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Realização de inventário das espécies de peixes de ocorrência no Canal de Bertioga, SP.
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14
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
BRUNO BARBANTI
A ICTIOFAUNA DE UM TRECHO DO CANAL DE BERTIOGA - SÃO
PAULO, BRASIL
Mogi das Cruzes
2011
15
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
BRUNO BARBANTI
A ICTIOFAUNA DE UM TRECHO DO CANAL DE BERTIOGA - SÃO
PAULO, BRASIL
Dissertação apresentada ao programa de Pós-
Graduação da Universidade de Mogi das Cruzes
como parte dos requisitos para a obtenção do grau
de Mestre em Biotecnologia.
Orientador: Dr. Alexandre Pires Marceniuk
Co-Orientador: Dr. Alexandre Wagner S. Hilsdorf
Mogi das Cruzes
2011
16
17
18
Dedico este trabalho a todos que de alguma forma colaboram para a
sua realização. A minha família que sempre me apoiou em todos os
momentos, bons ou ruins, a minha avó Silvia que nos ensinou
sempre a buscar novos horizontes e batalhar pelo que desejamos.
19
Agradeço a Deus por tudo, a minha esposa Bruna pela paciência e
amor, ao meu pai Bolivar pelas ajudas e companheirismo durante as
coletas em dias de chuva e frio no Canal de Bertioga, a minha mãe
Regina, pelo incentivo e apoio, a Pronativa Consultoria e Assessoria
Ambiental pelo financiamento de equipamentos e custos das coletas,
a CPEA, a técnica Vanessa Rocha pela disponibilidade em ajudar
nas leituras dos parâmetros físico-químicos, ao Gabriel Vazquez Aun
pelo auxílio em diversos momentos, ao Rodrigo Alonso pela ajuda no
trabalho com as imagens, ao aluno de doutorado do Museu de
Zoologia da USP Rodrigo Caires pela confirmação das espécies
identificadas e no auxilio da criação da chave de identificação das
espécies, ao IBAMA através do SISBio pela autorização das coletas no
Canal de Bertioga, aos Orientadores Alexandre Pires Marceniuk e
Alexandre Wagner da Silva Hilsdorf pelo auxílio e conhecimentos
transmitidos durante o desenvolvimento dos trabalhos e aos
pescadores da Colônia Z-23 de Bertioga.
20
“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma
gota de água. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”
(Madre Tereza de Calcutá)
21
RESUMO
O Canal da Bertioga, localizado no litoral sul do estado de São Paulo, constitui a unidade
natural que conecta os municípios de Santos, Guarujá e Bertioga. Delimitado pelo continente
e pela ilha de Santo Amaro, ao longo de seus de 25km de extensão, representa uma segunda
conexão do complexo estuarino de Santos e São Vicente com o oceano. Situado no pólo
turístico, pesqueiro, portuário e industrial da Baixada Santista, tem sofrido forte impacto
ambiental decorrente da degradação dos manguezais e contaminação do seu complexo
hídrico. Para o presente estudo, foram realizadas coletas, entre dezembro de 2009 à novembro
de 2010, no trecho norte do canal de Bertioga (23º 53’ 31,72” S - 46º 11’ 17,74” O à 23º 51’
23,83” S - 46º 07’ 58,87” O), que foi subdividido em três áreas amostrais com características
ambientais distintas. As técnicas de coleta utilizadas visaram uma amostragem qualitativa e
não quantitativa da ictiofauna, com intuito de melhor inventariar a diversidade da região.
Foram capturados 1.429 exemplares, pertencentes a 78 espécies, incluídas em 14 ordens, 39
famílias e 67 gêneros. Dez espécies são estuarinas, 41 são marinho-estuarino, 26 são marinhas
e 1 de água doce. As famílias mais frequentes foram Scianidae (9 espécies), Carangidae (9
espécies), Haemulidae (7 espécies), e Ariidae (5 espécies), e as espécies mais comuns foram
Stellifer rastrifer (243 exemplares), Harengula clupeola (182 exemplares), Cathorops spixii
(144 exemplares), e Oligoplites palometa (109 exemplares). As espécies de maior interesse
para pesca comercial foram Centropomus parallelus, Centropomus undecimalis, Anisotremus
surinamensis, Chaetodipterus faber, Cynoscion acoupa, Cynoscion microlepdotus,
Epinephelus marginatus, Eugerres brasilianus, Isopisthus parvipinnis, Micropogonias
furnieri, Mugil liza, Mycteroperca acutirostris, Pomatomus saltatrix, Scomberomorus
brasiliensis, Trachinotus falcatus, Trachinotus carolinus e Umbrina coroides. Por sua vez, as
espécies com maior interesse para pesca esportiva na região foram Centropomus parallelus,
Centropomus undecimalis, Cynoscion acoupa, Trichiurus lepturus, Micropogonias furnieri e
Epinephelus marginatus. Do total de espécies coletadas, 11 estão incluídas na lista de espécies
ameaçadas do estado de São Paulo e 6 na lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio
Ambiente.
Palavras chave: Ictiofauna, Canal de Bertioga, estuário, chave de identificação,
biodiversidade, conservação.
22
ABSTRACT
The Bertioga Channel, located on the southern coast of São Paulo, is the natural unit that
connects the districts of Santos, Guarujá and Bertioga. Bounded by the mainland and the
island of Santo Amaro, along its 25 km of extention, it represents a second connection of the
estuary complex of Santos and São Vicente to the ocean. Situated in the tourist, fishing, ports
and industrial sites. Santos, has undergone massive environmental impact resulting from the
degradation of mangroves and contamination of its water complex. For the present study
collections were made from December 2009 to November 2010, in the northern section of the
Bertioga channel (23 º 53 '31.72 "S - 46 º 11' 17.74" to 23 ° 51 '23.83 " S - 46 º 07 '58.87 "W),
which was divided into three sampling areas according to their distinct environmental
characteristics. The collection techniques used were aimed at a qualitative, not quantitative
sampling, of the icthiofauna, with objetive to increase the inventory of regions the diversity.
1.429 specimens were captured, from 78 species, in 14 orders, 39 families and 67 genera. Ten
species are estuarine, 41 marine-estuarine, 26 marine and 1, of freshwater. The most frequent
families were Scianidae (9 species), Carangidae (9 species), Haemulidae (7 species), and
Ariidae (5 species) and the most comom species were Stellifer rastrifer (243 specimens),
Harengula clupeola (182 specimens), Cathorops spixii (144 specimens), and Oligoplites
palometa (109 specimens). The species of higher interest to commercial fisheries were
Centropomus parallelus, Centropomus undecimalis, Anisotremus surinamensis,
Chaetodipterus faber, Cynoscion acoupa, Cynoscion microlepdotus, Epinephelus marginatus,
Eugerres brasilianus, Isopisthus parvipinnis, Micropogonias furnieri, Mugil liza,
Mycteroperca acutirostris, Pomatomus saltatrix, Scomberomorus brasiliensis, Trachinotus
falcatus, Trachinotus carolinus, Umbrina coroides. In turn, the species of greatest interest to
sport fishing in the region were Centropomus parallelus, Centropomus undecimalis,
Cynoscion acoupa, Trichiurus lepturus, and Micropogonias furnieri Epinephelus marginatus.
Eleven species are included in the list of endangered species in the state of Sao Paulo and 6 on
the list of endangered species of the Ministry of Environment.
Keyword: Ichthyofauna, Bertioga Canal, estuary, key to identification, biodiversity
conservation.
23
ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Localização do Canal de Bertioga no complexo estuarino de Santos/São Vicente. O
Canal de Bertioga encontra-se destacado em azul ................................................. 19
Quadro 1- Limites geográficos do Canal de Bertioga abrangidos pelo estudo. ...................... 26
Figura 2- Área de abrangência de coletas divididas em 3 áreas distintas. .............................. 26
Quadro 2- Coordenadas geográficas das áreas de amostragem no Canal de Bertioga ............ 27
Figura 3- A e B- Vista parcial da área de coleta 1, C- Margem com manguezal na área 1, D-
Vista parcial da área de coleta 2. .......................................................................... 27
Figura 4, A- Foz do rio Itapanhaú na área de coleta 2, B- Vista parcial da área de coleta 3, C-
Vista da barra do Canal de Bertioga na área de coleta 3, D- Área com fundo de
pedra na área de coleta 3. ..................................................................................... 28
Figura 5- Artes de pesca. A- Rede de arrasto de fundo com portas, B- Rede de arrasto
tracionada por embarcação. C- Rede de picaré, D e E - Rede de emalhe, F e G-
Tarrafa, H- Covo. ................................................................................................. 30
Figura 6- A- Covo, B- Espinhel. ........................................................................................... 31
Figura 7- Locais de coleta na área 1. .................................................................................... 31
Figura 8- Locais de coleta na área 2. .................................................................................... 32
Figura 9-Locais de coleta na área 3. ..................................................................................... 32
Figura 10- Preparação dos exemplares. A- Produto da captura, B- Separação por morfologia.
............................................................................................................................ 33
Figura 11- A- Marcação e identificação, B- Registro do comprimento total (CT). ................ 33
Figura 12- Procedimentos de preservação de exemplares. A e B- Identificação de exemplares
conforme a literatura. C- Fixação em formol 10%. D- Acondicionamento em
bombonas com ethanol. ........................................................................................ 34
Quadro 3- Ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga. A: espécies com algum tipo de
ameaça segundo “Livro Vermelho da Fauna Basileira” e “Fauna Ameaçada de
Extinção no Estado de São Paulo”. A: grau de ameaça, sobrexplotada (SE),
ameaçada de sobrexplotação (AS). B: hábitos de vida, demersal (D), pelágico (P);
C: hábitats preferenciais, agua doce (AD), estuarino (E), marinho (M), marinho-
estuarino (ME). .................................................................................................... 36
24
Gráfico 1- Representação gráfica da abundância nas áreas de coleta no trecho norte do Canal
de Bertioga........................................................................................................... 45
Gráfico 2- Representação gráfica da riqueza nas áreas de coleta no trecho norte do Canal de
Bertioga. .............................................................................................................. 45
Figura 13- Albula vulpes, não depositado, 36 mm CT. Corpo em vista lateral....................... 46
Figura 14- Harengula clupeola, LBP 10064, 92 mm CT. Corpo em vista lateral. ................. 47
Figura 15- Sardinella brasiliensis, não depositado, 46 mm CT. Corpo em vista lateral. ........ 48
Figura 16- Lycengraulis grossidens, LBP 10065, 134 mm CT. Corpo em vista lateral. ......... 49
Figura 17- Anchoviella lepidentostole, não depositado, 35 mm CT. Corpo em vista lateral. .. 50
Figura 18- Aspistor luniscutis, LBP 10039, 214 mm CT. Corpo em vista lateral. .................. 51
Figura 19- Bagre bagre, LBP 10037, 372 mm CT. Corpo em vista lateral. ........................... 52
Figura 20- Cathorops spixii, LBP 10040, 276 mm CT. Corpo em vista lateral. ..................... 53
Figura 21- Genidens barbus, não depositado, 130 mm CT. Corpo em vista lateral................ 54
Figura 22- Genidens genidens, LBP 10038, 110 mm CT. Corpo em vista lateral. ................. 55
Figura 23- Callichthys callichthys, não depositado, 116 mm CT. Corpo em vista lateral....... 56
Figura 24- Synodus foetens, não depositado, 38 mm CT. Corpo em vista lateral. .................. 57
Figura 25- Porichthys porosissimus, LBP 10034, 285 mm CT. Corpo em vista lateral. ........ 58
Figura 26- Ogcocephalus vespertilio, não depositado, 174 mm CT. Corpo em vista dorsal. .. 59
Figura 27-. Atherinella brasiliensis, LBP 10085, 109 mm CT. Corpo em vista lateral. ......... 60
Figura 28- Strongylura timucu, LBP 10057, 214 mm CT. Corpo em vista lateral. ................ 61
Figura 29- Strongylura marina, não depositado, 590 mm CT. Corpo em vista lateral. .......... 62
Figura 30- Holocentrus adscensionis, não depositado, 156 mm CT. Corpo em vista lateral. . 63
Figura 31- Syngnathus folletti, não depositado, 173 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 64
Figura 32- Prionotus punctatus, LBP 10084, 85 mm CT. Corpo em vista lateral. ................. 65
Figura 33- Centropomus parallelus, LBP 10042, 137 mm CT. Corpo em vista lateral. ......... 66
Figura 34- Centropomus undecimalis, LBP 10043, 2840 mm CT. Corpo em vista lateral. .... 67
Figura 35- Diplectrum radiale, LBP 10069, 124 mm CT. Corpo em vista lateral. ................. 68
Figura 36- Epinephelus marginatus, não depositado, 174 mm CT. Corpo em vista lateral. ... 69
Figura 37- Mycteroperca acutirostris, não depositado, 322 mm CT. Corpo em vista lateral. 70
Figura 38- Serranus Flaviventris, LBP 10079, 101 mm CT. Corpo em vista lateral. ............. 71
Figura 39- Pomatomus saltatrix, LBP 10082, 78 mm CT. Corpo em vista lateral. ................ 72
Figura 40- Caranx latus, LBP 10055, 114 mm CT. Corpo em vista lateral. .......................... 73
Figura 41- Chloroscombrus chrysurus, não depositado, 34 mm CT. Corpo em vista lateral. . 74
Figura 42- Hemicaranx amblyrhynchus, LBP 10054, 287 mm CT. Corpo em vista lateral. ... 75
25
Figura 43- Oligoplites palometa, LBP 10053, 298 mm CT. Corpo em vista lateral. .............. 76
Figura 44- Oligoplites saliens, não depositado, 313 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 77
Figura 45- Selene setapinnis, LBP 10083, 46 mm CT. Corpo em vista lateral. ..................... 78
Figura 46- Selene vomer, LBP 10046, 35 mm CT. Corpo em vista lateral............................. 79
Figura 47- Trachinotus carolinus, LBP 10067, 235 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 80
Figura 48- Trachinotus falcatus, LBP 1044, 278 mm CT. Corpo em vista lateral. ............... 81
Figura 49- Lobotes surinamensis, LBP 10052, 305 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 82
Figura 50- Diapterus rhombeus, LBP 10078, 140 mm CT. Corpo em vista lateral. ............... 83
Figura 51- Eucinostomus melanopterus, não depositado, 84 mm CT. Corpo em vista lateral. 84
Figura 52- Eugerres brasilianus, não depositado, 250 mm CT. Corpo em vista lateral. ........ 85
Figura 53- Anisotremus surinamensis, LBP 10059, 250 mm CT. Corpo em vista lateral. ...... 86
Figura 54- Anisotremus virginicus, não depositado, 190 mm CT. Corpo em vista lateral. ..... 87
Figura 55- Conodon nobilis, não depositado, 196 mm CT. Corpo em vista lateral. ............... 88
Figura 56- Genyatremus luteus, LBP 10033, 267 mm CT. Corpo em vista lateral. ................ 89
Figura 57- Haemulon steindachneri, LBP 10058, 298 mm CT. Corpo em vista lateral. ........ 90
Figura 58- Orthopristis ruber, não depositado, 197 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 91
Figura 59- Pomadasys corvinaeformis, não depositado, 126 mm CT. Corpo em vista lateral.92
Figura 60- Diplodus argenteus, LBP 10068, 221 mm CT. Corpo em vista lateral. ................ 93
Figura 61- Bardiella ronchus, LBP 10071, 123 mm CT. Corpo em vista lateral. .................. 94
Figura 62- Cynoscion acoupa, LBP 10049, 390 mm CT. Corpo em vista lateral. .................. 95
Figura 63- Cynoscion microlepidotus, LBP 10041, 378 mm CT. Corpo em vista lateral. ...... 96
Figura 64- Isopisthus parvipinnis, LBP 10072, 194 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 97
Figura 65- Larimus breviceps, não depositado, 115 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 98
Figura 66- Menticirrhus americanus, LBP 10073, 165 mm CT. Corpo em vista lateral. ....... 99
Figura 67- Micropogonias furnieri, LBP 10070, 340 mm CT. Corpo em vista lateral. ........ 100
Figura 68- Stellifer rastrifer, LBP 10074, 117 mm CT. Corpo em vista lateral. .................. 101
Figura 69- Umbrina coroides, não depositado, 304 mm CT. Corpo em vista lateral............ 102
Figura 70- Polydactylus virginicus, LBP 1060, 126 mm CT. Corpo em vista lateral. .......... 103
Figura 71- Kyphosus sectatrix, LBP 10048, 314 mm CT. Corpo em vista lateral. ............... 104
Figura 72- Chaetodon striatus, não depositado, 145 mm CT. Corpo em vista lateral. ......... 105
Figura 73- Mugil curema, LBP 10004, 143 mm CT. Corpo em vista lateral........................ 106
Figura 74- Mugil liza, LBP 10051, 310 mm CT. Corpo em vista lateral.............................. 107
Figura 75- Abudefduf saxatilis, LBP 10066, 135 mm CT. Corpo em vista lateral. ............... 108
26
Figura 76- Labrisomus nuchipinnis, não depositado, 180 e 185 mm CT. Corpo em vista
lateral. ................................................................................................................ 109
Figura 77- Bathygobius soporator, LBP 10077, 114 mm CT. Corpo em vista lateral. ......... 110
Figura 78- Chaetodipterus faber, LBP 10056, 142 mm CT. Corpo em vista lateral. ........... 111
Figura 79- Trichiurus lepturus, LBP 10036, 493 mm CT. Corpo em vista lateral. .............. 112
Figura 80- Scomberomorus brasiliensis, LBP 10035, 415 mm CT. Corpo em vista lateral.. 113
Figura 81- Peprilus paru, LBP 10045, 188 mm CT. Corpo em vista lateral. ....................... 114
Figura 82- Citharichthys spilopterus, LBP 10075, 125 mm CT. Corpo em vista lateral. ..... 115
Figura 83- Etropus crossotus, LBP 10088, 96 mm CT. Corpo em vista lateral. .................. 116
Figura 84- Achirus lineatus, LBP 10081, 114 mm CT. Corpo em vista lateral. ................... 117
Figura 85- Symphurus tesselatus, LBP 10076, 135 mm CT. Corpo em vista lateral. ........... 118
Figura 86- Aluterus monoceros, LBP 10063, 253 mm CT. Corpo em vista lateral. ............. 119
Figura 87- Lagocephalus laevigatus, LBP 10087, 61 mm CT. Corpo em vista lateral. ........ 120
Figura 88- Sphoeroides greeleyi , LBP 10086, 93 mm CT. Corpo em vista lateral. ............ 121
Figura 89- Sphoeroides testudineus, LBP 10062, 120 mm CT. Corpo em vista lateral. ...... 122
Figura 90- Chilomycterus spinosus, LBP 10061, 135 mm CT. Corpo em vista lateral. ....... 123
27
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Número de exemplares por espécie nas localidades de captura. ............................ 40
Tabela 2- Número de exemplares coletados por período e comprimento total máximo e
mínimo (mm). ...................................................................................................... 42
28
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 14
1.1 Estuários ....................................................................................................................... 14
1.2 Manguezais ................................................................................................................... 17
1.3 O Canal de Bertioga ...................................................................................................... 18
1.4 Condições Ambientais no Canal de Bertioga ................................................................. 20
1.5 A Ictiofauna ................................................................................................................. 22
2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 25
2.1 Objetivo Geral............................................................................................................... 25
2.2 Objetivos Específicos .................................................................................................... 25
3 MÉTODOS ................................................................................................................... 26
4 RESULTADOS ............................................................................................................ 35
4.1 A Ictiofauna do Canal de Bertioga ................................................................................. 35
4.2 Caracterização das Áreas de Amostragem ..................................................................... 45
4.3 Características Gerais das Espécies Encontradas no Trecho Norte do Canal de Bertioga 46
4.4 Chave de Identificação para as Espécies de Peixes do Trecho Norte do canal de Bertioga
..........................................................................................................................................124
5 DISCUSSÃO .............................................................................................................. 133
6 CONCLUSÕES .......................................................................................................... 137
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 138
APÊNDICES ..................................................................................................................... 151
A- Exemplares Depositados em Coleção Zoológica ........................................................... 151
B- Parâmetros Físico Químicos do Canal de Bertioga ........................................................ 155
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 ESTUÁRIOS
A costa litorânea do Brasil é uma das maiores do mundo e apresenta ecossistemas
costeiros diversificados, que incluem recifes de corais, praias arenosas, costões rochosos,
lagoas costeiras, pântanos salgados, manguezais, planícies de maré e estuários (DIEGUES,
1992; CARVALHO-FILHO, 1999; BRANDON et al., 2005). Os estuários podem ser
definidos, de forma generalizada, como um corpo de água costeiro conectado ao oceano, no
interior do qual a água do mar é diluída pela água doce proveniente de drenagens costeiras
(PRITCHARD 1955, CAMERON e PRITCHARD 1963, BERNARDES, 2001; MIRANDA
et al., 2002). A palavra deriva do adjetivo latino aestuarium, que significa maré ou onda
abrupta de grande altura, fazendo referência a um ambiente dinâmico, com alterações
constantes em resposta a forças naturais (RUPPERT e BARNES, 1996; MIRANDA et al.,
2002).
