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A GESTÃO DO RISCO E AS NORMAS ISO ISO 31000:2009 SOCIEDADE PORTUGUESA PARA A QUALIDADE NA SAÚDE (SPQS) Carlos Esteves Julho 2015 PÓS-GRADUAÇÃO DE GESTÃO DA QUALIDADE EM SAÚDE ONS/APQ Organismo de Normalização Setorial / Associação Portuguesa para a Qualidade CT180 – GESTÃO DO RISCO

A GESTÃO DO RISCO E AS NORMAS ISO ISO 31000: lica_ISO31000.pdf · PDF filea gestÃo do risco e as normas iso iso 31000:2009 sociedade portuguesaparaaqualidadena saÚde (spqs) carlos

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A GESTÃO DO RISCO E AS NORMAS ISO

ISO 31000:2009

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA A QUALIDADE NA SAÚDE (SPQS)

Carlos Esteves

Julho 2015

PÓS-GRADUAÇÃO DEGESTÃO DA QUALIDADE EM SAÚDE

ONS/APQOrganismo de Normalização Setorial / Associação Portuguesa para a Qualidade

CT180 – GESTÃO DO RISCO

SUMÁRIO

�Gestão do Risco

� Enquadramento

�Referenciais ISO

� Estrutura de Normalização

� Análise das Normas ISO (31000 / 31010 / 31004 / Guia 73)

� Conceitos

� Processo

� Técnicas e Ferramentas

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS

GESTÃO DO RISCO

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS

GESTÃO DO RISCO

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS

GESTÃO DO RISCO

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS

GESTÃO DO RISCO

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS

GESTÃO DO RISCO

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS – NA SAÚDE TAMBÉM

GESTÃO DO RISCO

O RISCO ESTÁ PRESENTE EM TUDO AQUILO QUE FAZEMOS – NA SAÚDE TAMBÉM

GESTÃO DO RISCO

GESTÃO DO RISCO NA SAÚDE

NATIONAL PERSPECTIVE

The Healthcare Analogy

Routine physical

www.nasa.gov

Self diagnosis

Emergency room/triage

APQ; KPMG: GESTÃO DO RISCO EM PORTUGAL, DESAFIOS PARA AS EMPRESAS (2013)

QUAIS OS RISCOS MAIS PREOCUPANTES?

APQ; KPMG: GESTÃO DO RISCO EM PORTUGAL, DESAFIOS PARA AS EMPRESAS (2013)

QUAIS OS FATORES-CHAVE PARA O SUCESSO?

Entidade Entrada na CT ABREU ADVOGADOS 2009

ACT 2011

AJ CONSULTORES 2009

ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil 2009

APCER – Associação Portuguesa de Certificação 2009

APOGERIS – Associação Portuguesa de Gestão de Riscos e Seguros / FERMA

2009

CAP – Confederação Portuguesa dos Agricultores de Portugal

2010

CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica

2010

EDP 2009

ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade 2009

JERÓNIMO MARTINS 2010

LNEC 2010

LT CONSULTORES 2009

PRICEWATERHOUSECOOPERS 2009

REFER 2010

SECIL 2009

SOMAGUE 2009

SONAE 2009

SOPSAR 2009

SPQS 2011

Outras Representações

CT 42 – Segurança e Saúde do Trabalhador 2009

CT 80 – Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade 2010

Perito – Eng.º João Boléo Tomé 2009

Perito – Eng.º Joaquim de Carvalho Vieira 2010

CT 180: Membros da Comissão Técnica

ISO (+ EN ou não) – TC (Technical Committees)

IPQ

APQ (Organismo de Normalização Setorial)

CT (Comissões Técnicas)

ESTRUTURA DE NORMALIZAÇÃO

NORMAS ISO E NP (ISO/TC 262 – CT 180) – NORMAS ASSOCIADAS

CT

(CO

MIS

SÃO

TÉC

NIC

A) 1

80

� ISO 31000:2009 – Risk Management. Principles & Guidelines

� NP ISO 31000:2013 – Gestão do Risco. Princípios e Linhas de orientação

� DNP ISO Guide 73:2009 – Risk Management. Vocabulary

� DNP Guia ISO 73:2011 – Gestão do Risco. Vocabulário

� IEC/ISO 31010:2009 – Risk Management. Risk Assessment Techniques

� NP EN ISO 31010 – Gestão do Risco. Técnicas de Apreciação do Risco

� ISO/TR 31004:2013 – Risk management — Guidance for the implementation of

ISO 31000

� (Linhas de Orientação para a implementação da ISO 31000)

NORMAS DE GESTÃO DO RISCO

Risco:

Efeito da incerteza na consecução dos objetivos

Nota 2: os objetivos podem ter diferentes aspetos (financeiros, de saúde e segurança, ambientais, entre outros) e podem ser aplicados a diferentes níveis (estratégico, em toda a organização, de projeto, de produto e de processo)

Nota 4: O risco é frequentemente expresso como a combinação das consequências de um dado evento e a respetiva probabilidade de ocorrência

Perigo / Fonte de Risco:Elemento que, por si só ou em combinação com outros, tem o potencial intrínseco de originar um risco

GESTAO DO RISCO (Guia ISO 73:2009)

Gestão do Risco:Atividades Coordenadas para dirigir e controlar uma organização noque respeita ao risco.

