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ISSN 1414-4395 ANO 7 Nº68 2000 R$ 5,00 WWW.MACMANIA.COM.BR Vídeo Edite filmes com o iMovie Assista DVD no iMac DV Virtual PC 3.0 iTools: Seu disco virtual Aqua: A nova cara do Mac OS Como colocar dois Macs em rede Quake 1, 2 e 3: Jogue, antes que proíbam A GATINHA DA CAPA VOLTOU! digital

A GATINHA DA CAPA VOLTOU! Vídeo

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Vídeodigital

ISSN 1414-4395

ANO 7 Nº68 2000 R$5,00 WWW.MACMANIA.COM.BR

VídeoEdite filmescom o iMovie

Assista DVDno iMac DV

Virtual PC 3.0iTools: Seu disco virtualAqua: A nova cara do Mac OSComo colocar dois Macs em redeQuake 1, 2 e 3: Jogue, antes que proíbam

A GATINHA DA CAPA VOLTOU!

digital

que possa reproduzir imagens planas.6) Estranhamos os comentários sobre a ima-gem do nosso produto, visto que ainda nãoenviamos para a Macmania qualquer amostrada linha DynaFlat para análise. A avaliaçãofoi feita com qual monitor da nossa linha?7) Na verdade, a base de todos os nossosmonitores em produção atualmente acomo-da o hub USB, que por sua vez pode ser for-necido opcionalmente.

Elcio HardtGerente de Marketing - Informática

1) Acreditamos nisso. O texto da matérianão fala sobre market share. Em nosso en-tender, mais importante que isso foi a notá-vel evolução dos monitores Samsung, que,de sinônimo de monitor barato passou a serconsiderada uma marca capaz de agradaraté mesmo os exigentes usuários de Mac.2) Erro nosso. “Flatron” é o nome do moni-tor plano da LG. Dez chibatadas no autorda matéria.3) O monitor da foto é mesmo o 700p, queacabou de sair de linha.4) Mario AV, nosso especialista em monito-res e responsável por esta seção do artigo,afirma que “correção de paralaxe” e “com-pensação de um efeito óptico causado peladiferença do índice de refração do vidro dotubo” são a mesma coisa.5) Sabemos disso e reconhecemos os seusesforços na referida matéria e em outros tes-tes de avaliação. Os resultados desse investi-mento aparecem nos produtos da Samsungcomo em nenhuma outra marca. Exceto, tal-vez, na Sony.6) A avaliação foi mesmo feita com um Dy-naFlat (700 IFT).7) O texto não contradiz isso; ao contrário,reforça essa vantagem ao falar do monitorda Philips.

Falta impressora barataRecentemente, após o fim dos dias da cabeçade impressão da cabeça da minha Apple Co-lor StyleWriter Pro, uma falta de modelos deimpressoras de baixo custo para Mac. O pre-ço de uma nova cabeça de impressão aqui noBrasil é quase o de uma impressora nova.Em quase todas as lojas que tenho visitadoaqui em Campinas, só consigo encontrarmodelos com a arcaica conexão paralela emvez das modernas USB ou mesmo as simplesconexões RS-422.Sinto-me limitado a escolher apenas entretrês modelos Epson, dois modelos HP e ummodelo Canon (que, aliás, fez todos os ma-quinários de toda a série Apple StyleWriter,que eu saiba). E todos esses modelos custambem mais do que vários modelos da Xerox eLexmark... Se não quiser apelar para as im-pressoras usadas, ou modelos ultrapassados,para conectar meu velho Performa 6400 deestimação, que um dia poderá dar lugar a algomais “transparente”... (Detalhe: das que já ci-tei, apenas uma impressora ainda em fabrica-ção tem a velha conexão serial RS-422.)Outra coisa que deixa o consumidor final umtanto irritado é que os fabricantes dessasimpressoras optam por utilizar um cartuchopara tinta preta e um outro para as outrascores (geralmente, amarelo, ciano e magen-ta). Desta forma, se acaba a tinta de apenas

As Cartas Não MentemMonitores SamsungGostaria de apresentar alguns pontos na ma-téria sobre periféricos da Macmania 67 que,de alguma forma, não retratam a realidade: 1) Apesar da Samsung hoje ainda não ser alíder de vendas de monitores no Brasil, con-tinua sendo a marca de monitor com maiorparque instalado no Brasil.2) O monitor de tela plana ao qual a matériapretendia se referenciar é o SyncMaster Dy-naFlat, e não o citado.3) O Samsung SyncMaster 700p, ao qual alegenda da foto se refere, já não é fabricadonem na Coréia. Se a matéria se refere aonosso 17” da linha DynaFlat, a referênciacorreta seria 700IFT.4) Na verdade a leve curvatura interna donosso tubo não visa “correção de paralaxe”como citado na matéria, mas sim visa com-pensar um efeito óptico causado pela dife-rença do índice de refração do vidro dotubo, de acordo com a sua espessura.5) Não concordamos com o comentário doautor quando ele se refere à nossa tecnologia,dizendo “soa como puro marketing”. A Sam-sung investe mais de 7% do seu faturamentoglobal em pesquisa e desenvolvimento não sóde novos produtos, mas também na melhoriados seus processos produtivos. Portanto, aintrodução desta curva interna é o resultadode testes e estudos voltados para que o usuá-rio possa ter sobre sua mesa não só um moni-tor de tela perfeitamente plana, mas também

Índice

uma das cores, o cartucho inteiro precisa sertrocado, ou seja, existe um desperdício (mui-tas vezes grande) das outras cores. E cartu-cho de tinta não custa tão barato no Brasil,terra da maior carga tributária do planeta!Aos fabricantes de impressoras dessa faixa depreço, fica um alerta: tem consumidores quesentem falta da presença deles.

Claudio H. Picolo – Campinas/[email protected]

A Canon BJC-6000, analisada na últimaedição, tem cartuchos separados para cadacor. Atualmente, a impressora mais baratano mercado é a HP DeskJet 810C (R$ 499).Realmente, existem modelos mais baratosque com porta paralela, mas com a univer-salização do USB, isso tende a acabar.

Outlook sem progressoGostei da reportagem sobre o Outlook Ex-press 5. No Outlook 4, a Progress Windowsempre vinha automaticamente para frentequando eu apertava o botão Send - Receive.O mesmo não ocorre com o Outlook 5. Mes-mo conectado e enviando e recebendo cor-respondências, tenho que, puxar a tal Pro-gress Window para frente manualmente.Vocês sabem se dá para automatizar em algu-ma preferência do programa?

Roberto Trindade – Rio de Janeiro/[email protected]

Não dá. Pelo jeito, a Microsoft achou quefica melhor assim. Quem somos nós paradizer que não?

Cópias no anonimatoEstou escrevendo para falar que fico indigna-do quando vocês publicam qualquer coisaque mostre as cópias do iMac. É óbvio que asempresas que criam tais imitações queremque vocês (e as publicações de Mac) fiquemfazendo propaganda de graça para eles. Pô,eles não seriam burros o suficiente de ficarcriando computadores iguais ao iMac saben-do que a Apple vai impedir que eles entremno mercado. Então eles criam uma cópia,vocês fazem uma propaganda enorme paraeles (quem não conhece ePower, eMachineou e-One??), e depois eles dão uma mudadano visual, mas a marca fica na nossa cabeça...Talvez o melhor a se fazer para essas empre-sas realmente se ferrarem por copiar a Appleseria deixá-las no anonimato. Bom, essa é aminha opinião...

Daniel [email protected]

Propaganda enorme? Chamando os carasde cara de pau e sem imaginação?! Faça umfavor a si mesmo e desista da carreira depublicitário.

Get InfoEditor: Heinar Maracy Editores de Arte:

Tony de Marco e Mario AVConselho Editorial: Caio Barra Costa,Carlos Freitas, Jean Boëchat, Luciano Ramalho, Marco Fadiga,Marcos Smirkoff, Muti Randolph,Oswaldo Bueno, Rainer Brockerhoff,Ricardo TannusGerência de Produção: Egly DejulioGerência Comercial: Francisco ZitoContato: Kátia Regina MachadoAssinaturas: S&A Marketing Direto eEditorial, Fone: 11-3641-1400Gerência Administrativa:

Clécia de PaulaFotógrafos: Andréx , Clicio,J.C.França, Marcos Bianchi, Ricardo TelesCapa: Idéia: Tony de MarcoPhotoshop: Mario AVFoto: ClicioModelo: Débora Breslau (Elite)Make up: Denise BorroProdução: Renata HashimotoFrente única: DocDog 11-280-9739Saia: X-Fashion Market 11-852-3251Redatores: Márcio Nigro e Flavia M.SilveiraRevisor: Alessandro LimaColaboradores: Alberto Alerigi Jr., Ale Moraes, Bruno Mortara, CarlosEduardo Witte, Carlos Ximenes,Cláudia Tenório, Céllus, Daniel deOliveira, David Drew Zingg, DimitriLee, Douglas Fernandes, EvertonBarbosa, Fargas, Gian AndreaZelada, Gil Barbara, J.C.França,João Velho, Luis Carlos Zardo, LuizF. Dias, Marcello Gaú, Mario JorgePassos, Maurício L. Sadicoff, NériaDejulio, Ricardo Cavallini, RicardoSerpa, Roberta Rabelo Zouain, Ro-berto Conti, Rodrigo Martin, SilviaRichner, Tibo, Tom B, Viviane Rocha.Fotolitos: PostscriptImpressão: Copy Service Ind. GráficaDistribuição exclusiva para o Brasil:

Fernando Chinaglia DistribuidoraS.A. – Rua Teodoro da Silva, 577 –CEP 20560-000 – Rio de Janeiro – RJ – Fone 21-575-7766Opiniões emitidas em artigos assinados nãorefletem a opinião da revista, podendo atéser contrárias à mesma.

Find...Macmania é uma publicação men-sal da Editora Bookmakers Ltda.Rua Itatins, 95 – Aclimação CEP 01533-040 – São Paulo/SPFone/fax: 11-253-0665Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e reclamações para os nossos emails:[email protected]

[email protected]

[email protected]

Macmania na Web:www.macmania.com.br

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Cartas

Tid Bits

Macworld Expo

iTools

Vídeo Digital

Simpatips

Be-A-Bá:

Macs em rede

Sharewares:

QuickTime

Test Drive:

Drives CDR-W

MacPRO

CD-ROM Millôr

Livros

Quake III e Quake II

Virtual PC

Ombudsmac

48

1824304142

46

50

556061626874

O telefone dodepartamentode assinaturasda Macmania

mudou:11-3641-1400

O Mac na mídia

Psiu!ACHEI UM ERRO!ACHEI UM ERRO!ACHEI UM ERRO!He, he, he...

Alexandre Fachinelli

com medo de comprar um aparelho de CD-RW e não poder ouvir minhas músicas emqualquer som, mesmo gravando-as em umamídia CD-R (ou ouvi-las com uma qualidadepior). O medo procede?

Evandro F. e [email protected]

Um gravador CD-RW faz tudo que um CD-Rfaz, de modo que seu medo não procede.Pode comprar um CD-RW tranquilamente,que seus CDs de áudio estão garantidos. E lembre-se: pirataria é crime e deixa oCaetano Veloso muito triste.

Bug escocêsEste email é praticamente cópia do que en-viei à Apple, solicitando orientação. Comoacho que o caso pode interessar a outros,envio também a vocês.Desde o começo, meu iMac 233 sempre deualgumas travadas, além de outros comporta-mentos estranhos. Entrei em contato com aApple, buscando orientação, até cansar. De-pois que instalei a versão 8.6, passou umperíodo em que parecia que estava bem. Noentanto, de uns tempos para cá começou adar umas travadas esquisitas, coisa que nuncavi antes: trava e a tela fica com listras ou faixascoloridas com um xadrez miúdo colorido,lembrando o saiote escocês. No lugar ondeestava o cursor do mouse, no momento datravada, fica um pequeno retângulo com umpadrão um pouco diferente. Não faço idéia doque pode ser. Já rodei o ViruScan, Conflict-Catcher, Disk First Aid, TechTool Pro e Nor-ton Disk Doctor. Há quem suspeite de HDdanificado fisicamente... Mas os programasverificadores não apontaram esse defeito.Pergunto: alguma dica? Sabem o que podeestar acontecendo? Para ajudar no diagnósti-co do problema, tirei umas fotos com uma

Olympus, mostrando o monitor em doiscasos do “Scotch Bug”.

Ulisses MoraesRibeirão Preto/SP

Câmeras digitaisBela reportagem sobre os periféricos paraMac na edição 67. Só acho que ficou faltan-do falar sobre as webcams e câmeras digitais,que são algo de interesse razoavelmentegrande. Aproveitando a deixa, gostaria desaber quais webcams e câmeras digitaisconectar no meu G3.

Fabiano [email protected]

A lista é muito grande para publicar aqui, ea cada dia aumenta mais. Prometemosmatéria em breve. Quanto a envenenar oG3, acho que só mesmo um upgrade de pro-cessador. A Passport (www.passport.net) vaicomeçar a trazer as placas da Sonnet parao Brasil. Aguarde notícias.

Cadê os subtítulos?O que fizeram com os subtítulos da Ma-cmania (“A vitrine do Macintosh” ou “Arevista do iMac”)? Em troca deles, vocêsbotaram o site da Macmania? Para quê? OK.Vocês vão dizer que é por publicidade... Maspense bem! Só quem quer saber deMacintosh gosta da Macmania; logo, vocêspoderiam colocar o endereço dentro darevista. Ou então, colocar os dois. Por favor,eu gostaria muito de rever os subtítulos darevista. Obrigado pela oportunidade.

Viní[email protected]

Nesta edição: a volta dos subtítulos! Atendendo a pedidos.

De olho no preconceitoSou usuário de PC no trabalho, com Win-dows NT Workstation + Office Professional2000 + Outlook 2000. Porém, fiquei apaixo-nado pelo iMac. O meu negócio seria contro-lar a minha conta bancária, passear pela

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Você já reparou que o mouse

do seu querido Macintosh é um

espermatozóide prestes a

fecundar um novo mundo? Não? Pois

foi isso que o estudante

Luciano Morales imaginou para a

capa da revista Publish de

setembro de 1999.

Como se não bastasse, a capa

da revista Veja de 19 de

janeiro de 2000 é idêntica.

Estranha coincidência?

Sincronicidade assíncrona?

Chupação descarada?

Você decide.

Tony de Marco

Certo, mas precisava espalhar?

Arquivos atarrachadosSou assinante da Macmania há um ano, oque tem me ajudado a conhecer melhor ouniverso Mac. Estou com um problema,tenho recebido emails com uns arquivosdesse tipo que não consigo abrir nem a pau:Name:vicxmas.exe

Type:application/x-msdownload

Encoding:base64

Vitor [email protected]

Esses arquivos “atachados” no email são dePC (Windows ou DOS). Para abri-los será pre-ciso usar um programa como o Virtual PC noMac, ou então levá-lo até um PC de fato.

CD-R ou CD-RW?Será que gravar música em mídia CD-R usan-do um drive de CD-RW é a mesma coisa quegravar usando um drive só de CD-R? Estou

Tente desligar a extensão ATI GraphicsAccelerator; seu problema também pode sera RAM.

Ícones fora de focoDuas duvidas: meu iMac é um 233, com MacOS 8.1. Vale a pena atualizar para o 8.6 paradepois passar ao 9? Fiz alguma besteira emeus ícones ficaram fora de foco. O que eufaço para fazer a tela voltar ao normal?

Tadeu [email protected]

Mude a resolução do monitor: dê um zapna PRAM (restarte segurando as teclasComand-Option-P-R. Se não funcionar, leveseu iMac até a assistência mais proxima.

Que! x Toast 4Tô com problema: meu Que! Não quer fun-cionar com meu Toast 4. Que faço?

Pedro Henrique Aguiar [email protected]

Se a gente ganhasse um real para cada vez quetemos que dizer “baixe o último update doprograma”, estaríamos ali com o Bill Gates.

Bomba do leitor

Internet etc. Coisa simples. A minhasurpresa foi saber que o Citibank nãoreconhece o browser e nem o sistemaoperacional. O Bradesco idem. A Ame-rica Online não tem acesso pelo iMac.Perguntei se poderia usar o AOL 4.0que veio dentro do iMac. A resposta foi“não”. Senti um preconceito ao Mac. Emeu teclado não acentua.

Adriano [email protected]

O Citibank tem o Mailbanking, querola no Macintosh, e eles prometemque irão fazer uma versão Mac doplug-in para acesso ao Citi Directainda este ano. O Bradesco tem o WebBanking, que funciona sem proble-mas com o Netscape. Quanto a AOL, você pode pegar asenha que eles dão no Brasil, instalaro AOL 4.0 que vem junto com o Mac OSe ver um serviço meio em inglês, meioem português, mas que dá para sentiro clima enquanto eles não lançam aversão 5 para Mac em português. O problema não é preconceito, éignorância mesmo. A maioria dessasempresas não conhecem o Mac eficam com medo de dar suporte a ele.Mas basta alguns macmaníacos recla-marem insistentemente que elesmudam de idéia. Quanto aos acentos,baixe o layout de teclado correto donosso site (www.macmania.com.br).

Strata e 3D Studio MaxGostaria de perguntar se seria possívelvocês fazerem um paralelo comparati-vo com as qualidades, pontos fracos efortes entre o 3D StudioMax e o Strata.E como anda a aceitação do Strata poraí, pois poucas pessoas que usam PC oconhecem. Ele é usado como o softwa-re de render para Mac, já que não te-mos o 3D Studio para Macintosh? Se ti-vesse para Mac, o 3D Studio seria maisforte? Tem versões do Strata para PC?

José Pedro Fonseca Guimarã[email protected]

Basicamente, ambos os softwares fa-zem a mesma coisa, ou seja: mode-lagem 3D, render em foto-realismo,animação e efeitos especiais. De fato,a diferença principal está em COMOeles fazem essas atividadades...Por ter nascido em plataforma Mac(em 1985 aproximadamente), o Stra-ta sempre foi um software muito inte-rativo e fácil de aprender e usar... Narealidade, foi exatamente esse o obje-tivo da Strata quando criou o StrataVision 3D (que depois passou a serchamado Strata StudioPro): “Dispo-nibilizar recursos avançados de 3Dpara profissionais de criação”.Apesar de softwares 3D serem muito

usados por profissionais de criação,muitos destes softwares possuem umainterface muito complicada e que

acabam dificultando ainda mais seuuso (afinal, 3D já é algo complicadopor natureza)...Resumidamente, poderíamos destacaros pontos fortes do Strata e do 3DMax, conforme abaixo:3D Max: disponibilidade bastanteampla de literatura; grande base ins-talada; muitos plug-ins. Strata StudioPro: maior facilidadede aprendizado e uso; interface coe-rente em todas as etapas de criação;custo/benefício muito melhor.De fato, o Strata é muito mais conhe-cido entre os usuários de Mac. Sim,na plataforma Macintosh o Strata éum dos mais vendidos (se não for “omais vendido”). Se houvesse um 3DStudio para Mac, a concorrência seriabem forte. Pela interface, acredito queos macmaníacos continuariam esco-lhendo o Strata... (assim como fize-ram com o Minicad quando a Auto-desk “tentou” lançar o AutoCAD paraMac). Sim, existe Strata StudioPro2.5.3 para PC/Windows (NT com Servi-ce Pack 3), com os mesmos recursosda versão Macintosh.Qualquer dúvida adicional (comer-cial ou técnica), basta nos enviar um email.

David Oliveira CAD Technology Sistemas

[email protected]

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Estou mandando

uma bombinha bem

legal.

As bordas das jane-

las sumiram.

Adilson Soares Jr.

Belém - PA

[email protected]

Recebemos esse

cartão de Ano Novo

de Steve Jobs.

Valeu, Steve, não

precisava.

Encontrar um arquivo de MP3 na Internet podeser mais fácil do que você imagina. Pelo menosagora que o Macster foi lançado.Criado pela Blackhole Media, ele é um clone paraMac do controverso software de WindowsNapster, que permite procurar e baixar músicascontidas em uma base de dados com mais de 300mil arquivos. Basta digitar o nome do artista ou

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Tid Bits

Novo Eudora terá versão com bannerBeta do Eudora 4.3 adiciona modos

de operação diet, pago e patrocinado

Primeiro foi a Apple com os banners no Sher-lock, agora é a Qualcomm. Já imaginou ter quever banners de propaganda para poder pegar e

enviar emails? Pois con-sidere essa hipótese.A Qualcomm tornoudisponível um betapúblico do Eudora 4.3(limitado a 250 milusuários que preenche-rem a pesquisa), queadiciona novos recur-sos e muda o sistemade venda do programa,até agora baseado emduas versões: Light,gratuita, e Eudora Pro,

comercial. Perdendo terreno para os clientesde email gratuitos, como o Outlook Express daMicrosoft e o Messenger da Netscape, a Qual-comm resolveu “pensar diferente” sobre comovender seu programa.

No Eudora 4.3, previsto para o começo desteano, os usuários poderão selecionar qualquerum dos três modos de operação: Light, Paid(pago) e Sponsored (patrocinado), ao selecio-nar Payment & Registration no menu Help.O modo Light é bem parecido com o EudoraLight atual, com um conjunto limitado de ferra-mentas. Pagando US$ 50 ou aceitando convivercom uma janela com banners de propagandaeternamente visível de 144 por 144 pixels, vocêtem direito a funções semelhantes ao Eudora Pro4.2, além de algumas inovações. Entre elas estãouma agenda de endereços inteligente e a janelaLink History, que guarda todas as URLs clicadas.Se essa coisa de software-grátis-mas-com-patro-cínio pegar, prepare-se para conviver o tempotodo com um banner na tela do computador.Ou pague para se livrar disso.Eudora: www.eudora.com

Deixe o Macster encontrar seu MP3Versão preview para Mac do Napster está disponível para download

Email patrocinado, só com o Eudora

Digite o artistaou música que

deseja...

...e corra parao abraço

da música, e o programa mostra os itens encon-trados em uma janela. Depois é só duplo-clicar oarquivo para baixá-lo. Mão na roda é pouco.É claro que a indústria fonográfica não gostounada da idéia e já meteu um processo contra aempresa, afirmando que o programa estimula apirataria. Por que será? Enquanto o Macster estádentro da legalidade, corra e baixe uma cópia

para você. A versão Mac não tem várias funçõesque o programa de Windows possui, como apossibilidade de fazer chat e disponibilizarmúsicas que estejam em seu disco.O Macster ainda está na versão preview, quepode ser baixada livremente no site daBlackhole Media.Blackhole Media: www.blackholemedia.com

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A Logitech está lançando uma versão blue-berry (amora) de seu USB Wheel Mouse (US$29,95, nos EUA). O produto serve tanto parausuários destros como canhotos e traz umcontrole para rolagem de páginas sem a neces-sidade de clicar em nada. O controle tambémpode funcionar como um terceiro botão domouse e ser personalizado para funcionarcomo duplo-clique ou para executar funçõescomo excluir, colar, copiar, fechar programaetc. Mais informações podem ser encontradasno site da Logitech.Logitech: www.logitech.com

Macmaníacos fãs do xadrez, podem dar seuspulinhos. A Mindscape Entertainment anun-ciou a chegada do Chessmaster 6000, equi-parando a versão Macintosh do mais popularjogo de xadrez para computador com seuequivalente Windows.A nova versão permite que o jogador desafie

Adobe reformulaseu site

A Adobe relançou mundialmente o seu siteAdobe.com, que agora possui design padroni-zado para todos os seus 19 sites. A empresaconsolidou parcerias com outras empresas líde-res em seus segmentos para fazer doAdobe.com um ponto de referência único paraseus clientes. Entre estes parceiros estão a GettyImages, Amazon.com, Be Free, Virtualis, Ziff-Davis Journals e toda a vasta rede Adobe deprogramadores de plug-ins.A partir do Adobe.com é possível realizar pedi-dos de software e rodar aplicativos gratuitosbaseados na Web para a criação de banners, oti-mizar gráficos e criar arquivos PDF. O novo site está dividido de acordo com ascomunidades de usuários atendidas pela empre-sa — Web, Impressão, Animação e ePaper. Os

quatro centros ofere-cem fóruns interativospara os usuários; ser-viços eletrônicos; gale-rias de designers emostras; destaquesdos parceiros; ferra-mentas; sugestões;notícias; eventos etrinta matérias inéditasde colunistas e profis-sionais reconhecidos.Cada centro evoluirá continuamente para aju-dar os clientes a localizar produtos e serviços deque precisem para realizar seu trabalho; mantersua capacidade sempre atualizada; administrarsuas carreiras; e também para que todos se

beneficiem da Web para colaborar e trabalharcom outros clientes nas comunidades.Adobe: www.adobe.com.br

Desafie os mestres do xadrez

Mouse com rodinhaentra na moda iMac

A Imation conseguiu romper com a ima-gem de que o seu SuperDisk temuma pequena base instaladaquando comparado ao Zip,da Iomega. Pelo menos noque se refere aos iMacs, oSuperDisk está na frente.Ela anunciou recente-mente a venda do milio-nésimo drive SuperDiskUSB Drive para Macintosh.Com 120 MB de capacidade ecompatibilidade com disquetes,

o drive SuperDisk ganhou recentemen-te uma versão mais rápida, que

o coloca em pé de igualda-de com a concorrência.

