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Projeto de TCC
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Faculdade Serra da Mesa
Curso de Graduação em Farmácia
Pré - Projeto
FERNANDO HENRIQUE LIMA DOS REIS
A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO ÂMBITO DA FARMÁCIA HOSPITALAR
URUAÇU – GO
NOVEMBRO/2015
2
FERNANDO HENRIQUE LIMA DOS REIS
A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO ÂMBITO DA FARMÁCIA HOSPITALAR
Pré projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Farmácia, da Faculdade Serra da Mesa (FASEM) como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de conclusão de curso, sob a orientação da Tutora XXXXXXX.
URUAÇU – GO
NOVEMBRO/2015
3
Sumário
INTRODUÇÃO.................................................................................................
1. 4
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................9
3. PROBLEMÁTICA............................................................................................11
4. OBJETIVOS....................................................................................................12
4.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................12
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................12
5. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................13
5.1 FUNÇÕES BÁSICAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR..............................13
5.2 SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS ............................................................14
5.3 DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS.....................................................14
5.4 DISPENSAÇÃO.........................................................................................15
6. METODOLOGIA.............................................................................................17
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................19
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1. INTRODUÇÃOA Farmácia Hospitalar é o setor mais importante dentro de uma unidade
hospitalar desde os tempos mais remotos. Com o desenvolvimento da sociedade, as
necessidades de mudanças nesse setor, levou a grandes pesquisas e ao
descobrimento de novas fórmula se tratamentos para diversas enfermidades,
tornando o farmacêutico de extrema importância. No presente trabalho iremos
demonstrar os objetivos de uma farmácia hospitalar, suas funções, o
armazenamentos de estoques, a distribuição para cada setor e como são feitos os
tratamentos.
Hoje, há uma necessidade muito grande de que haja um entrosamento entre
os funcionários de todos os setores, desde o médico que faz a prescrição médica,
até o funcionário de enfermagem que administra o medicamento ao paciente
regulando os horários e cada medicamento e dosagem nos horários estipulados pelo
médico.
O papel do farmacêutico hoje é equiparado ao do médico, pois ambos têm
que estar em sincronia para que o tratamento e a recuperação do paciente dê o
resultado esperado. A farmácia hospitalar é o que movimenta o setor hospitalar por
isso deve ser feito um planejamento de seu funcionamento para que todos os
funcionários estejam habilitados para o seu pleno funcionamento. Também iremos
demonstrar quais são as formas de se fazer esses planejamentos e quais os
melhores recursos disponíveis para as boas práticas farmacêuticas em farmácia
hospitalar.
5
As principais funções da Farmácia Hospitalar segundo o Ministério da Saúde
(BRASIL, 1994) e a Organização Pan-Americana de Saúde (2002) são de assumir a
coordenação técnica nas discussões para seleção e aquisição de medicamentos,
germicidas e correlatos, garantindo sua qualidade e a eficácia da terapia
medicamentosa; cumprir normas e disposições gerais relativas à aquisição,
armazenamento, controle de estoque e distribuição de medicamentos, correlatos,
germicidas e materiais médico-hospitalares; estabelecimento de um sistema racional
de distribuição de medicamentos para assegurar que eles cheguem ao paciente com
segurança, no horário certo e na dose adequada; implantação de um sistema de
informação sobre medicamentos para obtenção de dados objetivos que possibilitem
à equipe de saúde de otimizar a prescrição médica e a administração dos
medicamentos. O sistema deve ser útil na orientação ao paciente no momento da
alta ou nos tratamentos ambulatoriais.
Entre suas atividades mais comuns se encontram:
Servir de base ou desenvolvimento, fortalecimento e continua melhoria da
qualidade dos serviços farmacêuticos, principalmente os de caráter clínico.
Atender as solicitações de informações realizadas pelos integrantes da
equipe de saúde (informação passiva), o que implica produzir uma resposta
objetiva, confiável e oportuna sobre os problemas particulares relacionados
com medicamentos.
Identificar problemas relacionados com os medicamentos e oferecer
assessoramento correspondente (informação ativa).
Participar e apoiar com suporte documental e técnico aos comitês de farmácia
e terapêutica e outros comitês clínicos que se constituam no hospital.
Desenvolver e participar nos estudos de consumo, utilização e
farmacovigilância.
Participar em atividades de educação contínua sobre medicamentos dirigidos
aos integrantes da equipe de saúde.
Implementar programa de educação ao paciente e a grupos de alto risco que
se atendem no hospital.
Revisar e controlar as atividades publicitárias das empresas farmacêuticas no
hospital através da revisão e análises críticas da literatura promocional.
