A Internet Como Ferrramenta de Negócios

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    Internetcomo F erramenta de

    Negcios

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    A INTERNET COMO FERRAMENTA DE NEGCIOS

    Ficha Tcnica:SEBRAE/RJ

    Diretor Superintendente

    Sergio Malta

    Diretoria Tcnica

    Cezar Vasquez

    Evandro Peanha Alves

    Gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Servios Financeiros

    Marcelo Weber

    Equipe Tcnica do Projeto

    Analista da Unidade de Acesso a Mercados e Servios Financeiros

    Jaqueline Garcia

    Elaborao

    Carlos Alberto Verssimo de Mendona consultor

    Colaborao e Reviso Tcnica

    Weniston Ricardo de Andrade Abreu consultor

    Reviso Gramatical e Ortogrfica

    Brbara Heliodora C. L. de Oliveira

    Capa e Diagramao

    Contempornea

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    Sumrio:

    Iniciando a conexo: histria e evoluo. 5

    Deciso e Planejamento: qual a hora de comear? 13

    e-Marketing: como se tornar conhecido na internet? 32

    Fazendo negcios na internet: dicas e cuidados importantes. 40

    Fechando a conexo: concluses. 45

    Anexo 01 Enciclopdia da Nova Economia 47

    Anexo 02 Principais termos usados na internet: dominando o idioma dos internautas 49

    Bibliografia 58

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    Iniciando a conexo:

    histria e evoluo.

    Antes, o futuro era apenas a continuao do presente e avistavam-se trans-formaes no horizonte. Mas agora o futuro e o presente se fundiram.

    Andr Tarkovski.

    O comrcio sempre foi a base de desenvolvimento dos povos ao redor do mundo.

    Desde que o homem deixou de ser viajante e se estabeleceu em vilarejos epequenas cidades, havia o mercado, onde eram realizadas as compras e vendasde bens por intermdio do sistema de escambo, ou seja, de trocas. Como funcio-nava? Era feita a troca do que se possua por aquilo de que se necessitava.

    Com a proliferao de estradas, comerciantes viajavam levando os mais di-versos produtos s cidades mais distantes. Foi o comrcio entre os povos ea necessidade de vender as mercadorias que incentivou as navegaes e a

    descoberta de outros continentes, outros mercados.

    Os pioneiros na expanso dos mercados por vias martimas foram os povosfencios. A civilizao fencia, que habitava a regio onde hoje o Lbano,tinha um plano econmico centralizado no comrcio martimo. Eles constru-ram navios e se lanaram ao mar, levando o cedro e trazendo especiarias eoutros produtos. Entre os sculos X e I a.C., os fencios criaram entrepostoscomerciais ao longo de todo o Mediterrneo, chegando s costas atlnticasda pennsula Ibrica e norte da frica.

    Os portugueses, na Idade Mdia, aventuraram-se em longas viagens martimasbuscando produtos que a sociedade da poca precisava. A descoberta doBrasil se deve mais busca de novos produtos e mercados do que a uma aopoltica do governo portugus.

    Com o passar do tempo, o panorama do comrcio mundial se modificou, asestradas se multiplicaram, a Europa aproximou-se dela mesma, os Estados Uni-dos mostraram-se grandes compradores e vendedores e os pases da Amricado Sul se emanciparam, tornando-se grandes fornecedores de bens naturaispela indstria extrativista.

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    Vemos na jornada evolutiva do comrcio como ele vital na manuteno nos da economia mundial, mas, sobretudo, no atendimento das necessidadesbsicas do ser humano.

    O SURGIMENTO DA INTERNET

    A rede mundial de computadores surgiu entre as dcadas de 1960 e 1970,perodo em que a guerra fria pairava no ar entre as duas maiores potnciasda poca, os Estados Unidos e a ex-Unio Sovitica.

    O governo norte-americano queria desenvolver um sistema para que seuscomputadores militares pudessem trocar informaes entre si, de uma basemilitar para outra e que mesmo em caso de ataque nuclear os dados fossem

    preservados. Foi assim que surgiu ento a ARPANET, o antecessor da Internet,um projeto iniciado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos que rea-lizou ento a interconexo de computadores, atravs de um sistema conhecidocomo comutao de pacotes, que um esquema de transmisso de dados emrede de computadores no qual as informaes so divididas em pequenos pa-cotes, que por sua vez contm trecho dos dados, o endereo do destinatrioe informaes que permitiam a remontagem da mensagem original.

    Este sistema garantia a integridade da informao caso uma das conexesda rede sofresse um ataque inimigo, pois o trfego nela poderia ser automa-ticamente encaminhado para outras conexes.

    O sucesso do sistema criado pela ARPANET (Advanced Research ProjectsAgency, em portugus Agncia de Pesquisa de Projetos Avanados) foi tantoque as redes tambm foram voltadas para a rea de pesquisas cientficas dasuniversidades. O uso nas universidade permitiu um crescimento considerveldo sistema e a necessidade de divid-lo em dois grupos: a MILNET, que possua

    as localidades militares e a nova ARPANET, que possua as localidades nomilitares. O desenvolvimento da rede, nesse ambiente mais livre, pde entoacontecer. Diversos pesquisadores como tambm seus alunos tiveram acessoaos estudos j empreendidos e somaram esforos para aperfeio-los.

    Contudo, a Internet como hoje conhecemos, com sua interatividade, comoarcabouo de redes interligadas de computadores e seus contedos multimdia,s se tornou possvel pela contribuio do cientista Tim Berners-Lee e ao CERN(Conseil Europen pour la Recherche Nuclaire, em portugus Centro Europeu

    de Pesquisas Nucleares), que criaram a World Wide Web, inicialmente interli-gando sistemas de pesquisa cientficas e mais tarde acadmicas, interligandouniversidades; a rede coletiva ganhou uma maior divulgao pblica a partir

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    dos anos 1990. Em agosto de 1991, Berners-Lee publicou seu novo projetopara a World Wide Web, Por este motivo, em 23 de agosto se comemora oDia do Internauta. Em 1993 o navegador Mosaic 1.0 foi lanado, e no finalde 1994 j havia interesse pblico na Internet. Em 1996 a palavra Internet j

    era de uso comum, principalmente nos pases desenvolvidos, referindo-se namaioria das vezes a WWW.

    O quadro a seguir apresenta a evoluo da tecnologia da informao ao longodas dcadas, comeando por 1950:

    Quadro 01 Evoluao da Tecnologia da Informao:

    Perodo Principais Caractersticas

    1950 Processamento centralizado

    Sem interao usurio computador

    Computador operado por especialistas

    1960 Processamento centralizado

    Alguma interao usurio computador

    Compartilhamento de recursos

    1970 Processamento centralizado

    Maior n de aplicaes em tempo real

    Minicomputadores e computao departamental

    Inicia-se o uso de teleprocessamento

    Maior disponibilidade de perfricos (impressoas, ploters, etc)

    1980 Microcomputadores pessoais

    Maior n de CPDs com descentralizao do processamento

    Introduo de redes locais de alta velocidade (LANs)

    Compartilhamento de recursos via redes locais

    Integrao de redes locais, formando redes maiores (WAN)

    nfase no processamento departamental e pessoal

    1990 Consolidao dos CPDs

    Downsizing de aplicaes

    nfase na arquitetura cliente-servidor

    Teleprocessamento simultneo de dados, voz e imagem

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    2000 Migrao de aplicaes internas para ambiente Internet

    Multiplicidade de aplicaes

    Personalizao de servios ao Cliente

    Acesso Internet das camadas menos favorecidas da sociedade

    2010 Substituio de aplicaes antes usadas nos computadores (processadoresde textos, planilhas, agendas) para a internet;

    Uso da internet mvel atravs de celulares;

    Avano das redes sociais da internet, mudando o paradigma de relacionamen-tos entre pessoas e consumidores.

    O COMRCIO E O VAREJO NA INTERNET

    O varejo inclui todas as atividades relativas venda de produtos ou serviosdiretamente aos consumidores finais, para uso pessoal e no-comercial.

    Qualquer organizao que venda para os consumidores finais - seja ela umfabricante, atacadista ou varejista - est fazendo varejo. H vrias maneirasde se vender os produtos ou servios no varejo: pessoalmente, pelo correio,por telefone, atravs de mquinas de venda ou mesmo pela Internet. O local

    onde so vendidos tambm pode ser de diferentes tipos: em uma loja, na rua,na casa do consumidor, entre outros.

    A Internet a grande aposta do varejo. Baseadas em dois conceitos bsicos- o B2B (business to business) e o B2C (business to consumer), que veremosseu significado a seguir, as transaes pela rede visam, antes de tudo, cortargastos. A reduo dos custos administrativos de fornecedores e supermerca-distas podem chegar a percentuais considerveis, que permitiro um melhorplanejamento financeiro do empreendimento.

    Para que a empresa seja realmente competitiva, ela precisa estar em dia comas inovaes tecnolgicas bsicas de produtos e processos. Alm de reduziros custos, a introduo de novas tecnologias na empresa gera ganhos em qua-lidade e produtividade. Lembre-se: modernizar a primeira regra, ou poderemosser atropelados pela concorrncia mais qualificada.

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    CONCEITOS BSICOS DE COMRCIO ELETRNICO (E-COMMERCE)

    Comrcio eletrnico a atividade mercantil que conecta eletronicamente, deum lado, os clientes, e do outro, os fornecedores.

    Bancos, empresas de cartes de crdito e todo o mundo empresarial esto inves-tindo pesado para tornar a utilizao da Internet cada vez mais segura e rpida.Todo o avano tecnolgico da rede est surgindo a partir destes esforos.

    Veja a seguir alguns conceitos importantes:

    E-business x e-commerce

    Hoje em dia muito se fala em e-business ("eletronic business" ou "negcio eletrni-

    co"), que no deve ser confundido com e-commerce (ou "comrcio eletrnico").

    O e-business pode ser definido como uma estratgia de insero da empresana Internet, visando automatizar suas atividades em diversas reas, comoas comunicaes internas e externas, a transmisso de dados, os controlesinternos, o treinamento de pessoal, os contatos com fornecedores e clientes,entre outras possibilidades.

    O e-commerce - ou comrcio eletrnico, por outro lado, parte integrante do

    e-business. a atividade mercantil que, em ltima anlise, vai fazer a conexoeletrnica entre a empresa e o cliente para a venda de produtos ou servios,seguindo a estratgia estabelecida pelo e-business.

    B2B, B2C, B2G, C2G

    Apesar de a maioria das empresas brasileiras ainda utilizar a Internet comoveculo de marketing institucional, o comrcio eletrnico comea a ganharimportncia no mundo digital de tal maneira que no basta mais possuir umahome page institucional; necessrio conhecer e se interessar pelo business

    to consumer - B2C (vendas diretas para o consumidor) e business to business -B2B (transaes comerciais entre empresas). Estes novos termos devem estarpresentes no vocabulrio de qualquer empresrio interessado em conquistarvantagem competitiva para seu negcio.

