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Caros Irmãos: Mais um ano que passa em que, acreditamos contribuímos com nosso Boletim pa- ra a divulgação da nossa Cultura Maçônica, nosso principal objetivo. A Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas comemorou no último dia 24 de novembro seu 17º aniversário de fundação, tendo promovido a apresenta- ção da palestra cujo tema foi “A União da Maçonaria Gaúcha e Brasileira", tema, sem dúvidas que está no pensamento da grande maioria dos Irmãos da Ordem. Tivemos o comparecimento de Irmãos de todas as potências que abrilhantaram o encontro e o sucesso do mesmo, por certo irmãos interessados em discutir a atualida- de da Maçonaria, enquanto instituição. Agora voltamos nosso pensamento para a programação do 18º aniversário de nos- sa Loja buscando organizar o encontro com temas que realmente são de interesse da grande maioria dos Irmãos. Encerrando mais um ano de profícuas atividades estamos desejando que o Grande Arquiteto do Universo derrame suas bênçãos sobre todos e nossas Famílias, nos pro- porcionando um verdadeiro Feliz Natal e que o Ano de 2013 nos seja repleto de alegri- as, felicidades e realizações pessoais e profissionais. Por fim disponibilizamos nosso Boletim de número 67 esperando que o mesmo seja do agrado e útil a todos e que, efetivamente, contribua para divulgação da nossa cultura maçônica. Um TFA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas EDITORIAL: "17 anos de pesquisa e cultura na Chico da Botica” Especiais: Conhecimento Chico Social Reflexões Pesquisa Chico da Botica: INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS Ano 8, Edição nº. 067 Data: 30 de novembro de 2012 Editorial: "17 anos de pes- quisa e cultura na Chico da BoticaAS TRÊS VERTENTES DA MAÇÔNARIA - Irmão José Carlos de Araújo - Pág. 2, 3 e 4 2 É O CARGO DE VENERÁ- VEL O MAIS HUMILDE DA LOJA? - Irmão Nicolau B . Lütz Netto - Pág. 5 e 6 3 Reflexões: A FORÇA DA IGNORANCIA * Séneca, in 'Cartas a Lucílio' e, O DIAPASÃO DA VAIDA- DE - (autor desconhecido) - Pág. 7 5 COMBATE AS DROGAS... ADOTE ESTA IDEIA! Loja Francisco Xavier Fer- reira de Pesquisas Maçô- nicas - Pág. 7 7 Nesta edição: À GLÓRIA DO G A D U Fundada em 19 de novembro de 1995 A Chico da Botica agradece a todos que compartilharam conosco a leitura dos arti- gos apresentados, a todos os colabora- dores sem os quais não haveria esta inte- ração e encerra suas atividades no limiar deste ano 2012, prometendo retornar em março de 2013. Desejamos um FELIZ NATAL e um próspero ANO NOVO! PUBLICAÇÕES INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Ir.·. Efetivos, Correspondentes e Colaboradores contatar: - Marco A. Perottoni - e-mail: [email protected] - Artêmio G. Hoffmann - e-mail: [email protected] Obs: textos publicados são de intei- ra responsabilidade dos autores

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Caros Irmãos:

Mais um ano que passa em que, acreditamos contribuímos com nosso Boletim pa-

ra a divulgação da nossa Cultura Maçônica, nosso principal objetivo. A Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas comemorou no último

dia 24 de novembro seu 17º aniversário de fundação, tendo promovido a apresenta-ção da palestra cujo tema foi “A União da Maçonaria Gaúcha e Brasileira", tema, sem dúvidas que está no pensamento da grande maioria dos Irmãos da Ordem.

Tivemos o comparecimento de Irmãos de todas as potências que abrilhantaram o

encontro e o sucesso do mesmo, por certo irmãos interessados em discutir a atualida-de da Maçonaria, enquanto instituição.

Agora voltamos nosso pensamento para a programação do 18º aniversário de nos-

sa Loja buscando organizar o encontro com temas que realmente são de interesse da grande maioria dos Irmãos.

Encerrando mais um ano de profícuas atividades estamos desejando que o Grande

Arquiteto do Universo derrame suas bênçãos sobre todos e nossas Famílias, nos pro-porcionando um verdadeiro Feliz Natal e que o Ano de 2013 nos seja repleto de alegri-as, felicidades e realizações pessoais e profissionais.

Por fim disponibilizamos nosso Boletim de número 67 esperando que o mesmo

seja do agrado e útil a todos e que, efetivamente, contribua para divulgação da nossa cultura maçônica.

