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A FOTOGRAFIA E O ESPECTADOR: UM ESTUDO DE CASO DA PAISAGEM DO
BAIRRO BENFICA EM FORTALEZA-CEARÁ
Rejane Maria de Souza
Possui graduação e mestrado em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará.
Atualmente é professora da educação básica da rede pública e privada do Ceará.
INTRODUÇÃO
O bairro Benfica, localizado ao sul do que se denomina centro da cidade de
Fortaleza no estado do Ceará, é um espaço que concentra várias atividades, como o
comércio, o lazer e a educação. Essa se destaca no bairro devido a instalação de uma das
instituições de ensino superior mais importante do estado, a Universidade Federal do
Ceará – UFC. Esta instituição, ao longo do tempo, alterou significativamente a paisagem
do bairro, principalmente com as diversas instalações administrativas e acadêmicas, assim
como o intenso fluxo de pessoas nesse espaço, que mantém constantes relações com o
Benfica e a Universidade.
A paisagem se destaca como um dos importantes conceitos da geografia. A partir
dela, são verificadas as práticas culturais refletidas no dia a dia pelos sujeitos do bairro
Benfica, sejam eles: moradores antigos, frequentadores, professores, alunos e
funcionários da UFC.
A paisagem do bairro está em constantes transformações, podendo ser percebida,
principalmente, por aqueles que possuem familiaridade com o lugar. No processo de
percepção das alterações da paisagem do bairro, buscamos fontes que pudessem
complementar o estudo, como a imagem fotográfica. A relevância dessa para a pesquisa
é devido à análise dos sujeitos, pois através dela eles puderam observar, analisar e
compreender as constantes alterações e preservações que ultrapassaram o tempo,
tornando-se espectadores ativos desse processo.
A fotografia está inserida em nossa metodologia da seguinte maneira:
inicialmente selecionamos 50 entrevistados, divididos em cinco grupos composto por 10
membros, moradores antigos, frequentadores, professores da UFC, alunos e servidores
dessa mesma instituição. Com esses realizamos entrevistas semiestruturadas. Através
dessas, buscou-se a percepção dos entrevistados sobre as alterações que ocorreram na
paisagem do bairro. Como intermédio entre a percepção dos sujeitos que compõem o
Benfica e as alterações em sua paisagem, foram analisadas junto aos entrevistados,
fotografias de diferentes períodos que compõem a história do bairro.
Foram selecionadas dez fotografias, apresentadas no decorrer do texto, datadas
entre os anos de 1922 a 1968 do século XX. As imagens escolhidas mostram diferentes
pontos do bairro, como uma de suas principais avenidas, Visconde do Cauípe, que hoje é
nomeada Avenida da Universidade, prédios onde estão localizadas instituições de ensino,
como o grupo escolar Benfica e o Ginásio Americano, assim como diferentes imóveis
que pertenciam a importantes personalidade da época, como o do engenheiro João Tomé
de Sabóia e o de José Gentil Alves de Carvalho1, que posteriormente foram adquiridos
pela UFC.
A coleta das imagens foi realizada no arquivo do historiador, pesquisador e
jornalista Miguel Ângelo de Azevedo, mais conhecido como NIREZ. Além da definição
da fotografia como principal fonte, foi realizada a revisão bibliográfica, dando suporte
para a fundamentação teórica e metodológica, assim como a definição do objetivo da
pesquisa, que visa entender as alterações na paisagem do bairro Benfica após a criação da
UFC através da percepção das fotografias antigas pelos diferentes sujeitos que compõem
o bairro. Em virtude da importância desses, e de suas percepções, a base teórica e
metodológica é fundamentada na abordagem realizada pela Nova Geografia Cultural,
formulada a partir da década de 70. Nessa, o espaço geográfico é analisado a partir da
cultura, relacionando os aspectos vividos dos sujeitos. Estes são analisados através das
percepções com o lugar, entrando em discussões as crenças, as emoções, a identidade,
dentre outros.