Infelizmente, a versãoazul e branca translúci-da, feita para combi-nar com o iMac, não émais vendida no

Brasil. Apenas a versãobranca opaca pode ser

encontrada.Imation: 11-3901-7002

SuperDisk chega a um milhãode unidades vendidas

Não é lindo, mas é bom

Adobe.com conta com design padronizado e novos serviços

64 adversários “humanos” ou 30 mestres do xadrez. O programa traz também uma série de tutoriais criados pelo renomado treinador e autor de livros sobre o assunto,Bruce Pandolfini. Para completar, ainda é possível ouvir jogoscom anotações vocais do mestre internacio-

nal Josh Waitzkin (assista o ótimo filme“Lances Inocentes” para conhecer maissobre sua carreira). O Chessmaster 6000 está saindo por US$ 39,95 no site da Mindscape.Mindscape:www.chessmaster.com

Se o plágio é a maior forma deelogio, a Apple deve se considerarmuito bem elogiada. Poucos diasapós Steve Jobs mostrar ao mundoa cara do Mac OS X, sua interfaceAqua já estava sendo copiada porusuários de Windows e Linux. Um deles, o site Skinz.org, rece-beu uma das famosas “cartinhas”dos advogados da Apple e retirouseu WinAqua (alto) do ar. OSkinz é um site dedicado a módu-los para programas que alteram ainterface do Windows, como oWindowBlinds, uma espécie deKaleidoscope de PC.Depois de muita reclamação e atéum ato de protesto (foram retiradas130 skins que se baseavam no MacOS), os organizadores do Skinz aca-baram postando novamente oWinAqua, em uma versão modifica-

Tid Bits

ICQ tira o pé da lamaNova versão diminui abismo entre Mac e PC

Aqua causa invejaImitações do Aqua aparecem para Windows,

Linux e até no Mac OS

Os usuários de Mac finalmente ganharam uma versãodecente do ICQ. Já era hora, pois muitos já haviampartido para o Gerry’s ICQ, uma versão não-oficialque preenchia o abismo até agora existente entre o

ICQ de PC eo de Mac.A ICQNetworkscolocou noar a versão

O ICQ 1.9envia e recebe

emails

Site de gamesA Apple criou um site (na ver-dade um subsite) voltado ex-clusivamente para jogos paraMac. Nessas páginas, os visi-tantes poderão encontrar umasérie de coisas interessantes,como notícias do que rola naindústria de games para Mac ea listagem dos jogos mais po-pulares que estão disponíveisou que estão para sair. Os jo-gos estão divididos por cate-goria, como aventura, simula-ção, infantis etc. Também épossível ver os últimos updatesdisponíveis, encontrar os linkspara os fabricantes e ainda verquem faz os melhores joystickse controladores de jogos.Apple: www.apple.com/games

Quem não temSherlock...O site de busca Google anun-ciou um novo sistema de bus-ca específico para Macintosh,que faz pesquisas apenas emsites relacionados à Apple e aprodutos para Mac. O sistemarealiza buscas rápidas e fáceisde qualquer novidade relacio-nada a produtos da Apple. Eleé baseado na mesma tecnolo-gia de procura utilizada noGoogle, que possui um algorít-mo matemático proprietário.Google: www.google.com/mac.html

Sai novoSoftWindowsOs usuários do SoftWindows daFWB (antes era da Insignia) edo Mac OS 9 vão gostar desaber que o programa agora écompatível com o novo sistemaoperacional da Apple. A versão5.0.9 inclui suporte ao Windows98 2nd Edition, drive de dis-quetes USB, para a última ver-são do Hard Disk Expander eainda corrige uma série depequenos bugs, além de trazeralgumas outras melhorias. O update pode ser encontradono site da FWB.FWB: www.fwb.com/dc/emu/

sw509update.htm

10

da, sem o logo da maçã(aí, realmente já erademais).A Stardock, desenvolve-dora do WindowBlinds,também recebeu umanotificação da Appleapós ter publicado imagens de tela bemparecidas com o Aqua.De acordo com um dos

criadores do site, o con-teúdo original colocadono site contém o logo-tipo do Mac OS X.Todo esse bafafá popula-rizou o WinAqua, que játeve quase dez mildownloads.O Aqua também desper-tou a curiosidade de linu-

xistas brasileiros, que postaram umscreenshot de uma interface basea-da no futuro sistema da Apple (cen-tro) no site O Linux.E os macmaníacos também nãoforam esquecidos. Um japonês como apelido de Silky postou umesquema de Kaleidoscope que faz oMac OS 8.x ou 9 ficarem com umacarinha “aquosa” com bolinhascoloridas (abaixo). Se você não

quer esperar até julho,corra atrás do esquemaantes que a Apple o proíba.Skinz.org: www.skinz.org

Kaleidoscope:www.kaleidoscope.net

Stardock: www.stardock.com

Japanese Scheme Archives:www.schemers.gr.jp

O Linux:www.olinux.com.br/

alfa (nem beta é) e, ao que parece, o ICQ de Mac final-mente saiu da idade da pedra lascada e se equiparou àversão pecezista. Mesmo longe da versão final, o ICQ1.9 Alpha Build 1 está funcionando bem e traz como“novidades” o histórico de mensagem que tanto faziafalta, o recurso de enviar múltiplas mensagens e aopção para tradução de caracteres entre Mac e PC. O programa ainda traz um cliente de email embutido,para o envio e recebimento de mensagens, e inclui oitem de menu Security, que permite, por exemplo,criar uma lista de usuários que não vêem quando vocêestá online (Invisible) e banindo pessoas permanente-mente da sua lista (Ignore).ICQ Networks: www.icq.com

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Tid Bits

Apple Brasil expandesuas áreas de atuaçãoMais softwares para Mac: é a promessa de ano novo da Apple Brasil. O Developers Resource Center (DRC) da Apple está cadastrandoempresas e desenvolvedores que queiram portar para Mac seussoftwares de Windows – ou outra plataforma – para as áreas deautomação comercial, gerenciamento administrativo, de agência,de consultório médico e odontológico. A partir disso, a Apple criauma parceria com a empresa interessada para desenvolver planosde marketing e comercialização, participação em eventos e feiras,entre outras coisas.Até o momento, a Apple possui quatro empresas cadastradas emais de 40 desenvolvedores filiados. Esse plano terá continuidadedurante todo o ano e também vale para softwares de outrasáreas comerciais. Apple DRC: 11-5503-0073

Microsoft lança updates do Explorer e OutlookAno novo, remendo novo. O Internet Explorer 4.51 e o OutlookExpress 5.01 são updates para o browser e o programa de email daMicrosoft que corrigem bugs importantes. Entre eles estão a incapaci-dade de se usar sites seguros, problemas com attachments de email,além de erros de JavaScript que ocorrem quando os dois produtos sãousados em conjunto.O Internet Explorer 4.51 inclui o novo SSL versão 3, certificado desegurança da VeriSign. Alguns certificados originalmente gerados peloInternet Explorer 4.5 expiraram no primeiro dia de janeiro de 2000,impossibilitando que o programa estabeleça conexões seguras comalguns sites de comércio eletrônico ou serviços financeiros.Já o Outlook Express 5.01 conserta um furo de segurança que permitiaque arquivos “atachados” pudessem ser baixados automaticamentepara o disco do usuário quando eram embutidos em mensagens especi-ficamente compostas em MIME HTML (MHTML).Os dois updates estão disponíveis juntos num arquivo de 15 MB, ouseparadamente para quem usa apenas um dos programas.Microsoft: www.microsoft.com/mac/download/

Fale através doInstant Messenger

AIM permite mensagem de voz

Com o AIM, o bate-papo é de verdade

A Wired Inc. lançou na MacworldExpo, que aconteceu no começode janeiro em San Francisco, aplaca Digital MediaPress (US$499) que transcodifica vídeo DVpara o formato MPEG (para DVD)em tempo real num computadorequipado com FireWire. Para complementar, a empresatambém está apresentando maisdois produtos: o FireWiredDV(US$ 499), um conversor de vídeoanálogo/DV, e o FireWiredAV (US$

Saem transcodificadores de vídeo FireWire

REAL Software anunciaREALbasic 2.1

A REAL Software anunciou oREALbasic 2.1, a última versão doambiente de programação VisualBasic. O update, que é gratuitopara os usuários registrados da ver-são 2.0.2, adiciona suporte melho-rado para a criação de softwaresque rodam em Windows, acessootimizado a bases de dados, maisrapidez na execução de código,maior confiabilidade e ainda 20

A nova versão beta do AOLInstant Messenger, programade comunicação instantânea daAmerica Online, permite utili-zar o AIM Talk para utilizar avoz e os ouvidos para se comu-nicar com outros usuários queutilizem a mesma versão betade Macintosh ou com a últimaversão de PC. Tudo o que vocêprecisa é de um microfone,caso seu Macintosh já nãotenha um embutido.

Além disso, agora é possívelaplicar temas ao AIM a fim demudar sua aparência (um re-curso estranho, já que a própriaApple não autoriza temas alternativos). Para baixar o programa, vá aosite da AOL. AOL Instant Messenger:www.aol.com./aim/macbeta.html

outros novos recursos.O REALbasic 2.1 vai estar disponí-vel ainda neste trimestre e custaráUS$ 149,95 para a versão StandardEdition e US$ 249,95 para aProfessional Edition, que incluisuporte a base de dados SQL e 4GLe capacidade de compilar progra-mas para Windows.REAL Software:www.realbasic.com

299, preços nos EUA), que faz aconversão entre os formatos análo-go e digital não-comprimido.Os produtos são compostos deuma caixinha externa com doisconectores RCA para saída e entra-da de vídeo composto, dois conec-tores S-Video, quatro conectoresRCA para saída e entrada de áudioestéreo e dois conectores FireWire.Tanto um como outro deverãoestar disponíveis neste trimestre.Wired: www.wiredinc.com

Tid Bits

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Volta às aulas!Escola Sistema Ilustração Edição de Editoração Web Design MultimídiaOperacional Digital Imagens Eletrônica

Dreamweaver/17hR$ 450

Apple • • • • Golive/15h Director/17h11-5503-0070 R$ 450 R$ 480

Flash/14hR$ 450

Dreamweaver+CAD Fireworks/20hTechnology • • • • R$ 395 •11-829-8257 Flash - 12h

R$ 295

Compumac • FreeHand/20h Photoshop/24h • • •51-337-8854 R$ 350 R$ 350

FreeHand/24h Dreamweaver/24h MultimídiaGraph Work • R$ 375 • • R$ 427 Profissional/40h11-283-1272 Illustrator/24h Flash - 42h R$ 1.020R$ 375 R$ 739

Dreamweaver/16hBásico/08h R$158

Impacto R$ 79 FreeHand/16h Photoshop/16h InDesign/16h Fireworks/16h •21-614-0656 Avançado/08h R$158 R$158 R$ 79R$79 Flash/24h

R$237

Oficina FreeHand/32h InDesign/32h

Digital Mac OS 9/18h R$ 450 Photoshop/32h R$ 450 Web Design/104h •21-544-9052 R$ 230 Illustrator/32h R$ 450 QuarkXPress/32h R$ 1.260R$ 450 R$ 450

Dreamweaver/32hPCD Básico/08h FreeHand/32h PageMaker/40h R$ 475Compucenter R$ 180 R$ 475 Photoshop/40h R$ 415 Fireworks/32h •11-253-4844 Avançado/08h Illustrator/32h R$ 475 QuarkXPress/40h R$ 475

R$ 200 R$ 475 R$ 550 Flash/40hR$ 550

Photoshop I/24h Director/36h

Senac FreeHand+ R$ 310 Diagramação/60h Super Web/96h R$ 440

11-3872-6722 • Illustrator/48h Photoshop II/24h R$ 620 R$ 1.152 Criação de R$ 540 R$ 330 Multimídia/72h

R$ 660

FreeHand/24hSeven Básico/12h R$ 294 • • • •21-255-0707 R$ 96 Illustrator/30h

R$ 360

Takano Básico/09h FreeHand/26h Photoshop/26h PageMaker - 30h

11-3277-6633 R$ 95 R$ 330 R$ 332 R$ 332 • •Illustrator/26h QuarkXPress/35hR$ 221 R$ 332

Dreamweaver + Director+Upgraph • • • • Fireworks + Lingo I 11-283-0133 Flash/80h e II/52h

R$ 1.600 R$ 1.600

O ano 2000 já começou a mil. O bug não era tãobug, mas o Mac é cada vez mais Mac. Então, está esperando o quê para aprender mais so-bre ele? Confira a nossa tabela de cursos e manda ver.

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Outros

REALbasic/17hR$ 390

Programando emMacintosh/15h

R$ 150

VectorWorks/20hR$ 395

Strata StudioPro/20hR$ 395

Projeto Gráfico/60hR$ 714

Produção Gráfica/36hR$ 465

Office/24hR$ 237

Kai`s Photo Soap/08hR$79

Painter/40hR$ 600

Pre Press+Acrobat/40hR$ 600

ProduçãoGráfica/72h

R$ 620Strata/40h

R$ 468

FreeHand+Illustrator+

QuarkXPress/80hR$ 1.150

Esses são de graça!

Cariocas inconformados pela faltade cursos sobre Macintosh no Riopodem se rejubilar. Depois deanos reclamando da falta deopções, eles podem contar hojecom três escolas na cidade.A Impacto Internet, situada em SãoGonçalo, está sendo lançada comoo primeiro Centro de Macintosh doRio com apoio total da Apple. Ainauguração foi realizada no finalde dezembro. A Oficina Digital,localizada no centro da cidade,deve ser certificada em breve como

Aumentam as opçõesde cursos no Rio

MUG – CursosO MUG, primeiro grupo de usuá-rios da Macromedia do Brasil, estálançando um módulo de treina-mento online chamado TOL, ondeo aluno assiste várias aulas atravésda Internet sem sair de casa. O TOLestá começando com uma aulainaugural intitulada “Director7 –módulo básico I”. Para o ano 2000,

Data Palestra Softwares Abordados

AfterEffects,

04/02/00 Soluções de Premiere,Vídeo da Adobe Photoshop,

Illustrator

Produtividade na Photoshop,

11/02/00 Criação Gráfica Illustrator,

Profissional PageMaker,Acrobat

Ferramentas

18/02/00 Adobe para Golive, Sites de Photoshop

Última Geração

InDesign: InDesign,25/02/00 O Futuro Photoshop,

da Publicação AcrobatDigital

Palestras AdobeA Adobe oferece palestras gratuitastoda semana para você debulhar seu softwares.

outras aulas estarão sendo prepara-das para abordar diversos softwaresda Macromedia (Flash, Dream-weaver, FreeHand etc.) e de outrasempresas em vários níveis de pro-fundidade.Para saber mais acesse a páginawww.mamutemidia.com.br/mug/

5serv/tol_info.html

Centro de Treinamento AutorizadoApple. Tem apostilas muito boas einstalações de primeira, contandocom bons professores. Por enquan-to, as aulas são ministradas emMacs e PCs, mas prometem quelogo serão dadas apenas em iMacs.Outra boa opção é a Seven, em fun-cionamento há dois anos. Situadaem Copacabana, possui um labora-tório com sete iMacs.Impacto Internet: 21-614-0656Oficina Digital: 21-544-9052Seven: 21-255-0707

Para maiores informações basta li-gar para o tel 11-881-9939 ou ir atéo site da Adobe, www.adobe.com.br

Tid Bits

Mudanças naMetaCreations

A desenvolvedora de aplicativosgráficos, conhecida por produtoscomo o Photo Soap e o Kai’s Po-wer Tools (KPT), anunciou quecomeçará a direcionar a maiorparte de seus programas para“oferecer soluções de visualiza-ção de comércio eletrônico” naWeb, centrando as atenções noseu plug-in MetaStream 3D.Essa é a segunda “reestrutura-ção” da empresa – que já se cha-mou KPT e MetaTools – emmenos de um ano.A companhia disse que o Meta-Stream 3.0 já está em fase betade teste e deverá ser lançado noprimeiro trimestre deste ano,incluindo recursos interativos,melhor compressão para gráficos

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A reencarnação do HyperCardO HyperCard, da Apple, foi o programa queinventou o conceito de multimídia e anteci-pou muitas idéias utilizadas na Web. Atéhoje, é um dos programas mais intuitivos parase criar um protótipo multimídia. Como fezcom várias outras de suas tecnologias, aApple simplesmente decidiu que não era pos-sível continuar desenvolvendo o HyperCard esentou em cima dele. Agora, os guerreiros do

Anarchie 3.7 incluiMac TCP Watcher

O Anarchie 3.7 (US$ 35), a maisrecente versão do software de FTPda Stairways Software, agora incluio menu Watch, que contém todasas funcionalidades do Mac TCPWatcher, que também é um produ-to separado da empresa. Com isso,o Anarchie agora é capaz de ofere-

cer resumo de rede, listagem detodas as conexões e ferramentas dediagnóstico de rede como ping,verificação de DNS e teste de TCP.Além disso, a nova versão adicionasuporte a AppleScript para configu-rar o modo de transferência e cor-rige uma série de pequenos bugs.

A Stairwaysoferece upda-te gratuito pa-ra os usuáriosregistrados.Stairways:www.stair

ways.com

Anarchieagora se inte-gra a sua rede

Apple lucra US$ 183 milhões no primeiro trimestreEmpresa homenageia Steve Jobs dando lhe um singelo avião

A Apple divulgou os resultados doprimeiro trimestre fiscal de 2000 emais uma vez deixou as estimativasaquém da realidade. O lucro líquidoda companhia atingiu US$ 183

milhões, comparado com os US$152 milhões obtidos há exata-mente um ano. Já o faturamentoda Apple no período atingiu nadamenos do que US$ 2,34 bilhões,37% a mais do que o mesmo tri-

mestre de 1999, sendo que as ven-das internacionais representaram51% do resultado. Se a coisa conti-nuar nesse ritmo a empresa podechegar a um faturamento anual dequase US$ 8 milhões, o que seria avolta da empresa aos patamares deantes de sua grande crise.No primeiro trimestre, a Apple ven-deu mais de 1,37 milhão de máqui-nas, incluindo 700 mil iMacs e 235mil iBooks, o que representa umcrescimento de 46% em relação aoano anterior.O conselho de diretores da Apple

também resolveu compensar todo obom trabalho do iCEO Steve Jobs(cujo salário é de US$ 1 por ano) deuma forma inusitada: além lhe dardez milhões de ações comuns daApple (o equivalente, por baixo, aUS$ 1 bilhão), a companhia tambémdeu ao rapaz um jatinho GulfstreamV (fotos) como reconhecimentopelos serviços prestados à empresanos últimos dois anos e meio. Oaviãozinho tem valor estimado deUS$ 40 milhões. Com certeza, bemmelhor que uma medalhinha dehonra ao mérito.

Open Source resolveram resgatá-lo.O OpenCard (nome beta, os membros do proje-to estão votando no nome oficial) é uma ten-tativa de criar um clone do HyperCard em ver-são Open Source, que pretende romper com aslimitações da última versão do programa (serem preto e branco, por exemplo).Se você acredita que pode contribuir com oOpenCard, está convidado a se juntar ao mailing

list e oferecer sua ajuda. Além do código abertoe das características multiplataforma, as melho-rias e recursos do OpenCard vão incluir novovisual (Platinum), suporte a QuickTime, dragand drop, plug-ins, suporte a TCP/IP, compati-bilidade com HTML ou XML, encriptação edesincriptação, conectividade com bases dedados e muitas outras características.OpenCard: http://ufp.uqam.ca/opencard/index.html

2D e 3D, segurança avançada ecapacidade para integrar tiposadicionais de mídia.Ao mesmo tempo, a MetaCrea-tions resolveu cortar 100 funcio-nários da companhia no final de99, incluindo o presidente e CEOGary Lauer. Mark Zimmer, presi-dente da divisão de aplicaçõesgráficas, assumiu o cargo.Isso tudo porque a empresadeve apresentar um prejuízoentre US$ 38 e US$ 42 milhõesneste trimestre. Como se isso não bastasse, ofaturamento também deverá cairsubstancialmente. É, parece queo negócio está feio.MetaCreations: www.metacreations.com

Entrada do Moscone

Center, o local da

convenção

Macworld Expo – Janeiro 2000, San Francisco

X à vista

A ponte Golden Gate,

também conhecida como

cenário de um filme

clássico de Hitchcock

Apresentação de Steve Jobs

na Macworld não mostra nenhum

hardware novo, mas introduz o

novo sistema operacional

Texto e fotos: Ricardo Serpa

Quem esperava grandes lançamen-

tos no discurso de Steve Jobs na

abertura da Macworld Expo se

decepcionou. Não foi anunciado

um novo PowerBook, nem o iMac

com tela de 17 polegadas, nem o

G4 multiprocessado. As principais

novidades foram o fato de Jobs

finalmente ter assumido o cargo

de CEO da empresa, abandonando

o sufixo “interino”; um cronogra-

ma para o lançamento do Mac OS

X; e uma estratégia da empresa

em relação à Internet.

Jobs abriu sua apresentação com

boas notícias: mais de 1,35

milhão de Macs vendidos no últi-

mo trimestre, o que ele classifi-

cou como o maior volume de ven-

das trimestrais de toda a história

da Apple. Logo após, Jobs anun-

ciou a agenda para os próximos

12 meses do Mac OS X, que terá

uma versão beta final no segundo

trimestre, devendo ser lançado

entre setembro e novembro de

2000. Acrescentou ainda que o

Mac OS X substituirá tanto o Mac

OS 9 quanto o X Server e virá

pré-instalado nos Macs fabricados

a partir de janeiro de 2001.

O Cinema Display é bemmaior do que parece

Lobby da sede daApple em Cupertino

Uma multidãoaturdida deixa

o salão depalestras ondeSteve Jobs deu o discurso de

apresentação doMac OS X

Nosso enviado especial emtête-à-tête com omitológico Steve Wozniak,co-fundador da Apple

Quem não usaMac sempre vaiachar que aMacworld écoisa de fanáti-

cos religiosos

Macworld Expo

Além de falar sobre os componen-tes familiares do Mac OS X (veja amatéria detalhada na MacPROdesta edição), Steve Jobs revelou oAqua, a interface de usuário dofuturo sistema operacional.Pela primeira vez desde o nasci-mento do Mac OS, haverá mudan-

um pa-ra voltarà últimapasta aces-sada (Back).Além das visõesatuais, por ícone e por lista, haveráum outro tipo, semelhante ao File

Viewer doMac OS X Ser-ver, compostapor colunasmostrandotodos os ní-veis do disco

Aqua, a cara do Mac OS XEsqueça tudo o que você já viu na tela de qualquer computador

Efeitos visuais à parte, oAqua não busca apenas ser

mais bonito. Para começar, osnovos botões de controle

(à direita) respondem à aproximação

do mouse

Acredite:os ícones

de programasagora serão

assim

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ças radicais na forma de navegarpelo sistema. Será possível navegarmantendo apenas uma janela aber-ta, em um esquema semelhante aodos navegadores de Web. A janelado novo Finder inclui botões deacesso às as principais pastas, umcampo para procurar arquivos e

até o arquivo selecionado, comdireito a um preview grande einformações detalhadas na mesmajanela. Um programa de email tam-bém será embutido no sistema.No lugar do desktop careta ouengraçadinho que as atuais opçõesde aparência nos limitam a usar, oMac OS X é mais parecido com umdesenho animado da Pixar, cheiode botões que piscam suavemente,transparências sutis e janelas quese enrolam, expandem e surgemde dentro de outras.Além disso tudo, vai haver a opçãode usar os programas em uma ele-gante janela única, em vez do marde janelas a que nos acostumamos.A turma mais cri-cri nem bem viu anovidade e já começou a descer o

Time rodando. Os ícones podemser exatas miniaturas das janelasque representam. Vão ficandomenores à medida em que a barravai enchendo; é só passar o cursorpor cima de qualquer minúsculoícone e ele e seus vizinhos seabrem como se fossem um lequechinês. O efeito, rídiculo quandoexplicado assim dessa forma, émuitíssimo interessante.

