Upload
truongnga
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
GESTÃO DE ÁGUAS
OS NOVOS PARADIGMAS
SUMÁRIO
Uma passagem na história;
Gestão de Águas;
Conceitos;
A Indústria das Águas;
Ações, agentes e objetos de G.R.H.;
A G.R.H. no contexto ambiental;
O Relatório Nosso Futuro Comum;
A Agenda 21;
O modelo francês;
O modelo brasileiro;
A formulação de um modelo;
Desafios
O cientista que não passa pela filosofia permanece portador de uma doença incurável
Uma rápida passagem pela história
A Gestão de Águas em Roma Antiga
1 - Comissão Águas -Comissário de Águas: Curator Aquarium Vitalício
nomeado pelo imperador e aprovado pelo Senado;
Guardas de Água
Bombeiros
Medições
Equipe de mais de 700 pessoas ( 71 d.c.)
1 - Classes de uso de água -nomine Caesari; privatis; Usus publici
Privatis: destinavam-se a particulares e eram concedidas pelo Imperador
Livro de dupla entrada: oferta x demanda
Outorga?
Caçadores de Água
A Gestão de ÁguasGestão de Águas em Roma Antiga
... passemos pela Grécia ...
Assim sendo ...
Mestre: sem definição,
não há discussão.
Platão Platão AristótelesAristóteles
A aplicação de medidas estruturais e não estruturais para controlar os
sistemas hídricos, naturais e artificiais, em benefício humano e atendendo
os objetivos ambientais (Grigg, 1996)
Gestão de Recursos Hídricos
Gestão de Recursos Hídricos
Objeto: A natureza (ou sociedade)
Sujeito: SociedadeVerbo: Ações sobre
o objeto
Indústria das das Águas
O conjunto de ações que transformam a água em serviços para a Sociedade, suprimento de
água, tratamento de esgotos e efluentes, geração hidroelétrica, navegação, recreação,
paisagismo e outros.
A Sociedade através de :
Os agentes do gerenciamento
Instituições gestoras de águas;
Organizações não governamentais;
Os indivíduos - ( Reciclagem, opiniões);
A Justiça;
O Ministério Público;Etc.
As ações de gerenciamento - I
Canais; barragens; adutoras; diques; sistemas de drenagem
Estruturais
São as que implicam em construções de estruturas para controle do
escoamento e melhoria da qualidade das águas
Já foram as preferidas - razões políticas e da relativa abundância:
os caçadores de água
As ações de gerenciamento - I
São as que não implicam em construções de estruturas para
controle do escoamento e melhoria da qualidade das águas
São as preferidas por ambi-entalistas e organismos in-
ternacionais de financiamen-to (o mercado de águas)
Zoneamento de várzeas;
tarifas; Leis e regulamentos;
Não Estruturais
O objetoobjeto do gerenciamento - I
Rios são barrados: ação estrutural que trans-
portam água no tempo;
Adutoras e canais: transportam água no es-
espaço;A natureza
Estações de tratatº: mudam a qualidade da á-
da água; dessalinização;
Diques de proteção: impedem, até certo ponto, que as enchentes causem danos às pessoas e patrimônios de tratatº:
O objetoobjeto do gerenciamento - II
A Sociedade
Tarifas são cobradas:
as pessoas passam a economizar mais água.
Um mesmo açude pode atender um número maior de pessoas:
mudanças de comportamento
Métodos de irrigação são mudados:
. custo crescente da águas
. custo decrescente da tecnologia
de irrigação
Suporte da IndústriaIndústria das Águas
Consultores; Contratantes;Equipamentos; Pesquisas; Agências de dados;Educação e treinamentos;Editores(livros e revistas);Agências de FinanciamentosTambém os cientistas , principalmente os que passam pela filosofia
Como são aplicados os conhecimentos à
gestão das águas
“A maneira pela qual a sociedade gerencia suas águas, é um reflexo
revelador dos processos econômicos, políticos e sociais
dentro da sociedade.”
Perry e Vanderklein ( 1996)
GESTÃO DE ÁGUASGESTÃO DE ÁGUAS
É um campo de conhecimento em evolução cujos valores variam ao longo do tempo.
