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A importância da Matriz CONCEPTS CASE STUDIES Permeabilidade na Amazônia Regulação de uso de stepping-stones Regulação da sensibilidade à fragmentação

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A importância da Matriz

CONCEPTS

CASE STUDIES

• Permeabilidade na Amazônia

• Regulação de uso de stepping-stones

• Regulação da sensibilidade à fragmentação

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Ecological

processes

Landscape structure

Landscape ecology

• Patch proximity

• Corridors

• Matrix composition

Landscape connectivity

• Individual movement (sex, age, etc.)

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A matriz

Existem duas definições de matriz:

1. A matriz é a unidade da

paisagem funcionalmente (e

em geral, espacialmente)

dominante (i.e., a unidade que

controla a dinâmica da

paisagem).

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1. A matriz é a unidade da paisagem funcionalmente (e em geral,

espacialmente) dominante (i.e., a unidade que controla a dinâmica

da paisagem).

A matriz

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A matriz

2. A matriz é uma área

heterogênea, contendo uma

variedade de unidades de

não-habitat que apresentam

condições mais ou menos

favoráveis às espécies do

habitat estudado.

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b

a1

a2

a3

c

d e

Numa determinada Escala:

Mancha:

Área homogênea, restrita e não-linear da paisagem que se distin- gue das unidades vizinhas.

Corredor:

Área homogênea e linear da paisa- gem que se distingue das unidades vizinhas.

Matriz:

Conjunto de unidades de não-habitat

Agricultura

Pastagem Reflorestamento

A matriz

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A matriz

Funções da matriz:

1. Regula os efeitos de borda

2. Fonte de perturbação

3. Habitat alternativo

4. Controle dos fluxos entre

fragmentos de habitat

5. Regula o uso de corredores e

“stepping stones”

6. Regula a sensibilidade à

fragmentação

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Funções da matriz:

• 1. Pode influenciar a largura do efeito de

borda

A matriz

Maior

mortalidade

Menor

mortalidade

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Funções da matriz:

• 2. Pode funcionar como fonte de

perturbação e favorecer o desenvolvimento

de espécies generalistas, predadoras e

parasitas invasoras

A matriz

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Funções da matriz:

• 3. Pode funcionar como um habitat

alternativo.

A matriz

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A matriz

Funções da matriz:

1. Regula os efeitos de borda

2. Fonte de perturbação

3. Habitat alternativo

4. Controle dos fluxos entre

fragmentos de habitat

5. Regula o uso de corredores e

“stepping stones”

6. Regula a sensibilidade à

fragmentação

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(Antongiovanni & Metzger 2005)

A. Importância da matriz na regulação dos

fluxos biológicos

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F10ha

F1ha F10ha

Fazenda Esteio F100ha

F1ha

F10ha

Fazenda Porto Alegre

F1ha

F10ha

F100ha

Fazenda Dimona

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1986 1988 1990

1992 1995 1997

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Capoeiras de Cecrópia: - áreas apenas com cortes da vegetação; -indivíduos investem em crescimento em altura;

-mais altas, com dossel fechado e sub-bosque aberto;

- capoeiras com 5 anos já apresenta uma série de espécies de sucessão secundária;

- menor longevidade.

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Capoeiras de Vísmia: - áreas com cortes e queimadas;

-indivíduos jovens com muitas ramificações laterais;

- dossel aberto e sub-bosque mais fechado;

- inibem a germinação de outras espécies, dominando a área; - maior longevidade.

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Dossel de uma capoeira jovem de cecrópia

Mancha de uma capoeira jovem de vísmia

Área de pastagem em regeneração

Área em regeneração com manchas de capoeiras jovens de cecrópia e vísmia e pastagem

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Pastagem abandonada em regeneração

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“Fragmentos circundados por Cecropia spp foram mais

eficientemente recolonizados por aves florestais de sub-

bosque do que fragmentos circundados por Vismia spp”

(Stouffer & Bierregaard 1995)

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Fragmento Distância Método de Matriz

Isolamento

1ha 300 corte Cecrópia

1ha 210 corte Cecrópia

1ha 270 corte e queima Vísmia

1ha 480 corte e queima Vísmia

1ha 120 corte e queima Vísmia

10ha 780 corte Cecrópia

10ha 60 corte Cecrópia

10ha 540 corte e queima Vísmia

10ha 180 corte e queima Vísmia

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Obtenção dos dados e escolha das espécies de aves.

- dados de 1985 até 1992

- 11 espécies de aves insetívoras de sub-bosque mais

facilmente capturadas antes do isolamento

- novos indivíduos: Presença X Ausência

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Localidade de interesse na matriz (caminho de deslocamento)

“Caminho mais curto”

- Mata contínua = fonte de indivíduos

- Indivíduos novos atravessaram a matriz para alcançar o fragmento

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Permeabilidade da Matriz

PM = du.Ru,

d = distância.

Ru = coeficiente de resistência.

