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A grande inspiração do futuro técnico Deivid é Luxemburgo, por quem foi comandado no
Santos, Corinthians, Cruzeiro e Flamengo. O hoje auxiliar diz ter aprendido muito com
Luxa, a quem considera um pai. Antes de receber o convite dele para fazer parte de sua
comissão técnica, o ex-jogador estudou. Fez o curso Business Futebol Clube (BFC),
marcou presença em diversas palestras e teve estágios de 15 dias com Alexandre Gallo
na seleção brasileira sub-20, com Geninho no Avaí, com Abel Braga no Internacional e
com Carlos Amadeu no Vitória.
Como atleta, foram 16 anos de uma trajetória bem-sucedida. Muitos títulos, gols,
artilharias. O momento mais importante para Deivid, por exemplo, foi a conquista da Copa
do Brasil de 2002, pelo campeão Corinthians, quando balançou a rede 13 vezes e bateu o
recorde de gols da competição até então. Mas um lance na parte final de sua carreira
marcou o ex-atacante de forma negativa. Ele perdeu um gol inacreditável, sem goleiro e a
apenas 3 metros da linha, na semifinal da Taça Guanabara de 2012 entre Flamengo e
Vasco. Para piorar, o Rubro-Negro foi derrotado pelo rival por 2 a 1 e acabou eliminado. O
lance gerou repercussão mundial na época e até hoje é lembrado. Mesmo assim, não é
algo que o incomode. Deivid tirou grande lição disso, trunfo que transmite aos jogadores
na função de auxiliar, e garante que não se sente injustiçado.
– Acho que perde quem está ali. Foi um pouquinho de falta de atenção, de achar que já
tinha feito o gol. Aquilo me ensinou muito como pessoa, pai, atleta. Me ensinou tudo,
porque às vezes a soberba deixa o homem meio… Me ensinou que você tem que estar
pronto e preparado do primeiro minuto até o final, não achar que pode ficar ali relaxado e
tal.
Ao lado de Luxemburgo, Deivid está bem animado com o ano que o Flamengo tem pela
frente. O ex-atacante acredita que o time atual tem condição até de “marcar época” no
clube. Esse e os demais assuntos da entrevista podem ser vistos a seguir, separados por
tópicos:
Fase pós-aposentadoria:– Eu já vinha planejando virar treinador quando parasse de jogar futebol. Começar como
auxiliar, ter um período de experiência com o Vanderlei, que é um cara que sempre
admirei e sempre foi minha referência. Desde que eu jogava na Turquia já tinha esse plano
de virar treinador quando me aposentasse. Acho que deu tudo certo. Gostei muito da
experiência. Era o que eu imaginava. Joguei cinco anos lá fora e já sabia como eram os
treinos lá, a forma como pensam. O Vanderlei e o Felipe Ximenes (que comandava o
futebol do Fla na época) me convidaram para vir para cá. Eles me deram essa
oportunidade, abriram a porta para mim. Estou muito feliz com esse trabalho, aprendendo
a cada dia. Já aprendi muito com o Vanderlei como atleta no Corinthians, no Santos, no
Cruzeiro e aqui no Flamengo. Agora estou aprendendo como auxiliar. Está sendo uma
experiência muito gostosa. Estou aproveitando cada minuto. Espero que, quando estiver
pronto para assumir alguma equipe e ele der o sinal para isso, eu possa botar tudo o que
estou aprendendo em prática.