De interesse de toda a sociedade
Até um passado próximo era por denominado por Enge-
nheiros. Hoje é multidisciplinar e interdisciplinar
www2.uerj.br/~ambiente/destaque/ livro_gestao_aguas.htm
A CRONOLOGIA
Terra: 4,5 bilhões de anos
Vida na Terra: 3,5 bilhões de anos
Ser Humano: 2 - 3 milhões de anos
Sociedade degradando o meio ambiente: 200 anos
Sociedade pondo em risco o meio ambiente: 60 anos
http://www.prb.org/Content/NavigationMenu/PRB/Educators/Human_Population/Population_Growth/Population_Growth.htm
http://www.prb.org/Content/NavigationMenu/PRB/Educators/Human_Population/Population_Growth/Population_Growth.htm
POPULAÇÃO HUMANA- crescimento populacional e distribuição -
POPULAÇÃO HUMANA:crescimento populacional e distribuição
http://www.prb.org/Content/NavigationMenu/PRB/Educators/Human_Population/Population_Growth/Population_Growth.htm
Reação da sociedade
Movimentos Ambientalistas
Ex: Greenpeace
Pres.: Gro Brundtland
Para avaliar o desenvolvimento e suas
implicações e novas alternativas
ONU cria a CMMADONU cria a CMMAD
PRODUTO DODO CMMAD
Nosso Futuro Comum
Gro Brundtland
Rel
atór
io
Resultado de três anos de trabalho com várias audiências públicas e
participação da sociedade
PRODUTO DO CMMAD
Diminuição da mortalidade infantil;
Aumento da expectativa de vida;
Aumento da produtividade agrícola;
Resultados positivos
encontradosFlorestas desaparecendo;
Desertos em expansão;
Aumento das erosões de solos;
Poluição alarmante do ar;
Poluição de corpos hídricos com presença de substâncias tóxicas;
Alerta
VERTENTES DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
TIPOS DE DESENVOLVIMENTO
QUESTIONAMENTO
ATENUADO
SUSTENTÁVEL
HIPERDESENVOLVIMENTO
RELATÓRIOBRUNTLAND
atende as neces-sidades do pre-sente sem com-prometer as do futuro
AMBIENTALISTA
Conjunto de mudan-ças chaves na estru-tura de produção e consumo, invertendo o quadro de degrada-ção ambiental e misé-ria social ?
Qual o preço dedesenvolvimento ?
Melhor ?
Para quem ?
A AGENDA
21
Reflete um consenso mundial e um compromisso político do
mais alto nível no que diz respeito ao desenvolvimento e cooperação ambiental. O
êxito de sua execução é de responsabilidade antes de mais nada dos Governos.
Para concretizá-la são cruciais os planos, a política e os processos nacionais.”
As novas estratégias:
1 - Políticas com visão abrangente de planejamento que considere os aspectos econômicos, ambientais, sociais, etc;
1 - Políticas com visão abrangente de planejamento que considere os aspectos econômicos, ambientais, sociais, etc;
2 - Maior participação dos usuários nas decisões e operações do sistema;
1 - Políticas com visão abrangente de planejamento que considere os aspectos econômicos, ambientais, sociais, etc;
2 - Maior participação dos usuários nas decisões e operações do sistema;
3 - Decisões descentralizadas nos processos de gestãoe liberação de águas;
1 - Políticas com visão abrangente de planejamento que considere os aspectos econômicos, ambientais, sociais, etc;
2 - Maior participação dos usuários nas decisões e operações do sistema;
3 - Decisões descentralizadas nos processos de gestãoe liberação de águas;
4 - Maior confiança nas técnicas de gestão;
1 - Políticas com visão abrangente de planejamento que considere os aspectos econômicos, ambientais, sociais, etc;
2 - Maior participação dos usuários nas decisões e operações do sistema;
3 - Decisões descentralizadas nos processos de gestãoe liberação de águas;
4 - Maior confiança nas técnicas de gestão;
5 - Proteção da qualidade das águas e preservaçãodos ecossistemas aquáticos
Uma passagem pela filosofia
Jean Piaget
Um cientista que não passa pela filosofia permanece portador de uma doença
incurável, por mais cientista que ele seja.
A terra provê o suficiente para a necessidade de todos mas, não,
para a voracidade de todos.
Antigas Filosofias I
Gandhi
Antigas Filosofias II
Primeiramente, queremos ter a visão total de um bosque
Hegel
Quem considera as árvores primeiro, e
somente está dependente delas, não se dá conta de todo o bosque, se
perde e se desnorteia dentro
dele.
bosquepara depois conhecer demoradamente cada
uma das árvores.
