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A fundamentação moral da liberdade Postado em 09 de Julho, 2008. Tag Ralph Husted, Autor OrdemLivre por Ralph Husted Os fundadores dos Estados Unidos da América acreditavam que vivemos em um universo ordenado. Eles acreditavam que faziam parte de uma ordem universal das coisas. Colocando as coisas de outra forma – eles acreditavam em Deus. Eles acreditavam que cada homem deve achar o seu próprio lugar em um mundo onde existe um lugar feito para ele. Eles buscavam a independência para a sua nação, porém, mais importante que isso, eles buscavam a liberdade para os indivíduos; a liberdade para os homens – como indivíduos – pensarem e agirem por si mesmos. Lá na Filadélfia, eles fundaram uma república dedicada acima de tudo a um objetivo – a preservação da liberdade individual, a proteção de uma sociedade em que os homens seriam livres para buscar seus propósitos na vida, da forma que desejassem. Eles não acreditavam que o propósito da vida de um homem deveria ser determinado pelo governo ou que o governo deveria decidir a quais propósitos nossa sociedade deveria servir. Espiritual, econômica e política O que queremos dizer quando falamos de liberdade individual? Em última análise, eu creio que existam três elementos essenciais: a liberdade religiosa, a liberdade econômica e a liberdade política. A liberdade religiosa significava para nossos antepassados exatamente o que essas palavras indicam, ou seja, a liberdade de adorar a Deus da forma que cada indivíduo preferir. Mas lembre-se, isso também lhes dá a liberdade de não adorar a Deus de forma alguma. É claro que nós sabemos que poucos estavam dispostos a fazer essa opção. Para a maioria dos fundadores, o culto a Deus era uma parte essencial de suas vidas. É verdade que acreditavam e defendiam a separação entre a Igreja e o Estado, mas eles certamente não acreditavam na separação entre o povo e Deus. Existe ainda mais uma coisa que eu gostaria de dizer em relação à liberdade religiosa, que leva à principal idéia que pretendo expor

A Fundamentação Moral Da Liberdade

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A fundamentao moral da liberdadePostado em 09 de Julho, 2008.TagRalph Husted, AutorOrdemLivrepor Ralph HustedOs fundadores dos Estados Unidos da Amrica acreditavam que vivemos em um universo ordenado. Eles acreditavam que faziam parte de uma ordem universal das coisas. Colocando as coisas de outra forma eles acreditavam em Deus. Eles acreditavam que cada homem deve achar o seu prprio lugar em um mundo onde existe um lugar feito para ele. Eles buscavam a independncia para a sua nao, porm, mais importante que isso, eles buscavam a liberdade para os indivduos; a liberdade para os homens como indivduos pensarem e agirem por si mesmos.L na Filadlfia, eles fundaram uma repblica dedicada acima de tudo a um objetivo a preservao da liberdade individual, a proteo de uma sociedade em que os homens seriam livres para buscar seus propsitos na vida, da forma que desejassem. Eles no acreditavam que o propsito da vida de um homem deveria ser determinado pelo governo ou que o governo deveria decidir a quais propsitos nossa sociedade deveria servir.Espiritual, econmica e polticaO que queremos dizer quando falamos de liberdade individual? Em ltima anlise, eu creio que existam trs elementos essenciais: a liberdade religiosa, a liberdade econmica e a liberdade poltica.A liberdade religiosa significava para nossos antepassados exatamente o que essas palavras indicam, ou seja, a liberdade de adorar a Deus da forma que cada indivduo preferir. Mas lembre-se, isso tambm lhes d a liberdade de no adorar a Deus de forma alguma. claro que ns sabemos que poucos estavam dispostos a fazer essa opo. Para a maioria dos fundadores, o culto a Deus era uma parte essencial de suas vidas. verdade que acreditavam e defendiam a separao entre a Igreja e o Estado, mas eles certamente no acreditavam na separao entre o povo e Deus.Existe ainda mais uma coisa que eu gostaria de dizer em relao liberdade religiosa, que leva