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1 Eu gosto desta terra. Nós somos feios, pequenos, estúpidos, mas eu gosto disto. António Lobo Antunes

A identidade portuguesa

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O povo portugês

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Page 1: A identidade portuguesa

1

Eu gosto desta terra. Nós somos feios, pequenos,

estúpidos, mas eu gosto disto. António Lobo Antunes

Page 2: A identidade portuguesa

2

Ficha técnica:

Disciplina de Português

Dossiê temático: A identidade portuguesa

Agrupamento de escolas de Albufeira Poente

Ano letivo: 2012/2013

Aluna: Helena Duarte 12ºF

Albufeira, 27 de Março de 2013

A identidade

Portuguesa

Page 3: A identidade portuguesa

3

Introdução ..........................................................................................4

Portugalzinho .....................................................................................5

Dias gloriosos ....................................................................................7

O que somos ....................................................................................11

As melhores descobertas portuguesas ...........................................15

Cultura portuguesa...........................................................................16

- Património cultural........................................................................16

- Património natural.........................................................................19

- Danças tradicionais.......................................................................21

- Música............................................................................................21

- Literatura.......................................................................................22

- Língua............................................................................................23

- Gastronomia...................................................................................23

Artes.................................................................................................24

Conclusão..........................................................................................26

Bibliografia........................................................................................27

Índice

Page 4: A identidade portuguesa

4

O tema deste dossiê temático é a “Identidade portuguesa”, e desta vez não houve escolha.

Neste trabalho, achei que tinha lógica apresentar o país, antes de tudo, e dpois, recolhi

informação das datas importantes não só para o país mas também para as pessoas da época

e de textos/notícias/crónicas sobre as características gerais dos portugues. Tendo sido a

parte mais engraçada do trabalho, visto que estamos perante uma noção geral daquilo que

somos.

Em seguida, falei das nossas invenções, cultura e arte.

Introdução

Page 5: A identidade portuguesa

5

“Portugal,

oficialmente República Portuguesa, é um país soberano unitário localizado

no Sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da

Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. O território

português tem uma área total de 92 090 km², sendo delimitado a norte e

leste por Espanha e a sul e oeste pelo oceano Atlântico, compreendendo

uma parte continental e duas regiões autónomas: os arquipélagos dos

Açores e da Madeira. Portugal é a nação mais a ocidente do continente

europeu. O nome do país provém da sua segunda maior cidade, Porto,

cujo nome latino era Portus Cale. (...)”

Capital: Lisboa

Cidade mais populosa: Lisboa

Língua oficial: Portuguesa

Governo: República Democrática Parlamentarista

Formação: 1093 d.C.

Independência: 1139

Entrada na UE: 1 de Janeiro de 1986

Fronteira: Espanha e Oceâno Atlântico

Moeda: Euro

População (censo de 2011): 10 562 178 hab.

Wikipédia, Portugal

Portugalzinho...

Page 6: A identidade portuguesa

6

http://www.youtube.com/watch?v=4H4qVn0YM9w

Portugal é...

História

Lazer

Natureza

Desenvolvimento e Futuro

Bem-estar

Portugal é...

Page 7: A identidade portuguesa

7

1 de Dezembro, de 1640

Restauração da Independência

em Portugal é o nome atribuído

à revolta de 1 de Dezembro de

1640, contra a tentativa de

anulação da independência do

Reino de Portugal por parte da

dinastia filipina, e que culminou

com a instauração da Dinastia

Portuguesa da casa de Bragan-

ça. É comemorada anualmente

em Portugal no dia 1 de De-

zembro (feriado).

O descontentamento geral que se vivia na época, fruto da crise no impé-

rio espanhol e motivado pela diminuição das remessas de ouro e prata da

América e o aumento dos impostos para suportar os custos das guerras

nas quais Espanha estava envolvida, levou ao descontentamento da po-

pulação portuguesa e fez com que um grupo de nobres se reunisse para

organizar uma revolta e restaurar a independência de Portugal.

A 1 de Dezembro de 1640, invadem o Palácio Real, no Terreiro do Paço

prenderam a vice-rainha, a duquesa de Mântua, D. Margarida Gonzaga,

Governadora de Portugal e regente do Rei de Espanha, obrigando-a a dar

ordens às susas tropas para se renderem e mataram Miguel de Vascon-

celos, secretário de Estado. Aclamaram o duque de Bragança como Rei

de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quar-

ta Dinastia – Dinastia de Bragança.