Modelo francês: segundo Ivan Chéret
• Comissão de planejamento (reúne-se a cada 5 anos), alerta ministro:
• Cria-se a comissão de águas para formular modelo (60 membros técnicos, usuários e políticos), 1959;
• Comissão formula projeto (2 anos de debates);
• Projeto é debatido exclusivamente por funcionários públicos (1 ano);
• Modelo é debatido no parlamento (18 meses);
• Lei de Águas de 1964
Órgão de bacia, criar ou não criar?• A Comissão de Águas opta por manter a
administração nas regiões administrativas (21) e nas prefeituras;
• A Comissão de Águas opta por manter a administração nas regiões administrativas (21) e nas
prefeituras;• Modelo mantido no debate dos funcionários;
• A Comissão de Águas opta por manter a administração nas regiões administrativas (21) e nas
prefeituras;• Modelo mantido no debate dos funcionários;
• Parlamento: Senador Laloy ( relator): “Por que não foram previstos órgão de bacias fluviais, apesar de sua evidente necessidade?
• A Comissão de Águas opta por manter a administração nas regiões administrativas (21) e nas
prefeituras;• Modelo mantido no debate dos funcionários;
• Parlamento: Senador Laloy ( relator): “Por que não foram previstos órgão de bacias fluviais, apesar de sua evidente necessidade?
• “Não haviam sido previstos porque as repartições públicas não as queriam temendo que seu poderio,
nesse setor, fosse reduzido ou dividido” Ivan Chéret
• A Comissão de Águas opta por manter a administração nas regiões administrativas (21) e nas
prefeituras;• Modelo mantido no debate dos funcionários;
• Parlamento: Senador Laloy ( relator): “Por que não foram previstos órgão de bacias fluviais, apesar de sua evidente necessidade?
• “Não haviam sido previstos porque as repartições públicas não as queriam temendo que seu poderio,
nesse setor, fosse reduzido ou dividido” Ivan Chéret
• Houve várias articulações de ministros e altos funcionários tentando evitar a criação do
organismo de bacia pelo parlamento.
Qualidade e quantidade são dois aspectos do problema?
• DECISÃO: São indissociáveis.• DECISÃO: São indissociáveis.
• A CA: propôs classificar os rios em:– muitíssimo, muitíssimo, muitíssimo puro;
– muitíssimo, muitíssimo puro;– muitíssimo puro;– não muito puro.
• DECISÃO: São indissociáveis.
• A CA: propôs classificar os rios em:– muitíssimo, muitíssimo, muitíssimo puro;
– muitíssimo, muitíssimo puro;– muitíssimo puro;– não muito puro.
• PARLAMENTO: Veta a classificação e cria objetivos ambientais
MOTIVO: Os rios muito puros poderiam transformar-se em esgotos o que era inaceitável ser inserido em Lei.
• Há águas subterrâneas próximas aos rios e há águas subterrâneas a 1000 metros de profundidades. Essas devem receber o
mesmo tratamento?
Quando se fala em águas subterrâneas, é um problema a parte?
• Há águas subterrâneas próximas aos rios e há águas subterrâneas a 1000 metros de profundidades. Essas devem receber o
mesmo tratamento?
• As águas subterrâneas e superficiais são partes do ciclo hidrológicos e devem ser
gerenciadas em conjunto.
Vazões reservadas: que quantidade de água deve-se deixar no rio em períodos de seca??
• É lícito deixar um rio totalmente seco?• E os peixes, e suas vidas biológicas?
• Que quantidade deve ser deixada? 500 l/s?
• É lícito deixar um rio totalmente seco?• E os peixes, e suas vidas biológicas?
• Que quantidade deve ser deixada? 500 l/s?
• O problema, para eles, ainda é de longo termo;• Comitê de Bacias decide as retiradas
Quando falta água, como escolher a alternativa adequada?
O que fazer? Como fazer? Quem paga?
