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A INTRÍNSECA RELAÇÃO ENTRE ASMA BRÔNQUICA E OS DISTÚRBIOS ALÉRGICOS: REVISÃO DA LITERATURA 1 Alexandre Aguiar Pereira Caroline Marinho Pereira Camila Marsola Sandin Geane Carla Guerra Oliveira Fabiane Oliveira da Silva Severino Florencio da Penha Neto 2 RESUMO: O objetivo do artigo é analisar, com base na literatura, as evidências científicas sobre asma brônquica. Estudo de revisão da literatura com uma amostra final de 8 artigos, lidos na íntegra e dos quais foram extraídos os focos principais de abordagem. Observa se sobre o tema que a falta de informação sobre a própria doença e precariedade dos métodos utilizados para controlar a mesma são, quase que literalmente, fatores dominantes. A grande maioria dos profissionais e pacientes não compreende a relação da asma brônquica com as manifestações alérgicas e assim tornam-se impossibilitados de encontrar mecanismos que venham controlá-la. Desse modo, deduzi se que os profissionais de saúde, juntamente com os órgãos públicos responsáveis, devem organizar e efetuar práticas comunitárias para orientar as pessoas que sofrem dessa doença e, desta forma, encontrar medidas de controle pessoal e domiciliar, objetivando amenizar todo o sofrimento e dificuldade de quem é obrigado a conviver com os sintomas da asma e suas consequentes manifestações alérgicas. Palavras-chave: Asma brônquica. Alergia. Asma Brônquica. Alérgeno. Alergia. Asma brônquica. 1. INTRODUÇÃO O tema estudado é a intrínseca relação entre asma brônquica e os distúrbios alérgicos. A asma brônquica é uma doença pulmonar de grande incidência em todo o mundo, inclusive na Amazônia. É uma doença caracterizada pela inflamação das vias aéreas, fazendo com que haja estreitamento da parede dos brônquios e consequente dificuldade na respiração. Esse estreitamento se dá de forma reversível e pode ocorrer devido à exposição de diversos fatores que desencadeiam uma crise. Essa obstrução da 1 Trabalho do seminário integrador do 2º ano/ Bloco I 2 Alunos da turma A do 2º ano/ Bloco I , Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Pará 3º semestre

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A INTRÍNSECA RELAÇÃO ENTRE ASMA BRÔNQUICA

E OS DISTÚRBIOS ALÉRGICOS: REVISÃO DA

LITERATURA1

Alexandre Aguiar Pereira

Caroline Marinho Pereira

Camila Marsola Sandin

Geane Carla Guerra Oliveira

Fabiane Oliveira da Silva

Severino Florencio da Penha Neto2

RESUMO:

O objetivo do artigo é analisar, com base na literatura, as evidências científicas sobre asma brônquica.

Estudo de revisão da literatura com uma amostra final de 8 artigos, lidos na íntegra e dos quais foram

extraídos os focos principais de abordagem. Observa – se sobre o tema que a falta de informação sobre a

própria doença e precariedade dos métodos utilizados para controlar a mesma são, quase que literalmente,

fatores dominantes. A grande maioria dos profissionais e pacientes não compreende a relação da asma

brônquica com as manifestações alérgicas e assim tornam-se impossibilitados de encontrar mecanismos

que venham controlá-la. Desse modo, deduzi – se que os profissionais de saúde, juntamente com os

órgãos públicos responsáveis, devem organizar e efetuar práticas comunitárias para orientar as pessoas

que sofrem dessa doença e, desta forma, encontrar medidas de controle pessoal e domiciliar, objetivando

amenizar todo o sofrimento e dificuldade de quem é obrigado a conviver com os sintomas da asma e suas

consequentes manifestações alérgicas.

Palavras-chave: Asma brônquica. Alergia. Asma Brônquica. Alérgeno. Alergia. Asma

brônquica.