Manipulação de fórmulas magistrais e oficiais.
Manipulação e controle de antineoplásicos.
6
Preparo e diluição de germicidas.
Reconstituição de medicamentos, preparo de misturas intravenosas e de
nutrição parenteral.
Fracionamento de doses.
Análises e controles correspondentes.
Produção de medicamentos.
Outras atividades passíveis de serem realizadas segundo a constituição da
farmácia hospitalar e as características do hospital.
A estrutura organizacional de uma Farmácia Hospitalar depende do tipo de
atendimento assistencial da instituição, do número de leitos, das atividades da
farmácia e dos recursos financeiros, materiais e humanos, disponíveis (BRASIL,
1994).
Para Angonesi (2008) vários modelos de dispensação consideram os
aspectos técnicos relativos aos medicamentos e alguns acrescentam a necessidade
de orientação para o uso correto dos medicamentos ou ainda elementos da filosofia
da atenção farmacêutica. Mas é necessário rever a definição da dispensação no
Brasil para que possam ser criados procedimentos possíveis de serem realizados na
prática em uma farmácia e que cumpram com os objetivos desta atividade
farmacêutica.
Segundo Angonesi (2008) sobre dispensação nos mostra que não há uma
definição de dispensação que poderia ser considerada oficial. Embora haja um
avanço demonstrado pelo Ministério da Saúde através da PNM, não houve
mudanças nos conceitos utilizados pelos principais órgãos reguladores sanitários e
profissional, respectivamente a ANVISA e o CFF. Conceitualmente, a dispensação
continua sendo tratada como um ato de entrega de um produto desprovido de sua
função técnica e profissional.
O Conselho Federal de Farmácia (1997), ao estruturar uma regulamentação
de Boas Práticas de Farmácia com ênfase nos procedimentos e cuidados que
devem ser tomados, tenta orientar e incentivar os profissionais farmacêuticos a
atuarem de forma efetiva nas farmácias e drogarias, especialmente valorizando a
atividade de dispensação.
As ações que e relacionam com a prescrição, dispensação e consumo de
medicamentos ganharam importância com a aprovação da Resolução 338 de 2004,
que aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (BRASIL, 2004). A
7
distribuição de medicamentos em um hospital pela Farmácia Hospitalar pode ser
dividida em interna, a distribuição propriamente dita, e externa, aquela realizada
para os pacientes ambulatoriais. Esta última é designada dispensação. A
dispensação aos pacientes ambulatoriais é entendida como uma atividade de
caráter técnico-científico (GUZATTO; BUENO, 2007), pois não se trata apenas do
ato mecânico da entrega do medicamento ao paciente, e sim, da valorização deste
ato através da participação ativa do farmacêutico, onde será informado ao paciente
todo o necessário para a correta utilização do medicamento prescrito e o
consequente alcance dos objetivos desta terapia.
8
TEMA
A Importância do farmacêutico no âmbito da farmácia hospitalar.
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2. JUSTIFICATIVANo século XX, o farmacêutico era o profissional de referência para a
sociedade nos aspectos do medicamento. Além de dispensar o medicamento, o
farmacêutico hospitalar era responsável também, pela manipulação. A Sociedade
Brasileira de Farmácia Hospitalar – SBRAFH foi criada em 1995 e tem contribuído
para o desenvolvimento da assistência farmacêutica hospitalar. (BARBOSA, 2014).
Segundo a SBRAFH (1997), farmácia hospitalar é uma unidade clínica,
administrativa e econômica, dirigida por farmacêutico, ligada hierarquicamente à
direção de hospitais e integrada funcionalmente com as demais unidades
administrativas e de assistência ao paciente. .(BARBOSA, 2014). A farmácia
hospitalar pode ser dividida entre farmácia central e satélite. A farmácia central tem
como objetivo receber, armazenar (estocar), controlar o estoque e distribuir os
medicamentos e materiais para as farmácias do hospital. Em alguns hospitais cada
andar tem uma farmácia satélite. Ela é interligada à central, porém com autonomia
para separar e enviar medicamentos. As farmácias satélites atendem
individualmente, possibilitando maior agilidade na dispensação de materiais e
medicamentos hospitalares. (SBIB, 200?).
