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A Idade Média

A Idade média

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E-Book - 7.º A

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Page 1: A Idade média

A Idade Média

Page 2: A Idade média

A cultura cortesã e popular

Diversões da

nobreza na

Idade Média

Passavam o

seu tempo em

torneios

medievais.

Diversões do

povo na Idade

Média

A dança e a música eram

as principais formas de

lazer entre os camponeses

na Idade Média.

Trovadorismo, também conhecido

como Primeira Época Medieval, é o

primeiro movimento literário da língua

portuguesa. Seu surgimento ocorreu

no mesmo período em

que Portugal começou a despontar como

nação independente, no século XII

A poesia

chamada trovadoresca (porque feita

por trovadores),

abrangendo Cantigas de

Amigo, Cantigas de

Amor e Cantigas de Escárnio e

Maldizer, situa-se na Idade Média.

Page 3: A Idade média

Festa medieval:

Com a decadência do Império Romano os costumes sociais, inclusive as danças, foram se

tornando licenciosos, o que gerou uma desconfiança e uma condenação, por parte dos cristãos,

que perdurou mais de mil anos. Quando o cristianismo foi oficializado a perseguição à dança,

muito mais acentuada, foi tão persistente quanto inútil. Apesar de proibido, como impedir

qualquer povo de dançar? Foi o desenvolvimento do ballet clássico, no sentido de uma arte cada

vez mais espiritualizada, cujo clímax foi atingido no período romântico, que rompeu, em grande

dimensão, as restrições da igreja à dança.

A cultura cortesã e popular

Torneios medievais

Camponeses a divertirem-se Camponesas a trabalharem

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Sé Velha de Coimbra

A Sé Velha de Coimbra lembra um castelo, com ameias e janelas

estreitas.

A fachada principal tem uma espécie de torre central avançada com

um portal de múltiplas arquivoltas e um janelão parecido ao portal.

Os capitéis, arquivoltas e jambas do portal e do janelão são

abundantemente decorados com motivos românicos com influências árabes

e pré-românicas. A fachada é reforçada nos cantos por contrafortes que

ajudam a compensar a forte inclinação do terreno.

A fachada norte tem dois portais de estilo renascentista, sendo

notável a Porta Especiosa, um pórtico de três andares, tipo retábulo,

construído na década de 1530 por João de Ruão. Esse portal é uma das

principais obras do primeiro renascimento em Portugal. Do lado Este

observa-se a abside principal românica e os dois absidíolos, sendo que o

do lado Sul foi modificado em estilo renascentista. Sobre o transepto há

uma torre-lanterna quadrangular românica com algumas alterações no

século XVIII.

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Interior da Sé Velha de Coimbra

O interior é de três naves e cinco tramos, com o transepto pouco

desenvolvido, sendo a cabeceira formada por uma abside e dois absidíolos. A

cobertura é feita por abóbada de canhão na nave central e transepto, e por

abóbada de aresta nas naves laterais. A nave principal tem um

elegante trifório (galeria com arcadas) no segundo piso. Todas as colunas do

interior tem capitéis decorados com temas geométricos, vegetalistas ou

animalistas. As janelas da torre-lanterna do cruzeiro e o janelão da fachada

principal são as principais fontes de luz natural da Sé.

O claustro, construído durante o reinado de Afonso II situa-se na

transição para o gótico, encontrando-se no lado sul do templo. Cada face do

claustro possui cinco arcos quebrados, envolvendo cada qual um par

de arcos geminados de volta perfeita, rasgando-se em cada bandeira uma

pequena rosácea decorada com traceria muito simples.

Os tramos são quadrados, com as naves abobadadas, sendo só arcos

torais ogivais muito apontados e os cruzeiros de volta inteira. Os capitéis dos

arcos são de cesto delgado, maioritariamente com decoração vegetalista. O feito

mais interessante de toda a obra são os cantos da quadra: aí dá-se o encontro de

duas arcadas góticas que mutuamente se interrompem a meia altura, criando

um efeito original.

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O castelo de Belmonte foi construído entre o século XII e entre o século XIII e

localiza-se no concelho de Belmonte e distrito de Castelo Branco.