1. INTRODUÇÃO

O tema estudado é a intrínseca relação entre asma brônquica e os distúrbios

alérgicos. A asma brônquica é uma doença pulmonar de grande incidência em todo o

mundo, inclusive na Amazônia. É uma doença caracterizada pela inflamação das vias

aéreas, fazendo com que haja estreitamento da parede dos brônquios e consequente

dificuldade na respiração. Esse estreitamento se dá de forma reversível e pode ocorrer

devido à exposição de diversos fatores que desencadeiam uma crise. Essa obstrução da

1 Trabalho do seminário integrador do 2º ano/ Bloco I

2 Alunos da turma A do 2º ano/ Bloco I , Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do

Estado do Pará 3º semestre

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passagem de ar pode ocorrer espontaneamente, por contato com algum alérgeno

extrínseco ou pelo uso de medicamentos.

As vias aéreas são tubos que permitem a passagem de ar. Elas iniciam pelo nariz,

continuam como nasofaringe e laringe (cordas vocais) e, no pescoço, tornam-se um tubo

largo e único chamado traqueia. Já no tórax, a traqueia se divide em dois tubos

(brônquios), direito e esquerdo, levando o ar para os respectivos pulmões, os brônquios

vão se ramificando e tornam-se cada vez menores, espalhando o ar. (LANÇA, 2001)

A mucosa que reveste os brônquios está constantemente inflamada por causa da

sensibilidade aumentada dos brônquios, chamada hiper-reatividade brônquica. Em uma

crise de asma, esta hiper-reatividade pode aumentar ainda mais as crises e determinar o

estreitamento das vias aéreas levando o indivíduo a tosse, falta de ar e chiado no peito.

Os fatores e os mecanismos que causam a asma são bastante complexos. Nem toda

pessoa com alergia tem asma e nem todos os casos de asma podem ser explicados a

partir de uma resposta alérgica a certos estímulos do meio ambiente ou outros fatores,

porém estudos mais atuais sobre o assunto já estabelecem uma relação existente entre a

asma e a manifestação de crises alérgicas. Cerca de um terço dos indivíduos asmáticos

possui algum parente com asma ou com algum tipo de doença alérgica. A asma

brônquica pode iniciar em qualquer etapa e faixa etária da vida e, na maioria das vezes,

inicia-se na infância e pode ou não durar pela vida inteira. (LANÇA, 2001)

A asma, habitualmente, apresenta uma íntima associação com outras doenças, como

a rinite alérgica (RA) e o eczema atópico (EA), cujo processo inflamatório também é

determinado pela reação alérgica. Essas doenças têm mecanismos inflamatórios

similares e, frequentemente, coexistem no mesmo paciente. (MACEDO, MENEZES,

KNORST et al, 2007).

Pesquisas têm demonstrado também que os pacientes com essas comorbidades têm

apresentado manifestações mais graves de asma, resultando em maior número de visitas

aos serviços de emergências e de hospitalizações quando comparados àqueles com asma

sem rinite, e acarretando maior comprometimento da qualidade de vida e maior custo

com o tratamento dos asmáticos. (THOMAS, KOCEVAR, ZHANG et al, 2005).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no ano de 2005, 300 milhões de

pessoas ao redor do mundo sofriam de asma sendo que 255 mil pessoas morreram de

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asma neste mesmo ano. Estima-se que, atualmente, 20% da população mundial

apresentam alergia e pelo menos 600 milhões de indivíduos têm asma no mundo. É

estimado que 1 a cada 250 mortes que ocorrem no mundo seja devido a asma.

(HARARI, 2011).

Aproximadamente 15 milhões de pessoas no Brasil sofrem de asma, sendo a

terceira causa de internamentos dentro do Sistema Único de Saúde. Somente em 2007

foram registradas 273.205 internações por asma no Brasil, o que equivale a 2,41% das

internações totais, só ficando atrás das pneumonias e insuficiência cardíaca congestiva e

doenças renais. Apesar dos avanços científicos, 2.500 pessoas morrem vítimas da asma

por ano no Brasil. (SOUZA, 2012).