Dias gloriosos...

Page 8: A identidade portuguesa

8

5 de Outubro, de 1910

Foi na manhã de 5 de Outubro de 1910 que José Relvas anunciou a queda

da Monarquia e proclamou a República, na varanda da Câmara Municipal

de Lisboa. Foi anunciada a criação de um Governo Provisório, por parte

dos republicanos, presidido pelo Dr. Teófilo Braga, até à aprovação da

nova Constituição (1911) e eleição do primeiro presidente da República

(Manuel de Arriaga). Os símbolos da República Portuguesa – aprovados

pelo Governo Provisório – passaram a ser o Hino Nacional (“A

Portuguesa”) a Bandeira vermelha e verde substituindo a azul e branca

adoptada na monarquia e a nova moeda (Escudo). Para além destas

alterações, criou-se a 1ª constituição republicana e criaram-se novas

leis e reformas tais como (educativas, sociais, financeiras, de proteção

ao trabalhador e da laicização do estado).

A 1.ª República manteve-se até ao ano de 1926 quando se iniciou uma

ditadura militar.

Page 9: A identidade portuguesa

9

25 de Abril, 1974

O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974, também conhecido como

"Revolução dos Cravos", mudou completamente Portugal, pois libertou o

país de uma ditadura que durava há mais de 40 anos. Por isso mesmo,

esta data assumiu uma enorme importância para o povo português.

A Revolução do 25 de Abril trouxe de volta a liberdade de opinião e de

expressão. Finalmente, era possível dizer aquilo que se pensava sem ter

medo de ser punido, tornou-se possível constituir partidos e associações

e realizar eleições livres. Com a "Revolução dos Cravos", a guerra

colonial terminou e os cidadãos passaram a ver garantidos os seus

direitos económicos, jurídicos e sociais.

Page 10: A identidade portuguesa

10

1 de Maio, de 1889

O Dia do Trabalhador começou a ser comemorado nos Estados Unidos da

América, no dia 1 de maio de 1886. Nessa altura, mais de meio milhão de

trabalhadores saíram às ruas em Chicago, numa manifestação pacífica

que exigia a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. O re-

sultado foi uma ação policial que acabou por ferir e matar dezenas de o-

perários. Nasciam assim as primeiras ideias para a comemoração do Dia

do Trabalhador. A 5 de maio do mesmo ano teve lugar outra manifesta-

ção, com novos feridos e vários detidos. O incidente não passou desper-

cebido à opinião pública, que repudiou a ação do governo, entidades pa-

tronais e forças policiais. Foi apenas no Congresso Operário Internacio-

nal em 1889, em Paris, que foi decretado o dia 1º de maio como Dia in-

ternacional do Trabalhador, no entanto, O Dia do Trabalhador só come-

çou a ser celebrado em Portugal de forma consistente - e como feriado -

a partir de 1974, depois da revolução do 25 de abril, e hoje é uma data

importante para os portugueses. Comícios, festas e outras atividades de

cariz político são frequentes em todo o país neste dia.

Em Portugal, segundo declarações do Secretário-geral da UGT, Eng. Jo-

ão Proença, ao Expressoemprego.pt, "o Dia do Trabalhador é da maior

importância para o movimento sindical e para aqueles que representa,

mas também para todos os que defendem uma sociedade mais justa e so-

lidária. Em Portugal é o dia em que afirmamos os valores do sindicalismo

e a necessidade do progresso económico e social".

Page 11: A identidade portuguesa

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Os mil e um defeitos... e claro, as qualidades ! “(...) Então e quais são as características do povo português? O que te-

mos que nos distingue? Sem dúvida que temos a valentia, a coragem e o

engenho para partir em busca do desconhecido, (...) Portugal já foi uma

das mais importantes nações a marcar presença, e isso apenas se conse-

guiu através de esforço, coragem e ambição. Ora essas são as mesmas

virtudes que agora nos faltam, não é verdade?