    E, como no chamado ciberespao a geografia o que menos importa, asoportunidades de sucesso so iguais tanto para empresas de grande portecomo para as pequenas.

    B2B - Business to Business (empresa-empresa): o nome que se d a tran-saes comerciais entre empresas. Muitas empresas utilizam este tipo de e-

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    commerce para se relacionar com seus fornecedores, fazendo pedidos, recebendoe pagando faturas, trocando dados, captando novos parceiros etc. Exemplo: Vejao caso da empresa fictcia XYZ. Ela trabalha com equipamentos mdicos. Seunegcio comercializar estes produtos. Seus fornecedores so brasileiros e

    alemes. Como a Internet consegue se relacionar com ambos em tempo real e abaixo custo, eles podem trocar informaes via e-mail ou on-line - ICQ, MSN ouSkipe (1) , fazer reunies on-line com imagem, receber os pedidos de clientes emseu web site e j repass-los por e-mail para seus fornecedores. Estes checama disponibilidade do produto no estoque e enviam para o endereo da XYZ,que, por sua vez, realiza o pagamento on-line, da mesma forma que recebeu deseus clientes. Sempre que necessita, recebe e transmite informaes sobre osprodutos, como novas linhas, assistncia tcnica, condies de pagamento etc.

    Ou seja, realizou tudo sem sair da frente do computador.

    B2C - Business to Consumer (empresa - consumidor): Outra forma de co-mrcio na Internet o business-to-consumer. Nesta categoria, a empresa vendediretamente ao consumidor. Um determinado consumidor entra no seu web siteem busca de um produto. L, ele o encontra. Busca por informaes referen-tes a este produto, manual tcnico, funcionamento, preo, prazo de entrega,assistncia tcnica etc. Satisfeito com as informaes, ele comea a realizar acompra. Entra no mdulo adequado para realizar esta compra, escolhe o produto

    ou produtos e processa o pagamento, que pode ser de diversas formas, entre asmais comuns, depsito em conta corrente, boleto bancrio, carto de crdito,internet banking. O mais aconselhvel utilizar meios de pagamento eletrnico,com sistemas seguros, para dar maior confiabilidade ao cliente.

    B2G Business to Goverment (empresa - governo): Abrange todas astransaes entre as empresas e organizaes governamentais. Atualmente,esta categoria est apenas comeando, mas poderia se expandir rapidamentese os governos usassem suas prprias operaes para promover o crescimento

    do comrcio eletrnico. Alguns governos estaduais comearam a implantar anota fiscal eletrnica(2), que alm de reduzir a emisso de documentos em papeltm permitido aumentar o nvel de arrecadao fiscal.

    C2G Consumer to Goverment (consumidor - governo): Com o cresci-mento das categorias empresa-consumidor e empresa-governo, os governospodem estender suas interaes eletrnicas com o consumidor, como o casodo Imposto de Renda, que pode ser declarado pela Internet.

    (1) ICQ, MSN e Skype so aplicativos de troca de mensagens instantneas pela internet. Para us-lo cadausurio deve ter o mesmo programa, estar conectado internet e logado no aplicativo.

    (2) No endereo http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/ , o Ministrio da Fazenda disponibiliza informaes

    detalhadas sobre a nota fiscal eletrnica.

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    O MUNDO NA PONTA DOS DEDOS

    Podemos afirmar que a inveno do telefone encurtou as distncias da comunica-o entre as pessoas. At a chegada do telefone, no podamos nos comunicar

    de forma rpida e interativa com ningum que no estivesse na vizinhana. Como telefone, passou a ser possvel alcanar qualquer pessoa, bastando discar onmero de contato no aparelho telefnico. O telefone colocou o mundo todo

    junto, alargou as dimenses do ser humano em enorme medida.

    A Internet tem efeito ainda maior do que o telefone teve no passado, sobretudodo ponto de vista econmico. Sem aviso prvio, a Internet emergiu do debatetecnolgico como o instrumento capaz de revolucionar a forma como as empre-sas anunciam, negociam, administram seus negcios e tratam os seus clientes,

    sendo considerada atualmente a mdia(3) que mais cresce em todo o mundo.

    Uma vez que a Internet no tem fronteiras e que uma verdadeira teia digital,interligando todos os continentes e atingindo dezenas de pases, pode-se co-nhecer uma pequena empresa do interior da Finlndia que venda suteres del a um preo quase simblico. Para compr-los, basta fazer um contato poremail ou acessar o web site da empresa, realizar o pagamento atravs de umcarto de crdito internacional e esperar a entrega do produto pelo correio oupor um servio de postagem expressa(4).

    Todas as lojas na Internet devem funcionar 24 (vinte e quatro) horas pordia, 07 (sete) dias da semana, e seus sites devem estar em pelo menos duaslnguas: a do pas local e o ingls. Da mesma forma, uma sapataria familiarde Franca (SP) ou uma pequena vincola de Bento Gonalves (RS) podemvender para clientes de pases que eles nunca ouviram falar, como Eritria(5)ou Suriname(6), desde que esses pases tenham infra-estrutura de comunicaopara acesso Internet.

    (3) Neste contexto, o termo mdia tem por significado meio de comunicao, ou seja, instrumento ou forma decontedo utilizada para a realizao do processo comunicacional.

    (4) Servios de postagem expressa so empresas especializadas em logstica, que utilizam veculos e meios

    de transporte rpidos para envio de correspondncia e mercadorias de um ponto a outro, incluindo pases em

    diferentes continentes. Duas empresas lderes deste segmento mundialmente conhecidas so a DHL Express e

    a Federal Express. No Brasil, o exemplo o servio de Sedex dos Correios.

    (5) Etritria um pas africado, limitada a norte e leste pelo Mar Vermelho, por onde faz fronteiras com a Arbia

    Saudita e com o Imen, a sul com o Djibouti e com a Etipia e a oeste com o Sudo. Sua capital Asmara.

    (6) O Suriname, oficialmente chamado de Repblica do Suriname, um pas do nordeste da Amrica do Sul,limitado a norte pelo oceano Atlntico, a leste pela Guiana Francesa, a sul pelo Brasil e a oeste pela Guiana.

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    A NOVA ECONOMIA

    A Internet trouxe mudanas em todas as reas de negcio. A utilizao de ummeio to poderoso e que est sempre (ou quase sempre) disponvel, causou

    uma revoluo na maneira de ter acesso informao e de fazer negcios.Fazer negcios na Internet ser, cada vez mais, uma das suas principaisatividades. Ela se tornou um recurso simples de comunicao entre empresae clientes. A quantidade de dinheiro movimentada diretamente em comprasna rede est crescendo em propores enormes. A possibilidade de realizarpesquisas de preo, compras, fazer servios de banco e burocrticos sem terque sair de casa ou da empresa, a qualquer hora do dia, o grande responsvelpelo crescimento deste setor.

    O comrcio eletrnico no um sonho futurstico. Ele uma realidade presen-te, com um grande nmero de bem-sucedidas histrias. Embora os EstadosUnidos, o Japo e a Europa sejam lderes neste processo, o comrcio eletrnico essencialmente de natureza global, tanto em seu conceito quanto na suaimplementao. Segundo dados da pesquisa WebShoppers 2008 o comrcioeletrnico no Brasil cresceu acima de 40% no primeiro semestre de 2008, emrelao ao mesmo perodo de 2007.

    Voc, caro leitor, deve estar pensando: no posso ficar fora disso! Como faopara ser parte integrante deste processo? Por onde iniciar? Como fao paracolocar minha empresa na internet? Como devo me preparar?

    Estas e outras questes sero debatidas e respondidas nos captulos seguintes.

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    Deciso e Planejamento:

    qual a hora de comear?

    Hoje, para ter sucesso nos negcios, deve-se estar em todos os grandesmercados do mundo.

    Steven RossChairman do Grupo Time-Warnes Inc.

    Assim como tudo que envolve tecnologia, a Internet evolui muito rapidamente.Postergar a deciso para se lanar na nova economia, em um ambiente denegcios cada vez mais competitivo pode ser fatal para sua empresa. Noentanto esta deciso tem que ser muito bem pensada e planejada; os seusriscos devem ser calculados para que esta iniciativa tenha sucesso e contribuasignificativamente para o seu negcio.

    O QUE MINHA EMPRESA TEM A GANHAR POSSUINDO UM WEB SITE?

    O objetivo principal de um web site tornar-se uma filial (ou sede virtual) desua empresa, com capacidade de conseguir clientes e realizar servios mesmoenquanto voc est dormindo e sua empresa est fechada.

    Voc, como empresrio, j deve ter se perguntado: afinal, como essa Internetpode ajudar o meu negcio? O que fao com meu web site? O que fariase tivesse um? Ser que possuir uma home page significa ter um simplesanncio com pequenas diferenas em relao aos meios de comunicaotradicionais, utilizando-se apenas de alguns botes ou links sobre a histriade minha empresa e um e-mail para entrar em contato? Ou um lugar ondeeu realmente posso fazer negcios, disponibilizando informaes teis, servioao cliente e realizando vendas e/ou prestao de servios, de forma a lucrare/ou economizar com despesas?

    Suponhamos que voc esteja anunciando seu produto ou servio em algum

    meio de comunicao tradicional: um classificado no jornal, anncio em revis-tas, rdio, TV ou divulgao atravs de panfletos. Voc fez sua propaganda e oseu anncio contm todas as formas de contato possveis: endereo, telefone,

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    e-mail e fax. Voc quer que o interessado escolha a opo mais agradvel ecmoda para conhecer melhor a sua empresa, aquela com a qual ele se sintamais confortvel e seja de sua real preferncia. muito importante deixarmosque o cliente escolha a forma de comunicao com a empresa. A escolha

    dele! Fornecer opes o trabalho da empresa. Se algum se interessa porsua empresa e seu produto, o objetivo da propaganda foi alcanado.

    Agora, imagine se sua empresa tem um web site. A mesma propaganda quevoc fez vai conter o endereo eletrnico (o web site) da sua empresa. Ocliente internauta, atrado pela sua propaganda, possivelmente vai quererentrar em contato, para comprar produtos, contratar servios ou, ainda, paraadquirir mais informaes e poder se decidir.

    O cliente com acesso Internet pode querer, no conforto de seu lar ou escrit-rio, saber mais sobre a empresa. Observe a comodidade: ele, sem ter que sair deonde est, digita seu endereo eletrnico no computador e l est a sua empre-sa, com todas as informaes necessrias disponveis, como por exemplo:

    Informaes de interesse relacionadas ao ramo de atuao de sua empresa;

    Formulrios para envio de opinies, sugestes e at mesmo reclamaes;

    Links com outros clientes;

    Servios de utilidade;

    Servio de atendimento ao cliente;

    Pginas com as dvidas mais frequentes;

    Curiosidades;

    Depoimentos de clientes satisfeitos.