A história deste castelo está ligada à época dos Descobrimentos

Portugueses. Este castelo ficou famoso por ter sido residência da família Cabral, tendo

aí habitado o navegador Pedro Álvares Cabral, daí estar ligada à época dos

descobrimentos. Mais tarde, em 1258, o castelo foi reedificado por Egas Fafes (bispo de

Coimbra) a mandado de D. Afonso III.A sua construção tem vários estilos como

Românico, Gótico, Manuelino e Setecentistas.

A fachada principal do castelo é rasgada por um portal de arco de volta perfeita,

encimado por uma esfera armilar e pelas armas de Nuno Álvares Pereira.

O Castelo de Belmonte no exterior é cercado por muralhas. A torre de mensagem é a

principal estrutura do castelo. Assente sobre uma sapatada e realizada com grandes

silhares bem aparelhados e sigilados que protege a entrada principal do recinto.

No pano exterior do Paço é ainda de realçar a esbelta janela manuelina mainelada, com

a verga de recorte trilobado.

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Castelo Belmonte

Parte exterior do castelo

Belmonte, arco de volta

perfeita

Parte exterior do castelo

Belmonte

Entrada do castelo Belmonte Parte interior do castelo Belmonte

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O gótico, de origem francesa, desenvolveu-se durante o século XIII, constituindo uma arte essencialmente urbana. Caracteriza-se pelo

verticalismo, o arco quebrado ou ogival (doc.1), a abóbada de arcos cruzados (doc.2), a rosácea (doc.3) e a decoração exterior, para além da utilização

de vitrais (doc.4), que permitem melhor iluminação interna.

O ESTILO GÓTICO – MOSTEIRO DA BATALHA

O Mosteiro da Batalha (doc.5), construído em homenagem à vitória dos portugueses na batalha de Aljubarrota, em 1385, foi uma obra

importante construída, por volta de 1386 ou 1387, por ordens de D. João I. O monumento tem uma planta em forma de cruz latina (doc.6) e a

fachada principal (doc.5) deixa antever que se trata de uma igreja com três naves, com transepto pronunciado e cinco capelas na cabeceira, sendo as

laterais de igual profundidade. A nave principal é mais alta que as laterais, devido aos altos contrafortes e arcobotantes (doc.7) que apresenta de cada

um dos lados, cuja importância é vital como elementos de suporte e decoração. Todo o Mosteiro é trabalhado apresentando rendilhados em todas as

partes. Para além do estilo gótico, encontram-se também outros dois estilos: o Manuelino, no Claustro Real (doc.8) e nas Capelas Imperfeitas

(doc.9), e o Renascentista, nos arcos de volta perfeita (doc.10) do balcão que está por cima do portal das Capelas Imperfeitas. Na época manuelina,

os arcos ogivais (doc.11) foram mantidos com algumas inovações nos sistemas de cobertura (redes complexas de nervuras) e foram acrescentados

novos motivos decorativos, relativos à exuberância de símbolos marítimos e formas vegetais estilizadas, esferas armilares, cruzes de Cristo e flores

de lótus. A ornamentação renascentista dá maior atenção ao corpo humano e às suas proporções.

Entre outros espaços do mosteiro, salienta-se, ainda, a Sala do Capítulo (doc.12), local e referência da vida monástica, lança uma única

abóbada, sem suporte central; a Capela do Fundador (doc.13), pensada por D. João I para panteão da sua linhagem, a planta quadrada dá lugar, ao

centro, um octógono que se eleva a grande altura, constituindo um dossel glorificador do túmulo conjugal de D. João I e D. Filipa de Lencastre; o

Dormitório (doc.14) dos frades, vasta sala coberta de berço quebrado, ritmada por poderosos arcos torais e o Claustro D. Afonso V (doc.15),

primeiro claustro a ser erguido em dois andares.

O Mosteiro da Batalha é o expoente máximo da arquitetura gótica nacional, ao mesmo tempo que afirma, simbolicamente, a glória e o poder de

uma parte significativa da realeza nacional.

Foi classificado Património Mundial pela UNESCO, em 1983.