Um TFA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

EDITORIAL: "17 anos de pesquisa e cultura na Chico da Botica”

Especiais: Conhecimento Chico Social Reflexões Pesquisa Chico da Botica:

INFORMATIVO CHICO DA BOTICA Registro na ABIM nº. 18-B

AUG :. RESP :. LOJ :. “FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” - JURISDICIONADA AO GORGS

Ano 8, Edição nº. 067 Data: 30 de novembro de 2012

Editorial: "17 anos de pes-quisa e cultura na Chico da Botica”

AS TRÊS VERTENTES DA MAÇÔNARIA - Irmão José Carlos de Araújo - Pág. 2, 3 e 4

2

É O CARGO DE VENERÁ-VEL O MAIS HUMILDE DA LOJA? - Irmão Nicolau B . Lütz Netto - Pág. 5 e 6

3

Reflexões: A FORÇA DA IGNORANCIA * Séneca, in 'Cartas a Lucílio' e,

O DIAPASÃO DA VAIDA-DE - (autor desconhecido) - Pág. 7

5

COMBATE AS DROGAS... ADOTE ESTA IDEIA! Loja Francisco Xavier Fer-reira de Pesquisas Maçô-nicas - Pág. 7

7

Nesta edição:

À GLÓRIA DO G A D U

Fundada em 19 de novembro de 1995

A Chico da Botica agradece a todos que compartilharam conosco a leitura dos arti-gos apresentados, a todos os colabora-

dores sem os quais não haveria esta inte-ração e encerra suas atividades no limiar deste ano 2012, prometendo retornar em

março de 2013. Desejamos um FELIZ NATAL e um próspero ANO NOVO!

PUBLICAÇÕES INFORMATIVO

CHICO DA BOTICA

Ir.·. Efetivos, Correspondentes e

Colaboradores contatar:

- Marco A. Perottoni - e-mail:

[email protected]

- Artêmio G. Hoffmann - e-mail:

[email protected]

Obs: textos publicados são de intei-

ra responsabilidade dos autores

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Informativo

CHICO DA BOTICA

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

A Vertente Tradicional

A linha tradicional, de origem inglesa, propõe o aperfeiçoamento humano, dentro do pensamento refletido no antigo conselho do oráculo de DELFOS: “Conhece-te a ti mesmo” em letras maiúsculas, como estava no alto do portal do oráculo. Desenvolve-se a ideia da possibilidade de, pelo trabalho consciente, o individuo eliminar suas im-perfeições e adquirir autodisciplina, pondo em ordem, hierarquicamente adequada, a razão, as emoções e os sentidos.

É a cabeça que deve dominar sobre o corpo; a razão, sobre as emoções e os sentidos. A pratica em Loja aberta, com o momento e a maneira apropriada de falar, sem possibilidade de réplica, já induz a uma disciplina e um comedimento raramente encontramos em nossa civilização atual, cuja palavra de ordem tem sido por muito tempo “é proibido proibir”. Associa-se toda ideia de disciplina à repressão, sendo, como tal, rejeitada. É uma proposta de desenvolvimento do ato reflexivo. O homem precisa se conhecer para melhor se acostumar.

De acordo com os rituais, as reuniões em Loja visam a: “impormos um freio salu-tar a essa impetuosa propensão (ao vicio), para elevar-nos acima dos vis interesses que atormentam o vulgo profano e acalmarmos o ardor de nossas paixões”, como diz um texto conhecido de todos os maçons. Esse aperfeiçoamento preconizado não tem qualquer associação com conotações religiosas e seu objetivo é claramente identifi-cado, não se tratando de nenhum aprimoramento espiritual, para levar o homem a um nível de aceitação por Deus, como propunham as religiões do passado em suas praticas e ritos de purificação. Quando se fala em espírito, no contexto maçônico, trata-se de uma referencia à luz da razão, a atributos intelectuais, não a qualquer in-terpretação religiosa sobre a natureza do ser.

Não possuindo nenhuma doutrina filosófica especifica sobre ontologia – a natu-reza do ser – e sua interação com o divino, a Maçonaria afirma apenas a necessida-de de o homem aceitar a ideia de um principio criador do Universo e da continuidade da vida. Não são apresentados desenvolvimentos doutrinários sobre estes dois as-pectos, pois eles acham-se contidos no acervo conceitual das diferentes religiões e crenças praticadas por seus filiados.

A Vertente Agnóstica

A origem é francesa. O Grande Oriente da França é seu principal representante,

existindo também na Itália, em Portugal e nos países Latinos. A manifestação do ag-nosticismo na Maçonaria levou ao extremo a ideia de liberdade de pensamento, con-testando a proposição de Anderson¹¹, impondo a necessidade de o maçom estar filiado a uma religião, sugerindo até a existência de incompatibilidade entre liberdade de pensar e a sujeição a normas e conceitos religiosos. Lembramos que o agnóstico não nega a existência de uma realidade transcendental, como faz o ateu, ele apenas afirma nada conhecer sobre esse tema. A eliminação da invocação ao Grande Arqui-teto do Universo levou a extremos materialistas e anticlericais, causando grandes celeumas, desviando, com essa postura contestadora, a Maçonaria de sua origem tradicional. Essa tendência manifesta-se, ainda hoje, em alguma Obediência e Lojas. A postura materialista, entretanto, não tem sustentação nem mesmo em seu reduto tradicional – a ciência.

(¹¹) – Anderson (James Anderson), teólogo presbiteriano Escocês, Mestre Ma-

çom (1677-1739)

AS TRÊS VERTENTES DA MAÇÔNARIA

* Irmão José Carlos de Araújo

Aniversariantes Ir Efetivos e Correspondentes:

DEZEMBRO 2012 E JANEIRO A MARÇO 2013

- Ir Efetivos: 14 Dez. CESAR VOLNEI DA LUZ

GOMES

22 Dez. ARTÊMIO G. HOFFMANN

25 Dez. MILTON A. OCHOA

03 Jan. AFRANIO M. CORREA

17 Jan. LUIZ A. DAL CORSO

04 Fev. EDMUNDO VALLE JR;

07 Fev. DANTE C. M. ROSTIROLA

27 Fev. JOSÉ ARISTIDES FER-

MINO

In memoriun: 04 Fev. MARIO JACI

P. DE MOURA

in memoriun: 21 Fev. VILMAR R. DE

MIRANDA.

