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25 de setembro de 2009 Instituto Aliança Procomex - SP A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes LYTHA SPÍNDOLA Secretária-Executiva CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR Secretaria-Executiva

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25 de setembro de 2009Instituto Aliança Procomex - SP

A Implantação do Operador Econômico Autorizado no Brasil: Papel dos Anuentes

LYTHA SPÍNDOLASecretária-Executiva

CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR

Secretaria-Executiva

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“A implantação do modelo de Operador Econômico Autorizado

(OEA) no Brasil terá impacto modernizador na administração do nosso comércio exterior e resultará

em benefícios para os agentes econômicos.”

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Em 2008, as 500 maiores empresas exportadoras e importadoras responderam por fatia equivalente a 3/4 da corrente de comércio exterior do país.

• As 50 > exportadoras = 50,7% das exportações ;

• As 500 > exportadoras = 82,7% das exportações;

• As 50 > importadoras = 44,4% das importações;

• As 500 > importadoras = 74,7% das importações;

Concentração do Comércio Exterior Brasileiro

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• Expressivo salto no crescimento do intercâmbio comercial brasileiro nos últimos anos:

- De US$ 107,6 bilhões em 2002 para US$ 371,1 bilhões, no ano passado.

• Apesar das várias iniciativas de modernização adotadas nos últimos anos, os procedimentos de exportação e importação ainda vigentes no Brasil são defasados se comparados aos dos nossos principais concorrentes.

Evolução Recente do Comércio Exterior Brasileiro: Situação Atual

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• Podemos melhorar a atuação dos diferentes agentes públicos nas atividades de controle aduaneiro, sanitário e fitossanitário em portos, aeroportos e zonas de fronteira.

• A gestão do comércio exterior envolve 40 órgãos e agências, sendo 16 anuentes.

ANUENTES:

Evolução Recente do Comércio Exterior Brasileiro: Situação Atual

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ANCINE COMEXE EBCT MCT

ANEEL DECEX IBAMA ANVISA

ANP DNPM INMETRO SPAE

CNEN DPF MAPA MIN. DEFESA

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• O modelo atual de despacho de importação implica a realização da maioria dos controles nos portos, após a chegada das mercadorias.

• Na exportação, a maior parte dos controles também éfeita nos portos ou nos locais de embarque das mercadorias.

RESULTADO:

Acúmulo de cargas nos principais pontos de entrada e saída de mercadorias no país.

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Evolução Recente do Comércio Exterior Brasileiro: Situação Atual

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• Modernizar os procedimentos administrativos e de gestão

• Adotar procedimentos que resultem em maior previsibilidade, agilidade e segurança do processo de despacho de mercadorias nos portos brasileiros:

- 78% do volume de comércio, por via marítima em 2008.

• Reduzir os congestionamentos nas áreas portuárias, reduzir custos e aumentar a eficiência para favorecer a competitividade dos produtos brasileiros.

Evolução Recente do Comércio Exterior Brasileiro: Propostas de Ação

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• Utilizar modernas técnicas de gestão de risco como as recomendadas pela Organização Mundial de Aduanas -OMA.

Objetivos:- direcionar as inspeções para mercadorias e

operadores com maior potencial de danos ou fraudes.

- apresentar as cargas a serem vistoriadas imediatamente aos órgãos de controle, logo após o descarregamento do navio.

- liberar imediatamente as cargas não-selecionadas para inspeção.

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Evolução Recente do Comércio Exterior Brasileiro: Propostas de Ação

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• Realizar uma programação de trabalho mais adequada e coordenada entre os órgãos intervenientes;

• Realizar todos os procedimentos de controle necessários com segurança, rapidez e custos reduzidos para os operadores e para o Estado;

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Comércio Exterior Brasileiro: Papel dos Anuentes

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• O Grupo Técnico de Facilitação do Comércio – GTFAC da CAMEX desenvolve uma agenda de medidas de simplificação, racionalização e modernização de procedimentos administrativos de comércio exterior.

• São cerca de 40 órgãos e agências de governo envolvidos na Estratégia Nacional de Facilitação de Comércio.