Pritchard (1952) define 3 tipos geomorfológigos principais de estuários:
1) de Planície Costeira ou Vale Inundado: são estuários típicos de regiões de planície
costeira, formados durante a transgressão do mar no Holoceno, que inundaram os vales dos
rios. O processo de inundação mais acentuado do que de sedimentação, configurou a
topografia como similar ao vale de um rio. Devido ao processo recente de sedimentação,
apresenta o fundo formado por lama e sedimentos finos na sua parte superior, tornando-se
mais espesso em direção à entrada do estuário. Relativamente rasos e raramente excedendo
30m de profundidade, são encontrados em regiões tropicais e subtropicais. O Canal de
Bertioga são exemplos destes sistemas estuarinos.
2) de Fiorde: formados durante o Pleistoceno, foram áreas cobertas pelas calotas de
gelo, decorrente da escavação glacial na planície costeira ou próxima à plataforma
continental. A pressão das calotas de gelo sobre os blocos continentais e os efeitos erosivos
durante o descongelamento aprofundou os vales dos rios primitivos e deixou um fundo
rochoso na entrada, denominado soleira. Estuários profundos, tem a temperatura decrescendo
com a profundidade e, por ocasião da entrada de água de degelo, podem ocorrer inversões de
15
temperatura nas camadas superficiais da coluna d’água. Localizados em altas latitudes são
comuns no Alasca, Noruega, Chile e Nova Zelândia.
3) Construído por Barra: formados pela inundação de vales primitivos de rios, durante a
transgressão marinha, com a sedimentação recente formam barras na boca do estuário. São
associados a regiões costeiras que podem sofrer processos erosivos, produzindo grande
quantidade de sedimento, retrabalhados pelas ondas e transportados por correntes litorâneas.
Normalmente rasos, com profundidade não superior a 20-30m, apresentam canais e lagunas
extensas. Encontrados em regiões tropicais, são denominados de ambiente estuarino-lagunar,
por exemplo, o complexo estuarino-lagunar de Cananéia-Iguape.
Outros tipos de estuários são formados por processos costeiros, como falhas tectônicas,
erupções vulcânicas, tremores e deslizamentos de terra e estuários com a morfologia muito
alterada por processos de sedimentação nos últimos milênios, como deltas de rios. O rio
Amazonas é um exemplo de delta estuarino, enquanto o estuário tipo rio, de origem tectônica,
é encontrado em regiões montanhosas de alta latitude, anteriormente ocupado por glaciares.
(PRITCHARD,1952)
Hansen e Rattray (1966) classificaram também os estuários em 4 categorias de forma
quantitativa, como diagrama de estratificação-circulação:
Tipo 1 - Fluxo resultante se da em direção a boca do estuário em todas as profundidades
e o transporte de sal estuário acima se da por difusão turbulenta. Pode ser subdividido em
Tipo 1a, fracamente estratificado ou Tipo 1b, onde a estratificação de salinidade é moderada,
sem fluxo resultante estuário acima.
Tipo 2 - Estuários parcialmente misturados com transporte de sal estuário acima
igualmente ocasionado por difusão turbulenta e por advecção. Pode ser subdividido em Tipo
2a, estratificação vertical menos evidente e Tipo 2b onde a estratificação vertical é mais
evidente. O Canal de Bertioga enqudra-se nessa categoria.
Tipo 3 - Estuários onde o transporte de sal acima é principalmente advectivo, sendo
subdividido em Tipo 3a, onde a camada de sal é menos pronunciada e Tipo 3b, onde a camada
inferior é tão profunda que circulação não se estende ate o fundo, como ocorre e fiordes.
Tipo 4- Estuários com regimes altamente estratificados com cunha salina.
No litoral brasileiro, encontramos estuários variando de poucos até centenas de
quilômetros. Na região norte, encontramos o maior sistema estuarino deltaico, o do rio
Amazonas, e na região sul, o maior estuário lagunar da América do Sul, a lagoa dos Patos
(CHAO, 1982; MIRANDA et al., 2002).
16
Kjerfve (1989) subdivide os estuários em: zona de maré do rio, correspondente à porção
fluvial com baixa salinidade, mas sujeita a influência da maré; zona de mistura, onde ocorre
uma ampla mistura da água doce proveniente de drenagens litorâneas com água marinha da
região costeira adjacente; e zona costeira, correspondente à região costeira adjacente. Os
limites entre as diferentes zonas são dinâmicos e sua posição geográfica pode variar
sazonalmente, dependendo da descarga de água doce, maré, vento e circulação da região
costeira adjacente.
A característica abiótica mais estudada, típica dos ambientes estuarinos, é a salinidade
da água. A salinidade afeta diretamente a distribuição dos animais, sendo a relação existente
entre o número de espécies e o gradiente de salinidade uma clara evidência de sua influência
(BARLETTA et al., 2005 apud LAEGDSGAARD e JOHNSON, 2001). Outras variáveis
ambientais importantes, que apresentam mudanças gradativas no interior do estuário, são a
turbidez da água, temperatura, profundidade, composição química da coluna d’água,
incluindo a mudança na quantidade e tipos de nutrientes dissolvidos, quantidade de oxigênio e
outros gases dissolvidos, no pH e na composição dos sedimentos. As variações físicas
ambientais nos estuários formam diferentes ecossistemas designados: gamboas, mangues,
bancos de marismas, praias, costões rochosos e planície de maré, onde distintas espécies de
animais e vegetais podem ser encontradas (FALCÃO, 2004). Os fatores ambientais descritos,
além de influenciarem a formação dos diferentes tipos geomorfológicos e ecológicos,
controlam a riqueza de espécies contidas nestes ambientes. Conseqüentemente, a composição
específica da assembléia de peixes estuarinos muda constantemente em razão da variabilidade
das condições ambientais e dos limites específicos de tolerância de determinadas espécies às
mudanças no ambiente (LOEBMANN e VIEIRA, 2005). Nos ecossistemas estuarinos, as
variações ambientais de curto e longo prazo tendem a limitar a diversidade de espécies, sendo
a manutenção de grandes concentrações de indivíduos garantida pela grande disponibilidade
de alimento e complexidade estrutural do ambiente, caracterizada por nichos ecológicos
diversificados (ODUM e HERALD, 1972). Adicionalmente, a ação das marés promove a
circulação dos nutrientes dentro dos estuários, além da remoção dos produtos inaproveitáveis
do metabolismo dos organismos.
Biologicamente as águas estuarinas são mais produtivas do que aquelas dos rios e dos
oceanos, apresentando alta concentração de nutrientes, estimulando a produção primária
(LEVINTON, 1995; MIRANDA et al., 2002), do ponto de vista ecológico, constituem uma
importante área de desova, berçário e refúgio para diversas espécies de peixes (ARAÚJO et
17
al., 1998; LEVINTON, 1995; FUJITA et al., 2002), e também apresentam importância
econômica por ser um meio de transição entre o continente e o oceano (SUMICH, 1992).
É um sistema bastante aberto em termos de ciclagem de materiais, fornecendo ao
ecossistema costeiro adjacente grande quantidade de detritos orgânicos, importantes na base
da cadeia alimentar. A alta produtividade biológica faz com que os estuários sejam uma zona
de alimentação para numerosas formas juvenis de peixes. Espécies migratórias utilizam os
estuários como ponto de passagem obrigatório entre o meio marinho e o fluvial
(FIGUEIREDO e VIEIRA, 2005). Ecólogos consideram que os estuários constituem uma
zona de desenvolvimento para peixes juvenis, além de ser uma região onde se processam
importantes relações tróficas entre peixes adultos de diversas espécies (LAYMAN, 2000;
SMITH e PARRISH, 2002; LAZZARI et al., 2003). Joyeux et al. (2004) salienta a
importância dos estuários, enquanto área de desova, criação e refúgio para muitas espécies de
peixes na costa brasileira. Estuários apresentam ainda um importante papel no ciclo de vida da
biota marinha, devido a elevada produtividade e abrigo para indivíduos jovens contra
predadores (HOGARTH, 1999; LAEGDSGAARD e JOHNSON, 2001).
Economicamente, os estuários são importantes por fornecerem alimentos para o homem,
além de servirem para navegação, descanso e lazer (SUMICH, 1992). A pesca, comercial e
recreativa, em ambientes marinhos costeiros, esta focada em espécies de peixes que habitam
os estuários em alguma fase da vida, desta forma a pesca esportiva ou comercial costeira
depende diretamente da região estuarina (KENISH, 1986).
1.2 MANGUEZAIS
A mistura das águas nos estuários promove processos de floculação, que permitem a
deposição de frações arenosas finas que constituem o sedimento lamoso. Este sedimento é
colonizado por diversas formas animais e por plantas de porte arbóreo e/ou arbustivo
adaptadas a variação de salinidade e a colonização de sedimentos predominantemente
lodosos, e com baixo teor de oxigênio (SCHAEFFER-NOVELLI et al., 2000). Esta
comunidade vegetal típica é conhecida como manguezal, ou bosques de manguezal, formada
por espécies lenhosas e perenifólias como Rhizophora mangue, Aviscenia schaueriana, A.
germinans e Laguncularia racemosa.
18
O ecossistema de manguezal apresenta condições propícias para alimentação, proteção e
reprodução de muitas espécies animais, sendo considerado importante transformador de
nutrientes e gerador de bens e serviços ambientais (MOBERG e RÖNNBÄCK, 2003). As
áreas de manguezal são zonas de elevada produtividade biológica, sendo encontrados nesse
ecossistema representantes de todos os elos da cadeia alimentar marinha. A densidade das
espécies de mangues e as condições naturais dos estuários dão aos manguezais uma condição
única de uma eficiente retenção de nutrientes. O mosaico dos hábitats de manguezais provê
uma variedade de componentes de biodiversidade que são importantes para qualidade
ambiental dos ecossistemas tropicais estuarinos. O principal papel ecológico do manguezal é a
manutenção dos hábitats marinhos e o concomitante suprimento de alimento e refugio para
uma variedade de organismos em diferentes níveis tróficos (ODUM e HERALD, 1972;
YÁÑEZ-ARANCIBIA e LARA - DOMINGUEZ, 1988). Convém destacar que os
manguezais também desempenham um importante papel na manutenção da qualidade de água
e da estabilidade da linha de costa, promovendo o controle de distribuição de nutrientes e
sedimentos nas águas estuarinas (SUGUIO, 1993).
1.3 O CANAL DE BERTIOGA
O Canal de Bertioga foi formado a 6.700 anos, durante a transgressão de Santos,
ocorrida no Quaternário (SUGUIO e MARTIN 1978), quando o nível do mar alcançou a
elevação atual, com subseqüentes flutuações menores do nível do mar que terminaram a 3.700
anos, quando o Canal de Bertioga adquiriu sua geomorfologia atual. Nos dias de hoje, o Canal
da Bertioga, localizado no litoral sul do estado de São Paulo, esta inserido na porção norte da
região metropolitana da Baixada Santista (SANTOS et al., 2007), constituindo a unidade
natural que conecta os municípios de Santos, Guarujá e Bertioga, delimitado pelo continente e
pela Ilha de Santo Amaro ao longo de seus 25km de extensão. Em suas imediações
encontram-se complexos portuários (Porto de Santos) e industriais em Cubatão, alem da
urbanização crescente nas proximidades. (SCHAEFFER- NOVELLI, 1986, RODRIGUES et
al., 2003).
19
Figura 1- Localização do Canal de Bertioga no complexo estuarino de Santos/São Vicente. O Canal de Bertioga encontra-se
destacado em azul.
Fonte: Rocha, 2009 (Destaque nosso).
A região possui clima tropical úmido, temperatura média anual de 22oC, precipitação
média anual entre 2000 e 2500 mm e maré do tipo mista, com nível médio de 0,77m
(BERNARDES, 2001). A desembocadura sul conecta o canal ao complexo estuarino de
Santos e a desembocadura norte ao mar aberto através da barra de Bertioga. Segundo Miranda
et al. (1998), a desembocadura norte do canal é uma segunda conexão entre o oceano e o
complexo estuarino de Santos. As características de dupla desembocadura fazem do Canal de
Bertioga um local de deposição de material em suspensão (BERNARDES, 2001).
A largura média do canal varia entre 200 a 700 m, e a profundidade média entre 3 a 6 m,
profundidades maiores podem alcançar 10-12 m, na confluência com os tributários. O canal
atinge até 1 km de largura na sua região central, conhecido como Largo do Candinho, onde
duas correntes de maré divergentes (proveniente da desembocadura sul e da desembocadura
norte) se encontram. Próximo ao Largo do Candinho em direção a extremidade sul o canal
sofre um estreitamento, que segundo Miranda et al. (1998) reduz significativamente a troca de
água entre o Canal de Bertioga e complexo estuarino de Santos.
O principal tributário é o rio Itapanhaú, possuindo uma área de drenagem de 260 km2
com uma descarga fluvial média de aproximadamente 10m3 s
-1 (MIRANDA et al., 1998).
Segundo Eichler (2001), a composição sedimentar do fundo do Canal de Bertioga varia entre
areia e argila, enquanto nas proximidades do Largo do Candinho, observa-se o predomínio de
material síltico-argiloso, e nas duas extremidades do canal predominam sedimentos mais
20
arenosos. O sistema biológico do canal é caracterizado pelo ecossistema de manguezal,
constituída de espécies vegetais adaptadas à flutuação de salinidade e adaptadas a colonizar
sedimentos predominantemente lodosos, com baixos teores de oxigênio (SCHAEFFER-
NOVELLI, 1989; SCHAEFFER-NOVELLI, 1991).
A diferenciação de habitats no Canal de Bertioga relaciona-se ao balanço existente entre
o fluxo de água doce e a influência marinha, onde as oscilações de temperatura e salinidade
resultam em diferentes habitats colonizados por diferentes espécies. Dois diferentes
subambientes podem ser reconhecidos, as desembocaduras norte e sul, locais com maior
influência marinha, e a porção mais interna do canal, representando uma região onde a
influência da água doce é maior devido aos rios que deságuam no canal (RODRIGUES,
2003).
O Canal de Bertioga tem grande importância social e econômica, sendo responsável pela
economia informal das muitas famílias da região. Além disto, o canal é utilizado para fins
recreativos, turísticos e pesca esportiva. Nos últimos anos, um expressivo número de estudos
tem procurado avaliar as condições ambientais do Canal de Bertioga, como: estudos sobre o
impacto de vazamento de petróleo em manguezais (PONTE et al., 1987), mistura na
circulação devido a força de marés no Canal de Bertioga (MIRANDA et al., 1998),
caracterização e monitoramento das associações de foraminíferos do Canal de Bertioga
(EICHLER, 2001), estudo da circulação estacionaria e estratificação de sal em canais
estuarinos parcialmente misturados (BERNARDES, 2001), utilização de foraminíferos no
monitoramento do Canal de Bertioga (RODRIGUES, 2003), estudo sobre o transporte de
nutrientes e clorofila do Canal de Bertioga (GIANESELLA, 2005), estudo sobre impacto de
petróleo no rio Iriri (SANTOS et al., 2007), indicadores e biomarcadores de contaminação
ambiental na ictiofauna da baia de Santos e do Canal de Bertioga (ROCHA, 2009), alem de
diversos trabalhos de conclusão de curso realizados por estudantes de universidades da
Baixada Santista.
1.4 CONDIÇÕES AMBIENTAIS NO CANAL DE BERTIOGA
Os principais fatores de degradação, decorrente da ação antrópica em áreas estuarinas e
de manguezal, são: portos e terminais retroportuários; lançamento de rejeitos industriais e
21
domésticos; expansão imobiliária, atividades turísticas; lixo e aterros; desmatamento para
exploração de madeira; acidentes com derramamento de petróleo e outras substâncias
químicas. Os manguezais dispõem de leis para sua proteção a nível federal, estadual e
municipal essas leis e decretos refletem a preocupação com a proteção dos recursos costeiros
do litoral brasileiro. Atualmente, os manguezais são áreas protegidas, ou de preservação
permanente, ou reservas ecológicas, conforme o Código Florestal, Lei n. 4.771, Art. 2, de
15/09/1965, Art. 18 da Lei n 6.938, de 17/01/1981, Decreto n 89336, de 31 de janeiro de 1984
e resolução CONAMA nº 004, de 18/09/1985, mas na prática, a legislação tem mostrado
pouca eficácia na salvaguarda destes ambientes e seus recursos naturais.
A baixada Santista é caracterizada como um ambiente costeiro tropical típico, dominado
por extensos manguezais, vegetação de restinga e floresta atlântica. O complexo estuarino da
Baixada Santista, localizado no pólo turístico, pesqueiro, portuário e industrial da Baixada
Santista, tem sofrido a muito tempo forte impacto ambiental, levando a contínua degradação
da área de manguezal, com a contaminação de seu complexo hídrico. Esse sistema vem
sofrendo com a falta de planejamento no que diz respeito aos efeitos das atividades
industriais, portuárias e urbanas, alterando a paisagem e comprometendo a qualidade
ambiental, com importantes alterações de origem antrópica na paisagem natural da região.
Levantamento recente dos manguezais da Baixada Santista, mostra que apenas 40%, dos 133
km2 dos manguezais originais são considerados em bom estado de conservação (CETESB,
1991). Análises indicam que entre os anos de 1962 e 1994 existiram alterações espaço-
temporal na paisagem do entorno do Canal de Bertioga, com a presença de diferentes formas
de uso e ocupação do solo entre as margens do canal. Na margem continental ocorreu a
construção da Rodovia SP-55 e do oleoduto da Petrobrás, permitindo também o avanço da
ocupação humana em áreas de floresta atlântica, restinga e manguezal. Em outubro de 1983,
em decorrência da abertura da rodovia Rio-Santos, ocorreu o rompimento do oleoduto da
Petrobrás, com derrame de cerca de 3,5 milhões de litros de petróleo bruto, o qual atingiu
cerca de 100 Km² da zona costeira do município de Bertioga (SCHAEFFER-NOVELLI,
1986). Na margem insular, Ilha de Santo Amaro, evidenciou-se expansão da ocupação
humana em áreas ocupadas pela floresta atlântica, restinga e principalmente manguezais
(CUNHA-LIGNON, 2009). Foi quantificada uma supressão de aproximadamente 107,3ha de
área de manguezal da margem insular do canal, com a eliminação de 78,4% da cobertura de
manguezal original. Na mesma área foi observada o incremento de 59,4ha da área ocupada
por estruturas de apóio naútico como: garagens náuticas, estaleiros e marinas. A ocupação
antrópica resultou numa subdivisão da mancha inicial de vegetação, gerando fragmentos de
22
áreas de manguezal (SANTOS et al., 2007). Enquanto o aumento populacional gerou não
apenas desmatamentos, mas também a poluição das águas devido a falta de saneamento
básico das áreas ocupadas. Esta dinâmica de ocupação antrópica tem afetado diretamente o
estado de conservação dos sistemas fluvial do Canal de Bertioga, ficando evidente a
necessidade de medidas futuras que garantam a conservação da zona estuarina em questão.
1.5 A ICTIOFAUNA
As regiões estuarinas brasileiras, com maior diversidade, são encontradas no litoral da
região Nordeste e no litoral da região Sudeste, com cerca de 279 espécies e respectivamente
83 e 81 famílias. O litoral da região Sul apresenta a menor diversidade com 223 espécies e 72
famílias, enquanto o litoral da região Norte apresenta uma posição intermediária com 242
espécies e 75 famílias (RIBEIRO, 2007). As famílias com maior representatividade são:
Sciaenidae (com 36 espécies), Carangidae (com 22 espécies), Ariidae (com 20 espécies),
Engraulidae (com 20 espécies) e os Serranidae (20 com espécies).
Os Sciaenidae são peixes costeiros, comuns em águas rasas, regiões estuarinas ou
próximas a desembocaduras de rios. Representam uma importante parcela das coletas da
pesca comercial e são muito comuns nos mercados (GIANNINI, 1989). A maioria das
espécies da família Carangidae ocorrem em águas superficiais costeiras, formando grandes
cardumes de importância econômica. Muitas espécies são apreciadas por pescadores
esportivos e possuem carne considerada de boa qualidade (MENEZES e FIGUEIREDO,
1980). Os Ariidae são bastante abundantes em regiões estuarinas, algumas espécies passam
toda sua vida nos estuários, enquanto outras desenvolvem pelo menos parte do seu ciclo de
vida nos estuários. Todas as formas conhecidas de bagres procuram regiões estuarinas e a
porção inferior de rios para desova, quando os machos são responsáveis de pela incubação dos
ovos na cavidade bucal (MARCENIUK, 2005; MARCENIUK e MENEZES, 2007), muitas
espécies tem bom valor comercial e importância na alimentação de comunidades costeiras
(FAO, 2003). Os Engraulidae são peixes de pequeno porte que formam cardumes, possuem
hábitos costeiros e tem preferência por águas com baixa salinidade. Algumas espécies podem
entrar em rios, enquanto outras são exclusivamente de água doce. Muitas formas são
importantes na alimentação de outras espécies de peixes e aves, enquanto algumas espécies
23
tem valor comercial (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978). As espécies de Serranidae são um
dos principais grupos taxonômicos encontrados em águas costeiras, vivendo sobre fundos
rochosos e coralíneos. A maioria das espécies são hermafroditas, iniciando a vida sexual
como fêmeas, posteriormente, ao atingir maior tamanho, tornam-se machos. Algumas
espécies atingem apenas alguns centímetros, enquanto outras, de médio a grande porte, são
muito apreciadas na alimentação humana e na pesca esportiva (FIGUEIREDO e MENEZES,
1980).