    Todos estes servios, quando so disponibilizados para o cliente, fazem comque a pgina funcione como uma loja real, mesmo sendo virtual, desempenhan-do todos os papis e funes naturais da empresa.

    O quanto sua empresa e voc podem lucrar e economizar com isso? Quanto suaempresa pode se expandir com este simples recurso? O que isso representariano seu bolso? E a qualidade de seu servio e imagem, melhora ou piora? Quan-

    tas horas a mais seu produto/servio est acessvel e comprvel durante odia? Quantas vendas voc pode fazer enquanto dorme, por exemplo? Quantaspessoas deixariam de conhecer seu produto/servio ou de adquiri-lo se ele no

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    estivesse l, disposio, 24 (vinte e quatro) horas por dia, 07 (sete) dias nasemana? Qual a diferena em um dia de trabalho onde vrias pessoas entramem contato com voc por telefone, ou pessoalmente, somente para finalizar acompra ou ir sua loja j convencido? Tudo isso porque j tiveram previamente

    uma explicao clara e detalhada de seus produtos/servios ou indstria. Podeimaginar a diferena que tudo isso faz em longo prazo, por exemplo? Onde suaempresa pode estar daqui a alguns anos, contando com essa nova filial? Comcerteza, bem melhor do que possa estar no presente.

    Ao contrrio do que muitos profissionais pensam, esse no apenas um meiode propaganda diferente. Na verdade, trata-se de uma filial 24 (vinte e quatro)horas, feita para ampliar as oportunidades de negcios.

    POR QUE ESTAR NA INTERNET?

    Pela sua globalizao e capacidade de interatividade, a Internet tem sidolargamente utilizada como uma nova mdia de propaganda e marketing.

    Grandes empresas de marketing e seus principais anunciantes colocam seusanncios na Internet para milhes de consumidores, usando grficos, recursos vi-suais de udio e vdeo e muitas informaes sobre o produto a ser anunciado.

    Esta poderosa ferramenta de comunicao est mudando a maneira como sefaz marketing, criando uma forma de relacionamento mais interativa com oconsumidor. Nela possvel disponibilizar para pessoas ou grupos de pessoascom interesses comuns, informaes pertinentes aos seus hbitos e formasde consumo, influenciando a deciso de compra desse pblico.

    Na Internet, informaes promocionais, como anncios de novos produtos,

    servios, catlogos de produtos, seminrios e depoimento de clientes fiispodem ser colocados disposio de novos clientes.

    Clientes interessados em seus produtos e pessoas que estejam buscandoinformaes sobre produtos especficos podem clicar no nome de suaempresa e rapidamente ver o que voc tem a oferecer, e at mesmo res-ponder interativamente.

    Para pensar na aplicao da Internet como ferramenta estratgica em seu neg-

    cio, voc deve, entretanto, descobrir antes como a rede pode reduzir seus custosoperacionais. S depois que deve pensar em como fazer dinheiro com ela.

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    Pode-se afirmar categoricamente que os efeitos da Internet so inmerose inevitveis, entre eles podemos citar, por exemplo: reduo de despe-sas, aumento de receita, agilidade nas negociaes com fornecedores eparceiros comerciais.

    Alm disso voc deve utilizar a Internet para criar uma relao mais prximacom o seu cliente, permitindo a ele opinar sobre a qualidade de seu produtoe servio. Desta forma voc vai utilizar o seu cliente como vendedor virtualda sua empresa!

    A seguir voc ver algumas maneiras de usar a Internet para mostrar a suaempresa e alavancar negcios:

    Disponibilizar informaes sobre a sua empresa;

    Fazer um pequeno anncio, como numa revista ou jornal;

    Automaticamente, distribuir dados, palestras, discursos, cartas da empre-sa e muito mais, via e-mail - instantneo, sem manuseio, sem postagem,sem problemas;

    Promover produtos e servios que sua empresa produz para o mundo;

    Mostrar as novidades sobre sua empresa e seus lanamentos para seusatuais clientes;

    Atrair novos clientes para sua empresa;

    Prover comunicao com provveis e j existentes clientes, via e-mail,formulrio eletrnico no web site, blogs e redes de relacionamento;

    Responder s perguntas mais frequentes feitas por seus clientes;

    Permitir que seus clientes preencham formulrios eletrnicos contendo or-dens de compras dos produtos que eles vejam em seu web site na rede;

    Receber relatrios contendo informaes e estatsticas sobre a origemdas visitas e em que os visitantes esto mais interessados (uma grandemaneira de testar o mercado para um novo produto, mensagens de marke-ting ou mesmo ver quais dos seus produtos so mais populares);

    Abrir novos mercados, impossveis de serem atingidos sem grandes des-

    pesas com propaganda.

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    A Internet hoje considerada uma revoluo na forma com que as pessoasesto se relacionando e as empresas esto fazendo negcios. Um bom en-tendimento de seus princpios e recursos essencial para o sucesso da suaimplantao nas empresas. O quadro a seguir apresenta algumas opes de

    modelos possveis:

    Quadro02 - Modelos Bsicos de Negcio e Presena na Internet

    Site institucional um site que simplesmente descreve osprodutos e tem como finalidade conduziros consumidores para a compra tradicional.Geralmente, o site tem um e-mail para es-clarecer dvidas.

    Site institucionalincrementado

    Permite que os consumidores faam pedi-dos via e-mail, fax ou telefone, chegandoa incluir compras por carto de crdito. Oproblema que esses sites, em geral, nooferecem um ambiente seguro para usuriosde carto de crdito, pois o processamentoda compra feito off line.

    Loja virtual O site fica hospedado em um shopping virtu-al e normalmente oferece lista de compras,sistema de processamento para pagamentoscom carto de crdito e provedor seguro.

    Loja virtual independente Neste caso, a loja no est hospedada emnenhum shopping virtual; por isso, no contacom infraestrutura para processar pagamen-tos com carto de crdito, por exemplo.

    menos seguro e mais sujeita a ataques decrackers.

    Site domstico O proprietrio do site se responsabiliza pelamanuteno da loja virtual, desde a confi-gurao e o funcionamento dos servidoresat a infraestrutura e a conectividade. Paratrabalhar com esse tipo de site, voc vai pre-cisar de uma equipe de apoio tcnico, capaz

    de garantir a eficincia e a confiabilidadedas operaes.

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    Milhes

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    1,11,7

    2,63,4

    4,8

    7,0

    9,5

    13,2

    -

    3

    6

    9

    12

    15

    Milhes

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Grfico 02 Nmero de e-Consumidores:

    Fonte: 17 Relatrio WebShoppers - Fev/2008

    Ficar de fora ou adiar a sua entrada neste mundo novo que est sendo cons-trudo ao seu redor recusar o mercado mais emergente e com menos chancede imergir de todos os tempos no mundo dos negcios. Veja nos grficos aseguir alguns dados sobre o crescimento da internet e do comrcio eletrnico

    no Brasil:

    Grfico 01 - Usurios de Internet no Brasil

    Fonte: IBOPE

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    549850 1.200

    1.7502.500

    4.400

    6.300

    8.200

    -

    1.000

    2.000

    3.000

    4.000

    5.000

    6.000

    7.000

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    9.000

    Milhes

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Grfico 03 Faturamento do Varejo Virtual (bens de consumo):

    Fonte: 19 Relatrio WebShoppers - Mar/2009

    Como saber se o momento certo de iniciar? Voc realmente precisa de umweb site? A pergunta pode parecer estranha, mas ser que todas as empresase negcios do mundo realmente precisam de um web site?

    Bem, pelo andar da carruagem virtual, acreditamos que sim. Mas, se voc estem dvida entre investir agora num web site ou em outra forma de promoo,vale a pena utilizar este instrumento, buscando respostas para saber se vocprecisa realmente de um web site.

    Para facilitar o seu trabalho, faa uso do instrumento de anlise de necessi-dades que est logo abaixo. Este instrumento utilizado da seguinte maneira:verifica-se a resposta adequada para cada pergunta e somam-se os resultados

    - o total ficar entre zero e 20.

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    Marque apenas uma resposta para cada pergunta.

    PERGUNTAS NO (0) UM POUCO (1) SIM (2)

    Um site vai realmente agregar valor ao tipo deproduto/servio que estou oferecendo?

    Um site vai atender hoje ao tipo de pblico queestou focando ou h possibilidade de abordar umnovo tipo de pblico com um site?

    Se decidir montar uma loja na Internet, terei

    logstica suficiente para entregar os produtosaos meus clientes?

    Existem formas mais baratas de eu me comu-nicar com meus clientes e com os clientes empotencial?

    Um site na Web pode trazer servios j ofereci-dos pela minha empresa e tambm ser remune-rado por isso?

    Meus concorrentes j possuem um web site atra-vs do qual prestam algum tipo de servio?

    Disponho de capital suficiente para criar e man-ter um site?

    Estou preparado para enfrentar prejuzos iniciaiscom meu site e, mesmo assim, continuar inves-tindo em publicidade?

    A minha estratgia de marketing on-line estem conformidade com o mix de marketing daminha empresa?

    Vrias pessoas j me perguntaram se eu tinhaum web site?

    TOTAIS

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    21

    Avaliao do Resultado:

    A seguinte escala mostra o nvel da necessidade de se ter um web site:

    0 5 = Nenhuma

    6 10 = Baixa

    11 15 = Mdia

    16 20 = Alta

    Como vimos anteriormente, h vrias formas de tirar proveito da Internet.

    Pode-se trabalhar para encontrar todas as possibilidades de negcios, deacordo com a misso, as diretrizes e as aspiraes da empresa. Em resumo,podemos citar alguns objetivos primordiais para estar presente na internet:

    Criao de uma imagem on-line;

    Acesso a informaes de concorrentes nacionais ou internacionais;

    Melhoria do atendimento ao consumidor;

    Fortalecimento das relaes pblicas;

    Aumento do faturamento.

    Em resumo, a Internet oferece oportunidades para a empresa por causa dosseguintes fatores:

    Oportunidade global de negcios;

    agora o meio que mais cresce no mundo;

    Alm de ser a maior rede de informaes do mundo, uma super-redecomercial;

    O potencial de negcios incalculvel; afinal, abrange praticamentetodo o planeta;

    Vem revolucionando a forma como as empresas esto se comunicando como mercado consumidor e vendendo seus produtos e servios;

    O mundo passou a caber na tela do microcomputador e a estar dentro

    das casas;Hoje, qualquer um que possua um carto de crdito internacional pode

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    comprar produtos anunciados em qualquer lugar do mundo;

    Sua potencialidade, velocidade de comunicao e interatividade so mo-tivos suficientes para as empresas estarem na Internet.