- Ir Correspondentes:

05 Dez. ADIMILSON L. STODULSKI

17 Dez. NATAN PRESS

17 Dez. JOÃO PAULO P. F. DOS

SANTOS

18 Dez. PAULO A. TEIXEIRA

27 Dez. GETÚLIO R. A. PAVLAK

02 Jan. JOÃO ALVES DA SILVA

02 Jan. NICOLAU B. LUTZ NETO

03 Jan. ABRAÃO WINOGRON

04 Jan. NERY DE OLIVEIRA SAVI

14 Jan. AILTON E. DE SOUZA

15 Jan. CARLOS W. R. PALEO

18 Jan. ÉLIO FIGUEIREDO

23 Jan. ALVINO A. FILHO

05 Fev. LEONARDO MACHADO

12 Fev. LÚCIO NELSON MARTINS

17 Fev. HERCULE SPOLADORE

21 Fev. CARLOS ROBERTO CAS-

TILHOS SANTOS

29 Fev. ANDRÉ O. ASSIS MUNIZ

01 Mar. MANUEL H. S. TEIXEIRA

01 Mar. EDI CRISTIANO SIQUEIRA

01 Mar. CARLOS A. ROCHA

02 Mar. LUIZ ROBERTO VOELKER

04 Mar. ILDEFONSO J. MOUTINHO

16 Mar. JOSÉ LUIS CERATTI

27 Mar. IVO LEUCK

31 Mar. LAURINDO R. GUTIERREZ

Aos aniversariantes!

Nossas

Felicitações!!!

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 8 Edição 067 - 30 Nov. 2012 -

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

A Vertente Mística A nova versão da Maçonaria, chamada Especulativa,

teve sua eclosão pública no inicio do século XVII (em 1717) e, desde cedo, atraiu sobre si atenções diversas. Além das desconfianças dos governos (de então) e das Igrejas (exceto igrejas Anglicanas e Presbiterianas), atraiu também intelectuais de diferentes tendências e escolas. Estes se filiaram à nova instituição, levando consigo suas ideias filosóficas e práticas ritualísticas, dando aos antigos símbolos novas interpretações, com as quais os operati-vos jamais tinham sonhado. Alguns desses novos inicia-dos procuravam apresentar a instituição como um novo florescimento das mesmas antigas raízes formadoras das escolas de mistério do Egito, da Índia e da Grécia.

Da mesma forma, como os antigos construtores pro-curavam suas origens fazendo-as remontar, primeiro, ao construtor da Torre de Babel e depois a Salomão e seu Templo, alguns dos novos maçons queriam vincular sua instituição às antigas filosofias religiosas do oriente Próxi-mo e distante.

Assim, encontramos, em nossos símbolos, referenci-as herméticas, cabalísticas, rosa-cruzes, templários, etc., refletindo o simbolismo e a formulação filosófica que os forjadores de mutações da instituição podiam justapor ao acervo de significados da associação de construtores o-perativos.

As interpretações de origem mística acrescentadas compõem uma verdadeira colcha de retalhos simbólico/filosófica que pode ser chamada de sincretismo maçôni-co, e foram penetrando, sendo aceitas e incorporadas, em diferentes graus, nos países para onde a Maçonaria se expandiu.

A maioria dos autores que abordaram esse tema pa-rece não compreender que, quando descreveram os ritos egípcios, os mistérios de Elêusis ou a Cabala, estão fa-lando de específicas manifestações filosófico/religiosas dos egípcios, gregos e judeus, não da Maçonaria.

O que existe de comum entre a Ordem maçônica e aquelas antigas manifestações religiosas é, em certa pro-porção, o método iniciático e alguns elementos inseridos na simbologia maçônica; a Maçonaria, entretanto, não constitui, de maneira alguma, uma versão atualizada da-quelas organizações.

Os símbolos antigos, presentes no acervo maçônico, foram recolhidos daquelas antigas instituições pelos pro-motores das alterações das guildas operativas (os cons-trutores de catedrais, por exemplo), formando os diversos graus e seu simbolismo.

Uma primeira evidencia disso é o fato de nenhuma daquelas escolas de sabedoria ter evoluído em sua região de origem para qualquer organização assemelhada à atu-al Maçonaria. Na Índia, no Egito e em muitos outros pon-tos do Oriente Médio e da Europa Oriental, existem, atual-mente, cultos que preservam muito do pensamento e da prática daquelas antigas religiões, sendo, hoje em dia,

suas herdeiras. Todos são cultos ou seitas religiosas, em sua configuração, práticas e objetivos, nada tendo em co-mum com a Maçonaria além de um ou outro elemento sim-bólico.

Entre as organizações ocidentais que se apresentam como herdeiras (filosófica e espiritualmente, não historica-mente) das antigas escolas de mistérios, estão a Teosofia de Blavatsky¹², Besant¹³ e Leadbeater¹¹¹ com suas deri-vações; as Ordens Rosa-Cruz (1606), AMORC – Antiquus Mysticusque Ordo Rose Crucis, (1915) e outras; os novos Gnósticos de Weor¹¹²e outras assemelhadas.