Especificamente no estado de São Paulo, a ictiofauna marinha, inclui cerca de 512
espécies de peixes incluídas em 32 ordens e 120 famílias (CASTRO e MENEZES, 1998),
pertencendo a Província Argentina, que estende-se de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, até a
Península de Valdés, na Argentina (FIGUEIREDO, 1981). A costa do estado de São Paulo é
considerada uma área de transição faunística, sofrendo a influência das águas quentes da
Corrente do Brasil e das águas frias da Corrente das Malvinas, incluindo os extremos
meridionais de distribuição de espécies tropicais e os extremos setentrionais de espécies
temperadas, com cerca de 10% de espécies endêmicas, a maioria delas com hábitos demersais
(FIGUEIREDO, 1977, 1981; FIGUEIREDO e MENEZES, 1978 e MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980, 1985). Segundo Castro e Menezes (1998), a ictiofauna marinha do
estado de São Paulo é bem conhecida e o conhecimento da diversidade taxonômica confiável.
Das espécies marinhas, uma parcela das formas, com importância comercial, ou não, tem
parte do ciclo de vida associado a sistemas estuarinos (FIGUEIREDO e MENEZES 1978,
2000; MENEZES e FIGUEIREDO 1980, 1985; CARVALHO-FILHO, 1999), os principais
exemplos são os bagres (Ariidae), corvinas (Sciaenidae), garoupas (Serranidae), robalos
(Centropomidae), tainhas (Mugilidae) e vermelhos (Lutjanidae).
Como dito anteriormente, a distribuição espaço-temporal das espécies de peixes nos
estuários deve-se a particularidades do tipo de ecossistema, amplitude das marés, área
abrangida pelo ambiente, vazão e periodicidade da descarga fluvial, entre outros fatores. As
condições ambientais flutuantes dos estuários resultam em diversos padrões de utilização dos
hábitats pelas comunidades ictiológicas (LOUIS et al., 1995; HOBBIE, 2000; IKEJIMA et
al., 2003). Embora as comunidades de peixes estuarinos mudem constantemente, a estrutura
básica nestas comunidades é relativamente estável ou previsível. Esta estabilidade é resultado
de fatores diversos, tais como a distribuição regular de espécies ao longo dos gradientes
ambientais (salinidade, temperatura, etc.), as migrações sazonais, e a relativa dominância de
poucas espécies que apresentam grande mobilidade em sua posição na cadeia trófica
(BLABER e BLABER, 1980; WHITFIELD, 1999; PATERSON e WHITFIELD, 2000). Os
24
peixes, de forma geral, utilizam o estuário durante a fase de crescimento, uma vez que os
juvenis beneficiam-se da abundância de alimento e da proteção contra predadores, mas os
estuários também são regiões de residência permanente de espécies sedentárias, região de
passagem para espécies anádromas e catádromas, ou para espécies que realizam migrações
sazonais, utilizando os o ambiente estuarino para alimentação e reprodução, ou simplesmente
uma região de passagem ocasional. (SANTOS, 2002; ABLE, 2005).
O complexo estuarino de Santos e São Vicente é considerado um dos maiores
criadouros naturais de peixes da região sudeste do Brasil (PAIVA-FILHO, 1987). O primeiro
levantamento da ictiofauna dos manguezais da região foi realizado por Luederwaldt (1919),
enquanto mais recentemente, diversos estudos têm procurado descrever a ecologia (PAIVA -
FILHO, 1982; GOITEIN, 1984; PUZZI et al., 1985; PAIVA-FILHO et al., 1986; GIANNINI
e PAIVA-FILHO, 1990; PAIVA-FILHO e GIANNINI, 1990; GIANNINI e PAIVA-FILHO,
1992; GIANNINI e PAIVA-FILHO, 1995), pesca (PUZZI e SILVA, 1981; PUZZI et al.,
1985; PAIVA- FILHO et al., 1990; FAGUNDES et al., 2007), e taxonomia (VAZZOLLER,
1969; PAIVA-FILHO, 1982; PAIVA-FILHO et al., 1987; RIBEIRO NETO, 1989;
GIANNINI, 1989; GIANNINI e PAIVA-FILHO, 1990; GRAÇA-LOPES et al., 1993;
FUNDAÇÃO RICARDO FRANCO, 2006; ROCHA, 2009; ELLIF, 2010), das diferentes
espécies de peixes encontradas no complexo estuarino da Baixada Santista. O estudo mais
completo da região foi realizado por Paiva-Filho et al. (1987), com duração de 7 anos onde
foram registradas 140 espécies de peixes na região do complexo baía-estuário de Santos e São
Vicente.
Especificamente no Canal de Bertioga, em 1991 a FUNDESPA (Fundação de Estudos e
Pesquisas Aquáticas) realizou estudos onde foram identificadas apenas 17 espécies de peixes,
utilizados pelos pescadores artesanais da região, 21 espécies de crustáceos e 16 moluscos
(FUNDESPA, 1991). Rocha (2009) realizou coletas no estuário de Santos e no Canal de
Bertioga, com o intuito de avaliar a contaminação em peixes, onde reportou também as
espécies capturadas nos dois locais, listando 50 espécies para o Canal de Bertioga. Elliff et al.
(2010) realizou estudos de ictiofauna em um trecho do complexo estuarino de Santos- São
Vicente, próximo a extremidade sul do Canal de Bertioga, onde foram realizadas coletas entre
2007 e 2009 e identificadas 68 espécies de peixes.
25
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Invetariar a ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O presente estudo tem como objetivo inventariar e descrever a ictiofauna do trecho
norte do Canal de Bertioga, entre o bairro de Caruara (município de Santos) e a barra do canal
(município de Bertioga), apresentar dados das espécies na região, parâmetros físico-químicos
das localidades onde ocorreram as coletas e uma chave de identificação para as espécies
encontradas na área de estudo.
26
3 MÉTODOS
A área de estudo abrange o trecho norte do Canal de Bertioga, entre o bairro do
Caruara e a barra do canal, localizadas nas coordenadas geográficas apresentadas no quadro 1
e ilustrada na figura 2.
Limite Local Latitude Longitude
Sul Bairro do Caruara 23º 53’ 31,72” S 46º 11’ 17,74” O
Norte Barra do canal 23º 51’ 23,83” S 46º 07’ 58,87” O
Datum: WGS 84
Quadro 1- Limites geográficos do Canal de Bertioga abrangidos pelo estudo.
Figura 2- Área de abrangência de coletas divididas em 3 áreas distintas.
Fonte: Google Earth.
Limite norte
Limite sul
27
As coletas foram realizadas em 3 áreas amostrais (Figura 2; Quadro 2), o primeiro no
limite sul mais adentro do Canal de Bertioga com amistura de água mais homogênea (área 1)
(Figura 3A, B e C), o segundo na junção do rio Itapanhaú com o Canal de Bertioga, com
maior aporte de água doce (área 2) (Figura 3D e 4A), e o terceiro no limite norte, próximo a
boca da barra, com maior influência marinha (área 3) (Figura 4B, C e D).
Área amostral Latitude Longitude
1 23º 53’ 28,73” 46º 11’ 05,63”
2 23º 51’ 32,11” 46º 09’ 17,03”
3 23º 51’ 24,33” 46º 51’ 24,33”
Datum WSG 84
Quadro 2- Coordenadas geográficas das áreas de amostragem no Canal de Bertioga
Figura 3- A e B- Vista parcial da área de coleta 1, C- Margem com manguezal na área 1, D- Vista parcial da área
de coleta 2.
A B
C D
28
Figura 4, A- Foz do rio Itapanhaú na área de coleta 2, B- Vista parcial da área de coleta 3, C-Vista da barra do
Canal de Bertioga na área de coleta 3, D- Área com fundo de pedra na área de coleta 3.
As coletas foram realizadas mensalmente, de dezembro de 2009 a novembro de 2010.
As coletas foram realizadas mediante autorização N° 22841-1 do IBAMA (SISBIO). As
amostragens foram realizadas seguindo procedimentos descritos em trabalhos realizados em
áreas com características similares aquelas do Canal de Bertioga (GRAÇA-LOPES et
al.,1993; PAIVA-FILHO, 1982; PAIVA et al., 2008; SANTOS et al., 2002), em cada área de
coleta foram obtidos parâmetros físico-químicos da localidade de captura através de sonda
multiparâmetros da marca HANNA, com calibração e certificação da ISO NBR. Os
parâmetros avaliados foram o pH, oxigênio dissolvido, condutividade, salinidade, eH e
temperatura.
As informações sobre os hábitos alimentares, habitats, distribuição, localidade tipo e
tamanho máximo descrito são provenientes de consultas a Figueiredo e Menezes (1978, 1980
e 2000) e Menezes e Figueiredo (1980 e 1985), Carvalho-Filho (1999), Figueiredo et al.
(2002), FAO (2003), Menezes et al. (2003), Fisher et al. (2011). Pescadores profissionais da
A B
C D
29
Colônia de Pescadores Z-23 (Bertioga) colaboraram com informações sobre as características
da região, informações de captura dos peixes existentes no Canal de Bertioga, importância
econômica das espécies na região e importância pesqueira na região.
Na área 1 foram utilizadas 3 técnicas de coleta:
Rede de arrasto de fundo com portas, arrasto motorizado utilizando rede com
boca de 3 m e com malha de 30 mm entre nós opostos, que foi arrastada 4 vezes
durante 10 minutos por pesca em períodos diurnos e noturno (Figura 5 A e B);
Rede de arrasto manual tipo Picaré com 6 metros de comprimento por 2
metros de altura e malha de 10 mm entre nós opostos, sendo arrastada
paralelamente a margem por cerca de 10 minutos em períodos diurnos (Figura 5
C).
Rede de emalhe de espera com de 100 metros de comprimento por 4 metros de
altura e malha de 70 mm entre nós opostos, que ficou armada aproximadamente
por aproximadamente 40 minutos; esta mesma rede foi utilizada nos mesmo
locais na forma de caceio (Figura 5 D e E);
Na área 2 foram utilizadas as mesma técnicas citadas na área 1.
Na área 3 foram utilizadas as mesmas técnicas utilizadas nas áreas 1 e 2, mas com novas
artes de pesca, utlizadas visando uma melhor amostragem da área levando em consideração as
características e dificuldades geográficas e logísticas observadas na área.
As novas técnicas incluídas na área 3 foram:
Tarrafa, com diametro de 2 metros e malha de 40 mm entre nos opostos sendo
realizada diversas vezes nas áreas com fundo de pedra (Figura 5 F e G).
Covo com isca, confeccionado com um telado de malha de 30 mm possuindo 1
metro de altura por um metro e meio de comprimento que ficou instalado em
uma região de fundeadouro de embarcações, onde não era possível realizar
atividades com redes. Esta técnica fui utilizada somente em maré de quadratura
(Figura 5 H e 6 A).
Espinhel de anzóis, foi utilizada nas áreas de pedra, possui 80 metros de
coprimento com 25 de anzóis de 7 cm (Figura 6 B).
Pesca linha de mão, também nas áreas onde são encontradas pedras no fundo.
30
Figura 5- Artes de pesca. A- Rede de arrasto de fundo com portas, B- Rede de arrasto tracionada por
embarcação. C- Rede de picaré, D e E - Rede de emalhe, F e G- Tarrafa, H- Covo.
A B
C D
E F
G H
31
Figura 6- A- Covo, B- Espinhel.
As técnicas de coleta foram realizadas em dias diferentes durante os meses, sendo
realizada uma a duas técnicas por dia (Figuras 7, 8 e 9). Os peixes capturados foram
sacrificados através de choque térmico em caixas com gelo e posteriormente acondicionados
em sacos plásticos com a identificação da coleta. Esta identificação foi composta pelo mês,
data, horário e local de captura.
Figura 7- Técnicas aplicadas nos locais de coleta na área 1. Fonte: Google Earth.
A B
32
Figura 8- Técnicas aplicadas nos locais de coleta na área 2.
Fonte: Google Earth.
Figura 9- Técnicas aplicadas nos locais de coleta na área 3.
Fonte: Google Earth.
O material foi preservado em gelo até o local de triagem, onde os exemplares foram
identificados a nível de espécie e mensurado o comprimento total (CT).
33
Figura 10- Preparação dos exemplares. A- Produto da captura, B- Separação dos espécimes pela morfologia.
Figura 11- A- Marcação e identificação dos esxemplares, B- Registro do comprimento total (CT).
As espécies foram identificadas com base nas descrições e chaves de identificação
apresentadas por Figueiredo e Menezes (1978, 1980 e 2000), Menezes e Figueiredo (1980,
1985), Fahay (1983), Barletta et al. (1992), Carvalho-Filho (1999), FAO (2003), Marceniuk
(2005), Garcia Junior et al. (2010), Fisher et al. (2011), a nomenclatura adotada seguiu
Menezes et al. (2003) e Eschmeyer (2011). Nas tabelas e nas figuras, a sequência das ordens,
famílias e subfamílias segue a classificação adotada por Nelson (2006), enquanto os gêneros e
espécies estão em ordem alfabética dentro de cada família. As espécies são reconhecidas
como marinhas, estuarinas e estuarina/marinha com base em Figueiredo e Menezes (1978,
1980 e 2000), Menezes e Figueiredo (1980 e 1985) e CARVALHO-FILHO (1999). Os
A B
A B
34
parâmetros físico-químicos descritos com as espécies se referem ao perfil de superfície (0,50
cm). Os exemplares tiveram a identificação confirmada pelo aluno do Museu de Zoologia da
USP Rodrigo Caires, orientando de doutorado do Prof. Dr. José Lima Figueiredo. Após a
identificação dos espécimes amostrados, estes foram fixadas em formol 10% e
acondicionadas em bombonas de 40 litros com ethanol, a maior parte dos exemplares já foi
depositada na coleção zoológica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
campus Botucatu (LBP), o restante será enviado após os términos dos trabalhos.
Figura 12- Identiifcação e procedimentos de preservação de exemplares. A e B- Identificação de exemplares
conforme a literatura. C- Fixação em formol 10%. D- Acondicionamento em bombonas com ethanol.
A B
C D
35
4 RESULTADOS
4.1 A ICTIOFAUNA DO CANAL DE BERTIOGA
Foram inventariadas 78 espécies de Teleósteos no Canal de Bertioga, distribuídos em 14
ordens, 39 famílias e 67 gêneros (Quadro 3). As ordens com maior número de representantes
foram Perciformes (49), Siluriformes (6), Tetraodontiformes (5), e Clupeiformes (4). As
famílias com maior número de espécies foram Carangidea (9), Scianidae (9), Haemulidae (7),
e Ariidae (5). As espécies mais abundantes foram Stellifer rastrifer (243), Harengula clupeola
(182), Cathorops spixii (144), Oligoplites palometa (109) (Tabela 1). Destas, 10 espécies são
tipicamente estuarinas, 41 marinho-estuarinas, 26 marinhas e somente uma de água doce,
capturada após período de chuva intensa (Quadro 3). Em relação aos seus hábitos, 54 espécies
são demersais e 24 pelágicas (Quadro 3).
As únicas espécies encontradas em todos os 4 trimestres do ano foram Achirus lineatus,
Atherinella brasiliensis, Cathorops spixii, Chaetodipterus faber, Citharichthys spilopterus,
Genidens genidens, Micropogonias furnieri e Stellifer rastrifer. Especificamente de janeiro à
março, as espécies mais abundantes foram Stellifer rastrifer (30), Cathorops spixii (16),
Caranx latus (9) Citharichthys spilopterus (9) e Genidens genidens (9), de abril à junho,
Cathorops spixii (76), Mugil curema (72), Harengula clupeola (37) e Citharichthys
spilopterus (23), de julho à setembro, Harengula clupeola (144), Stellifer rastrifer (119),
Oligoplites palometa (108), Atherinella brasiliensis (20), Citharichthys spilopterus (20) e de
outubro à dezembro, Stellifer rastrifer (93), Diapterus rhombeus (60), Anchoviella
lepidentostole (58) e Achirus lineatus (46) (Tabela 2).
Das espécies capturadas no trecho norte do Canal de Bertioga, Centropomus parallelus,
Centropomus undecimalis, Anisotremus surinamensis, Chaetodipterus faber, Cynoscion
acoupa, Cynoscion microlepidotus, Epinephelus marginatus, Eugerres brasilianus, Isopisthus
parvipinnis, Micropogonias furnieri, Mugil liza, Mycteroperca acutirostris, Pomatomus
saltatrix, Sardinella brasiliensis, Scomberomorus brasiliensis, Trachinotus falcatus,
Trachinotus carolinus e Umbrina coroides, são aquelas com maior interesse para pesca
comercial, enquanto Centropomus parallelus, Centropomus undecimalis, Cynoscion acoupa,
36
trichiurus lepturus, Micropogonias furnieri e Epinephelus marginatus, são espécies alvo de
pescadores esportivos, atividade bastante comum na região.
Quadro 3- Ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga. A: espécies com algum tipo de ameaça segundo
“Livro Vermelho da Fauna Basileira” e “Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo”. A: grau de
ameaça, sobrexplotada (SE), ameaçada de sobrexplotação (AS). B: hábitos de vida, demersal (D), pelágico (P);
C: hábitats preferenciais, água doce (AD), estuarino (E), marinho (M), marinho-estuarino (ME).
Ordem Família Espécie A B C
Albulifirmes
Albulidae Albula vulpes (Linnaeus, 1758)
P M
Clupeiformes
Clupeidae Harengula clupeola (Cuvier, 1829)
P M
Sardinella brasiliensis (Steindachner,
1879) SE P M
Engraulidae
Lycengraulis grossidens (Spix &
Agassiz, 1829)
P M
Anchoviella lepidentostole (Fowler,
1911)
P M
Siluriformes
Ariidae
Aspistor luniscutis (Valenciennes,
1840)
D ME
Bagre bagre (Linnaeus, 1766)
D ME
Cathorops spixii (Agassis, 1829)
D E
Genidens barbus (Lacepede, 1803)
D ME
Genidens genidens (Cuvier, 1829)
D ME
Callichthyidae
Callichthys callichthys (Linnaeus,
1758)
D AD
Aulopiformes
Synodontidae Synodus foetens (Linnaeus, 1766)
D M
Batrachoidiformes
Batrachoididae Porichthys porosissimus (Cuvier, 1829)
D ME
Ogcocephalidae
Ogcocephalus vespertilio (Linnaeus,
1758)
D M
37
Quadro 3- Ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga. A: espécies com algum tipo de ameaça segundo
“Livro Vermelho da Fauna Basileira” e “Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo”. A: grau de
ameaça, sobrexplotada (SE), ameaçada de sobrexplotação (AS). B: hábitos de vida, demersal (D), pelágico
(P); C: hábitats preferenciais, água doce (AD), estuarino (E), marinho (M), marinho-estuarino (ME).
Ordem Família Espécie A B C
Atherinopsidae
Atherinella brasiliensis (Quoy e
Gaimard, 1825) AS P E
Beloniformes
Belonidae Strongylura timucu (Walbaum, 1792)
P E
Strongylura marina (Walbaum, 1792)
P E
Holocentridae
Holocentrus adscensionis (Osbeck,
1765)
D M
Syngnathiformes
Syngnathidae Syngnathus folletti Herald, 1942
D ME
Scorpaeniformes
Triglidae Prionotus punctatus (Bloch, 1793)
D ME
Perciformes
Centropomidae Centropomus parallelus Poey, 1860 AS D ME
Centropomus undecimalis (Bloch,
1792) AS D ME
Serranidae
Diplectrum radiale (Quoy e Gaimard,
1824) AS/SE D M
Epinephelus marginatus (Lowe, 1834)
D M
Mycteroperca acutirostris
(Valenciennes, 1828)
D M
Pomatomidae Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766) SE/AS P M
Carangidae Caranx latus Agassiz, 1831
P ME
Chloroscombrus chrysurus (Linnaeus,
1766)
P M
Hemicaranx amblyrhynchus (Cuvier,
1833)
P M
Oligoplites palometa (Cuvier, 1832)
P ME
Oligoplites saliens (Bloch, 1793)
P ME
Selene setapinnis (Mitchill,1815)
D EM
Selene vomer (Linnaeus, 1758)
D ME
Trachinotus carolinus (Linnaeus, 1766)
P ME
Trachinotus falcatus (Linnaeus, 1758)
P ME
38
Quadro 3- Ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga. A: espécies com algum tipo de ameaça segundo
“Livro Vermelho da Fauna Basileira” e “Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo”. A: grau de
ameaça, sobrexplotada (SE), ameaçada de sobrexplotação (AS). B: hábitos de vida, demersal (D), pelágico
(P); C: hábitats preferenciais, água doce (AD), estuarino (E), marinho (M), marinho-estuarino (ME).