• ALTERNATIVAS: aumentar a oferta; reduzir o consumo ou combinação de ambas;
• ALTERNATIVAS: aumentar a oferta; reduzir o consumo ou combinação de ambas;
• PROPOSTA DA CA:que os órgãos da administração pública conhecessem e fizessem os
projetos das obras coletivas, conhecessem o custo das obras e o preço de aumentar um m3 de água na oferta; que os preços
fossem atribuídos a todos os usuários; que fosse conhecido, também, o preço de reduzir o consumo em um m3. Os usuários
poderiam decidir se seria melhor economizar ou pagar pelo acréscimo da oferta;
• ALTERNATIVAS: aumentar a oferta; reduzir o consumo ou combinação de ambas;
• PROPOSTA DA CA:que os órgãos da administração pública conhecessem e fizessem os
projetos das obras coletivas, conhecessem o custo das obras e o preço de aumentar um m3 de água na oferta; que os preços
fossem atribuídos a todos os usuários; que fosse conhecido, também, o preço de reduzir o consumo em um m3. Os usuários
poderiam decidir se seria melhor economizar ou pagar pelo acréscimo da oferta;
• MODELO TEÓRICO: meta
Quando vai dirigir as Agências de Bacias? Quem resolve e cobra os valores das taxas? Quem tem poder decisório nas
bacias?
• PROPOSTA da CA“Representantes de todos os usuários, não somente das
repartições públicas, mas também os usuários, para que um industrial pudesse explicar diretamente a um prefeito a razão
pela qual não se fazer determinadas coisas, o motivo pelo precisa disso ou daquilo, para que um agricultor pudesse expor
seu ponto de vista a um industrial”;
• PROPOSTA da CA“Representantes de todos os usuários, não somente das
repartições públicas, mas também os usuários, para que um industrial pudesse explicar diretamente a um prefeito a razão
pela qual não se fazer determinadas coisas, o motivo pelo precisa disso ou daquilo, para que um agricultor pudesse expor
seu ponto de vista a um industrial”;
• ÓBICE:Havia um paradigma que apenas eleitos podem pedir dinheiro ao
povo. A associação e prefeitos não admitia que taxas fossem votadas por pessoas não eleitas. Houve muitas críticas no parlamento. O problema começou a ser resolvido quando o
deputado que liderava as críticas foi nomeado ministro e passou a defender o projeto.
Pontos do consenso:tornaram-se princípios da comunidadepéia.
• Quantidade e qualidade são indissociáveis;• Quantidade e qualidade são indissociáveis;• Águas superficiais e subterrâneas são parte
integradas de um mesmo ente;
• Quantidade e qualidade são indissociáveis;• Águas superficiais e subterrâneas são parte
integradas de um mesmo ente;• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade
de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e agências);
• Quantidade e qualidade são indissociáveis;• Águas superficiais e subterrâneas são parte
integradas de um mesmo ente;• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade
de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e agências);
• A gestão deve ser descentralizada e contar com a participação dos usuários;
• Quantidade e qualidade são indissociáveis;• Águas superficiais e subterrâneas são parte
integradas de um mesmo ente;• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade
de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e agências);
• A gestão deve ser descentralizada e contar com a participação dos usuários;
• A água deve pagar a água
Cronologia de eventos selecionados - Nacional
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética;• 1969 - Extingue o Conselho Nacional de Águas e transfere suas
atribuições para o DNAEE - O DNAEE lidera os debates;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética; • 1969 - Extingue o Conselho Nacional de Águas e transfere suas
atribuições para o DNAEE - O DNAEE lidera os debates;• 1969- Cria o GEIDA Grupo Executivo de Irrigação e
Desenvolvimento Agrícola;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética; • 1969 - Extingue o Conselho Nacional de Águas e transfere suas
atribuições para o DNAEE - O DNAEE lidera os debates;• 1969- Cria o GEIDA Grupo Executivo de Irrigação e
Desenvolvimento Agrícola;• 1972 - Técnicos e pesquisadores criam a Associação Brasileira de
Recursos Hídricos ABRH ;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética; • 1969 - Extingue o Conselho Nacional de Águas e transfere suas