principal idia que pretendo expor aqui. A liberdade religiosa no significa nada sem a liberdade econmica e poltica. A nossa vida no dividida em pequenos compartimentos independentes uns dos outros. A vida no pode ser dividida, nem a liberdade. impossvel ter liberdade religiosa sem liberdade econmica e liberdade poltica. E igualmente impossvel ter liberdade poltica ou liberdade econmica sem ter liberdade religiosa. Examinemos agora a liberdade econmica de acordo com esses princpios.A importncia da liberdade econmicaA liberdade econmica significa, literalmente, a liberdade de buscar os meios de satisfazer as necessidades materiais de algum; porm, duvido que qualquer pessoa j tenha pensado sobre seu bem estar considerando apenas as suas necessidades materiais. A reflexo acerca das necessidades materiais do homem envolve pensarmos tambm nas suas necessidades espirituais, pois seu bem estar depende da satisfao de ambas; essas duas necessidades, consciente ou inconscientemente, influenciam os seus esforos para satisfazer seus desejos. Portanto, existe uma interdependncia entre a liberdade econmica e a religiosa.O significado da liberdade econmica se baseia na prpria natureza da criao. Ns somos feitos um de cada vez e somos todos diferentes. As diferenas entre ns so imensas e, certamente, nossas maiores diferenas so espirituais. As necessidades bsicas da vida so poucas, mas o nmero de coisas materiais necessrias para expressar o esprito da humanidade infinito.As milhes de formas pelas quais a propriedade moldada pela mo dos homens e os milhes de usos nos quais empregada no so nada alm de expresses das milhes de personalidades humanas que acumulam propriedades e as adaptam s suas necessidades. Sejam elas lpis ou usinas siderrgicas, as propriedades no so nada mais que um reflexo do esprito infinito do homem. Elas refletem o desejo de auto-expresso do esprito humano.Se voc concorda com isso, creio que voc concordar tambm que a propriedade, para servir melhor a seu propsito, deva ser privada. Pela prpria natureza da criao, nenhum de ns pode ter os mesmos desejos, as mesmas habilidades ou as mesmas capacidades mentais de outras pessoas. Nenhum de ns consegue se expressar exatamente da mesma forma que outra pessoa. Uma propriedade possivelmente no poderia servir a um proprietrio da mesma forma que serve a outro. O que ns chamamos de propriedade o direito ao uso, posse, ao controle e disposio da propriedade, e so essas ocorrncias que fazem com que ela seja til na satisfao das necessidades dos indivduos.Assim, evidentemente, a propriedade deve ser privada, j que qualquer objeto de propriedade existe para satisfazer as necessidades de um homem, da forma que ele as enxerga pessoalmente. Se voc ainda tem dvidas a respeito da propriedade privada, considere por um momento que todos ns temos propriedades; o trabalho de um homem sua propriedade e, caso ele no seja livre para controlar e dispor de seu trabalho da forma que deseja, ser um escravo.Os homens tm coordenado seus esforos de inmeras formas, visando satisfao de seus desejos materiais, mas sempre, e sem levar em considerao o quanto suas vidas podem se tornar independentes, seus esforos so direcionados satisfao dos desejos dos indivduos. Os homens criaram organizaes comerciais grandes e pequenas, simples e complexas, mas essas organizaes no possuem vida, filosofia, capacidade de criar ou produzir quando separadas dos indivduos que as compem.Uma organizao ou corporao pode se tornar to grande que uma pessoa pode sentir sua individualidade completamente engolida, mas permanece um fato que a pessoa que fornece a vida e no a organizao. Somente os indivduos podem crescer e progredir, somente os indivduos podem gerar progresso econmico. Somente um indivduo pode querer. Somente um indivduo pode saber o que quer; e, a menos que seja livre para escolher o que lhe satisfaa, ele no realmente livre.Apesar de nosso sistema ser complexo, ele , no entanto, construdo sobre algo que todos ns compreendemos a promessa de um homem a outro. Ele construdo sobre o direito de