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VOLTAIRE FRAGA

A Gosto da Fotografia . 5ª edição

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Criado em 2004 pelo Instituto Casa da Photographia, o A GOSTO DA FOTOGRAFIA é hoje um dos mais importantes festivais do Brasil. Em sua 6ª edição, o festival já trouxe grandes nomes da fotografia brasileira e internacional para a Bahia. Em suas edições, o Festival passou por três fazes determinantes: a primeira se deu na edição inicial realizada com recursos próprios, o evento foi o marco na proposta de projetos em Salvador. Em seguida, por dois anos contamos com o apoio do BNB, para realizar uma edição que se estendeu por toda a Bahia. E por fim a terceira e atual fase onde firmamos além do apoio do Governo da Bahia, obtivemos a parceria com a PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

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VOLTAIRE FRAGA

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OPROJETO

A GOSTO DA FOTOGRAFIA 5º Festival Nacional

MARCELO REISDireção

DIÓGENES MOURACuradoria

ParceriaPinacoteca do Estado de São Paulo

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OPROJETO

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Edição do A Gosto da Fotografia 2009terá Identidades como tema para dialogar com a nossa história e memória

Criado em 2004 pela Casa da Photographia de Salvador, o A Gosto da Fotografia - Festival Nacional, já trouxe à Bahia importantes nomes da fotografia, favorecendo uma troca de impressões e conhecimento entre o público baiano, fotógrafos e a arte visual. Em 2008, na sua 4ª edição, o festival alcançou sua maior representação, ampliando a participação de fotógrafos convidados, a partir da parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, sob curadoria do jornalista, escritor e roteirista Diógenes Moura. Obras de German Lorca, Carlos Moreira, Lúcia Guanaes, Lucille Kanzawa, Pablo di Giulio, Roberto Linsker, Hirosuke Kitamura, Ricardo Alcaide e da Família Chambi puderam ser apreciadas nas principais galerias e museus de Salvador, além da realização de palestras, oficinas, exibições de filmes, documentários e feiras de livros sobre a fotografia.

Já pensando no A Gosto da Fotografia para 2009, a Casa da Photographia vem apresentar, ao lado da Pinacoteca do Estado de São Paulo, a nova proposta curatorial para o Festival. A idéia é promover uma trama sobre Identidades, a partir das produções de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, que dialogarão com a obra de Voltaire Fraga, expoente da fotografia baiana nos anos 40, cuja leitura de obra foi inaugurada no dia 15 de novembro de 2008, na Pinacoteca. A proposta é que a próxima edição do A Gosto esteja centrado nos espaços

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do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), Palacete das Artes, Galeria Acbeu e a Galeria do Conselho de Cultura do Estado da Bahia possibilitando, assim, um grande fluxo de público especificamente para duas grandes instituições, entre os períodos de 31 de julho a 13 de setembro.

Sob a curadoria de Diógenes Moura, participarão da 5ª edição do A Gosto da Fotografia – Festival Nacional, os fotógrafos Pierre Verger, Marcel Gautherot, Jean Manzon, Antoine D’Agata e Bruno Barbey, e os brasileiros Luis Braga, Mauro Restiffe (Olhares sobre o Brasil – Projeto França Brasil), Voltaire Fraga (homenageado), Vania Toledo, Marc Dumas e Ieda Marques. A pesquisa entre historia memória partir de um marco entre fotógrafos estrangeiros que viveram no Brasil ou que aqui trabalharam e fotógrafos brasileiros.

Ao tratar do tema Identidades, a proposta curatorial do A Gosto pretende dar seqüência à pesquisa de preservação de um rosto brasileiro, e ao olhar estrangeiro, em suas formas de nos olhar e perceber.

Atenciosamente,

Marcelo ReisDiretor da Casa da Photographia de Salvador

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OSESPAÇOS

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VÂNIA TOLEDO

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Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM)

O Museu de Arte Moderna da Bahia é uma instituição estadual e está ligado à Secult - Secretaria de Cultura da Bahia e ao Ipac – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado. O MAM-BA está composto pelo Núcleo Administrativo, Núcleo de Arte e Educação, Núcleo de Projetos e Eventos e Núcleo de Museologia, além de espaços destinados a oficinas de arte e ao ateliê de conservação e restauro, quatro salas de exposição, teatro-auditório, biblioteca, loja, bar, área livre para shows, amplo estacionamento e o Parque das Esculturas, onde está instalada a “Sala Especial - Rubem Valentim “.