(...) Acredito que temos Orgulho na nossa História, que somos descen-

dentes de nobres heróis que lutaram e que defenderam as nossas cores,

mas isso não muda o facto de termos uma panóplia de características ne-

gativas. Digam-me se as alíneas a baixo não definem aquilo que na maio-

ria dos casos é o Português:

1. O pensamento de que quando algo corre mal poderia sempre ter sido pior.

Ex: Deixei cair o telemóvel do quinto andar mas podia ser pior porque

podia ter batido num carro ou ter acertado em alguém;

2. Se não atingimos o grau de sucesso que pretendemos a culpa nunca é

directamente nossa mas sim de terceiros. Ex: Num clube de futebol que não ganha a culpa nunca é do treinador ou da equipa, é sempre dos árbi-

tros;

3. Uma desorganização tremenda em que todos querem mandar mas ninguém

quer fazer. Ex: A quantidade inacreditável de altos cargos em compara-

ção com as restantes pessoas, essas sim, a verdadeira locomotiva do pa-

ís;

4. O facto de deixarmos sempre tudo para a última. Ex: Tenho um trabalho

para entregar até segunda-feira mas ainda nem o comecei a preparar;

5. A corrupção / Chico-Espertice. E esta é a pior das características e, está

por si só mais associada a países latinos. A verdade é que os povos lati-

nos têm uma maior apetência para os mais variados tipos de corrupção ou Chico-Espertice, que passam por ser trafulha, fugir aos impostos,

passar a perna aos outros, etc.

Claro que também temos, como nenhum outro provo, uma enorme capa-

cidade para nos desenrascarmos das situações mais anómalas, e de onde

só um Português se conseguiria safar, mas isso não muda o facto de ter-

mos uma postura corcunda crónica, que é imperativo alterar.”

O que somos...

Diário de um resmungão, O bom português

Page 12: A identidade portuguesa

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“(...) não podemos esquecer que o Povo Português tem nas suas raízes

características de verdadeiros lutadores. Somos um povo revolucionário,

compreensivo, hospitaleiro, simpático e humano. O Português é um misto de sonhador e de homem de acção, emotivo, a-

ventureiro e com enorme capacidade de adaptação.

Há cerca de oito séculos, numa Península Ibérica, habitada por homens

voluntariosos e aguerridos, formou-se, consolidou-se e tornou-se inde-

pendente, lutando com grandes dificuldades, mas tudo vencendo com de-

terminação e tenacidade.”

“Como se pode caracterizar, ainda que de maneira genérica, o povo por-

tuguês? Somos atenciosos, cordiais, flexíveis, facilmente nos moldamos à

cultura do interlocutor e dialogamos, sem reservas, sobre diversos temas

de forma animada. Contudo, e ainda que possamos achar uma certa piada

às graças sobre os atrasos sistemáticos, para encontros, ou sobre o não

cumprimento de prazos, apreciamos que os nossos “brandos e bons cos-

tumes” sejam respeitados!

Uma das grandes valências do povo português é a dedicação – algo que

nos é muito favorecedor; naturalmente gostamos de ver reconhecidos os

nossos méritos. Respeitamos e apreciamos que se respeite a idade a nível

social e a hierarquia em situações profissionais. Somos amistosos e calo-rosos mas ao mesmo tempo agimos com alguma contenção, nos primeiros

encontros.

(...)

No âmbito do comportamento profissional, de uma maneira geral, os por-

tugueses são apontados como formais, podendo esta característica ser

vista como uma barreira pelos estrangeiros. (...)

Raramente uma reunião tem início à hora marcada e toleramos,

com facilidade, atrasos de quinze minutos. (...) Somos excelentes anfitri-

ões e esforçamo-nos sempre por agradar, oferecer, mostrar e partilhar o

que temos melhor. (...)

Para finalizar algumas características que “nos” definem de forma engra-

çada:

- Gostamos de desporto, nomeadamente de futebol, sendo este um dos

tópicos comuns de conversa.

- Não prescindimos de nos deslocar de carro para qualquer lado e o esta-

cionamento, apesar de escasso, não é normalmente um problema pois u-

samos a criatividade. Também neste ponto, o mesmo acontece quando o

sinal do semáforo fica amarelo: em vez de reduzir a velocidade, acelerar-

mos - estamos sempre com imensa pressa!

(...)

BI Markting, O povo portugês

Page 13: A identidade portuguesa

13

- No verão quem nos tira o sol e o mar tira-nos tudo. E, sempre que pos-

sível, tudo isto acompanhado de uma sardinhada, quem sabe até na mata

mais perto.