    O PLANO DE NAVEGAO

    Quem pretende usar a Internet como ferramenta de gesto deve saber que terque enfrentar uma srie de desafios logo de sada. Decolar , sem sombra dedvida, a fase mais complicada para quem decide alar voos mais altos.

    Para ajudar voc a comear o seu empreendimento na Nova Economia sem

    tropeos, vale a pena seguir o Plano de Navegao a seguir. Com ele, vocestar apto a avaliar as chances do novo voo dar certo, e poder desenvolverestratgias para minimizar as dificuldades iniciais. Dessa forma, diminuemdrasticamente os seus riscos de insucesso no novo empreendimento.

    1. Definindo a natureza do web site:

    O web site a parte estratgica principal para fazer negcios on-line. De-terminar a sua natureza definir se o negcio que voc quer implantar naInternet ser uma loja, um site que fornece informaes, business to business,business to consumer etc.

    Seja qual for a natureza do web site, este deve estar sempre atualizado,principalmente as lojas virtuais, que estaro sempre competindo com a con-corrncia. Conhecer bem o cliente e ter um banco de dados eficiente paraauxiliar no processo de tomada de deciso so fatores muito importantes parase obter vantagens competitivas.

    Para efeito didtico e prtico, podemos classificar os web sites nas categoriasrelatadas a seguir:

    Lojas Virtuais: so sites que oferecem um canal direto de compra, na formade catlogos eletrnicos ou on-line. Podemos citar, entre outros exemplos, doislderes deste segmento no Brasil: a Lojas Americanas (http://www.americanas.com.br) e Submarino (http://www.submarino.com.br). As lojas virtuais com-binam elementos de marketing direto com vendas no varejo. O consumidorencomenda mercadorias atravs de formulrios eletrnicos ou, eventualmente,

    pelo correio eletrnico (e-mail) convencional. Seus grandes diferenciais residemna comodidade e rapidez de compra.

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    Shoppings Virtuais: Uma ampliao do conceito de loja virtual, os shoppingsvirtuais baseiam-se no mesmo princpio que norteia os shoppings reais - juntarno mesmo espao grande nmero de lojas com ofertas variadas, aumentandoassim o trfego de todas e diminuindo seu dispndio com a exposio dos pro-

    dutos. Portanto, alm da comodidade, os shoppings virtuais oferecem tambmvariedade de oferta. Exemplo de Shopping Virtual o e-Shop do Mercado Livre(http://www.mercadolivre.com.br).

    Presenas de Letreiro - So sites que existem para satisfazer mxima"No podemos deixar de estar presentes". Muitas vezes, seu apelo emo-cional, procurando atender a alguma demanda comportamental atiada pelacuriosidade. Seu diferencial pode consistir justamente nisso. Alguns exemplosso os blogs, onde pessoas comuns, empresrios, jornalistas e profissionaisliberais escrevem suas opinies sobre diversos assuntos, relacionados ou noao propsito principal do blog. Veja alguns exemplos interessantes em http://www.bestblogsbrazil.com/2008.

    Sites de Incentivo: Sites que oferecem contedo de valor sem cobrar nadados visitantes. Seu atrativo e diferencial residem no apenas na gratuidadeda oferta, mas em outros incentivos, como, por exemplo, especializao noassunto veiculado, facilitao da reivindicao dos direitos dos cidados (visite

    o Reclamar Adianta - http://www.reclamaradianta.com.br) ou atualidade dainformao (Agncia Estado - http://www.agestado.com.br). Sites de incentivoque alcanam grande trfego passam a comercializar espaos publicitrios,atravs de banners afixados no topo de cada pgina.

    Observe que as possibilidades so infinitas e voc conjugar vrias modalidadesno mesmo web site, ou seja, o site da sua empresa pode ser ao mesmo tempo:uma fonte de contedo para o seu segmento de atuao, uma referncia deinformao para o seu cliente, uma vitrine de exposio de seus produtos e

    fonte alternativa de comercializao.

    2. Pesquise e solicite um oramento para o seu web site:

    Existem atualmente no Brasil centenas de empresas criadas na onda da In-ternet, tanto da rea de informtica como de propaganda, que fornecem apreos competitivos servios que vo desde a confeco do seu site, registrode domnio (www.seunome.com.br), hospedagem, e at mesmo o planeja-mento estratgico.

    Os grandes portais da internet tambm oferecem servios de hospedagem econfeco de sites, a partir de padres pr-definidos.

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    Entre as alternativas para desenvolver o site da sua empresa, apresentamosa seguir algumas opes:

    Desenvolver voc mesmo - Se a opo for desenvolver voc mesmo, prepare-

    se para dedicar mais tempo aprendendo a tecnologia envolvida no desenvol-vimento do site do que no seu prprio negcio. Cuidado para no perder ofoco do negcio!

    Contratar um funcionrio (webmaster) - Considere os custos com encargostrabalhistas, aquisio de softwares, treinamento e outras despesas relativas manuteno de um profissional especializado. A vantagem desta opo tero site inserido dentro da estratgia de e-commerce da prpria empresa.

    Solues prontas de softwares Existem inmeras opes de softwarespara criar lojas virtuais, inclusive para pequenas empresas. Com uma simplespesquisa na prpria internet voc encontrar diversos fornecedores. Mas, antesde decidir que ser seu fornecedor, avalie bem a experincia da empresa.Pea para ver o portflio de projetos j desenvolvidos e obtenha a opinio deatuais clientes.

    Contratar uma empresa especializada - Existem empresas especializadasem hospedar lojas virtuais. So os chamados shoppings virtuais. Essas empre-

    sas fornecem uma estrutura pr-moldada para montagem de sites. Em poucashoras voc coloca a sua loja na rede, compartilhando o uso de servidores esoftware com vrias empresas. Esses servios fornecem segurana parapagamento por carto de crdito e fazem a divulgao nos mecanismos debusca. A desvantagem a falta de personalizao. Comparativamente, umaloja desse tipo como ter um box no hall de um shopping, em vez de uma lojaconvencional, com vitrine, balco etc.

    Contratar um consultor - Contratando um consultor, voc tem a vanta-gem de avanar muitas etapas do processo. Procure um profissional comexperincia comprovada na implementao de negcios virtuais. Faa umcontrato detalhando ao mximo o trabalho a ser executado e inclua tambmum cronograma.

    Pesquise as opes e verifique aquela de melhor custo x benefcio para suaempresa nesta fase inicial. Mas lembre-se: evite solues amadoras! Procurecomear certo, com a ajuda e apoio de um profissional.

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    3. Escolhendo o domnio:

    importante escolher um domnio. Domnio o nome que voc vai registrarno Comit Gestor da Internet no Brasil (www.registro.br) e que ser de suaescolha, desde que no exista outro nome igual. Este nome deve ser ligado sua marca ou seu produto, para que seja de fcil lembrana para o seu cliente.No prximo captulo falaremos um pouco mais sobre a importncia do domniosob a perspectiva do marketing.

    4. Cadastre em mecanismos de busca:

    Um mecanismo de busca, motor de busca, motor de pesquisa, mquina debusca, ou simplesmente buscador um sistema de software projetado paraencontrar informaes armazenadas em um sistema computacional a partir

    de palavras-chave indicadas pelo utilizador, reduzindo o tempo necessrio paraencontrar informaes.

    Deve-se dedicar especial ateno na seleo das palavras-chave. Elas devemrefletir a natureza do site, da sua empresa e seus produtos. Jamais esqueade atualizar as informaes sobre o site nos mecanismos de busca, pois elesampliam as chances de seu site ser encontrado.

    5. Antecipe benefcios:

    A maior parte de seu web site deve oferecer informaes valiosas a seu visi-tante. A regra bsica mostrar, e no s falar. A sua posio deve ser a de umespecialista em sua rea de atuao, dando valor real ao visitante. D dicas,divulgue estratgias, informe procedimentos especficos que os visitantespossam usar imediatamente e que faam diferena. Mesmo o menor negciopode competir no mercado global da Internet, desde que chegue at o cliente.Benefcio hoje, fidelidade amanh.

    6. Encante o Cliente logo na primeira pgina:

    A pgina inicial do web site a parte mais importante. a nica chance deconvencer quem o visita pela primeira vez de que vale a pena ficar. Utilizechamadas atraentes e resumo objetivo do contedo. Elabore sua pgina inicialcomo os bons jornais e revistas: com manchetes que estimulem a leitura daspginas interiores. O nmero de visitantes interessados em explorar o contedodo seu web site ser diretamente proporcional qualidade de suas chamadas.O primeiro encanto o que fica.

    7. Faa alteraes regulares no contedo:Introduza modificaes pelo menos uma vez por ms, dando sinais de vida.Mostre ao pblico que voc est l, empenhado em oferecer-lhe o melhor. Deixe

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    sua audincia controlar o processo de renovao de atualizao do web site.Escute seus pedidos e atenda-os quando possvel, tornando seu site cada vezmais do agrado de seus clientes em potencial. Agilidade a regra. Os sitesdevem se adaptar continuamente ao mercado.

    8. Use moderadamente recursos visuais e figuras:

    Em caso de dvida, simplifique. Use figuras para decorar, no para deslumbrar.Certifique-se de que a parte grfica consuma o mnimo possvel de espao,para no deixar o web site pesado. Sempre coloque alternativas em textopara cada figura. Inicialmente, oferea aos visitantes excelente contedo eestabelea credibilidade atravs do valor de seus conhecimentos. Simplicidadeagora, moderao sempre.

    9. Diversifique as opes de compra:

    O visitante pode no comprar o produto ou servio que a sua empresa estejavendendo. Mas, se a sua empresa vende o que o visitante quer comprar, asituao se altera. Devemos fornecer ao visitante: benefcios, melhoria daqualidade de vida, solues para seus problemas, eliminao de dvidas.Escreva um descritivo de venda (resumido) enfatizando os benefcios de seusprodutos ou servios. Explique os problemas que eles resolvem. Mostre como aqualidade de vida de seus clientes melhora aps comprarem de voc. E o mais

    importante: d-lhes diversas opes de compra, no coloque simplesmente umformulrio em seu web site. Permita-lhes comprar onde, quando e como sesentirem mais confortveis. Aceite pedidos por telefone, fax, e-mail, carta oupessoalmente. Aceite diversas formas de pagamento. Certifique-se de que fcil comprar de voc, e fornea instrues detalhadas. A diversidade permitechegar s necessidades reais de cada cliente.