Fonte: www.mam.ba.gov.br

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PIERRE VERGER - A Gosto da Fotografia - 5º Festival Nacional

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Ano da França no Brasil/2009

Projeto da Exposição de FotografiaPinacoteca do Estado de São Paulo/CulturesFrance

Olhares sobre o Brasil (nome provisório)

Curadoria: Diógenes Moura

1. A história da fotografia brasileira no século XX tem, em seu percurso, a presença destacada de três fotógrafos de origem francesa: Pierre Verger, Marcel Gautherot e Jean Manzon. Com atuação definitiva nos aspectos humanísticos, documental e no foto-jornalismo, esses nomes, com período de atuação que atravessa as décadas entre 1940 e 1980, reafirmam a importância e a sensibilidade de como um “olhar estrangeiro” seria incorporado aos mais diversos temas da nossa cultura, podendo traduzi-la num documento sem precedentes para o entendimento da fotografia no Brasil.

A exposição Olhares sobre o Brasil (título provisório), a ser apresentada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre abril e julho de 2009, dentro da programação do Ano da França no Brasil, terá como ponto de partida um núcleo pensado entre história e memória, a partir de uma leitura das obras de Verger, Gautherot e Manzon.

Fotógrafo, etnólogo e babalaô assentado como filho de Xangô, Pierre Verger (Paris, 1902 - Salvador, 1996) chega definitivamente ao Brasil em 1946, trazido pelo fascínio provocado pela leitura do livro Jubiabá, de Jorge Amado. Depois de percorrer vários países do mundo fotografando e reunindo preciosa documentação sobre antigas civilizações em vias de desaparecimento, descobre a Bahia e passa a conviver intensamente com seu povo. Tocado pelas questões da arte e da religiosidade, dá início a uma incansável pesquisa sobre o culto dos orixás e sobre as influências econômicas e culturais do tráfego de escravos, o que resultou numa série de publicações sobre o assunto. A

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obra do fotógrafo, hoje reunida em sua maioria na Fundação Pierre Verger, criada em 1988, na casa onde o fotógrafo vivia, em Salvador, pode ser considerada um dos mais relevantes documentos sobre o imaginário e a busca por uma identidade no Brasil.

Um fato sinônimo aproxima Pierre Verger de Marcel Gautherot (Paris, 1910 - Rio de Janeiro,1996). Gautherot também se apaixonou pelo mesmo livro, Jubiabá. Veio pela primeira vez ao Brasil em 1939 e começou a desenvolver seu trabalho no Pará e na Amazônia, onde contraiu impaludismo, o que o fez seguir para o Rio de Janeiro. Depois, já restabelecido, partiu para o Senegal, onde serviu no Exército Francês. Gautherot retornou ao Brasil em 1940 e, novamente no Rio de Janeiro, passou a trabalhar no Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Documentou aspectos da vida brasileira, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, passou pelo sertão baiano e por cidades históricas do estado de Minas Gerais.

Jean Manzon (Paris, 1915 - Reguengos de Monsaraz, 1990), chegou ao Rio de Janeiro em 1940. É um dos mais importantes nomes do fotojornalismo brasileiro. Deu início às suas atividades colaborando no Departamento de Imprensa e Propaganda no governo do então presidente Getúlio Vargas. Em seguida, num dos mais conceituados veículos de comunicação da época - a revista O Cruzeiro -, tornou suas reportagens antológicas ao trabalhar em dupla com o jornalista David Nasser, na série “O Brasil que o Brasil não conhece”. Suas imagens mostravam desde os índios do Xingu até a presença das mulheres no mercado de trabalho, passando pelos trabalhadores nos canaviais e pelos operários nas primeiras indústrias cariocas. Jean Manzon também se dedicou ao documentário, produzindo e dirigindo mais de 900 filmes. Seu trabalho sempre buscou revelar “um rosto” que até hoje o Brasil procura conhecer.