- Quando surge um problema não há quase nada que nos impeça de o so-

lucionar. Arranjamos sempre uma forma de contornar o obstáculo, ou se-

ja “damos um jeitinho”.

Somos um povo fantástico. Viva Portugal!”

http://prezi.com/zpbkhuuoxz3-/caracteristicas-do-povo-portugues/

Alguns dos heróis da história.... Luís Vaz de Camões: nasceu em 1524/25, em Coimbra, na capital do

Império, pouco se sabe sobre a sua família, pensa-se que teria

antecedência galega.

É considerado o maior poeta português, pela publicação da sua grande

obra incomparável “Os Lusíadas”, no entanto, não foi só um grande

poeta, foi também um grande patriota e soldado.

Fernando António Nogueira Pessoa: nasceu em Lisboa, em 1888.

Criou o sei primeiro heterónimo aos seis anos de idade, aos 13 começou

a escrever os seus primeiros poemas em inglês e depois de abandonar o

Curso Superior de Letras, dedica-se intensamente à sua atividade

literária. Em 1910 escreve poesia e prosa em português, inglês e francês,

em 1912 estreou-se como critico literério, participou na revista orpheu

contribuindo para renovar a literatura portuguesa e para além de criar

outros quatro hetónimos, escreveu a «Mensagem» e «O Marinheiro».

Gil Vicente: Não se sabe ao certo muito acerca da vida de Gil Vicente.

Tudo aquilo que vamos conseguindo decifrar acerca dele vem do

conjunto de informações que este nos transmitiu atraves das suas obras.

foi um grande escritor português, o pai do nosso teatro. Poeta e

Dramaturgo reconhecido além-fronteiras... Influenciou a cultura

portuguesa e a sua escrita marca bem a época de transição da Idade

Média para o Renascimento em que viveu.

Jornal de Sábado, Nós, os Portugueses

(Apresentação de um trabalho com características do povo)

Page 14: A identidade portuguesa

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Pedro Álvares Cabral: O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral,

um navegador português, em 1500. Esta foi uma das descobertas mais

importantes da História dos Descobrimentos Portugueses.

Nuno Álvares Pereira: fundador da Casa de Bragança, excelente general,

beato monge. Dotado de grande génio militar demonstrado em várias

ocasiões em que se mostrou um digno defensor de Portugal, foi um

grande Príncipe.

Fernão de Magalhães: terá nascido presumivelmente em Sabrosa ou

Ponte da Barca [Portugal], na primavera de 1480 — e faleceu em Cebu,

Filipinas, a 27 de Abril de 1521. Foi um navegador português que, ao

serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou

a primeira viagem de circum-navegação ao globo e participou na

conquista de Goa com Afonso de Albuquerque.

Vasco da Gama: foi o primeiro explorador a navegar da Europa

diretamente para a Índia e entrou para a História como um dos pioneiros

da era de ouro das grandes navegações. Ele sua frota de quatro navios

passaram pelo Cabo da Boa Esperança em dezembro de 1497, em mares

desconhecidos para os europeus. Depois de parar em diversos portos

africanos na rota, da Gama atracou no sudoeste da Índia em maio de

1498.

Estes são apenas alguns nomes de pessoas que fizeram história no nosso país, de alguns homens que foram um exemplo de coragem física, de abnegação, de desenvolvimento cientí-

fico, de mudança de costumes, de firmeza moral e de construção do imaginário. Lembrar os

seus nomes, é relembrar os seus feitos.

No entanto, não nos esqueçamos dos actuais talentos portugueses.

(Talentos portugueses reconhecidos em todo o mundo-Jornal Nacional) http://www.youtube.com/watch?v=YYiYzy6mBkM

Page 15: A identidade portuguesa

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“Portugueses criam duas invenções por dia Universidades e empresas nacionais apostam cada vez

mais na investigação e no desenvolvimento de produtos

inovadores. O número de patentes registadas

em Portugal para proteção de inventos está a crescer

40% ao ano.