    10. Estimule a participao do visitante:

    Quanto vale um web site sem audincia? O visitante gosta de ser ouvido. Ob-serve que a sua estratgia deve ser a de ouvir o que seus visitantes tm a dizer.Convide-os a participar, e v adaptando seu site para oferecer-lhes exatamenteo que desejam. Jamais se esquea de que o pblico age em conformidade comseus prprios interesses. O ideal oferecer aos visitantes incentivos de partici-pao que lhes permitam entrar em contato com a empresa, como por exemplo:consultas grtis, brindes, sorteios, concursos, informao privilegiada etc. Osvisitantes devem ser compensados por disponibilizar dados pessoais nos sites.Estmulo participao, necessidade natural do cliente internauta.

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    11. Transforme visitantes interessados em potenciais compradores:

    Muito raramente as pessoas compraro da sua empresa em um primeirocontato, logo na primeira visita. Voc deve desenvolver um processo semiau-tomtico para continuar em contato com os interessados. Voc deve ouvi-los,responder s suas dvidas, construir credibilidade at que eles se sintamconfortveis para comprar de sua empresa. Estimule-o a deixar informaes decontato, atravs de email ou formulrio eletrnico. Visitante de hoje, possvelcomprador de amanh.

    12. Agilize a sua comunicao com o seu cliente:

    Um e-mail de resposta automtica simplesmente responde automaticamente atodas as mensagens que recebe, enviando uma mensagem previamente esta-

    belecida, escolhida por voc. Utilize este recurso para agradecer de imediatoao visitante aos pedidos de informao e para distribuir artigos ou relatriosespeciais de seus produtos ou servios. As vantagens de usar este servio,em vez de publicar a informao no site, so as seguintes:

    a) Para voc: obteno dos endereos eletrnicos dos interessados;

    b) Para o visitante: a convenincia de possuir a informao guardada em seucomputador, podendo imprimi-la ou rev-la mais tarde, sem necessidade de

    conectar-se novamente.

    Outro aspecto importante o tempo de resposta solicitao do cliente, queno deve ser superior a 24h aps o recebimento da solicitao. O que acontecese voc deixa um cliente esperando um atendimento no balco de sua lojapor mais de dois minutos? Ser que ele vai esperar? Se fosse voc o cliente,esperaria? As respostas s solicitaes via internet devem ser objetivas e comum leve toque de marketing.

    13. Utilize formulrio eletrnicos a seu favor:Os formulrios eletrnicos so aqueles pequenos quadros para preencher queexistem nos web sites. Eles possuem diversas funes, entre elas servem paracoletar dados e informaes que sero preenchidos pelo usurio. O quadro aseguir apresenta alguns exemplos de informaes que podem ser coletadas:

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    Quadro 03 Informaes possveis de serem coletadas por formulrioseletrnicos:

    Pedido de compra de produtos;

    Pedido de informaes adicionais sobre um produto ou servio;

    E-mail por permisso (o internauta solicita o recebimento de informativosou peridicos por e-mail);

    Pesquisas on-line sobre um tema especfico (geralmente uma perguntaque fica no site por um perodo determinado. Por exemplo: Voc acreditaem discos voadores?);

    Perfil do usurio que visita o site (em geral, um longo questionrio - nessamodalidade, sempre h uma troca: o usurio coloca suas informaes e aempresa fornece grtis algum servio ou produto de seu interesse).

    Aps o preenchimento, o formulrio pode ser enviado para uma conta de e-mail da empresa (opo mais simples) ou alimentar diretamente um banco dedados, que poder estar integrado a um sistema mais sofisticado de gesto,que analisar esses dados e os encaminhar para efetivar a transao.

    14. Use os bancos de dados para gerenciar informaes:

    Aps a coleta dos dados pelo site, para que estes auxiliem no processo detomada de deciso, existem os bancos de dados. Eles servem para armazenar,garimpar e analisar informaes. Mesmo que voc utilize modelos de negciohospedados em portais ou empresas de comrcio eletrnico, verifique se elespossuem ferramenta para gerenciamento dessas informaes. Por meio delasvoc poder, por exemplo, saber qual a faixa etria que predomina nos clientes

    que compram pelo seu site na internet, desde que nos formulrios tenham estecampo para buscar a informao.

    15. Facilite a navegao:

    No permita que o visitante fique perdido pelo seu web site. Organize o conte-do em torno da pgina principal, que deve funcionar como verdadeiro ndiceprtico e confivel. O visitante deve saber, a cada momento, como voltar pgina de onde veio e como retornar pgina principal, aproveitando, desse

    modo, todo o potencial de informaes de sua empresa. O conceito de self-service garante mais conforto para os visitantes. Direcionar a navegao parano se perder a soluo.

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    16. Precifique adequadamente:

    O preo dos produtos na Internet deve, de uma forma geral, ser menor do queno mercado convencional, uma vez que no existe necessidade de mantergrandes estoques nem envolver um grande nmero de funcionrios. Conformeuma pesquisa da Forrester Research(7) , o custo de uma venda realizada pelainternet cinco vezes menor que o de uma venda convencional, realizada nobalco de uma loja.

    Ao compor os preos, lembre-se que o seu concorrente agora est a umclique de distncia e - tenha certeza - o internauta certamente ir procuraras melhores condies.

    17. Ateno s formas de pagamento

    As formas de pagamento mais utilizadas so boleto bancrio, carto de cr-dito, depsito bancrio e pagamento contra entrega no correio. Um fatorimportante a segurana nas transaes. Devido aos frequentes ataquesde crackers, o consumidor no se sente seguro em colocar seus dados narede nas compras on-line. Se optar pelas formas de pagamento eletrnico, necessrio disponibilizar informaes ao cliente sobre a poltica de seguranae privacidade dos dados. Sem isso o cliente no se sentir seguro para comprarem seu site/loja virtual.

    18. Certifique-se de colocar venda o que voc tem para entregar

    Os pioneiros em vender pela internet cometeram um grande erro, pois pen-savam que poderiam vender sem a necessidade de fazer estoques. Eles ima-ginavam que poderiam vender primeiro e depois encomendar o produto aofornecedor para s depois ser entregue ao cliente. Este pensamento levou a umgrande aprendizado: no devemos nos descuidar da logstica, alis ela possuiuma parcela significativa do sucesso para quem vende pela internet. Algumas

    preocupaes que precisam ser analisadas: Onde ficaro armazenados osprodutos? Quanto tenho que ter em estoque para atender demanda? Tenhocondies de entregar em qualquer lugar do Brasil? E no exterior?

    O planejamento da presena de sua empresa na internet precisa ser muito bempensado no quesito logstico. Se voc no possui uma estrutura de entregados seus produtos, procure fornecedores logsticos que te atendam e analiseo impacto deste custo para o seu produto. Dependendo do produto com o qualvoc trabalha pode no ser interessante vend-lo pela internet.

    (7) Forrester Research empresa de pesquisa de mercado na rea de tecnologia presente em mais de 20

    pases no mundo.

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    19. Utilize estratgias de marketing complementares para divulgar oseu web site:

    Pesquisas indicam que uma das maiores atraes para os internautas apalavra "grtis". Realizar promoes, promover concursos com premiao edisponibilizar downloads so atrativos que sensibilizam o internauta a semprevoltar ao site.

    Anncios em jornais, revistas, rdios, TVs, outdoors, brindes e camisetaspromocionais ainda so a maneira mais eficaz de se atingir o pblico-alvo, utili-zando de mdias convencionais para gerar atrao e trfego para o seu site.

    Aps intensificar o trfego em seu site, o espao disponvel nele ser valoriza-do para a colocao de propagandas. importante estar atento possibilidadede vender espao de publicidade (banners) para fornecedores e parceiroscomerciais. Esta uma forma de gerar receita extra com o sue site.

    No captulo seguinte abordaremos com maior profundidade o assunto e-ma-rketing, que consiste em um conjunto de estratgias para divulgar e promovero seu site na Internet.

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    Com foi dito no incio deste tpico a decolagem a parte mais difcil paraalar voos mais altos. Percebemos que h um conjunto de fatores a serempensados, pesquisados e planejados antes de iniciar a entrada da sua empresana internet. Quanto mais tempo voc utilizar nesta fase, maiores sero as suas

    chances de minimizar os erros e atingir resultados positivos.

    Bom, voc montou toda a sua estratgia para lanar o web site da sua empre-sa na internet. Vamos recapitular as fases deste processo:

    A primeira etapa para qualquer empreendimento ter bem claro o que se desejado negcio. As respostas s perguntas abaixo auxiliam no planejamento:

    Para quem? A quem se destina o produto ou o servio?

    O Qu? Qual ser a natureza do site?

    Quem? Que profissionais sero envolvidos? Quem faz e o que faz?

    Como? Qual a soluo mais adequada? Como implement-la?

    Quanto? Qual o investimento necessrio?

    Quando? Cronograma.

    Respondidas as perguntas, podemos sintetizar as macro-fases do planejamento:

    Estabelecer objetivos1.

    Determinar as alternativas2.

    Identificar os recursos necessrios3.

    Selecionar a alternativa4.

    Implantar a alternativa escolhida5.

    Avaliar constantemente os resultados6.

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    e-Marketing: como se

    tornar conhecido na

    internet?

    Aquele que pensa que sabe o que vai acontecer com a Internet deve estarmuito mal informado."

    Jos Maria de Jesus,moleque de recado (telefonia molecular) -

    Coluna de Joelmir Betting na Folha de Londrina (PR).

    O marketing na internet possui diversas denominaes: web marketing, marke-ting virtual, entre outras. Neste material utilizaremos o termo e-marketing paradesignar o conjunto de estratgias de marketing para promover um web site ecriar relacionamento com seus visitantes e potenciais usurios ou clientes.

    fato: o seu cliente est muito prximo. Ele est a um clique da sua empresae de centenas de concorrentes. Logo, para atrair o internauta at o seu site, necessrio o uso de uma boa estratgia de e-marketing.

    O e-marketing no difere muito do marketing tradicional. A seguir apresenta-mos alguns conceitos comuns e outros que so peculiares ao e-marketing.

    PRODUTOA combinao adequada entre produtos e servios uma das frmulas parao sucesso de um site.

    Os produtos precisam ser diferenciados e devem trazer algum valor agregado.Isto , algo que chame a ateno e desperte o interesse em adquirir o produto.

    Aps a venda, o seu site deve oferecer algum servio ao internauta, para queele volte constantemente. Se voc vender um servio, oferea produtos que

    tenham relao com o servio.

    Servios e informaes gratuitas tambm podem ser usados como atrativos

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    para encantar e cativar seu consumidor. Com estas receitas bsicas, suaschances de aumentar as vendas e manter os consumidores fiis sua empresaso muito maiores.

    PREO

    Alm de comodidade, o consumidor espera encontrar um preo competitivo noseu site. Portanto, para vender produtos na Web necessrio concorrer no itemPREO com as lojas tradicionais do mundo real (chamadas de "de cimento etijolo") e com as outras lojas virtuais.