Estrutura da Gestão do Risco:Conjunto de elementos que fornecem os fundamentos e disposições organizacionais para conceber, implementar, monitorizar, rever e melhorar continuamente a gestão do risco em toda a organização.

GESTAO DO RISCO (Guia ISO 73:2009)

NORMAS DE GESTÃO DO RISCO

GESTAO DO RISCO (IS0 31000)

GESTAO DO RISCO (IS0 31000)

Apreciação do Risco:Processo global de identificação do risco, de análise do risco e de avaliação dorisco

Identificação do Risco:

Processo de pesquisa, de reconhecimento e de descrição dos riscos

Nota 1. A identificação do risco envolve a identificação das fontes do risco , dos eventos, respetivas

causas e potenciais consequências

Análise do Risco:

Processo destinado a compreender a natureza do risco e a determinar o nível do risco

Nota 1: A análise do risco fornece a base para a avaliação do risco e as decisões sobre o

tratamento do risco.

Nota 2. A análise do risco inclui a estimativa do risco.

GESTAO DO RISCO

Tendo em atenção a efectividade das medidas de controlo já existentes, importa agora avaliar:

1º - A Probabilidade (ou verosimilhança) de ocorrência do risco identificado e

2º - A Gravidade potencial do dano causado

ANÁLISE DO RISCO

Avaliação do Risco:

Processo de comparação dos resultados da análise do risco com os critérios

do risco para determinar se o risco e/ou a respetiva magnitude é aceitável ou

tolerável

Critérios do Risco:

Termos de referência em relação aos quais a significância de um risco é

avaliada

Nível do Risco:

Magnitude de um risco ou combinação de riscos, expressa em termos da

combinação de consequências e respetivas verosimilhanças

/Probabilidades ou Frequências

AVALIAÇÃO DO RISCO

TRATAMENTO DO RISCO (ISO 31000)

OPÇÕES DE TRATAMENTO:

� Evitar o risco, mediante decisão de não iniciar ou

continuar a atividade portadora de riscos

� Assumir ou aumentar o risco, de forma a

perseguir uma oportunidade

� Remover a fonte do risco

� Alterar a probabilidade

� Alterar as consequências

� Partilhar o risco com outras partes

� Reter o risco, com base em decisão informada

MONITORIZAÇÃO E REVISÃO (ISO 31000)

OS PROCESSOS DE MONITORIZAÇÃO E REVISÃO DA ORGANIZAÇÃO DEVERÃO ABRANGER

TODOS OS ASPETOS DO PROCESSO DE GESTÃO DO RISCO COM O OBJETIVO DE:

• Assegurar que os controlos são eficazes e eficientes quer na concepçãoquer na operação;

• Obter informação adicional para melhorar a apreciação do risco;

• Analisar e aprender com os eventos (incluindo os quase-acidentes), mudanças, tendências, sucessos e falhas;

• Detetar alterações no contexto externo e interno, incluindo alterações aos critérios do risco e ao próprio risco, que poderão requerer a revisão dos tratamentos do risco e das prioridades;

• Identificar riscos emergentes.

TÉCNICAS DE GESTÃO DO RISCO

• Brainstorming

• Entrevistas estruturadas e semi-estruturadas

• Delphi

• Checklists

• SWIFT (Structered "WHAT IF")

• Matriz de Consequência/probabilidade

• Análise de Cenários

• Análise de impacto do serviço

• Root Cause Analysis

• Análise da Árvore de Falhas

• Análise da Árvore de Eventos

• Análise de Causas e Consequências

• Análise de Causa Efeito

• Árvore de Decisão

• Failure Mode & Effect Analysis (FMEA)

FERRAMENTAS DE GESTÃO DO RISCO (ISO 31010)

• Análise das Barreiras de Proteção (LOPA)

• Análise de Fiabilidade Humana• Bow Tie Analyiis• Reliability Centred Maintenance• Sneak Circuit Analysis• Markov Analysis• Monte Carlo Simulation• Bayeasian statistics and Bayes Nets• FN Curves• Risk Indices• Multi-criteria decision analysis (MCDA)• Análise de Custo/beneficio• Análise primária de perigos• Estudo de Perigos e Operacionalidade (HAZOP)• Análise de Riscos e Pontos Críticos de Controlo (HACCP)• Apreciação do Risco Ambiental

FERRAMENTAS DE GESTÃO DO RISCO (ISO 31010)

PRINCIPIOS DA GESTÃO DO RISCO (ISO 31000)

a) Cria valor

b) Parte integrante de todos os processos organizacionais

c) Parte da tomada de decisão

d) Tem em conta explicitamente a incerteza

e) Sistemática, estruturada e atempada

f) Baseia-se na melhor informação disponível

g) Feita à medida

h) Tem em conta fatores humanos e culturais

i) Transparente e participada

j) Dinâmica, interativa e reativa à mudança

k) Facilita a melhoria contínua

OBRIGADO,

Carlos Esteves

GESTÃO DO RISCO: UM CONCEITO EM EVOLUÇÃO...

[email protected]