Da educação à economia, não faltam más notícias

nos jornais, nem estudos que revelam o atraso de

Portugal e colocam o país no fundo da tabela nas

mais variadas comparações internacionais. Mas no

que toca à criatividade e à inovação o cenário é bem

diferente. As invenções portuguesas estão a aumentar a um ritmo de 40%

ao ano desde 2004. E a evolução é tal que Portugal já é o país da Europa

com maior crescimento nos pedidos de patente para proteção de inventos

no espaço comunitário.

Desde a descoberta de novos fármacos à criação de equipamentos para

utilização de energias renováveis, passando pela conceção de sistemas

de rega inteligentes ou dispositivos que permitem medir a dor, são de

todos os tipos os pedidos de patente que chegam ao Instituto Nacional de

Propriedade Industrial (INPI). Só em 2009 foram recebidos 723, a uma

média recorde de dois por dia. (...)”

Algumas das nossas invenções... Invenção de pontes de grande distância em arco (Edgar Cardoso) exem-

plo, as pontes do Porto; O primeiro sistema de visão tátil; bolas de vento

para microfone; elevador manual para cadeira de rodas; Sistema vibrató-

rio de percepção sonora para surdos; Bengala electrónica para cegos;

paredes de água; autocarros sem condutor; simulador de condução; car-

ros ecológicos; etc.

As melhores descobertas portuguesas...

Jornal Expresso, Os portugueses criam duas invenções por dia

Curiosidade:

http://www.youtube.com/watch?v=kOOm3kQvRTM

Page 16: A identidade portuguesa

16

ortugal é um dos países com maior número de monumentos classi-

ficados como Património da Humanidade em todo o mundo, o que

mostra bem a importância histórica e a influência que teve em qua-se todos os continentes.

No seu território (continente e ilhas), Portugal conta com treze locais

classificados pela UNESCO como Património Mundial. São locais únicos

em termos históricos, artísticos ou culturais, que incluem Centros Histó-

ricos, Mosteiros, Arte Rupestre, Paisagens, entre outros.

Património cultural designa um monumento, um conjunto de edifí-cios ou sítios de valor histórico, estético, arqueológico, científico,

etnológico ou antropológico.

P

O templo romano de Évora está localizado na cidade de Évora, em Portugal; faz parte

do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio

Mundial pela UNESCO. É um dos mais famosos marcos da cidade, e um símbolo da

presença romana em território português.

Cultura portuguesa

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se

na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar em 1386 por D.João I de Portugal como agra-

decimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Exemplo da arquitectura gótica tardia

portuguesa, ou estilo manuelino.

Page 17: A identidade portuguesa

17

A Pousada do Solar da Rede , é um solar setecentista situado em Mesão Frio, distrito de

Vila Real num encosta sobranceira ao Rio Douro. Com origem no século XV, a casa foi

reconstruída no século XVIII por José Maria Borges Rebelo de Queirós. Integra a rede Pousadas de Portugal com a classificação de Pousada Histórica.

A Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto, em Portugal.

Foi projetada pelo arquiteto holandês Rem Koolhaas, como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001 (Porto 2001), no entanto, a construção só ficou concluída

em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade.

O Convento de Cristo, monumento histórico na cidade de Tomar fundado em 1160 , per-

tenceu à Ordem dos Templários e ainda conserva recordações des-

ses monges cavaleiros e dos herdeiros do seu cargo, a Ordem de Cristo, os quais fizeram

deste edifício a sua sede. Trata-se de uma construção periurbana, implantada no alto de uma elevação sobranceira à planície onde se estende a cidade. Está circundado pelas mu-

ralhas do Castelo de Tomar e pela mata da cerca.

Actualmente é um espaço cultural, turístico e ainda devocional. A arquitectura partilha

traços românicos, góticos, manuelinos, renascentistas, maneiristas e barrocos.

Page 18: A identidade portuguesa

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O Forte de São Filipe é uma fortaleza de arquitetura militar, com uma planta poligonal cons-tituída por 6 baluartes de observação em seu redor e uma muro em talude. O espaço integra

ainda guaritas nos ângulos, fosso e muralha de contraescarpa.

Proporciona vistas espantosas de cores vivas, os laranjas dos telhados da cidade de Setú-

bal, o azul marinho da Rio Sado e Oceano Atlântico, o verde da Serra da Arrábida e da pai-

sagem deslumbrante de Troia, realçando a cor da areia e das suas praias desafogadas, que permitem elevada privacidade.