    Nessa competio, espera-se que a sua loja virtual consiga praticar os melho-res preos, pois no necessrio ter uma estrutura fsica. Neste quesito, se

    voc no possui uma estrutura fsica, isso pode ser uma vantagem competitivaem preo, pois no haver custos fixos a serem contabilizados no preo decusto do produto.

    Alm disso, a empresa virtual pode dispor de uma quantidade menor de produ-tos em estoque, pois pode contatar diretamente os revendedores no momentodo pedido do internauta.

    PONTO DE VENDAComo voc sabe, todo internauta est a um clique da sua loja. Apesar de alocalizao ser bem prxima, imprescindvel que seu site tenha um endereofcil de ser memorizado ou que esteja hospedado em grandes vitrines da Web.Uma das formas de conseguir isso fazendo parcerias com os grandes portaisda Internet e colocar a sua loja na rea de comrcio eletrnico de portaisespecficos do seu segmento ou de portais de varejo.

    PROMOOTornar o seu site conhecido exige alguns esforos. Principalmente se vocestiver em busca de sucesso rpido. A maioria dos novos sites no tm esserecurso ou gastam pouco em publicidade.

    As alternativas de investimentos publicitrios so muitas: outdoors, annciosem TV, mdia impressa, rdio e, naturalmente, a prpria Internet.

    Porm, tenha em mente o que diversas pesquisas comprovam: a melhor forma

    de aumentar o trfego de um site investindo em publicidade na prpria rede,atravs de banners publicitrios.

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    Para quem est sem recursos para divulgao, a melhor forma de promoverseu site a troca de links com sites que tenham negcios relacionados como seu e que no sejam concorrentes diretos, claro.

    Por exemplo, se voc quiser vender material esportivo na Internet, poderiacolocar um link da sua pgina em um site com informaes sobre esportes.Em troca, voc colocaria tambm um banner dele na sua pgina.

    PESQUISA DE MERCADO

    Antes de desenvolver um produto, voc deve identificar um mercado ou pbli-co-alvo. No cometa o erro de criar um produto e depois procurar potenciaiscompradores, que podem at no existir.

    muito fcil colocar um produto venda, o difcil conseguir clientes paracompr-los. Portanto, faa pesquisas de mercado que mostrem quem o seupblico. Determine quais so seus potenciais consumidores. A partir dessa pes-quisa, busque desenvolver produtos que se adquem s necessidades deles.

    Essas pesquisas podem ser feitas, inclusive, no seu prprio site, com um formu-lrio de questes para o visitante internauta. Para incentivar o preenchimentodo questionrio, voc pode sortear alguns prmios.

    PBLICO-ALVO

    Saber o perfil de quem acessa o seu site muito importante. Informaescomo pginas mais acessadas dentro do site, horrio de maior nmero devisitantes, tempo de permanncia do visitante e pginas menos visitadas sode vital importncia para definir futuras campanhas de marketing para o seusite. Sem conhecer o seu pblico-alvo, qualquer campanha de marketing sermalsucedida.

    Pense que, por estar na Internet, o seu pblico universal. Entretanto, focarem um determinado perfil ou mesmo em uma regio a melhor maneira deobter bons resultados.

    Todo empresrio precisa conhecer bem e trabalhar estratgias para os 6 Psabordados acima, seja no mundo real ou no mundo virtual. Mas para quempretende iniciar sua presena na internet outros dois Ps so tambm muitoimportantes. Vejamos:

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    PERMISSION MARKETING (MARKETING DE PERMISSO)

    Uma das formas mais eficientes de contato com o seu consumidor atravsdo envio de e-mails. Entretanto, esta tcnica de comunicao pode ter efeitos

    desastrosos se for utilizada sem o consentimento do internauta.Portanto, use sempre o marketing de permisso. Como o prprio nome diz, aprimeira coisa que voc precisa para adotar este tipo de estratgia de marke-ting a permisso dos internautas que visitam o seu site. Assim, voc poderenviar informaes sobre produtos e servios sem nenhum tipo de problema,evitando ser acusado de utilizar prticas de SPAM(8).

    Uma das melhores formas de obter esta permisso pedir ao usurio para

    que ele se cadastre no seu site. Em troca desta autorizao, voc pode enviarcontedo de interesse do internauta, como informaes sobre novos produtose promoes do seu site.

    O cadastro do usurio abrir um canal de ligao da sua empresa com osclientes. Caber a voc desenvolver uma poltica de relacionamento duradouroe amigvel com o seu cliente, atravs dos e-mails.

    PRIVACIDADE

    Cultive o relacionamento com o seu consumidor. Para isso, importante atrairos internautas oferecendo servios e produtos de real importncia para ele.

    E lembre-se que todo relacionamento, seja no mundo real ou no virtual, deveser marcado pela confiana. Portanto, para que o internauta digite seus dadospessoais no site da empresa, imprescindvel que fique explcita a poltica deprivacidade da empresa. Ou seja, o que vai ser feito com os dados do internau-ta. Alm disso, deixe bem claro qual o tipo de material que ele receber atravs

    da sua caixa de mensagens, caso preencha algum cadastro no seu site.

    Por fim, oferea sempre a opo de o internauta cancelar o seu cadastro aqualquer momento. Se ele no estiver satisfeito com o contedo dos e-mailsque receber, ele deve ter a opo clara de cancelar.

    Deixe tudo explcito no momento do cadastro. Isso far com que ele aumentesua confiana na empresa.

    (8) SPAM Prtica de envio de mensagens no desejadas, tais como vrus, campanhas promocionais, correntes,

    entre outros.

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    Um dos principais itens para que o seu negcio seja bem-sucedido estabelecere divulgar sua poltica de privacidade para o internauta. A poltica de privacidademostra o que ser feito com os dados fornecidos pelo internauta no seu site. Afalta dessa informao certamente far com que ele deixe de se cadastrar.

    Agora que voc j sabe os principais conceitos do marketing aplicados internet, vamos abordar alguns tpicos que merecem uma ateno especialna estratgia de e-marketing do seu web site.

    ATENO AO NOME DO DOMNIO

    Em primeiro lugar, ao registrar o domnio www.seunegcio.com.br, o nomeseunegcio deve representar bem a sua empresa (marca) ou o seu produto.

    Digamos que voc queira encontrar um site que fornea informaes sobre asempresas que vendem produtos de qualidade com preos mais atrativos. Vocpode procurar em sites de busca como Google, RadarUol, Yahoo!, Altavistaetc. Voc acessa o mecanismo de busca, digita preos e espera apareceremvrias sugestes. Mas, e se voc, ao invs de digitar www.google.com.brpara entrar no site de busca, resolver economizar tempo e tentar se arriscara digitar direto www.precojusto.com.br? Ser que um site com este nomeno tem informaes sobre produtos e servios? Pois , dever ter. Quando

    se cria um site, deve-se pensar na associao do nome do domnio ao tipo deservio prestado.

    Ento, capriche na hora da escolha do nome antes de registrar o domnio. Ele o seu ponto na Internet. O seu local no ciberespao. Ele posicionar a suaempresa na mente de seus clientes.

    PERMUTA DE LINKS

    Outra forma de divulgao de sites a permuta de links. possvel entrarem contato com web sites que tenham negcios ou servios relacionadosaos seus (sem que sejam concorrentes) e propor uma permuta de links, ouseja, voc coloca em seu site um link que, ao ser clicado, d acesso ao sitedesta empresa, e esta empresa, em troca, coloca um link que, ao ser clicado,d acesso ao site de sua empresa. Suponha que voc tenha um restauranteespecializado em comida tailandesa e voc descobre um site que fala sobreos costumes e a vida de tailandeses no Brasil. No seria interessante divulgarneste site um link para o site do seu restaurante? Isso faz com que internau-

    tas que pesquisem sobre algum assunto relacionado Tailndia saibam daexistncia do seu restaurante.

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    DIVULGAO NA MDIA TRADICIONAL

    No porque voc est na internet que vai negligenciar a divulgao no seunegcio nas mdias tradicionais. Lembre-se que se voc possui uma empresa

    de cimento e tijolo a internet mais uma fonte de divulgao e realizaonegcios. Alm disso o internauta existe tambm no mundo real e ele estatento aos apelos do mundo real que o remetam ao mundo virtual.

    Anncios em outras mdias, como a impressa, rdio, televiso e outdoors,mostraram-se bastante eficientes para gerar trfego nos sites. Outra opointeressante so matrias pagas em revistas especializadas. Quando voc forfazer o lanamento do web site de sua empresa avalie estas formas mdiaspara dizer ao seu pblico-alvo e seus clientes que agora eles tambm podero

    contar com mais este canal de comunicao com sua empresa.

    Colocar seu endereo em seus folhetos e cartes de visita quase uma obri-gao para a sua divulgao.

    UTILIZAO DE BANNERS

    Banners so aquelas propagandas, em geral de forma retangular, que ficamnuma pgina web. Estas propagandas podem ou no estar associadas a um

    link, que abrir a pgina do produto ou servio que est sendo anunciado ouconter mais informaes sobre o produto. Atualmente, o banner a formade propaganda mais utilizada na Internet.

    preciso, entretanto, analisar o desempenho e o trfico do site escolhidoonde sua empresa vai colocar o banner. Ningum quer fazer propagandapara no ser visto.

    O EFEITO DO MARKETING VIRAL

    Marketing viral um tipo de promoo onde o produto ou servio se auto-promove, propagando-se pela rede. Podemos comparar com o marketing bocaa boca, porm com uma amplitude de propagao muito maior. O marketingviral tem um efeito positivo se toda a sua estratgia de e-marketing e todo orelacionamento criado com seus clientes for satisfatrio e atender s suasnecessidades e expectativas. Entretanto, ele pode tambm ter um efeito muitonegativo se sua empresa prometer e no cumprir, se a qualidade do seu produtofor duvidosa, e se no houver respeito pelo seu cliente.

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    Um exemplo positivo de marketing viral so os cartes virtuais enviados deforma gratuita em datas especiais. Voc entra no site, escolhe o carto entrediversas opes, seleciona a msica e a animao de sua preferncia e enviao carto gratuitamente, para qualquer pessoa a quem quiser agradar.

    MARKETING DE PERMISSO

    O marketing de permisso, como o nome diz, lana mo da permisso dointernauta para, atravs de seu e-mail, enviar-lhe propaganda.

    J que o spam no recomendvel, criou-se uma forma alternativa, onde osinternautas cadastram-se nos sites para receber e-mails promocionais. Elesso premiados pelos e-mails que recebem com publicidade e, tambm, pela

    indicao de outros internautas.