Ordem Família Espécie A B C
Lobotidae Lobotes surinamensis (Bloch, 1790)
P ME
Gerreidae Diapterus rhombeus (Cuvier 1829)
D E
Eucinostomus melanopterus (Bleeker,
1863)
D ME
Eugerres brasilianus (Cuvier, 1830)
D ME
Haemulidae
Anisotremus surinamensis (Bloch,
1791)
D M
Anisotremus virginicus
(Linnaeus,1758)
D M
Conodon nobilis (Linnaeus, 1758)
D ME Genyatremus luteus (Bloch, 1790)
Haemulon steindachneri (Jordan e
Gilbert, 1882)
D ME
Orthopristis ruber (Cuvier, 1830)
D ME
Pomadasys corvinaeformis
(Steindacher, 1868)
D M
Sparidae
Diplodus argenteus (Valenciennes,
1830)
D M
Sciaenidae Bairdiella ronchus (Cuvier, 1830)
D ME
Cynoscion acoupa (Lacepède, 1801) AS D ME
Cynoscion microlepidotus (Curvier,
1830) AS D ME
Isopisthus parvipinnis (Curvier, 1830)
D ME
Larimus breviceps Cuvier, 1830
D ME
Menticirrhus americanus (Linnaeus,
1758)
D ME
Micropogonias furnieri (Desmarest,
1823) AS/SE D ME
Stellifer rastrifer (Jordan, 1889)
D ME
Umbrina coroides Cuvier, 1830
D ME
Polynemidae
Polydactylus virginicus (Linnaeus,
1758)
D ME
Kyphosidae Kyphosus sectatrix (Linnaeus, 1758)
D M
39
Quadro 3- Ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga. A: espécies com algum tipo de ameaça segundo
“Livro Vermelho da Fauna Basileira” e “Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo”. A: grau de
ameaça, sobrexplotada (SE), ameaçada de sobrexplotação (AS). B: hábitos de vida, demersal (D), pelágico
(P); C: hábitats preferenciais, água doce (AD), estuarino (E), marinho (M), marinho-estuarino (ME).
Ordem Família Espécie A B C
Chaetodontidae Chaetodon striatus Linnaeus, 1758
D M
Mugilidae Mugil curema Valenciennes, 1836
P ME
Mugil liza Valenciennes, 1836 SE P ME
Pomacentridae Abudefduf saxatilis (Linnaeus, 1758)
D M
Labrisomidae
Labrisomus nuchipinnis (Quoy e
Gaimard, 1824)
D M
Gobiidae
Bathygobius soporator (Valenciennes,
1837)
D ME
Ephippidae
Chaetodipterus faber (Broussonet,
1782)
P M
Trichiuridae Trichiurus lepturus Linnaeus, 1758
P ME
Scombridae
Scomberomorus brasiliensis Collette,
Russo e Zavala-Camin, 1978
P M
Stromateidae Peprilus paru (Linnaeus, 1758)
P ME
Pleuronectiformes
Paralichthyidae Citharichthys spilopterus Gunter, 1862
D E
Etropus crossotus Jordan e Guilbert,
1882
D E
Achiridae Achirus lineatus (Linnaeus, 1758)
D ME
Cynoglossidae
Symphurus tesselatus (Quoy e
Gaimard, 1824)
D E
Tetraodontiformes
Monacanthidae Aluterus monoceros (Linnaeus, 1758)
P M
Tetraodontidae
Lagocephalus laevigatus (Linnaeus,
1766)
D ME
40
Quadro 3- Ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga. A: espécies com algum tipo de ameaça segundo
“Livro Vermelho da Fauna Basileira” e “Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo”. A: grau de
ameaça, sobrexplotada (SE), ameaçada de sobrexplotação (AS). B: hábitos de vida, demersal (D), pelágico
(P); C: hábitats preferenciais, água doce (AD), estuarino (E), marinho (M), marinho-estuarino (ME).
Ordem Família Espécie A B C
Sphoeroides greeleyi Gilbert, 1900
D E
Sphoeroides testudineus (Linnaeus,
1758)
D E
Diodontidae
Chilomycterus spinosus (Linnaeus,
1758)
D ME
Tabela 1- Número de exemplares por espécie nas localidades de captura.
Nº Nome científico Área 1 Área 2 Área 3 Total
1 Abudefduf saxatilis
2 2
2 Achirus lineatus 8 7 42 57
3 Albula vulpes
2 2
4 Aluterus monoceros
1 1
5 Anchoviella lepidentostole
58 58
6 Anisotremus surinamensis
2 2
7 Anisotremus virginicus
1 1
8 Aspistor luniscutis 1 1 6 8
9 Atherinella brasiliensis 4
61 65
10 Bagre bagre
1 1
11 Bairdiella ronchus 3
1 4
12 Bathygobius soporator 8
1 9
13 Callichthys callichthys
2 2
14 Caranx latus
11 11
15 Cathorops spixii 111 31 2 144
16 Centropomus parallelus 3
1 4
17 Centropomus undecimalis 1
1
18 Chaetodipterus faber 6 2 3 11
19 Chaetodon striatus
1 1
20 Chilomycterus spinosus
1 1 2
21 Chloroscombrus chrysurus
1 1
22 Citharichthys spilopterus 18 26 46 90
23 Conodon nobilis
1 1
24 Cynoscion acoupa 1
1
25 Cynoscion microlepidotus 1
1
26 Diapterus rhombeus 60
60
27 Diplectrum radiale
8 8
28 Diplodus argenteus
1 1
29 Epinephelus marginatus
2 2
30 Etropus crossotus 3 2 9 14
31 Eucinostomus melanopterus
3 3
41
Tabela 1- Número de exemplares por espécie nas localidades de captura.
Nº Nome científico Área 1 Área 2 Área 3 Total
32 Eugerres brasilianus
1
1
33 Genidens barbus 2
2
34 Genidens genidens 25 1 10 36
35 Genyatremus luteus
1 1
36 Haemulon steindachneri 3
6 9
37 Harengula clupeola
182 182
38 Hemicaranx amblyrhynchus
1 1
39 Holocentrus adscensionis
1 1
40 Isopisthus parvipinnis 2
1 3
41 Kyphosus sectatrix
2 2
42 Labrisomus nuchipinnis
2 2
43 Lagocephalus laevigatus 5 1 7 13
44 Larimus breviceps
1 1
45 Lobotes surinamensis
1 1
46 Lycengraulis grossidens 1 2 1 4
47 Menticirrhus americanus 1
6 7
48 Micropogonias furnieri 3 1 2 6
49 Mugil curema 1 1 100 102
50 Mugil liza
3 3
51 Mycteroperca acutirostris
1 1
52 Ogcocephalus vespertilio
1 1
53 Oligoplites palometa 1
108 109
54 Oligoplites saliens 1
1
55 Orthopristis ruber
1 1
56 Peprilus paru
2 2
57 Polydactylus virginicus 2
1 3
58 Pomadasys corvinaeformis 10 3 3 16
59 Pomatomus saltatrix
1 1
60 Porichthys porosissimus 1
1
61 Prionotus punctatus 7 8
15
62 Sardinella brasiliensis
1 1
63 Scomberomorus brasiliensis
1 1
64 Selene setapinnis 2
2
65 Selene vomer 3 3 2 8
66 Serranus flaviventris
3 3
67 Sphoeroides greeleyi 1
2 3
68 Sphoeroides testudineus 1 2
3
69 Stellifer rastrifer 181 39 23 243
70 Strongylura marina
1 1
71 Strongylura timucu
11 11
72 Symphurus tesselatus 4 2
6
73 Syngnathus folletti
1
1
74 Synodus foetens
1 1
75 Trachinotus carolinus
24 24
42
Tabela 1- Número de exemplares por espécie nas localidades de captura.
Nº Nome científico Área 1 Área 2 Área 3 Total
76 Trachinotus falcatus
19 19
77 Trichiurus lepturus
5 5
78 Umbrina coroides 1 1
485 135 809 1429
Tabela 2- Número de exemplares coletados por período e comprimento total máximo e mínimo (mm).
Espécie Jan-Mar Abr-Jun Jul-Set Out-Dez
Abudefduf saxatilis 2 (135 - 180)
Achirus lineatus 1 (56) 4 (78 - 120) 6 (104 - 122) 46 (70 - 132)
Albula vulpes 2 (36 - 50)
Aluteus monocerus 1 (253)
Anchoviella lepidentostole 58 (21,0 - 41,0)
Anisotremus surinamensis 1 (256) 1 (204)
Anisotremus virginicus 1 (190)
Aspistor luniscutis 2 (138 - 145) 1 (219) 5 (123 - 130)
Atherinella brasiliensis 2 (88 - 95) 18 (51 - 139) 20 (100 - 131) 25 (30 - 129)
Bagre bagre 1 (372)
Bairdiella ronchus 4 (90 - 125)
Bathygobius soporator 9 (51,0 - 156,0)
Callichthys callichthys 2 (80 - 80)
Caranx latus 9 (114 - 152) 2(179 - 220)
Cathorops spixii 16 (71 - 250) 76 (92 - 288) 9 (101 - 185) 43 (60 - 270)
Centropomus paralellus 2 (100 - 221) 2 (113 - 149)
Centropomus undecimalis 1 (340)
Chaetodipterus faber 3 (40 - 160) 1 (145) 2 (134 - 134) 5 (85 - 120)
Chaetodon striatus 1 (145)
Chloroscombrus chrysurus 1 (34)
Citharichthys spilopterus 9 (80 - 126) 23 (54 - 126) 20 (75 - 115) 38 (75 - 159)
Conodon nobilis 1 (196)
Chilomycterus spinosus 1 (165) 1 (129)
Cynoscion acoupa 1 (390)
Cynoscion microlepidotus 1 (378)
Diapterus rhombeus 60 (138 - 190)
Diplectrum radiale 3 (85 - 92) 5 (140 - 220)
Diplodus argentus 1 (221)
Epinephelus marginatus 2 (174 - 176)
Etropus crossotus 1 (78) 3 (92 - 122) 10 (65 - 110)
Eucinostomus melanopterus 1 (82) 2 (104 - 106)
Eugerres brasilianus 1 (250)
Genidens barbus 2 (119 - 170)
Genidens genidens 9 (114 - 225) 7 (65 -264) 5 (101 - 192) 15 (110 - 172)
Genyatremus luteus 1 (267)
Haemulon steindachneri 3 (134 - 298) 6 (98 - 147)
43
Tabela 2- Número de exemplares coletados por período e comprimento total máximo e mínimo (mm).
Espécie Jan-Mar Abr-Jun Jul-Set Out-Dez
Harengula clupeola 37 (42 - 180) 144 (70 - 110) 1 (101)
Hemicaranx amblyrhynchus 1 (287)
Holocentrus asdcensionis 1 (156)
Isopisthus parvinnis 1 (168) 2 (169 - 194)
Kyphosus sectatrix 2 (240 - 314)
Labrisomus nuchipinnis 2 (180 - 185)
Larimus breviceps 1 (115)
Lobotes surinamensis 1 (305)
Lagocephalus laeviatus 6 (55 - 110) 4 (52 - 100) 3 (70 - 95)
Lycengraulis grossidens 1 (200) 1 (131,0) 2 (110 - 146)
Menticirrhus americanus 1 (165) 5 (120 - 314) 1 (118)
Micropogonias furnieri 1 (166) 2 (369 - 492) 2 (146 - 158) 1 (298 - 298)
Mugil curema 72 (19 - 136) 10 (47 - 80) 20 (21 - 280)
Mugil liza 3 (301 - 385)
Mycteroperca acutirostris 1 (322)
Ogcocephalus vespertilio 1 (174)
Oligoplites palometa 108 (55 - 298) 1 (122)
Oligoplites saliens 1 (313)
Orthopristis ruber 1 (197)
Peprilus paru 2 (188 - 265)
Polydacylus virginius 2 (119 - 126) 1 (100)
Pomadasys corvinaeformes 16 (30 – 160)
Pomatomus saltatrix 1 (78)
Porichthys porosissimus 1 (285)
Prionotus punctatus 1 (60) 4 (85 - 147) 10 (71 - 147)
Sardinella brasiliensis 1 (46)
Scomberomorus brasiliensis 1 (415)
Selene setapinnis 2 (40 - 46)
Selene vomer 7 (32 - 45) 1 (290)
Serranus flaviventris 2 (89 - 101) 1 (92)
Sphoeroides greeleyi 1 (93) 2 (138 - 180)
Sphoeroides testudineus 1 (120) 2 (85 - 120)
Stellifer rastrifer 30 (50 - 142) 1 (120) 119 (63 - 198) 93 (88 - 130)
Strongylura marina 1 (590)
Strongylura timucu 11 (214 - 406)
Symphurus tessellatus 1 (81) 3 (91 - 170) 2 (142-155)
Syngathus folletti 1 (173)
Synodus foetens 1 (38)
Trachinotus carolinus 24 (78 - 278)
Trachinotus falcatus 1 (278) 18 (30 - 41)
Trichiurus lepturus 1 (123) 2 (675 - 1150) 2 (884 - 964)
Umbrina coroides 1 (304)
44
Gráfico 1- Representação gráfica da abundância nas áreas de coleta no trecho norte do Canal de Bertioga.
Gráfico 2- Representação gráfica da riqueza nas áreas de coleta no trecho norte do Canal de Bertioga.
45
4.2 CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE AMOSTRAGEM
As três áreas de coleta apresentaram características físico-químicas diferentes, embora
não tenha sido observada variação significativa da temperatura nas três áreas amostradas
(Apêndice B).
A área 1, correspondente a porção mais interna do canal, apresentou os maiores valores
médios anuais de salinidade (19,9‰) e condutividade (31,7 mS/cm), com os menores valores
de pH (7,4) e oxigênio dissolvido (67,2%), na superfície (Apêndice B). Na área foi
encontrado o maior valor de oxigênio dissolvido (62,3%), valores de pH (7,7), e os menores
valores de salinidade (24,0‰) e condutividade (37,7 mS/cm), no fundo (Apêndice B). As
espécies mais abundantes na área foram Stellifer rastrifer (181), Cathorops spixii (111) e
Diapterus rhombeus (60), com as espécies Centropomus undecimalis, Cynoscion acoupa,
Cynoscion microlepidotus, Diapterus rhombeus, Genidens barbus, Oligoplites saliens,
Porichthys porosissimus e Selene setapinnis, coletadas somente nesta área (Tabela 1).
A área 2, próxima a desembocadura do rio Itapanhaú, apresentou valores médios anuais
mais baixos de salinidade (16,5‰), condutividade (27,1 mS/cm), potencial de oxiredução
(138,0 mV), e oxigênio dissolvido (67,3%), na superfície (Apêndice B). Os valores médios de
fundo de pH (7,7) e o mais baixo potencial de oxiredução (129,4 mV), foram encontrados na
área 2 (Apêndice B), onde foi registrado a menor diversidade de espécies, sendo Syngnathus
folletti e Eugerres brasilianus encontradas somente nesta área.
A área 3, próxima a barra do canal, apresentou uma grande variação de salinidade
conforme o regime de marés. Na área foram registrados os maiores valores médios anuais de
pH (7,7), oxigênio dissolvido (69,4%) e potencial de oxiredução (149,2 mV), na superfície,
com valores anuais médios de pH (7,7), e os maiores valores anuais médios de salinidade
(25,7‰), condutividade (40,1 mS/cm), e potencial de oxiredução (137,8 mV), no fundo
(Apêndice B). As espécies mais abundantes nesta área foram Harengula clupeola (182),
Oligoplites palometa (108) e Mugil curema (100), com espécies típicas de costão rochoso
encontradas somente nesta área (Tabela 1).
46
4.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ESPÉCIES ENCONTRADAS NO
TRECHO NORTE DO CANAL DE BERTIOGA
Albula vulpes (Linnaeus, 1758)
Figura 13- Albula vulpes, não depositado, 36 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Ubarana.
Localidade tipo: Bahamas. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: No Atlântico Ocidental, da Nova Inglaterra (EUA) ao sudeste do Brasil
(CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Moluscos e crustáceos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Tamanho máximo descrito: 1.040 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 36 - 50 mm de CT.
pH: 7,7 - 7,7.
OD: 70,4 - 70,4%.
Temperatura: 25,1 - 25,1°C.
Salinidade: 13,8 - 13,8‰.
47
Harengula clupeola (Cuvier, 1829)
Figura 14- Harengula clupeola, LBP 10064, 92 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Sardinha Cascuda.
Localidade tipo: Martinica, Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) e Bahamas até o sul do Brasil.
(WHITEHEAD, 1985).
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Plâncton, pequenos peixes e crustáceos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Tamanho máximo descrito: 180 mm de CT. (LIESKE et al., 1994)
Comprimento total observado: 42 - 180 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,7.
OD: 57,9 - 70,4%.
Temperatura: 23,2 - 26,4°C.
Salinidade: 13,8 - 19,9‰.
48
Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879)
Figura 15- Sardinella brasiliensis, não depositado, 46 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Sardinha.
Localidade tipo: Rio de Janeiro, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, Golfo do México até o Uruguai. (WHITEHEAD,
1985)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância na região: Pesca comercial.
Importancia econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Zooplâncton quando adultos e fitoplâncton quando jovens. (CARVALHO-
FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 250 mm de CT. (WHITEHEAD, 1985)
Comprimento total observado: 46 mm de CT.
pH: 7,7
OD: 70,4 ‰.
Temperatura: 25,1 °C.
Salinidade: 13,8 8‰.
49
Lycengraulis grossidens (Spix & Agassiz, 1829)
Figura 16- Lycengraulis grossidens, LBP 10065, 134 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Manjubão.
Localidade tipo: Rio de Janeiro, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Panamá ao Uruguai. (WHITEHEAD, 1985).
Habitat preferencial: Marinho e rios. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Inmportância alimentar na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 235 mm de CT. (KULLANDER et al., 2003)
Comprimento total observado: 110 - 200 mm de CT.
pH: 7,5 - 7,6.
OD: 57,9 - 92,2%.
Temperatura: 22,5 - 27,5°C.
Salinidade: 14,8 - 19,9‰.
50
Anchoviella lepidentostole (Fowler, 1911)
Figura 17- Anchoviella lepidentostole, não depositado, 35 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Manjubinha.
Localidade tipo: Suriname. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental da Venezuela até o Sudeste do Brasil.
(WHITEHEAD et al., 1988)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca Comercial
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 116 mm de CT. (WHITEHEAD et al., 1988)
Comprimento total observado: 21 - 41 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,7.
OD: 57,9 - 70,4%.
Temperatura: 25,1- 26,4°C.
Salinidade: 18,6 - 19,9‰.
51
Aspistor luniscutis (Valenciennes, 1840)
Figura 18- Aspistor luniscutis, LBP 10039, 214 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Bagre.
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Rios costeiros do atlântico da Guiana Francesa até o sudeste do Brasil.
(MENEZES et al., 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES,1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos e copépodes (GARCIA JUNIOR, 2010)
Comprimento máximo descrito: 1.200 mm de CT. (MARCENIUK et al., 2003)
Comprimento total observado: 123 - 219 mm de CT.
pH: 6,8 - 8,1.
OD: 60,1 - 82,1%.
Temperatura: 23,9 - 26,2°C.
Salinidade: 13,9 - 27,0‰.
52
Bagre bagre (Linnaeus, 1766)
Figura 19- Bagre bagre, LBP 10037, 372 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Bagre Bandeira, Bagre Sari.
Localidade tipo: América central. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Colômbia ao sul do Brasil. (MENEZES et al.,
2003)
Habitat preferencial: Marinho. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos e copépodes (GARCIA JUNIOR et al., 2010)
Comprimento máximo descrito: 550 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 372 mm de CT.
pH: 7,8.
OD: 79,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 20,9‰.
53
Cathorops spixii (Agassiz, 1829)
Figura 20- Cathorops spixii, LBP 10040, 276 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Bagre Amarelo.
Localidade tipo: Brasil equatorial. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do sul do Caribe ao sudeste do Brasil. (MENEZES
et al., 2003)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados e pequenos peixes. (FAO, 2003)
Comprimento máximo descrito: 300 mm de CT. (TAYLOR et al., 1977)
Comprimento total observado: 60 - 288 mm de CT.
pH: 7,1 - 8,1.
OD: 71,2 - 92,2%.
Temperatura: 22,3 - 27,5°C.
Salinidade: 14,7 - 27,0‰.
54
Genidens barbus (Lacepede, 1803)
Figura 21- Genidens barbus, não depositado, 130 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Bagre Branco, Bagre Cabeçudo.
Localidade tipo: América do Sul. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, das Guianas até a Argentina. (MENEZES et al.,
2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Detritos orgânicos, peixes, moluscos, poliquetas e pequenos crustáceos.
(FISHER et al., 2011)
Comprimento máximo descrito: 1.200 mm de CT. (MARCENIUK et al., 2003)
Comprimento total observado: 119 - 170 mm de CT.
pH: 8,1 - 8,1.
OD: 82,1 - 82,1%.
Temperatura: 23,9 - 23,9°C.
Salinidade: 27,0 - 27,0‰.
55
Genidens genidens (Cuvier, 1829)
Figura 22- Genidens genidens, LBP 10038, 110 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome Popular: Bagre Urutu.
Localidade tipo: Rio de Janeiro, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Sul Ocidental, registrado em toda a costa do Brasil.
(MENEZES et al., 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Detritos orgânicos e pequenos crustáceos. (FISHER et al., 2011)
Comprimento máximo descrito: 350 mm de CT. (MARCENIUK et al., 2003)
Comprimento total observado: 65 - 264 mm de CT.
pH: 6,8 - 8,1.
OD: 57,9 - 82,1%.
Temperatura: 22,1 - 26,4°C.
Salinidade: 13,9 - 27,0‰.
56
Callichthys callichthys (Linnaeus, 1758)
Figura 23- Callichthys callichthys, não depositado, 80 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome Popular: Cascudo, Tamoatá, Tamoatam.