O Restaurante Boa nova em Matosinhos é um projeto do arquitecto Álvaro Siza Vieira e

está classificado como Monumento Nacional desde 2006. Nascida entre as rochas, esta

casa de chá/restaurante debruçada sobre o mar, com amplas janelas envidraçadas, é a-

pontada como paradigma da inserção e integração da arquitectura no sítio.

Sítios Pré-históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde.

Page 19: A identidade portuguesa

19

Património natural designa algo com características físicas, bioló-

gicas e geológicas; habitats de esécies animais ou vegetais em ris-

co e áreas de grande valor do ponto de vista científico e estético.

O Parque Nacional da Peneda- Gerês, é uma das maiores atracções naturais de Portugal,

pela rara e impressionante beleza paisagística e pelo valor ecológico e etnográfico e

pela variedade de fauna (corços, garranos, lobos, aves de rapina) e flora (pinheiros, tei-

xos, castanheiros, carvalhos e várias plantas medicinais). Estende-se desde a serra do Gerês, a Sul, passando pela serra da Peneda até a fronteira espanhola.

Inclui trechos da estrada romana que ligava Braga a Astorga, conhecida como Geira. No

parque situam-se dois importantes centros de peregrinação, o Santuário de Nossa Se-

nhora da Peneda, réplica do santuário do Bom Jesus deBraga, e o de São Bento da Porta

Aberta, local de grande devoção popular.

As Grutas de Mira de Aire, com 11 quilómetros de extensão, dos quais apenas 600 me-

tros são visitáveis, situam-se em plena zona centro de Portugal, uma região muito rica

neste tipo de património. Fazem parte integrante do Parque Natural das Serras de Aire

e Candeeiros, em pleno maciço calcário estremenho e foram formadas há mais de 150 milhões de anos, na Idade Média Jurássica, numa altura em que os dinossáurios habita-

vam a região.

Page 20: A identidade portuguesa

20

A Lagoa das Sete Cidades localiza-se no fundo da caldeira das Sete Cidades, na freguesia

de mesmo nome, na ilha de São Miguel, nos Açores.

A caldeira foi formada por colapsos sucessivos de dois relevos que a circundam, e tem

um diâmetro de 400 metros. Constitui-se numa das maiores caldeiras de abatimento do arquipélago. Os seus bordos apresentam, em sua maior parte, vertentes muito inclinadas.

É uma área importante em termos de endemismo, conservando vestígios da vegetação

primitiva do arquipélago, representa uma importante zona de passagem para aves migra-

tórias, muitas das quais em perigo de extinção onde se encontram igualmente aves endé-

micas dos Açores.

A paisagem vulcânica da ilha do Pico foi eleita uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal

em 2010, na categoria de Grandes Relevos. A paisagem vulcânica da ilha do Pico, locali-zada nos Açores, foi originada pela natureza exclusivamente basáltica das lavas do Pico e

é o ponto mais alto de Portugal.

Inclui uma montanha de 2351 metros, o terceiro maior vulcão do Atlântico, e cerca de 350

cones de escórias basálticas.

O Parque da Ria Formosa é uma das mais bonitas riquezas naturais do Algarve, tanto pela

variedade dos seus ecossistemas como pela sua singular localização. Este incrível paraíso

natural estende-se ao longo de 60 km, desde a zona do Ancão (que pertence ao concelho de

Loulé) até à da Manta Rota (no concelho de Vila Real de Santo António) e funciona como

abrigo para aves migratórias e espécies muito raras.

Page 21: A identidade portuguesa

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Danças tradicionais

Todas as regiões de Portugal possuem danças e cantres tradicionais pró-

prios, cujas origens se perdem muitas vezes no tempo.

Os melhores exemplos de danças regionais são o vira, a chula, o corridi-nho, a tirana e o fandango, em que homens e mulheres executam uma

animada coreografia ao som do bater de palmas, guitarras e acordeões.

Dudante a demosntração de danças regionais, os participantes exibem

trajes coloridos locais que refletem quer vestuário do campo ou trajes

festivos.

Música

O Fado é o género musical que mais evoca o espírito português. Engloba

vários estilos e temas, mas é caracterizado essencialmente por músicas e

letras dolentes e melancólicas.