    Apenas enviar um e-mail pode ser simples perda de tempo. O mapa da minaest em criar um relacionamento duradouro e amigvel com seus usurios.Uma prtica bastante eficaz oferecer algo em troca da autorizao do usu-rio, como, por exemplo, enviar contedo do interesse do internauta, comoinformaes sobre novos produtos e promoes, notcias sobre um determi-nado tema etc. E-mails assim so chamados newsletters.

    PRESENA EM MECANISMOS DE BUSCA

    Esta uma forma econmica de divulgar o seu web site e, digamos, essencialse voc quer atrair internautas para visit-lo. Os mecanismos de busca regis-tram o seu site sem qualquer custo. Como fazer? fcil: basta ir at qualquerum deles, procurar a pgina de registro, preencher um formulrio e pronto,est no ar a mais nova atrao da internet - o seu web site.

    O DESAFIO DE MANTER O CLIENTEO empresrio que ainda pensa que ele o dono da empresa est plenamenteequivocado. Mas como? Se a empresa no lhe pertence, ento quem odono? A resposta indagao bvia: o CLIENTE. ele quem compra,divulga, volta, sugere etc. o cliente quem move o ciclo de vida e produoda empresa. O patrimnio mais valioso de qualquer empresa seus clientes.A venda mais difcil sempre a primeira. Uma vez que efetuamos a primeiravenda, ser mais fcil vender para quem j comprou. Afinal, o cliente j

    comprovou o valor e a qualidade de seus produtos ou servios, certo? Vocno concorda que eles se alegraro ao ouvir suas outras ofertas? Utilize oe-mail para cultivar a relao com seus clientes e lembr-los de continuar

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    visitando seu web site. Descubra suas outras necessidades e crie novos pro-dutos e servios para satisfaz-las. No basta vender, necessrio mantero interesse dos clientes, para que possam comprar mais. No se esqueade que o cliente que volta tem uma necessidade que dever ser atendida. A

    quantidade de visitantes no web site menos importante do que a qualidadeda experincia que ele tem. Cliente atendido, lucro garantido.

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    Fazendo negcios na

    internet: dicas e

    cuidados importantes.

    "Em uma sociedade empreendedora, os indivduos enfrentam um enormedesafio, desafio este que precisam explorar como sendo uma oportunidade: anecessidade por aprendizado e reaprendizado continuados."

    Peter F. Drucker

    A internet criou suas prprias regras de utilizao e comportamento. Ao iniciara presena de sua empresa nela importante conhecer e entender essas regraspara no infringi-las e ser penalizado.

    A TICA NA INTERNET

    essencial que cada usurio reconhea a sua responsabilidade no acessoque tem aos diversos servios, servidores, sistemas e pessoas na Internet. Ousurio responsvel pelas suas aes no acesso aos servios da rede.

    A utilizao da rede um privilgio, e no um direito. Ou seja, poder ser recusa-do em qualquer momento, devido a comportamento abusivo. Por comportamentoabusivo entende-se a colocao de informao ilegal num sistema, a utilizaoabusiva de linguagem incorreta em mensagens pblicas ou privadas, o envio demensagens em larga escala para grupos de indivduos que no as solicitaram ou

    outros tipos de abusos que possam interferir no trabalho de terceiros.A experincia demonstra que a comunicao por meios eletrnicos tem muitasdas suas regras baseadas nas regras que nos permitem viver em sociedade.Educao base de tudo.

    ATENO NA SEGURANA

    Com o crescimento do comrcio on-line, cresce tambm a preocupao com o

    aspecto segurana, uma vez que o ambiente da grande rede bastante inse-guro, no qual toda informao vulnervel interceptao ou adulterao.

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    Existem os servios de certificao digital, cuja base um padro de criptografiade dados. A ideia consiste em validar e reconhecer todas as partes envolvidas emum processo de comunicao: o emissor, a mensagem e o receptor.

    Qualquer tipo de transao eletrnica deve ser a mais segura possvel parao cliente e o comerciante. No Brasil, algumas administradoras de carto decrdito utilizam o protocolo de segurana conhecido como Secure EletronicTransaction (SET). Tecnicamente, este sistema oferece segurana para oconsumidor (j que no deixa o nmero do carto de crdito transitando pelaInternet) e para o comerciante. Os sistemas baseados na criptografia SSL(Secure Sockets Layer) continuam majoritrios, no Brasil e em outros pases.O certificado digital pode ser descrito como uma "marca" que confere credi-bilidade s transaes criptografadas pelos protocolos.

    A LOGSTICA VITAL

    "Os produtos devem estar nos lugares certos, na hora certa, nas quantidadescertas, ao menor custo possvel." (Mandamento da Logstica).

    Algumas das grandes empresas presentes hoje em dia na rede pecam por no sepreocuparem com um item bsico, mas de extrema importncia: a entrega.

    O usurio entrou em seu site, leu as caractersticas do produto, gostou dopreo, encheu seu carrinho de compras, preencheu o formulrio da forma depagamento e finalizou a compra. Seu site informava que o produto seria entre-gue no local solicitado pelo comprador num prazo mximo de sete dias.

    A comeam os problemas. Passaram-se sete, oito, 10 dias e nada. Seu clientemanda e-mail, liga e informado de que, infelizmente, o produto no estavadisponvel em estoque e que, em no mximo trs dias, ele ser entregue nolocal solicitado. Passa-se mais uma semana e nada. Vinte e cinco dias apsa compra, o produto entregue na casa do cliente. S que ele pediu que aentrega fosse feita na casa de sua prima, como presente de casamento. Serque o cliente ficou satisfeito? Para que isto no ocorra, necessrio um bomplanejamento da logstica.

    A logstica envolve armazenagem e transporte. Em comrcio eletrnico, nobasta ter um excelente site, um excelente produto e um excelente preo. imperativa uma excelente entrega.

    A logstica pode ser um entrave. Ainda um problema, ao lado da segurana, ouseja, fazer com que a mercadoria chegue dentro do prazo na casa do cliente. Isso

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    acontece porque, apesar de a venda ser virtual, no se pode esquecer de quetodo o seu processo logstico, em sua maioria, real. Entre o clique do mousee a entrega do produto na casa do consumidor h todo um sistema que precisaestar interligado e funcionando muito bem, para que nenhuma das etapas atrase

    ou, muito menos, que a compra no chegue ao endereo solicitado.

    O comrcio eletrnico pela Internet segue as regras da televenda. Logo, osistema de distribuio e entrega do produto tem papel que merece especialateno. Empresas que j tm uma rede montada de distribuio levam van-tagem. Quem no trabalha com entrega deve pesar o custo desse servio,terceirizado ou no.

    FATORES CRTICOS PARA UMA PRESENA DE SUCESSO NA INTERNETOs quadros a seguir apresentam uma sntese dos principais fatores que deveme que no devem ser feitos quando se pretende vender pela internet e tambmalgumas barreiras e entraves a serem superados no comrcio eletrnico.

    Quadro 04 Erros e Acertos na Internet

    O QUE FAZER? O QUE NO FAZER?

    - Comunicar-se com o visitante - Pgina em construo- Estimular a participao do visitante - Colocar excesso de efeitos no site

    - Promover o site - No lembrar o endereo do site

    - Responder rapidamente aos e-mails - Omitir o nmero do telefone, fax ouendereo do mundo real

    - Tomar cuidado com e-mails automticos - Demorar a responder s consultas

    - Buscar a fidelizao - File Not Found Arquivo no encontrado

    - Ter uma poltica clara de segurana - No atualizar as informaes

    - Oferecer variadas opes de pagamento

    - Atualizar o site constantemente

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    Quadro 05 Entraves do Comrcio Eletrnico

    HOJE IDENTIFICAO DA DIFICULDADE SITUAO DESEJVEL

    Conceitoincipiente.

    Embora j seja uma realidade, o comr-cio eletrnico ainda no um conceito

    consolidado, havendo muitas incertezas

    sobre como aproveitar plenamente o seu

    potencial.

    Ampla aceitao e larga utilizao do co-mrcio eletrnico como mecanismo para

    viabilizar as estratgias de business dos

    empresrios e aumentar a satisfao

    dos clientes.

    Problemas

    no resol-

    vidos com

    segurana.

    Grande receio, por parte dos usurios, em

    relao confiabilidade e segurana no

    servio, emperrando o crescimento. Falta

    estabelecer mecanismos confiveis, comas responsabilidades dos agentes claras

    e explcitas.

    Existncia de mecanismos de segurana

    comprovadamente confiveis, garantido

    os nveis de sigilo e privacidade necess-

    rios s transaes comerciais

    Problemas

    no resolvi-

    dos com a

    cobrana.

    H varias tentativas de estabelecer

    mecanismos de cobrana eficientes,

    mas dvidas com relao segurana e

    confiabilidade atrasam sua evoluo.

    Existncia de mecanismos de cobrana

    eficientes, geis, seguros e confiveis,

    com regras claras, estabelecendo as

    responsabilidades dos diversos agentes.

    Problemas

    no resol-

    vidos sobre

    legislao.

    No h legislao especfica sobre o

    tema, que bastante controvertido.

    Por exemplo, como fica a cobrana de

    impostos e as questes culturais?

    Regras claras para soluo dos conflitos

    inerentes ao processo globalizado,

    cobrindo os aspectos culturais, legais,

    tributrios etc.

    PRINCIPAIS RECOMENDAES PARA FAZER NEGCIOS NA INTERNET

    AVALIE bem as vantagens e as mudanas que a entrada na rede trar ao seu empreendimento.

    BUSQUE ajuda profissional para desenhar a pgina, evitando soluesdomsticas.

    COMECE com um site pequeno e modesto, para se ambientar com atecnologia e com a operao do novo canal de vendas.

    ELABORE uma pgina bonita, simples, de fcil navegao, rpida e quepermita alteraes futuras, para no cair na rotina.

    OFEREA sempre novidades, promoes e vantagens aos visitantes de sualoja virtual. Um ambiente esttico e burocrtico cansa e no vende.

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    ESTEJA preparado para dar respostas rpidas s dvidas e reclamaes dosclientes digitais, pois este pblico est acostumado com a agilidade da Web.

    CONSCIENTIZE-SE de que seu negcio tem na rede potencial de venda,

    no mnimo, para todo o Brasil, e no mais s para o quarteiro, e prepare-se para isto.

    TENHA claro, tambm, que seus concorrentes so diferentes e esto aapenas um clique do eventual consumidor.

    PREPARE-SE para a concorrncia mais agressiva fazendo um plano dedivulgao dentro e fora da rede.

    MANTENHA um eficiente esquema de ps-venda para acompanhar oandamento da encomenda do cliente.

    Seguindo estas recomendaes bsicas, possvel fincar sua bandeira na NovaEconomia - a Internet com grandes chances de sucesso.

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    Fechando a conexo:

    concluses.

    No fim, tudo d certo. Se no deu, porque ainda no chegou ao fim.

    Fernando Sabino, "Vivncia", em Tabuleiro de Damas.