4 pixels de Cecrópia madura

3 pixels de igarapé

14 pixels de Cecrópia madura

3 pixels de Cecrópia jovem

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Frag

Mata

Contínua

PM = 10 x 1 = 10

Distância = 10 pixels; Resistência = 1

Frag

Mata

Contínua

PM = 10 x 2 = 20

Distância = 10 pixels; Resistência = 2

Valores de R foram inferidos de forma a simular 4 paisagens por fragmento e ano

PM = du.Ru

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Paisagem P1: Cecrópia é menos resistente que Vísmia.

Paisagem P2: Vísmia é menos resistente que Cecrópia.

Paisagem P3: Cecrópia e Vísmia têm a mesma resistência. Só a idade altera R.

Paisagem P4 - Todas as unidades oferencem a mesma resistência. Apenas as distâncias altera PM. R de todas as unidades = 1

Unidades R

Mata primária 1

Igarapé 2

Cecrópia madura 5

Vísmia madura 75

Cecrópia intermediáriá 10

Vísmia intermediária 150

Cecrópia jovem 20

Vísmia jovem 300

Pasto 350

Unidades R

Mata primária 1

Igarapé 2

Cecrópia madura 75

Vísmia madura 5

Cecrópia intermediáriá 150

Vísmia intermediária 10

Cecrópia jovem 300

Vísmia jovem 20

Pasto 350

Unidades R

Mata primária 1

Igarapé 2

Cecrópia madura 3

Vísmia madura 3

Cecrópia intermediáriá 30

Vísmia intermediária 30

Cecrópia jovem 300

Vísmia jovem 300

Pasto 350

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Resultados obtidos nas regressões entre a ocorrência de novos indivíduos de cada espécie nos fragmentos e os valores de PM obtidos em cada paisagem simulada.

Espécies Guilda P1 P2 P3 P4

D. merula s.c. G=4,314; P=0,038 G=6,627; P=0,010 G=7,284; P=0,007 G=4,660; P=0,031

G. rufigula s.c. G=5,110; P=0,024 G=6,229; P=0,013 G=9,487; P=0,002 n.s.

P. albifrons s.c. n.s. n.s. n.s. n.s.

H. poecilinota s.a. n.s. n.s. n.s. n.s.

M. collaris s.a. n.s. n.s. n.s. n.s.

D. stictolaema b.m. G=4,855; P=0,028 n.s. G=5,845; P=0,016 n.s.

G. spirurus b.m. n.s. n.s. n.s. n.s.

M. gutturalis b.m. n.s. n.s. n.s. n.s.

T. ardesiacus b.m. G=7,134; P=0,008 n.s. n.s. n.s.

T. caesius b.m. G=7,364; P=0,007 n.s. G=10,882; P=0,001 n.s.

X. pardalotus b.m. G=5,519; P=0,019 n.s. n.s. n.s.

N = 60; gl = 1.

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CONCLUSÃO

1) Matrizes mais maduras e dominadas por Cecropia spp parecem ser mais permeáveis que matrizes mais jovens e dominadas por Vismia spp;

2) O grau de isolamento per se não é capaz de explicar a entrada de indivíduos novos nos fragmentos;

3) A capacidade de determinar a entrada de novos indivíduos nos fragmentos é aumentada quando se considera conjuntamente as características da matriz inter-habitat e o grau de isolamento;

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A matriz

Funções da matriz:

1. Regula os efeitos de borda

2. Fonte de perturbação

3. Habitat alternativo

4. Controle dos fluxos entre

fragmentos de habitat

5. Regula o uso de corredores e

“stepping stones”

6. Regula a sensibilidade à

fragmentação

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B. Matriz no controle do uso de stepping

stones

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Matriz no controle do uso de stepping

stones

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Matriz no controle do uso de stepping

stones

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Matriz

pouco

permeável

Matriz

muito

permeável

Stepping stones

Matriz no controle do uso de stepping

stones

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Região de estudo

Pontal do Paranapanema

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Região de estudo

Pontal do Paranapanema

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Sistemas agroflorestais

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Sistemas agroflorestais

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Pontos amostrados: paisagens fragmentadas

Bosques agroflorestais

Matriz

Corredores

Fragmentos pequeno

Fragmentos grandes

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Levantamento da avifauna Ponto de escuta

4 visitas por área 10 minutos de observação Estação reprodutiva - agosto a fevereiro

Pipra

fasciicauda

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0

17

4

1

14

38

47

18

911

6

2426

19

1

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

fg fp m cElementos da paisagem

Esp

écie

s (%

) 8

1

2

0

127

12

43

1416

1111

2622

15

4

0

10

20

30

40

50

60

70

80

fg fp b cElementos da paisagem

Esp

écie

s (%

)

aq - aquáticas

fl - florestais

fl_n - generalistas

n_fl - não-florestais

Distribuição das espécies nos diferentes elementos da paisagem

Resultado

Bosques

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Resultado

Comparação da riqueza dos diferentes grupos de espécies entre os elementos de conexão

fp b c m

Elementos da paisagem

0

2

4

6

8

10

12

Es

cie

s g

en

era

lis

tas

(n

)

fp b c m

Elementos da paisagem

2

4

6

8

10

12

14

16

Es

cie

s n

ão

-flo

res

tais

fp b c m

Elementos da paisagem

8

12

16

20

24

28E

sp

éc

ies

to

tais

(n

)

fp b c m

Elementos da paisagem

0

2

4

6

8

Es

cie

s f

lore

sta

is (

n)

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Quando os stepping stones promovem a conectividade?

