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5/26/2018 AInauditaGuerradaAvenidaGagoCoutinhoresumoebiobibliografia.doc-sli... http://slidepdf.com/reader/full/a-inaudita-guerra-da-avenida-gago-coutinho-resumo-e-biobi A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Inaudita_Guerra_da_Avenida_Gago_Coutinho A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho  é um conto narrativo de Mrio de Carvalho, pu!licado em "#$%. &rata'(e de uma o!ra )ue vai amalgamar dua( data(, a( de * de +unho de ""*$ e a( de # de -etem!ro de "#$*. &rata'(e tam!ém de uma o!ra )ue no de(enrolar da aco vai 0a1endo 0orte( critica( ao e2ército portugu3( e a( 0ora( paramilitare( e policiare( da década de $4. O in5cio do conto d'(e )uando a mu(a da hi(t6ria, Clio, adormece e dei2a doi( 0io( da tapearia milenria da hi(t6ria enlearem'(e, amalgamando'(e a( data( de * de +unho de ""*$ e de # de -etem!ro de "#$*. 7e (eguida, 8 no de(enrolar da aco, I!n'el'Mu0tar, um l5der mouro, )ue condu1ia o (eu e2ército para a recon)ui(ta de 9i(!oa, ' (urpre(o com a mudana de época e pai(agem provocada por Clio ' pen(a e(tar (o!re o e0eito de um pa((e de magia cri(t. O agente da - Manuel ;ei( &o!ia( )ue, no momento da chegada repentina do e2ército de I!n'el'Mu0tar na 9i(!oa do (éculo <<, e(tava de (ervio, ' e(condido atr( de um prédio perto de un( (em0oro( onde era vulgar a (ua tran(gre((o ' comunica uma men(agem ao po(to de comando di1endo )ue havia uma mani0e(tao no autori1ada na Avenida Gago Coutinho e parte do Areeiro. ouco( minuto( mai( tarde, a pol5cia de interveno rpida, ao tentar =limpar a avenida= é rapidamente de(mo!ili1ada ao ver )ue a cavalaria moura (e preparara para inve(tir contra ele(. >o entanto, o e2ército portugu3( chega, depoi( de ter (ido pedido o (eu au25lio pela -. O capito Aurélio -oare( da( ?ora( Armada( ortugue(a( con(egue alcanar I!n'el'Mu0tar para dilogo, depoi( iar uma !andeira !ranca. Ao (e (audarem o( doi( em ra!e, I!n'el'Mu0tar e o (eu e2ército de(aparecem dei2ando o capito -oare( e toda a e(colta militar con0u(a com a)uele 0en6meno.  A cau(a de((e (@!ito de(aparecimento 0ora o 0acto da deu(a Clio ter de(pertado do (eu (ono, 0a1endo de(aparecer o( mouro( e 0a1endo e()uecer toda( a( pe((oa( )ue te(temunharam a)uele 0en6meno )ue nada tinha acontecido. i(to )ue ninguém (a!ia o )ue (e pa((ara, o( o0iciai( re(pon(vei( pela( 0ora( policiai( e militare( portugue(a( )ue intervieram na aco, tiveram )ue e2plicar em tri!unal marcial o por)u3 de (e encontrarem na  Avenida Gago Coutinho com re(pectivo( !atalhBe(, (em aparentemente nada (e ter (ucedido. + para o e2ército de I!n'el'Mu0tar o acontecimento 0oi meno( grave, uma ve1 )ue ele( aproveitaram o caminho de regre((o para deva(tar o( campo( agr5cola( de -antarém.

A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho resumo e biobibliografia.doc

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A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho

A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho

Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Inaudita_Guerra_da_Avenida_Gago_Coutinho

A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho um conto narrativo de Mrio de Carvalho, publicado em 1983. Trata-se de uma obra que vai amalgamar duas datas, as de 4 de Junho de 1148 e as de 29 de Setembro de 1984. Trata-se tambm de uma obra que no desenrolar da aco vai fazendo fortes criticas ao exrcito portugus e as foras paramilitares e policiares da dcada de 80.