Queira ou não...A Apple prometeu o lançamentopúblico do Mac OS X para julhoou agosto, e passará a incluí-lo emsuas máquinas de fábrica a partirdo comecinho de 2001.As mudanças em relação ao siste-ma que usamos hoje serão muitas,e a transição sem dúvida trará dorde cabeça a boa parte dos usuá-rios, especialmente aos mais anti-gos nos teclados. Apesar disso, a evolução é necessá-ria e não se faz sem grandes abalos

aqui e ali. Quem viu de pertoo OS X apresentar algu-

mas de suas armassaiu convencido deque é assim a vida,fazer o quê?

As caixas de alerta tam-bém têm animação e saemde dentro das respectivasjanelas, de modo a ficarem

claramente vinculadas a elas

pau:“botõezi-nhos isso”, “janeli-nhas aquilo”, “isso não vai dar cer-to” e coisa e tal. Só por aí já dá praprever o grande sucesso que deve-rá ser esse divisor de águas noscaminhos da Apple: quanto maischiadeira qualquer grande evolu-ção provocar quando ainda está naforma de boato (ou beta), maisbem-sucedida será a iniciativa.Não sei se dá pra virar teorema,mas a idéia é bem clara e faz bas-tante sentido: apareceu o carro edisseram que a moda passaria em

dois anos. Com a televisão e ocomputador aconteceu a mesmacoisa. Com as máquinas fotográfi-cas autofocus e o CD e o CD-ROMe o... a lista é grande.Está certo que o X não chega a seequiparar em grandeza a qualquerdessas invenções “incompreendi-

das” que citei, mas que ele vaimudar a história da Apple, ah,isso ele vai. Não é pelo visualmoderninho e cheio de bossa, éclaro, e sim pelo que ele contém

de tecnologia e integração à oni-presente Internet. Mas sobre issodeixo a turma mais técnica dar suaopinião abalizada. Memória prote-gida, multitarefa preempetiva eafins ainda não são pro meu bico...O que posso dizer, como usuáriobem pragmático, é que a Appleestá conseguindo resgatar um pou-co do lado “Toy Story” que existeem todos nós, sem no entanto er-rar na delicada medida, para nãoenjoar rápido. O Aqua surpreendepela leveza e – OK, estou usando apalavra novamente, mas o que éque posso fazer? – elegância desuas soluções.O dock que fica repousando naparte inferior da tela é mais do quebem bolado e versátil: ele éengraçado. A genteenche essa barra comdocumentos, pastas,janelas abertas eaté filmes Quick-

A transformação de uma janela em ícone no

dock (minimização) tem umefeito visual batizado de

“Genie” (gênio da lâmpada)

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O novo Finder tem as mesmas

conveniências de um browser de Web,

incluindo o botão Back e um campo de busca.

Pode-se ver a hierarquiade pastas e um previewdo documento na mesma janela,

de forma – é claro – melhor que no Windows

O simples ato de incluir um íconeno dock é um show. O dock seabre e fecha de acordo, e os

ícones mais próximos do cursor se ampliam e exibem seus nomes, tudo com animação

suave e natural

Macworld Expo

A feira do vídeo digital

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O que mais chamava a atenção em todaa imensa área do Moscone Center(apelidado carinhosamente de“Moscão” pelos mais íntimosdo lugar) era a bandeiraking-size com o X azul donovo sistema no meio dostand da Apple. Isso eum telão rodando apre-sentações do iMovie, FinalCut Pro e, claro, a parte doMac OS X tornada públicapor Steve Jobs em sua fala deabertura da Macworld Expo.O iMovie representa a aposta daApple no DV, Digital Video – ouDesktop Video, o gosto é do fre-guês – e não é a toa que os novosiMacs topo-de-linha (isto é, doisentre três modelos...) já vêm com o sim-pático editor de vídeo instalado. Ficou realmen-te muito mais fácil mexer com vídeo para aque-les usuários mais, digamos, caseiro-conservado-res, que agora podem trabalhar com suas pró-prias imagens em QuickTime movies à la carte,sem grandes aporrinhações.A Apple aposta bastante nesse segmento, eacho que ela está certa. O mercado vem, issotodo mundo sabe, mas a questão é descobrirquando. As câmeras DV custam entre US$ 1.000e US$ 4.500, dependendo da quantidade derecursos disponíveis e da qualidade de grava-ção/reprodução, – uma ninharia perto do quecustavam até bem pouco tempo.Além da Apple, uma boa quantidade de estan-des de terceiros investiu pesado na mesma tec-nologia, apresentando desde cursos (reais ou

virtuais) até acessórios paramáquinas, baterias e car-

regadores. E a quantida-de de gente com suas

Depois do DTP e da Internet, Desktop Video é a próxima revolução

O vídeo digital movido a FireWire

foi a grande atração dos expositores

minúsculas filmadoras nas mãos – semprecom o painel de LCD ligado e

denunciando a natureza damaquininha – era realmente

impressionante. Talvez trêsou quatro câmeras digitaispara cada máquina foto-gráfica no salão. O prêmio de scanner maislegal da Macworld ficou

com PetiScan da NEC.Custando US$ 125, o menino

é um scanner de mesa que podevirar um scanner de mão portátil,bastando para isso recolher a tampado equipamento. O PetiScan tem um conector USB (a alimentação é

feita pela cabo de conexão) e temmil e uma utilidades, desde que elas

não ultrapassem sua área de 13 x 8 cm.Para compensar a pequeneza, inclui o PrestoImageStitching, para juntar as partes das ima-gens escaneadas em várias passagens.Outro lançamento que chamou a atenção foramos novos PocketDrives da LaCie, que colocamvários gigas em seu bolso. Os novos HDs têmcapacidades de 6 GB (US$ 400) e 18 GB (US$750), além de interfaces USB e FireWire plugá-veis a quente. Com dimensões de apenas 2,5 x8 x 13 cm, os produtos ainda possuem bordasemborrachadas para proteger contra choques, esão lindos. Quem precisa de Zip?A Adobe e a Macromedia não fizeram nenhumgrande anúncio desta vez, limitando-se aapresentar bem conduzidas apresenta-ções de seus produtos, sempre comdestaque para a Internet. O públicoassistia satisfeito com o que via e pela possibilidade de ser sorteado comalgum badulaque qualquer.Americano faz fila de 20minutos pra tentar ganhar uma camiseta dedois dólares...Uma das grandes atra-ções (e também frus-trações) da feira foi oestande da IBM, queestava mostrando oViaVoice, software dereconhecimento de voz

que todo mundo está atrás. Teve neguinho quefoi ao evento só para comprar o novo produto eacabou saindo de mãos abanando. O ViaVoicetransforma frases ditadas em texto digitado etem ganho vários prêmios nos EUA. A IBM brasi-leira já lançou uma versão em português paraWindows e diz que vai lançar a de Mac embreve. Só vendo para crer.Ao contrário de 99, quando o stand da Connec-tix e seu PlayStation virtual parecia um formi-gueiro de gente, não houve nada que se equipa-rasse nesta Macworld Expo. Um dos estandesmais concorridos era o da HandSpring e seuVisor, um clone interessante do Palm, com umengenhoso adaptador que transforma a maquini-nha em pager, GPS e uma porção de outras coi-sas. Um verdadeiro Bom Bril eletrônico, começan-do na casa dos 180 dólares. Pena que vem comaquela triste tela monocromática dos Palm.Outro stand que atraiu alguma multidão foi o daDeneba, com o Canvas 7, uma muito interessan-te e funcional mistura de Photoshop com Illus-trator e QuarkXPress (além de outros tempe-ros...). O programa é excelente, mas é difícildeixar de lado o Photoshop e o Quark, por maisque a gente tente. Quer dizer, eu nem tento,mas isso é outra história e deixa pra outrahora... O Canvas parece sofrer de falta de massacrítica de usuários, ou pode até ser por uma es-tratégia errada de marketing, mas seu potencialcontinua sendo enorme. Só a habilidade em com-binar camadas de bitmaps com vetoriais no mes-

mo arquivo já vale uma checada.Olympus, Agfa e Canon apresenta-

ram suas novas máquinas digitaispara o consumidor caseiro e amador avançado, sendo que aúltima lançou a primeira portátilcom mais de 3 milhões de pi-

xels no CCD. Este ano acorrida digital pega fo-

go de vez; deve-remos virar o sécu-lo com uma boaparcela doPrimeiro Mundofotografandocom suas primeiras digitais“de verdade”. µ

RICARDO SERPA

Esse é o PocketDrive daLaCie, do tamanho de ummaço de cigarros e com

interfaces USB e FireWire

O NEC PetiScan USB é

do mesmo tamanho doPocketDrive e dispensafonte de alimentação

arafraseando o Falcão, a Internet não é tudo,mas é 100%. Isso tende a ser verdade nomundo dos negócios. Ter uma estratégia para

a Internet é, hoje, mais importante para os investi-dores do que a lucratividade da empresa. É só ana-lisar o caso da Amazon.com para ver como isso éverdade. A conhecida livraria virtual continua traba-lhando sempre no vermelho, mesmo com as ven-das subindo. Mas isso não tem incomodado o pes-soal de Wall Street, que continua a comprar suasações na certeza de que, mais adiante, o investi-mento terá retorno fabuloso.

Só para MacHá mais de ano ouvimos Steve Jobse os executivos da Apple falaremvagamente em uma estratégia deInternet para a companhia. Nocomeço de janeiro, durante aMacworld Expo de San Francisco,Jobs finalmente desvendou o mis-tério, ou pelo menos parte dele. Onovo site da Apple, completamentereformulado, mostra qual deverá ser ocaminho da Apple em relação à Internet.Segundo Jobs, o que a Apple percebeu é que amaioria das pessoas que visitam o site da Appleusam o Mac OS, e o sistema da Apple está nos doislados da conexão – tanto no servidor quanto nocliente. Sendo assim, por que não aproveitar que afaca e o queijo estão na mão e oferecer recursos

únicos, que não estariam disponíveis parausuários na Web de outras plataformas? E quetal aproveitar algumas tecnologias “revolucio-nárias” que estavam pegando poeira nasestantes da NeXT – a companhia de Jobs,comprada pela Apple em 1997 – e finalmentetransformá-las em produtos de consumo paraas massas de macmaníacos?

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p

iToolsO Mac OS na Internet, agora pra valer

por Márcio Nigro

O iTools é uma jogada inteligente da

Apple. Em vez de criar maisum portal como tantos outrosque já existem por aí, ela ofe-rece serviços de Internet ex-clusivos para usuários de Mac(de preferência, que tenham o Mac OS 9): email gratuito,

página Web pessoal, disco vir-tual, cartões virtuais, sitesrecomendados e proteção

ao surfe das crianças

¡

Os novos “Serviços de Internet”, como aApple os está chamando, são um motivo bemforte para quem estava em dúvida sobre pas-sar para o Mac OS 9. Vários deles só funcio-nam no novo sistema. Logo na entrada do siteda Apple, você pode perceber as mudanças:abinhas em estilo Aqua, no topo da página,dão acesso direto aos novos serviços.

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É uma coleção de resenhas de sites classifica-dos pela Apple. A idéia é criar um portal paramacmaníacos semelhante ao Yahoo, com ossites classificados de uma a cinco estrelinhas,dadas pela empresa e pelos próprios usuários. O iReview divide os sites em categorias: filmes,finanças, notícias, saúde, música, compras, via-

O iCards é um serviço de cartões defelicitações virtuais. A idéia tambémnão é nenhuma novidade na Web,mas a Apple melhorou muito o sis-tema. Os serviços de cartões virtuaisdisponíveis são pouco sofisticados.Você escolhe uma imagem, escreveum texto e clica em um botão paramandar um email avisando seuamigo de que existe um cartão como nome dele no site tal. Esse esque-ma complicado só serve para au-mentar a visitação do site de cartõese a sua receita publicitária.A Apple fugiu dissocriando seu próprio esti-lo de cartão eletrônico.Em geral as imagens sãoelegantes, e são dividi-das em categorias (ani-versário, convites, amor,

iCards

iReview

Cartões virtuais elegantes e com-pletamente personalizados, envia-

dos pelo email na forma de JPEGs de tamanho decente?

Só com o iCards

O iReview ainda não tem muitos sites

resenhados, mas já é possí-vel encontrar pérolas como o

The Yuckiest Site on theInternet (“O Site Mais

Gosmento da Internet”), quemostra uma série de nojeirasengraçadas com propósito

educativo disfarçado

gem, esportes e infantis, entre outros.Até agora há cerca de 300 sites classificados,mas Jobs prometeu, até abril, aumentar essenúmero para mil. Não são muitos, mas já dápara encontrar coisas bem interessantes. Mem-bros do iTools podem sugerir sites para seremresenhados. (Infelizmente, ainda não resenha-ram o site da Macmania.) É bem provável quesaia um canal do iReview para o Sherlock 2.

melhoras etc.). Uma das melhores,com certeza, é a Think Different,com algumas fotos daquelas fantás-ticas propagandas da Apple compersonalidades famosas. Você podeescolher entre quatro tipos de fonte(Arial, Copperplate Gothic, ComicSans ou News Gothic) e escrever até200 caracteres no cartão. O servidor da Apple funde tudonuma imagem JPEG de 20 K e enviapara quem você quiser. Os usuários do Mac OS 9 podemincluir suas próprias figuras paracriar seus cartões pessoais.

iTools

Um serviço de email gratuito que – aocontrário de muitos por aí – possibilitaque você receba e envie mensagens apartir de um programa normal de emaile não de um site. O serviço de email da Apple difere deconcorrentes como o Hotmail, daMicrosoft, em alguns pontos:•Não há interface Web, pois usa umcliente de email normal e o protocoloPOP (Post Office Protocol) para ler oemail (com o Hotmail, isso só é pos-sível a partir do Outlook Express).•Não tem propaganda nem banners.•É possível encaminhar (redirect) asmensagens que chegam para outroendereço de email.O Mac.com não é um serviço com-

Oferece 20 MB de espaço de armazenamentonos servidores da Apple e ainda coloca umícone no desktop do usuário, criando um “HDvirtual” para transferência ou compartilhamen-to de arquivos online. Também não é umaidéia nova. Empresas como a FreeMacSpace(www.freemacspace.com) oferecem, já há algumtempo, 300 MB de espaço em disco – 15 vezesmais que a Apple. A maioria dos provedoresbrasileiros também oferece a seus assinantes apossibilidade de colocar arquivos e páginaspessoais em seus servidores.Porém, o iDisk tem um charme a mais. Em vezde oferecer acesso aos arquivos a partir de FTPou HTTP, o iDisk é um servidor AppleShare IPque roda em Unix (os servidores da Apple sãomáquinas Mac OS X Server baseadas em Unix,pois as funções próprias do X Server não con-

O cadastroPara utilizar os recursos do iTools, é necessárioantes se cadastrar no site da Apple (se você éusuário do Mac OS 8.6 ou anterior, leia o boxadiante). Quando fizer isso, você vai perceberque, na hora de selecionar o país, só haverá osEUA e o Canadá como opções (pelo menos atéo momento do fechamento desta edição).Segundo a Apple, o serviço está otimizado parausuários norte-americanos, mas pode ser utili-zado por pessoas em qualquer parte domundo. Apesar de ser possível colocar umendereço fictício de alguma cidade dos Estados

iDisk

Mac.com

KidSafe

26

¡

Recurso que possibilita proteger as crianças dematerial na Web considerado inapropriado. Emvez de ser um filtro, o serviço é uma base dedados com mais de 50 mil sites aprovados porprofessores e educadores dos EUA e Canadá.Quando você seleciona o KidSafe, começa odownload de um instalador adicional de 1 MB,além do instalador normal do iTools. Ele subs-titui o Multiple Users 1.1 do Mac OS 9 pela ver-são 1.2.2, adicionando a extensão e o canal deSherlock 2 KidSafe. A nova versão do MultipleUsers funciona com a extensão KidSafe, ofere-cendo a opção de habilitar a proteção para os

pleto de email. Ele recebe mensagensmas não as envia, o que deve continuarsendo feito através do servidor SMTP deseu próprio provedor. Você pode confi-gurar o servidor POP da Apple para res-ponder automaticamente às suas mensa-gens quando você estiver de fé-rias, por exemplo. O serviço ainda se ofere-ce para configurar oseu Outlook Expresse criar a sua contaautomaticamente.

Por que entrar em outrosite para usaremail gratuito,se eu tenho o

Mac.com?

usuários limitados do Mac. O dono da máquinanão é afetado.Com o KidSafe funcionando, toda URL digitadapelo usuário é redirecionada para o servidor daApple para checar se é permitida. Se for aprova-da, o browser segue seu caminho até o sitedesejado. Se não, uma página local aparece com a mensagem “not available to you” (nãodisponível para você).De acordo com Jobs, estarão sendo adicionados10 mil sites por mês. Mas é claro que a censurade um site é intimamente vinculada aos padrões morais norte-americanos que, como sesabe, às vezes vêem sexo até em manual deescoteiro e bula de remédio. Além disso, é

impossível catalogar todos os milhões de sites que existem na Internet. Assim, a opçãoKidSafe vai limitar tremendamente a navegaçãopela Web. Para compensar isso um pouco, épossível criar para cada usuário uma lista comos sites que estarão sempre permitidos.

Unidos ou Canadá, o melhor é colocar o dealgum conhecido seu que seja residente em umdesses dois países. No cadastro, você já escolheseu login (nome) e password (senha) doMac.com para, em seguida, receber seu novoendereço eletrônico. Depois disso, um simpáti-co cartão com seu email será criado para quevocê envie para quem quiser. O uso de todos os recursos do iTools tambémrequer a instalação de um plug-in para o browser e um cookie. Para isso, você tem quebaixar um pequeno instalador para o desktope executá-lo.

Apesar de Steve Jobs declarar que todos osrecursos do iTools requerem o Mac OS 9, nósdescobrimos que vários desses serviços podemser utilizados por usuários de sistemas anterio-res sem grandes limitações, até mesmo porquem tem computadores 68k rodando Mac OS7.5.5. Veja como fazer isso, passo-a-passo:•Ao acessar o iTools, aparece um botão “FreeSign Up” para se cadastrar, mas isso só vai funcionar para quem tem o Mac OS 9. O únicojeito de se cadastrar sem o Mac OS 9 é aces-sando o endereço http://itools.mac.com/

WebObjects/Signup.woa/wa/signUpOrIn a partir dajanela do browser. Noteque, depois de completaro cadastro, a janela demembro não vai ser apre-sentada. Em vez disso, obrowser voltará à páginaoriginal do iTools e talvezapareça uma caixa de diálogo dizendo que você não tem o plug-in necessário; ignore-a.•Depois de ter se cadastrado, você será infor-mado sobre seu novo endereço de email ([email protected]), login, senha e servidor POP(mail.mac.com) para poder criar uma conta emseu programa de email. Já o SMTP será o deseu provedor de acesso.Se você estiver usando o Internet Explorer

Faça o iTools funcionar sem o Mac OS 9

seguem lidar com milhões de usuários).Ao selecionar o iDisk no site, um novo íconecom o nome do usuário do iTools aparece nodesktop, como se você estivesse usando o FileSharing (você até pode ver as flechinhas nocanto esquerdo da barra do menu). A partir deentão, ele funciona como um disco local, ondeé possível copiar arquivos, criar, pastas etc. OiDisk foi concebido para armazenamento, porisso não tente abrir documentos ou rodar apli-cativos a partir dele, porque não vai dar certo

É ver para crer. O iDisk monta em

seu desktop um discovirtual que funcionaexatamente como

qualquer HD que fos-se plugado direta-mente ao seu Mac

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(tente abrir o Read Me do iDisk e você verá doque estamos falando). A estrutura de pastas serve para utilizar oiDisk em conjunto com outros recursos doiTools. A pasta Public é aberta a todos osusuários do iTools. Na mesma página ondevocê monta o seu iDisk, você pode digitar onome de qualquer outro usuário para teracesso à sua pasta pública, de onde pode reti-rar arquivos (mas não pode colocar). A pasta Pictures é onde o iCards pega imagens

suas para criar cartões virtuais.Um dos problemas do iDisk é que a performan-ce é lenta, principalmente no Brasil, por moti-vos óbvios. O negócio é torcer para que a AppleBrasil faça algum acordo com um provedor lo-cal, como a Apple fez nos EUA com a EarthLink.Ao montar o iDisk, o seu computador provavel-mente ficará paralisado por algum tempo, masnão se assuste, porque é normal. Isso tambémvai acontecer na hora de transferir arquivosentre o desktop e o iDisk.

4.5.1, você pode se “logar” na sua conta deiTools e usar a maioria dos recursos baseadosno browser, mesmo sem o plug-in iTools. Paraisso, vá até http://itools.mac.com/WebObjects/

iLogin.woa/wa/redirect. Feito isso, você conse-guirá criar suas páginas no HomePage.O iDisk não poderá ser acessado via browser.Porém, qualquer usuário com o sistema 7.5.3até o 8.6 poderá utilizar o recurso fazendo oupdate da extensão AppleShare, que oferecesuporte à autenticação de usuário DHX, amesma utilizada pelo iDisk. Assim vá atéhttp://asu.info.apple.com/swupdates.nsf/artnum/

n11419 e baixe oarquivo ZM-AppleShare Client3.8.3. Em máquinas68k, é recomendadotambém instalar aúltima versão com-

patível do Open Transport (1.1.2 ou superior).Instale o update e restarte o seu Mac.•Vá até o Chooser, clique em AppleShare,depois no botão Server IP Address, e entãodigite idisk.mac.com no campo em branco.Digite o nome do usuário e a senha do seuregistro no iTools, e o ícone do iDisk vai apa-recer no Desktop. O processo demora umpouco e parece que sua máquina travou.

Quando o iDisk for finalmente montado, façaum alias dele para não ter que repetir o proces-so na próxima vez que for usá-lo.

Solução meia-bocaNo entanto, existem várias tarefas impossíveisde realizar no iTools sem o Mac OS 9:•Acessar as pastas públicas de outros usuáriosdo iDisk.•O KidSafe é intimamente relacionado com onovo sistema operacional e não está disponívelpara os sistemas antigos.•Os iCards personalizados, que usam fotos dapasta Pictures do iDisk, não poderão ser utili-zados.•Você poderá ler o conteúdo do iReview, masnão poderá postar nenhuma resenha.•A mudança de senha do iTools só funcionacom o Mac OS 9.Fora isso, o iDisk também funciona mais lenta-mente que no Mac OS 9. Ou seja: antes deapelar para a gambiarra, veja se não é melhorfazer logo o upgrade do sistema.

iTools

Uma vez que você tenha se registrado e instala-do o software de suporte do iTools, será possí-vel usar plenamente seus recursos.