Relação espécie dependente

Baixa

Stepping stones

Baixa

Eficiência de

stepping stones

Alta

Baixa

Permeabilidade

da matriz

Intermediária

Alta

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Conclusão

1. Estratégias de restauração com stepping stones

funcionam para permeabilidades intermediárias da

matriz (o que depende da espécie)

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A matriz

Funções da matriz:

1. Regula os efeitos de borda

2. Fonte de perturbação

3. Habitat alternativo

4. Controle dos fluxos entre

fragmentos de habitat

5. Regula o uso de corredores e

“stepping stones”

6. Regula a sensibilidade à

fragmentação

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C. Sensibilidade à fragmentação: hipótese da tolerância à matriz

Correlações de Spearman

Significativo

Sapos: r=0.753, p<0.0001

Aves: r=0.814, p<0.00001

Mamíferos: r=0.512, p=0.05

Não-significativo

formigas: r=0.121, p=0.57

Amazônia Brasileira – 80 km ao Norte de Manaus (Gascon et al. 1999)

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Diversidade de sapos e lagartos de serrapilheira numa paisagem

fragmentada do Planalto Atlântico de São Paulo

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• matas: 31% da paisagem

• as áreas abertas: 39%

• áreas construídas: 15%

Fragmentos florestais

Fragmentos florestais amostrados

Matriz agrícola

Outros tipos de matriz

O 1 2Km

S 23º 47´10”

O 47º 07´24”

S 23º40´4”O 47º02´10”

A

B

A

MC3

MC1

GD3

PC2

PI3

MI4 MC2

GD4

PC3

MI3

MC4GD5

MI2

PC4

GD2

PC1 PI1

GD1

PI2

MI1

a

c

b

d

Matriz amostrada

Fragmentos florestais

Fragmentos florestais amostrados

Fragmentos florestaisFragmentos florestais

Fragmentos florestais amostrados

Matriz agrícolaMatriz agrícola

Outros tipos de matrizOutros tipos de matriz

O 1 2Km

S 23º 47´10”

O 47º 07´24”

S 23º40´4”O 47º02´10”

A

B

A

MC3

MC1

GD3

PC2

PI3

MI4 MC2

GD4

PC3

MI3

MC4GD5

MI2

PC4

GD2

PC1 PI1

GD1

PI2

MI1

a

c

b

d

Matriz amostradaMatriz amostrada

Paisagem fragmentada:

• As áreas destinadas à

agricultura representam a

principal matriz da

paisagem (cerca de 57%

da matriz).

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Coleta

• 4 localidades – adjacentes aos fragmentos

• plantio e pousio

Borda

Mata Matriz

- 10 m

80 m 10 m

20 m

0 m

100 m

70 m

60 m

50 m

40 m

90 m

30 m

10 m

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•3 interior da mata

•2 matriz

• 5 matriz+mata 100 m

70 m

90 m

30 m

40 m

-10 m

-10 m

-10 m

100 m

100 m

Amostragem da matriz em 2004

• 464 sapos de serrapilheira de dez espécies

• 6 lagartos de três espécies (só na borda)

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Resultado

Abundância na matriz

Abundância nos fragmentos/ abundância no controle

A.mar

B.ict (6)

E.gue

P.olf

Pboi

P.her

4 6 8 10 12

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0 B.orn

Bufo ictericus

Physalaemus olfersii

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O modelo de tolerância à matriz é limitado quando

aplicado a paisagens fragmentadas há mais tempo e com

maior grau de perturbação

O modelo é mais explicativo quando considera o

tamanho do fragmento

Conclusão

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A conectividade/matriz modula a sensibilidade à

fragmentação

10 50 10

0 % de habitat

50

90

% d

e es

péc

ies

pre

serv

ad

as

Arrhenius (1921)

S= c . Az

S: riqueza

específica

A: área da

ilha

c e z são duas

constantes

z médio =

0,30

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Alta

Média

Baixa

Conectividade:

10 50 100

% de habitat

50

90

% d

e es

péc

ies

pre

serv

ad

as

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0

20

40

60

80

100

120

0 50 100 150 200 250

Área (ha)

Riq

ue

za

de

esp

écie

s d

e a

ve

s

Viçosa (Ribon et al. 2003)

Vila Velha (Luiz dos Anjos et al.)

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• Regula os fluxos biológicos

• Regula o uso de stepping-stones e corredores

• Determina parcialmente a sensibilidade à

fragmentação

Importância da matriz

Necessidade de um manejo de mosaicos