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MARIA ALEXANDRINA, MARIA ELISA E MARIA LUÍS ORIENTADO PELA PROF. ISABEL GONÇALVES ARTES, LETRAS, CIÊNCIA E TÉCNICA

A Importância Dos Polos Culturais Anglo-Americanos

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A Importância Dos Polos Culturais Anglo-Americanos

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Page 1: A Importância Dos Polos Culturais Anglo-Americanos

M A R I A A L E X A N D R I N A , M A R I A E L I S A E M A R I A LU Í SO R I E N TA D O P E L A P R O F. I S A B E L G O N Ç A LV E S

ARTES, LETRAS, CIÊNCIA E TÉCNICA

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3.1.1- A IMPORTÂNCIA DOS POLOS CULTURAIS ANGLO-

AMERICANOS

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No final da II Guerra Mundial, a Europa não se tinha condições de liderar a política internacional ou o próprio processo civilizacional. Aos Estados Unidos, coube assumir a condução do Ocidente.

Em Nova Iorque, onde mecenato privado irrompia e patrocinava a fundação de galerias e de grandes museus, produzir-se-ão as alterações mais significativas no mundo da arte.

Mondrian, Marcel Duchamp,Salvador Dalí, Brecht ou Einstein foram alguns dos intelectuais que a América anglo-saxónica acolheu.

Fig.1 MoMA, criado em 1929

Fig.2 Museu Guggenheim, criado em 1939

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3.1.2. A REFLEXÃO SOBRE A CONDIÇÃO HUMANA NAS

ARTES E NAS LETRAS

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O expressionismo abstracto emerge nos EUA e como o nome indica, usa a “linguagem universal da abstracção”.

Jackson Pollock e Willem de Kooning praticavam uma pintura intuitiva, com formas simbólicas e desconstruídas e cores vivas e dissonantes. Surge a expressão action painting para caracterizar o gestualismo do expressionismo abstrato.

À abstração expressiva contrapuseram outros artistas,

como Mark Rothko e Ad Reinhardt, uma abstração

geométrica: superfícies cromáticas claras e planas,

que deveriam produzir o efeito da pintura pura.

Fig.5 Vir Heroicus Sublimus, Barnett

Newman

Fig.3 Mulher e bicicleta, Kooning

Fig.4 Queda

de Água, Arshile Gorky

O EXPRESSIONISMO ABSTRATO (1945-1960)

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POP ART (1958-1965)

Fig. 6 Marilyn Monroe, Andy Warhol

Fig. 7 M-Maybe,

Roy Lichtenstein

Fig. 8 Mas o que Torna os Lares de Hoje tão Atraentes, Richard Hamilton

A Pop Art reconcilia o público com a arte: retoma a figuração e retira os seus temas e objetos do mundo corrente. Reproduz o quotidiano óbvio, embora com sarcasmo.

Substitui a publicidade: divulga de objetos de consumo corrente e exibe de rostos de personalidades famosas. Por isso se diz que é uma arte banalizada e identificada com os media.

Usavam técnicas como a serigrafia, colagens

com integração de objetos comuns ou a

transposição de imagens de BD com uso de

espesso contorno gráfico e pontilhismo.

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A ARTE CONCEPTUAL (ANOS 60 E 70)

Fig. 9 Linha Infinita, Piero Manzoni

Fig. 10 Azul Monocromático, Sem Título (IKB3), Yves Klein

Fig. 11 Uma e Três Cadeiras, Joseph Kousuth

A arte concetual leva às últimas consequências a desmaterialização da arte, sobrepondo o processo criativo que leva à execução da obra de arte à própria obra.

Demarca-se da pop art e do expressionismo abstrato: apela à reflexão filosófica, mas sem prazer estético – mas do que vista, deve ser pensada.

Como complemento, utilizava a escrita, a

fotografia ou as instalções e teve várias

tendências: minimalismo, “Fluxus” ou “pintura

analítica”.

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A LITERATURA EXISTENCIALISTA

No segundo pós-guerra, as vanguardas consumaram a destruição da arte enquanto obra sublime do espírito humano, sensação que atravessou a literatura. Sob o impulso da filosofia existencialista colocava-se, agora, a tónica no sentido da existência humana, invertendo-se o racionalismo cartesiano.

O Homem é obra de si próprio: sintetizando o existencialismo numa frase, “a existência precede a essência”. Considerava que, o Homem estava inexoravelmente condenado à liberdade de encontrar por si próprio um sentido para a vida.

O existencialismo tornou-se particularmente atraente para a literatura, mas não só (psicologia, psiquiatria, cinema, música e até os comportamentos sociais). A contingência da existência, o nada, e o absurdo preencheram páginas de obras de Sartre, Simone de Beauvoir e Albert Camus.

Fig. 12 Satre e Simone de

Bouvier

Fig. 12 Albert Camus

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SÍNTESE

No final da guerra coube aos EUA (museus, fundações, acolhimento de intelectuais) liderar as transformações sociais e culturais.

Escola de Nova Iorque

Arte concetual: secundariza a obra de arte enquanto objeto, privilegiando o conceito.

Pop Art: aproximação à cultura e media, integrando objetos e temas da sociedade de consumo.

Expressionismo abstrato: abandono do figurativismo + integração de processos técnicos influenciados pelo surrealismo e expressionismo.

Condição Humana nas

Artes e Letras

Lit. existencialista: centra-se na liberdade individual, privilegiando a existência não como atributo do ser mas como experiência pessoal.