fazermos acordos livremente, sem a interveno governamental. Ele construdo sobre a liberdade de escolha individual. Uma sociedade planificada pode forar a especializao do trabalho, porm, a imposio nunca desempenhou os milagres da produo que se tornaram comuns entre os homens que so livres para fazer acordos na forma de desejarem.O significado de liberdade polticaAgora, mas e a liberdade poltica? A liberdade poltica, na cabea de vrias pessoas, um termo definido vagamente pela palavra democracia, e que associado com a liberdade de expresso e o direito ao voto. Pensar sobre a liberdade poltica apenas como a democracia realmente perigoso porque a democracia pode se transformar em um arrasto tirnico. Pensar na liberdade poltica como sendo apenas a liberdade de expresso e o direito ao voto cair na armadilha socialista, j que at mesmo os socialistas dizem acreditar em ambos. O direito a voto pode ser essencial liberdade, mas devemos sempre nos lembrar que os povos j abriram mo de sua liberdade atravs da maioria dos votos.Ento, o que queremos dizer com liberdade poltica? Penso o seguinte. Todo direito que ns exigimos como homens livres carrega consigo o dever de no interferir atravs do uso da fora no gozo desse mesmo direito por outras pessoas. O desejo humana de expressar-se natural e bom, e o direito a expressar-se fundamental; porm, a no ser que sejam acompanhados por um senso de responsabilidade apropriado, eles podem se manifestar atravs do uso da fora.Somos seres responsveis, mas todos sabemos que no estgio atual da civilizao, e provavelmente ser assim pelas prximas eras, ningum ou ser perfeito. Ningum tem ou ter um senso perfeito de certo e errado. Assim, devemos ter o Estado de Direito para restringir o uso da fora.Mas devemos ter conscincia disso. A lei no auto-executvel. A prpria lei deve aplicar a fora ou a ameaa da fora para conter aqueles que agem irresponsavelmente. Pode parecer banal repetir aqui que o melhor governo aquele que governa menos, mas ainda to importante repetir essa frase hoje quanto na primeira vez em que ela foi pronunciada.Liberdade poltica significa liberdade em relao s restries governamentais e s imposies que vo alm do necessrio para se conter os irresponsveis. Quando o governo vai alm desse ponto, ele se transforma no opressor da liberdade. Quando entregamos ao governo o trabalho de planejamento, administrao ou controle sobre qualquer tarefa, independentemente de sua suposta aparncia humanitria, ns devemos pesar o custo disso em relao perda de liberdade, j que a delegao de poder vem sempre acompanhada de uma perda de liberdade.O papel do governoAgora, alguns de vocs podem perguntar, Mas e os vrios servios que o governo presta s pessoas? Ser que o governo no faz para ns vrias coisas que no poderamos fazer sozinhos? Ser? Talvez estejamos apenas nos iludindo. O doutor F. A. Harper disse:O governo ... no pode fazer nada que as pessoas no pudessem fazer sozinhas, pela simples razo de que pessoas compem um governo. O governo preenchido por exatamente as mesmas pessoas cujas deficincias deveriam desaparecer quando combinadas dentro de uma estrutura legal com enfeites polticos e burocrticos um processo que faz uma pessoa normal ficar menos capaz de executar tarefas do que era antes.Certa vez, Edmund Burke disse:Para se compor um governo no necessria muita cautela. Arrume-se na cadeira do poder; ensine a obedincia; e o trabalho est feito. Dar liberdade ainda mais fcil. No necessrio a guiarmos; ela requer apenas que soltemos as rdeas. Mas a formao um governo livre, ou seja, a mistura desses esses elementos opostos de liberdade e restrio em um trabalho consistente, requer mais pensamento, uma reflexo profunda e uma mente sagaz e poderosa.No foi por acidente que George Washington e seus contemporneos fundaram algo que o mundo nunca tinha visto antes, uma nao dedicada liberdade individual. Suas mentes compreenderam que a nica liberdade real a liberdade individual. Suas mentes sagazes e poderosas compreenderam a fundao moral da relao pessoal do homem livre com o seu Criador e eles