Foi longe demaisQuando você se registra no iTools, tem queaceitar os termos de acordo, como existe namaioria dos softwares. A grande maioria dosusuários nunca lê esse tipo de coisa, por setratar apenas de um monte de baboseiras

Permite criar páginas pessoais instantâ-neas, clicando e arrastando conteúdopara os servidores da Apple. Pode atéparecer uma simples cópia de sitescomo o GeoCities, mas não é. ComoJobs mesmo disse, as ferramentas dedesign para Web da Macromedia ou daAdobe são ótimas, mas estão muitoacima das capacidades da maioria dosusuários, que não entendem bulhufas deHTML (tá bom, Jobs não disse “bulhu-fas”). O que as pessoas querem é ummodo rápido de publicar algumas fotos,textos ou filmes, de forma elegante. Paraisso, o HomePage inclui oito modelos dedesign profissional de páginas, divididosem cinco temas: álbum de fotos, filmesdo iMovie, convites, álbum do bebê e

HomePage

Nunca foi tão fácil publicar páginasna Internet. Com o HomePage doiTools, você cria uma em poucosminutos. Afinal de contas, todousuário de Mac tem direito a

uma home page grátis

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currículo (résumé). Os modelos ofere-cem espaço para colocar seus própriostextos e, em alguns casos, imagens ou fil-mes, que têm que estar em seu iDisk.Para quem já tem experiência comdesign para a Web, o HomePage nãopassa de mais um modo simples depublicar páginas. Já os iniciantes vão sesentir realizados.

legais. No entanto, no caso do iTools, existeum ponto controverso: ao concordar com ostermos do acordo, a Apple passa a ter direitode fazer qualquer coisa com aquilo que vocêtornar público através do iTools. Isso se aplicaobviamente ao conteúdo da pasta Public doiDisk, e também a tudo que estiver em seu site(tudo vai para uma pasta Sites, que também éconsiderada pública). O acordo não diz quevocê desiste dos direitos, mas garante à Appleo direito de fazer o que bem entender comqualquer arquivo sem pagar nada para o dono.Assim, um poema, música, imagem ou progra-ma seu que estiver numa pasta pública poderáser distribuído livremente pela Apple, sem quevocê possa abrir o bico.O Yahoo fez praticamente a mesma coisa quan-

do adquiriu o GeoCities, o que desper-tou a fúria da comunidade onli-

ne. Em uma semana, a empre-sa foi obrigada a recapitularseus atos e o acordo foirevisado para dar ao Yahooapenas os direitos necessá-rios para apresentar seu

site no GeoCities.O motivo da Apple ter toma-

do essa decisão foi o mesmo doYahoo: evitar problemas legais por

causa de pessoas que fazem o upload dearquivos e depois processam a Apple por“distribuí-los” na Internet. Além disso, a

empresa quer se proteger contra o possívelmau uso do serviço, para que não possa serprocessada pelos crimes dos outros. Ao aceitaros termos do acordo, a Apple tem até o direitode fornecer as suas informações pessoais paraagentes policiais ou do governo, se for o caso.Porém, a Apple foi longe demais e exige todosos direitos, não apenas aqueles necessáriospara oferecer o serviço. Por isso, é bem prová-vel que os termos do acordo sejam modificadosem breve.

Bom começoIndependente desse inconveniente, a Appleinaugurou seu serviço com o pé direito. Afinal,a companhia tem uma base potencial de 25milhões de usuários mais do que fiéis e seden-tos por novidades. E um fato é certo: não háporque não gostar do iTools. À medida que forcrescendo o volume de pessoas utilizando osite, outras novidades deverão ser acrescenta-das. Com a chegada do Mac OS X, um sistemarealmente “nascido para a Internet”, os recur-sos do iTools deverão se aprimorar, com solu-ções mais fantásticas ainda. Futuramente, ébem provável que muitas das ferramentas daApple estejam na Web e não em seu Mac. µ

MÁRCIO [email protected]

Acha que o pessoal da Apple está fazendo seu serviço direitinho.

Tem que inven-tar um endereço em outro país parase cadastrar? E temque aceitar termosde adesão leoninos,segundo os quaistudo o que vocêbotar no ar perten-cerá à Apple? Estranho...

A indústria automobilísticaconseguiu, ao longo de seuséculo de existência, transfor-

mar a simples necessidade do cidadãode ter um veículo no sonho de ter umaFerrari ou outro ídolo automobilístico.Seguindo uma intenção semelhante, aApple lançou o iMac e chacoalhou omercado dos computadores domésticoscom plástico colorido e transparente.Abalou o mercado doméstico com umproduto que, além de poderoso, fácilde mexer e ligar na Internet, ainda ébonitinho e charmoso, detonando devez a imagem de que computadoressão apenas uma ferramenta – umamáquina idiota com funções específi-cas para realizar coisas poderosas, etc.e tal – para tentar torná-los em umsonho de consumo, puro e simples.

Algo para satisfazer o cidadão

comum, entediado com as caixasbeges que pipocam daqui e dali.O iMac reacendeu o desejo do consumi-dor. Vendeu de baciada, jogou as açõesda Apple nas alturas e ainda deixou aconcorrência zonza, tentando copiá-losem sucesso. E abriu um caminho semvolta no relacionamento dos computa-dores com a sociedade de consumo. Olançamento da nova linha de iMacssegue essa trilha: parece-se justamentecom o da linha Mercedes 2000 ou dacoleção outono-inverno da Forum.Primeiro, deram uma guaribada nodesign dos bichinhos: ergueram a tra-seira, mudaram a alça e tiraram a blin-dagem que cobria o monitor, deixandovisíveis os componentes do tubo. Naseqüência, aproveitaram para dar umtapa em alguns detalhes que certa-mente geravam pacotes de reclama-

ções. Desencanaram daquela tampinhano painel de conexões, que atrapalha-va o troca-troca de cabos USB e detelefone, e colocaram botões de res-tart decentes, que não precisam maisde clipes para serem apertados. Outraboa mudança: trocaram o drive de CD,que era igual ao do PowerBook, por umbacaninha que puxa o disco para den-tro em vez de ter gaveta – como somde carro – e que, além de tocar DVD,eliminou a barulheira que rolava nomodelo anterior. Aliás, o DVD tem umaprojeção bem bacana e a qualidade deáudio impressiona. Os falantes, enco-mendados a uma das principais grifesdo mercado de áudio, a HarmanKardon, são os melhores já embutidosem um computador. Só pra não perdero costume, deram aquela aceleradapara 350 e 400 MHz. ¡

31

As mudanças nos iMacs vão alémda correção de pequenos defeitosou uma variação de design. Alémde incorporar (mesmo que opcio-nalmente) inovações como a redesem fio do AirPort, agora é possí-vel editar vídeos num iMac demaneira simples e divertida. Alinha dos iMacs DV — que inclui omodelo “luxo super”, o iMac DVSpecial Edition, na cor grafite quenem os G4 e com mais memóriaRAM e disco que os modelos bási-cos — traz no seu painel de cone-xões entradas FireWire que permi-

pode ser cumprido em meia hora, nomáximo. Traz até alguns clips já digita-lizados, prontos para edição, e umtutorial bobinho, mas bem eficiente. Digitalizar imagens, escolher e cortarcenas, montar seqüências, adicionarefeitos, transições e letreiros, acrescen-tar trilha sonora são operações bemsimples dentro do iMovie. Sua interfa-ce parece mais uma tela de CD interati-vo do que um software padrão Apple

Apresentando o poderoso e transparente iMac DVSpecial Edition (o plástico dos iMacs normais ainda é

ligeiramente fosco). A reformulação da traseiradeixou amáquina

comaspecto

maisleve

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Botão do programador

USB Ethernet

Audio In

Reset

FireWire ModemAudio Out

tem digitalizar vídeo e áudio apartir de uma câmera DV, editardentro do computador em temporeal e devolver para a fita semnenhuma placa adicional ouperda de qualidade. Para facilitar ainda mais as coisas,dentro dos iMacs vem o iMovie,um software de edição de vídeobem simpático, muito simples deaprender e com features dignasde um software de edição high-end. É tão fácil que nem temmanual, só um tutorial que expli-ca decentemente o que ele faz e

tradicional. Nada de janelas voadoras,por exemplo. As ferramentas são fixas,construídas como painéis. Temos con-troles de vídeo (play, pause, forwardetc.) para controlar a câmera, digitali-zar as cenas e assistir ao material edita-do; uma janela para os clipes (cenas)digitalizadas; uma linha de tempo (abarra de clipes) para edição, separadaem faixas de áudio e vídeo, com doistipos de visualização (por nome dos

Devolva o filmeeditado para a

câmera

Mande por email

Ponha na Web

Plugue a câmerana TV e assista

Plugue a câmeraem um VCR epasse para fita VHS

Exporte paraQuickTime

Grave em CD-R

Edite com o iMovie

Plugue a câmera no iMac

Filme a cena com acâmera DV

O formato DV é, na verdade, umaespecificação completa para siste-mas de vídeo totalmente digitais,projetado inicialmente para os mercados de equipamentos devídeo industrial/doméstico. Foidesenvolvido pelo grupo conhecidocomo Digital VCR Conference, umconsórcio internacional formadopor 55 fabricantes, com o intuitode evitar incompatibilidades e con-flitos entre equipamentos.Algumas empresas criaram vari-antes profissionais do DV original,chamadas de broadcast. As maisconhecidas são o DVCPRO daPanasonic e o DVCAM da Sony. As diferenças em relação ao for-mato básico referem-se à largurada trilha de vídeo, velocidade dafita e outros aspectos técnicosque facilitam a edição linear con-vencional em fitas.

O DV utiliza um esquema de

conhecidos do abalo provocadopela onda DV é o movimento decinema “Dogma 95”, fundado porcineastas dinamarqueses com filmescomo “Festa em Família” e“Idiotas”. Assim como o megahit“A Bruxa de Blair”, foram filmadoscom câmeras DV e transferidos parapelícula de 35 mm, conquistandoprêmios em festivais internacionaise a admiração do público em cine-mas do mundo todo.

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clipes ou por ícones das cenas); controles para ainserção de efeitos de vídeo, como fusões e outrastransições de imagem, e diversos tipos de letrei-ros, de efeitos sonoros (que vêm com o programa)e controle de importação de músicas de CD. Euma grande janela para assistirmos ao que esta-mos editando. O preview da imagem dentro do computador nãotem qualidade 100%. Podemos escolher entre umaresolução de imagem melhor, com perda para ¡

compressão de vídeo baseado nocodec intra-frame DCT (DiscreteCosine Transform), a uma taxa dedados fixa de 25 Mbps com com-pressão de 5:1, e oferece suportepara dois canais de áudio de 16bits a 48 kHz (qualidade de DAT),ou quatro canais de 12 bits a 32kHz (qualidade de rádio FM). Agravação é feita em fitas de 1/4de polegada, com capacidadevariando de 60 a 270 minutos.Originalmente, o formato DV foiconstruído para ter seus dadostransmitidos de um equipamentodigital para outro através da interface digital FireWire (IEEE1394), criada pela Apple no finalda década de 80 e depois adota-da como padrão pela indústria deeletroeletrônicos.A qualidade de vídeo do DV éexcelente, comparável ao formatoprofissional Betacam SP analógico.

Artefatos (defeitos gerados pelacompressão) difícilmente sãonotados. Graças à sua condiçãodigital, a perda de qualidade natransferência de um equipamentopara outro ou na copiagem dematerial fica totalmente eliminada.E o melhor, as câmeras e VCRs DV saem por um custo baixíssimo,se comparado com os equipamen-tos broadcast.Por tudo isso, pode-se dizer que oformato DV tem causado umapequena revolução no mundo dovídeo e do cinema. Pela primeiravez em toda a história da indús-tria da mídia audiovisual, peque-nos produtores e realizadoresindependentes passaram a teracesso a uma tecnologia capaz defurar o bloqueio das grandes pro-duções em mercados profissionaisantes impenetráveis.Um dos exemplos mais

qualidade de movimento, ou vice-versa. Otamanho do preview também pode ser muda-do, até para uma apresentação em tela cheia. Naverdade, em ambas as opções fica a impressão deum “efeito pulomotion”. Entretanto, se assistirmosno visor da câmera, a imagem é perfeita. Outrodetalhe é que a edição é quase sempre em temporeal, só havendo rendering (os cálculos necessá-rios para transformar uma imagem) de efeitos eletreiros, que são razoavelmente rápidos.

Veja o que os três modelos atuais têm em comum e o que os diferencia

iMac DV SE iMac DV iMac (básico)Preço R$ 3.390 R$ 4.090 R$ 4.390Cores Graphite Strawberry, Blueberry, Blueberry

Tangerine, Lime, GrapeDisco rígido 13 GB 10 GB 6 GBCache nível 2 512 KBus do sistema 100 MHzInterface USB Duas portas independentes, cada uma de 12 Mb/sMemória RAM máxima 512 MBMemória de vídeo 8 MBResolução máxima Milhões de cores a 1024 por 768 pixelsAceleração gráfica ATI RAGE 128 VROutras conexões Duas portas FireWire; AirPort (opcional)Clock do chip G3 400 MHz 350 MHzDrive óptico DVD-ROM CD-ROMMemória RAM pré-instalada 128 MB 64 MBSaída de vídeo para Sim Nãosegundo monitor

Esse é o segredo da casca transparente dos novos iMacs.Aplaca-mãe foi virada de ponta-cabeça e a grelha isolante

eletromagnética passou a ficar por baixo de tudo. De quebra, ficou desimpedido o acesso aos slots de expansão

As entranhas do iMac DV, reveladas. Do lado esquerdo na foto, emuma placa-filha, está o circuito do monitor; no direito, as interfaces ea parte de áudio. O processador é o quadrado coberto por um disssi-

pador de calor pontudo. Ao centro, os slots e os drives

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Comprar um computador que jávem pronto para assistir a filmi-nhos em CD... Com um DVD playercustando no mínimo R$1.000, pode pareceruma grande van-tagem. E é, des-de que você seconforme comalgumas idios-sincrasias:•O tamanho datela. Alguns filmesvêm em duas proporçõesdiferentes. A normal reproduz ofilme como ele é visto em uma

TV, cortando os lados da ima-

A saída de vídeo para monitor externo (presente apenas no iMac DV SE) tem uma peça plástica modelada exclusivamentepara completar o acabamento. Você pode lugar aí um segundo monitor, mas só é possível repetir (mirror) a imagem normal

O acesso direto aos slots de expansão e memória é tão bem pensado que ficamos imaginando por que fizeram o iMac original daquele outro jeito, todo complicado. Basta abrir e ter

acesso instantâneo à memória e ao cartão de rede AirPort

gem para que ela preencha total-mente a tela. A widescreen mos-tra o filme como ele é no cinema,

e consequentementegera tarjas pretas

em cima e embai-xo, na tela doiMac ou em TVsnormais. Em ummonitor de 15polegadas, a

imagem fica pe-quena demais para

ser vista à distância. Aísurge o dilema. Ou você assisteao seu filme sentado em frente àmesa de trabalho ou arrasta o seu

iMac para perto do sofá.•Os filmes DVD não rodam tãosuavemente no iMac quanto emum aparelho próprio para isso, li-gado a uma TV. Depois de umtempo rodando, eles perdem asincronia entre o som e a ima-gem. Um defeito irritante.Segundo a Apple, isso se deve aalguns bugs existentes no siste-ma, sanados com o QuickTime4.1 (pegue correndo em www.

apple.com/quicktime/download).Fora isso, o DVD no iMac é sóalegria. Todos os filmes testadosfuncionaram, bastando escolher aregião (4, no caso do Brasil).

Você tem seis chances de esco-lher a região que quer utilizar;depois disso, a área escolhida setorna permanente. O Apple DVD Player funciona perfeitamen-te e tem um controlador redondo,bem bonitinho. Aos que pretendem fazer screenshots de seus atores prediletos,um aviso. Podem tirar o cavalinhoda chuva. O DVD é implementadode tal forma que é impossívelfotografá-lo no Mac. Qualquertentativa gera uma tela preta.Ainda não se inventou um méto-do de capturar um DVD, pelomenos até agora.

Janela-monitor – Aqui você vêo preview do seu filme e podeeditá-lo com o comando Trim

O iMovie traz um visual modernoso que é meio-termoentre o QuickTime 4 e o Aqua. Toda a tela do Mac étomada pelos elementos da interface, que são imóveiscomo em um painel de instrumentos do mundo real.

Controlador – Tem função dupla. Com a ModeSwitch em “câmera”, controla a câmera DV pluga-da na porta FireWire; com a Mode Switch em“filme”, controla o filme que está sendo editado

Mode Switch – Alterna as imagens dajanela-monitor entre a fita na câmerae o filme que está sendo editado

Botão de apresentação em tela cheia

Barra de clipes – É aqui que você monta seufilme. Clicando na abinha com uma nota musi-cal (ao lado), você tem uma visão global doseu filme e pode editar o áudio, acrescentan-do trilhas, fades e efeitos sonoros

Fé em Jobs. O vídeo digital é o futuro. Coma Internet de banda larga, logo logo vai estar

todo mundo publicando seusvideozinhos na Web. E o

iMovie é o vídeo digital

Após plugar sua câmera na porta FireWire, abra o iMovie e crie umnovo projeto. Clique no botão com o ícone da camerazinha e

depois em Import.

O iMovie vai importar o filme da sua câmera para a prateleira, já divi-dindo as cenas em clipes. Aqui surge o principal problema do iMovie.Só cabem doze clipes na prateleira. Para adicionar mais, você precisajogar os que já foram importados para a barra de clipes, liberandoespaço. Contrariando uma regra básica do Mac OS, o iMovie não“enxerga” clipes fora da pasta Media de um projeto. Todos os clipestêm que estar dentro dela.Dica: O iMovie não importa diretamente filmes QuickTime, mas vocêpode exportá-los para DV Stream no QuickTime Player Pro e jogá-losna pasta Media do seu projeto.

Arraste os clipespara a barra de

clipes, na ordem quevocê quiser; mude-osde lugar; corte com ocomando Split Clip atPlayhead; dê Copy ePaste; enfim, faça oque desejar.

Aplicar transiçõesé a parte mais

legal. São poucas, mastemos fé em que aApple (ou alguma outraempresa) deva lançarlogo uns plug-ins paraiMovie para ampliar aoferta. Para aplicar uma ¡

Free Space – Barrinhamuito útil, que mostraquanto espaço vocêainda tem em disco

Palete deefeitos –Aqui vocêacrescentatransições,trilhasonora,títulos esons aoseu filme

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Controles de volume e fadeAjustáveis por clipe

Lixeira – Onde ficam os pedaços defilme que você cortou para fazer suamontagem. É bom esvaziá-la de vez emquando, para ganhar espaço em disco

Prateleira – Onde vão pararos clipes que serão editados

para o resto de nós. Antes de mais nada,baixe o update 1.01 do iMovie em http://asu.info.apple.com/swupdates.nsf/artnum/n11549. Além de consertar bugs, ele traz umas transi-ções a mais e permite importar arquivos MP3.

transição, basta arrastá-la da palete de efeitos para o espaço entredois clipes e esperar o render terminar. O iMovie, aliás, é totalmente multithreaded, isto é, você não precisaesperar um efeito terminar de render para começar outro ou fazeroutra operação.

Coloque um CD de áudio no seuiMac e importe uma faixa, clicando

em Record Music. É simples assim. Você também pode importar um arquivoMP3 e editá-lo na barra de clipes. Sequiser colocar sonzinhos ou gravar umanarração, clique no botão Sounds.

O iMovie traz uma boa opção deletreiros, desde títulos que voam

pela tela até créditos no estilo “clipeda MTV”. Você pode usar todas as fon-tes que estão no seu sistema, mas nãopode alterar o tamanho delas.

Terminado o filme, você podejogá-lo de volta na câmera ou

exportá-lo em QuickTime.

Esqueça o formato maior(CD-ROM movie, large), detela cheia, que pode demo-rar muitas horas para finali-zar. Ele é adequado somente para produções semiprofissionais. Se você quiser apenas um filme de bom tamanho para mostrar para os

amigos no iMac, vá deCD-ROM movie, medium.Para jogar o filme na câ-mera, é possível fazê-lodiretamente, a partir doiMovie. Se, por outrolado, o QuickTime jáestiver pronto, é sóexportá-lo a partir doQuickTime Player, comoDV stream.

Nos EUA e Japão, as câmeras DVpraticamente já tomaram o poder,com preços próximos aos dascâmeras analógicas, que estãosendo relegadas à categoria detecnologia ultrapassada. Dezenasde modelos dos mais variadosfabricantes podem ser encontradosem lojas de eletrônicos. No Brasil,a coisa ainda não é bem assim.Atualmente, a única câmera DVfabricada no Brasil é a TRV110, daSony, que utiliza o sistema Digital8, uma bem bolada maneira que aSony encontrou para preservar oacervo de fitas de quem já possuiuma Handycam. O sistema Digital8 utiliza fitas de 8 mm comuns,bem mais baratas e mais fáceis deencontrar que os discos do forma-to MiniDV. Por outro lado, quando

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Com o material final editado emmãos, pode-se optar por exportarum filme em formato QuickTimeou gravar em fita. Basta a câmeraestar conectada ao computador,que o iMovie controla a operação.É só mandar exportar e a câmeraliga o REC automaticamente.Outra vantagem: comparadas comoutros formatos de vídeo, as ima-gens DV ocupam relativamente

Nos novos iMacs e iBooks, em vez de “Made in...” está

escrito: “Eu fui montado em...” Não é meigo?

Sony TRV110 Sony PC3

¡

pouco espaço em disco (vejabem: relativamente...). Cadaminuto de imagem e som digitali-zado vai ocupar uns 230 MB.Sabendo que o iMac DV SpecialEdition vem com um disco de 13GB, temos a possibilidade de edi-

comparada com uma miniDV, aDigital 8 parece um trambolho,mesmo sendo minúscula. A TRV110 tem como grande atra-tivo a função NightShot, que per-mite gravar em ambientes total-mente sem luz (lembra aquelascenas esverdeadas na floresta em“A Bruxa de Blair”? Pois é, rolouum NightShot ali). O zoom eletrô-nico de 360x também é animal.Mas a grande vantagem dessacâmera é o preço, sem concorren-te, por se tratar de um produtonacionalizado: R$ 2.500.A Sony também vende no Brasildois modelos de câmera MiniDV,que, por serem importadas, saembem mais caro. A TRV10 (R$6.500) é uma minúscula câmeraque segue o formato horizontal

Quando foi lançado, o iMac era opróprio Ford Modelo T dos com-putadores: uma cor, um preço.Hoje, temos uma grande varieda-de de modelos de iMacs paraescolher, entre novos e desconti-nuados, indo de R$ 2.000 a maisde R$ 4.000. Os que estão curtosde grana e querem ingressar nomundo Apple devem correr paraaproveitar os últimos exemplaresde iMac 266 que ainda andam poraí (dizem que só sobraram os abacates e os rosinhas). Por R$2.000, ele é uma pechincha, mes-mo que não tenha todas as me-lhorias dos modelos recentes. Umpouco acima está o iMac 333,mais rápido, mas com as mesmascaracterísticas do 266, custandoR$ 2.690. Vai ser difícil a Applebaixar o preço dos novos mode-los enquanto não desencalhar os333 que estão no mercado.Quem estiver disposto a pagar R$700 a mais poderá adquirir o mo-delo mais básico da nova linha.Somente na cor azul (blueberry),com processador G3 de 350 MHze drive de CD-ROM, está sendovendido por R$ 3.390. Além dealguns MHz a mais e um CD-ROM bonitão, ele apresenta maisalgumas vantagens em relação ao266: mais 32 MB de RAM, 8 GBde disco em vez de 6 GB, bus dosistema mais rápido e um chipsetde vídeo com o dobro da perfor-

tradicional de câmeras de vídeo. A PC3 (R$ 7.000) vem no formatovertical, que está virando padrãoentre as miniDV, e tem uma tela deLCD touch-screen que permite ope-rar a câmera clicando em botões natela. Ambas tem zoom eletrônicode 120x e funcionam tambémcomo câmeras fotográficas, arma-zenando as imagens em cartõesMemory Stick.Uma ótima opção em câmerasMiniDV é a CyberShot da JVC (R$5.750). Ultracompacta, ela é facil-mente confundível com uma câmerafotográfica digital. A miniaturizaçãofantástica foi conseguida com ouso de uma bateria ultrafina e umdock que traz as tradicionais saídasRCA de áudio e vídeo e uma deSVideo. A CyberShot mostra real-

39

tar vídeos com até uns 40 e poucosminutos. Mais do que suficientepara o vídeo da festa do seu filho.Por outro lado, temos que lembrarque o iMovie tem suas limitações,justamente as que o diferenciamde um programa profissional deedição de vídeo. Não é possívelimportar filmes com canal alfa(para fazer máscaras de letreiros,por exemplo); os tipos de efeitossão limitados; os controles demixagem de áudio são bem toscos; e não é possível gravar oprograma da edição (se você apa-gar o que editou, não há forma de

Sony TRV10 JVC CyberShot

refazer automaticamente). Um outro problema:se você quiser emen-dar um filme que vocêeditou a um pontoexato da fita, vai terdificuldades, pois ocontrole do momentoda gravação não é pre-ciso. Sem contar quecâmeras DV ainda são novidade ecustam uma grana alta. Mas, dequalquer forma, já é espetacular:qualquer um que tenha um iMacDV já pode fazer o seu próprio“Bruxa de Blair” sem sair de casa.