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Doc.1 – Arco ogival Doc.2 – Abóbada de

arcos cruzados

Doc.3 – Rosácea Doc.4 – Vitral

LEIRIA

Doc.5 – Mosteiro da Batalha

Doc.6 – Planta do Mosteiro

Doc.7 – Igreja

Doc.8 – Claustro Real Doc.9 – Capelas imperfeitas

Doc.10 – Arcos de volta perfeita

Doc.11 – Pórtico de entrada

Doc. 12 – Sala do Capítulo

Doc.13 – Capela do Fundador e o túmulo conjugal Doc.14 – Dormitório Doc.15 – Claustro D. Afonso V

O ESTILO GÓTICO

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Em Portugal, os pelourinhos localizavam-se em frente das câmaras municipais desde o sec. XII. Muitos,

tinham no topo, uma pequena casa em forma de guarita, feita de grades de ferro, onde os delinquentes eram expostos

para a vergonha pública.

Noutros locais, os presos eram amarrados às argolas e açoutados ou mutilados, consoante a gravidade do

delito e os costumes da época.

Altura: entre os 2 e os 5 metros

De estilo românico, gótico ou renascentista, muitos dos pelourinhos em Portugal constituem exemplares de

notável valor artístico.

Largura das escadas: 1,45 metros

Largura do fuste: 20 cm

• Em Bragança, há vários pelourinhos, mas o que vamos falar é o Pelourinho de Rebordãos. Acredita - se

que este monumento de arquitetura civil pública e medieval tenha sido construído entre os séculos XII e XIV e

poderá ter marcado a atribuição de foral por parte de D.Sancho I em 1208 e posteriormente, em 1285, a conceção do

segundo foral por D. Dinis.

Inicialmente, foi usado como um marco jurisdicional e atualmente como um marco histórico-cultural.

As suas características são: os degraus primitivamente em xisto, que depois foram feitos em granitos, o fuste

decorado com semiesferas, é oitavado e apoia um capitel de forma cúbica com arestas ligeiramente côncavas e por

cima do capitel pode-se observar uma pirâmide. Os pelourinhos têm dimensões diferentes entre os 2m e os 5m, mas

este tem por volta de 2m.

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Altura: entre os 2 e os 5

metros

Largura das escadas: 1,45 metros

Largura do fuste das e: 20 cm

Depois

Antes

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A Feira de Champagne teve a sua origem na Idade Média (séc. XIII).

Champagne, no séc. XII, encontrava-se entre as rotas comerciais das “Hansas" (a Norte) e as rotas comerciais

do Mediterrâneo (a Sul), sendo a zona onde o comércio se fazia sentir com maior intensidade na Europa.

A formação de excedentes de produção dos produtores era a principal causa da origem das feiras.

A feira era um evento sazonal criado por um edital de feira, onde o senhor local prometia proteção aos mercadores,

assegurava o funcionamento de um tribunal para julgar os litígios., assegurava alojamentos e armazenamento das

mercadorias e a garantia das operações mercantis. Em troca da proteção, o senhor reservava-se o direito de cobrar

um imposto por cabeça — a capitação — sobre todos os que entrassem na feira.

O sucesso da feira de Champagne deve-se à sua situação geográfica e à proximidade de regiões economicamente

ativas como Flandres, França, países germânicos e países mediterrâneos.

A feira de Champagne era anual e durava cerca de 7 semanas.

Page 13: A Idade média

.

Comerciantes a vender as suas mercadorias

Comércio de gado

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Trabalho Realizado por:

7.º ano Turma A:

Alunos:

Alexandre Palma, n.º1, Alexandre Varela, n.º2, Estela Flambó, n.º 5, Ester Branco, n.º6, Ruana

Lopes, n.º 7, Gabriel Lopes, n.º8, Heldmira Martins, n.º9, Inês Ribeiro, n.º10, Joana Grilo, n.º11,

Lailla Rodrigues, n.º13, Leonardo Cabral, n.º 14, Miguel Marques, n.º15, Pedro Gomes, n.º17,

Rúben Pereira, n.º 19 e Vitiza Pedite, n.º20

Professora:

Ana Paula Vaqueiro