Localidade tipo: Américas. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Ocorre em praticamente toda América do Sul, desde a Ilha Trindad, do
Caribe até Buenos Aires, na Argentina. Provavelmente presente em todos os rios de bacias
costeiras. (MENEZES et al., 2003)
Habitat preferencial: Rios (Água doce). (OYAKAWA et al., 2006)
Importância pesqueira na região: Aquariofilia.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Organismos e detritos que encontra escavando o substrato. (OYAKAWA et
al., 2006)
Comprimento máximo descrito: 84 mm de CT. (OYAKAWA et al., 2006)
Comprimento total observado: 80 - 80 mm de CT.
pH: 7,7 - 7,7.
OD: 71,7 - 71,7%.
Temperatura: 22,3 - 22,3°C.
Salinidade: 21,1 - 21,1‰.
57
Synodus foetens (Linnaeus, 1766)
Figura 24- Synodus foetens, não depositado, 38 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Peixe Lagarto.
Localidade tipo: Carolinas, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Massachusetts (EUA) até Santa Catarina, Brasil.
(FIGUEIREDO e MENEZES,1978)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 483 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 38 mm de CT.
pH: 7,75.
OD: 70,40%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
58
Porichthys porosissimus (Cuvier,1829)
Figura 25- Porichthys porosissimus, LBP 10034, 285 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Mamangá Liso.
Localidade tipo: Costa da América do Sul. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Espírito Santo, Brasil à Argentina.
(CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 320 mm de CT. (FIGUEIREDO et al., 2002)
Comprimento total observado: 285 mm de CT
pH: 7,6.
OD: 57,9%.
Temperatura: 26,4°C.
Salinidade: 19,9‰.
59
Ogcocephalus vespertilio (Linnaeus, 1758)
Figura 26- Ogcocephalus vespertilio, não depositado, 174 mm CT. Corpo em vista dorsal.
Nome popular: Peixe Morcego.
Localidade tipo: Oceano americano. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Sul Ocidental, do norte do Brasil ao rio da Prata, Uruguai.
(FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Habitat preferencial: Marinho. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Crustáceos, moluscos, poliquetas, equinodermas, algas e peixes. (GARCIA
JUNIOR et al., 2010)
Comprimento máximo descrito: 305 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 174 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
60
Atherinella brasiliensis (Quoy e Gaimard, 1825)
Figura 27-. Atherinella brasiliensis, LBP 10085, 109 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Peixe Rei.
Localidade tipo: Rio de Janeiro, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Venezuela ao Rio Grande do Sul, Brasil.
(FIGUEIREDO e MENEZES , 1978)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Plancton e detritos orgânicos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 160 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 30 - 139 mm de CT.
pH: 6,8 - 7,7.
OD: 55,6 - 70,4%.
Temperatura: 23,2 - 26,8°C.
Salinidade: 13,8 - 19,9‰.
61
Strongylura timucu (Walbaum, 1792)
Figura 28- Strongylura timucu, LBP 10057, 214 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Agulha.
Localidade tipo: Long island, Nova York, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) ao sul do Brasil. (FIGUEIREDO
e MENEZES, 1978)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos peixes e crustáceos (FAO, 2003)
Comprimento máximo descrito: 610 mm. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 214 - 406 mm de CT.
pH: 7,7 - 7,7.
OD: 70,4 - 70,4%.
Temperatura: 25,1 - 25,3°C.
Salinidade: 13,8 - 13,8‰.
62
Strongylura marina (Walbaum, 1792)
Figura 29- Strongylura marina, não depositado, 590 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Agulha.
Localidade tipo: Long Island. Nova York, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental do Golfo do México até o sul do
Brasil.(CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1978)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região. Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos peixes. (FAO, 2003)
Comprimento máximo descrito: 1.110 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 590 mm de CT.
pH: 7,7 .
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
63
Holocentrus adscensionis (Osbeck, 1765)
Figura 30- Holocentrus adscensionis, não depositado, 156 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Olho de Cão, Jaguareçá.
Localidade tipo: Ilha de Ascenção. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico, de New York (EUA) ao sul do Brasil. (CARVALHO-FILHO,
1999)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Pequenos crustáceos. (FAO, 2003)
Comprimento máximo descrito: 610 mm de CT. (GREENFIELD, 1981)
Comprimento total observado: 156 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
64
Syngnathus folletti Herald, 1942
Figura 31- Syngnathus folletti, não depositado, 173 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Trombeta.
Localidade tipo: Ilha das Flores, Montevidéu, Uruguai. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Sul Ocidental, do Ceará, Brasil ao Uruguai. (FISHER, 2011).
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Peixe ornamental.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Crustáceos minúsculos planctônicos ou bentônicos. (CARVALHO-FILHO,
1999)
Comprimento máximo descrito: 180 mm de CT. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento total observado: 173 mm de CT.
pH: 7,9.
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
65
Prionotus punctatus (Bloch, 1793)
Figura 32- Prionotus punctatus, LBP 10084, 85 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Cabrinha.
Localidade tipo: Largo do rio da Prata, Argentina. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Sul Ocidental, de Belize (Canadá) à Argentina. (FISHER,
2011)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Peixe ornamental.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos ou planctônicos e peixes. (CARVALHO-FILHO,
1999)
Comprimento máximo descrito: 400 mm de CT. (MILLER et al., 1978)
Comprimento total observado: 60 - 147 mm de CT.
pH: 7,0 - 8,1.
OD: 55,6 - 82,1%.
Temperatura: 23,3 - 26,8°C.
Salinidade: 12,4 - 27,0‰.
66
Centropomus parallelus Poey, 1860
Figura 33- Centropomus parallelus, LBP 10042, 137 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Robalo Peva.
Localidade tipo: Havana, Cuba. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) até Santa Catarina, Brasil.
(FIGUEIREDO e MENEZES, 1980; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (KING, 1995; CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva, caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e crustáceos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 720 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 100 - 221 mm de CT.
pH: 7,0 - 7,6.
OD: 55,6 - 92,2%.
Temperatura: 25,9 - 27,5°C.
Salinidade: 14,7 - 19,0‰.
67
Centropomus undecimalis (Bloch, 1792)
Figura 34- Centropomus undecimalis, LBP 10043, 340 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Robalo Fecha.
Localidade tipo: Jamaica. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Carolina do Sul (EUA) ao Rio Grande do Sul,
Brasil. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio, Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e crustáceos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 1.400 mm de CT. (LIESKE et al., 1994)
Comprimento total observado: 340 mm de CT .
pH: 7,1.
OD: 5,2%.
Temperatura: 22,7°C.
Salinidade: 18,2‰.
68
Diplectrum radiale (Quoy e Gaimard, 1824)
Figura 35- Diplectrum radiale, LBP 10069, 124 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Mixole.
Localidade tipo: Rio de janeiro, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) ao Uruguai. (FIGUEIREDO e
MENEZES, 1980)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos e pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 260 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 85- 220 mm de CT.
pH: 7,2 - 7,9
OD: 61,8 - 80,2%
Temperatura: 22,1 - 25,6°C
Salinidade: 18,6 - 21,9‰
69
Epinephelus marginatus (Lowe, 1834)
Figura 36- Epinephelus marginatus, não depositado, 174 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Garoupa.
Localidade tipo: Ilha da Madeira. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Mediterrâneo e Atlântico. No Atlântico Ocidental, ocorre da costa do
Espírito Santo, Brasil à Argentina (HEEMSTRA e RANDALL, 1993; CARVALHO-FILHO,
1999)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos, polvos e peixes. (FISHER, 2011)
Comprimento máximo descrito: 1.500 mm de CT. (GÖTHEL, 1992))
Comprimento total observado: 174 - 174 mm de CT.
pH: 7,7 - 7,7.
OD: 70,4 - 70,4%.
Temperatura: 25,1 - 25,1°C.
Salinidade: 13,8 - 13,8‰.
70
Mycteroperca acutirostris (Valenciennes, 1828)
Figura 37- Mycteroperca acutirostris, não depositado, 322 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Badejo.
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico, no Ocidental do Texas (EUA) a Santa Catarina.
(FIGUEIREDO e MENEZES, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes pequenos (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 800 mm de CT. (HEEMSTRA et al., 1993)
Comprimento total observado: 322 mm de CT .
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
71
Serranus flaviventris (Cuvier, 1829)
Figura 38- Serranus Flaviventris, LBP 10079, 101 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Mariquita.
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Caribe até o Uruguai. (FIGUEIREDO e
MENEZES, 1980, CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 1980)
Importância pesqueira na região: Peixe ornamental.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Crustáceos e poliquetas. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 150 mm de CT. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento total observado: 89 - 101 mm de CT.
pH: 6,8 - 7,6.
OD: 57,9 - 61,5%.
Temperatura: 25,1 - 26,4°C.
Salinidade: 13,9 - 19,9‰.
72
Pomatomus saltatrix (Linnaeus, 1766)
Figura 39- Pomatomus saltatrix, LBP 10082, 78 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Anchova.
Localidade tipo: Carolinas, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Mares Temperados e subtropicais. No Atlântico Ocidental do Golfo do
México até Argentina. (FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e crustáceos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 1.300 mm de CT. (RANDALL, 1995)
Comprimento total observado: 78 mm de CT.
pH: 7,9.
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
73
Caranx latus Agassiz, 1831
Figura 40- Caranx latus, LBP 10055, 114 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Xarelete.
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Nova Jersey (EUA) até o Rio Grande do Sul.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FISHER 2011)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes, crustáceos e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 1.010 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 114 - 220 mm de CT.
pH: 7,28 - 7,9
OD: 57,9 - 80,2%
Temperatura: 22,1 - 26,4°C
Salinidade: 18,6 - 21,9‰
74
Chloroscombrus chrysurus (Linnaeus, 1766)
Figura 41- Chloroscombrus chrysurus, não depositado, 34 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Palombeta.
Localidade tipo: Carolinas, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Massachusetts (EUA) até a Argentina.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FISHER 2011)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Comércio.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Organismos planctônicos e crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 650 mm de CT. (DAGET et al., 1986)
Comprimento total observado: 34 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
75
Hemicaranx amblyrhynchus (Cuvier, 1833)
Figura 42- Hemicaranx amblyrhynchus, LBP 10054, 287 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Vento Leste.
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte (EUA) até Santa Catarina,
Brasil. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos crustáceos planctônicos ou bentônicos. (CARVALHO-FILHO,
1999)
Comprimento máximo descrito: 500 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 287 mm de CT.
pH: 7,9.
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
76
Oligoplites palometa (Cuvier, 1832)
Figura 43- Oligoplites palometa, LBP 10053, 298 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Guaiuvira.
Localidade tipo: Lago Maracaibo, Venezuela. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, desde a Guatemala até São Paulo, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 497 mm de CT. (CERVIGÓN, 1993)
Comprimento total observado: 55 - 298 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,7.
OD: 69,9 - 92,2%.
Temperatura: 23,2 - 27,5°C.
Salinidade: 16,2 - 19,0‰.
77
Oligoplites saliens (Bloch, 1793)
Figura 44- Oligoplites saliens, não depositado, 313 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Guaivira.
Localidade tipo: Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Honduras até o Uruguai. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 500 mm de CT. (CERVIGÓN, 1992)
Comprimento total observado: 313 mm de CT.
pH: 6,8.
OD: 60,1%.
Temperatura: 26,2°C.
Salinidade: 14,6‰.
78
Selene setapinnis (Mitchill,1815)
Figura 45- Selene setapinnis, LBP 10083, 46 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Peixe Galo.
Localidade tipo: Baia de Nova Iorque, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Nova Escócia, Canadá até a Argentina.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; FAO, 2003; FISHER, 2011)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos peixes e crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 600 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 40 - 46 mm de CT.
pH: 6,8 - 6,8.
OD: 60,1 - 60,1%.
Temperatura: 26,2 - 26,2°C.
Salinidade: 14,6 - 14,6‰.
79
Selene vomer (Linnaeus, 1758)
Figura 46- Selene vomer, LBP 10046, 35 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Peixe Galo de Penacho.
Localidade tipo: América. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico. No Atlântico Ocidental é registrado de Maine (EUA) até o
Uruguai. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos peixes e crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 483 mm de CT. (CERVIGÓN, 1993)
Comprimento total observado: 35 - 290 mm CT.
pH: 6,8 - 7,6.
OD: 57,9 - 61,5%.
Temperatura: 25,1 - 26,4°C.
Salinidade: 13,9 - 19,9‰.
80
Trachinotus carolinus (Linnaeus, 1766)
Figura 47- Trachinotus carolinus, LBP 10067, 235 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Pampo.
Localidade tipo: Carolinas, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Massachussetts (EUA) até Rio Grande do Sul.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Molusco, crustáceos e pequenos peixes. (MENEZES e FIGUEIREDO,
1980)
Comprimento máximo descrito: 640 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 78 - 278 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,9.
OD: 4,1 - 6,2%.
Temperatura: 22,1 - 26,4°C.
Salinidade: 13,8 - 21,9‰.
81
Trachinotus falcatus (Linnaeus, 1758)
Figura 48- Trachinotus falcatus, LBP 1044, 278 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Sarnambiguara.
Localidade tipo: América. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Massachusetts (EUA) até São Paulo, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Hábito alimentar: Moluscos e ouriços, crustácoes e pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO,
1999)
Comprimento máximo descrito: 1.220 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 30 - 278 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,7.
OD: 57,9 - 70,4%.
Temperatura: 25, 1- 26,4°C.
Salinidade: 13,8 - 19,9‰.
82
Lobotes surinamensis (Bloch, 1790)
Figura 49- Lobotes surinamensis, LBP 10052, 305 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Prejereba.
Localidade tipo: Suriname. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental de Nova Ingalaterra (EUA) até a Argentina.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos e peixes. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 1.100 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 305 mm de CT.
pH: 7,92.
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
83
Diapterus rhombeus (Cuvier 1829)
Figura 50- Diapterus rhombeus, LBP 10078, 140 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Carapeba.
Localidade tipo: Martinica, Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Carolina do Norte (EUA) à Santa Catarina.
(CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Algas e pequenos invertebrados. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 400 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 138 - 190 mm de CT.
pH: 6,8 - 8,1.
OD: 60,1 - 92,2%.
Temperatura: 23,9 - 27,5°C.
Salinidade: 14,6 - 27,0‰.
84
Eucinostomus melanopterus (Bleeker, 1863)
Figura 51- Eucinostomus melanopterus, não depositado, 84 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Carapicu.
Localidade tipo: Guinea. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Lousiana (EUA) e Bermuda até o Rio Grande do
Sul. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos crustáceos, moluscos e algas. (MENEZES e FIGUEIREDO,
1980)
Comprimento máximo descrito: 300 mm de CT. (SCHNEIDER, 1990)
Comprimento total observado: 82 - 106 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,7.
OD: 57,9 - 70,4%.
Temperatura: 25,1 - 26,4°C.
Salinidade: 13,8 - 19,9‰.
85
Eugerres brasilianus (Cuvier,1830)
Figura 52- Eugerres brasilianus, não depositado, 250 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Caratinga, Carapeba Listrada.
Localidade tipo: Porto Rico, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Pacífico Oriental e Atlântico Ocidental, neste de Belize, Canadá ao Rio
Grande do Sul, Brasil. (CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 500 mm de CT. (GARCÍA-ARTEAGA et al., 1997)
Comprimento total observado: 250 mm de CT.
pH: 8,1 .
OD: 82,1%.
Temperatura: 23,9°C.
Salinidade: 27,0‰.
86
Anisotremus surinamensis (Bloch, 1791)
Figura 53- Anisotremus surinamensis, LBP 10059, 250 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Sargo de Beiço.
Localidade tipo: Suriname. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) até Santa Catarina, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos, moluscos, pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 760 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 204 - 256 mm de CT.
pH: 7,2 - 7,6.
OD: 57,9 - 61,8%.
Temperatura: 25,6 - 26,4°C.
Salinidade: 18,6 - 19,9‰.
87
Anisotremus virginicus (Linnaeus,1758)
Figura 54- Anisotremus virginicus, não depositado, 190 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Salema.
Localidade tipo: América do sul. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) até Santa Catarina, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva e peixe ornamental.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos, poliquetas e outros invertebrados marinhos. (CARVALHO-
FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 406 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 190 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
88
Conodon nobilis (Linnaeus, 1758)
Figura 55- Conodon nobilis, não depositado, 196 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Roncador Listrado.
Localidade tipo: America do norte. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Texas (EUA) ao Rio Grande do Sul, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos e pequenos peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 336 mm de CT. (CERVIGÓN, et al., 1992)
Comprimento total observado: 196 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
89
Genyatremus luteus (Bloch, 1790)
Figura 56- Genyatremus luteus, LBP 10033, 267 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Caicanha.
Localidade tipo: Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Caribe até o Sudeste do Brasil. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos e pequenos peixes. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 370 mm de CT. (CERVIGÓN, 1993)
Comprimento total observado: 267 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 69,9%.
Temperatura: 23,2°C.
Salinidade: 16,2‰.
90
Haemulon steindachneri (Jordan e Gilbert, 1882)
Figura 57- Haemulon steindachneri, LBP 10058, 298 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Corcoroca Boca Larga.
Localidade tipo: Panamá, México. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Pacíifico Oriental e Atlântico Ocidental, neste do Panamá ao sudeste do
Brasil. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Zooplancton, invertebrados bentônicos, peixes e algas. (CARVALHO-
FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 300 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 98 - 298 mm de CT.
pH: 7,1 - 7,9.
OD: 66,7 - 80,2%.
Temperatura: 22,1 - 23,3°C.
Salinidade: 12,4 - 21,9‰.
91
Orthopristis ruber (Cuvier, 1830)
Figura 58- Orthopristis ruber, não depositado, 197 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Corcoroca
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Caribe ao sul do Brasil. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos e pequenos peixes. (GARCIA JUNIOR et al.,
2010)
Comprimento máximo descrito: 400 mm de CT. (COURTENAY et al., 1978)
Comprimento total observado: 197 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
92
Pomadasys corvinaeformis (Steindacher, 1868).
Figura 59- Pomadasys corvinaeformis, não depositado, 126 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Cangoá
Localidade tipo: Santos, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da America central até o Rio Grande do Sul, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos, peixes e algas. (GARCIA JUNIOR et al., 2010)
Comprimento máximo descrito: 250 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 30 - 160 mm CT.
pH: 7,7 - 8,1.
OD: 69,5 - 82,1%.
Temperatura: 23,9 - 25,8°C.
Salinidade: 13,8 - 27,0‰.
93
Diplodus argenteus (Valenciennes, 1830)
Figura 60- Diplodus argenteus, LBP 10068, 221 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Marimbá.
Localidade tipo: Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Sul Ocidental, Flórida (EUA) e Bahamas até a Argentina.
(CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos, peixes, zooplâncton, algas e esponjas.
(CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 378 mm de CT. (DAVID et al., 2005)
Comprimento total observado: 221 mm de CT.
pH: 7,6.
OD: 57,9%.
Temperatura: 26,4°C.
Salinidade: 19,9‰.
94
Bairdiella ronchus (Cuvier, 1830)
Figura 61- Bairdiella ronchus, LBP 10071, 123 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Cangoá.
Localidade tipo: Dominica, Caribe e Suriname. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Caribe até Santa Catarina, Brasil. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 350 mm de CT. (CHAO, 1978)
Comprimento total observado: 90 - 125 mm de CT.
pH: 6,8 - 7,2.
OD: 60,1 - 71,2%.
Temperatura: 22,7 - 26,2°C.
Salinidade: 14,6 - 18,6‰.
95
Cynoscion acoupa (Lacepède, 1801)
Figura 62- Cynoscion acoupa, LBP 10049, 390 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Pescada Amarela.
Localidade tipo: Caiena, Guiana Francesa. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Panamá até a Argentina. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Comércio e Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 1.100 mm de CT. (IGFA, 2001)
Comprimento total observado: 390 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 71,7%.
Temperatura: 22,3°C.
Salinidade: 21,1‰.
96
Cynoscion microlepidotus (Curvier, 1830)
Figura 63- Cynoscion microlepidotus, LBP 10041, 378 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Pescada Dentão.
Localidade tipo: Suriname. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Golfo da Venezuela até o sudeste do Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980;
CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 920 mm de CT. (CHAO, 1978)
Comprimento total observado: 378 mm de CT.
pH: 7,9.
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
97
Isopisthus parvipinnis (Curvier, 1830)
Figura 64- Isopisthus parvipinnis, LBP 10072, 194 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Tortinha, Pescada Terezinha, Pescadinha Branca.
Localidade tipo: Caiena, Guiana Francesa. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Costa Rica até o Santa Catarina, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos camarões. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 250 mm de CT. (CERVIGÓN, 1993)
Comprimento total observado: 168 - 194 mm de CT.
pH: 7,9 - 8,1.
OD: 80,1 - 80,2%.
Temperatura: 22,1 - 23,9°C.
Salinidade: 21,9 - 27,0‰.
98
Larimus breviceps Cuvier, 1830
Figura 65- Larimus breviceps, não depositado, 115 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Oveva.
Localidade tipo: Brasil e República Dominicana. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Costa Rica até Santa Catarina, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Camarões. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 310 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 115 mm de CT.
pH: 7,6.
OD: 57,9%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 19,0‰.
99
Menticirrhus americanus (Linnaeus, 1758)
Figura 66- Menticirrhus americanus, LBP 10073, 165 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Betara.
Localidade tipo: América. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental do Cabo Cod (EUA) até a Argentina. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos como poliquetas e camarões. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 500 mm de CT. (CERVIGÓN,1993)
Comprimento total observado: 118 - 314 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,9.
OD: 57,9 - 92,2%.