As cápsulasque contêm osnovos falantes

da HarmanKardon têm a

cor combinandocom o resto do

gabinete

mance. Tudo isso faz do novoiMac uma máquina mais podero-sa, que vale a grana a mais. Issose você não quer entrar no mara-vilhoso mundo do vídeo digital.Se você está babando pelos iMacsDV, as opções são apenas duas.Os modelos coloridos (aquelescinco de sempre: azul, vermelho,laranja, verde e roxo, agora maistransparentes), com chip de 400MHz e DVD, saem por R$ 4.090.Mas, se você vai gastar essa granatoda, o melhor é enfiar de vez opé na jaca e partir para o modeloaqui mostrado, o grafite (iMac DVSpecial Edition), que custa R$4.390. Por apenas R$ 300 a mais,você leva para casa mais 64 MBde RAM e 4 GB de disco, quevalem bem mais e são fundamen-tais na hora de gravar seus video-zinhos (o iMovie só começa afuncionar legal com 75 MB deRAM alocadas para ele).O problema mesmo é que, comtantas vantagens, o iMac DV SEacabou sumindo da praça, tantoaqui quanto nos EUA. A Appleafirma que isso é uma situaçãotransitória e que logo as revendasserão reabastecidas com o iMaccinza. Tomara. µ

ALEXANDRE BOËCHATEstá louco por um iMac DV SE, mas vai esperar ficar mais barato.*Colaborou Heinar Maracy

mente os poderes do vídeo digital,embutindo na própria câmera deze-nas de efeitos de transição e fadeque, quando misturados com osefeitos do iMovie, dão resultadossurpreendentemente profissionais.Também funciona como câmerafotográfica (still), com opções debordas e de de visão da tela emvárias imagens minúsculas. As fotos são armazenadas em cartõesMultimedia Card, formato proprietá-rio da JVC, com capacidade para 4MB. A CyberShot vem com softwarede edição de vídeo, infelizmenteapenas para Windows. Mas não sepreocupe: o iMovie dá de dez nele.Sony: 11-3824-6600www.sonybrasil.com

JVC: 11-5505-0939www.jvc.com.br

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Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

G4 sem força?

Se houver qualquer dispositivo USB auto-ali-mentado (isto é, com sua própria fonte de ali-

mentação) conectado ao seuG4, há uma pequena possibili-dade de ele, ao ser ligado,emitir três tons de erro em vezdo “acorde da felicidade”.Se você ouvir esses três tons

ou um tom truncado durante o startup e nãoconseguir ver imagem na tela, tente desplugartodos os dispositivos USB auto-alimentados,restarte o Mac e depois os conecte novamente.

iBook travado?

Se o seu iBook travar total, pode-se tentar res-tartar pressionado [Ω][Control][≈]. Mas, no casodesse método falhar, também é possível man-

ter a tecla [≈] pressionadapor cinco segundos. Seainda assim o iBook não res-tartar, será necessário usar aponta de um clipe de papelpara pressionar o botão de

reset, localizado sob a alça. Com isso, porém,todas as informações não salvas vão sumir e adata do sistema pode ir parar em 1904.

Comprei uma dessas placas “PC only” por R$35 na Santa Efigênia (contrariando Deus e omundo), mas existe um driver para utilizá-lanum Power Mac PCI (Performa 6360, no meucaso). A placa é a ENL832-TX, da Encore. O dri-ver está disponível em ftp://ftp.realtek.com.tw/

LANCARD/drivers/8139/rtsmac.100.zip

Não é à toa que levei meio século para encon-trar: o driver (beta, para variar) está no site dofabricante da controladora e não no do fabri-cante da placa, como era de se esperar.

Erick S.Takano [email protected]

Grande dica, vale o prêmio especial. Além dacamiseta, você estará recebendo dois progra-mas da Connectix com direito a upgrade, cor-tesia da Passport.Só pra completar: a Realtek faz chipsets e oseu chip Realtek 8139 está presente na maioriadas placas de rede PCI “Xing-Ling”. Portanto,qualquer placa de rede PCI que possua essechip vai funcionar com o tal driver. A identifi-cação do chip é fácil: basta olhar na placa seem algum dos chips dela está escrito “RTL8139” ou “Realtek 8139”.

Ethernet por R$ 35

Easter Egg do Quake II

Se você conseguir a façanha dechegar à fase final (Final Show-down), notará que, da mesmaarena onde enfrenta o Makron,é possível descer para umdepósito de munição com forma

de corredor em “ T ”. Assim que você matar ochefão, em vez de fugir correndo, entre nessedepósito novamente, vá até o fim do corredorcentral e atire na rachadura que terá surgido naparede. Entre e descubra o que há lá dentro!

Altemar Lopes Santos [email protected]

Terminou com o Makron? Parabéns.

Agora, antes de ir embora, entre nessa

porta no chão e divirta-se um pouco

Dê adeus ao Assistant

Não agüenta mais aqueleMaczinho fofo que tentaajudar você no Word 98,mas que só enche o saco? Épossível usar o sistema tra-dicional de ajuda do pro-

grama em vez do Office Assistant. Primeiro,invoque-o, de uma destas maneiras:•Se ele estiver visível, Control-clique nele eselecione Options no menu contextual.•Se ele não estiver visível, pressione a tecla[Help], espere que ele apareça e clique nobotão Options na parte inferior do balão.

Na janela de Options você verá, entre outras, aopção “Respond to Help key”. Desabilite-a; dapróxima vez que você pressionar a tecla [Help],vai aparecer o sistema de ajuda tradicional.Se você também desabilitar “Display alerts”,vão aparecer as caixas de alerta convencionaisno lugar do bonequinho.

Troque esse boneco otário por uma interface

de computador de verdade

A cho que já podemos falar com orgulhoque o Mac – pelo menos o iMac – vol-tou a ser um computador para as mas-

sas, ainda que no Brasil isso signifique umapequena massa de privilegiados que podemdesembolsar R$ 2 mil ou mais para compraruma máquina dessas. Mas o fato é que já écomum encontrar casas e pequenos escritórioscom mais de um Mac.Não sei se você sabe, mas quando um Mac estáperto do outro eles sentem uma necessidadeextrema de se conectar entre si, para atingiruma espécie de, sei lá, plenitude cibernética oucoisa do gênero. Brincadeiras de lado, se vocêtem a felicidade de ter dois Macs no mesmorecinto, casa, apartamento ou escritório, nãohá por que não ligá-los em rede. Isso pode faci-litar bastante a tarefa de trocar e compartilhararquivos e até programas entre as máquinas.Além disso, será possível disputar partidas ele-trizantes em jogos que tenham a opção de sejogar através da rede, como Quake, Diablo,Warcraft e muitos outros.E o melhor disso é que tudo o que você preci-sa fazer é configurar os dois Macs e comprar ocabo adequado, que sai bem em conta. E aí, interessa? Então vamos lá.

O cabo e a placa

Antes de mais nada, você tem que se certificarde que os dois Macs têm uma porta Ethernet.Nos últimos anos, toda a linha Macintosh pas-

sou a incluir uma placa Ethernet embutida. Sefor um Mac mais antigo, será preciso adquiriruma placa Ethernet ou então desistir. Na verda-de, até é possível conectar dois Mac através daporta serial, desde que sejam da fase bege(pois os novos não têm porta serial e não épossível utilizar o USB para ligar em rede). Masaí a velocidade é extremamente baixa e nãocompensa muito o trabalho.Se o seu Mac tem um slot PCI (ou seja, é umPerforma 6360 ou um modelo mais recente),você está com sorte. Plaquinhas Ethernet PCIpodem ser encontradas a preço de banana emlojas de PC (veja a dica na seção Simpatipsdesta edição). Se o seu Mac é mais antigo, acoisa complica: você vai precisar procurar nasrevendas de Mac por placas NuBus ou PDScompatíveis com seu modelo, que devem sairpor algo entre R$ 100 e R$ 200.O segundo passo é comprar um cabo Ethernetcrossover, que custa baratinho e pode serencontrado em muitas lojas de informática, dePC ou Mac. O crossover nada mais é do que um cabo partrançado normal, com a fiação invertida de umdos lados para “enganar” o Mac, que normal-mente presume que um cabo Ethernet está li-gado em um hub (é óbvio que, se você for ligarmais de dois Macs em rede, vai precisar mesmode um hub). O tamanho desse cabo dependede quão distantes os dois Macs estarão entre si,já prevendo o caminho que vai ser percorridoaté chegar de um computador ao outro.

A configuraçãoResolvido a questão do cabo, agora só restaconfigurar o Mac. Eis o que você tem que fazer,nas duas máquinas:1 Abra o painel de controle ExtensionsManager e habilite as seguintes extensões epainéis para garantir que sua pequena redefuncione (se você tiver algum sistema antes doMac OS 8.5, alguns desses itens podem nãoexistir). Eles estão em ordem alfabética:

Apple Ethernet CS II (extensão)

AppleShare (extensão)

AppleTalk (painel de controle)

File Sharing (painel de controle)

File Sharing Extension (extensão)

File Sharing Library (extensão)

Network Setup Extension (extensão)

Users & Groups (painel de controle)

2 Conecte o cabo crossover à porta Ethernet ereinicie o Mac.

3 Vá até o menu da maçã e abra o painel decontrole AppleTalk. Selecione a opção Ethernetno único menu que aparece. Ao fechar a janela,uma mensagem perguntará se você quer salvaras alterações. Clique no botão Save.

Se você está ligando as máquinas em rede ape-nas para jogar games, pode parar de ler aqui,pois isso já resolve seu caso. Mas, se quiser sa-ber como compartilhar arquivos, vá em frente.

Bê-A-Bá do Mac MÁRCIO NIGRO

42

Foto

s An

dréx

Como ligar dois Macs via rede

Dois Macs, um cabo e um destino

4 Abra o painel de controle File Sharing eselecione a abinha Start/Stop. Em NetworkIdentity, coloque o nome do usuário emOwner Name, a senha em Owner Password e onome do computador em Computer Name.

Agora clique no botão Start logo abaixo parapermitir que o seu computador compartilhearquivos com o outro Mac (aparecerá escrito“File Sharing on”). Se também quiser comparti-lhar programas entre as duas máquinas, ouseja, abrir um programa que está em umamáquina pela outra, clique no outro botãoStart. Para interromper o compartilhamento dearquivos ou programas, clique novamente nomesmo botão, que estará com o nome Stop.

5 O próximo passo é determinar o que vocêvai compartilhar com a outra máquina. Vocêpode escolher todo um HD ou apenas pastasdeterminadas. Se quiser compartilhar o HDinteiro, selecione seu ícone e invoque File ¡Get Info ¡ Sharing, ou tecle [Ω][I].

A janela que aparece tem o menu Show, ondevocê deve selecionar a opção Sharing. Habilitea caixinha ao lado de “Share this item and its

contents”. Ao lado, há um outro menu. Se jánão estiver selecionada, escolha a opção Read& Write, que mostrará o ícone de um óculos eum lápis. No menu Owner logo abaixo, sele-cione a opção Any User, para simplificar. Podedeixar o menu User/Group em None. Já nomenu ao lado de Everyone, você pode esco-lher se a pessoa no outro computador podeler e gravar arquivos (Read & write), apenasler (Read only) ou gravar (Write only). Se dei-xar em None, o outro computador não poderáfazer nada e todo o trabalho terá sido em vão.Feito isso, feche a janela de Get Info.

6 Se não quiser que o outro computador vejatodo o seu disco, você pode determinar queapenas uma ou mais pastas sejam compartilha-das. Desabilite o quadradinho “Share thisitem...”, feche a janela e dê um Get Info na(s)pasta(s) que pretende compartilhar.

Selecione novamente a opção Sharing no menuShow. Siga o mesmo procedimento descritoacima. Você também tem a opção de trancar apasta para impedir que outro usuário mova,renomeie ou delete a pasta. Para isso, habiliteo quadradinho “Can’t move, rename or deletethis item”. Feche a janela. Repita a operaçãopara os outros itens que quiser compartilhar(ver o box “Compartilhe usando um assisten-te” na próxima página).

7 Agora abra o painel de controle Users &Groups. Duplo-clique o item Guest e selecioneo item Sharing no menu Show.Marque o primeiro quadradinho para permitirque o outro Mac possa entrar como guest (con-vidado) em sua máquina. No campo ProgramLinking, habilite o quadradinho só se quisercompartilhar os programas em sua máquina.

43

¡

Bê-A-Bá do Macmáquina está conectada ao seu Mac, uma caixade diálogo aparecerá lhe dizendo exatamenteisso e perguntado quantos minutos o sistemadeverá esperar até desligar o computador.

Digite o tempo necessário ou digite zero, caso queira o computador desligue imediata-mente. Ou então cancele o shutdown clicando em Cancel. Para não ter que repetir o processo toda vezque quiser se comunicar com a segunda máqui-na, uma solução rápida e prática é criar umalias do item compartilhado da outra máquina(dê [Ω][M] ou arraste o ícone segurando[Ω][Option]), no desktop ou em alguma pasta).Assim, se você clicar no alias ou arrastar algumarquivo para ele, a conexão será realizada auto-maticamente, sem qualquer burocracia.

11 Outra opção é configurar o sistema para seconectar ao outro Mac automaticamente quan-do a máquina for ligada. Para isso, é necessáriousar o Chooser, que fica no menu da maçã.

12 Ao abri-lo, selecione o ícone doAppleShare à esquerda, e o outro Mac conecta-do aparecerá na lista do lado direito. Selecione-o e clique no botão OK.

Se você tem instalado em sua máquina o MacOS 8.5 ou superior, usar o Mac OS SetupAssistant pode ser um modo fácil de criar umapasta compartilhada, onde serão colocados

todos os documentos e progra-mas que poderão ser usadospelo usuário do segundo Macconectado à rede.

Tudo o que você tem a fazer é rodar esseassistente, que é instalado na pasta Assistants(dentro de Apple Extras) em seu HD. Se poracaso essa pasta tiver sido movida, utilize oSherlock para encontrá-la.Você talvez já tenha utilizado o Mac OS SetupAssistant quando ligou pela primeira vez suamáquina ou quando instalou o sistema 8.5. Aoabri-lo, comece a clicar na setinha no cantoinferior direito até chegar à janela 9 (não pre-cisa se preocupar em prencher as informaçõesdas outras janelas). Nela você verá a seguintepergunta: “Você quer ter uma pasta comparti-lhada?” Clique em Yes.

Compartilhe usando um assistente

No campo abaixo, coloque o nome que querdar à pasta. Pronto. Agora, continue clicandono botão da setinha para avançar nas demaisjanelas. Na janela 12, clique no botão GoAhead e depois clique no botão Quit. É só isso. A pasta compartilhada estará espe-rando por você no desktop. Se quiser criaroutra, é só repetir o processo. Depois, arrasteou copie para a nova pasta tudo o que serácompartilhado na rede.

Feche a janela e saia do Users & Groups.

8 Para se conectar ao outro Mac, vá até omenu da maçã e selecione o Network Browser.

Na janela, você verá um ícone com um asteris-co ao lado. Clique no triângulo e você poderáver todos que estão conectados à rede. Nocaso, você verá somente o nome do Mac queestá conectado ao cabo crossover (é o mesmonome dado ao disco de startup).

9 Duplo-clique no ícone da outra máquina.Na caixa de diálogo que se segue, selecione aopção Guest e então clique no botão Connect.

Feito isso, a imagem do disco (ou pasta) com-partilhado do outro Mac vai aparecer em seudesktop como se fosse algum disco local. Agoraserá possível passar arquivos de um Mac paraoutro sem nenhum problema. Caso queira sedesconectar do outro computador, basta arras-tar o ícone para a lixeira.

10 Se você der Shutdown enquanto a outra

O resto do processo é igual ao do NetworkBrowser, com exceção de que, no final, apare-ce esta janela:

Nela, você verá a lista dos itens aos quais é pos-sível se conectar. Se você marcar a caixinha aolado de cada item, o Mac vai sempre abri-loslogo após o startup – se o outro computadorestiver ligado, é claro. O Chooser está com osdias contados; irá sumir no Mac OS X. Mas, porenquanto, é a única maneira de fazer isso.Bem, isso é basicamente tudo o que é precisofazer para conectar dois Macs. É bem barato epode ser bastante útil e divertido. Por isso, seligue, porque vale a pena. µ

Sharewares da Hora DOUGLAS FERNANDES

Cinemaem casaSe o QuickTime já é bom,

imagina com uma ajuda extra!

BijouPlayApesar do nome esquisito, o BijouPlay é um eficiente player defilminhos QuickTime. Mas o queele tem que o MoviePlayer daApple não tem? Pelo menos duascoisas interessantes: ele pode pas-sar vários filmes em sequência nafunção Slide Show e pode mostrarum filme em tela inteira sem a

barra de menus,com ou sem ofundo preto. Ferramentas sãoimportantes paraquem quer fazer uma apresenta-ção ou botar o Macintosh em umavitrine passando vários filmes (o que é bem comum hoje emdia). Tem outra coisa, também:ele é de graça.

QuickTime, um conjunto de softwares que reúne os fundamentos de

tudo o que tem a ver com multimídia e vídeo no computador, é sem

dúvida o software mais bem-sucedido da história da Apple. Não só

vem instalado em todos os Macs como conseguiu se infiltrar com

razoável sucesso no mundo PC/Windows, competindo bravamente com

o MediaPlayer da Microsoft e tornando-se o padrão profissional para

quem quer ver, fazer ou editar filmes no computador. Não bastasse

isso, a Apple tenta agora, com a versão 4.0, ganhar espaço também na

transmissão e recepção de filmes via Internet (o chamado streaming,

transmissão de fluxo de dados), um mercado que está quase totalmente

na mão do RealPlayer.

Desde a primeira aparição do QuickTime, na época do System 7.0, os

produtores de sharewares têm se rendido às várias possibilidades desse

software para criar seus produtos. Eles são prova de que não é preciso

um iMac DV para embarcar no maravilhoso mundo do vídeo digital.

Então, pegue a pipoca e acomode-se na cadeira para conhecer os dez

vencedores da categoria de melhor shareware.

46

Simplesmente jogue os ícones dos

movies para gerar uma apresentação

47

FlipBookMakerShareware bem interessante:você pode abrir um filme eimprimi-lo em uma impresso-ra para montar flipbooks,aqueles caderninhos em quevocê vai rapidamente

folheando aspáginas peloscantos dasfolhas para ver

uma animação – o tipo decoisa que todo mundo já fezou já viu alguém fazendo emsala de aula. Você pode definir quantosframes serão ignorados entreas impressões.

Effects PackPacote de efeitos para funcionarcom o QuickTime Player. Você sóprecisa arrastar a extensão para asua pasta de sistema e reinicializaro Mac para que, na próxima vezque usar o Player, consigaexportar um filme com umdos efeitos aplicados. As op-ções dos filtros são bem fáceisde interagir e os controles são

bem simples.Dá para gerarefeitos bemlegais, como ode uma TV

com problema de sintonia, o famo-so mosaico que é usado pra ocul-tar a cara dos bandidos na televi-são, ou aplicar uma textura qual-quer no filme. Divertido.

Faça a alegria na sala de aula

com o FlipBookMaker

MovieUtilitiesSérie de quatro menus con-textuais com algumas funçõespara interagir com arquivos.Clicando em um arquivo e aper-tando a tecla [Control] ao mesmotempo, aparece um menu que temcomo opções converter arquivosde som, imagens ou arquivos noformato MPEG para o formatoQuickTime ou vice-versa, tocar o

filme ou juntar dois ou mais filmesem apenas um arquivo (sem ne-nhuma opção de transição, óbvio).Bobinho, mas útil para quem temum monte de arquivos de filmes.

Com esses menus

contextuais, não é

mais preciso abrir

um editor a todo

momento

Programa bem interessante, quegrava tudo o que acontece na suatela para um arquivo no formatoQuickTime. Você pode escolher o tamanho dofilme, a compressão e se ele vaigravar ou não os sons do computa-dor (inclusive os sons do CD quevocê está ouvindo). Depois disso, ésó botar o programa para gravar e

parar quando quiser. Não funcionou per-feitamente com oMac OS 9 (não con-seguiu gravar os

movimentos com os menus), masrola redondo nas versões anterio-res do sistema. Muito bom paraquem precisa fazer demonstra-ções, ou preparar aulas e palestras

sem correro perigo do vexame de a máquinadar um pauinesperadono meio da apresen-tação.

ScreenMovie

Onde encontrarBijouPlay 160 KB www.macdownload.com

Effects Pack 477 KB www.buena.com

Moover 822 KB http://ourworld.compuserve.com/homepages/espsw/

MovieUtilities 148 KB www.riccisoft.com/cmm/

Peter’s Player 92 KB www.macdownload.com

QuickEditor 1846 KB http://wild.ch/quickeditor/

QuickMovie 474 KB www.chaoticsoftware.com

FlipBookMaker 265 KB www.macdownload.com

ScreenMovie 55 KB ftp://sumex-aim.stanford.edu/info-mac/grf/util/

Sound2Movies 13 KB www.macdownload.com

Sound2MoviesFreeware belga que pega a trilhasonora de um QuickTime e salva

como arquivo desom, ou pega arqui-vos de som e gravano formato Quick-Time. Depois disso,

você pode usar o arquivo comosom de alerta no seu computadorou em algum outro programa, oupegar o som que foi passado parao formato QuickTime e acrescentar

como trilha sonora em algum filmi-nho. Mais simples, impossível.

Roube sons do seus filmes,

como se fosse a coisa mais

normal do mundo

Grave seus

próprios tuto-

riais de

Macintosh

Sharewares da Hora

Como você pode ter notado, existem sharewares bem legais que trabalham

junto com o QuickTime, mas nenhum deles te fará virar um Spielberg da

noite para o dia. Isso acontece também porque o próprio QuickTime já é

um pacote de softwares bem completo, se você registrá-lo e usá-lo na sua

versão Pro. Se você quer uma coisa realmente profissional para editar fil-

mes e fazer ótimos efeitos, então vai precisar apelar para softwares

comerciais caros e investir pesado em hardware. Mas se você quer apenas

fazer algumas coisinhas sem muito comprometimento, pode começar por

esses sharewares. µ

DOUGLAS FERNANDES

[email protected]

Adora assistir a bons filmes, mas não curte muito a pipoca.

QuickEditorNa categoria de melhor edição,QuickEditor venceu disparado. Àprimeira vista pode até parecermeio complicado, mas nasegunda olhada descobre-seque esse shareware é umpoderoso e completo editorde filmes QuickTime. Vocêpode juntar dois filmes, comdireito a várias transições bacanas;colocar uma trilha sonora vindade um CD ou do seu microfone

(ele não aceita o formato MP3,por enquanto), pode aplicaralguns efeitos de vídeo (os que

vem junto com o Quick-Time) e gerar, a partir daí,um QuickTime para a suaapresentação ou paraaquele seu vídeo caseiro.

Seu preço é US$35, mas vale cadacentavo se você pensar que umprograma de edição comercial devídeo custa mais do que dez vezes

isso. Simples, eficiente emuitodivertido.