Em virtude da importância da percepção dos sujeitos sobre a paisagem do bairro
que estamos estudando, o método fenomenológico será a base de nossa análise.
1 José Gentil Alves de Carvalho tem suas raízes no município de Sobral, localizado na região norte do
estado do Ceará. Ele veio residir no Benfica, onde comprou uma chácara para ser a sua residência. A
importância de José Gentil Alves de Carvalho está interligada à compra de terrenos vizinhos a sua
residência no Benfica, construindo diversos tipos de moradia para diferentes classes sociais que estavam se
fixando na cidade de Fortaleza, como profissionais liberais, professores, médicos e advogados. Essa área
demarcada pelas residências construídas pelo empresário ficou conhecida como Gentilândia.
(VASCONCELOS JÚNIOR, 1999).
Pensaremos os sujeitos da pesquisa não como meros informantes dos dados necessários
para os resultados a serem alcançados, mas como autores, pois a experiência vivida por
eles será a principal fonte de interpretação de nossas reflexões.
A PAISAGEM DO BENFICA E A UFC
O Benfica é um espaço privilegiado para os estudos das paisagens urbanas.
Fatores históricos e atuais fazem do bairro um local onde podemos desenvolver diversas
pesquisas em diferentes áreas do conhecimento, como a geografia, a nossa base para o
estudo a ser apresentado.
A importância do Benfica esteve ligada inicialmente aos aspectos
econômicos, com o caminho de Arroches (COSTA,2007), por onde vinham os gêneros
alimentícios para abastecer algumas áreas da cidade de Fortaleza, como o Benfica e
Jacarecanga, bairros onde residiam importante famílias abastadas da época, destacando
os Mansos Valente e a família Gentil.
Outro importante fato histórico, que se mantém firme na atualidade no
Benfica, foi a criação e fixação da UFC no ano de 1955. A criação da Universidade
consolidou o Benfica como espaço da educação. No entanto, o bairro já possuía outras
instituições de ensino, destacando-se o Ginásio Americano, o Colégio Santa Cecília e o
Ginásio Nossa Senhora das Graças. Ainda que essas instituições tenham deixado suas
contribuições para o contexto educacional do bairro, nenhuma delas alterou de forma
significativa a dinâmica social nesse espaço, como vem acontecendo após a criação da
Universidade (VASCONCELOS JÚNIOR,1999).
As mudanças no Benfica podem ser observadas sob diversas perspectivas,
dentre elas, as alterações na paisagem do bairro. É importante esclarecermos que, mesmo
antes da criação da Universidade, os sujeitos sociais vêm alterando a paisagem de acordo
com suas necessidades. No entanto, acreditamos que após a criação da instituição as
alterações ocorreram de forma mais acelerada, seja com a intensificação do fluxo de
pessoas, ou com o aumento de comércios, ou aquisição de imóveis para as instalações da
principal instituição de ensino superior do bairro e da cidade.
Quando caminhamos pelo Benfica, principalmente na Avenida da
Universidade, percebemos que muitas construções refletem a intensa presença da
Universidade nesse espaço. Nessa artéria se visualiza inúmeros prédios que pertencem à
UFC, destacando os Centros de Humanidades 1 e 2, a Faculdade de Economia,
Administração, Atuarias e Ciências Atuariais – FEAAC –, a Imprensa Universitária, as
Casas de Cultura, o Museu de Arte da UFC – MAUC – e a Reitoria, que é um símbolo
arquitetônico para a cidade de Fortaleza.
No processo de criação e consolidação da Universidade, esses prédios
passaram por diversas reformas para a adequação da Instituição. A maioria dessas
reformas foram realizadas no espaço interno dos imóveis. Dessa forma, muitos prédios
conservaram sua fachada arquitetônica, propiciando ao observador uma viagem no tempo
e uma percepção de um estilo de morar e viver na cidade em décadas passadas.
