetivar uma demonstração plausível de suas teses.
• Podemos estabelecer algumas das principais teses de Copérnico:
• O movimento dos astros são uniformes, eternos, circulares ou
uma composição de vários círculos (epiciclos).
• O centro do universo é perto do Sol.
• A Terra tem três movimentos: rotação diária, volta anual, e
inclinação anual de seu eixo.
Nicolau Copérnico.
• Percebam que o movimento dos astros ainda se mantém no plano do
epiciclo, e é a partir desta questão que Kepler e Galileu irão
aprofundar a demonstração do heliocentrismo por meio de uma
nova tese fundamental: o movimento dos astros será traçado a
partir da elipse.
Kepler e o princípio da elipse: uma revolução a partir do método
• Uma das mais importantes figuras do que
podemos chamar de grande racionalismo do
século XVI, Johannes Kepler foi central para a
filosofia moderna em vários aspectos. Sua física
celeste, sua mecânica do cosmos, instaurou uma
nova cosmologia centrada antes de tudo na física
e na matemática aplicadas à experiência empírica
e observável, conseguindo em vários aspectos
fechar várias arestas da teoria heliocêntrica.
Kepler e o princípio da elipse: uma revolução a partir do método
• As famosas lei de Kepler instauraram de maneira efetiva a superação do movimento dos errantes (planetas). Principalmente pelo avanço do epiciclo para a elipse, propiciando enfim um fundamento matemático coerente com a experiência observável.
Uma nova forma de se pensar a realidade
• Podemos compreender o que
chamamos de modernidade
como uma nova visão de mundo,
totalmente diferente do período
medieval. E relacionada, de
maneira muito próxima ao
projeto filosófico de René
Descartes.
Uma nova forma de se pensar a realidade
• A busca pela ruptura com a tradição
herdada - o pensamento medieval
dominado pela Escolástica - e o
estabelecimento da autonomia da
razão, o que teve enormes repercussões
sobre a filosofia, a cultura e as
sociedades ocidentais.