48

Nem Final Cut nem

Premiere. O que liga é usar

o QuickEditor

Peter’s PlayerMais um player de QuickTime, mas dessa vez com uma ou outracoisa interessante. Alémde mostrar o filme na telacom fundo preto e semmenus, você também po-de pedir para ele carregaro filme inteiro para amemória RAM antes deser tocado para evitarqualquer engasgo, pedir

para ele verificar o melhor númerode cores do monitor para tocar

determinado filme e forçar ofilme a mostrar todos os fra-mes. Útil para computadoresmais antigos e mais lentos.

O Peter’s Player é o

QuickTime Player sem

a interface brega e com

todos os comandos

que faltavam

Sharewarezinho que montaseqüências no formato QuickTimea partir de imagens em vários for-matos. Existem algumas opções

para padronizar otamanho do filme edefinir quantas ima-gens aparecerão porsegundo na tela. Epode-se também escolher a compressão a ser usada. Nada muito inovador, mas bemsimples e prático.

QuickMovie

O jeito mais fácil

de montar um slide

show

MooverShareware usado para gerar filmes QuickTime a partir de várias

imagens no formato PICT. As opções para criar as seqüênciassão pobres; tudo o que você pode fazer é colocar as ima-gens em ordem alfabética ou numérica em uma pasta

para arrastar até o ícone do programa e escolher se as ima-gens serão ajustadas a algum tamanho, definir a quantidade de

cores e colocar subtítulos (nomes dos arqui-vos que não podem ser alterados). Fora suaslimitações, é um programa que pode sermuito útil para quem quer fazer rapidamenteum storyboard ou animaçãozinha.

O termo DVD já é algo que chama a aten-ção de qualquer pessoa sintonizada nasnovas tecnologias de gravação e repro-

dução de dados. A tecnologia caminha, aindaque lentamente, para substituir as fitas tradicio-nais nas locadoras de vídeo. Da mesma forma,o DVD-RAM, versão regravável do DVD, tentaencontrar um espaço no mercado de armazena-mento de dados, oferecendo capacidades deaté 5,2 GB em apenas um cartucho que custacerca de R$ 320 (R$ 0,061 por megabyte). Paracompensar a boa relação custo/benefício damídia, os equipamentos ainda estão meiocaros, custando mais de mil reais.No Brasil já podem ser encontrados modelos daLaCie e o Que! Drive DVD-RAM da QPS. Elessão uma boa alternativa aos drives CD-RW, porexemplo, sendo indicados para quem precisafazer becapes constantes de grandes volumesde dados. Mas prepare-se para tomar um chá decadeira na hora de gravar dados num disco deDVD-RAM. O processo é feito a uma velocidadeentre 225 e 300 KB por segundo (um gravadorde CD 2x, por exemplo atinge 300 KB/s). Issosignifica que gravar 650 MB (a capacidade deum CD-R) pode levar cerca de uma hora.E o pior é que, enquanto dura o processo degravação, realizar qualquer outra tarefa no Macpode ser uma tortura, principalmente se o seufor um Power Mac bege. E por falar em lerdeza,formatar uma mídia DVD-RAM é tarefa para tes-tar a paciência de qualquer discípulo de Jó, poisleva nada menos que 90 minutos. E isso só paraum lado! O ideal é mandar formatar e ir ao

Test Drive MÁRCIO NIGRO

DVD-RAMA mídia do presente

QUE! DRIVE DVD-RAM¡™£¢Pró: Design “moderno”; leve;estojo pode ser aproveitadopara carregar outros conteúdosContra: Design “moderno”; placa SCSI não serve para MacPreço: Interno R$ 1.220,00

Externo R$ 1.440,00

LACIE DVD-RAM¡™£Pró: Ventilador evita aquecimento da mídiaContra: Grande e pesado; requeracessório extra para a leitura dediscos de outros formatosPreço: R$ 2.600Connect (QPS): 31284-0113 www.gravador.com.br

AppleStore (LaCie): 11-535-6161 www.applestore1.com.br

Gravadores já estãochegando ao

Brasil

O formatoarredondado

do Que! pres-supõe que elenão deve ser

empilhado comoutros drives.

Um bom “feature aci-dental” é aútil bolsa a

tiracolo

cinema. Quan-do voltar, inicie a for-matação do outro lado e váver o que está passando na TV.Fora a velocidade de gravação, outracoisa decepcionante de se descobrir é que umcartucho de 5,2 GB (tipo 1), que deveria ter2,6 GB em cada lado, oferece menos de 2,4GB. No final das contas, são quase 500 MBque ninguém sabe onde vão parar. Por outrolado, a leitura é bem mais rápida, chegandoquase a 3 MB/s.Os dois drives testados são bem parecidos nofuncionamento: ambos incluem o software DVD-RAM TuneUp, da Software Architects. Porém,enquanto o produto da LaCie traz seu visualbege-pragmático e aparência ultraconservadora,o Que! Drive já entra na onda do visual iMac/G3,com design arredondado e cores translúcidas.Além de ser meio-grande-feio-e-quadrado, oDVD-RAM da LaCie tem uma ventoinha na partetraseira, que faz um barulho considerável.

50

Foto

s M

arco

s Bi

anch

i

CD-RW é a outra mídia do momento

51

Lamentavelmente, na matéria de capa sobre pe-riféricos, na última edição, deixamos de publicar oendereço da Connect - empresa mineira que estátrazendo ao Brasil boas novidades na área de arma-zenamento óptico, incluindo modelos apenas paraMacintosh. Além do gravador de DVD-RAM da QPS,a empresa está trazendo também um gravador deCD e CD-R, o Que! Drive, resenhado na última edi-ção. Com velocidade de 2x4x8 (traduzindo: grava

CDs normais a 2x, regraváveis a 4x e lê a8x), ele é idêntico ao DVD-RAM,

com as mesmas formas arre-dondadas em plástico blue-

berry e branco leitoso.

Boa opçãoOutro modelo trazidopela empresa é o primei-ro gravador de CD com

porta FireWire a aparecerno Brasil. O Boa FireWire

CD-RW, da EZQuest, temvelocidade de 4x4x24, taxa de

transferência de 3.600 KB/s e umbuffer de 2 MB. Apesar de seu gabinete transpa-rente-leitoso-metálico deixar a desejar em termosestéticos, o Boa funcionou perfeitamente em umiMac DV. Bastou instalar os drivers para sair usando. Ao contrário dos modelos USB, o gargalo na horade gravação não fica mais na transmissão dedados, mas na velocidade do gravador.A LaCie tem um drive de CD-RW 2x2x6 compatívelcom USB. A velocidade é um tanto baixa, mas emcompensação, o preço é bastante atratvo: R$1.200.

Que! Drive CD-RW

EZQuest Boa

LaCie CD-RW

Mas esse sistema de resfriamento mostrou-sebastante eficaz. Pode-se deixar o equipamentoligado por horas, que o cartucho não esquentanada. O Que! Drive, por seu lado, aquece bemmais a mídia, o que não deve ser muito bompara garantir a logevidade dos dados.

Não empilheSe você possui vários dispositivos SCSI e pre-tende empilhá-los, o Que! Drive provavelmentesó poderá ficar no alto da pilha – por causa doseu gabinete arredondado – e isso pode serinconveniente, tendo em vista que o equipa-mento não é lá muito pequeno. No nosso caso,conectamos na cadeia SCSI um gravador deCD, o Que! Drive e um Jaz, sendo que este últi-mo deve ficar em cima da pilha, preso ao Que!

Drive por um elástico, para evitar que ficassedançando de um lado para outro e caísse nochão. Felizmente, o Que! também tem uma ver-são interna, uma boa opção para quem temespaço sobrando em seu Mac.Tanto um como outro são capazes de ler CDsem outros formatos (CD-ROM, CD-R, CD-RW,áudio, DVD-ROM etc.). No caso do Que! Drive, só é necessário colocar o disco na ban-deja e mandar bala. Já o DVD-RAM da LaCienão possui bandeja, por isso imaginamos quedeva existir um adaptador adicional para per-mitir a inserção de CDs (o produto que nos foienviado veio sem a caixa e sem os manuais).Apesar de toda a lerdeza na gravação, os doisprodutos são bastante úteis na hora de realizarbecapes, principalmente os temporários. µ

MacPROo suplemento dos power users

Ano 2 - Nº16Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

Sai o Commotion 2.2Nova versão é compatível com o Velocity EngineA Puffin Designs anunciou o Commotion 2.2, up-grade para sua conhecida ferramenta profissionalde efeitos de vídeo. A nova versão está completa-mente otimizada para tirar vantagem da tecnologiaG4 Velocity Engine da Apple.Com isso, o Commotion pode oferecer, em um G4,velocidades 2,5 a 16 vezes mais rápidas do que asversões anteriores. Os filtros de cor RGB e HLS tam-bém tiram vantagem do G4, de modo que os ajus-tes de cores podem ser feitos em tempo real.Já o FX Brush passa a funcionar no canal alfa, per-mitindo pintura e retoque de subpixel. O Commotiontambém suporta exportação em razão de aspectonão-quadrada para o Adobe After Effects.O Commotion 2.2 deve ser lançado em fevereiro, aopreço de US$ 1995 nos EUA. O upgrade será gra-tuito para os usuários registrados da versão 2.1.Puffin Designs: www.puffindesigns.com

Adobe adere à onda do LinuxAnunciado “suporte inicial” para o sistema operacionalA criadora do PostScript e do Photoshop vai ofere-cer a versão Linux do Acrobat Distiller no primei-ro trimestre de 2000. A versão Linux do AcrobatReader já está disponível para download. Também épossível baixar do site da companhia uma versãobeta do FrameMaker for Linux (o qual foi portadoantes porque já tinha uma versão Unix).O Acrobat Distiller Server permite a criação de gran-de volume de documentos PDF. O FrameMaker5.5.6 é uma solução de criação e publicação dedocumentos, oferecendo um processador de textoWYSIWYG (what you see is what you get), controlesde formatação e recursos para desenhar tabelas.Agora falta o Photoshop...Adobe: www.adobe.com

Plug-in AltiVec para Photoshop Só funciona com Photoshop 5.5 e não supor-ta oficialmente placas de upgrade para G4Até recentemente, o único jeito de ter um plug-inAltiVec para o Photoshop 5.5 era comprar umG4. Felizmente, a Adobe resolveu tornar público seuplug-in. No entanto, o plug-in não serve para as ver-sões anteriores (para o Photoshop 3.x e 4.x, a XLR8desenvolveu um plug-in bem funcional).A Adobe afirma que as placas de upgrade G4 nãosão suportadas oficialmente, mas isso não querdizer que não funcionem com o plug-in. Vários

ProNotas

MacPRO•55

OK, mais uma vez chegou a hora da nossareportagem periódica sobre a última encarna-ção – ou melhor, pré-encarnação – do Mac OSX. “Dez”, não “Xis”, lembra-se? E pré-encarna-ção porque trata-se de um produto ainda porser lançado, um alvo móvel... Os programadores da Apple, extenuados,arrastam-se cansados pelo deserto na trilhadeixada pela mente galopante e criadora deSteve Jobs, seguidos com algum atraso pelosainda mais cansados e sedentos jornalis-tas, todos confiantes de um dia che-garem à Terra Prometida.Yellow Box, Blue Box, DisplayPostScript, Mach N+1, BSD,Darwin, toda uma salada desuntuosos e férteis oásis, cadaqual com sua tantalizante etiqueta,surgiram à nossa frente num passe demágica, deixando entrever nebulosos deta-lhes, para depois muitas vezes se revelaremcomo uma miragem ou um desolado lamaçalonde outros viajantes já haviam chafurdadona maionese, por assim dizer.Bom, qualquer semelhança da descriçãoacima com a vida amorosa de um programa-dor adolescente é mera coincidência, maspelo menos na recente Macworld em SanFrancisco, nosso glorioso líder apresentou

algo que, mesmo se não for a visão definitivado Paraíso, certamente promete saciar anossa sede: Aqua.

Estrutura do XComo de costume, apresentamos no pé destapágina o famoso diagrama de camadas – oqual, também como você já deve estar acostu-mado, tem várias etiquetas novas. Seguindo o

nosso hábito desde tempos imemoriais,começaremos por baixo.

DarwinNote que a fundação das coisas

agora leva o nome Darwin.Essa camada nada mais é que

o kernel Mach – agora na suaencarnação 3.0 – acrescido de servi-

ços padrão BSD Unix 4.4. No ano pas-sado, foi publicada sob esse nome uma

versão “open source”, ou seja, de código-fonte publicado, do kernel e BSD adaptadospela Apple. Mas ela não chegou a ser comple-tada, e sua relação com o Mac OS X comercialera ambígua. Agora, com esse rebatizado, acoisa ficou oficial. O Mac OS X comercial sebaseia em Darwin, ou pelo menos numa ver-são do Darwin que será publicada num futuropróximo, e o fonte estará disponível. Já fala-

do rei Entenda como será o Mac OS X por dentro

por Rainer Brockerhoff

roupa novaA

O Mac OS X baseia-seno Darwin ou,

pelo menos,numa versão

dele

Ω

Ω

Darwin

Quartz

Classic

CLI

OpenGL

Carbon

QuickTime

Cocoa

Aqua

MacPRO•56

A roupa nova do reicontinuação

mos dos aspectos políticos disso em outroartigo, e ainda não se sabe o processo exatoque será seguido para a publicação e manu-tenção do código-fonte.Tecnicamente, o Darwin vai interagir direta-mente com o hardware, oferecendo às outrascamadas serviços de alocação de memória –memória virtual permanente, diga-se de passa-gem – controle de tarefas preemptivas e dispo-sitivos periféricos, vários sistemas de arqui-vos e protocolos de rede. Suporta múlti-plas CPUs e uma biblioteca muitopoderosa para programação de dri-vers periféricos, o IOKit.

CLIDo lado esquerdo do diagramahá uma coluna esmaecida com adesignação CLI (command line inter-face), a linha de comando Unix. Há indi-cações que a versão “consumidor” do MacOS X omitirá inteiramente esse componente,que é de interesse apenas para desenvolvedo-res ou “geeks” extremados. Usuários comunsnão sentirão sua falta, como aliás nunca senti-ram nos Mac OS anteriores.

O fim do QuickDrawLogo acima do Darwin, temos a camada decomandos gráficos, anteriormente ocupadapelo famigerado Display PostScript. Paraquem não se lembra, tratava-se de uma versãoda conhecida linguagem de fotocompositorase impressoras laser, adaptada pela Adobe paratelas de vídeo de resolução múltipla, utilizadapelo cubo preto NeXT – e mais ninguém.Originalmente, a intenção dos NeXTeiros queinvadiram a Apple com o retorno de SteveJobs era substituir o QuickDraw, um velho de16 anos. Felizmente, algumas experiênciasrecentes mostraram que não era vantajosoapostar em mais um “padrão” impopular emqualquer outro sistema, e agora temos trêssubstitutos bem mais interessantes.Para coordenar os dados multimídia, foi ofi-cializada a sobrevivência do QuickTime,recentemente consagrado por downloadsmaciços por usuários da Internet e com boaschances de desbancar os concorrentes daRealNetworks e da Microsoft.Para gráficos 3D, a Apple curvou-se perante aproeminência do OpenGL, abandonando defi-nitivamente o QuickDraw 3D, e também sina-liza sua intenção de apresentar o Mac OS Xcomo um sistema ideal para jogos que exigemextremo desempenho gráfico. Supostamente, aimplementação do OpenGL nas CPUs G4deixa qualquer outra plataforma a ver poeira.

QuartzFinalmente, para o setor 2D – que, afinal,inclui tudo que aparece na tela e não é filmi-

nho animado nem monstro texturizado – sur-giu o Quartz. Trata-se de uma evolução e con-densação de toda a experiência acumuladapela Apple neste campo. O programador temà disposição comandos gráficos muito podero-sos. O modo de tratamento das coordenadasgráficas é derivado do falecido DisplayPostscript – ele próprio, uma evolução doQuickDraw – mas o armazenamento de

dados agora é baseado no formato PDF(Portable Document Format), que a

Adobe colocou no domínio público.O Quartz usa o modelo clien-

te/servidor para controlar jane-las e arbitrar quem desenhaem cima de quem – agora,

também, com transparências etranslucências! Em outras pala-

vras, os aplicativos desenham emjanelas virtuais cujo conteúdo é enviado

a um “servidor de janelas”. Este determinaquais partes de cada janela são visíveis e/ourefresca o seu conteúdo diretamente, ou dele-ga essa tarefa a um componente de acelera-ção – QuickTime, OpenGL ou dispositivo de hardware.Como consequência da orientação para o for-mato PDF, o Quartz naturalmente suportatransformações 2D como rotação e translação,extensos serviços de texto e de administraçãode fontes, texto com anti-alias, correção decores via ColorSync e serviços de impressão.

Retorno do ClassicSobre a camada gráfica vem a camada demodelos para aplicativos. Ao contrário dos sis-temas operacionais mais antigos, o Mac OS X oferece várias alternativas para se execu-tar um aplicativo – falamos aqui não só dasfunções diretamente “chamáveis” pelos soft-wares, mas também do ambiente no qual elessão executados.Classic é o que se denominava, em eraspassadas, “Blue Box” – só que sem a“caixa”. Trata-se de um ambiente decompatibilidade onde softwaresantigos rodam plenamente con-vencidos que estão em cimado antigo Mac OS 9 (ou 8 ou7...). Algo como um personagemde desenho animado que passou dabeira do precipício. Esses softwares,enquanto não olharem para baixo ou fize-rem outra ação que tentar acessar diretamen-te o hardware – o equivalente cibernético deapalpar o chão debaixo dos pés – prosseguirãoincólumes na sua função, inconscientes doque está ao seu redor. Para o observador externo, esses aplicativos“clássicos” têm funcionamento quase normal,sem a ocupação total da tela por um emuladordo Mac OS antigo, como era nos tempos da

Blue Box. Não são preemptivos entre si, e seum deles olhar para baixo, todos cairão juntos.

CarbonCarbon é um ambiente bem mais moderno.Aplicativos “carbonizados” têm estrutura bas-tante similar à dos aplicativos clássicos, masusam um conjunto de funções modernizado– algo que o Mac OS já teria adotado hávários anos se não houvesse a preocupação dacompatibilidade. É bastante fácil “carbonizar”um aplicativo já existente, e esses aplicativosaté funcionam (com pequenas restrições) noMac OS 9 de hoje. É previsto que a grandemaioria dos softwares comerciais já estarão“carbonizados” bem antes do lançamento ofi-cial do Mac OS X.

CocoaCocoa é uma evolução do que se denominava“Yellow Box”, que por sua vez era uma evolu-ção do NeXTStep. É um ambiente de desen-volvimento e execução de programas orienta-dos a objeto, que facilita muito a programaçãoe manutenção de sistemas complexos. Asbibliotecas do Cocoa podem ser acessadastanto a partir da linguagem Objective-C (origi-nal do sistema NeXT) quanto de C++ ou Java.Essa integração aparentemente foi tão aperfei-çoada que não se considera mais o Java comoum ambiente independente.

Fazendo água?Em cima de tudo isso se estende a camada deinterface de usuário, que agora recebeu o no-me sugestivo de Aqua. Como você já deve tervisto nesta edição, o aspecto visual do Aqua ébastante extravagante: botões e menus translú-cidos, janelas animadas, ícones grandes e sun-tuosos, sombras sutis e difusas... Certamente adiscussão dos vários elementos de design

merece um artigo à parte.No momento, é importante ressaltar que

todos esses elementos visuais são, nasua maior parte, ignorados pelos

softwares aplicativos, os quaismanipulam entidades abstra-tas como janelas, botões,

menus e caixas de texto, queassumem estados conceituais

como habilitado ou não, selecionadoou não, sem precisar saber de detalhes

como cor, forma ou posição.Presumivelmente, esses detalhes serão alte-ráveis através de preferências ou padrões edi-táveis, mas ainda não foi revelado como seatenderá a gregos e troianos nesse aspecto.

É pra jáPara concluir, lembremos que duas revelaçõesimportantes foram feitas sobre o futuro próxi-mo: o Mac OS X estará disponível no ínicio

O CLI será provavel-mente omitidoda versão con-

sumidor do Mac OS X

É bem fácil “car-

bonizar” umaplicativo que já

existe

MacPRO•57

do ano que vem – presumivelmente naMacWorld 2001 – e não haverá dois sis-temas operacionais separados. Isso sig-nifica, primeiro, que o Mac OS 9 temseus dias contados. Só servirá, como jáaconteceu com as várias versões ante-riores, para equipamentos antigosdemais para poderem rodar o Mac OSX. Além disso, o Mac OS X Server, ver-são precursora que já está no mercado,deverá ser atualizado uma última vezpara v1.2, e depois deixará de existircomo produto à parte. Supomos que elese tornará um pacote suplementar,como hoje é o AppleShare IP, contendoa linha de comando, softwares servido-res e componentes como compiladorese utilitários administrativos.

X rodando em Intel?Um mistério muito grande cerca o MacOS X para Intel. Sabe-se que pelo me-nos o Darwin foi portado para a plata-forma “do lado escuro”, tanto interna-mente à Apple quanto por terceiros, eque funciona sem problemas. Outroscomponentes, como o QuickTime e par-tes do Cocoa, derivados da antiga YellowBox e do NeXTStep, também já existemdo lado de lá. E os componentes restan-tes independem, de qualquer modo, daarquitetura do hardware. Nas apresenta-ções iniciais, acenou-se com a possibili-dade de escrever-se aplicativos multipla-taforma com extrema facilidade, e foidistribuída uma versão “Rhapsody forIntel” que tinha funcionalidade igual àda versão para PowerPC.Funcionários da Apple – de Steve Jobsao mais humilde faxineiro – agoranegam-se a comentar sobre qualquerpossibilidade de, algum dia, haver um“Mac OS X for Intel”. Comentaristasdizem, com alguma razão, que nãointeressa à Apple abandonar o seu do-mínio sobre o conjunto hardware+soft-ware para entrar na situação de ter que“acochambrar” seu produto para rodarem cima de zilhões de combinações dehardware Xing-Ling, como acontece dolado de lá.Meu palpite pessoal é de que isso podeaté acontecer, mas só num futuro maisdistante, quando a Apple ocupar umsegmento maior de mercado e ninguémmais se lembrar de abreviaturas como“ISA” e “IRQ”... M

RAINER [email protected]

Desenvolve software para Mac.

“Freedom is the right to do your best.”

Eu trabalho como programador e faço desenvolvimen-to de software. Só que a empresa onde eu estou pres-tando serviços agora também utiliza a plataforma daApple. Eu preciso desenvolver o software para estarrodando também no Macintosh. Só que eu não façoidéia de que linguagem de programação essas máqui-nas utilizam. Qual utilizar? Delphi, Pascal, C++?E qual a melhor maneira de criar programas para oMac OS X?

Lettoo [email protected]

Bem, não sei se posso falar pelos outros desenvolvedo-res, mas para mim a situação realmente é confusa. Orisco da obsolescência instantânea nunca foi tão grande.Para quem vem da programação do lado Windows, nãoadianta fazer reclamações do tipo “por que a imbecil daMassintosh não quer soltar o Delphi para Apple?” (Emprimeiro lugar, não é “a Massintosh”, é “a Apple”... masisso merece outro artigo!) Em segundo lugar, Delphi é umPascal completamente não-standard, desenvolvido pelaInprise nos tempos em que se chamava Borland, e elesnão têm o mínimo interesse em lançar uma versão Mac.Além disso, apesar dos protestos de alguns tradicionalis-tas, a Metrowerks, que detém 90% do mercado, suspen-deu seu compilador Pascal...Para quem investiu tempo e dinheiro em aprender VisualBasic, o REALbasic é uma opção a curto prazo. A incer-

teza é se, como e quando ele migrará para o Mac OS X.Por alguns meses ainda pode interessar desenvolveraplicativos clássicos, escrevendo em C (ou C++, com oPowerPlant da Metrowerks). Mas os usuários logo exigi-rão o visual novo, preemptividade e imunidade a crashes.Desenvolver aplicativos “carbonizados” é a saída a médioprazo. Uma versão “carbonizada” do PowerPlant está embeta. O Carbon tem recursos interessantes para facilitara vida de quem entende um pouco de objetos, e o pro-gramador tem acesso a quase todas as facilidades doMac OS X. O problema é que as ferramentas ainda nãoestão 100% prontas, e a documentação menos ainda...Desenvolver aplicativos no ambiente Cocoa – emObjective-C, Java ou C++ – vai ser a maneira ortodoxadaqui a pouco mais de um ano. É um ambiente podero-síssimo, sem dúvida. Mas o aprendizado é complexo, edesenvolver para um sistema que ainda nem entrou embeta, para colocar o software no mercado dentro de umano, é pesado.Mas, alguns dirão, quem já programa para Unix: não vaiter que apenas recompilar seu programa e pronto? Decerto modo, sim; aplicativos como servidores de rede eutilitários poderão migrar facilmente de qualquer Unixpara o Mac OS X. A questão é: o usuário típico aceitaráter que teclar parâmetros em linha de comando, se osconcorrentes oferecerem uma interface gráfica padrãoAqua? Dificilmente...