• O GTFAC está em pleno funcionamento e agora inicia a realização de Encontros Regionais dos órgãos que o integram com representantes do setor privado:

-Manaus, nos dias 1º e 2 de outubro e posteriormente no Rio Grande do Sul.

Estratégia Nacional de Facilitação de Comércio

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Objetivos:

• melhorar a coordenação dos órgãos de governo intervenientes;

• simplificar, harmonizar e aumentar a eficácia dos procedimentos de controle;

• modernizar a gestão dos processos;

• reduzir barreiras e custos de transação nas operações de comércio.

Estratégia Nacional de Facilitação de Comércio

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Discussão e Implementação do Marco Normativo do Modelo de Operador Econômico Autorizado (OEA) no

Brasil

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Conceito de OEA:

• pessoa física ou jurídica envolvida no movimento internacional de mercadorias que deve ser:

- certificada para operações em conformidade com normas de segurança da cadeia logística, aduaneiras, sanitárias, fitossanitárias, dentre outras;

- beneficiada por redução de exigências, bem como de trâmites prioritários e simplificados nas operações de comércio exterior.

Operador Econômico Autorizado – OEA

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Criação do Operador Econômico Autorizado – OEA• A criação de mecanismo de OEA está prevista na Resolução

Camex nº 70, de 11 de dezembro de 2007;

• Decisão de início dos estudos para a implementação do mecanismo decorreu dos debates durante o II Workshop de Facilitação de Comércio realizado em Brasília entre 23 e 24 de junho de 2009;

• As companhias marítimas já são obrigadas a enviar informação eletrônica sobre o conteúdo da carga marítima diretamente ao SISCOMEX 48h antes da chegada do navio ao porto, o que permite a parametrização antecipada.

Operador Econômico Autorizado – OEA

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• Coordenação da Receita Federal do Brasil;

• Modelo flexível que permita a adoção de medidas simplificadoras por todos os intervenientes de forma harmonizada;

• A cooperação de todos os órgãos envolvidos éfundamental para a efetiva implantação do conceito de single window.

Operador Econômico Autorizado – OEA

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Benefícios observados na legislação comparada:• Trâmites simples, rápidos e automáticos para a obtenção de

registros e licenças (inclusive com a possibilidade de licenciamento master);

• Menor número de controles físicos e documentais;

• Prioridade no despacho, desembaraço e inspeções dos diferentes órgãos intervenientes;

• Possibilidade de indicar local para verificação de carga;• Despacho automático para regimes aduaneiros especiais;• Notificação prévia de controle (fiscalização);• Prioridade de técnicas de inspeção física não-invasivas,

quando possível.

Operador Econômico Autorizado – OEA

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Requisitos para certificação como OEA:

• Regularidade de operação no comércio exterior;

• cumprimento de obrigações aduaneiras, tributárias, sanitárias e fitossanitárias;

• cumprimento de obrigações relativas à segurança logística;

• disponibilidade de sistemas de controle;

• celebração de Termo de Compromisso;

• cumprimento de outras obrigações definidas pelos órgãos anuentes;

Operador Econômico Autorizado – OEA

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Operacionalização:• Comitê Gestor;

• Adesão e permanência no mecanismo serão de caráter voluntário;

• Certificação junto aos diferentes órgãos intervenientes em dois níveis:

-Habilitação precária;-Habilitação definitiva;

• A avaliação do cumprimento dos requisitos será realizada por procedimentos de validação e revalidação, a serem efetuadas pelos órgãos de controle.

Operador Econômico Autorizado – OEA

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Consensos Básicos:

• É urgente a racionalização dos processos aduaneiros e administrativos no comércio exterior brasileiro;

• A implantação da figura do OEA já é uma realidade nos países com grandes volumes de comércio;

• Facilitar as operações de comércio exterior significa aumentar a competitividade da produção e das exportações brasileiras, sem prejuízo da segurança e da realização dos controles necessários.

Operador Econômico Autorizado – OEA

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Secretaria-ExecutivaMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorEsplanada dos Ministérios Bloco “J”, 7º andar, sala 700Brasília – DF, CEP: 70053-900

Telefones: 61 2027-7050 / 2027-7090Fax: 61 [email protected]