Temperatura: 22,1 - 27,5°C.
Salinidade: 19,0 - 21,9‰.
100
Micropogonias furnieri (Desmarest, 1823)
Figura 67- Micropogonias furnieri, LBP 10070, 340 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Corvina.
Localidade tipo: Havana, Cuba. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Caribe até a Argentina. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Organismos de fundo, como anelídeos, crustáceos e pequenos peixes.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 600 mm de CT. (NAKAMURA et al., 1986)
Comprimento total observado: 146 - 492 mm de CT.
pH 7,1 - 7,9.
OD: 71,2 - 92,2%.
Temperatura: 22,1 - 27,5°C.
Salinidade: 19,0 - 21,2‰.
101
Stellifer rastrifer (Jordan, 1889)
Figura 68- Stellifer rastrifer, LBP 10074, 117 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Canguá.
Localidade tipo: Santos, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Colômbia até Santa Catarina, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Crustáceos. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980)
Comprimento máximo descrito: 200 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 50 - 198 mm de CT.
pH: 7,1 - 8,1.
OD: 61,8 - 82,1%.
Temperatura: 21,5 - 26,4°C.
Salinidade: 12,4 - 27,0‰.
102
Umbrina coroides Cuvier, 1830
Figura 69- Umbrina coroides, não depositado, 304 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Castanha.
Localidade tipo: Montevidéu, Uruguai. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Sul Ocidental, Flórida (EUA) e Bahamas até Santa Catarina,
Brasil. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1980;
CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos e peixes. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 350 mm de CT. (CERVIGÓN, 1993)
Comprimento total observado: 304 mm de CT.
pH: 7,6 .
OD: 57,9%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 19,9‰.
103
Polydactylus virginicus (Linnaeus, 1758)
Figura 70- Polydactylus virginicus, LBP 1060, 126 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Parati Barbudo.
Localidade tipo: América. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) e Bahamas até a Argentina.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1980; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Poliquetas, crustáceos e pequenos peixes. (GARCIA FILHO et al.,2010)
Comprimento máximo descrito: 330 mm de CT. (MOTOMURA, 2004)
Comprimento total observado: 100 -126 mm de CT.
pH: 6,8- 7,9.
OD: 60,1- 80,2%.
Temperatura: 22,1 - 26,2°C.
Salinidade: 14,6 - 21,9‰.
104
Kyphosus sectatrix (Linnaeus, 1758)
Figura 71- Kyphosus sectatrix, LBP 10048, 314 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Piragica.
Localidade tipo: Bahamas, Flórida, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Nova Inglaterra (EUA) ao sudeste do Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Habitat preferencial: Marinho. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Algas bentônicas e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 760 mm de CT. (EDWARDS, 1990)
Comprimento total observado: 240 - 314 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,6.
OD: 57, 9 - 57,9%.
Temperatura: 26,4 - 26,4°C.
Salinidade: 19,9 - 19,9‰.
105
Chaetodon striatus Linnaeus, 1758
Figura 72- Chaetodon striatus, não depositado, 145 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Borboleta.
Localidade tipo: Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Nova Jersey, (EUA) até Santa Catarina, Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1985; CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Importância pesqueira na região: Peixe ornamental.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Pólipos de corais, anêmonas, ovos de peixes e poliquetas. (GARCIA
FILHO et al.,2010)
Comprimento máximo descrito: 160 mm de CT. (LIESKE et al., 1994)
Comprimento total observado: 145 mm de CT.
pH: 7,7.
OD: 70,4%.
Temperatura: 25,1°C.
Salinidade: 13,8‰.
106
Mugil curema Valenciennes, 1836
Figura 73- Mugil curema, LBP 10004, 143 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Parati.
Localidade tipo: Bahia, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental e Pacífico. No Atlântico Ocidental é assinalada de
Nova Inglaterra (EUA) ao sul do Brasil. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Matéria vegetal retirada do lodo. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Comprimento máximo descrito: 600 mm de CT. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento total observado: 19 - 280 mm de CT.
pH: 7,0 - 7,7.
OD: 55,6 - 92,2%.
Temperatura: 23,2 - 27,5°C.
Salinidade : 13,8 - 19,9‰
107
Mugil liza Valenciennes, 1836
Figura 74- Mugil liza, LBP 10051, 310 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Tainha.
Localidade tipo: Martinica, Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Rio de Janeiro, Brasil até a Argentina.
(MENEZES et al., 2010)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio, alimentação humana.
Hábito alimentar: Matéria vegetal retirada do lodo. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Comprimento máximo descrito: 1.000 mm de CT. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento total observado: 301 - 385 mm de CT.
pH: 7,9 - 7,9.
OD: 80,2 - 80,2%.
Temperatura: 22,1 - 22,1°C.
Salinidade: 21,9 - 21,9‰.
108
Abudefduf saxatilis (Linnaeus, 1758)
Figura 75- Abudefduf saxatilis, LBP 10066, 135 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Sargento, Sinhá Rosa.
Localidade tipo: Índia. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental da Carolina do Norte (EUA) ao sul do Brasil.
(MENEZES e FIGUEIREDO, 1985; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985; CARVALHO-FILHO,
1999; FAO, 2003)
Importância pesqueira na região: Peixe ornamental.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Plâncton, pequenos invertebrados e matéria vegetal. (MENEZES e
FIGUEIREDO, 1985)
Comprimento máximo descrito: 229 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 135 - 180 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,6.
OD: 57,9 - 57,9%.
Temperatura: 26,4 - 26,4°C.
Salinidade: 19,4 - 19,9‰.
109
Labrisomus nuchipinnis (Quoy e Gaimard, 1824)
Fêmea
Macho
Figura 76- Labrisomus nuchipinnis, não depositado, 180 e 185 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Maria da Toca.
Localidade tipo: Rio de Janeiro, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico tropical. No Atlântico Ocidental é assinalada da Flórida,
(EUA) até Santa Catarina, Brasil. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Importância pesqueira na região: Peixe ornamental.
Importância econômica na região: Comércio.
Hábito alimentar: Caranguejo e outos crustáceos, gastrópodes, ofiuróides, ouriços do mar,
peixes e poliquetas. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Comprimento máximo descrito: 230 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 180 - 185 mm de CT.
pH: 7,7 - 7,7.
OD: 70,4 - 70,4%.
Temperatura: 25,1 - 25,1°C.
Salinidade: 13,8 - 13,8‰.
110
Bathygobius soporator (Valenciennes, 1837)
Figura 77- Bathygobius soporator, LBP 10077, 114 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Emborê, Amboré.
Localidade tipo: Martinica, Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) e Bermuda, Reino Unido ao sul
do Brasil. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985; CARVALHO-FILHO, 1999)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 160 mm de CT. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento total observado: 51 - 156 mm de CT.
pH: 7,0 - 7,6.
OD: 55,6 - 57,9%.
Temperatura: 26,4 - 26,8°C.
Salinidade: 19,0 - 19,9‰.
111
Chaetodipterus faber (Broussonet, 1782)
Figura 78- Chaetodipterus faber, LBP 10056, 142 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Paru, Enxada.
Localidade tipo: Jamaica, Caribe. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico. No Atlântico Ocidental é assinalada de Massachussetts
(EUA) ao Rio Grande do Sul, Brasil. (CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (MENEZES e FIGUEIREDO, 1985)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio, alimentação humana.
Hábito alimentar: Crustáceos, moluscos, esponjas, gorgônias, poliquetas, algas e tunicatos.
(CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 910 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 40 - 160 mm de CT.
pH: 7,0 - 8,1.
OD: 55,6 - 82,1%.
Temperatura: 22,1 - 26,8°C.
Salinidade: 14,3 - 27,0‰.
112
Trichiurus lepturus Linnaeus, 1758
Figura 79- Trichiurus lepturus, LBP 10036, 493 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Espada.
Localidade tipo: Carolina do Sul, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Águas temperadas e tropicais do mundo, no Atlântico Ocidental de
Virginia do Norte (EUA) à Argentina. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial e esportiva.
Importância econômica na região: Comércio, alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes, moluscos e crustáceos. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Comprimento máximo descrito: 2340 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 123 - 1150 mm de CT.
pH: 7,5 - 7,9.
OD: 69,9 - 80,2%.
Temperatura: 22,1 - 25,9°C.
Salinidade: 14,7 - 21,9‰.
113
Scomberomorus brasiliensis Collette, Russo e Zavala-Camin, 1978
Figura 80- Scomberomorus brasiliensis, LBP 10035, 415 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Sororoca, Sarda, Serra.
Localidade tipo: Belém, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Belize (Canadá) ao Rio Grande do Sul, Brasil.
(CARVALHO-FILHO, 1999; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial, esportiva e caça submarina.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes, lulas e crutáceos bentônicos. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 1250 mm de CT. (COLLETTE et al., 1983)
Comprimento total observado: 415 mm de CT .
pH: 7,9 .
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
114
Peprilus paru (Linnaeus, 1758)
Figura 81- Peprilus paru, LBP 10045, 188 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Gordinho.
Localidade tipo: América, Jamaica. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental de Nova York (EUA) até a Argentina.
(FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenso peixes, água viva e outros invertebrados. (FIGUEIREDO e
MENEZES, 2000)
Comprimento máximo descrito: 300 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 188 - 265 mm de CT.
pH: 7,9 - 7,9.
OD: 80,2 - 80,2%.
Temperatura: 22,1 - 22,1°C.
Salinidade: 21,9 - 21,9‰.
115
Citharichthys spilopterus Gunter, 1862
Figura 82- Citharichthys spilopterus, LBP 10075, 125 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Linguado.
Localidade tipo: Atlântico. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Nova Jersey (EUA) até o sul do Brasil.
(CARVALHO-FILHO, 1999; FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Pequenos crustáceos. (FAO, 2003)
Comprimento máximo descrito: 200 mm de CT. (ROBINS et al., 1986)
Comprimento total observado: 54 - 159 mm de CT.
pH: 6,8 - 8,1.
OD: 55,6 - 82,1%.
Temperatura: 21,5 - 26,8°C.
Salinidade: 12,4 - 27,0‰.
116
Etropus crossotus Jordan e Guilbert, 1882
Figura 83- Etropus crossotus, LBP 10088, 96 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Linguado.
Localidade tipo: Estuário Astillero, México. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: No Atlântico Ocidental é assinalada da Virginia (EUA) ao Rio Grande
do Sul, Brasil. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Poliquetas e pequenos crustáceos. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Comprimento máximo descrito: 200 mm de CT. (HENSLEY, 1995)
Comprimento total observado: 65 - 122 mm de CT.
pH: 4,0 - 6,2.
OD: 55,6 - 82,1%.
Temperatura: 21,5 - 26,8°C.
Salinidade: 13,8 - 27,0‰.
117
Achirus lineatus (Linnaeus, 1758)
Figura 84- Achirus lineatus, LBP 10081, 114 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Linguado Redondo, Solha.
Localidade tipo: América. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, da Flórida (EUA) ao norte da Argentina.
(FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos e pequenos peixes. (FAO, 2003)
Comprimento máximo descrito: 230 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 56 - 132 mm de CT.
pH: 7,0 - 8,1.
OD: 4,0 - 6,5%.
Temperatura: 21,5 - 27,5°C.
Salinidade: 27,0 - 12,4‰.
118
Symphurus tesselatus (Quoy e Gaimard, 1824)
Figura 85- Symphurus tesselatus, LBP 10076, 135 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Língua de Mulata.
Localidade tipo: Baia de Rio Guanabara, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, do Caribe ao Uruguai. (FIGUEIREDO e
MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Pequenos invertebrados bentônicos. (GARCIA JUNIOR, 2010)
Comprimento máximo descrito: 220 mm de CT. (MUNROE, 1991)
Comprimento total observado: 81 - 170 mm de CT.
pH: 7,5 - 8,1.
OD: 49,4 - 92,2%.
Temperatura: 22,3 - 27,5°C.
Salinidade: 18,5 - 27,0‰.
119
Aluterus monoceros (Linnaeus, 1758)
Figura 86- Aluterus monoceros, LBP 10063, 253 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Porquinho, Peruá.
Localidade tipo: Ásia, America. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Circunglobal. No Atlântico Ocidental é descrito da Nova Inglaterra
(EUA) até a Argentina. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Marinho. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca comercial.
Importância econômica na região: Comércio e alimentação humana.
Hábito alimentar: Algas, celenterados, esponjas, tunicados. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 762 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 253 mm de CT.
pH: 7,9 .
OD: 80,2%.
Temperatura: 22,1°C.
Salinidade: 21,9‰.
120
Lagocephalus laevigatus (Linnaeus, 1766)
Figura 87- Lagocephalus laevigatus, LBP 10087, 61 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Baiacú Bandeira, Baiacu Arara.
Localidade tipo: Carolinas, EUA. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Da Nova Inglaterra (EUA) até a Argentina. (FIGUEIREDO e
MENEZES, 2000; FAO, 2003)
Habitat preferencial: Marinho e estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Pesca esportiva.
Importância econômica na região: Alimentação humana.
Hábito alimentar: Peixes e invertebrados variados. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 1.000 mm de CT. (SHIPP, 1981)
Comprimento total observado: 52 - 110 mm de CT.
pH: 7,0 - 8,1.
OD: 55,6 - 82,1%.
Temperatura: 21,5 - 26,8°C.
Salinidade: 14,8 - 27,0‰.
121
Sphoeroides greeleyi Gilbert, 1900
Figura 88- Sphoeroides greeleyi , LBP 10086, 93 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Baiacú.
Localidade tipo: Recife, próximo a Maceió, Brasil. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental de Honduras até o Paraná. (FIGUEIREDO e
MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Peixes, algas e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 180 mm de CT. (CERVIGÓN et al., 1992)
Comprimento total observado: 93 - 180 mm de CT.
pH: 7,2 - 8,1.
OD: 61,8 - 82,1%.
Temperatura: 23,9 - 25,6°C.
Salinidade: 13,8 - 27,0‰.
122
Sphoeroides testudineus (Linnaeus, 1758)
Figura 89- Sphoeroides testudineus, LBP 10062, 120 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Baiacú.
Localidade tipo: Índia. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Atlântico Ocidental, de Nova Jersey (EUA) Santa Catarina, Brasil.
(FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Peixes, algas e zooplâncton. (CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 388 mm de CT. (CLARO, 1994)
Comprimento total observado: 85 - 120 mm de CT.
pH: 7,18 - 7,94.
OD: 66,7 - 92,2%.
Temperatura: 23,3 - 27,9°C.
Salinidade: 12,4 - 19,0‰.
123
Chilomycterus spinosus (Linnaeus, 1758).
Figura 90- Chilomycterus spinosus, LBP 10061, 135 mm CT. Corpo em vista lateral.
Nome popular: Baiacú de Espinho.
Localidade tipo: Índia. (MENEZES et al., 2003)
Área de distribuição: Circuntropical. No atlântico Sul Ocidental é assinalado da Bahia, Brasil
até a Argentina. (CARVALHO-FILHO, 1999; FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Habitat preferencial: Marinho, estuarino. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Importância pesqueira na região: Sem importância.
Importância econômica na região: Sem importância.
Hábito alimentar: Invertebrados bentônicos como crustáceoss e ouriços do mar.
(CARVALHO-FILHO, 1999)
Comprimento máximo descrito: 250 mm de CT. (FIGUEIREDO e MENEZES, 2000)
Comprimento total observado: 129 - 165 mm de CT.
pH: 7,6 - 7,6.
OD: 80,4 - 80,4%.
Temperatura: 21,5 - 21,5°C.
Salinidade: 14,8 - 14,8‰
124
4.4 CHAVE DE IDENTIFICAÇÃO PARA AS ESPÉCIES DE PEIXES DO
TRECHO NORTE DO CANAL DE BERTIOGA
1A - Presença de uma única nadadeira dorsal com raios moles, ou com um único espinho
anterior a esses raios; nadadeira anal sem espinhos
.................................................................................................................................................... 2
1B - Presença de duas nadadeiras dorsais ou, se de uma única nadadeira dorsal, com espinhos
anteriores aos raios moles nadadeira anal com um ou mais espinhos anteriores aos raios
moles................................................................................................................................. ....... 25
2A - Corpo achatado lateralmente, olhos do mesmo lado da cabeça
.................................................................................................................................................... 3
2B - Corpo não achatado lateralmente, olhos nunca do mesmo lado da cabeça
................................................................................................................................................... 6
3A - Olhos geralmente do lado direito da cabeça; margem do pré-opérculo não visível,
coberta por pele (Achiridae) ............................................................. Achirus lineatus (fig 84 )
3B - Olhos geralmente do lado esquerdo da cabeça; margem do pré-opérculo evidente, não
coberta por pele ......................................................................................................................... 4
4A - Nadadeiras dorsal e anal diferenciadas da nadadeira caudal (Paralichthyidae)..