No âmbito hospitalar a farmácia hospitalar tem por objetivo garantir o uso
seguro e racional dos medicamentos que serão prescritos pelo médico. Para garantir
a segurança dos pacientes deve-se fazer um planejamento na compra dos
medicamentos e materiais hospitalares. Apenas os produtos inclusos na relação de
medicamentos padronizados são adquiridos de forma programada pelo Hospital,
estando disponíveis para uso. O objetivo da padronização é racionalizar o uso de
medicamentos, adquirir somente produtos com valor terapêutico comprovado,
diminuir o número de medicamentos em estoque, aumentar seu controle e agilizar a
dispensação, racionalizar espaços de armazenamento, viabilizar a distribuição pelo
sistema de dose unitária. (SBIB). Planejar e controlar a distribuição de
medicamentos dentro de um hospital é uma das formas que podem garantir que a
instituição hospitalar sobreviva financeiramente. A importância do gerenciamento
dos estoques implicará em lucros para o hospital, pois um bom controle evitará
perdas e desperdícios de medicamentos. Estes serviços de controle e distribuição
serão de inteira responsabilidade da farmácia (BARBOSA, 2014). O farmacêutico
tem como objetivo garantir o uso seguro e racional de medicamentos, assim como
visa na farmácia clínica que busca ter o máximo rendimento terapêutico, e atender a
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demanda de medicamentos utilizados pelos pacientes hospitalizados. Assim, a
farmácia clínica atua em conjunto com a farmácia hospitalar, através da inserção do
farmacêutico na equipe multiprofissional de saúde (DANTAS, 2011).
O papel do farmacêutico dentro do âmbito hospitalar deixou de ser apenas
administrativo na programação de medicamentos e organização dos recursos
financeiros. A tendência atual é que a prática farmacêutica direcione-se para o
paciente, tendo o medicamento como instrumento e não mais como meio. Desta
forma, promove suporte técnico junto à equipe de saúde, na análise de prescrição,
monitorização do tratamento e do quadro clínico do paciente durante a sua
internação, porém a atividade do farmacêutico não se esgota com a alta do paciente.
Na alta do paciente comumente há prescrição de medicamentos, sendo que o
farmacêutico deve orientá-lo, mesmo quando não há necessidade de continuar a
terapia é necessário orientá-lo e educá-lo para que passe a ver o medicamento não
como um bem de consumo, mas sim como um instrumento útil, capaz de prevenir a
doença e restaurar a saúde por uma utilização adequada.
A metodologia atual para o desenvolvimento desse trabalho clínico do
farmacêutico é a Atenção Farmacêutica, mudança filosófica originada no início dos
anos 90 definida como:
“Provisão responsável pela terapia medicamentosa com o propósito
de alcançar resultados definidos que melhorem a qualidade de vida do
paciente. Esses resultados são: cura da doença; eliminação ou redução dos
sintomas; diminuição da velocidade da progressão da doença; e prevenção
da doença ou de seus sintomas”. (HEPLER & STRAND).
A Atenção Farmacêutica contempla a interação direta com os pacientes,
configurando uma opção mais avançada para o pleno exercício da profissão
farmacêutica, pois além de permitir a aplicação dos conhecimentos acumulados,
atua em integração com médicos, enfermeiros e nutricionistas, assegura o uso
correto do medicamento e evita o aparecimento de reações adversas, toxicidade e
interações medicamentosas.
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3. PROBLEMÁTICA
A farmácia hospitalar é responsável pelo manejo seguro e eficaz dos
medicamentos no hospital. Atuando de forma decisiva na integração das praticas de
gestão, de prescrição, de dispensação e administração de medicação. Desta forma
erros poderão ser prevenidos e consequentemente um aumento dos indicadores de
qualidade irão aparecer. Desta forma qual é a importância de se ter um farmacêutico
atuando no âmbito hospitalar?
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4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVO GERAL
Destacar a importância do profissional farmacêutico no âmbito hospitalar
prevenindo principalmente erros recorrentes na dispensação de medicamentos.
4.2.OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Demonstrar a importância do farmacêutico na farmácia hospitalar;
Citar alguns procedimentos para reduzir e prevenir os erros de
dispensação;
Compreender a prática de medicação como um sistema que envolve
todos da equipe multiprofissional.
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5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1. FUNÇÕES BÁSICAS DA FARMÁCIA HOSPITALAR
Assistência farmacêutica é um grupo de atividades relacionadas com o
medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma
comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma
de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e
a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da
utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação
permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para
assegurar o uso racional de medicamentos (PORTARIA GMnº 3916/98).
De acordo com Torres et al (2007), atualmente, espera-se que a farmácia
hospitalar desenvolva atividades clínicas e relacionadas à gestão, que devem ser
organizadas de acordo com as características do hospital onde se insere o serviço,
isto é, manter coerência com o tipo e o nível de complexidade do hospital. Essas
atividades podem também ser observadas sob o ponto de vista da organização
sistêmica da assistência farmacêutica, compreendendo seleção de medicamentos
necessários; programação, aquisição e armazenamento adequado dos
selecionados; manipulação daqueles necessários e/ou indisponíveis no mercado;
distribuição e dispensação com garantia de segurança e tempestividade;
acompanhamento da utilização e provimento de informação e orientação a pacientes
e equipe de saúde.
