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E-Book - 7.º A
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A Idade Média
A cultura cortesã e popular
Diversões da
nobreza na
Idade Média
Passavam o
seu tempo em
torneios
medievais.
Diversões do
povo na Idade
Média
A dança e a música eram
as principais formas de
lazer entre os camponeses
na Idade Média.
Trovadorismo, também conhecido
como Primeira Época Medieval, é o
primeiro movimento literário da língua
portuguesa. Seu surgimento ocorreu
no mesmo período em
que Portugal começou a despontar como
nação independente, no século XII
A poesia
chamada trovadoresca (porque feita
por trovadores),
abrangendo Cantigas de
Amigo, Cantigas de
Amor e Cantigas de Escárnio e
Maldizer, situa-se na Idade Média.
Festa medieval:
Com a decadência do Império Romano os costumes sociais, inclusive as danças, foram se
tornando licenciosos, o que gerou uma desconfiança e uma condenação, por parte dos cristãos,
que perdurou mais de mil anos. Quando o cristianismo foi oficializado a perseguição à dança,
muito mais acentuada, foi tão persistente quanto inútil. Apesar de proibido, como impedir
qualquer povo de dançar? Foi o desenvolvimento do ballet clássico, no sentido de uma arte cada
vez mais espiritualizada, cujo clímax foi atingido no período romântico, que rompeu, em grande
dimensão, as restrições da igreja à dança.
A cultura cortesã e popular
Torneios medievais
Camponeses a divertirem-se Camponesas a trabalharem
Sé Velha de Coimbra
A Sé Velha de Coimbra lembra um castelo, com ameias e janelas
estreitas.
A fachada principal tem uma espécie de torre central avançada com
um portal de múltiplas arquivoltas e um janelão parecido ao portal.
Os capitéis, arquivoltas e jambas do portal e do janelão são
abundantemente decorados com motivos românicos com influências árabes
e pré-românicas. A fachada é reforçada nos cantos por contrafortes que
ajudam a compensar a forte inclinação do terreno.
A fachada norte tem dois portais de estilo renascentista, sendo
notável a Porta Especiosa, um pórtico de três andares, tipo retábulo,
construído na década de 1530 por João de Ruão. Esse portal é uma das
principais obras do primeiro renascimento em Portugal. Do lado Este
observa-se a abside principal românica e os dois absidíolos, sendo que o
do lado Sul foi modificado em estilo renascentista. Sobre o transepto há
uma torre-lanterna quadrangular românica com algumas alterações no
século XVIII.
Interior da Sé Velha de Coimbra
O interior é de três naves e cinco tramos, com o transepto pouco
desenvolvido, sendo a cabeceira formada por uma abside e dois absidíolos. A
cobertura é feita por abóbada de canhão na nave central e transepto, e por
abóbada de aresta nas naves laterais. A nave principal tem um
elegante trifório (galeria com arcadas) no segundo piso. Todas as colunas do
interior tem capitéis decorados com temas geométricos, vegetalistas ou
animalistas. As janelas da torre-lanterna do cruzeiro e o janelão da fachada
principal são as principais fontes de luz natural da Sé.
O claustro, construído durante o reinado de Afonso II situa-se na
transição para o gótico, encontrando-se no lado sul do templo. Cada face do
claustro possui cinco arcos quebrados, envolvendo cada qual um par
de arcos geminados de volta perfeita, rasgando-se em cada bandeira uma
pequena rosácea decorada com traceria muito simples.
Os tramos são quadrados, com as naves abobadadas, sendo só arcos
torais ogivais muito apontados e os cruzeiros de volta inteira. Os capitéis dos
arcos são de cesto delgado, maioritariamente com decoração vegetalista. O feito
mais interessante de toda a obra são os cantos da quadra: aí dá-se o encontro de
duas arcadas góticas que mutuamente se interrompem a meia altura, criando
um efeito original.
O castelo de Belmonte foi construído entre o século XII e entre o século XIII e
localiza-se no concelho de Belmonte e distrito de Castelo Branco.