.............................................................................................................................................. ...... 5
4B - Nadadeiras dorsal e anal não diferenciadas da nadadeira caudal (Cynoglossidae)
..................................................................................................... Symphurus tesselatus (fig.85 )
5A - Boca muito pequena, a extremidade posterior não alcançando a margem anterior do olho;
rastros branquiais no primeiro arco branquial curtos e espinhosos
............................................................................................................ Etropus crossotus (fig 83)
5B - Boca grande, a extremidade posterior alcançando a margem anterior do olho; rastros
branquiais no primeiro arco branquial longos e sem espinhos
................................................................................................ Citharichthys spilopterus (fig 82)
6A - Corpo globoso e inflável, as vezes com espinhos; escamas verdadeiras ausentes
(Tetraodontiformes) ................................................................................................................. . 7
6B - Corpo não globoso e não inflável, sempre sem espinhos; escamas verdadeiras presentes
ou ausentes ............................................................................................................................. . 11
7A - Corpo coberto de espinhos (Diodontidae) ...................... Chilomycterus spinosus (fig.90)
7B - Corpo com tubérculos, sempre sem espinhos .................................................................. 8
8A - Dentes fundidos em duas placas dentárias em cada maxila; espinho dorsal ausente
(Tetraodontidae) ....................................................................................................................... . 9
8B - Dentes não fundidos; espinho dorsal presente, grande e ereto (Monacanthidae)
........................................................................................................ Aluterus monoceros (fig.86)
9A - Nadadeiras dorsal e anal, cada uma delas com 11-14 raios
................................................................................................. Lagocephalus laevigatus (fig.87)
125
9B - Nadadeiras dorsal e anal, cada uma delas com 7-10 raios cada uma ............................. 10
10A - Presença de 1-2 flaps achatados e pequenos em cada lado do corpo; manchas grandes,
escuras e arredondadas, com linhas mais claras em volta presentes; região interorbital escura,
com duas faixas transversais cor creme .................................. Sphoeroides testudineus (fig.89)
10B - Flaps ausentes; manchas pequenas, pouco mais escuras que o restante do corpo
presentes; região interorbital sem faixas transversais .................. Sphoeroides greeleyi (fig.88)
11A - Escudos ósseos presentes e restritos à região ventral do corpo; maxilas geralmente
pequenas, com dentes não visíveis a olho nu, ou sem dentes; uma única nadadeira dorsal,
nadadeira adiposa ausente (Clupeidae) ................................................................................... 12
11B - Escudos ósseos ausentes na região ventral do corpo ou, se presentes, revestindo
amplamente o corpo, formando séries de placas; maxilas de tamanho variável, geralmente
com dentes visíveis a olho nu; uma ou duas nadadeiras dorsais, nadadeira adiposa presente ou
ausente ..................................................................................................................................... 13
12A - Corpo comprimido; menos de 45 rastros no ramo inferior do primeiro arco branquial;
nadadeira pélvica com 8 raios ....................................................... Harengula clupeola (fig.14)
12B - Corpo alongado e roliço; mais de 45 rastros no ramo inferior do primeiro arco
branquial; nadadeira pélvica com 9 raios ................................... Sardinella brasiliensis (fig.15)
13A - Corpo sempre sem escamas, mas as vezes com duas series de placas ósseas; nadadeira
dorsal e nadadeira peitoral com um espinho forte na margem anterior; dois a três pares de
barbilhões carnosos em torno da boca .................................................................................... 14
13B - Corpo com ou sem escamas; nadadeira dorsal e nadadeira peitoral sem um espinho forte
na margem anterior; barbilhões carnosos em torno da boca ausentes ............................ 19
14A - Corpo revestido por duas séries de placas ósseas; nadadeira adiposa ausente
(Callichthyidae).......................................................................... Callichthys callichthys (fig.23)
14B - Corpo nu; nadadeira adiposa presente (Ariidae) .......................................................... 15
15A - Dois pares de barbilhões, 1 maxilar em forma de fita e 1 mental.....Bagre bagre (fig.19)
15B - Três pares de barbilhões, 1 maxilar teretiforme e dois mentais ................................... 16
16A - Placa nucal muito grande, quadrangular ou arredondada....... Aspistor luniscutis (fig.18)
16B - Placa nucal pequena, na forma de uma meia-lua .......................................................... 17
17A - Dentes molariformes nas placas acessórias de dentes; nadadeira adiposa pequena, o
comprimento de sua base cabendo 2 vezes ou mais no comprimento da base da nadadeira anal
...............................................................................................................Cathorops spixii (fig.20)
17B - Dentes aciculares nas placas acessórias de dentes; nadadeira adiposa de tamanho
moderado, o comprimento de sua base cabendo 1,5 vezes no comprimento da base da
nadadeira anal ......................................................................................................................... 18
18A - Placas acessórias de dentes sobre projeções carnosas salientes e móveis
.......................................................................................................... Genidens genidens (fig.22)
18B - Placas acessórias de dentes fixas no palato ............................. Genidens barbus (fig.21)
19A - Boca inferior; nadadeiras pélvicas em posição abdominal, com 7-14 raios; nadadeira
adiposa ausente; 10-15 raios branquiostégioa (Albulidae) ...................... Albula vulpes (fig.13)
126
19B - Boca geralmente terminal; nadadeiras pélvicas em posição anterior, 6-7 raios; nadadeira
adiposa presente ou ausente; menos de 10 raios branquiostégios............................20
20A - Nadadeira adiposa presente; boca grande, extremidade posterior da maxila muito atrás
da vertical que passa pela borda posterior do olho; nadadeira dorsal atrás da vertical que passa
pela base das pélvicas, mas muito à frente da vertical que passa pela origem da anal, e com
10-15 raios (Synodontidae) ................................................................. Synodus foetens (fig.24)
20B - Nadadeira adiposa ausente; extremidade da maxila não geralmente não ultrapassando a
vertical que passa pela borda posterior do olho; nadadeira dorsal geralmente à frente da
vertical que passa pela base das pélvicas ................................................................................ 21
21A - Focinho longo, com maxilas fixas e estendidas para frente; nadadeiras pélvicas
abdominais; linha lateral próxima à margem ventral do corpo (Belonidae) ........................... 22
21B - Focinho curto, maxilas móveis e não estendidas para frente; nadadeiras pélvicas não
abdominais; linha lateral distante da margem ventral do corpo .............................................. 23
22A - Escamas pequenas, 213-304 séries transversais na região dorsal, entre a borda posterior
do olho e a origem da nadadeira dorsal; sem uma faixa escura na região mediana do tronco
......................................................................................................... Strongylura marina (fig.29)
22B - Escamas grandes, 120-185 séries transversais na região entre a borda posterior do olho
e origem da nadadeira dorsal; com uma faixa escura na região mediana do tronco
......................................................................................................... Strongylura timucu (fig.28)
23A - Focinho longo e tubular, com a boca muito pequena e sem dentes na extremidade;
extremidade anterior da maxila inferior à frente da ponta da maxila superior; corpo revestido
por anéis ósseos; nadadeiras pélvicas ausentes (Syngnathidae) ...... Syngnathus folletti (fig.31)
23B - Focinho obtuso e não tubular à frente da abertura bucal; boca com dentes; corpo sem
placas ósseas; nadadeiras pélvicas presentes; ponta do focinho saliente e à frente da ponta da
extremidade anterior da maxila inferior (Engraulidae) .......................................................... 24
24A - Dentes da mandíbula grandes e espaçados.................... Lycengraulis grossidens (fig.16)
24B - Dentes da mandíbula pequenos e não espaçados, formando uma serrilha
.............................................................................................. Anchoviella lepidentostole (fig.17)
25A - Nadadeiras pélvicas inseridas à frente da vertical que passa pelas origens das
nadadeiras dorsais; primeira nadadeira dorsal modificada, com 2-3 espinhos ....................... 26
25B - Nadadeiras pélvicas inseridas atrás da vertical que passa pelas origens das nadadeiras
dorsais; primeira nadadeira dorsal com 4 ou mais espinhos ................................................... 27
26A - Pele com dentículos grossos e cônicos; nadadeira peitoral modificadas para apoiar no
substrato; apêndice carnoso acima da cabeça presente; linha lateral ausente
(Ogcocephalidae)................................................................... Ogcocephalus vespertilio (fig.26)
26B - Pele lisa, sem escamas ou dentículos; nadadeira peitoral não modificadas; apêndice
carnoso acima da cabeça ausente; linha lateral presente (Batrachoididae)
................................................................................................. Porichthys porosissimus (fig.25)
27A - Nadadeiras dorsais separadas por uma distância maior que o comprimento da base da
primeira nadadeira dorsal ........................................................................................................ 28
127
27B - Nadadeiras dorsais separadas por uma distância menor que o comprimento da base da
primeira nadadeira dorsal, às vezes constitundo uma única nadadeira formada por espinhos e
raios moles............................................................................................................................... 30
28A - Boca não protrátil; olhos recobertos por pálpebras adiposas; nadadeira anal
aproximadamente do mesmo tamanho da segunda nadadeira dorsal (Mugilidae)
.................................................................................................................................................. 29
28B - Boca protrátil; olhos não cobertos por pálpebras adiposas; nadadeira anal muito maior
que a segunda nadadeira dorsal (Atherinopsidae) .................... Atherinella brasiliensis (fig.27)
29A - Segunda nadadeira dorsal e nadadeira anal cobertas de escamas; geralmente 38-39
escamas na série longitudinal; faixas escuras longitudinais do corpo ausentes ou inconspícuas;
corpo alto ................................................................................................. Mugil curema (fig.73)
29B - Segunda nadadeira dorsal e nadadeira anal não cobertas de escamas; geralmente 30-34
escamas na série longitudinal; faixas escuras longutidinais nítidas; corpo alongado e mais
baixo .............................................................................................................. Mugil liza (fig.74)
30A - Pré-opérculo e opérculo com margens muito serrilhadas e um espinho alongado; 1
espinho e 7 raios na nadadeira pélvica (Holocentridae)........ Holocentrus adscensionis (fig.30)
30B - Pré-opérculo e opérculo com margens não serrilhadas ou, se serrilhadas, com espinho
ausente; 1 espinho e 6 raios na nadadeira pélvica.................................................................... 31
31A - Raios inferiores da nadadeira peitoral destacados....................................................... 32
31B - Raios inferiores da nadadeira peitoral unidos............................................................... 33
32A - Cabeça grande, rígida e coberta de espinhos, com duas projeções pequenas e
arredondadas na margem anterior; três últimos raios da nadadeira peitoral espessos, formando
apêndices para caminhar no substrato (Triglidae).......................... Prionotus punctatus (fig.32)
32B - Cabeça pequena, sem espinhos, com focinho saliente e arredondado, sem projeções; 7
últimos raios das nadadeiras peitorais muito longos e filamentosos (Polynemidae)
................................................................................................... Polydactylus virginicus (fig.70)
33A - Dois espinhos destacados à frente da nadadeira anal (Carangidae) ............................. 34
33B - Espinhos destacados à frente da nadadeira anal ausentes ............................................ 42
34A - Escamas posteriores da linha lateral modificadas em escudos alongados verticalmente
.................................................................................................................................. ................ 35
34B - Escamas posteriores da linha lateral não modificados ................................................. 39
35A - Corpo muito comprimido, perfil ventral muito mais convexo do que o perfil dorsal;
nadadeira peitoral comprida, ultrapassando a vertical que passa pela base da nadadeira
pélvica; 5 a 15 escudos diminutos na linha lateral .................................................................. 36
35B - Corpo pouco comprimido, com perfil dorsal e ventral igualmente convexos; nadadeira
peitoral não ultrapassando a vertical que passa pela base da nadadeira pélvica; mais de 23
escudos grandes da linha lateral .............................................................................................. 38
36A - Nadadeira anal com 25 a 28 raios; perfil ventral do corpo mais convexo que o perfil
dorsal; uma mancha escura na margem superior do pedúnculo caudal presente
............................................................................................. Chloroscombrus chrysurus (fig.41)
128
36B - Nadadeira anal com 16 a 20 raios; perfil dorsal e ventral do corpo igualmnte convexo;
mancha escura no pedúnculo caudal ausente ...........................................................................37
37A - Perfil da margem anterior da cabeça aproximadamente vertical; 31 a 35 rastros no
primeiro arco branquial; raios anteriores das nadadeiras dorsal e anal prolongados
................................................................................................................... Selene vomer (fig.46)
37B - Perfil da margem anterior da cabeça côncavo na altura dos olhos; 34 a 44 rastros no
primeiro arco branquial; raios anteriores das nadadeiras dorsal e anal não prolongados
............................................................................................................. Selene setapinnis (fig.45)
38A - Maxila superior com uma única série de dentes; quilhas ausentes no pedúnculo caudal;
parte sinuosa anterior da linha lateral com menos da metade do comprimento da parte
posterior reta ..................................................................... Hemicaranx amblyrhynchos (fig.42)
38B - Maxila superior com várias séries de dentes; duas quilhas de cada lado no pedúnculo
caudal; parte sinuosa anterior da linha lateral com mais da metade do comprimento da parte
posterior reta .............................................................................................. Caranx latus (fig.40)
39A - Focinho comprido, boca grande; comprimento da maxila superior contido menos de
duas vezes no comprimento da cabeça; raios posteriores da nadadeira dorsal e nadadeira anal
semi-destacados uns dos outros .............................................................................................. 40
39B - Focinho curto, boca pequena; comprimento da maxila superior contido mais de duas
vezes no comprimento da cabeça; raios posteriores da nadadeira dorsal e nadadeira anal
unidos entre si, não destacados ............................................................................................... 41
40A - Perfil ventral da maxila inferior muito saliente; maxila superior com uma série única de
dentes; 17 a 20 rastros branquais no ramo inferior do primeiro arco branquial, excluindo os
rudimentos........................................................................................ Oligoplites saliens (fig.44)
40B - Perfil ventral da maxila inferior retilíneo; maxila superior com 2 séries distintas de
dentes; 11 a 15 rastros branquiais no ramo inferior do primeiro arco branquial, excluindo os
rudimentos ................................................................................... Oligoplites palometa (fig.43)
41A - Olho muito menor que o comprimento do focinho; 17 a 21 raios na nadadeira dorsal; 16
a 19 raios na nadadeira anal, prolongados .................................... Trachinotus falcatus (fig.48)
41B - Olho pouco menor que o comprimento do focinho; 22 a 27 raios na nadadeira dorsal; 20
a 24 raios na nadadeira anal, pouco prolongados .................. Trachinotus carolinus (fig.47)
42A - Últimos raios da segunda nadadeira dorsal e da anal com raios destacados e ramificados
(pínulas); pedúnculo caudal com 2 a 3 quilhas de cada lado (Scombridae)
............................................................................................Scomberomorus brasiliensis (fig.80)
42B - Últimos raios da segunda nadadeira dorsal e da anal sem pínulas; pedúnclo caudal
geralmente sem quilhas............................................................................................................ 43
43A - Corpo comprimido e muito alongado em forma de fita; nadadeira pélvica vestigial ou
ausentes; dentes em forma de punhais (Trichiuridae)..................... Trichiurus lepturus (fig.79)
43B - Corpo nunca em formato de fita; nadadeira pelvica presentes; dentes de formato
variável .................................................................................................................................... 44
44A - Boca muito protrátil, formando um tubo; 9 espinhos na primeira nadadeira dorsal;
segunda nadadeira dorsal com uma bainha de escamas na base (Gerreidae)......................... 45
129
44B - Boca pouco protrátil, nunca formando um tubo; número variável de espinhos na
primeira nadadeira dorsal; segunda dorsal geralmente sem bainha de escamas na base ........ 47
45A - Margem do pré-opérculo serrilhada; primeira nadadeira dorsal sem mancha escura .. 46
45B - Margem do pré-opérculo lisa; primeira nadadeira dorsal com mancha escura
............................................................................................Eucinostomus melanopterus (fig.51)
46A - Região pré-orbital serrilhada; corpo com várias faixas longitudinais escuras; nadadeira
anal com 3 espinhos e 7 raios; ramo inferior do primeiro arco branquial com 10 a 12
rastros............................................................................................ Eugerres brasilianus (fig.52)
46B - Região pré-orbital não serrilhada; corpo sem faixas longitudinais escura; nadadeira anal
com 2 espinhos e 9 raios; ramo inferior do primeiro arco branquial com 16 a 18 rastros
........................................................................................................ Diapterus rhombeus (fig.50)
47A - Linha lateral alcançando a extremidade posterior da nadadeira caudal........................48
47B - Linha lateral alcançando a base da nadadeira caudal....................................................58
48A - Mento com 4 ou 5 poros sensoriais; nadadeira dorsal posterior com 18 a 40 raios
(Sciaenidae)...............................................................................................................................49
48B - Mento sem poros sensoriais; nadadeira dorsal posterior com 8 a 13 raios
(Centropomidae)...................................................................................................................... 57
49A - Mandíbula com barbilhões nos exemplares adultos ......................................................50
49B - Mandíbula sem barbilhões nos exemplares adultos ......................................................52
50A - Um único barbilhão rígido na extremidade anterior da mandíbula; corpo com manchas
escuras oblíquas grandes e faixas transversais ........................................................................ 51
50B - Várias séries de barbilhões filamentosos na margem ventral da mandíbula; corpo com
linhas escuras estreitas e onduladas .......................................... Micropogonias furnieri (fig.67)
51A - Corpo alongado, perfil ventral retilineo; 22 a 26 raios na nadadeira dorsal posterior;
corpo com manchas marrom-escuras oblíquas, mas sem faixas transversais
................................................................................................ Menticirrhus americanus (fig.66)
51B - Corpo alto, perfil ventral convexo; 26 a 30 raios na nadadeira dorsal posterior; corpo
com faixas escuras estreitas acompanhando as séries de escamas, e cerca de 9 faixas
transversais........................................................................................ Umbrina coroides (fig.69)
52A - Boca muito inclinada, a mandíbula fortemente convexa; 28 a 36 rastros branquiais
longos, maiores que o diâmetro do olho .......................................... Larimus breviceps (fig.65)
52B - Boca pouco inclinada, a mandíbula pouco convexa; menos de 25 rastros branquiais
curtos, menores que o diâmetro do olho ................................................................................. 53
53A -Nadadeiras dorsais separadas entre si; nadadeira anal com 18 a 20 raios
..................................................................................................... Isopisthus parvipinnis (fig.64)
53B - Nadadeiras dorsais unidas, ainda que com entalhe entre elas; nadadeira anal com menos
de 20 raios ............................................................................................................................... 54
54A - Maxilas com uma única série de dentes grandes, alguns dos quais caniniformes ....... 55
54B - Maxilas com várias séries de dentes pequenos e cônicos ..............................................56
130
55A- Escamas ctenoides; base da segunda nadadeira dorsal com uma bainha estreita de
escamas; 17 a 22 raios na segunda nadadeira dorsal; 100 a 115 séries transversais de escamas
acima da linha lateral......................................................................... Cynoscion acoupa (fig.62)
55B - Escamas ciclóides; base da segunda nadadeira dorsal com uma bainha ampla de
escamas; 22 a 25 raios na segunda nadadeira dorsal; 130 a 150 séries transversais de escamas
acima da linha lateral ........................................................... Cynoscion microlepidotus (fig.63)
56A - Cabeça de consistência esponjosa, deformável ao toque, ossos com cavidades grandes;
região infraorbital larga, quase tão larga quanto diametro do olho .... Stellifer rastrifer (fig.68)
56B - Cabeça de consistência não esponjosa, não deformável ao toque, ossos sem cavidades;
região infraorbital estreita, muito menor do que o diametro do olho
.......................................................................................................... Bairdiella ronchus (fig.61)
57A - Corpo alto, altura do corpo 67 a 81% do comprimento da cabeça; ramo inferior do
primeiro arco branquial com 10 a 12 rastros desenvolvidos; linha lateral com 65-70 escamas
.................................................................................................. Centropomus parallelus (fig.33)
57B - Corpo esguio, altura do corpo 59 a 64% do comprimento da cabeça; ramo inferior do
primeiro arco branquial com 7 a 8 rastros desenvolvidos; linha lateral com 70-74 escamas
................................................................................................Centropomus undecimalis (fig.34)
58A - Opérculo com 1 a 3 espinhos voltados para trás (Serranidae) ...................................... 59
58B - Operculo sem espinhos ................................................................................................. 62
59A - Pré-opérculo com uma projeção saliente dilatada e serrilhada
.......................................................................................................... Diplectrum radiale (fig.35)
59B - Pré-opérculo sem projeção saliente e serrilhada ........................................................... 60
60A - Dentes das maxilas fixos e retos, não depressíveis; ventre com uma mancha
esbranquiçada e duas manchas escuras e arredondadas no pedúnculo caudal ...
........................................................................................................Serranus flaviventris (fig.38)
60B - Dentes das maxilas depressíveis; ventre e pedúnculo caudal sem manc....................... 61
61A - Nadadeira anal com 3 espinhos e 10 a 12 raios; uma faixa escura da borda posterior da
maxila superior à borda ventral do pré-opérculo; 48 a 55 rastros no primeiro arco branquial
............................................................................................... Mycteroperca acutirostris (fig.37)
61B - Nadadeira anal com 3 espinhos e 8 a 9 raios; sem faixa escura entre a maxila superior e
o pré-opérculo; 22 a 35 rastros no primeiro arco branquial
.................................................................................................. Epinephelus marginatus (fig.36)
62A - Nadadeira pélvica modificada em um disco adesivo; linha lateral sempre ausente;
primeiros raios da nadadeira peitoral destacados em forma de filamentos
(Gobiidae).................................................................................. Bathygobius soporator (fig.77)
62B - Nadadeira pélvica não modifica em disco adesivo; linha lateral geralmente presente;
primeiros raios da nadadeira peitoral unidos aos demais raios ............................................... 63
63A - Corpo alto, em forma de disco em vista lateral; espinhos da dorsal e anal três ou quatro,
muito pequenos, às vezes sob a pele; maiores raios da dorsal e da anal prolongados
(Stromateidae)...........................................................................................Peprilus paru (fig.81)
131
63B Corpo geralmente mais baixo, se em forma de disco em vista lateral, com raios das
nadadeiras dorsal e anal não prolongados; seis ou mais espinhos na nadadeira dorsal,
geralmente muito evidentes .................................................................................................... 64
64A - Cirros na cabeça presentes; número de espinhos na primeira nadadeira dorsal maior que
o número de raios na segunda nadadeira dorsal (Labrisomidae)
.................................................................................................. Labrisomus nuchipinnis (fig.76)
64B - Cirros na cabeça ausentes; número de espinhos na primeira dorsal geralmente menor
que o número de raios na segunda nadadeira dorsal ............................................................... 65
66A - Escamas entre a boca e os olhos presentes; mento com um par de poros; boca com
lábios geralmente espessos e várias séries (4-5) de dentes pequenos
(Haemulidae)............................................................................................................................ 66
66B - Escamas entre a boca e os olhos ausentes; mento sem poros; boca com lábios
geralmente delgados; dentes de disposição variável, normalmente em poucas séries (1-3)
.................................................................................................................................................. 72
66A - Pré-opérculo com espinhos grandes; 11 espinhos na nadadeira dorsal; corpo com 8
faixas transversais escuras ................................................................... Conodon nobilis (fig.55)
66B - Pré-opérculo sem espinhos, levemente serrilhado; 12-13 espinhos na nadadeira dorsal;
corpo sem faixas transversais .................................................................................................. 67
67A - Nadadeira dorsal e nadadeira anal com escamas em quase toda extensão; boca
avermelhada em exemplares frescos; mancha ventral negra entre o pré-opérculo e opérculo
presente.................................................................................... Haemulon stendachneri (fig.57 )
67B - Nadadeira dorsal e nadadeira anal com escamas apenas na base e parte das membranas
interradiais; boca não avermelhada em exemplares frescos; mancha negra entre o pré-opérculo
e opérculo ausente ................................................................................................................. 68
68A - Mento com 2 pares de poros muito pequenos; nadadeira dorsal com 13 espinhos e 12
raios; perfil da cabeça acima dos olhos côncavo ........................... Genyatremus luteus (fig.56)
68B - Mento com 1 par de poros pequenos, precedido por poro mediano grande; nadadeira
dorsal com 12 espinhos e 12-13 raios; perfil da cabeça acima dos olhos convexo ................ 69
69A - Altura do corpo 40-50% do comprimento padrão; lábios espessos ............................. 70
69B - Altura do corpo inferior a 40% do comprimento padrão; lábios delgados .................. 71
70A -Corpo amarelado, com faixas longitudinais; uma faixa escura vertical passando pela
borda posterior do opérculo e outra faixa de mesma cor oblíqua, passando pelo olho
.................................................................................................... Anisotremus virginicus (fig.54)
70B - Corpo acinzentado, sem faixas longitudinais; e com uma área escura entre a axila da
nadadeira peitoral e o ventre................................................. Anisotremus surinamensis (fig.53)
71A - Nadadeira anal com 9-11 raios; corpo com manchas pequenas, arredondadas e escuras,
formando linhas oblíquas.................................................................. Orthopristis ruber (fig.58)
71B - Nadadeira anal com 6-7 raios; corpo com faixas escuras longitudinais acompanhando
as séries de escamas ............................................................ Pomadasys corvinaeformis (fig.59)
72A - Uma única série de dentes incisivos nas maxilas
.................................................................................................................................................. 73
132
72B - Uma a três séries de dentes nas maxilas, se em uma série, nunca incisiviformes
........................................................................................................................................ .......... 74
73A - Boca grande, ultrapassando margem anterior da orbita; dentes grandes; linha lateral
alcançando a base da nadadeira caudal; corpo prateado, com uma mancha escura no
pedúnculo caudal; porte médio (até 30 cm) (Sparidae) ...................Diplodus argenteus (fig.60)
73B - Boca pequena, não alcançando a margem anterior da orbita; dentes pequenos, não
visíveis a olho nu; linha lateral não alcançando o pedúnculo; corpo com faixas transversais
escuras, sem uma mancha no pedúnculo caudal; pequeno porte (até 12 cm) (Pomacentridae)
.......................................................................................................... Abudefduf saxatilis (fig.75)
74A - Uma única série de dentes nas maxilas, curvos e pontas dispostas horizontalmente; boca
pequena; extremidade anterior da maxila superior muito à frente da extremidade anterior da
mandíbula; cabeça com uma saliência sutil acima dos olhos
.......................................................................................................... Kyphosus sectatrix (fig.71)
74B - Mais de uma série de dentes nas maxilas, se somente uma única série, com dentes não
curvos; boca geralmente grande, se pequena, com extremidades anteriores da maxila e da
mandíbula aproximadamente no mesmo nível; cabeça sem saliência acima dos olhos
.................................................................................................................................................. 75
75A - Corpo muito alto e comprimido, em forma de disco em vista lateral; dentes muito
pequenos em forma de cerdas ................................................................................................. 76
75B - Corpo baixo e moderadamente comprimido, nunca em forma de disco; dentes nunca em
forma de cerdas ................................................................................................................. 77
76A - Nadadeiras dorsais contínuas; raios da nadadeira dorsal posterior e anal não
prolongados; faixas transversais escuras presentes (Chaetodontidae)
......................................................................................................... Chaetodon striatus (fig.72)
76B - Nadadeiras dorsais com um entalhe entre elas; raios das nadadeiras dorsal posterior e
anal prolongados; faixas transversais escuras inconspícuas ou ausentes (Ephippidae)
...................................................................................................... Chaetodipterus faber (fig.78)
77A - Corpo alto; focinho curto, pouco maior que o comprimento do olho; maxilas com várias
séries de dentes pequeno e cônicos; nadadeira dorsal posterior e nadadeira anal prolongadas
posteriormente até quase a base da nadadeira caudal; espinhos da nadadeira dorsal pouco mais
curtos do que os raios; corpo escuro (Lobotidae)
....................................................................................................... Lobotes surnamensis (fig.49)
77B - Corpo fusiforme; focinho longo, muito maior que o comprimento do olho; maxilas com
uma única série de dentes grandes, afiados e comprimidos; nadadeira dorsal posterior e
nadadeira anal não prolongadas posteriormente; espinhos da nadadeira dorsal muito mais
curtos que os raios; corpo azulado ou esverdeado na metade superior, prateado na metade
inferior (Pomatomidae).................................................................. Pomatomus saltatrix (fig.39)
133
5 DISCUSSÃO
O trecho norte do Canal de Bertioga apresenta ambientes com características
geomorfológicas bastante distintas, com áreas de costão rochoso e grande influência marinha
próxima à barra do canal, áreas com grande aporte de água doce, ambientes com praias
arenosas, lodosas e manguezais bem preservados. A grande diversidade de artes de pesca
utilizadas permitiu uma amostragem qualitativa expressiva da biodiversidade dos peixes da
região. Mesmo assim, não foram coletados representantes da classe Chondrichthyes, o que
corrobora Rocha (2009) e relatos de pescadores antigos da região.