A participação do farmacêutico em investigações com medicamentos consolidou
pela existência de guias de investigações e leis regulatórias. Os serviços de
farmácia são, em sua maioria, um ponto de interseção de muitos dados relativos aos
medicamentos em investigação, onde os farmacêuticos hospitalares assumem
responsabilidade para com os pacientes e o hospital, garantindo assim o desenrolar
das investigações de modo seguro e eficaz. Como profissão, o farmacêutico tem
entre seus objetivos garantir o uso seguro e efetivo de todos os medicamentos. O
farmacêutico hospitalar é um dos profissionais responsáveis pelo controle do uso de
medicamento no hospital.
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Além disso, o farmacêutico desempenha um papel de grande importância no
controle da aquisição e no uso de antimicrobianos, na manipulação e preparação de
misturas intravenosas, e na capacitação e formação de recursos humanos, como
membro da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e suas atividades na
Comissão de Farmácia e Terapêutica, e através de muitas outras atividades na
farmácia, podem participar na redução da incidência de infecções hospitalares e dos
custos derivados da assistência aos pacientes.
5.2. SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
No ciclo da Assistência Farmacêutica, a seleção constitui o ponto de partida,
sendo, portanto, uma atividade fundamental. A seleção é um processo de escolha
de medicamentos eficazes e seguros, imprescindíveis ao atendimento das
necessidades de uma dada população, tendo como base as doenças prevalentes,
com a finalidade de garantir uma terapêutica medicamentosa de qualidade nos
diversos níveis de atenção à saúde. Deve estar fundamentada em critérios
epidemiológicos, técnicos e econômicos como, também, na estrutura dos serviços
de saúde. É um processo dinâmico e participativo, que precisa ser bem articulado e
envolver um número representativo de profissionais da área da saúde (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, 2001).
O processo de seleção de medicamentos deve cumprir o objetivo de assegurar
uma terapêutica racional e de baixo custo. Para garantir o uso racional de
medicamentos é necessário elaborar a lista de medicamentos padronizados e
desenvolver, como muita intensidade e continuidade, um processo de educação
farmacológica dos profissionais de saúde do hospital, induzindo uma reflexão crítica
sobre a escolha e utilização dos fármacos (GOMES, 2001).
O farmacêutico, ao conhecer efetivamente os protocolos terapêuticos e de
suporte na terapia antineoplásica, tem a responsabilidade na seleção de produtos
que atendam as exigências legais, na averiguação do cumprimento das boas
práticas de fabricação pelo fornecedor, na avaliação técnica e na notificação de
queixas técnicas aos órgãos reguladores (ANDRADE, 2009).
5.3. DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
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O sistema de distribuição de medicamentos envolve compras, controle de
estoque, armazenamento, controle de qualidade, pessoal, e uma série de outros
elementos que se tornam indispensáveis e até vitais para a boa consecução do
mesmo. A distribuição deve atender a todas as áreas da instituição onde sejam
consumidos medicamentos e utilizados correlatos. Não se podem considerar as
unidades de enfermagem como setor terminal do sistema. O fundamental é que
quaisquer áreas o mesmo seja provido de segurança e controle.
Além disso, é uma atividade que consiste no suprimento de medicamentos às
unidades de saúde, em quantidade, qualidade e tempo oportuno, para posterior
dispensação à população usuária. Uma distribuição de medicamentos deve garantir:
rapidez e segurança na entrega, e eficiência no sistema de informação e controle.
i. Rapidez: O processo de distribuição deve ser realizado em tempo hábil,
mediante um cronograma estabelecido, impedindo atrasos e (ou)
desabastecimento do sistema.
ii. Segurança: É a garantia de que os produtos chegarão ao destinatário nas
quantidades corretas e com a qualidade desejada.
iii. Sistema de informação e controle: A distribuição deverá ser monitorada
sempre. Deve-se dispor de um sistema de informações que propicie, a
qualquer momento, dados atualizados sobre a posição físico financeira do
estoque, das quantidades recebidas e distribuídas, dos dados de consumo e
da demanda de cada produto, dos estoques máximo e mínimo, do ponto de
reposição, e qualquer outra informação que se fizer necessária para um
gerenciamento adequado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).