As mudanças na paisagem não são sentidas pelas pessoas somente no olhar
as edificações da UFC, mas através do ir e vir de inúmeros moradores, frequentadores,
estudantes, professores e funcionários da instituição que se apropriam desses espaços,
inserindo novas formas, usos e ocupações. Informação essa que pode ser observada nos
grupos reunidos à sombra das árvores, no entorno das cantinas, nos bares, lanchonetes e
nos pontos de ônibus.
O Benfica vai além de um simples bairro de Fortaleza, apresentando-se como
um lugar que simboliza “segurança”, acolhimento e liberdade. Essa observação pode ser
conferida nas manifestações de cunho político e ideológico realizadas no bairro, das quais
podemos explicitar como exemplo o movimento LGBTT2 e suas reivindicações.
O processo de construção da paisagem do Benfica é configurado pela
representação das práticas sociais e, consequentemente, daqueles que a constroem. De
acordo com Luchiari (2001), quem forma a paisagem é a ação humana, cujo conceito
isoladamente é um vetor passivo quando não é somado ao vetor social. É através das
ações praticadas pela sociedade que podemos observar a história, a cultura e outros fatores
na construção do universo subjetivo dos atores sociais.
Collot (1990) realiza diversas considerações sobre a percepção da paisagem.
Para ele, o conceito é constituído como uma totalidade coerente, formando um todo, em
que tanto a coerência como os aspectos contituitivos são elementos que tornam a
2 Significado da sigla LGBTT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
paisagem apta a ter significações para aqueles que a vivenciam. Ainda para o autor “a
paisagem aprsenta-se como uma unidade de sentidos, ela fala a quem olha” (COLLOT,
1990, p. 24)
A FOTOGRAFIA E O ESPECTADOR
Desde sua origem, a Geografia esteve associada às imagens, fazendo parte da
tradição geográfica conceber as imagens como instrumentos de percepção e compreensão
do mundo. De acordo com Gomes e Ribeiro (2013), nos últimos dez anos houve um
crescente interesse sobre as imagens por parte dos pesquisadores na Geografia,
destacando-se os estudos de “GODLEVSKA, 1999; ROSE, 2003, 2006; DRIVER, 2003;
RYAN, 2003; THORNES, 2004; GOMES, 2007, 2008a, 2008b, 2009, 2010;
COSGROVE, 1993, 2008; BERDOULAY [...]”. (GOMES; RIBEIRO, 2013: 28).
As imagens participam diretamente na construção do pensamento geográfico,
tendo como principal finalidade compreender como se desenvolve uma reflexão a partir
delas ou junto a elas. A importância das imagens na geografia se apresenta, dentre outros,
através de mapas, de gráficos ou tabelas, assim como no plano do simbólico, com análises
profícuas na abordagem da nova Geografia Cultural, estudando os significados das
pinturas, do cinema e da fotografia.
Jaques Aumont realiza significativas abordagens sobre a fotografia em sua
obra titulada A imagem. Ele mostra que na compreensão e análise da mesma há dois tipos
de sujeito: o sujeito operador, que seria o fotógrafo, e o sujeito espectador, aquele que
analisa e interpreta as imagens.
Na compreensão da fotografia pelo espectador são reveladas diversas
interpretações, para cada um a fotografia representará valores distintos, fazendo parte das
práticas culturais ali construídas pela história do lugar. Quando o espectador observa a
imagem, antes de analisar o caráter subjetivo, o mesmo reconhece aquilo que já foi
projetado em sua mente, havendo na fotografia uma relação entre aspectos cognitivos e
subjetivos.
O espectador é um parceiro ativo da imagem, emocionalmente e
cognitivamente; o espectador constrói a imagem e a imagem constrói o espectador
(AUMONT, 2012). A relação entre a fotografia e o espectador não é uma análise simples,
muitas determinações diferentes e até contraditórias entram no estudo. Além da
capacidade interpretativa, entram na abordagem os afetos, as crenças, as emoções que,
por sua vez, são vinculadas a uma determinada cultura.
