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A personalidade humana de Jesus
Jesus aprendeu muitas coisas através da experiência. Mas também, como homem,
o Filho de Deus tinha um conhecimento íntimo e imediato de Deus seu Pai.
(CCCE 90)
Ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. (Mt 11,27b)
Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? (Mt 9,4)
Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho. Só o Pai. (Mc 13,32)
E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens. (Lc 2,52)
Sabedoria divina
Visão beatífica
Ciência infusa
Sabedoria humana
A vontade humana de Cristo segue,sem oposição ou relutância,a vontade divina, ou melhor,
está subordinada a ela.(CCCE 91)
Graça de união• Santidade substancial
• Unção
Graça habitual• Plenitude
• Extensiva e intensiva
• Demonstrativamente perfectível
Graça capital• Missão redentora
• Causalidade santificadora
Jesus conheceu-nose amou-nos
com um coração humano.(CCCE 93)
Mete-te nas chagas
de Cristo Crucificado.
Ali aprenderás
a guardar os teus sentidos,
terás vida interior,
e oferecerás ao Pai continuamente
as dores do Senhor e as de Maria,
para pagar por tuas dívidas
e por todas as dívidas dos homens.
(São Josemaria, Caminho, 288)
O Concílio de Calcedónia ensina a confessar um só e mesmo Filho, nosso
Senhor Jesus Cristo, perfeito na sua divindade e perfeito na sua humanidade.
(CCCE 88)
Distinção entre pessoa e
personalidade
A partir de Descartes, surgiu uma nova forma de entender o conceito de pessoa a partir da subjetividade, e não mais a partir do ser.
O filósofo austríaco Anton Günther (†1863), cuja obra seria condenada por triteísmo, entendia pessoa como autoconsciência(Selbstbewusstsein).
Segundo uma tese desse filósofo, condenada pelo Beato Pio IX, em Jesus haveria uma unidade dinâmica das duas consciências (“pessoas”), oriundas das suas duas inteligências.
Se o “eu” fosse apenas a expressão do autoconhecimento, quem seria Jesus?Qual seria a sua identidade?
“A definição de Cristo, a que chegaramos primeiros Concílios da Igreja primitiva, Niceia, Éfeso e Calcedônia,dar-nos-á a fórmula dogmática infalível: uma só pessoa, um só Eu, vivo e operante, numa natureza dupla: divina e humana.É uma formulação difícil?Sim, mas seria melhor dizer inefável; digamos que é adequadaà nossa capacidade de traduzir,em palavras humildese conceitos analógicos, ou seja,exatos, mas sempre inferioresà realidade que exprimem,o mistério inebriante da Encarnação.”(Paulo VI, Audiência, 10/2/1971)
“O Verbo e a carne, a glória divina e a sua tenda no meio dos homens! É na união íntima e indivisível destes dois polosque está a identidade de Cristo,segundo a formulação clássicado Concílio de Calcedónia (ano 451):«uma pessoa em duas naturezas».A pessoa é unicamente a do Verbo eterno, o Filho de Deus. As duas naturezas,sem qualquer confusão mas tambémsem possível separação,são a divina e a humana.”(Bem-aventurado João Paulo II,Carta Apostólica Novo millennio ineunte, 21)
@narajr