Alguns erros possíveis de ocorrer na administração de medicamentos em
pacientes hospitalizados estão intimamente relacionados ao sistema de distribuição
dos mesmos. Quanto maior for a eficiência e eficácia do sistema de distribuição de
medicamentos, maior contribuição será prestada para garantir o sucesso das
terapêuticas e profilaxias instauradas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1994).
5.4. DISPENSAÇÃO
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Dispensação é o ato do profissional farmacêutico de proporcionar um ou mais
medicamentos a um paciente, em resposta à apresentação de uma receita
elaborada por um profissional autorizado. Neste ato o farmacêutico informa e orienta
o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes da
orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a influência dos
alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações
adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos.
O farmacêutico assume a função de avaliar a bibliografia, veiculando informação
isenta e segura, de fontes confiáveis, contribuindo para o aprimoramento da
qualidade das condutas de prescrição e terapêuticas. O farmacêutico atua no
processo de comunicação, fornecendo aos membros da equipe multidisciplinar
informações sobre farmacocinética, farmacodinâmica, doses usuais, formas e vias
de administração, doses máximas, toxicidade acumulativa, incompatibilidades físicas
e químicas com outras drogas e estabilidade de medicamentos.
Em virtude dos avanços tecnológicos e da descoberta de novas terapias, é
disponibilizado aos pacientes um amplo espectro de opções terapêuticas
empregadas na prevenção e minimização dos principais sintomas que ocorrem,
após a medicação. Diante do exposto, as orientações farmacêuticas, no momento
da dispensação, são imprescindíveis para que se obtenha o melhor resultado dentro
da posologia prescrita e do protocolo terapêutico proposto (TORRES, 2007).
Devido aos fatores descritos e para atender a demanda social, foi desenvolvida a
prática de atenção farmacêutica. Essa atividade tem como objetivo prevenir e
resolver os problemas relacionados aos medicamentos, caracterizando-se por ser
um procedimento centrado no paciente e não somente no medicamento.
A prática de atenção farmacêutica tem impacto positivo para os pacientes ao
reduzir erros na utilização de medicamentos, problemas relacionados a estes,
admissão hospitalar e custo de tratamento, promovendo uma melhor qualidade de
vida. Sendo assim, a atenção farmacêutica agrega ao farmacêutico a
responsabilidade de assegurar que a terapia farmacológica indicada ao paciente
seja adequada, a mais efetiva disponível, a mais segura e seja administrada na
posologia prescrita. O farmacêutico deve também se responsabilizar por identificar,
resolver e prevenir qualquer problema relacionado com a farmacoterapia e
assegurar que as metas do tratamento sejam alcançadas e os resultados obtidos.
17
É importante que o farmacêutico além de conhecer os medicamentos
antineoplásicos tais como: característica, estabilidade e manipulação. Conheça
também o tratamento adotado para que possa discutir assuntos sobre a doença e
proporcionar um melhor nível de informação ao paciente.
A farmacologia clínica é importante para verificar aspectos farmacocinéticos e
farmacodinâmicos e aconselhar os pacientes sobre o uso adequado dos
medicamentos antineoplásicos a cerca de processos de interação medicamentosa,
toxicidade, posologia, horários de administração e pesquisa de novos
medicamentos.
6. METODOLOGIA
A metodologia de uma pesquisa é o instrumento pelo qual a investigação do
problema proposto é viabilizada, a fim de que os objetivos traçados sejam atingidos.
Portanto, a metodologia é um meio e não um fim em si mesmo, o que não isenta o
pesquisador de dar especial atenção a ela. Afinal, estratégias metodológicas
inconsistentes podem comprometer o rigor que deve haver em um trabalho
científico, provocando vieses significativos e colocando sob suspeita as conclusões
da pesquisa. É nesse cenário que o pesquisador deve eleger a metodologia mais
adequada.
Diante disso a metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica, tanto em
fontes impressas como livros e jornais, bibliotecas digitais e fontes da internet,
utilizados os seguintes descritores: atenção farmacêutica, dispensação, farmácia
hospitalar. Esse tipo de pesquisa será realizado, pois o tema escolhido merece um
estudo teórico mais aprofundado para que haja um melhor entendimento do tema a
fim de responder corretamente o problema levantado.
18
CRONOGRAMA
Atividades Agosto Setembr
o
Outubr
o
Novembro Dezembr
o
1. Observar
orientaçõesX
2. Pesquisa
BibliográficaX X
3.Pesquisa
documentalX
4. Pesquisa de
CampoX X
5. Análise do
material coletadoX
6. Redação do
artigoX X
7. Finalização do
artigoX X
8. Defesa do artigo X
19
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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