A História Do Confronto Entre o Bem e o Mal

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  • 8/17/2019 A História Do Confronto Entre o Bem e o Mal

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    A história do confronto entre o bem e o mal, de que

    todos os formadores e formadoras fazem parte

    Era uma vez, um lugar onde todos e todas queriam ser felizes, trabalhando no que mais

    gostavam de fazer. Havia honra de acrescentar valor à vida das pessoas e esse era o

    sentimento dos formadores e formadoras que acreditavam poder trabalhar por mérito e

    dedicação à igualdade de acesso a formação de qualidade. Mas havia um senão. Um lado

    negro, que corrompia os ideais da educação contínua e as virtudes dos apoios financeiros à

    contratação e formação profissional das pessoas.

    Esse inimigo foi crescendo e espalhou tamanho medo, que uma boa parte dos 350 milformadores certificados de então, nunca teve coragem de exercer. Outros acabaram por não

    resistir e passaram a fazer parte do lado negro. E mais foram ainda aqueles que se retiraram,

    por lhes ter sido sequestrado o prazer de serem facilitadores de aprendizagens. Era difícil saber

    exatamente quantos formadores ainda continuavam na luta. Uma luta que se sabia ser cada

    vez mais desigual e que se imaginava já não ter volta a dar.

    Mas que poderes tinha esse vilão e que mal conseguia gerar? Desde logo, conseguiu

    convencer as empresas, que apesar de estarem obrigadas a dar formação contínua aos seus

    colaboradores, de que fazê-lo seria apenas uma perda de tempo e dinheiro. Por isso eram

    poucas as oportunidades de trabalho e feroz o estímulo a um jogo de salve-se quem puder.

    Esse lado negro conseguia ainda manipular as entidades formadoras, muitas, convencidas de

    que o negócio era vender os ideais da aprendizagem contínua, sob a forma de catálogos de

    horas. Estas, acabavam depois por já não ter força para dar prioridade à recolha das reais

    necessidades formativas dos seus clientes, o que, de fato, tornava qualquer formação menos

    útil. Outras, de tal modo enfeitiçadas, deixaram de ser o outrora escudo dos formadores, para

    agora os explorar, quer pagando-lhes quase sempre muito abaixo do valor hora indicado pelo

    quadro de referência nacional, quer por os fazer esperar meses para receberem, quer ainda,pela refinada maldade de nunca lhes chegar a fazer qualquer pagamento.

    Mas foi quando já nada parecia poder vir por bem, que uma nova força se fez sentir. Afinal

    havia um grupo de resistência que estudava as fraquezas do inimigo e que, aqui e acolá,

    conseguia sabotar alguns dos seus planos. Eram formadores e entidades formadoras que

    trabalhavam juntos, ligados pelas boas práticas e uma missão comum de valorizar a formação

    contínua das pessoas e o trabalho dos formadores.

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    Não foi fácil fazer crescer o grupo, mas eles tinham tido uma ideia que lhes permitiu evidenciar

    os benefícios de trabalhar em equipa. Enquanto o inimigo se movia por tantos lados quanto

    podia, os elementos da resistência mantinham-se ativos, entreajudando-se, dando e recebendo

    formação entre si e, recuperando o valor hora que consideravam mais correto, praticavam-no

    dentro do grupo, de uma forma a que quem dava formação podia ser pago condignamente e,

    ao mesmo tempo, quem recebia formação, pagava muito pouco por ela. Para além disso,

    estabeleceram um conjunto de indicadores, que lhes atribuía uma reputação transparente. Na

    realidade, todos cooperavam para fortalecimento dos poderes uns dos outros e todos

    ganhavam com isso. Inclusivamente, as entidades formadoras e outras empresas, que podiam

    agora procurar e conhecer formadores, não só pela informação que apresentavam, como pelo

    desempenho que lhes era apontado por toda a comunidade.

    Sentia-se que o momento de mudar a história estava muito próximo. A esperança de todos

    poderem voltar a ser felizes, trabalhando no que mais gostavam de fazer, era maior que nunca.O confronto final do bem com o mal tinha que chegar. E o bem de vencer.

    O fim desta história ainda não se conhece, apenas se sabe que depende de como

    continuarmos a fazer parte dela. Não podemos ser super heróis, mas podemos ser super

    formadores.