A palavra “Fado” significa “destino”, contudo a natureza melancólica da

música leva-nos a descrevê-lo como uma espécie de “lamento”. O Fado

é um tesouro musical e um dos maiores orgulhos nacionais, embora as canções e danças populares também sejam formas muito apreciadas de

expressão nacional. Trata-se de um estilo musical lírico e sentimental

que terá surgido em Lisboa por volta de 1830.

Existem dois tipos de Fado: um originário dos bairros lisboetas de Alfama

e da Mouraria, e outro de Coimbra, na região centro de Portugal. O Fado de Lisboa é mais familiar e cheio de sentimento, enquanto o Fado de

Coimbra tem um teor mais académico que reflecte as tradições universi-

tárias da cidade. É cantado por homens durante a noite e nas Serenatas,

podendo muitas vezes ser ouvido nas ruas e praças da cidade.

Ver mais em: http://www.youtube.com/watch?v=9OOCchukeRc

Ver mais em: http://www.youtube.com/watch?v=jt0WUyrG8b8

Ver mais em: http://www.youtube.com/watch?v=9OOCchukeRc

Page 22: A identidade portuguesa

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Literatura

A literatura portuguesa é caracterizada por uma diversidade de poesia

lírica e prosa. A literatura desde cedo foi celebrada em Portugal, e de-

pois da ocupação pelos Romanos registou-se uma grande abundância de escritos históricos que documentaram os sucessivos monarcas, as con-

quistas e o desenvolvimento do país.

Os cancioneiros são a evidência de uma escola de poesia de amor que se

difundiu com a respectiva língua por toda a Espanha, numa época em que

a literatura espanhola ainda não tinha adquirido fins líricos. Por outro lado, o romanceiro foi influenciado pela literatura espanhola,

embora não partilhando da sua predilecção pelo tom heróico.

A obra épica portuguesa mais importante é, sem dúvida, Os Lusíadas,

uma obra-prima escrita por Luís Vaz de Camões e que foi impressa pela

primeira vez em 1572.

A lírica medieval, as peças de Gil Vicente, os versos que descrevem a

beleza etérea do campo, a prosa do século XVI e, acima de tudo, Os Lu-síadas, são expressões de uma identidade nacional claramente definida.

No que diz respeito à literatura portuguesa do século XX e XXI, é impor-

tante mencionar o célebre escritor José Saramago (1922–2010), que foi

galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1998. Este escritor foi

um dos maiores vultos da prosa contemporânea, sendo conhecido pela

sua escrita controversa que apresentava muitas vezes uma perspectiva

subversiva e alternativa de eventos históricos.

Outro autor incontornável da literatura portuguesa é o mundialmente co-nhecido poeta, escritor e jornalista Fernando Pessoa (1888–1935), consi-

derado uma das figuras literárias exponenciais do século XX. Influenciado

pela obra de grandes escritores como Shakespeare, Milton, Wordsworth

e Keats durante a sua infância, Fernando Pessoa desenvolveu um estilo

extraordinário que englobava não só o próprio poeta como também várias

personalidades poéticas distintas que apelidou de heterónimos. Estes

“outros” poetas – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis – ti-

nham uma voz, visão política, idade, profissão, filosofias de vida e estilos

de escrita próprios e singulares. Pessoa criou uma imensa obra durante a

sua vida, na sua voz e na voz de pseudónimos, mantendo-se até hoje co-

mo uma das figuras portuguesas mais admiradas.

Page 23: A identidade portuguesa

23

Língua

A língua portuguesa é uma língua romântica. Tal como outras línguas

deste grupo, o Portugês, é um escendente direto do Latim. Desenvolveu-

se na Galiza, na região noroeste de Espanha e no norte de Portugal, ten-do-se difundido posteriormente para o território que é hoje Portgual.

A língua portuguesa deve a sua importância (enquanto segunda maior lín-

gua latina falada, depois do espanhol), sobretudo ao facto de ser a língua

oficial do Brasil.

Em todo o mundo existem cerca de 200 milhões nativos de portugês, o que a torna a terceira língua europeia mais falada. Para além dos pró-

prios protugueses, a língua é também falada em algumas regiões de Áfri-

ca, incluindo Angola, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau, bem co-

mo em Timor-leste, na Ásia.