A história deste castelo está ligada à época dos Descobrimentos
Portugueses. Este castelo ficou famoso por ter sido residência da família Cabral, tendo
aí habitado o navegador Pedro Álvares Cabral, daí estar ligada à época dos
descobrimentos. Mais tarde, em 1258, o castelo foi reedificado por Egas Fafes (bispo de
Coimbra) a mandado de D. Afonso III.A sua construção tem vários estilos como
Românico, Gótico, Manuelino e Setecentistas.
A fachada principal do castelo é rasgada por um portal de arco de volta perfeita,
encimado por uma esfera armilar e pelas armas de Nuno Álvares Pereira.
O Castelo de Belmonte no exterior é cercado por muralhas. A torre de mensagem é a
principal estrutura do castelo. Assente sobre uma sapatada e realizada com grandes
silhares bem aparelhados e sigilados que protege a entrada principal do recinto.
No pano exterior do Paço é ainda de realçar a esbelta janela manuelina mainelada, com
a verga de recorte trilobado.
Castelo Belmonte
Parte exterior do castelo
Belmonte, arco de volta
perfeita
Parte exterior do castelo
Belmonte
Entrada do castelo Belmonte Parte interior do castelo Belmonte
O gótico, de origem francesa, desenvolveu-se durante o século XIII, constituindo uma arte essencialmente urbana. Caracteriza-se pelo
verticalismo, o arco quebrado ou ogival (doc.1), a abóbada de arcos cruzados (doc.2), a rosácea (doc.3) e a decoração exterior, para além da utilização
de vitrais (doc.4), que permitem melhor iluminação interna.
O ESTILO GÓTICO – MOSTEIRO DA BATALHA
O Mosteiro da Batalha (doc.5), construído em homenagem à vitória dos portugueses na batalha de Aljubarrota, em 1385, foi uma obra
importante construída, por volta de 1386 ou 1387, por ordens de D. João I. O monumento tem uma planta em forma de cruz latina (doc.6) e a
fachada principal (doc.5) deixa antever que se trata de uma igreja com três naves, com transepto pronunciado e cinco capelas na cabeceira, sendo as
laterais de igual profundidade. A nave principal é mais alta que as laterais, devido aos altos contrafortes e arcobotantes (doc.7) que apresenta de cada
um dos lados, cuja importância é vital como elementos de suporte e decoração. Todo o Mosteiro é trabalhado apresentando rendilhados em todas as
partes. Para além do estilo gótico, encontram-se também outros dois estilos: o Manuelino, no Claustro Real (doc.8) e nas Capelas Imperfeitas
(doc.9), e o Renascentista, nos arcos de volta perfeita (doc.10) do balcão que está por cima do portal das Capelas Imperfeitas. Na época manuelina,
os arcos ogivais (doc.11) foram mantidos com algumas inovações nos sistemas de cobertura (redes complexas de nervuras) e foram acrescentados
novos motivos decorativos, relativos à exuberância de símbolos marítimos e formas vegetais estilizadas, esferas armilares, cruzes de Cristo e flores
de lótus. A ornamentação renascentista dá maior atenção ao corpo humano e às suas proporções.
Entre outros espaços do mosteiro, salienta-se, ainda, a Sala do Capítulo (doc.12), local e referência da vida monástica, lança uma única
abóbada, sem suporte central; a Capela do Fundador (doc.13), pensada por D. João I para panteão da sua linhagem, a planta quadrada dá lugar, ao
centro, um octógono que se eleva a grande altura, constituindo um dossel glorificador do túmulo conjugal de D. João I e D. Filipa de Lencastre; o
Dormitório (doc.14) dos frades, vasta sala coberta de berço quebrado, ritmada por poderosos arcos torais e o Claustro D. Afonso V (doc.15),
primeiro claustro a ser erguido em dois andares.
O Mosteiro da Batalha é o expoente máximo da arquitetura gótica nacional, ao mesmo tempo que afirma, simbolicamente, a glória e o poder de
uma parte significativa da realeza nacional.
Foi classificado Património Mundial pela UNESCO, em 1983.