2. A partir desse núcleo inicial de história e memória, propõe-se a presença de três fotógrafos franceses da atualidade, que fariam uma leitura dos percursos realizados pelas

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obras de Verger, Gautherot e Manzon. Os nomes dos fotógrafos são: Bruno Barbey, Olívia Gay e Antoine D’Agata virão para o Brasil para produzir ensaios inspirados nos percursos de Verger, Gautherot e Manson, sua relação entre arte e religiosidade; aspectos da vida cotidiana e da arquitetura e uma série de retratos onde poderia ser proposto para cada um deles “a descoberta” de um “rosto” que represente a miscigenação que se encontra nas cidades brasileiras. A série de retratos funcionará como um fio condutor entre o núcleo de história e memória; os fotógrafos franceses atuais e os fotógrafos brasileiros. As cidades onde serão produzidas as três séries são: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Luiz e Belém.

3. Um terceiro módulo completa a mostra: três fotógrafos brasileiros desenvolverão um diálogo entre as imagens históricas e as imagens realizadas pelos fotógrafos franceses. Os fotógrafos brasileiros são: Luiz Braga (residente em Belém, Pa), Tiago Santana (residente em Fortaleza, Ce) e Mauro Restiffe (residente em São Paulo, SP). Os três fotógrafos brasileiros trabalharão entre março e outubro de 2008, paralelo ao trabalhos dos fotógrafos franceses.

A exposição contará com 25 imagens (P&B/Cor) de cada um dos nove fotógrafos, num total de 225 imagens. As fotografias do núcleo de história e memória seriam ampliadas a partir dos originais dos artistas, existentes na Fundação Pierre Verger, em Salvador de Salvador e no Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Todas as novas ampliações e molduras serão produzidas em São Paulo. Será ser realizada uma versão reduzida para tornar possível a sua itinerância em cidades brasileiras, ao longo do ano de 2009, e na França, em Paris e em Arles, em 2010. Também será publicado um catálogo (edição bilíngüe/português-francês) para acompanhar a exposição, com apresentações institucionais e texto do Curador.

Diógenes MouraCurador de FotografiaPinacoteca do Estado de São Paulo

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LUIS BRAGA - Olhares sobre o Brasil - Projeto França Brasil - A Gosto da Fotografia - 5º Festival Nacional

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VOLTAIRE FRAGA - Abundante Cidade Dessemelhante Bahia - A Gosto da Fotografia 5 - Festival Nacional

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Palacete das Artes Rodin Bahia O Palacete das Artes Rodin Bahia é um veículo de cultura, está ligado à Secult - Secretaria de Cultura da Bahia e ao Ipac – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado. Um espaço onde a própria história arquitetônica da sua principal construção se faz uma atração à parte que atrai muitos espectadores. Inicialmente projetado para ser o Museu Rodin na Bahia, o Palacete das Artes hoje abriga, em seu jardim, quatro obras do escultor francês Auguste Rodin.

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VOLTAIRE FRAGA Abundante Cidade Dessemelhante Bahia - A Gosto da Fotografia 5 - Festival Nacional

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Do amor entre a cidade e a partida

“De um corpo real, que estava lá, partiram radiações que vêm me atingir. A mim, que estou aqui: pouco importa a transmissão: a foto do ser desaparecido vem me tocar como os raios retardados de uma estrela.”

Roland Barthes

Quando o fotógrafo baiano de nome francês Voltaire Fraga morreu, no dia 20 de março de 2006, aos 94 anos, levou consigo o que tinha visto e amado durante toda a sua vida, em Salvador, a abundante cidade que está em sua obra no que existe de mais profundo nas suas cenas da vida cotidiana, no seu diálogo entre arte e religiosidade, nas suas manhas, naquele jeito de corpo desmilingüido, hoje desaparecido, naquele olhar horizontal que via o tempo passar como se a interminável espera fosse o material mais precioso que a vida lhes poderia oferecer. Quando Voltaire Fraga morreu, no dia 20 de março de 2006, também levou consigo o desconforto de nunca haver sido reconhecido em sua terra natal, dessemelhante Bahia, que parece que a ele entregou a poesia (aquela história cantante da “régua” e do “compasso”); os seus filhos, os seus cantos, as suas danças; os seus segredos, os seus olhares de mel, mas que nunca o reconheceu como o grande fotógrafo que era. E que continuará sendo.