Rainer Brockerhoff

Pergunte aos Pros

ProNotascontinuação

fabricantes de placas, como a Sonnet e a XLR8, já estãogarantindo que suas placas tiram proveito do AltiVec (ofi-cialmente chamado de Velocity Engine).Os ganhos de performance com o uso da tecnologiaAltiVec no Photoshop podem ser assombrosos. Em diver-sas operações, como efeitos de luz, distorções, modos demistura de layers, transformações de imagens, correçãode cores e filtros muito utilizados como Gaussian Blur eUnsharp Mask, a aceleração pode chegar a 100%.Nada mau.XLR8: www.xlr8.com

Adobe: www.adobe.com.br

Documentação sobre AppleScriptSai documentação relativa ao uso da linguagem via InternetA Apple finalmente atualizou sua documentação doAppleScript para cobrir a maior novidade do Mac OS 9:scripts e compartilhamento de programas através doprotocolo IP. As instruções, na forma de arquivos de HelpViewer, incluem dezoito exemplos de scripts e dicassobre scripts para o Keychain e como fazer com quemáquinas remotas disparem seqüências de QuickTimeStreaming (desde que você tenha instalado o QuickTime4.1, que acabou de sair). A mesma página tem outrosarquivos de Help sobre AppleScript, divididos em tópicoscomo Desktop Printing, Users and Groups e mais.Apple: www.apple.com/applescript/help_

mods.html

Sai novo servidor de QuickTime StreamingVersão 2.0 é compatível com firewallsO QuickTime Streaming Server está chegando à ver-são 2.0. O update veio com novidades e correções debugs. A nova versão permite que usuários que estejampor trás de firewalls em redes corporativas recebam ofluxo (stream) de áudio e vídeo. Permite também contro-lar o acesso com ferramentas de autenticação e aumentao poder de replicar conteúdo para transmissões ao vivo.Apple: http://asu.info.apple.com/swupdates.nsf/

artnum/n11552

Adobe corre atrás do e-commerceSaem módulos de comércio eletrônico para o GoLiveA Adobe está lançando o GoLive Dynamic Link, umnovo conjunto de módulos de e-commerce e páginasdinâmicas para o GoLive. Novas funções facilitam a co-laboração entre designers e programadores na criaçãode sites dinâmicos. O Dynamic Link permite que um pro-jeto dinâmico de página, associado a uma base dedados, possa ser implementado diretamente pelo GoLive,com suporte a ASP, JavaServer Pages e outras soluções.Até meados do ano, a Adobe espera produzir um SDKque permita a terceiros fazer a integração do GoLive comas soluções de seus próprios clientes para e-commercee para publicação. Um beta do módulo Adobe GoLiveDynamic Link para ASP já estão disponível.Adobe: www.adobe.com

por Maurício L. SadicoffCurso de AppleScript, parte 9

Aprendiz de feiticeiro

“Fantasia”, do Walt Disney, é um dos meusfilmes preferidos. Em especial, eu gosto daparte em que o Mickey faz com que vassourascarreguem água pro poço e vai descansar. Umbom programa ou script faz exatamente isso.As tarefas cansativas são resolvidas pelo com-putador enquanto você vai tomar um refresco.Um bom programa também deve, no entanto,avisar a você quando algo não foi bem deacordo com o planejado. Ou então você correo risco de ser inundado, como o Mickey. Na coluna de hoje vamos falar de algumascoisas que tornam a nossa vida mais fácil.Antes, porém, vamos a uma discussão quasefilosófica: quando é que vale a pena escrever um script?Pense bem: scripts foram criados para facili-tar a nossa vida, não para complicá-la.Portanto, não parece uma boa idéia escreverum script cujo único propósito seja mudar onome de um arquivo. Você vai perder tempoescrevendo e rodando o script, quando é mui-to mais fácil simplesmente clicar no arquivo eredigitar o nome. Agora, se você pretendemudar o nome de uma centena de arquivos,aí sim, escrever um script passa a valer a pe-na. Mesmo que você gaste uns cinco minutosdigitando até encontrar o script certo, o tem-po gasto para renomear cem arquivos seriamuito maior, sem contar o dano mental que arenomeação freqüente de arquivos causa.Imagine, por exemplo, se houvesse a necessi-dade de renomear quarenta arquivos. Ih, estána fronteira. A tarefa é chata o suficiente praque não se queira fazê-la à mão, mas pequenao suficiente para que escrever um script pare-ça um pouco demais. Pense, então, em quan-MacPRO•58

retirar os espaços dos nomes, colocando ounderscore (_) no lugar?O script listado na figura 1 faz isso com per-feição. Passo a passo, ele começa avisandoque vamos brincar é com o Finder. Pegamosos arquivos selecionados e criamos uma listacom os “sortudos”. Aí, a festa começa.Repetimos, para cada um dos itens na lista, amesma ladainha. Definimos a variável frasecomo o nome completo do documento e tes-tamos pra ver se há algum espaço em frase.Para isso, utilizamos a constante space quefunciona para qualquer string. Depois, cria-mos a variável resultado que vai conter o (dã!)resultado. Colocamos o “_” entre as palavras,menos após a última, porque não queremosarquivos chamados meu_index.html_ . Depois

renomeamos o item.

Folder ActionsFácil, não? Mas isso ainda nãoresolve o problema do time dedesenvolvedores. A melhormaneira seria criar uma pastano seu computador (ou na rede,no caso do time) que trabalhariaem todos os documentos joga-dos ali dentro. É simples: jogouum arquivo dentro da pasta ezum!, lá se vão todos os espaçosdefenestrados janela abaixo.Folder Actions é a salvação!Cria-se uma pasta com o suges-tivo nome de muda-nomes e “ata-cha-se” um folder action, comona figura 2. Primeiro, porém,precisamos mudar uma ou

tas vezes você terá que fazer essa tarefa. Se éuma vez só, então ponha mãos à obra e livre-se logo do problema. Se não, passa a valer apena a criação de um script.Mas, antes de criar o script, lembre-se de nãotentar reinventar a pólvora. Se alguém jácriou o script, para que recriar? Basta usar oque já foi criado. No site da Apple, emwww.applescript.com, você irá encontrar linkspara tutoriais e sites com exemplos de scriptsjá escritos. Se você usa o Mac OS 8.6 ousuperior, vá a www.apple.com/applescript/

help_mods.html e lá você encontrará uma porçãode scripts extremamente úteis.

Renomeando em massaAgora, imagine um Web desig-ner que trabalha em Mac. Todosnós adoramos criar arquivos comnomes bem descritivos, cheiosde espaços. Mas imagine queesse nosso amigo designer temque colocar os arquivos em umamáquina Unix, que não lidamuito bem com espaços no meiode nomes. Agora, imagine quefrequentemente você deve fazerum upgrade desse site. Bastamudar os nomes, certo? Bem,fazer isso é um saco.Ainda mais se for o chefede um time de Webdesigners, tendo quemudar o nome dos arquivos detodos antes do upload. Não seriamais fácil criar um script para

tell application ''Finder''

set theList to selection

repeat with j from 1 to count items in theList

set frase to name of item j of theList as string

if frase does not contain space then

display dialog (''No spaces in: '' & frase)

else

set resultado to ''''

repeat with i from 1 to count words in frase

set temp to word i in frase

set resultado to resultado & temp

if not i = (count words in frase) then

set resultado to resultado & ''_''

end if

end repeat

set name of item j of theList to resultado

end ifm

end repeat

end tell

Fig. 2

Fig. 1

outra coisinha no script. Precisamos adicio-nar handlers. Parece complicado? Não é.Handler é o nome que a Apple deu para asrotinas que trabalham como folder actions.No nosso caso, procuramos um handler queative a folder action quando jogamos algo ládentro. Se você olhar dentro do seu SystemFolder, vai encontrar uma pasta chamadascript, e lá dentro uma outra chamada FolderActions. Lá estão exemplos de algumas ações,às vezes não muito úteis, mas que dão idéiade como escrever as que serão úteis.

Mãos à obraVamos ao que interessa. Há poucas coisasque mudam. Adicionamos aquela frase nocomeço, on adding folder items to. Repare queno fim do script existe o end pra esse on. Issoé a típica definição de função em Apple-Script, só que nesse caso a função é denomi-nada handler. Viu? Não falei que era simples? As duasoutras coisas que mudam: theList agora recebeos added items (o que foi colocado dentro dapasta) ao invés de selection (não há nada sele-cionado, então faz sentido) e colocamos oscript todo dentro de um try para o caso dealguém colocar um arquivo grande demais eo Finder não conseguir copiar o arquivo intei-ro antes de lançar o script. É um dos proble-mas da multitarefa, mas nada de se desespe-rar. Um dos scripts dentro da pasta Folder

Actions (chamado add - new item alert) temuma rotina que protege contra isso.Na figura 3 está o script que faz o trabalhotodo. E você nunca mais vai ter de se preocu-par com os benditos espaços antes de botarseus arquivos no seu website. M

MAURÍCIO L. SADICOFF É programador. Se ele ganhasse um real

para cada vez que ouvisse um designer dizer

“Não tem nenhuma maneira melhor de se

livrar desses espaços?”, ele hoje seria mais

rico que Bill Gates.

on adding folder items to this_folder after receiving added_items

set theList to added_items

try

tell application ''Finder''

display dialog (''This is the first word on theList: '' & word 1 of teste)

if (count items in theList) = 1 then

set frase to item 1 of theList as string

if ((count words in frase) = 1) then

display dialog (''No spaces in this file!'')

return

else

repeat with i from 1 to count words in frase

temp = word i in frase

resultado = resultado & temp

if not i = (count words in frase) then

resultado = resultado & ''_''

end if

end repeat

end if

end if

end tell

on error

end try

end adding folder items to

Fig. 3

gos como a atriz Fernanda Montenegro e omaestro Júlio Medaglia.Para completar, o usuário ainda pode brincarcom o Devora-me, um joguinho meio-fácil-demais que testa o quanto você conhece aobra de Millôr, associando, por exemplo, umditado em português à sua versão em inglês-milloriano, no clássico estilo “the cow went tothe swamp” (a vaca foi para o brejo).A interface do CD-ROM é simples, elegante efuncional, rodando razoavelmente bem emqualquer Power Mac. Infelizmente, não é pos-sível copiar textos ou imagens para outrosprogramas, o que é uma característica que osusuários costumam apreciar. A única coisa quedá para fazer é imprimir as telas.Mas esses pequenos defeitos não chegam a com-prometer o produto, que realmente é muitolegal e deve agradar os fãs e as pessoas menos

familiarizadas com Millôre sua obra. Inclusive por-que o CD sai pela bagate-la de R$ 5,90.“Em Busca da Perfeição”é o primeiro título a sair

da coleção “os Humoristas”, idealizada peloempresário argentino Rodolfo Neder, um admi-rador do humor brasileiro. Os próximos CDs

U m CD-ROM é, talvez, a melhor maneirade reunir os melhores textos, frases,poemas, cartuns, fotos, de entrevistas

e comentários de um artista tão multimídiaquanto Millôr Fernandes.

A proposta do CD “Millôr –Em Busca da Imperfeição” émostrar a versatilidade deum dos melhores humoris-tas brasileiros e talvez omaior iconoclasta da atuali-

dade. Se não atinge esse objetivo, pelo menoschega bem perto.O CD é composto de 200 textos sobre política(com parte da fantástica crítica ao livro “Brejaldos Guajás”, de José Sarney ou Sir Ney, comodiz o autor), comportamento, além de umaseleção das célebres Fábulas Fabulosas e desuas melhores frases. Também foram incluídosvários poemas e 90 haicais lidos pelo próprioautor, assim como trechos das peças de teatro“Duas Tábuas e uma Paixão” e “Flávia, Cabeça,Tronco e Membros”. Cerca de 350 ilustraçõespermeiam todas as seções, com destaque espe-cial para as charges e artes de Millôr. Boa partedas imagens pode ser ampliada para o tamanhoda tela para melhor visualização.Um álbum de fotos cria uma pequena masinteligente biografia do autor, seguindo umalinha do tempo dividida em várias telas, quevai desde o nascimentode Millôr até os dias dehoje. O CD, porém,poderia incluir maisdados curiosos de sua história.Foram adicionados ainda 30 minutos de vídeoem todas as seções, com comentários e entre-vistas de Millôr, além de depoimentos de ami-

contarão com as obras de Luís FernandoVeríssimo e Ziraldo, e devem ficar prontosainda este ano.O CD-ROM está à venda em bancas de jornaisdo Rio de Janeiro, ou através da Neder &Associados em São Paulo. µ

Resenha MÁRCIO NIGRO

Enfim,

uma interface

sem estilo

O melhor do Millôr, agora em sabor CD-ROM

Cartuns que dão

fundos de tela

inspirados

MILLÔR – EM BUSCA DA IMPERFEIÇÃO

¡™£¢∞NNeeddeerr && AAssssoocciiaaddooss: 11-3061-3960

[email protected]

PPrreeççoo: R$ 5,90

60

Millôr - Em Buscada Imperfeição

CD-ROM traz vida e obra do filósofo e humorista

Pró: Preço, grande volume de infor-

mações e interface simples

Contra: Não permite copiar infor-

mações; joguinho é meio besta

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GUIA OFICIAL DO IMACEditora: Berkeley

Autora: Robin Williams

Páginas: 216

Preço: R$ 28,50

Guia Oficial do iMac

Lançado pela Editora Senac,o livro Produção Gráfica,mostra em suas quase 300páginas um panorama bemcompleto da área de produ-ção gráfica e deve interessar atodos as pessoas ligadas noassunto. O autor, o italianoLorenzo Baer, atualmenteassessor de criação e produ-ção gráfica, mostra a evolu-ção, a integração e o papel datecnologia nessa área, defi-nindo o computador comoum instrumento e não uma

técnica. Além disso, Baer disseca diversos assuntos relativos à área,como tipografia e tipometria, a anatomia da arte-final, composiçãode textos, princípios da pré-impressão, seleção de cores, editoração

eletrônica e, a função doprodutor gráfico nas agên-cias de propaganda, entrevárias outras coisas. O livropode ser comprado noSenac-SP. Mais informaçõestelefone para 11-3872-6722.

Sabe inglês e quer aprendertudo sobre o seu iMac? O livroMy iMac, escrito pelo editor darevista americana Macworldcom a ajuda de mais dois mac-maníacos, é um guia de referên-cia muito bom para quem estádando seus primeiros passos nomundo Mac ou quer aprenderum pouco mais sobre ele.Abrange tópicos como upgradesde hardware (incluindo adição

de memória RAM e VRAM), redes, conexão com a Internet e como desco-brir e resolver problemas de hardware e software. Explica detalhadamen-te como navegar na Internet, incluindo um passo-a-passo sobre comousar o Outlook Express e até como construir páginas para a Web. Há tam-bém um capítulo especial explicando tudo sobre o AppleWorks, o progra-ma pau-pra-toda-obra da Apple que vem gratuitamente com o iMac. Olivro vem com um CD com alguns utilitáriosda Aladdin (como StuffIt e ShrinkWrap), Sy-mantec (Norton Antivirus e um demo do DiskDoctor), além de alguns sharewares e demosde joguinhos para você se divertir. Vocêencontra o livro no site da Amazon (www.

amazon.com). Custa US$ 19,99 mas, com odesconto oferecido, sai por US$ 15,99.

My iMac

Resenhas

MY IMACEditora: IDG Books

Autores: Andrew Gore,

Jill Baird, Chris Breen

Páginas: 342

Preço: US$ 19,99

PRODUÇÃO GRÁFICAEditora: Senac

Autor: Lorenzo Baer

Páginas: 290

Preço: R$ 35

Produção Gráfica

Quase um ano depois de ter sido lançado nosEstados Unidos, chega ao Brasil a versão emportuguês de “The Little iMac Book”, da escrito-ra Robin Williams (não, não é o ator). Lançadopela Editora Berkeley, o título nacional foimudado para “Guia Oficial do iMac”, o que nãoé uma tradução exatamente precisa, mas o con-teúdo é o mesmo do original.Com 216 páginas, o livro é indicado principal-mente para quem acabou de comprar seu iMace nunca teve um Mac ou outro computador navida. No entanto, ele também traz dicas interes-santes para os usuários com alguma prática.No livro, você poderá aprender desde as tarefas

mais básicas – utilizar menus, ícones e pastas,além de como copiar, mover imprimir e excluirarquivos – até entender como se conectar,navegar e pesquisar na Internet, e ainda enviare receber emails. Robin Williams mostra como usar o Apple-Works, dando exemplos práticos para se criardocumentos de texto, planilhas eletrônicas,desenhos e bancos de dados. Para completarconta para que serve cada um dos programasque acompanham o iMac.Se você não souber para que serve cada umadas pastas instaladas pelo Mac OS, ou então qui-ser saber mais sobre algum característica especí-fica do seu iMac, basta abrir esse livro paramatar a dúvida.Enfim, se você é um usuário pokaprátika e estáprocurando literatura para aprender mais sobreseu iMac, não tenha dúvida de que o Guia Oficialdo iMac é uma boa escolha. No entanto, como olivro foi lançado na época do iMac original, algu-

mas características das novas máquinas ficaramde fora, o que não chega a ser um problema.Só é uma pena que o pessoal da EditoraBerkeley não tenha mantido a capa nem a tipo-grafia orginal do livro, que dá de dez a zero naversão brasileira. Mas isso é apenas um detalhe.

Resenha

Quake!Quake!Quake!Jogue, antes que proíbam!

Este é um momento completamente atípico na históriado Mac, como aliás, sempre foi tudo o que tem a vercom a série de games Quake e com o Mac. Primeiro,passamos um longo período invejando os pecezistasque tinham o jogo, assim como já tínhamos “pagadopau” para o Doom, seu antecessor direto. Depois, foi avez do Quake II não sair nunca para Mac. Finalmente,Steve Jobs teve uma conversinha com o inventor dosjogos, John Carmack, e ele resolveu criar versõessimultâneas do Quake III para Mac, Windows e Unix.Como resultado, a versão de teste do jogo até saiupara Mac primeiro – um feito inédito – devido à prontadisponibilidade dos drivers OpenGL, o fundamento daparte visual do jogo. Finalmente, versões nacionais dostrês jogos para Mac estão sendo vendidas ao mesmotempo, pelo menos enquanto as nossas diligentesautoridades permitirem (leia o box no fim da matéria).Por isso, achamos interessante fazer uma crítica detodos eles, a começar pelo mais novo membro da ilus-tre família – considerado pela comunidade de gamerscomo um dos mais importantes videogames da Históriae o mais avançado hoje disponível para computador.

Os macmaníacos não têm do que reclamar.Quake III Arena é simplesmente o melhor jogode matança já feito para qualquer computadorou para qualquer console de videogame. Se você acha (como eu achava) que o melhorjogo de tiro para se jogar em rede ainda é obom e velho Marathon, meu amigo, você nãoviu nada. O Quake agora é totalmente voltadopara o combate entre jogadores. Não existemais aquela história de ficar matando monstri-nhos esquisitos e burros; você sempre estájogando contra alguém, sejam eles jogadores-robôs, jogadores humanos do outro lado domundo ou queridos colegas de trabalho. Não importa. O pau sempre vai estar comendofeio sob um resplandecente céu vermelho, ascaveiras penduradas na parede, o sangue jor-rando dos corpos estraçalhados, os sons dosseus passos ecoando em corredores solitários àprocura da próxima vítima, tudo ao som deuma trilha sonora no melhor estilo industrial-metal. Quer experimentar? Baixe a versãodemo com quatro arenas, do site da id Soft-ware, para sentir o gostinho... de sangue!Já é até meio esperado que os jogos melhoremsempre na parte visual, mas o Quake assustapor elevar o design 3D de ambientes soturnosa um novo patamar. Todo o cenário é ultra-de-talhista, com uma iluminação perfeita que dáum grande realismo a sombras, lâmpadas etochas pegando fogo – às vezes dá vontade deparar de jogar e ficar olhando para as paredes,literalmente. Ou atirar nelas e ver as marcasdeixadas pelas diferentes munições.

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Quake III ArenaAinda, o melhor jogo de tiro do universo

por DOUGLAS FERNANDES*

Pró: Gráficos maravilhosos; armasincríveis; foco no jogo multiplayer;diversão garantida; jogabilidade perfeitaContra: Requer máquina potente emuita memória; dá pau em iMacs; não salva configurações personalizadas; violência excessivamente realista

QUAKE III ARENA¡™£¢

¡

Ah, as armas, um show a parte: tem a metralha-dora giratória, que deixa uma fumaça fina depólvora no ar. Ou a arma de plasma, com seusraios azuis mortais que soltam bolhinhas debai-xo d’água. Os bônus espalhados pelo cenárioalteram os jogadores, que são envolvidos poruma geléia colorida.Tudo isso é graças ao OpenGL, o alicerce gráfi-co 3D universal adotado oficialmente pela pla-taforma Mac. Se ele não existisse no Mac, nãoteríamos Quake. Mas nem só de OpenGL vive ojogo: ele também precisa de uma boa dose dememória (75 MB de RAM disponível ou mais),disco (500 MB de HD livre, se você não quiserjogar com o CD dentro do drive) e chip gráfico(ATI RAGE Pro ou superior).Antes de comprar o Quake III, baixe a demo dosite da id Software e veja se roda no seu Mac.De modo geral, o jogo só funciona decente-mente em um G3 azul ou G4. O iMac 233 sim-

Resenha

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de todas as cores e tamanhos e até um olhogigante com pseudópodes.Os controles do jogo não são nada fáceis, comum milhão e meio de funções possíveis parateclado e mouse, sendo que é sempre melhorvocê usar teclado e mouse juntos (mouse paramirar e teclado para andar, por exemplo). Umafalha imperdoável é que a função de salvar e car-regar configurações de comandos, que existia naversão demo, foi retirada da versão final. Umadas funções mais legais é a do Zoom, uma es-pécie de “modo franco-atirador” que pode seracionado a qualquer momento para mirar commais precisão a vítima quando se está longe.

A última palavraO melhor conselho é: “compre o jogo”. Nasceuclássico e já virou padrão de comparação comos jogos novos, velhos e os que ainda vão apa-recer por aí. Só de olhar já é bem legal; jogar,então, é uma ótima experiência. Não é a toaque as melhores revistas e sites especializadosjá estão o elegendo como o melhor do ano. Sónos faça um favor: se for sair atirando pela rua,não bote depois a culpa no Quake. µ

DOUGLAS FERNANDES [email protected]

“Avisa lá em casa que eu vou chegar tarde porque tá cheio de trabalho aqui.”*Colaborou Henrique Peirano

Enquanto isso, a edição brasileira do Quake Ipara Mac também saiu. Esse velho conhecido dospecezistas é menos sofisticado, é claro, mas nãona proporção sugerida pelos seus quase cincoanos. E tem aquela vantagem que todo jogo dealguma idade tem: roda no hardware de hoje comuma qualidade impensável em sua época. O Quake I vem em duas versões, uma que gera

Quake I ainda dá

plesmente não conseguiu rodá-lo, parao meu desespero (tenho um em casa,mas tudo bem; acho que estou preci-sando mesmo comprar um Mac melhor“para poder rodar o Photoshop”...). Em iMacs 266, ou ele não roda ou roda mal. Vale remediar a situação tes-tando as várias configurações gráficasdisponíveis, até achar a adequada parao seu computador. Ou então, troque de computador.