atribuições para o DNAEE - O DNAEE lidera os debates;• 1969- Cria o GEIDA Grupo Executivo de Irrigação e
Desenvolvimento Agrícola;• 1972 - Técnicos e pesquisadores criam a Associação Brasileira de
Recursos Hídricos ABRH ;• 1979 Cria o CEEIBH Comitê Especial de Estudos Integrados de
Bacias Hidrográficas- Reflexo do modelo francês;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética; • 1969 - Extingue o Conselho Nacional de Águas e transfere suas
atribuições para o DNAEE - O DNAEE lidera os debates;• 1969- Cria o GEIDA Grupo Executivo de Irrigação e
Desenvolvimento Agrícola;• 1972 - Técnicos e pesquisadores criam a Associação Brasileira de
Recursos Hídricos ABRH ;• 1979 Cria o CEEIBH Comitê Especial de Estudos Integrados de
Bacias Hidrográficas- Reflexo do modelo francês;• 1979 - Política Nacional de Irrigação;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1960 - Política de Águas no contexto, e sob o
comando, da política energética; • 1969 - Extingue o Conselho Nacional de Águas e transfere suas
atribuições para o DNAEE - O DNAEE lidera os debates;• 1969- Cria o GEIDA Grupo Executivo de Irrigação e
Desenvolvimento Agrícola;• 1972 - Técnicos e pesquisadores criam a Associação Brasileira de
Recursos Hídricos ABRH ;• 1979 Cria o CEEIBH Comitê Especial de Estudos Integrados de
Bacias Hidrográficas- Reflexo do modelo francês;• 1979 - Política Nacional de Irrigação;
• 1997 - Lei 9.433 a Lei das Águas
Cronologia de eventos selecionados- Ceará -
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1980 - Política de Águas no contexto, e
sob o comando, da política de combate às secas - Comandada pelo DNOCS;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1980 - Política de Águas no contexto, e
sob o comando, da política de combate às secas - Comandada pelo DNOCS;
• 1982- Formula-se, no âmbito da Secretaria de Planejamento, o primeiro Plano Diretor de Recursos Hídricos;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1980 - Política de Águas no contexto, e
sob o comando, da política de combate às secas - Comandada pelo DNOCS;
• 1982- Formula-se, no âmbito da Secretaria de Planejamento, o primeiro Plano Diretor de Recursos Hídricos;
• 1987- Cria-se a Secretaria dos Recursos Hídricos;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1980 - Política de Águas no contexto, e
sob o comando, da política de combate às secas - Comandada pelo DNOCS;
• 1982- Formula-se, no âmbito da Secretaria de Planejamento, o primeiro Plano Diretor de Recursos Hídricos;
• 1987- Cria-se a Secretaria dos Recursos Hídricos;• 1988-1991 - Formula-se o Plano estadual de Recursos Hídricos . É projetado o Sistema Integrado de Gestão dos
Recursos Hídricos;
ANTECEDENTES:• Antes da década de 1980 - Política de Águas no contexto, e
sob o comando, da política de combate às secas - Comandada pelo DNOCS;
• 1982- Formula-se, no âmbito da Secretaria de Planejamento, o primeiro Plano Diretor de Recursos Hídricos;
• 1987- Cria-se a Secretaria dos Recursos Hídricos;• 1988-1991 - Formula-se o Plano estadual de Recursos Hídricos . É projetado o Sistema Integrado de Gestão dos
Recursos Hídricos;• 1992- Lei Estadual de Recursos Hídricos
Sobre o CEEIBH
O CEEIBH não possui força institucional, não tem funções normativas, programáticas e, especialmente, orçamentárias e financeiras. Seuúnico poder é o de negociação entre as partes, ou seja, assenta-se
sobre o interesse dos dirigentes das entidades envolvidas em negociar.
O CEEIBH não possui força institucional, não tem funções normativas, programáticas e, especialmente, orçamentárias e financeiras. Seuúnico poder é o de negociação entre as partes, ou seja, assenta-se
sobre o interesse dos dirigentes das entidades envolvidas em negociar.
O CEEIBH não possui força institucional, não tem funções normativas, programáticas e, especialmente, orçamentárias e financeiras. Seuúnico poder é o de negociação entre as partes, ou seja, assenta-se
sobre o interesse dos dirigentes das entidades envolvidas em negociar.
A experiência administrativa brasileira tem indicado que organismos de deliberação coletiva voltada para a coordenação interministerial
(Conselhos, Comitês, etc...) não têm sido bem sucedidos. Como não há força legal/institucional/financeira, não existem condições para a
administração dos conflitos. Assim, quando esses emergem (o que é inevitável), a tendência é o esvaziamento desses organismos.