A exposição Abundante Cidade – Dessemelhante Bahia (um pouco de Gregório de Mattos nesses tempos de tão morna poesia e alumbramento), foi especialmente pensada para ser exibida na Pinacoteca do Estado de São Paulo e para mostrar como a fotografia de Voltaire Fraga nos é cara, profunda e semelhante. As imagens que aqui estão, pesquisadas num acervo com cerca de 2 mil negativos (incluindo placas de vidro), tratam de um único assunto, em que o fotógrafo vê a si mesmo: a alma de uma cidade diante da alma de um dos seus filhos que bem sabia quais os caminhos a percorrer. Produzidas entre as décadas de 1930 e 1960,

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essas fotografias nunca esgotam os percursos que fizeram da Bahia um objeto de desejo para fotógrafos viajantes e outros não, desde o início da documentação oitocentista e dos tempos da técnica do colódio úmido. Voltaire Fraga imprime (como Pierre Verger) seu olhar não diluído em cada um dos seus registros, seja nos planos abertos de uma cidade em desenvolvimento; seja nos planos fechados das cenas de rua; seja nos retratos, uma de suas marcas: parece-nos que o fotógrafo sempre estava ao lado do outro, do retratado, nunca por trás da câmera.

Uma fatalidade reduziu o acervo do fotógrafo ao número atual de imagens: no início de 1981, um temporal invadiu sua casa, na rua Tuiuti, no bairro dos Aflitos, inutilizando mais de 10 mil negativos. Desolado, Voltaire Fraga cuidou até os últimos dias das imagens que lhe restaram como uma relíquia. Imprimiu ao seu “diário visual” um aspecto de tesouro. Lutou para mostrá-lo e deixá-lo para os seus conterrâneos (foi-lhe dedicada uma única exposição, com trinta imagens e curadoria da fotógrafa Célia Aguiar, em abril de 1999). Nunca se conformou de não ter mostrado à Bahia a sua Bahia tão particular: a Provedora da Irmandade da Boa Morte sentindo na pele o vento que vem lá de longe, das margens do Rio Paraguaçu (1956); o vendedor de frutas na festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia que tem no rosto a expressão de um sonho; o “Menino na canoa no Poço de Itapagipe – Fotografia de Arte” (1946), como deixou escrito no envelope que guarda o negativo, ou o presente à Mãe D’Água, na praia de Santana do Rio Vermelho (1948). Todas as imagens do artista preservam a memória e a história de uma cidade que, aos poucos, vão sendo devastadas: a própria cidade, seus segredos, sua ancestralidade. Mas não haverá nada que mude os destinos dessas fotografias: Voltaire Fraga inteirinho diante do seu povo, dos seus dias, da sua vida. Então aqui ele permanecerá eterno, tão próximo da sua abundante Salvador, da sua dessemelhante Bahia.

Diógenes MouraCurador de FotografiaPiancoteca do Estado de São Paulo

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IÊDA MARQUES - A Gosto da Fotografia 5 - Festival Nacional

GALERIA DO CONSELHO

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MARC DUMAS Porto da Barra - A Gosto da Fotografia - 5º Festival Nacional

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Galeria ACBEU

A Galeria ACBEU nasceu em 1975 e , ao longo destes anos, tem expressado, através de exposições e atividades culturais, a filosofia da Instituição que a mantém, que é fomentar e difundir a cultura, proporcionando espaço, apoio, organização e divulgação a artistas de vários estilos e tendências artísticas. A programação da galeria é realizada anualmente através de livre concorrência e com ampla divulgação.

Fonte: www.acbeuba.org.br

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MATERIALPROMOCIONAL

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MATERIALPROMOCIONAL

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DIREÇÃO MARCELO REISCURADORIA DIÓGENES MOURAPRODUÇÃO EXECUTIVA E CAPTAÇÃO ANDRÉ FERNANDES COORDENAÇÃO EDUCATIVA

SILVIA NONATA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

MARINILDA LIMAPRODUÇÃO

LAILA GUEDESPROJETO GRÁFICO

FILIPE CARTAXOASSESSORIA DE IMPRENSA

BALAIO DE VOZESASSESSORIA DE IMPRENSA ADJUNTA

FLÁVIA VASCONCELOS E NILTON LOPESASSISTENTE DIREÇÃO

TÂNIA REIS

5º FESTI VAL N ACIONAL

WWW.AGOSTODAFOTOGRAFIA.COM.BR