As regras do jogoMate tudo que não seja você. Quemmatar mais ganha. No modo Single Player,você luta contra inimigos gerados pelo compu-tador nas 26 arenas, que vão ficando cada vezpiores. Você vai ganhando “medalhas” pelaboa pontaria (com elogios como “impressive”ou “excellent”), que ficam temporariamentesobre a sua cabeça. Ou seja: viu um jogadorcheio de medalhinhas na cabeça, fuja, porqueo cara tá inspirado.No modo Multiplayer você pode escolher umadas 26 arenas para jogar contra uma galera con-trolada pelo computador (são robôs, mas nãosão bobos; o jogo tem uma inteligência artificialavançadíssima), contra a tchurma em uma redelocal, ou uma rede mista humanos/robôs. Podetambém jogar via Internet (a ação geralmentefica mais lenta, dependendo da conexão) oucontra algum colega seu, em um esquema “IPcontra IP”. Em todo caso, basta os computa-dores se comunicarem entre si, não importandose são Macs ou PCs.Dentro do Multiplayer, você ainda pode jogarem time (vermelhos contra azuis), em torneiomano-a-mano passando por oito fases, ou novelho “Capture the Flag”, onde ganha o timeque conseguir roubar mais vezes as bandeirasdo território do outro.Você pode escolher entre 89 personagens dife-rentes, cada um mais esquisito que o outro:esqueletos, palhaços gordos, garotas, monstros

Recebi uma missão difícil: jogar o Quake II atéo fim e dar o veredito se ele ainda vale a pena,agora que o III está na praça. O que devo con-fessar, primeiro que tudo, é que nunca joguei aversão final do Quake II no PC e, por isso, es-treei o jogo no Mac – com mais de dois anos deatraso – me sentindo como um pecezista con-gelado no tempo. Não muito animador.Isso, porém, não é motivo para desconsiderar ojogo. Ele é lindo; quase dá vontade de morardentro desse mundo alien cheio de rumores detiroteios e ribombos de explosões. Sim, é claroque o Quake II vale a pena.Os cenários são complexos e realistas; nisso, oQuake II é um meio-termo entre o I e o III. Ascoisas se parecem razoavelmente com o quepretendem ser, graças à maior quantidade detexturas e polígonos. O vídeo no modo softwa-re (compatível com todos os Power Macs) émais rápido que no Quake I (a despeito da

Quake IITerá chegado ao Mac tarde demais?

por MARIO AV

um gás

complexidade maior), e no modo RAVE sim-plesmente arrebenta. O único inconveniente éque, no RAVE, as luzes coloridas são exagera-das como em um cenário de novela da Globo.

A volta da BFGOs efeitos sonoros são ainda mais assustadoresque os do primeiro jogo, mas não tão refinadosquanto os do terceiro. Como os outros dois, oCD do game vem com trilhas de música paratocar durante o jogo, na linha industrial.As armas novas não deixam saudade das armasdo primeiro Quake. Dão uma sensação de po-der sólida. Há escopetas, metralhadoras rotati-vas, granadas de mão com timer e muito mais.Merece particular destaque a BFG (Big F...ingGun), a arma mais poderosa e amada do ante-passado Doom. É um canhão de mão com aaparência de um motor de carro, que expeleuma arrasadora bola de energia verde, faz o ati-rador saltar violentamente para trás com ocoice e consome 50 unidades de energia pordisparo (vá por mim: isso é muita energia).Os monstros biomecânicos gerados pelo jogosão bem realistas (podem reagir ainda quandoferidos e caídos no chão) e satisfatórios dematar (um tiro em alguém já morto explode ocadáver em pedaços, o que na verdade é umacrueldade gratuita e um desperdício de muni-

as imagens via software (ideal para Power Macscom dois anos ou mais) e outra que usa a acele-ração 3D (para quem tem um Mac com chip ATIRAGE Pro ou superior). A imagem do jogo nosdois modos é muito diferente, em particularquanto à luz e às cores. Os efeitos de halo dasluzes e tiros no modo RAVE são rudimentares, eem alguns Macs as sombras não funcionam. Na

versão software, por outrolado, ficam evidentes os pi-xels quadradões nas texturas.As exigências de hardwaresão modestas pelos padrõesde hoje: 16 MB de memórialivre e conexão de 28k parajogo via modem. O jogo em rede é excelente etotalmente livre de bugs, mas peca pelo fato de todosos jogadores terem a mesmaaparência – o que foi resolvi-do nas duas geraçõesposteriores do jogo. Um problema mais grave éque, devido à idade do jogo,os servidores públicos doQuake I estão em extinção.

Pró: Visual e som incríveis; armas estu-pendas; o Mac não seria uma plataformaséria se não tivesse todos os QuakesContra: Requer mais memória à medidaque se joga; jogo individual com fasesmuito confusas; manual vergonhoso; violência excessivamente realista

QUAKE II¡™£¢

¡

Resenha

Para esclarecer qualquer dúvida sobrequalquer um dos Quakes, vá direto para oPlanet Quake (www.quakeworld.com), umsite monstro com absolutamente tudorelacionado aos três jogos – e patrocina-do pela id. Dentre os sites nacionais, valeconferir o Slipgate (www.slipgate.com.br),a QuakeNet (www.quakenet.com.br) e oKing Mob Journal (www.kingmob.com.br).

O ministro da Justiça, José Carlos Dias, estáproibindo a venda de certos videogames, sob aalegação de que eles “incitam à violência”. Os jogos barrados até agora incluem MortalKombat, Doom, Blood, Postal, Requiem, Carma-geddon e Duke Nukem 3D. Há mais 135 jogossendo analisados para proibição, e alguns garan-tem que “o Quake é o próximo da lista”. Na minha opinião, pessoal e independente dopensamento das demais pessoas que fazem estarevista, isso evidencia o seguinte:•Oportunismo hipócrita dos membros do go-verno e do Legislativo que usaram o assassinodo shopping em São Paulo como ponto de par-tida para essa “caça às bruxas”, com o realpropósito de se promoverem politicamente.•A ignorância deles sobre o funcionamento eos contextos dos jogos, pela simples razão deque jamais os viram funcionando, o que carac-teriza flagrantemente o seu preconceito.•Espírito antidemocrático e inimigo da cidada-nia, pois evitar o consumo de produtos cultu-rais (um videogame é um produto cultural) éuma decisão que deve caber exclusivamenteaos consumidores. Um sistema de classificaçãodos games, com um código na embalagem, játinha sido anunciado pela Abes.•Desconhecimento dos censores de que os ga-mes não existem apenas como caixas de pape-lão em prateleiras de lojas, mas são livrementebaixáveis da Internet – seja uma demo gratuitaou o jogo inteiro. O único resultado prático daproibição é que os jogadores têm que piratear

Proibição de games: acabe com essa loucura

Sites da hora

id: www.idsoftware.com

BraSoft (Quake I): 11-285-5344BraSoftware (Quake II): 11-3179-6900Electronic Arts (Quake III):11-5505-3713Preços: Quake I, R$ 27; Quake II, R$ 59;Quake III, US$ 50 (a Electronic Arts aindanão sabe se vai vender a versão Mac no Brasil)

Onde encontrar

ção). Eles são menos previsíveis, mas ainda sedeixam pegar fácil; a luta contra Makron, ochefe final, é um anticlímax tedioso. O jogo individual compreende seis missões,compostas de quatro fases cada (você pode bai-xar da Internet missões extras). Ao contrário doQuake I, não se pode escolher qual missãojogar primeiro. Dependendo do que você fizerno decorrer do jogo, pode precisar voltar auma fase que já jogou para cumprir um objeti-vo adicional. A idéia é diminuir a linearidadeda história, mas não funciona bem. Nas mis-sões mais avançadas, o jogo perde o ritmo evira um exasperante quebra-cabeças.

Outra coisa criticável é que você deve sacrificar– não salvar – os reféns humanos, que foramcapturados pelos aliens de inspiração nazista esubmetidos a todo tipo de degradação e ao extermínio, com requintes de crueldade quefariam Auschwitz parecer uma colônia de férias.

Nem tudo é perfeitoJogar contra pessoas é muito mais interessantedo que matar monstros gerados pelo computa-dor. E o modo de luta online é tão bom quan-to se pode esperar de um Quake: você podejogar contra Macs e PCs via TCP/IP. Mas onúmero de servidores de Quake 2 na Internet épequeno e declinante, dificultando a curtiçãodo que há de melhor no jogo. O Quake II tem requerimentos de hardwareelevados (em particular, os 55 MB de RAMlivre), e o gerenciamento de memória é “bugado”. Em algum momento, podem sumiras texturas ou o jogo simplesmente fechar nasua cara. Não tenha dúvida: é por falta de RAM.Usar o truque da memória virtual não adianta.(Tudo bem: compro memória extra e digo queé “para poder rodar o Photoshop”...)Além disso, o manual é horrível. Você pode per-guntar: “quem perde tempo lendo manual dejogo de matança?” Bom, ele traz dicas úteis. Oproblema é que a tradução é a pior que já vi emqualquer texto até hoje. Melhor ler o Readmedo CD, que é o próprio manual em inglês. µ

MARIO AVEstá publicando em seu site (http://sites.uol.com.

br/mav) a fase de Quake I que construiu repro-duzindo a sede da Editora Bookmakers.

os jogos em vez de comprá-los legalmente.•Pensam que os usuários de computador – eisso inclui você – são imbecis incapazes dedistinguir o mundo real de cenários animadosna tela de uma TV ou computador.•Pelo contrário, psicólogos afirmam que não hánenhuma relação de causa e efeito entre ocomportamento da pessoa em um jogo e nomundo real. •Parcialidade inadmissível; enquanto os jogos –usados por umas centenas de pessoas – sãoperseguidos sem chance de defesa, nada é feitocontra “abusos” diários na TV – testemunhadospor milhões – e os inúmeros crimes sociaiscometidos todo dia neste país.•A ignorância do fato de que videogames sãocomo esportes e, em vez de formar psicopatas,promovem um espírito comunitário, a coopera-ção e a amizade entre os jogadores.Mas não quero transformar este artigo inteiroem um manifesto. Quero alertar para o fato deque os três Quakes podem ser proibidos a qual-quer momento. Então, se você quer jogaralgum deles – e enquanto certas autoridadesnão desenvolvem a faculdade mental da inteli-gência e uma tal de democracia – corra e com-pre hoje mesmo. Se você quer tomar uma ati-tude mais concreta, ponha o seu nome na listade abaixo-assinados contra o abuso, que estásendo compilada pelo site GamesMania, daStarMedia (www.starmedia.com.br/gamesmania/

campanha/campanha.chtm).MARIO AV

A emulação é o futuro da computação.Com boas soluções de emulação, nin-guém mais vai se sentir uma ilha com

seu sistema operacional predileto, pois cadaum poderá escolher qual deles rodar: sistemasde PCs, Macs, Unix ou qualquer tipo de video-

game. Com ela, caem todas asbarreiras e o indivíduo tem aliberdade de usar o que quiser,na hora que desejar.A Connectix é uma empresa queinveste muito nisso. Começou

inventando a verdadeira memória virtual;depois vieram os programas para acelerar oMac; mais recentemente, trouxe uma nova luzpara o mercado de games da Apple, utilizandotodo o poder do G3 para emular o PlayStationda Sony, a qual acabou embargando seu VirtualGame Station. Mas, é com o Virtual PC que elasurpreende de verdade na emulação; traz parao Mac a possibilidade de conviver com aplicati-vos que funcionam exclusivamente no ambien-te Windows. Mas, além disso, permite até quealguns malucos utilizem seu conceito de“máquina padrão PC virtual” para utilizaroutros sistemas, como os diversos tipos deLinux distribuídos por aí.Ainda me lembro da primeira vez em que rodeio Virtual PC. Era uma versão beta, num PowerMac 7100. Tudo era bem lento, mas extrema-mente fácil de configurar. Nem parecia um PC!Num instante ele já reconhecia a rede do escri-tório e falava de igual para igual com todos osPCs de verdade. Rodando a versão 2.0, numPower Mac 9600/300, não foi muito diferente.

Ali mesmo, já fazia os testes mais malucos, ins-talando o Windows 98 e o Windows NT 4.0,recém-lançados na época. Vale a pena lembrarque, no Windows 98, consegui rodar a versãoWeb do Internet Banking do Unibanco – quenem funcionava direito em PC. Agora, com avelocidade dos G3 e G4, o Virtual PC 3.0 fun-ciona melhor ainda, como se fosse um PC real,com a diferença de reconhecer melhor o hard-ware do que qualquer outro PC real, suportarUSB e trabalhar perfeitamente com comparti-lhamento de IP. Para facilitar mais as coisas, oprograma contém um “Setup Assistant” parapré-configurar o Windows e deixá-lo prontinhopara funcionar integrado com tudo o que háno seu Mac.

Apelando para o PCMuitas pessoas amam o Mac, mas infelizmenteprecisam de um PC ao lado para executar algu-mas funções que não existem no Mac. Sãodiversos profissionais que acabam usando oMac em casa, mas no trabalho são obrigados aoptar pelo PC. Médicos, dentistas, advogados eem, certos casos, até designers para mídiaimpressa ou Web eventualmente precisamapelar para um PC. Sempre vale ressaltar que o

uso do Virtual PC depende das necessidadesreais do usuário. Se você instalar o Virtual PCpara utilizar um jogo que necessita de grandecapacidade de processamento e aceleração devídeo 3D, isso só vai acontecer corretamente sevocê tiver um computador com um processa-dor pauleira e muita, mas muita memória.Alguns jogos são muito bons para testar a per-formance do seu Virtual PC, pois verificam otipo de computador que você está rodando. Éo caso do Star Wars Racer, que na hora da ins-talação identifica o tipo do seu PC. Em nossostestes, ele jurou que o Virtual PC do iMac DVde 400 MHz era um Pentium II de 100 MHz.Além do grande ganho de desempenho, amaior novidade do Virtual PC 3.0 é a integra-ção com os periféricos USB. De cara, é impor-tante deixar claro que, para o reconhecimentodeles, é necessário que você esteja rodando o

Resenha JEAN BOËCHAT

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Virtual PC 3.0Sim! Já dá para rodar Fifa Soccer no seu Mac

Pró: Mais rápido; scriptável; compar-tilha a conexão Internet do MacContra: Ainda não chega perto dodesempenho de um PC de verdadeMesmo com a autoconfiguração, às vezes é

preciso chafurdar nos controles do Windows

Finja que você está no PC. A rede vai acreditar

Virtual PC 3.0 com Windows 98 embaixo doMac OS 9 e sob posse dos drivers paraWindows 98 respectivos para cada hardware(se você não tiver o driver apropriado, não sedesespere! Basta procurar na Internet).Outro fator importante é a integração doVirtual PC com diversos tipos de rede e proto-colos, tais como a Microsoft Network, NovellNetWare (IPX) e o padrão TCP/IP, agora comnovas possibilidades de configuração. Se vocênão quiser problema algum em fazer com queseu Virtual PC reconheça a configuração TCP/IPdo seu Mac, não precisa fazer absolutamentenada: o VPC já vem configurado para fazer usodo IP compartilhado; assim, se você já tem suaconfiguração de rede ou de Internet certinha, oVPC reconhece o IP e o utiliza numa boa, comouma máquina só. Agora, em alguns casos,como numa rede no escritório, você podedeterminar um IP único para o seu Virtual PC,fazendo com que seu PC seja reconhecidocomo uma máquina diferente na rede.Qualquer dúvida de conexão é bem explicadano manual, explorando as diversas possibilida-des de situação.

Melhor que o de verdadeA convivência do Virtual PC com o Mac conti-nua amigável. Entre as coisas que eles podemfazer juntos estão drag and drop de arquivos epastas, compartilhamento de pastas e discosremovíveis, suporte para nomes longos,copy/paste de textos ou figuras e auto-shut-down ao selecionar Quit. Mas o mais bacana éque agora o Virtual PC tem suporte a Apple-Script, o que pode facilitar bastante sua utiliza-ção aos usuários mais profiças. Seus scriptsdefault já são bastante úteis, como, por exem-plo, script para abrir o Solitaire (nossa conheci-da Paciência), o Mineskeeper e o Hearts. Para

quem não sabe, estes são os maisimportantes softwares que vêm com oWindows – joguinhos viciantes quefazem sucesso com dez entre dez usuá-rios de PC. Além desses e de outros,você ainda pode criar seus própriosscripts para realizar funções determi-nadas.Um outro feature bem bacana donovo Virtual PC é o ConfigurationManager. Com ele, você pode deter-minar configurações do programapara, por exemplo, usar diferentestipos de sistemas, tais como WindowsNT, Windows 95, OS/2, DOS ou

Linux, e alternar entre eles. Ou, se quiser,usar múltiplas configurações de um mesmosistema, diferentes para cada usuário. Oimportante aí é que cada configuração tenhaum drive C próprio. Para tal, você deve dupli-

tradição de resenhador oficial do Virtual PC,vem a pergunta que todos esperam que eufaça: dá para jogar Fifa Soccer nele? Dá, sim. OFifa 97, que sempre foi a minha base de com-paração, funciona belezinha num G3 350.Agora, no Power Mac 9600/300, não dá mesmo.Isso demonstra bem a diferença de processa-mento do Virtual PC nas máquinas novas.Tanto que o Windows 95 é o sistema indicadopara máquinas abaixo dos G3. O desempenhodo jogo é bem bacana, com direito a trilha elocução. Finalmente, meu sonho se realizou! Éclaro que não dá para abusar e colocar o Fifa2000, que esse aí, provavelmente, não devenem passar da introdução. Quem sabe, naspróximas versões o pessoal da Connectix nãoinventa um jeito de utilizar o Velocity Enginedo G4 para rodar grandes jogos no Virtual PC.A conclusão do teste é que, rodando num Po-wer Mac G3, já conseguimos a sensação de es-tarmos usando um PC de verdade, sem aquelesrefreshs lentos cada vez que se abre uma janelaou se executa um comando. Mas, novamente,percebe-se que a utilização do Virtual PC é bemrestrita. Para aplicações pequenas ou médias,que não precisem de muito processamento(principalmente gráfico), ele é a solução ideal.Quem necessita de mais, que compre um PC. Aconta pela dor de cabeça sai mais barato. µ

JEAN BOËCHAT

VIRTUAL PC 3.0¡™£¢Connectix: www.connectix.com

Passport: 61-344-0550Preço: Versão DOS (R$ 336)

Versão Windows 98 Mac (R$ 728)

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Múltiplas configurações facilitam o uso

Sim! joguinhos de PC no seu Mac

Teste seus sites no Mac e no Windows

car o seu drive C ou criar uma nova imagemde drive com o sistema instalado. Depois é sóutilizar o Configuration Manager seguindo asinstruções do manual.Aliás, o manual é extremamente importantepara o bom uso do Virtual PC: contém diversasdicas sobre como melhorar a performance doprograma, dependendo do tipo de aplicaçãoque você pretende utilizar. Alémdisso, ele contém as informaçõestécnicas sobre o tipo de equipa-mento que o Virtual PC emula.Isso pode ser essencial na configu-ração de alguns softwares. Porexemplo, lendo-se o manual, des-cobre-se que a memória no VirtualPC é limitada a 126 MB, ou seja,não adianta colocar 256 MB deRAM no seu Mac para melhorar odesempenho do Windows.Finalmente, mantendo a minha

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Ombudsmac ROBERTA RABELO ZOUAIN

As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a opinião da revista,

podendo até ser contrárias à mesma.

O nde está a Apple, agora que precisodela? Aposto que todos que já passarampor algum tipo de problema com seu

Mac novo já se perguntaram isso (e quem nãopassou?), ao menos uma vez. Tenho Mac há quase três anos e na hora doaperto já me fiz essa pergunta diversas vezes.O primeiro Mac que eu tive foi um Performa6300. Vinha com Mac OS 7.5.1 em português(nem precisa dizer que os erros eram freqüen-tes), chegou numa caixa bonitona, todo emba-ladinho; tirei da caixa, liguei tudo certinho,todos os cabos, e a primeira dúvida: como éque se liga isso? Fiquei parada uns dois minu-tos, olhando com cara de tacho pro monitordesligado, até descobrir, lá atrás, um botãozi-nho milagroso: “Pronto, agora tá tudo bem!”Ou quase...A sensação que tive durante esses dois minu-tos tentando achar o botão de “power”, eutenho (e muitos provavelmente também têm)até hoje. Desamparo. Talvez essa palavra nãose encaixe muito bem numa revista de infor-mática, mas é a única que me vem à cabeça etraduz exatamente a sensação de quem temproblemas com o Mac.Prosseguindo, liguei o meu lindo Performinha,aprendi a criar pastas, renomear arquivos,todas essas coisas que a gente faz normalmente(mas que eu demoreeei pra descobrir). Passadoesse primeiro momento de descoberta (só nãoentendia o que eram aquelas bombas que apa-reciam na minha tela, mas como só tinha umbotão, eu clicava nele), chegou a grande hora:plugar meu Maczinho na Internet! Que emo-ção! Achei o provedor e... “Mac? Apple?Desculpe, mas não temos suporte...” OK, comonão tinha suporte, nem assistência técnica,nem usuário Mac por perto, vamos lá, na tenta-tiva... o PC do meu irmão já estava na grandeRede, era só achar o lugarcerto... ah, os controlpanels! Tudo configura-do: preparar, apontar e...nada! O modem internonão funcionava. Entãoveio a brilhante idéia:“vamos ligar para oAppleLine”. Sim, claro, como não pensei nissoantes? A ligação é interurbana, só funciona emhorário comercial... Hummm, a conta telefôni-ca vai ser grande... mas é por uma boa causa,pelo menos eles vão resolver...Liguei. “AppleLine, bom dia. Problemas com omodem? Só um instante, vou passar paraoutro departamento...” Perdi a conta de quan-tas vezes ouvi essa frase. Cinco, dez, quinze

Onde estava aApple quando eu

precisei dela?

minutos... Desisti. Não vai dar para contarcom a Apple.Mesmo assim, depois de mais ou menos doismeses, veio a salvação: alguém que usa Mac eestá na mesma cidade que eu (Vitória/ES)! Oba,agora sim, entrei na Rede!Então, eu fui aprendendo a instalar programas,fui devidamente apresentada aos control pa-

nels e extensões, já sabiaum montão de coisa!Nem precisava mais ligarpara o AppleLine e espe-rar 15 minutos para nãoser atendida. Todos osmeus problemas, típicosde “prátika-nenhuma”

(demorou para chegar ao posto de “pokapráti-ka”), eram resolvidos ali, na mesma hora: tudopela Internet, nas listas de discussão, ou pelo#macintosh do IRC. E tudo corria bem. Seriaum happy end?...Que nada! Um ano e três meses depois dacompra, meu monitor resolve virar pisca-piscade boate... “Tá azul... não, não, tá verde... ihh,agora tá vermelho.” Consultando os mais sá-

bios (por email, claro), o veredito: problemasna solda, foi até reconhecido pela Apple.Então tá, a essa altura eu já havia descobertoque o AppleLine (aquele, que me deixou pen-durada no telefone há um ano) tinha umemail. “Por email é muito mais fácil”, pensei.Mandei o email, mas a resposta não chegou(bom, pelo menos não até a presente data,quem sabe daqui a mais dois anos ela che-gue?). Autorizada, só no Rio ou em São Paulo,talvez em Minas... Não, deixa pra lá; agora játroquei de Macintosh.Claro que esse Macintosh dá problemas, eprovavelmente os futuros (sim, claro!) tam-bém darão. Mas já aprendi, entre muitasoutras coisas sobre essa maçãzinha que euadoro, que não dá pra contar com o suporteda Apple. Afinal, onde estava a Apple quandoeu precisei dela? µ

ROBERTA RABELO ZOUAIN

Depois de dois meses, descobriu que Mac

se liga pelo teclado.

Com meu Mac, aprendi que não dápara contar com o

suporte Apple