Essas instituições são completamente dissociadas da Maçonaria em seus símbolos e rituais, muitos elementos hebraicos, como mostram as referências ao Templo de Salomão, à lenda de Hiram, às palavras de passe e sagra-das (em todos os graus), às lendas de graus superiores. Contudo e claramente, a Maçonaria não consiste por isso em uma versão ocidentalizada do Judaísmo.

Do mesmo modo, foram incorporados ao simbolismo maçônico elementos do pitagorismo (da escola de Pitágoras¹¹³), da Cabala (século XIII, vertente mística do judaísmo) e da teosofia (síntese de filosofia, ciência e reli-gião, final do século XIX), utilizados em associação à tradi-cional simbologia dos construtores medievais.

(¹²)– Blavatsky (Helena PetrovnaBlavatsky), teosoista ucraniana, 1831-1891.

(¹³)– Besant (Annie Wood Besant), teosofistainglesa, 1843-1933.

(¹¹¹) – Leadbeater (Charles WebsterLeadbeater),clérigo da Igreja Anglicana, teosofista, 1847-1934.

(¹¹²) – Weor(Samuel AunWeor), ocultista colombia-no,1917-1977.

(¹¹³) – Pitágoras – Grego- matemático e filosofo – c.580.-c. 500 a.C.

Todavia, a presença desses elementos não torna a Maçonaria uma escola de Cabala, um culto pitagórico ou teosófico, como querem alguns. O que dava, a cada uma daquelas escolas, suas características essenciais era o conteúdo teórico/filosófico ministrado, seus objetivos, suas praticas ritualísticas coletivas e individuais. As escolas de mistérios eram imbuídas de caráter fortemente religioso e propunham, por meio de uma serie de iniciações, colocar o neófito em contato com verdades cada vez mais esclarece-doras, contidas em dois grandes títulos, “os pequenos mis-térios” e “os grandes mistérios”.

A revelação dessas grandes verdades deveria ser acompanhada de reais mutações interiores do individuo, que poderia, então, ascender a níveis de consciência ultra-físicos, adquirindo o poder de realizar maravilhas. Cada uma delas tinha uma maneira especial de codificar sua verdade, que era transmitida aos seus componentes em cerimônias especiais. Como vemos, os objetivos não são os da Maçonaria. A maçonaria não detém nenhuma verda-de mística transcendental a ser comunicada a seus adep-tos nem se propõe a servir de ponte entre o neófito e qual-quer suposta consciência superior.

Cont. AS TRÊS VERTENTES DA MAÇÔNARIA

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 8 Edição 067 - 30 Nov. 2012 -

oja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Considerações Finais

A instituição maçônica enfatiza a necessidade do uso da decisão racional e do empenho da vontade para a eli-minação dos defeitos de personalidade, para que o ho-mem torne-se melhor, mais ajustado e capaz de auxiliar seus irmãos humanos. Enfatiza, também, a necessidade de aprimoramento continuado, de fazer melhor, inclusive, aquilo que já é benfeito.

A Maçonaria constitui uma organização sui generis, não sendo religião ou seita. Tem, contudo, atitudes de conformação, parecendo religiosa: possui ritos, rituais, liturgia e exige de seus membros a crença em um principi-o criador, que, simbolicamente, é o Grande Arquiteto do Universo, e na continuidade da vida, cuja definição deixa a cada um, segundo sua opção religiosa ou sua crença.

Essa exigência reflete o reconhecimento da necessi-dade humana de um relacionamento intimo, com os as-pectos transcendentais da realidade e a rejeição de uma visão cosmogônica materialista. Esse reconhecimento congrega também uma admissão implícita de que o apri-moramento pessoal pregado pela instituição não poderá ser alcançado por alguém que, desses aspectos, esteja dissociado, pois: todo maçom é obrigado, por sua condi-ção, a obedecer à lei moral; e “se compreende bem a ar-te, não será jamais um ateu estúpido nem um libertino irreligioso” (Anderson, 1982). Valorizando a religiosidade, a Maçonaria incentiva a disciplina e o cultivo dos valores do espírito.

Há que se ressaltar também que algumas das visões da Maçonaria, como religião, encontram respaldo nos es-critos de certos autores maçônicos. Como aconteceu no passado, em nossos dias existem aqueles que são inicia-dos com ideias pré-concebidas sobre a Ordem e, utilizan-do sua liberdade de pensar, interpretam os símbolos, as alegorias e lendas segundo sua convicção religiosa ou mística particular.

Esses escritos devem ser compreendidos dentro de seu significado real, como expressão livre de entendimen-to particular, que, entretanto, não traduz com fidelidade o pensamento, a doutrina e a filosofia da instituição, confor-me o exposto nestas páginas.

Por ultimo, lembramos que existem maçom místicos que encontram profundos significados em todas as prática em Loja, sejam elas antigas ou recentemente adotadas. Essas interpretações, sem entrar no seu mérito, são de cunho pessoal e não podem ser apresentadas como dou-trina da Instituição.