fizeram disso a base da maior nao da terra.Os perigos que enfrentamosHoje estamos frente a frente com o mais srio ataque nossa liberdade que j enfrentamos. Digo que o mais srio por ser um ataque que ocorre exatamente sobre aquela fundao moral que acabei de mencionar. um pouco confortante saber que o ataque pode ter sido inspirado inicialmente por pessoas alm de nossas fronteiras. O fato perturbador que agora esse ataque est sendo feito por pessoas de todos os estilos de vida, que dizem e pensam ser bons americanos.Eu acredito no ser verdade a afirmao de que abandonamos conscientemente nossa f, mas, pelo contrrio, temos sido conduzidos sem pensar aceitao de muitas crenas que, de fato, negam que os homens possuem uma relao pessoal com Deus. A liberdade individual tem sido sacrificada e o governo passou a ser considerado acima de tudo um instrumento para o planejamento econmico e social.Ns permitimos que a crena de que os homens j no so mais capazes de cuidar de si infectasse nossa filosofia poltica. Estabelecemos uma burocracia enorme para planejar por eles. Ns ainda professamos a necessidade de liberdade religiosa, mas repudiamos a convico de nossos antepassados segundo a qual, a no ser que tenhamos a liberdade econmica e poltica, a liberdade religiosa no tem sentido.Ns adotamos, por exemplo, um imposto de renda gradativo com o propsito declarado de dar apoio s funes essenciais do governo, mas mudamos nosso conceito do que essencial e estamos agora usando os impostos, em larga escala, para a redistribuio de riqueza e como meio de controlar a vida das pessoas.Temos subsdios para habitao, subsdios para agricultores, subsdios para a energia, subsdios no servio de entregas e subsdios para os idosos. Ns retiramos a propriedade de um homem para d-la para outro e acreditamos que isso esteja correto simplesmente porque isso acontece com o consentimento da maioria dos votantes. Adotamos o princpio marxista de de cada um de acordo com a sua capacidade, a cada um de acordo com as suas necessidades. Vemos a propriedade governamental direta de centenas de empreendimentos. Temos a interferncia governamental sobre os direitos contratuais em praticamente todas as reas da atividade econmica. Em muitas reas essa interferncia to grande que o livre mercado, a liberdade de escolha econmica, j acabou. Ns nos permitimos pensar que um pouco de socialismo no nos causaria danos, mas a semente cresceu e se transformou em uma floresta gigante.A economia mistaMuitos de nossos polticos, cientistas polticos, economistas, escritores de livros escolares e mesmo alguns de nossos lderes financeiros e industriais vem com grandes esperanas o que chamam de sistema misto de empreendimentos pblicos e privados. Eles falam sobre o setor pblico de nossa economia, em contraste com o setor privado e da necessidade de parcerias entre os dois. Elogiam o que agora chamado de parceria pblico-privada. Falam da maravilhosa adaptabilidade do nosso sistema de livre iniciativa porque, como dizem, ele foi capaz unir-se com o governo para satisfazer o que os planejadores governamentais chamam de necessidades da sociedade.Mas que espcie de parceria essa na qual um parceiro completamente sustentado pelo outro? Que tipo de parceria essa, na qual um parceiro se torna um fardo to grande para o outro que passa a ser evidente de que esse peso j est grande demais? Quanto tempo isso pode durar?Aceitamos a imoralidade fiscal como poltica nacional. Isso no algo que nos tenha sido forado. O fato que ns exigimos isso. Toda mar baixa nos negcios se torna uma ocasio para maiores demandas, para que o governo aumente os gastos e para que o Banco Central reduza as taxas de juros e compre ttulos do governo para aumentar a oferta de crdito bancrio. Tudo isso, claro, resulta em um aumento da oferta de dlares consumveis, mas no contribui em nada para a riqueza real das pessoas. As pessoas no esto melhores, porque dlares no so bens, nem so uma medida real de riqueza quando esto sujeitos desvalorizao por meio do aumento arbitrrio de sua oferta.Se algum admite que a