A experiência administrativa brasileira tem indicado que organismos de deliberação coletiva voltada para a coordenação interministerial
(Conselhos, Comitês, etc...) não têm sido bem sucedidos. Como não há força legal/institucional/financeira, não existem condições para a
administração dos conflitos. Assim, quando esses emergem (o que é inevitável), a tendência é o esvaziamento desses organismos.
Diferenças entre Ceará, São Paulo e Bahia.
A água passou a ser vista como
bem econômico
Vista de longe a terra é pura água,mas não é água pura,
esta é rara e cada vez mais cara.
Diferentes visões
A água, o sol, a Lua, a noite e o dia são coisas que eu não tenho que comprar com dinheiro. Plautus
Devia ser excomungado aquele que cobra a água. Dom Aloísio
Diferentes visõesNa primavera toda a vida começa e a chuva do Paraíso cai na Terra, e portanto, deixem as águas correrem e irrigarem os campos.
Nos meses de verão construam-se barragens e diques e estoque-se água para usos posterior; nos meses de inverno a vida cessa e a dureza chega, faça-se a inspeção dos trabalhos, a coleta de taxas de água e a
punição aos ofensores. Li-Chi
Dispensa-se o texto, pois o contexto é suficiente.
Cobrança: pontos centrais
• Por que cobrar?
Debate ainda não concluído
• Por que cobrar?• O que cobrar?
• Por que cobrar? • O que cobrar?• Quanto cobrar?
• Por que cobrar? • O que cobrar?• Quanto cobrar?• Quando cobrar?
• Por que cobrar? • O que cobrar?• Quanto cobrar? • Quando cobrar?
• Racionalizar o uso da água ou também recuperar os custos das obras?
• Por que cobrar? • O que cobrar?• Quanto cobrar? • Quando cobrar?
• Racionalizar o uso da água ou também recuperar os custos das obras?
• Custo ou capacidade de pagamento?
A cobrança da água na Agenda 21
Ao desenvolver e usar os recursos hídricos, deve-se dar prioridade à satisfação das necessidades básicas e à
proteção dos ecossistemas. Entretanto, uma vez satisfeitas essas necessidades, os usuários de água
devem pagar tarifas adequadas.
A cobrança de tarifas não precisa, necessariamente, sobrecarregar todos os beneficiários com as
conseqüências dessas considerações. Os mecanismos de cobrança, no entanto, devem refletir, tanto quanto
possível, o custo real da água quando usada como um bem econômico e a capacidade das comunidades de
pagar.
Ao desenvolver e usar os recursos hídricos, deve-se dar prioridade à satisfação das necessidades básicas e à
proteção dos ecossistemas. Entretanto, uma vez satisfeitas essas necessidades, os usuários de água
devem pagar tarifas adequadas.
A participação nos processo de decisão
“Muitos projetos ficam em
armários por falta
de participação
dos interessados”
A participação pública nas decisões
Princípio:Decisão no nível mais baixo possível
O que deve ser resolvidono município
não deve subir ao Estado
O que pode se resolvido na comunidade não deve subir ao município;
Os Comitês de Bacia
Quem participa:
Excluídos -
Porque uma determinada instituição deve participar? Qual os ganhos para a instituição? Qual os ganhos para a eficiência e justiça da associação? Quais os ganhos para o processo de gestão?
Análise -
Uma vez estabelecido um comitê, quais os mecanismos existentes para seus ajustes? Com que periodicidade deve ser revisto?
Ver experiência de outros países e outros estados
Será o comitê um instrumento de inclusão?
A participação pública na Agenda 21
Desenvolver técnicas de participação do público e implementá-las nas tomadas de decisão, fortalecendo
em particular o papel da mulher no planejamento e manejo dos recursos hídricos.
Deve-se dar particular ênfase à introdução de técnicas de participação pública , inclusive com a intensificação
do papel da mulher, da juventude, das populações indígenas e das comunidades locais. Os conhecimentos relacionados com as várias funções do manejo da água
devem ser desenvolvidos por governos municipais e autoridades do setor, bem como no setor privado,
organizações não governamentais locais/nacionais, cooperativas, empresas e outros grupos de
usuários de água.
Desenvolver técnicas de participação do público e implementá-las nas tomadas de decisão, fortalecendo
em particular o papel da mulher no planejamento e manejo dos recursos hídricos.
Pontos do consenso:tornaram-se princípios da carta da ABRH e
leis estaduais e federal.