Doc.1 – Arco ogival Doc.2 – Abóbada de
arcos cruzados
Doc.3 – Rosácea Doc.4 – Vitral
LEIRIA
Doc.5 – Mosteiro da Batalha
Doc.6 – Planta do Mosteiro
Doc.7 – Igreja
Doc.8 – Claustro Real Doc.9 – Capelas imperfeitas
Doc.10 – Arcos de volta perfeita
Doc.11 – Pórtico de entrada
Doc. 12 – Sala do Capítulo
Doc.13 – Capela do Fundador e o túmulo conjugal Doc.14 – Dormitório Doc.15 – Claustro D. Afonso V
O ESTILO GÓTICO
Em Portugal, os pelourinhos localizavam-se em frente das câmaras municipais desde o sec. XII. Muitos,
tinham no topo, uma pequena casa em forma de guarita, feita de grades de ferro, onde os delinquentes eram expostos
para a vergonha pública.
Noutros locais, os presos eram amarrados às argolas e açoutados ou mutilados, consoante a gravidade do
delito e os costumes da época.
Altura: entre os 2 e os 5 metros
De estilo românico, gótico ou renascentista, muitos dos pelourinhos em Portugal constituem exemplares de
notável valor artístico.
Largura das escadas: 1,45 metros
Largura do fuste: 20 cm
• Em Bragança, há vários pelourinhos, mas o que vamos falar é o Pelourinho de Rebordãos. Acredita - se
que este monumento de arquitetura civil pública e medieval tenha sido construído entre os séculos XII e XIV e
poderá ter marcado a atribuição de foral por parte de D.Sancho I em 1208 e posteriormente, em 1285, a conceção do
segundo foral por D. Dinis.
Inicialmente, foi usado como um marco jurisdicional e atualmente como um marco histórico-cultural.
As suas características são: os degraus primitivamente em xisto, que depois foram feitos em granitos, o fuste
decorado com semiesferas, é oitavado e apoia um capitel de forma cúbica com arestas ligeiramente côncavas e por
cima do capitel pode-se observar uma pirâmide. Os pelourinhos têm dimensões diferentes entre os 2m e os 5m, mas
este tem por volta de 2m.
Altura: entre os 2 e os 5
metros
Largura das escadas: 1,45 metros
Largura do fuste das e: 20 cm
Depois
Antes
A Feira de Champagne teve a sua origem na Idade Média (séc. XIII).
Champagne, no séc. XII, encontrava-se entre as rotas comerciais das “Hansas" (a Norte) e as rotas comerciais
do Mediterrâneo (a Sul), sendo a zona onde o comércio se fazia sentir com maior intensidade na Europa.
A formação de excedentes de produção dos produtores era a principal causa da origem das feiras.
A feira era um evento sazonal criado por um edital de feira, onde o senhor local prometia proteção aos mercadores,
assegurava o funcionamento de um tribunal para julgar os litígios., assegurava alojamentos e armazenamento das
mercadorias e a garantia das operações mercantis. Em troca da proteção, o senhor reservava-se o direito de cobrar
um imposto por cabeça — a capitação — sobre todos os que entrassem na feira.
O sucesso da feira de Champagne deve-se à sua situação geográfica e à proximidade de regiões economicamente
ativas como Flandres, França, países germânicos e países mediterrâneos.
A feira de Champagne era anual e durava cerca de 7 semanas.
.
Comerciantes a vender as suas mercadorias
Comércio de gado
Trabalho Realizado por:
7.º ano Turma A:
Alunos:
Alexandre Palma, n.º1, Alexandre Varela, n.º2, Estela Flambó, n.º 5, Ester Branco, n.º6, Ruana
Lopes, n.º 7, Gabriel Lopes, n.º8, Heldmira Martins, n.º9, Inês Ribeiro, n.º10, Joana Grilo, n.º11,
Lailla Rodrigues, n.º13, Leonardo Cabral, n.º 14, Miguel Marques, n.º15, Pedro Gomes, n.º17,
Rúben Pereira, n.º 19 e Vitiza Pedite, n.º20
Professora:
Ana Paula Vaqueiro