Nessa região, as famílias com maior diversidade foram as mesmas observadas em
diversos estudos realizados no complexo baia-estuário de Santos e São Vicente, mas com
diferente composição de espécies. Em relação às espécies mais abundantes, foram observadas
diferenças na ictiofauna registrada no complexo baia-estuário de Santos e São Vicente
(PAIVA-FILHO, 1982; PAIVA-FILHO et al., 1987, GIANNINI et al., 1990; FUNDAÇÃO
RICARDO FRANCO, 2006; FAGUNDES et al., 2007; ROCHA, 2009; ELLIF et al., 2010).
Apesar da grande diversidade de espécies, a ictiofauna do trecho norte do Canal de
Bertioga é caracterizada pela dominância numérica de poucas espécies, Stellifer rastrifer (>
15% do número total de indivíduos capturados, Tabela 1), Harengula clupeola, Cathorops
spixii, Oligoplites palometa, Mugil curema, Citharichthys spilopterus, Atherinella
brasiliensis, Diapterus rhombeus, Anchoviella lepidentostole e Achirus lineatus (15%-4% do
número total de indivíduos capturados, Tabela 1), com grande número de espécies de baixa
ocorrência ou ocasionais (< 2,5% do número total de indivíduos capturados, Tabela 1), que
juntas representam menos de 25% do total amostrado, uma condição observada em vários
estudos a respeito da ictiofauna estuarina (PINHEIRO, 1999; CORRÊA, 2000; SANTOS et
al., 2002; VENDEL et al., 2003). Das 78 espécies encontradas no trecho norte do Canal de
Bertioga, Stellifer rastrifer, Cathorops spixii e Citharichthys spilopterus destacam-se pela
abundância numérica. A predominância de Stellifer rastrifer, Cathorops spixii e Mugil
curema, também foi observada no complexo estuarino de Santos-São Vicente (VAZZOLER,
1969; PAIVA-FILHO, 1982; PAIVA-FILHO e GIANNINI, 1987; GIANNINI e PAIVA-
FILHO, 1990; FUNDAÇÃO RICARDO FRANCO, 2006), embora com diferenças em
relação a outras espécies predominantes nestes estudos. Da mesma forma, Genidens barbus,
Genidens genidens, Micropogonias furnieri e Trichiurus lepturus, com ocorrência
134
relativamente alta no complexo estuarino de Santos- São Vicente, mostram uma baixa
ocorrência no Canal de Bertioga.
O Canal de Bertioga pode ser considerado uma área de criadouro em função do domínio
de espécies marinho-estuarinas (Quadro 3), enquanto espécies tipicamente marinhas ocorrem
esporadicamente, em zonas onde os padrões hidrográficos representam em parte um contínuo
do ambiente marinho adjacente, como foi observado na área 1 (Tabela 1). A baixa ocorrência
de espécies residentes pode ser justificada pelas dificuldades de adaptação à variação dos
parâmetros ambientais num curto espaço de tempo (DAY et al., 1989). Diferenças puderam
ser observadas nos meses de coleta, com menor diversidade e abundância encontradas nos
meses de verão e maior diversidade e abundância respectivamente no outono e na primavera.
O tamanho dos exemplares coletados permite interpretar que as espécies mais abundantes,
exceção a Cathorops spixii, foram representadas por indivíduos jovens, que utilizam a região
para alimentação, crescimento e proteção.
As espécies encontradas durante todo o ano, no trecho norte do Canal de Bertioga,
também ocorreram o ano inteiro no complexo baia-estuário de Santos e São Vicente, havendo
apenas diferença na abundância em alguns períodos do ano. Essa sazonalidade de espécies
precisa ser vista com cautela, pois o uso de aparelhos de baixa seletividade podem influenciar
os resultados (ELLIF, 2010). As espécies Abudefduf saxatilis, Albula vulpes, Aluteus
monocerus, Anisotremus surinamensis, Anisotremus virginicus, Bagre bagre, Callichthys
callichthys, Diplodus argentus, Genyatremus luteus, Haemulon steindachneri, Hemicaranx
amblyrhynchus, Holocentrus asdcensionis, Kyphosus sectatrix, Labrisomus nuchipinnis,
Lobotes surinamensis, Mycteroperca acutirostris, Orthopristis ruber, Polydacylus virginius,
Scomberomorus brasiliensis, Serranus flaviventris, Strongylura marina, Symphurus
tessellatus, Synodus foetens, coletadas no Canal de Bertioga, não foram encontradas em
estudos realizados no complexo estuarino de Santos e São Vicente, enquanto as espécies
citadas a seguir, presentes no complexo estuarino de Santos e São Vicente, não foram
coletadas no trecho norte do Canal de Bertioga, Anchoa filifera, Anchoa tricolor, Anchoviella
brevirostris, Brevortia pectinata, Caranx hippos, Catharidium garmannii, Cetengraulis
edentulus, Ctenosciaena gracilicirrhus, Cynoscion jamaicensis, Cynoscion leiachus, Diodon
holocanthus, Elops saurus, Epinephelus adscensionis, Etropus intermedius, Eucinostomus
argenteus, Eucinostomus gula, Geophagus brasiliensis, Gobionellus oceanicus,
Hemiramphus brasiliensis, Hexanematichthys grandoculis, Hippocampus reidi,
Hyporhampus unifasciatus, Lagocephalus pachycephalus, Menticirrhus littoralis, Mirophys
punctatus, Mugil gaimardianus, Mugil platanus, Nebris microps, Notarius grandicassi,
135
Odontesthes bonariensis, Oligoplites saurus, Ophiscion punctatisimus, Opisthonema oglinum,
Opsanus brasiliensis, Paralanchurus brasiliensis, Paralichthys patagonicus, Pellona
harroweri, Platanichinys platana, Poecilia vivipara, Pogonias cromis, Pomadasys crocro,
Scomberomorus maculatus, Scopaena plumieri, Sphoeroides pachgaster, Stellifer
brasiliensis, Stellifer stellifer, Syacium papillosum, Symphurus plagusia e Trinectes
paulistanus. Dentre todas essas espécies relacionadas durante o decorrer de estudos no
complexo baia-estuário de Santos e São Vicente nota-se a possibilidade de haver
identificações equivocadas de algumas espécies, como o Hexanematichthys grandoculis
(Potamarius grandoculis sensu MARCENIUK e MENEZES, 2007), que é encontrado
somente em água doce sendo restrito ao rio Doce, no Espírito Santo. Tal fato pode ocasionar
maior diferenciação no número de espécies encontradas nos dois canais.
Das espécies capturadas no trecho norte do Canal de Bertioga, Centropomus parallelus,
Centropomus undecimalis, Anisotremus surinamensis, Chaetodipterus faber, Cynoscion
acoupa, Cynoscion microlepdotus, Epinephelus marginatus, Eugerres brasilianus, Genidens
barbus, Isopisthus parvipinnis, Micropogonias furnieri, Mugil liza, Mycteroperca
acutirostris, Pomatomus saltatrix, Sardinella brasiliensis, Scomberomorus brasiliensis,
Trachinotus carolinus, Trachinotus falcatus, e Umbrina coroides, são aquelas com maior
interesse para pesca comercial na região, enquanto Centropomus parallelus, Centropomus
undecimalis, Cynoscion acoupa, Trichiurus lepturus, Micropogonias furnieri e Epinephelus
marginatus, são espécies alvo de pescadores esportivos que atuam na região. A maioria das
espécies citadas, tanto de interesse comercial quanto esportivo, é representada por um único
exemplar coletado num total de 5,9% do número de exemplares amostrados. Em relação ao
Canal de Bertioga a única listagem referente à região foi elaborada por Rocha (2009), que
registrou 50 espécies. Dessas, 32 são compartilhadas pelo presente trabalho.
Das 78 espécies coletadas no trecho norte do Canal de Bertioga, 11 são incluídas na
lista de espécies ameaçadas de extinção do Estado de São Paulo (ROSSI-
WONGTSCHOWSKI et al., 2009), e 6 na lista de espécies ameaçadas do Ministério do Meio
Ambiente (ROSA et al., 2008), todas com importância para pesca comercial e/ou esportiva
(Quadro 3). Já no complexo baia-estuário de Santos e São Vicente algumas espécies
ameaçadas não foram coletadas no Canal de Bertioga como, Cynoscion jamaicensis (Vaillant
& Bocourt, 1883), Cynoscion leiarchus (Cuvier, 1830), Cynoscion virescens (Cuvier, 1830),
Hippocampus reidi Ginsburg, 1933, Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider, 1801),
Pogonias cromis (Linnaeus, 1766), e Umbrina canosai Berg, 1895. (ROSSI-
WONGTSCHOWSKI et al., 2009).
136
Considerando a diversidade de espécies registradas no trecho norte do Canal de
Bertioga pode-se considerar que a ictiofauna da região apresenta-se relativamente bem
preservada, pois se observa em abundância espécies como a Atherinella brasiliensis, descrita
por Paiva-Filho et al. (1990) como sendo comum na década de 80 na baía de Santos e São
Vicente, mas que em 2006 foi descrita pela Fundação Ricardo Franco como praticamente
inexistente.
As alterações mais significativas causadas pelo homem no Canal de Bertioga são as
instalações de estruturas náuticas e áreas com ocupações urbanas e domésticas, concentradas
na margem insular (ilha de Santo Amaro) e no trecho próximo a barra do Canal de Bertioga
respectivamente. As margens do Canal de Bertioga estão mais preservadas do que as de
Santos e São Vicente, mas da mesma forma, enfrentam problemas de destruição de hábitats
devido à ocupação urbana e poluição crônica. Essa preservação é atribuída em parte ao divisor
de águas natural existente no Largo do Candinho, o qual separa ao sul as águas do estuário de
Santos, minimizando a entrada da poluição para o trecho norte do canal (MATURO, 2008) e a
uma menor ocupação de áreas de manguezais.
Outro fato importante observado é a pesca não ser mais considerada a principal
atividade econômica do município de Bertioga como descrito por Soares (1997). Atualmente
outras atividades econômicas se destacam, como a construção civil, turismo e comércio,
embora a pesca esportiva seja uma atividade importante e crescente na região.
O levantamento faunístico é a primeira etapa para o desenvolvimento de estudos
ecológicos e biológicos em qualquer ambiente. Ao contrário das demais áreas do complexo
estuarino de Santos - São Vicente, o trecho norte do Canal de Bertioga ainda não havia tido
sua ictiofauna inventariada. Por esse motivo os resultados obtidos no presente estudo são
importantes para elaboração de planos futuros de gestão e conservação dos recursos naturais
da região, assim como poderão servir como fonte de consulta e ferramenta na identificação
das espécies de peixes encontradas da região em estudos de biologia e/ou ecologia do trecho
norte do Canal de Bertioga.
137
6 CONCLUSÕES
A grande diversidade de artes de pesca permitiu coletar um elevado número de espécies
com um número baixo de capturas em relação a outros estudos de ictiofauna em estuários.
As famílias de maior diversidade no Canal de Bertioga são Carangidae e Scianidae.
Pode-se concluir que a ictiofauna do trecho norte do Canal de Bertioga é composta por
pelo menos 78 espécies de Teleósteos.
A espécie mais abundante no trecho norte do Canal de Bertioga é Stellifer rastrifer.
A área de maior abundância e riqueza de espécies no trecho norte do Canal de Bertioga
é a área 3, onde observa-se a maior diversidade de ambientes.
Avaliando-se a variedade de famílias e espécies coletadas pode-se concluir que o trecho
norte do Canal de Bertioga encontra-se preservado e com poucas interferências antrópicas.
Além disso, pode ser concluido também que no Canal de Bertioga os representantes de
Chondrichthyes são ocasionais ou inexistentes.
138
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151
APÊNDICE A -
EXEMPLARES DEPOSITADOS EM COLEÇÃO ZOOLÓGICA
152
Nome do exemplar, código da coleção, número de exemplares do lote, números do(s)
tecido(s), coordenadas da área de coleta.
Abudefduf saxatilis: LBP 10066, 2, (40579, 40586) 40579,23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Achirus lineatus: LBP 10081, 3, (40512, 40513, 40552) 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Aluterus monoceros: LBP-10063, 253-253, (40534), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Anisotremus surinamensis: LBP-10059, 1, (40542), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Aspistor luniscutis: LBP-10039, 2, (40502, 40526), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”O;
Atherinella brasiliensis: LBP-10085, 4, (40562, 40563, 40621, 40622), 23°51’26,20”S
e 46°08’13,31”O;
Bagre bagre: LBP-10037, 1, (40597), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Bairdiella ronchus: LBP-10071, 2, (40524, 40530), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”O;
Bathygobius soporator: LBP-10077, 3, (40568, 40569, 40571), 23°52’55,67”S e
46°10’07,20”O;
Caranx latus: LBP-10055, 5, (40535, 40536, 40537, 40585, 40591), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Cathorops spixii: LBP-10040, 2, (40605, 40606), 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Centropomus parallelus: LBP-10042, 5, (40501, 40520, 40573, 40574, 40620),
23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Centropomus undecimalis: LBP-10043, 1, (40602), 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Chaetodipterus faber: LBP-10056, 2, (40510, 40518), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”;
Chilomycterus spinosus: LBP-10061, 1, (40572), 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Citharichthys spilopterus: LBP-10075, 3, (40505, 40550, 40551), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Cynoscion acoupa: LBP-10049, 1, (40599), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”O;
Cynoscion microlepidotus: LBP-10041, 1, (40588), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”O
Diapterus rhombeus: LBP-10078, 2, (40508, 40531), 23°52’55,67”S e
46°10’07,20”O;
Diplectrum radiale: LBP-10069, 3, (40543, 40544, 40545), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
153
Diplodus argenteus: LBP-10068, 1, 221, (40577), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Etropus crossotus: LBP-10088, 1, (40517), 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Genidens genidens: LBP-10038, 6, (40525, 40529, 40540, 40556, 40603), 40604
23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Genyatremus luteus: LBP-10033 1, (40601), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Haemulon steindachneri: LBP-10058, 4, 40607, 40608, 40581, 40582),
23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Harengula clupeola: LBP-10064, 8, (40547, 40548, 40549, 40580, 40623, 40624,
40625, 40626), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Hemicaranx amblyrhynchus: LBP-10054, 1, (40595), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Isopisthus parvipinnis: LBP-10072, 1, (40600), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”O;
Kyphosus sectatrix: LBP-10048, 2, (40575, 40576), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Lagocephalus laevigatus: LBP-10087, 1, (40532), 23°51’39,31”S e 46°09’13,06”O;
Lobotes surinamensis: LBP-10052, 1, (40592), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Lycengraulis grossidens: LBP-10065, 2, (40507, 40584), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Menticirrhus americanus: LBP-10073, 2, (40519, 40561), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Micropogonias furnieri: LBP-10070, 2, (40503, 40511) 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Mugil curema: LBP-10004, 2, (40546, 40566), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Mugil liza: LBP-10051, 6, (40506, 40557, 40558, 40559, 40560, 40589),
23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Oligoplites palometa: LBP-10053, 2, (40504, 40522), 23°52’55,67”S e
46°10’07,20”O;
Peprilus paru: LBP-10045, 2, (40593, 40594), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Polydactylus virginicus: LBP-10060, 2 (40523,40533) 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Pomatomus saltatrix: LBP-10082, 8, (40619, 40611, 40612, 40614, 40615, 40616,
40617, 40618), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Porichthys porosissimus: LBP-10034, 1, (40587), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Prionotus punctatus (3, figura t): LBP-10084, 2, (40609, 40610), 23°52’55,67”S e
46°10’07,20”O;
154
Scomberomorus brasiliensis: LBP-10035, 1, (40596), 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Selene setapinnis (1, figura f): LBP-10083, 2, (40527, 40528), 23°51’39,31”S e
46°09’13,06”O;
Selene vomer: LBP-10046, 1, (40578), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O.
Serranus flaviventris: LBP-10079, 2, (40538, 40539) 23°51’26,20”S e
46°08’13,31”O;
Sphoeroides greeleyi: LBP-10086, 1, (40541) 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Sphoeroides testudineus: LBP-10062, 1, (40509), 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Stellifer rastrifer: LBP-10074, 2, (40515, 40516), 23°52’55,67”S e 46°10’07,20”O;
Strongylura timucu: LBP-10057, 1, (40613), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Symphurus tessellatus: LBP-10076, 1, (40514), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Trachinotus carolinus: LBP-10067, 1, , (40564), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Trachinotus falcatus (1, figura i): LBP-10044, 4, (40553, 40554, 40555, 40583)
23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
Trichiurus lepturus: LBP-10036, 2, (40521, 40598), 23°51’26,20”S e 46°08’13,31”O;
155
APÊNDICE B - PARÂMETROS FÍSICO QUÍMICOS DO CANAL DE BERTIOGA
156
Média dos parâmetros físico-químicos das localidades de coletas (superfície e fundo) e valores máximo e
mínimo registrados.
Superfície Área 1 Área 2 Área 3
pH 7,4 (6,8-8,1) 7,5 (7,0-7,9) 7,7 (7,2-7,8)
OD (%) 67,2 (45,2-92,2) 67,3 (49,4-80,2) 69,4 (57,9-79,2)
Condutividade
(mS/cm) 31,7 (24,2-42,2) 27,1 (21,9-34,8) 28,4 (23,7-32,8)
Salinidade (‰) 19,9 (14,6-27,0) 16,5 (12,4-21,9) 17,5 (13,8-20,9)
Temperatura (°C) 24,9 (22,3-27,5) 24,8 (22,1-26,4) 24,7 (22,1-26,4)
Eh (mV) 146,6 (102,3-186,5) 138,0 (123,0-174) 149,2 (93,9-200,7)
Fundo Área 1 Área 2 Área 3
pH 7,7 (7,0-8,1) 7,7 (7,4-8,0) 7,7 (7,6-8,1)
OD (%) 62,3 (45,2-75,4) 55,3 (38,2-75,0) 57,3 (38,2-70,4)
Condutividade
(mS/cm) 37,7 (29,1-45,0) 39,3 (31,5-43,9) 40,1 (30,8-47,7)
Salinidade (‰) 24,0 (17,9-29,2) 25,1 (19,5-27,9) 25,7 (19,9-30,8)
Temperatura (°C) 24,4 (21,9-26,9) 24,4 (21,47-26,41) 24,2 (21,6-26,7)
Eh (mV) 134,8 (113,1-158,4) 129,4 (111,1-159,5) 137,8 (115,8-184,4)