O tema foi escolhido após a realização de uma enquete que ocorreu no mês de

março de 2013, na Unidade Básica de Saúde do Benguí. A enquete foi realizada com8

usuários. O perfil dos usuários foi estabelecido a partir de suas respectivas idades, sendo

que4 estavam em uma faixa etária entre 0 a 16 anos e os demais 4 usuários estavam em

uma faixa etária entre 17 a 30 anos. Quanto ao gênero, 3 eram do gênero feminino e 5

eram do gênero masculino. Em relação à nacionalidade todos eram brasileiros e

residiam no Estado do Pará, especificamente em bairros próximos ou no próprio bairro

do Benguí. Quanto a escolaridade dos usuários, 3 estavam cursando o ensino superior, 3

ensino fundamental I, 1 não estudava e 1 tinha o ensino médio completo. Reparou-se

que a maioria dos usuários mantinha uma alimentação balanceada, porém não tinha a

prática de exercícios físicos, somente 3 praticavam e os outros 5 não.

Descobriu-se que 4 usuários procuraram o serviço de saúde por crises de falta de ar

e os demais por dores pulmonares, ressaltando que todos apresentaram esses sintomas

muito precocemente; 7 pessoas tiverem acesso a serviços de saúde imediato, apenas 1

não teve nenhum tipo de orientação da saúde; 6 entrevistados fazem tratamento do tipo

medicamentoso, tanto oral quanto inalatório e 2 não fazem nenhum tipo de tratamento.

Percebeu-se que após o diagnóstico de asma muitos usuários foram limitados a uma

determinada dieta e tiveram que evitar o contato com alguns animais. Se tratando de

atendimento médico, 3usuários encontraram muita dificuldade no atendimento em

órgãos públicos, 4 entrevistados ainda possuíam dúvidas sobre a doença, enquanto os

demais relataram que tiveram ótimas orientações de profissionais da área da saúde e não

possuíam dúvidas. Apesar dos medicamentos para asma serem gratuitos em farmácias, 6

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dos usuários compram seus medicamentos e 2 deles não fazem o uso de nenhum

medicamento, sendo que 2 do total de entrevistados já haviam feito o uso de

tratamentos alternativos como chás, mel, folha de algodão, etc. Todos os usuários

possuem expectativa de chegarem a cura da doença.

Para que se chegasse aos resultados e relatos acima citados foi aplicado um

formulário com 23 questões (Apêndice A), com usuários dos serviços da Unidade

Básica do Benguí. Constatou-se após a leitura das respostas que a carência de recursos e

medidas para manutenção adequada do tratamento era elevada, fazendo com que o

quadro clínico dos usuários obtivesse uma resposta inadequada ao esperado. Essa

resposta não satisfatória se mostrou estreitamente relacionada com doenças alérgicas

associadas à asma como rinite, sinusite, bronquite, entre outros. Com base nessas

constatações, nos motivamos a investigar na literatura as evidências científicas sobre o

tema asma brônquica e a sua relação com as doenças alérgicas.

Nosso objetivo principal é explicar de que forma as manifestações de distúrbios

alérgicos estão relacionadas ao desencadeamento das crises de asma. Este estudo

buscará trazer melhores conhecimentos sobre o tema, desde o seu processo de

sensibilização a um determinado alérgeno, até seus processos fisiopatológicos nas

pessoas e, desta maneira, tentará levá-los aos profissionais da saúde, principalmente

enfermeiros, para que estes venham intervir diretamente no cotidiano dos pacientes, a

fim de ajudá-los a compreender de que maneira ele pode estar evitando o seu

agravamento e consiga agir de forma eficaz no combate e tratamento da asma

brônquica.

2. METODOLOGIA

Estudo do tipo Revisão de Literatura realizada a partir do Portal da Biblioteca

Virtual de Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram: texto completo disponível,

idioma português, asma, tipo de documento artigo, disponíveis eletronicamente. A

amostra inicial foi de 113 artigos. Após a identificação dos critérios e análise da relação

do artigo com nosso tema, elegemos a amostra final de 8 artigos.