Apesar de na fotografia os sujeitos não serem os mesmos, os acontecimentos
terem mudado e a história tome outras conotações, mesmo assim a imagem permanece
como um dispositivo capaz de revelar a memória de uma paisagem em um duplo sentido:
aquilo que aparece e aquilo que permanece como um legado simbólico observado pelo
espectador (REYES, 2005).
Os sujeitos espectadores na pesquisa, como explicamos anteriormente, foram
divididos em cinco grupos, moradores antigos, frequentadores do bairro e estudantes,
professores e funcionários da UFC. A fim de obtermos resultados pertinentes sobre as
alterações na paisagem do bairro, apresentamos a esses as seguintes fotografias antigas
do Benfica.
Fotografia 1 - Palacete do José
Gentil Alves de Carvalho Fotografia 2 - Casa do João
Tomé de Sabóia e Silva
Fonte: Arquivo Nirez, 1932.
Fonte: Arquivo Nirez,1922.
Fotografia 3 - Avenida
Visconde do Cauípe
Fotografia 4 - Grupo Escolar
Benfica
Fonte: Arquivo Nirez, 1942.
Fonte: Arquivo Nirez,1938.
Fonte: Arquivo Nirez, 1952. Fonte: Arquivo Nirez, 1952.
Fotografia 7 - Casa pertencia ao Sr.
Francisco Queiroz Pessoa
Fonte: Arquivo Nirez, 1952.
Fotografia 8 - Escola Industrial
Fonte: Arquivo Nirez, 1952.
Fonte: Arquivo Nirez, 1968
Fotografia 9 - Giratório entre a
Avenidas 13 de Maio e Universidade
Fotografia 10 - Portão da
Reitoria
Fotografia 5 – Ginásio Santa
Cecilia
Fotografia 6 - Palacete de João
Gentil
Fonte: Arquivo Nirez, 1958
Na relação entre as alterações na paisagem, as fotografias antigas do bairro e
os grupos entrevistados, os moradores antigos nos revelaram um significativo saudosismo
ao ver as imagens. O sentimento de pertença e identidade com o bairro é muito forte, pois
ao perguntar se os habitadores gostavam de morar nesse espaço, todos responderam que
sim, mostrando as vantagens de residir nesse lugar, como a proximidade do centro da
cidade, da universidade e dos eventos culturais que ocorrem no bairro.
Quando iniciamos a análise através da percepção dos moradores antigos,
apreendemos que, apesar das mudanças que tinham ocorrido em diversos espaços e na
arquitetura do bairro, muitos reconheciam os lugares apresentados nas fotografias,
lembrando com alegria dos momentos vividos no Benfica, demostrando o sentimento de
pertencimento com o lugar.
Eu adoro morar aqui. Daqui eu só saio para o Parque da Paz3. Eu gosto de
morar aqui primeiro porque foi minha infância, ou seja, a minha vida toda, os
primeiros bares, as primeiras namoradas. O Benfica foi tudo para mim, a minha
missão de vida (informação verbal). 4
Ao realizamos as entrevistas e perguntamos sobre as mudanças que haviam
ocorrido no bairro antes da chegada da Universidade, muitos dos entrevistados ficaram
em dúvida, e outros não sabiam o que responder. Alguns não recordavam como era a
paisagem do bairro antes da fixação da instituição devido à intensidade das mudanças que
aconteceram e continuam ocorrendo. Já outros, por não terem vivido o momento de
criação da Universidade, mostraram indiferença na resposta. No entanto, após verem e
analisarem as fotografias, muitos deles demonstraram que as imagens os fizeram entender
as alterações no bairro. Fato que podemos observar a partir das citações abaixo:
Depois de ver as fotografias com certeza mudou, resgatando a história e a
memória como aquele espaço se modificou, vendo hoje a gente que convive e
passeia pelo Benfica percebe estas mudanças. Eu fiquei surpreso porque
muitos prédios foram derrubados. (informação verbal). 5
3 Cemitério localizado no bairro Passaré em Fortaleza. 4 Francisco Newton de Ferreira Miranda, morador do bairro há 65 anos. Entrevista realizada em Fortaleza,
em dezembro de 2013. 5 Heronilson Pinto Freire, frequentador do bairro. Entrevista realizada em Fortaleza, em dezembro de 2013.