propriedade privada indispensvel para a obteno da felicidade pelo homem, ento deve-se admitir tambm que qualquer manipulao artificial do meio de troca, pelo qual o valor da propriedade medido, moralmente errado. Ainda assim, exatamente isso que o nosso governo federal faz quando manipula as taxas de juros para expandir ou restringir o crdito, ou reduz as exigncias de reservas, ou coloca presso sobre o Banco Central para comprar ou vender ttulos governamentais para aumentar ou diminuir o crdito bancrio, ou passa a operar em dficit oramentrio. O dinheiro que est sujeito s manipulaes governamentais se transforma em instrumento por meio do qual as pessoas tm suas propriedades roubadas.Pela maioria dos votos em nome da democraciaNs fizemos isso tudo com a maioria dos votos e em nome da democracia. Nesse momento, no quero ser mal interpretado. A palavra democracia ainda tem significado para mim e eu acredito nele, mas eu pediria a voc para sempre se lembrar de que a democracia no um fim em si. Apesar da pregao dos escritores de livros didticos atuais e dos planejadores sociais do governo, a democracia no o objetivo dos Estados Unidos. A democracia pode ser e tem sido muitas vezes um instrumento usado para se abusar dos indivduos. O nosso objetivo , e deve continuar sendo, a liberdade individual. claro que acreditamos que todos devam ter uma moradia decente, que um agricultor deva ter um alto padro de vida, e que os idosos no devem viver na pobreza. Mas como esses objetivos podero ser consumados se passarmos a adotar um planejamento econmico e social maior por parte do governo e um programa de grandes gastos governamentais?Ser que devemos ignorar o fato de que, quando falamos de planejamento governamental, pressupomos a existncia de algum no governo com uma inteligncia sobre-humana que faa esse planejamento? Ser que devemos ignorar o fato de que, quando o governo planeja, os seus poderes coercitivos so usados para colocar os planos em prtica, sacrificando enormemente a liberdade individual? Aparentemente, para alguns dos lderes atuais, estejam dentro ou fora do governo, sim, ns deveramos ignorar isso tudo.Ser que devemos aceitar a noo de que s porque o planejamento governamental feito sob o rtulo da democracia, e de supostamente representar os interesses da maioria das pessoas, ele correto?Hoje, muitas pessoas, estejam no governo ou no, acreditam que o bem-estar da maioria o critrio pelo qual ns devemos medir o tamanho da interferncia e do controle governamental sobre as questes econmicas. Ns vemos pessoas, do governo ou no, clamando por um grande programa de planejamento e gastos governamentais para, como dizem, melhorar a sociedade e fortalecer a liberdade. Hoje, encontramos confirmaes sinceras da idia de que os homens merecem, por uma questo de direito, ter condies de trabalho favorveis, um salrio justo, assistncia social, moradia adequada e um bom padro de vida. claro que todas essas coisas so desejveis, mas deixem-me lembrar-lhes que nos Estados Unidos como concebidos por seus fundadores, os direitos inalienveis do homem vida, liberdade e ao direito de propriedade no eram concedidos pelo Estado. Eles so ddivas de Deus. Uma moradia decente, um salrio justo e a assistncia social no so ddivas divinas. Deus d aos homens a capacidade de adquirir essas coisas por si, e nada mais que isso.Deus d aos homens a capacidade e a liberdade de trabalhar e criar. Ele no d nada que eles no possam criar sozinhos. Ns renunciamos grande herana religiosa transmitida a ns por nossos fundadores quando falamos das coisas materiais pelas quais os homens desejam trabalhar como se fossem tambm algo que ns teramos algum direito divino de reivindicar.Se acreditamos nas mesmas coisas que os fundadores dos EUA, ento devemos permitir que os homens sejam livres para desenvolver seu senso de responsabilidade sua prpria maneira, e devemos ter f de que assim eles faro. Quando passarmos a compreender que todos os homens so dotados do esprito divino, creio que ento, e apenas ento, compreenderemos que os homens nasceram para ser livres.