Existem cinco grandes grupos dialectais: nortenho, centro-meridional,

sul (incluindo Lisboa, alentejo e Algarve), insular (incluindo dialetos da Madeira e Açores) e brasileiro.

Gastronomia

Portugal é famoso pela sua excelente gastronomia e vinhos. Das “tascas”

locais, à cozinha refinada de restaurantes de renomes.

De entre doces a vinhos podemos destacar os seguintes como os mais

procurados, ou os mais conhecidos:

-Vinho do Porto (Porto);

-Ovos moles (Aveiro); -Ginginha (Óbidos);

-Pastéis de Belém (Lisboa);

-Vinho Alentejano (Alentejo);

-Cerveja Sagres (Sagres).

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As origens da escultura portuguesa podem

ser apreciadas através dos magníficos túmu-

los dos séculos XII a XV que se encontram por todo o país. No final do

século XVIII, o ouro recém-descoberto no Brasil permitiu que o Barroco influenciasse de forma determinante a escultura nacional, sobretudo a-

través do notável artista Machado de Castro (1731–1822).

As tradições neoclássicas e românticas de Itália e França inspiraram ain-

da Machado de Castro em finais do século XVIII, assim como Soares dos

Reis um século mais tarde.

No século XV, uma escola de pintores primitivos liderada

por Nuno Gonçalves, autor dos notáveis “Painéis de S. V i-

cente de Fora”, terá produzido algumas das melhores obras de arte eu-

ropeia da época, essencialmente de temática sacra.

O século XIX assistiu a um novo florescimento da pintura em Portugal,

inspirado por um Romantismo tardio. A época de realismo naturalista que

se seguiu foi substituída no século XX por um experimentalismo mais

pessoal.

Pintura

Artes

Escultura Portuguesa

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Há vários artistas portugueses contemporâ-

neos que deixaram a sua marca no mundo da

arte. Maria Helena Vieira da Silva (1908–1992) é considerada uma das

maiores pintoras abstractas do país, e Carlos Botelho (1899–1982) nota-

bilizou-se pelas suas cenas de ruas de Lisboa.

Paula Rego tornou-se famosa pela sua pintura “narrativa”, tendo con-quistado reconhecimento internacional sobretudo com as suas séries

“Mulher Cão” e “Aborto”, na década de 1990.

A obra desta pintora está hoje representada nos mais importantes mu-

seus e galerias de arte contemporânea do mundo, incluindo a Tate Mo-

dern, em Londres, e existe um novo museu em Cascais dedicado em

exclusivo à sua arte – a Casa das Histórias Paula Rego.

Entre as artes decorativas, a azulejaria portuguesa é es-pecialmente notável. São numerosos os edifícios dos sé-

culos XVI e XVII revestidos com painéis de azulejos azuis e brancos ou

policromáticos, assim como alguns espaços interiores de igrejas ou palá-

cios. Entre os exemplares mais famosos incluem-se os do Pátio da Car-

ranca, no Palácio Nacional de Sintra; da Igreja de São Roque, em Lisboa;

e da Quinta da Bacalhôa, em Azeitão, próximo de Setúbal.

Arte contemporânea

Azulejos

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Estes trabalhos são sempre um pouco complicados para mim.

De início tive grandes dúvidas em relação ao tema “Identidade portugue-

sa”... Não sabia o que poderia escrever ou dizer (para variar), no entanto,

depois de ter uma noção de algumas coisas que eventualmente poderia

falar tornou-se em algo fácil. Fácil no sentido de que não me era desco-

nhecido o assunto, porque na verdade, por muito que seja fácil, demora-

se muito tempo com as pesquisas.

Gostava de ter abordado a política e ter feito uma comparação das críti-

cas feitas nos Lusíadas e Memorial do Convento por exemplo, aos dias

de hoje, mas devido ao tempo que tinha, não me foi possível de realizar.

Na minha opinião, Portugal para além de ser um páis pequeno tem muito

que se falar. Tem bastante potencialidade de ser vir a ser novamente,

quem sabe, tão importante quanto era. Tem um passado glorioso e ines-

quecível, falta-lhe evoluir em certos aspetos, um deles a política e talvez

o modo como vemos as coisas.

Os heróis não foram só os do passado, temos que acreditar nas pessoas

de agora, porque são estas que podem mudar a história mais uma vez.

Conclusão

Page 27: A identidade portuguesa

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