Depois que eu vi as fotografias deu para perceber que muitas coisas foram
mudadas na paisagem do Benfica, como as casas, os prédios e também tem
muito mais gente andando nas ruas, muitos estudantes que estão aqui no bairro
por causa da UFC (informação verbal). 6
Assim como os moradores antigos, os frequentadores, os professores e
funcionários da UFC e os estudantes da instituição que foram entrevistados durante a
pesquisa de campo mostraram um relativo interesse na análise das fotografias. Muitos
dos estudantes relataram que, apesar de estudarem na UFC, não sabiam muita coisa sobre
a história do bairro e da instituição.
Através das fotografias, eles relataram que puderam conhecer um pouco mais
da história do Benfica e analisar como a paisagem daquele entorno que eles vivenciam
mudou. Mas o que foi bastante significativo na análise com os estudantes, foi que alguns
disseram que depois dessa pesquisa estavam mais interessados em saber sobre a história
do bairro.
Através da percepção da seguinte estudante podemos nos certificar sobre essa
análise:
Depois que eu vi as fotografias eu percebi que o Benfica mudou muito, antes
ele parecia mais um bairro residencial. Estas mudanças podem ser percebidas
em tudo, com a chegada da universidade circula um público totalmente
diferente dos que frequentavam o bairro. Eu não sabia de muitas coisas sobre
o bairro, agora eu vou pesquisar mais [...] (informação verbal). 7
A partir da análise das fotografias em todos os grupos que entrevistamos, as
alterações na paisagem foram perceptíveis, aspectos como a preservação do patrimônio
histórico do bairro e a influência da universidade foram nítidos na análise, ficando claro
que o Benfica vai além de um bairro residencial, apresentando-se como lugar onde estão
presentes relações profícuas entre os sujeitos e o lugar, demostradas através do sentimento
de pertença e das constantes alterações em sua paisagem que apresentamos nesta
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
6 Mario Noelio (Lacerdinha), morador do bairro há 60 anos. Entrevista realizada em Fortaleza, em
novembro de 2013.
7 Jessica Maria de Leite Lima, estudante da UFC. Entrevista realizada em Fortaleza, em dezembro de 2013.
ARQUIVO NIREZ. Avenida Visconde do Cauípe. Fortaleza, fotografia: p&b, 1938.
_______________. Ginásio Santa Cecilia. Fortaleza, fotografia: p&b, 1952
________________. Chalé que pertenceu ao Sr. Francisco Queiroz Pessoa. Fortaleza,
fotografia: p&b, 1942.
_______________. Escola Industrial. Fortaleza, fotografia: p&b, 1952.
_______________. Palacete do João Gentil. Fortaleza, fotografia: p&b, 1952.
_______________. Grupo Escolar Benfica. Fortaleza, fotografia: p&b, 1942.
_______________. Palacete do José Gentil Alves de Carvalho. Fortaleza, fotografia:
p&b, 1922.
______________. Casa do João Tomé de Sabóia e Silva. Fortaleza, fotografia: p&b,
1932.
______________. Giratório entre as Avenidas 13 de maio. Fortaleza, fotografia: p&b,
1968.
______________. Portão do Palacete Gentil. Fortaleza, fotografia: p&b, 1958.
AUMONT, J. A imagem. Tradução Estela dos Santos Abreu, Cláudio César Santoro.
Revisão técnica: Rolf de Luna Fonseca. – Campinas, SP: Papirus, (Ofício de arte e forma),
2012.
COLLOT, M. Pontos de vista sobre as percepções da paisagem. Boletim da Geografia
Teorética, vol.20 (39); p: 21-32. Rio Claro: Unesp, 1990
COSTA, C. L. Da. Fortaleza: Expansão Urbana e organização do espaço. In. SILVA, J.
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