Os espíritos sensíveis podem assimilar profundas lições dos aspectos mais triviais da vida, e a observação dos processos naturais, o nascer e o pôr do sol, as forças titânicas desencadeadas nas tempestades e a singela beleza dos campos floridos, podem produzir insights sig-nificativos com ecos de transcendência, que não podem ser ensinados ou transmitidos.

Se um dia, porem, a interpretação mística se tornasse dominante, impondo suas interpretações, olvidando a tradi-ção e os Landmarks, nesse dia teria fim a Maçonaria, pois logo seria transformada em mais uma seita religiosa, tor-nando-se aquilo que seus acusadores agora a consideram, afastando todos os sinceros praticantes de outras religiões, negando, assim, seus princípios basilares.

Contudo, enquanto predominar a forma tradicional de Maçonaria, também os místicos encontrarão nela seu lu-gar, dada a fundamental característica de tolerância por ela cultivada, de “respeito à crença e à autoridade de cada um”. --------------------------------------------------------------

Este ensaio é de autoria de Eleutério Nicolau da Con-ceição e foi publicado em seu livro Maçonaria, Raízes His-tóricas e Filosóficas, 2ª edição, Florianópolis: Editora O Prumo, 2006, p. 196-203, aqui reproduzido, com algumas modificações, com autorização do autor. Eleutério nasceu em Florianópolis, em 1950. Graduou-se em Física e fez mestrado em Físico-química na Universidade Federal de Santa Catarina.

Lecionou em diversos colégios e na UFSC. Aposenta-do em 2004, tem se dedicado a popularizar eventos históri-cos catarinenses e a escrever livros sobre a Maçonaria. É Mestre Maçom, tendo sido Venerável Mestre de sua Loja. É grau 33 no Rito Escocês Antigo e Aceito. Atualmente, é presidente da Academia Catarinense de Letras Maçônicas.

Ir.´. José Carlos de Araújo Loja Pesquisa “Brasil”- Oriente de Londrina-PR

Bibliografias: Anderson, J. As Constituições dos Franco-Maçons de

1723. São Paulo: A Fraternidade, 1982. Conceição, E. N. Maçonaria, Raízes Históri- cas e

Filosóficas. 2ª ed. Florianópolis: Prumo,

Cont. AS TRÊS VERTENTES DA MAÇÔNARIA

Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua

tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais

clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do

ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva

das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se

esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realiza-

ções mais nobres, a completa ou incompleta negação do ide-

alismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sin-

fonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas afli-

ções e o destruidor de suas oportunidades de elevação - é

você mesmo.

Não permitas que os problemas externos, inclusive os do pró-

prio corpo, te inabilitem para o serviço da tua iluminação.

Colaboração Irmão Nelson Andre H. Carvalho – Membro Correspon-

dente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Reflexões: Chico Xavier

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 8 Edição 067 - 30 Nov. 2012 -

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

As escolhas para a composição de uma chapa para

concorrer aos cargos diretivos da Loja nem sempre de-

corre de um consenso natural, espontâneo, pacífico e har-

mônico havido entre todos os mestres de seu quadro de

obreiros.

Os arranjos para tais composições se realizam tam-

bém através da observação feita por um grupo que é for-

mado pelo entendimento de dar continuidade ao modelo

administrativo vigente ou pelo entendimento de outro gru-

po que pretende implantar um novo modelo administrati-

vo, dividindo-se entre grupos de situação ou de oposição,

ambos visando o fortalecimento e engrandecimento da

Loja, melhores condições de trabalho e de harmonia

para todos os integrantes da Oficina e suas relações com

a Obediência, com as demais coirmãs.

Também existe a possibilidade de se firmar a tenta-

ção vaidosa de algum dos integrantes pretendendo as-

sumir o malhete do comando da Loja apenas para a sa-

tisfação de um projeto pessoal no desafio da competição

visando impor sua pretensão de se sentir líder, através

de ardilosos argumentos, promessas feitas até mesmo

garantindo retribuições de repassar o cargo, no futuro,

para cada eleitor que sufragar o seu nome na eleição

presente.

Disputas acirradas podem ser constatadas não

através de planos de gestão, mas, simplesmente pelas

vinculações pessoais de amizade, identificações de sim-

patias pessoais que prejudicam o futuro da Loja, criando

verdadeiros rachas, antagonismos que, não raro, resul-

tam em defecções de dedicados Irmãos para a formação

de outra oficina quando não resultam em filiações coleti-

vas em oficina existente.

O cargo de Venerável Mestre muitas vezes é o prin-

cipal objetivo a ser conquistado por aquele Irmão que se

acha capacitado para exercer o Primeiro Malhete, inde-

pendente da avaliação dos demais Irmãos. O cargo de

Venerável Mestre, autoridade máxima da Loja Maçônica,

pode ser ambição pessoal de alguém que nunca exerceu

responsabilidades de Primeiro ou Segundo Vigilante, de

Secretário, Orador ou de Tesoureiro, daquele Irmão que

frequenta a Loja burocraticamente, opinando em tudo,

questionando tudo e todos, trazendo sua contribuição de

inteligência na resolução de problemas eventuais... Aque-

le que se encarrega de dirigir uma comissão para uma

festa, um evento, uma programação que lhe possibilite

brilhar sob os holofotes do sucesso do empreendimento e

que lhe permita receber os aplausos por tal missão isola-

da cumprida com esmero.