    Este material foi concebido com a inteno de fornecer ao empreendedor umagama de ferramentas bsicas que possam ser usadas num mundo de rpidastransformaes.

    As ferramentas foram elaboradas para serem simples, mas os conceitos pordetrs delas so bastante abrangentes.

    Administrar um negcio difcil. Nem sempre as coisas so simples. A reali-dade s vezes outra. Hoje, no h mais campo para o improviso permanente.Aquele que permanece no improviso, mais cedo ou mais tarde descobrir ques o improviso permaneceu; j a empresa, definitivamente desapareceu, se

    perdeu na poeira da desorganizao.

    J vimos que os tempos esto mudando e um novo amanhecer est reservado para os competentese afinados com uma nova era.

    Aproveite as oportunidades e os desafios. Questione-se constantemente: "Posso mudar paramelhor?", "Quando?", "Como?" etc.

    Nada deve ser feito em um negcio, a menos que:

    Exista uma razo justificvel para faz-lo;

    Ele se pague num tempo razovel (relao custo/benefcio);

    Possa ser explicado em linguagem clara e simples para todas as pessoas com incumbnciade faz-lo funcionar.

    Existe um provrbio japons que diz: "Se mirarmos uma rvore e errarmos o tiro, podemos s atingiro cho. Se mirarmos o cu, podemos acertar a rvore".

    Devemos procurar um futuro ideal e criar um forte senso de viso da empresa como um todo. O

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    papel primordial do empreendedor estabelecer um sonho para o qual todosos empregados iro contribuir e para cuja realizao todos devem dirigir seusesforos com mais entusiasmo. Procure criar uma paixo por resultados noapenas bons, mas excelentes. Passe da cultura do 10 para a cultura do 11,

    do 12.

    A modernidade est levando o homem a conviver com situaes como a ine-xistncia de obrigatoriedade de um local fsico de trabalho, casas inteligentes,redes mundiais de informao, novos processos de aprendizagem.

    Voc no precisa ter sorte, basta ter coragem para mudar e vencer. AlbertEinstein, do alto de sua genialidade, disse: "O nico lugar em que o SUCESSOvem antes do TRABALHO no dicionrio". Portanto, voc tem meus melhores

    votos de SUCESSO.

    O uso da Internet deve ser considerado seriamente como um novo canal, umcanal adicional ou mesmo alternativo na busca por novos clientes e novasoportunidades de negcios. Quando a presena na Internet bem planejadae executada, gera negcios e solidifica a imagem da empresa no mercado.Porm, sem esse planejamento, pode transformar-se num grande desastre,causando prejuzos quase irrecuperveis. Faa a sua escolha. A deciso sua.Torcemos pelo seu sucesso!

    Nada de pnico! Que venham os novos tempos, de muito trabalho, com muitaconsistncia e ps no cho, mas sem medo de alar voos mais altos.

    O que pretendi com este trabalho no foi ensinar voc a dominar e explorareste fascinante mundo da Internet. Foi motiv-lo a conhecer e desbravar estemundo, pois quem ficar fora da Internet, infelizmente vai desaparecer. Asempresas sero pontocom ou ponto morto.

    A rapidez com que os negcios se expandem pelo mundo no deixa alterna-tiva para as empresas, sejam elas de que porte forem. Agor@ a hor@ dosnegcios tambm virtuais.

    Prepare-se, esteja preparado e lembre-se da receita de sucesso do mundo atual:@prender, @prender e @prender.

    $UCE$$O!

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    Anexo 01

    ENCICLOPDIA DA NOVA ECONOMIA

    Nos ltimos cinco anos, a revista norte-americana Wired foi reconhecidamentea porta-voz das tendncias socioeconmicas e culturais que desenharam ociberespao. Em suas edies, a publicao se dedicou a explicar os funda-mentos da Nova Economia que nasceu nessa virada de sculo. Se voc aindapensa que as regras do mundo real valem para as iniciativas do mundo virtual,

    vale a pena ler e aprender alguns dos conceitos da Wired.

    SISTEMA BINRIO - a quintessncia da Nova Economia. Traduza tudo - deepisdios de seriados da televiso ao inventrio do seu estoque em "zeros" e"uns", e depois coloque tudo disposio na Internet.

    GLOBALIZAO - A Internet coloca todo mundo em contato com todo o resto.Isso significa que voc pode vender qualquer produto para qualquer pessoa, aqualquer hora, em qualquer lugar. E pense no quanto voc est economizando

    de aluguel.

    TEMPO NA INTERNET - Os desenvolvedores Web sempre se referem a isso. essencialmente a mudana e a inovao contnuas, quando o tempo deproduo quase chega a zero.

    DEMOCRATIZAO - A mdia tradicional divide o mundo em produtores econsumidores. A nova mdia, ao contrrio, d a todos a chance tanto de falarquanto de ser ouvidos. Ns somos tanto autores quanto leitores, emissores e

    telespectadores, recreadores e audincia. Muitos falam para muitos e outrosfalam de volta. A nova mdia possibilita que mesmo as menores, as maisdispersas comunidades eletrnicas, dividam - ou vendam - aquilo que sabem,gostam ou fazem.

    CAPITAL SOCIAL - A confiana que possibilita que as pessoas trabalhemmais juntas em um acordo de cavalheiros do que na negociao de umcontrato caro.

    "COOPETIO" - O neologismo significa aliana entre no-competidores. Empre-sas cooperadas ajudam o mercado a crescer mais rpido e a focar os recursosescassos. No preciso dizer que a "coopetio" faz as autoridades antitruste

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    ficarem nervosas. H uma velha palavra para competidores que concordam emno competir: cartel, que a proposta coletiva de fixao de um preo.

    CONHECIMENTO - Empresas tradicionais de produo em massa tm uma

    pequena razo para aprender muito a respeito dos consumidores individuais.Eles no fazem nada sem utilizar o conhecimento.

    FIDELIDADE DO CONSUMIDOR - Os pioneiros do e-commerce (comrcio eletr-nico) criaram novas formas para explorar a lealdade do consumidor. O melhorexemplo so os servios personalizados.

    FLUXO LIVRE DE INFORMAO - No jargo, chamado de "transparncia". a chave para os mercados eficientes. Transparncia constri confiana,

    sigilo aumenta o medo. Quanto mais voc dividir com o resto do mundo, maisrpido todos vo aprender. O benefcio de trocar informaes com clientes,fornecedores e at competidores pode, frequentemente, cortar custos.

    HONESTIDADE O MELHOR REMDIO - Diga s pessoas as informaes quevoc est reunindo e o porqu. Explique para os novos consumidores comovoc conseguiu seus nomes. Cuidado com quem voc compartilha informao.No faa fofocas.

    COMUNIDADES VIRTUAIS - A homogeneidade que caracteriza a sua formaogarante-lhes um imenso potencial econmico. Afinal, elas juntam consumidoresem um s lugar, de maneira fcil e barata, o que no uma m definio demercado. Alm disso, fornecem suporte grtis e aconselhamento nas reasde compras, pesquisa e desenvolvimento.

    "OUTSOURCING" - Terceirize em vez de verticalizar.

    SABER COMPRAR - Ser um bom comprador tornou-se uma das chaves para

    a vantagem competitiva. Isso significa saber quando manter os fornecedoresao alcance da mo - de modo a garantir a sua liberdade de compra em qual-quer lugar - e quando forjar relaes estreitas, inovando juntos. Isso tambmsignifica um novo poder de barganha.

    MENOS MAIS - Na Nova Economia, quanto menores as empresas, maioresa velocidade e a escala de competio e inovao. E, graas s telecomunica-es, as pequenas iniciativas esto alcanando o mercado global. Atualmente,as empresas americanas so, em mdia, cerca de 30% menores do que h 25

    anos, tanto em vendas quanto em nmero de empregados.

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    EDUCAO A BASE - Hoje, a economia global mediada eletronicamente o maior e mais complexo sistema jamais criado (alm da natureza, natural-mente). Dois sculos de industrializao ampliaram a capacidade produtivaem todo o planeta, construram a comunicao aberta e global e inspiraram

    as geraes de trabalhadores a investir na educao, tanto deles mesmosquanto dos seus filhos.

    Anexo 02

    PRINCIPAIS TERMOS USADOS NA INTERNET: DOMINANDO O IDI-OMA DOS INTERNAUTAS

    O vocabulrio da Internet est cheio de expresses em ingls cuja traduoao p da letra nem sempre corresponde ao sentido em que so aplicadas. Porisso, preparamos um glossrio especfico para a rea de e-commerce, que vaiajudar voc a compreender essa linguagem.

    Abaixo, segue uma coletnea dos principais termos tcnicos usados ao longoda apostila clssica e outros adicionais. Vale lembrar que a lista, evidente-mente, no completa, mas procuramos cobrir os termos mais comumenteusados na Nova Economia.

    Ad Click Rate (Taxa de clicagem de anncios) - Porcentagem dos annciosvistos que resultam em uma clicada no anncio, isto , numa visita ao sitedo anunciante.

    Ad Clicks (Clicadas no anncio) - Nmero de vezes que os usurios clicamem um anncio.

    Ad Pages Sold (Pginas com anncios vendidas) - O nmero de visitas apginas que uma empresa de Internet vende aos anunciantes. A porcentagemdo total de visitas a pginas disponveis que realmente vendida chamadade sell-trough rate (taxa de vendas).

    Ad Views (Impresses) - Nmero de vezes que um banner publicitrio baixado e, presumivelmente, visto pelos visitantes.

  • 8/3/2019 A Internet Como Ferrramenta de Negcios

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    ADPV - Average Daily Page Views (Mdia Diria de Visitas Pgina)- Indicador til na avaliao de sites da Web. O Yahoo! lidera nos EUA, comquase 200 milhes de ADPV.

    Autoestrada da Informao - Uma ligao ou conjunto de ligaes entrecomputadores, formando uma rede de redes, de preferncia com meios decomunicao extremamente rpidos. Um nome abusivamente usado, sobretudonas mdias tradicionais, para designar a Internet, embora nela ainda tenhamosque conviver com interligaes bastante lentas.

    B2B Business to Business (Empresa - Empresa) - Modelo de comrcioeletrnico no qual empresas transacionam entre si on-line.

    B2C Business to Consumer (Empresa - Consumidor) - Modelo de comr-cio eletrnico no qual empresas transacionam on-line com consumidores.

    B2G Business to Government (Empresa - Governo) - Outro modelo decomrcio eletrnico envolvendo transaes on-line entre empresas e governo,como participar eletronicamente de concorrncias pblicas.

    Backbone - Estrutura de nvel mais alto em uma rede composta por vriassub-redes. Em portugus, espinha dorsal.

    Baixar (Download) - Processo de transferncia de arquivos de um computa-dor remoto para o seu, atravs de m