O incio do conto d-se quando a musa da histria, Clio, adormece e deixa dois fios da tapearia milenria da histria enlearem-se, amalgamando-se as datas de 4 de Junho de 1148 e de 29 de Setembro de 1984. De seguida, j no desenrolar da aco, Ibn-el-Muftar, um lder mouro, que conduzia o seu exrcito para a reconquista de Lisboa, - surpreso com a mudana de poca e paisagem provocada por Clio - pensa estar sobre o efeito de um passe de magia crist. O agente da PSP Manuel Reis Tobias que, no momento da chegada repentina do exrcito de Ibn-el-Muftar na Lisboa do sculo XX, estava de servio, - escondido atrs de um prdio perto de uns semforos onde era vulgar a sua transgresso - comunica uma mensagem ao posto de comando dizendo que havia uma manifestao no autorizada na Avenida Gago Coutinho e parte do Areeiro. Poucos minutos mais tarde, a polcia de interveno rpida, ao tentar "limpar a avenida" rapidamente desmobilizada ao ver que a cavalaria moura se preparara para investir contra eles. No entanto, o exrcito portugus chega, depois de ter sido pedido o seu auxlio pela PSP. O capito Aurlio Soares das Foras Armadas Portuguesas consegue alcanar Ibn-el-Muftar para dilogo, depois iar uma bandeira branca. Ao se saudarem os dois em rabe, Ibn-el-Muftar e o seu exrcito desaparecem deixando o capito Soares e toda a escolta militar confusa com aquele fenmeno.

A causa desse sbito desaparecimento fora o facto da deusa Clio ter despertado do seu sono, fazendo desaparecer os mouros e fazendo esquecer todas as pessoas que testemunharam aquele fenmeno que nada tinha acontecido. Visto que ningum sabia o que se passara, os oficiais responsveis pelas foras policiais e militares portuguesas que intervieram na aco, tiveram que explicar em tribunal marcial o porqu de se encontrarem na Avenida Gago Coutinho com respectivos batalhes, sem aparentemente nada se ter sucedido. J para o exrcito de Ibn-el-Muftar o acontecimento foi menos grave, uma vez que eles aproveitaram o caminho de regresso para devastar os campos agrcolas de Santarm.

Biobibliografia de Mrio de Carvalho (Lisboa, 25 de Setembro de 1944), um romancista, dramaturgo e guionista portugus.

Mrio de Carvalho nasceu em 1944, em Lisboa. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa em 1969. Desde jovem que se envolveu na luta antifascista, tendo estado preso ainda na dcada de 60 e durante o servio militar. A sua luta poltica leva-o ao exlio, primeiro para a Frana, depois para a Sucia, em 1973. Aps o 25 de Abril regressa a Portugal. A sua estreia literria d-se em 1981, tendo desde a publicado regularmente numa grande diversidade de gneros: romance, drama, contos, guies.

A sua escrita extremamente verstil e torna-se impossvel inclu-lo numa escola literria. A crtica considera-o um dos mais importantes ficcionistas da actualidade e a sua obra encontra-se traduzida em vrios pases (Inglaterra, Frana, Grcia, Bulgria, Espanha, etc.).

Recebeu diversos prmios, podendo-se destacar, na sua bibliografia, o romance histrico "Um Deus passeando pela brisa da tarde", que constitui o seu melhor sucesso de vendas e que mereceu a aclamao da crtica, tendo sido distinguido com o Grande Prmio da APE (romance) 1995, o Prmio Fernando Namora 1996 e Prmio Pgaso de Literatura do mesmo ano. Vencedor, em 2004, do Grande Prmio de Literatura ITF/DSTe, em 2009, do prmio Verglio Ferreira.

Obras publicadas Contos da Stima Esfera (Contos), 1981

Casos do Beco das Sardinheiras (Contos), 1982

O Livro Grande de Tebas, Navio e Mariana (Romance), 1982

A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho (Contos), 1983

Fabulrio (Contos), 1984

Contos Soltos (Contos), 1986

A Paixo do Conde de Fris (Romance), 1986

E se Tivesse a Bondade de Me Dizer Porqu?(Folhetim), em colab. com Clara Pinto Correia, 1986

Os Alferes (Contos), 1989

Quatrocentos Mil Sestrcios seguido de O Conde Jano (Novelas), 1991 - Grande Prmio de Conto Camilo Castelo Branco

gua em pena de pato (Teatro), 1991

Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde (Romance), 1994

Era Bom que Trocssemos Umas Ideias Sobre o Assunto (Romance), 1995

Apuros de um Pessimista em Fuga (Novela), 1999

Se Perguntarem por Mim, No Estou seguido de Haja Harmonia (Teatro), 1999

Contos Vagabundos (Contos), 2000

Fantasia para dois coronis e uma piscina (Romance), 2003

O Homem que Engoliu a Lua (Infanto-juvenil), 2003

A Sala Magenta (2008)

A Arte de Morrer Longe (2010)