Assim, com os olhos vendados pela vaidade, muitos

candidatos de si mesmos ao cargo de Venerável Mestre

deixam de ver a profundidade das lições contidas nas

disposições da dinâmica do exercício do Rito adotado por

sua Loja, tal como se configuram no desenvolvimento da

prática do Ritual, conforme sugerem as lições contidas na

dinâmica de qualquer Sessão que se realizam em Loja.

Com efeito, todos os ritos sugerem a conduta do

Venerável Mestre como função mais dependente e de hu-

mildade no desenvolver das atividades em Loja.

O Venerável Mestre, nas lições trazidas pelo conte-

údo dos rituais é aquele que indaga sobre as atividades

em loja. O Venerável Mestre é aquele que solicita provi-

dências para serem transmitidas pelos Irmãos Vigilantes

aos Irmãos ocupantes dos demais cargos. Cabe ao Ve-

nerável Mestre indagar o que é necessário para se rea-

lizar uma Sessão Ritualística. É ele quem pergunta o

horário para início dos trabalhos e busca respostas de

perguntas que se transferem do Primeiro para o Segun-

do Vigilante para o início dos trabalhos.

O Venerável Mestre é quem pergunta ao Secretário

o relatório das sessões anteriores, a correspondência

emitida ou recebida, as anotações das alterações havidas

no quadro de obreiros.

É o Venerável Mestre é quem anuncia as alterações

de temas que se desenvolvem durante a Sessão e in-

cumbe aos demais ocupantes de cargos as providências

que devem ser tomadas para execução do ritual.

Sem as respostas dos Irmãos Vigilantes o Venerá-

vel Mestre não poderá declarar aberta uma sessão ritua-

lística assim como, sem a resposta do Irmão Orador, não

poderá providenciar no encerramento dos trabalhos.

A dinâmica contida no ritual que rege a Sessão Ma-

çônica traz consigo a lição sobre as condutas do Ve-

nerável Mestre em Loja e sua postura maçônica diante

de todo o quadro de loja, sintetizada na mensagem de

humildade, de prestação de serviços sob dependência e

sob subordinação das respostas vindas de todas as dire-

ções da Loja para que o Primeiro Malhete possa exercer

as suas funções.

É na simples leitura do Ritual de qualquer sessão

maçônica que se infere as condutas sugeridas para o

Venerável Mestre, posto que, todos os requisitos essen-

ciais para o funcionamento Justo e Perfeito de uma Ses-

são Maçônica se diluem entre os integrantes da Loja con-

tribuindo com informações e atividades que permitam ao

Venerável Mestre dirigir os trabalhos em Loja.

Através da simples leitura do Ritual da Sessão

É O CARGO DE VENERÁVEL O MAIS HUMILDE DA LOJA?

* Irmão Nicolau B . Lütz Netto

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 8 Edição 067 - 30 Nov. 2012 -

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Reflexões: A FORÇA DA IGNORANCIA

* Séneca, in 'Cartas a Lucílio'

Maçônica colhemos a lição sobre a necessidade de humildade

que o cargo exige, pois, sem a harmoniosa interação com os de-

mais cargos, o Venerável Mestre não poderia agir posto que to-

das as suas ações em Loja dependem da cooperação imprescin-

dível do atendimento das necessidades apresentadas pelo Vene-

rável Mestre, o impossibilitando de dirigir os trabalhos sozinho.

Diante da simples leitura do Ritual da Sessão Maçônica, fica

expressamente afastada qualquer hipótese de vaidade, de soberba,

de arrogância e até mesmo de Poder Absoluto do Venerável Mestre

sobre os demais integrantes do quadro de obreiros de sua Oficina.

Ir.’. Nicolau B . Lütz Netto - - ARLS ACÁCIA PORTOALEGREN-

SE, 3612, RM, GOB/RS - Membro Correspondente da Loja Francis-

co Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

Cont. É O CARGO DE VENERÁVEL O MAIS HUMILDE...

O DIAPASÃO DA VAIDADE

Um tanto pálido e ofegante, talvez pela pressa

com que caminhava, talvez pelo calor que fazia,

aquele homem chegara ao local onde, semanal-

mente, outros livres e de bons costumes se reu-

niam. Tinha o direito de ali estar. Sabia que se

lhe fosse oferecida uma taça com doce bebida,

a fim de aliviar sua sede, certamente seu conte-

údo não se transformaria em sutil veneno.

A antecedência com que chegara fê-lo crer

ser o primeiro, dentre os quais, naquela noite,

levantariam Templos à virtude.

Contudo, para sua surpresa, avistou um poli-

dor de pedras entretido com um velho livro. Não

o conhecia, é verdade, embora fossem filhos da

mesma Viúva.

Aproximou-se então, e de forma impetuosa,

apresentou-se. Inquieto, como de hábito são os

mais modernos, não se satisfez ao descobrir

com quem falava, quis também saber sobre os

que com ele ombreavam.

Começou, então, a fazer perguntas. Pergun-

tou quem dentre eles era o mais inteligente, o

mais sagaz, o mais erudito, o mais comunicati-

vo, e, para cada uma das perguntas, recebeu

um nome como resposta.