• Um órgão gestor único e não setorial (não usuário, que tenha a gestão como atividade preponderante);
• Um órgão gestor único e não setorial (não usuário, que tenha a gestão como atividade preponderante);
• Águas superficiais e subterrâneas são parte integradas de um mesmo ente;
• Um órgão gestor único e não setorial (não usuário, que tenha a gestão como atividade preponderante);
• Águas superficiais e subterrâneas são parte integradas de um mesmo ente;
• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e
agências);
• Um órgão gestor único e não setorial (não usuário, que tenha a gestão como atividade preponderante);
• Águas superficiais e subterrâneas são parte integradas de um mesmo ente;
• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e
agências);• A gestão deve ser descentralizada e contar com a
participação dos usuários;
• Um órgão gestor único e não setorial (não usuário, que tenha a gestão como atividade preponderante);
• Águas superficiais e subterrâneas são parte integradas de um mesmo ente;
• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e
agências);• A gestão deve ser descentralizada e contar com a
participação dos usuários;• À água deve ser atribuído valor econômico;
• Um órgão gestor único e não setorial (não usuário, que tenha a gestão como atividade preponderante);
• Águas superficiais e subterrâneas são parte integradas de um mesmo ente;
• A bacia fluvial deve ser tomada como unidade de gestão - criação de organismos de bacias (comitês e
agências);• A gestão deve ser descentralizada e contar com a
participação dos usuários;• À água deve ser atribuído valor econômico;• Qualidade e quantidade são indissociáveis .
1- Caracterização das funções no setor hídrico e identificação dasfunções de outros setores da administração pública:
O que é feito? O que deve ser feito?
1- Caracterização das funções no setor hídrico e identificação dasfunções de outros setores da administração pública:
O que é feito? O que deve ser feito?
2 - Diagnóstico do modelo institucional vigente:
Quem faz o quê? Há duplicidade de funções? Há funções importantes sem instituição competente?
1- Caracterização das funções no setor hídrico e identificação dasfunções de outros setores da administração pública:
O que é feito? O que deve ser feito?
2 - Diagnóstico do modelo institucional vigente:
Quem faz o quê? Há duplicidade de funções? Há funções importantes sem instituição competente?
3 - Formular o novo modelo:
Quem vai fazer o quê?
1- Caracterização das funções no setor hídrico e identificação dasfunções de outros setores da administração pública:
O que é feito? O que deve ser feito?
2 - Diagnóstico do modelo institucional vigente:
Quem faz o quê? Há duplicidade de funções? Há funções importantes sem instituição competente?
3 - Formular o novo modelo:
Quem vai fazer o quê?
4 - Teste do Modelo:
Atende aos princípios? Está inserido corretamente no modelo Federal? É
politicamente viável? É aceito pela sociedade?
A formulação ou reformulação do modelo institucional
Desafios
1 - Convivência entre desenvolvimentistas e ambientalistas;
1 - Convivência entre desenvolvimentistas e ambientalistas;
2 - A integração quantidade e qualidade;
1 - Convivência entre desenvolvimentistas e ambientalistas;
2 - A integração quantidade e qualidade;
3 - A avaliação dos impactos ambientais;
1 - Convivência entre desenvolvimentistas e ambientalistas;
2 - A integração quantidade e qualidade;
3 - A avaliação dos impactos ambientais;
4 - Aquecimento global;
1 - Convivência entre desenvolvimentistas e ambientalistas;
2 - A integração quantidade e qualidade;
3 - A avaliação dos impactos ambientais;
4 - Aquecimento global;
5 - Domínio da energia nuclear
Desafios
6 - Convivência técnicos leigos: arquiteto e proprietário;
6 - Convivência técnicos leigos: arquiteto e proprietário;
7 - Convivências com as incertezas: var. hidrológica (outorga - vazão de referência);
6 - Convivência técnicos leigos: arquiteto e proprietário;
7 - Convivências com as incertezas: var. hidrológica (outorga - vazão de referência);
8 - Mudanças culturais: pagamento da água bruta;
6 - Convivência técnicos leigos: arquiteto e proprietário;
7 - Convivências com as incertezas: var. hidrológica (outorga - vazão de referência);
8 - Mudanças culturais: pagamento da água bruta;
9 - Criar a Agenda 21 das ÁGUAS DO CEARÁ - ver Capítulo XVIII -