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"A importância dos terminais portuários para a
competitividade do Polo de Camaçari”
19 de Setembro de 2014 Salvador - BA
Wilen Manteli Diretor Presidente - ABTP
A luta por uma legislação portuária moderna foi o
motivo da criação da ABTP em 05 de abril de 1989
Mobilizar os Associados a contribuírem para a
modernização e competitividade do setor portuário
nacional
Ser reconhecida como líder do pensamento e das
ações do setor empresarial portuário.
80 empresas entre Terminais Públicos, Terminais Privados
em Portos Públicos e Terminais Privativos que atendem as
Cadeias do Minério, Agronegócio, Petróleo/Gás,
Químicos, Carga Geral (Conteinerizadas ou não, e
Outros.
Caracterização
Caracterização
Caracterização
Contrato de adesão : Adaptações , Portaria 110/13 , Cobrança do Espelho d´agua
Arrendamentos: Antecipada a prorrogação dos prazos, pré 93, Teto da TIR e expansões
Participação em todas as audiências públicas.
Conquista do direito de indicar representantes da ABTP nos CAPs.
Conquista do direito de participar do Fórum Permanente para Qualificação do Trabalhador Portuário
FPQTP - Portaria SEP 250/13
Praticagem
Atuante na redução da burocracia dos processos de operações de carga
Caracterização
SEGURANÇA JURÍDICA TERMINAIS DE USO PRIVADO – TUP INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS ARRENDADAS ÁREAS DOS PORTOS ORGANIZADOS – POLIGONAL DO PORTO ORGANIZADO
GOVERNANÇA ADMINISTRAÇÃO PORTUÁRIA CONSELHO DE AUTORIDADE PORTUÁRIA – CAP AGÊNCIA REGULADORA PORTUÁRIA SERVIÇOS DE PRATICAGEM
RELAÇÃO CAPITAL-TRABALHO TRABALHO PORTUÁRIO
INFRAESTRUTURA ACESSOS MARÍTIMOS E TERRESTRES ESPELHO D’ÁGUA – SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO
“Queremos a manutenção dos avanços obtidos e a melhoria daquilo que resulta em entraves aos investimentos”
Disponível em: http:// www.abtp.org.br
Sólido 61%
Líquido 24%
Carga Geral
15%
Solta 35 %
Container 65%
- 569 t
- 142 t
- 220 t 8.500 km Costa Marítima 34 Portos Públicos 158 Terminais Uso Privativo
REALIZADO 2013 X Milhões (t)
44 t
98 t
8,9 Milhões TEUs 931 ABTP 70%
(1993) - 346
Movimentação
Movimentação
ANÁLISE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS NOS PORTOS DA BAHIA – (ARATU-CANDEIAS 2013)
Portos do Estado da Bahia – 40 M ton
Crescimento médio de 4% a/a
Portos Públicos Movimentaram 10,1 M ton
Porto de ARATU-CANDEIAS movimentou perto de 60% disso (5,8 M ton)
4.800.000
5.000.000
5.200.000
5.400.000
5.600.000
5.800.000
6.000.000
2010 2011 2012 2013
O Porto de ARATU-CANDEIAS apresentou baixíssimo crescimento de 0,2% com relação a 2013 e este percentual é menor ainda, se for considerado “não apenas um crescimento” , mas a recuperação da movimentação da carga perdida entre 2010 e 2011
t=0 recuperação
ATENÇÃO: Qualidade das cargas movimentadas
(Água de Formação)
Expansão do cais TGL N/S:
Movimentação
O problema identificado não é capacidade de tancagem, mas sim de capacidade de atracação;
Filas para descarregar (poucos berços);
Taxa de utilização dos berços é ≤ 85% a 95% em 2014
Espera média: 7 dias;
Custo médio/dia: 20 mil U$/dia por
PERDA ANUAL: US $ 7,300.000
As cargas de ARATU-CANDEIAS estão migrando para o porto de SUAPE e chegando ao Pólo Petroquímico de Camaçari via transporte rodoviário
Movimentação
Tarifa portuária terrestre US $ 9,000,000. Tarifa portuária aquaviária US $ 353,043.
PERDA ANUAL: US $ 7,300.000
PERDA + CUSTO TARIFA ANUAL: US $ 16,653.043
*R$38.635.059,76/ano
*exchange rate em 12/set/14 R$ 2,32
Expansão do cais TGL N/S:
Expansão do cais TGL N/S:
O Problema da falta de cais e sua elevada taxa de ocupação já é conhecido desde meados de 2006...
Em 2010, o Estudo da Booz, contratada pelo
Governo Federal , já previa a expansão do cais (Vol. II pag. 724)
R$38.635.059,76 x 8 anos **
** sem atualização pelo IGP-m
** sem atualização pelo IGP-m
PERDAS PERÍODO **R$309.080.478,10
O cais pretendido custa R$100.000.000,00
Vencer entraves burocráticos:
1) as empresas constroem os dois berços e compensam o investimentos com as tarifas atuais ou futuras devidas à Docas até a amortização do investimento; ou (R$ 100 milhões projeto / R$ 21,7 milhões /ano tarifa = 4,6 anos)
2) Usar PPP. O adjudicante teria o prazo necessário para receber as tarifas e para amortizar o seu investimento. Se o valor for insuficiente, o governo complementaria.
Acórdão TCU 1317/2009 rejeita contrapartidas e entende: “Qualquer exigência de contrapartida
poderia caracterizar ofensa à obrigatoriedade de processo licitatório para a contratação com a Administração....”
Vencer entraves burocráticos:
Manutenção dos contratos pré – 93 (Veto da Presidência)
LEI 12.815/13 CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 56. (VETADO). "Art. 56. Os contratos de arrendamento celebrados anteriormente à Lei no 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, deverão ser renovados por mais 1 (um) único período, não inferior ao prazo consignado no respectivo contrato. Razões do veto "O caput propõe a renovação obrigatória dos contratos de arrendamento celebrados antes da Lei no 8.630, de 1993. Tal proposta viola o princípio constitucional da Separação de Poderes, ao retirar do Poder Executivo a prerrogativa de avaliar a conveniência e a oportunidade de eventuais prorrogações daqueles contratos. Além disso, ao impor uma renovação para todos os instrumentos, independentemente da previsão contratual e da vigência de cada um deles, a proposta fere também o princípio da isonomia.
A incerteza – seja ela institucional, política , pública, econômica ou jurídica - cria um ambiente negativo e improdutivo, que inibe a tomada de decisões e afugenta investimentos.