Quis saber também qual dentre eles era o

mais espirituoso, o mais tolerante, o mais amá-

vel, o mais sereno. Novamente, para cada uma

das perguntas, recebeu um nome como respos-

ta. Quis saber ainda, quem dentre eles era o

mais diligente, o mais moderado, o mais discre-

to, o mais prudente. E, para cada uma dessas

novas perguntas, outros nomes surgiram.

O curioso interlocutor percebeu então que

nenhum nome fora citado mais que uma única

vez. E percebeu também que não ouvira o no-

me daquele que estava ao seu lado.

Posto isso, ainda não satisfeito, perguntou: - E

você? Você que já me apontou o que cada um

tem de melhor, não é melhor em nada? E aque-

le, que até então mantinha nos olhos uma ex-

pressão vaga e perdida, fitou-o e respondeu:

- Eu sou melhor Irmão.

A FORÇA DA IGNORANCIA - Séneca, in 'Cartas a Lucílio'

Por que causa a ignorância nos mantém agarrados com tanta força?

Primeiro, porque não a repelimos com suficiente energia nem usa-

mos todas as nossas forças para nos libertarmos dela; depois, por-

que não confiamos o bastante nas lições dos sábios nem as interio-

rizamos como devíamos, antes tratamos uma tão magna questão de

forma leviana. Como pode alguém, aliás, aprender suficientemente

a lutar contra os vícios se apenas dedica a esse estudo o tempo que

os vícios lhe deixam livre?...

Nenhum de nós aprofunda bastante esta matéria; abordamos o as-

sunto pela rama e, como gente extremamente ocupada, achamos

que dedicar umas horas à filosofia é mais do que suficiente. E o que

mais nos prejudica é a facilidade com que o nosso amor próprio se

satisfaz. Se encontramos alguém que nos ache homens de bem,

homens esclarecidos e irrepreensíveis, logo nos mostramos de a-

cordo! Nem sequer nos contentamos com louvores comedidos: tudo

quanto a adulação despudoradamente nos atribui, nós o assumimos

como de pleno direito. Se alguém nos declara os melhores e mais

sábios do mundo, nós assentimos, mesmo quando sabemos que

esse alguém é useiro e vezeiro na mentira! A nossa auto compla-

cência vai mesmo tão longe que pretendemos ser louvados em no-

me de princípios que as nossas ações frontalmente desmentem (...)

A consequência é que ninguém mostra vontade de corrigir o seu

caráter, pois cada um se considera a melhor pessoa deste mundo...

Para leitura e reflexão, colaboração Irmão Getúlio Rogerio Arbo Pa-

vlak - Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de

Pesquisas Maçônicas

Reflexões: O DIAPASÃO DA VAIDADE

* (autor desconhecido)

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Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 8 Edição 067 - 30 Nov. 2012 -

ojá Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas

ANIVERSÁRIO DA CHICO DA BOTICA - Fotos

(1) AS DROGAS E SEUS EFEITOS

Anfetaminas.

Conhecidas como: Metanfetamina, “ice”, “bolinha”, “rebite”,

“boleta”. Moderex, Hipofagin, Inibex, Desobesi, Reactivan,

Pervertin, Preludin.

Possíveis efeitos: Estimulam atividade física e mental,

causando inibição do sono e diminuição do cansaço e da

fome.

O que pode causar: Taquicardia, aumento da pressão,

ansiedade e agressividade. Em altas doses podem apare-

cer distúrbios psicológicos graves, como paranoia

(sensação de perseguição) e alucinações. Alguns casos

evoluem para complicações cardíacas e circulatórias

(derrame e infarto), convulsões e coma. O uso prolongado

pode levar à destruição de tecido cerebral.

(2) AS DROGAS E SEUS EFEITOS

Álcool etílico.

Conhecido como: Álcool, birita, mé, mel, pin-

ga, cerva.

Possíveis efeitos: Em pequenas doses: euforia, desinibi-

ção, perda da capacidade crítica; em doses maiores: sen-

sação de anestesia, sonolência, sedação.

O que pode causar: O uso excessivo pode causar náu-

seas, vômitos, tremores, suor abundante, dor de cabeça,

tontura, liberação da agressividade, diminuição da aten-

ção, da concentração, e dos reflexos, o que aumenta o

risco de acidentes. O uso prolongado pode ocasionar do-

enças graves como, por exemplo, cirrose no fígado e atro-

fia (diminuição) cerebral.

CUIDE-SE: NÃO USE DROGAS

Fonte: Jornal de Brasília!

Abertura dos Trabalhos pelo Venerável

João Lauro D. Alves

A Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçô-nicas, a Chico da Botica vem promovendo neste e-xercício um debate sobre a problemática da drogadi-zação que vem assolando o país com seus efeitos nefastos, não só para com os jovens, elo mais susce-tível da corrente, mas com todos os envolvidos que padecem desse mal como também da sua descabida exploração. >>> Vozes da Maçonaria já se levan-tam em todos os cantos.

Transcrevemos publicação sobre drogas e seus efei-tos:

Momento em que o Irmão Regra entrega para o

acervo da Chico da Botica os pertences do nosso

saudoso Irmão Pitthan

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Organização

Templo : Leonello Paulo Paludo Centro Templário - 3º andar Rua Aureliano de Figueiredo Pinto, 945

Dia da Oficina: 3º Sábado de cada mês Hora: 10:00 h

AUG :. RESP :. LOJ :.

“FRANCISCO XAVIER FERREIRA

DE PESQUISAS MAÇÔNICAS” -

JURISDICIONADA AO GORGS

Página 8 Informativo CHICO DA BOTICA

- Ano 8 Edição 067 - 30 Nov. 2012 -

Evento que marcou o Aniversário da loja Chico da botica - 17 anos

Informativo Virtual destaca:

1. ANIVERSÁRIO DA CHICO DA BOTICA

As comemorações do 17º ano de fundação da Loja

Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas, a

nossa Chico da Botica, aconteceram no último 24 de no-

vembro, sábado, no auditório do Centro Templário do

GORGS, e, prosseguindo, no Salão de ágapes no 3º an-

dar como estava previsto na progra-

mação.

A Chico da Botica foi fundada por inspiração do saudoso Heitor Du-moncel Pitthan (1921-2006) em 19 de novembro de 1985, no Dia da Bandeira. Nascido em Cruz Alta, de tradicional família de maçons, cultua-va as tradições gaúchas e o civismo e não deixava de hastear as bandei-ras como mostra a figura ao lado, em frente sua morada em Tramandaí.

Neste ano, os trabalhos foram abertos sob a presidência do Venerá-vel João Lauro D. Alves, que é também Membro fundador da Chico da Botica naquele distante ano de 1995 e que recebeu representantes de 23 Lojas da Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul, formada pelas Potencias: GORGS, GLMERGS e GOB-RS. Plateia requintada, em uníssimo prestigiou a Palestra do Irmão Juracy Vilela de Souza, Ex-Grão Mestre do GORGS, com o Tema: “A União da Ma-çonaria Gaúcha e Brasileira", que, de forma simples e arrematada própria do seu jeito, deixou marcas de conhe-cimento em todos os presentes.

No desenrolar do evento o ilustre Irmão Antônio Go-mes Regra Filho, que foi amigo pessoal e acompanhou por vários anos as andanças maçônicas do nosso saudo-so Heitor Dumoncel Pitthan, fez a entrega ao Venerável Irmão João Lauro D. Alves, da Águia Bicéfala, escultura de cerca de 70 cm em madeira trabalhada bem como as colunetas: Dórica, Jônica e Coríntia, também em madeira maciça que estavam em seu poder.

Além destes objetos trouxe diversos textos, trabalhos, publicações, adesivos compilados pelo nosso Mentor e um boné de 1996 recebido quando o mesmo estivera(único representante do Sul) em encontro da Maçonaria e comemorações festivas no Areópago de Itambé, Pernam-buco, considerada a primeira loja maçônica do Brasil, fun-dada em 1796 em Itambé por Manoel Arruda Câmara.

As Relíquias estas que pertenceram ao saudoso Irmão Pitthan e foram gentilmente doadas pelo Irmão Regra agora fazem parte do acervo histórico da Chico da botica.

2 . SEQUENCIA DO EVENTO Encerrando o evento os presentes participaram da ága-pe oferecida pelos Membros da Chico da Botica, a cargo do Mestre Mazzoca, cardápio de excelente qualidade apre-ciado por todos. Mas um momento inesperado aconteceu nas manifestações dos irmãos que fizeram uso da palavra. A palavra conduzida por diversos Irmãos foi entremeada de verdadeiros momentos poéticos e de cultura que só quem estava presente poderá aquilatar o seu verdadeiro teor. Fizeram uso da palavra os Irmãos Nelson Plá; Danilo Chiaradia Krause; Claudio Pinto de Sá; Getúlio Rogério Arbo Pavlak; Dante Cesar Melo Rostirola; Nicolau Borges Lutz Neto; Antônio Gomes Regra Filho; Francisco Roberto de Oliveira. O encerramento deu-se num clima de contentamento e harmonia pelo nosso Venerável João Lauro D. Alves, que agradeceu ao Irmão Juracy Vilela de Souza pela brilhante palestra ministrada, ao Irmão Antônio Gomes Regra Filho pelo acervo cedido a Loja e a presença dos Ilustres Irmãos representantes das Lojas que se fizeram presentes nas comemorações deste 17º ano de fundação da Loja Francis-co Xavier Ferreira de Pesquisas maçônicas, a Chico da Botica. 3. LOJAS PRESENTES Participaram 42 Irmãos das seguintes Lojas: - República de Piratini; - Rui Barbosa; - Chama da União; Cônego Antonio Da Mercês; - Rei Salomão; - Acácia Porto Alegrense; - Sephira; Progresso da Humanidade; Conheci-mento e Harmonia; - Inconfidência; - Vinte de Setembro; - Fraternidade; - São João Batista; - Estrela do Oriente III; - Filhos de Hiram; - Concórdia e Humanitas; - Estrela do Sul Cidade de Viamão; - Adonai; - Hipólito José da Costa; - Justiça e Trabalho; e União Fraternal. Foram arrecadados 20 pct, (kg) de alimentos não pere-cíveis que foram doados a entidade carente.

4. MENSAGENS RECEBIDAS

Agradecemos as inúmeras mensagens de congratula-

ções pela passagem do 17º ano da Chico as quais deixa-

mos de transcrever pelo

pouco espaço em nosso

informativo. Destacamos:

Obs: fotos do evento pág. 7.

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