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A todos os artigos foi aplicado um formulário para coleta de dados. Este formulário

estava dividido em 3 partes: dados de identificação, dados metodológicos, evidências

encontradas (Apêndice B).

A análise foi quanti-qualitativa e os resultados organizados em tabelas e de forma

descritiva.

3. RESULTADOS

Eixo 1 - Perfil das Produções

Perfil da Amostra

Quadro 1

Código Base Ano Autores Tipos Revista Título

ENFA1 LILACS 2011 Mais de 3 Pesquisa

de

campo

Arquivos

catarinenses de

medicina

Prevalência de asma

brônquica associada à rinite

e dermatite atópica em pré-

escolares do município de

Tubarão – SC.

ENFA2 LILACS 2002 Mais de 3 Pesquisa

de

campo

Jornal de

Pneumologia

Educação de pacientes com

asma: atuação do

enfermeiro.

ENFA3 LILACS 2008 Mais de 3 Pesquisa

de

campo

Revista brasileira

de crescimento e

desenvolvimento

humano

Frequência de sintomas

associados à asma e

doenças alérgicas

em adultos jovens, na

cidade de Santo André, SP

ENFA4 LILACS 2004 3 Pesquisa

de

campo

Revista do

pulmão do Rio de

Janeiro

Fatores ambientais e

hospitalizações em crianças

menores de cinco anos com

asma.

ENFA5 LILACS 2001 Mais de 3 Pesquisa

de

campo

Jornal de

Pediatria

Fatores de risco, aspectos

clínicos e laboratoriais da

asma em crianças.

ENFA6 LILACS 2011 Mais de 3 Pesquisa

de

campo

Jornal brasileiro

de Pneumologia

Repercussão de uma

intervenção educativa com

agentes comunitários de

saúde nas condições

ambientais de domicílios de

crianças asmáticas.

ENFA7 LILACS 2004 3 Pesquisa

de

campo

Jornal brasileiro

de Pneumologia

Associação entre controle

ambiental domiciliar e

exacerbação da asma em

crianças e adolescentes do

município de Camaragibe,

Pernambuco.

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ENFA8 LILACS 2011 3 Pesquisa

de

campo

Cadernos de

saúde pública

Prevalência de associação

de asma e rinite em

adolescentes de 13 e 14

anos de Fortaleza, Ceará,

Brasil.

Perfil das produções modalidade Pesquisa de Campo

a) Amostra Segundo Abordagem:

Quadro 2

QT ENFA7 e ENFA8

QL ENFA5 e ENFA6

QT- QL ENFA1, ENFA2, ENFA3 e

ENFA4

b) Amostra Segundo Tipo do Estudo Indicado pelo Autor:

Quadro 3

ENFA1 Estudo observacional com delineamento transversal

ENFA2 Estudo longitudinal, prospectivo

ENFA3 Estudo transversal, feito por amostragem de conveniência

ENFA4 Estudo observacional

ENFA5 Estudo de caso-controle

ENFA6 Estudo prospectivo de intervenção

ENFA7 Estudo transversal

ENFA8 Estudo transversal

c) Amostra Segundo Sujeitos (Nº e Tipos):

Quadro 4

ENFA1 205 crianças em idade pré-escolar de 1 a 6 anos

ENFA2 Foram analisados 26 asmáticos durante 6 meses

ENFA3 A população-alvo foi constituída por universitários, com idade entre 17 e

28 anos, totalizando 600 alunos

ENFA4 Crianças menores de 5 anos, de ambos os sexos, agrupadas por mês de

atendimento

ENFA5 Crianças com idade entre 4 e 14 anos, incluindo 59 crianças asmáticas e

104 não asmáticas

ENFA6 Crianças com faixa etária de 2 a 10 anos, com episódios recorrentes de

dispneia e sibilância

ENFA7 210 mães/responsáveis por crianças/adolescentes em que se aplicaram os

formulários do ISAAC, com idade de 5 a 14 anos

ENFA8 Envolveu 3.015 adolescentes de 13-14 anos

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d) Local de realização:

Quadro 5

ENFA1 Pré-escolas do Município de Tubarão, SC

ENFA2 Ambulatório de Pneumologia do Hospital de São Paulo (UNIFESP)

ENFA3 Instituições de Ensino em Ciência da Saúde do Município de Santo André,

SP

ENFA4 Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC)

ENFA5 Ambulatório e Ponto Atendimento de Pediatria do Hospital Universitário

Júnior Müller (HUJM)

ENFA6 Domicílios de três bairros com condições de vida semelhantes no

município de Iguatu, localizado no Estado do Ceará

ENFA7 Cinco unidades do Programa Saúde da Família no município de

Camaragibe, região metropolitana do Recife

ENFA8 Escolas públicas e privadas de Fortaleza, CE, Brasil

e) Técnica de Coleta de dados:

Quadro 6

ENFA1 Questionário

ENFA2 Questionário

ENFA3 Questionário

ENFA4 Observação

ENFA5 Formulário

ENFA6 Formulário

ENFA7 Formulário

ENFA8 Questionário

f) Técnicas de Análise de dados:

Quadro 7

ENFA1 Os dados foram digitados a partir das fichas de inclusão em um

banco de dados, que foi criado utilizando o software epidata 3.1.

Foi avaliada existência de significância estatística.

ENFA2 Foi utilizado o teste G de análise de dados Cochran, para análise

das porcentagens de acerto dos itens abordados nas consultas de

C1 a C6 e o teste de Wilcoxcon para análise dos índices.

ENFA3 Foram utilizados os critérios avaliativos prescritos pela ISAAC.

ENFA4 Os softwares utilizados para análise estatística foram o EPI-

INFO versão 2002 e SPSS for Windows versão 11.0, teste do

Qui-quadrado e modelos de Regressão Linear Múltiplas.

ENFA5 Utilizou-se um modelo de regressão logística, usado ara calcular

oddsrattio(OR) e Intervalo de Confiança (IC) 95% ajustados

para outros fatores de risco e confundidores.

ENFA6 Ocorreu por meio do teste do Qui-quadrado, correção de Yates

e teste exato de Fisher. O nível de significância estatística

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adotado foi de P < 0,05

ENFA7 Fui utilizado software epiinfo, versão 6.0, em que se obteve um

tamanho amostral de 210.

ENFA8 Os dados foram processados no SPSS versão 15.0 (SPSS Inc.,

Chicago, Estados Unidos). Para a análise de possíveis

associações entre variáveis utilizou-se o teste Z para

proporções.

Eixo 2 - Resultados em Evidência

1. EVIDÊNCIAS COMPARATIVAS

a) Quanto às causas:

A sensibilização aos alérgenos domiciliares, principalmente ácaros, baratas e

animais mostrou uma forte associação com asma no estudo feito. (ENFA5).

O estudo realizado revelou que existiam acessórios domiciliares inadequados,

principalmente em dormitórios como: cortinas de pano, objetos mofados e

expostos a insetos. (ENFA7).

A presença de distúrbios alérgicos como rinite, rinoconjutivite, dermatite atópica

eczema estão fortemente associados às crises asmáticas. (ENFA8, ENFA1 e

ENFA3).

Houve a melhoria significativa nos quadros de controle ambiental para

aeroalérgenos nos quadros das crianças após a intervenção domiciliar. Após a

intervenção, houve uma redução significativa de bichos de pelúcia no domicílio,

na limpeza do piso com vassoura, no uso de fogão a carvão, entre outros.

(ENFA6).

b) Quanto à falta de preparo e informação:

A falta de programas públicos por parte do governo que levem educação e

informação a profissionais e usuários do sistema de saúde sobre a asma, seu

controle e formas de melhor convivência com a doença são os principais

enfrentados na atualidade. (ENFA1, ENFA2, ENFA6 e ENFA8)

c) Melhora após intervenção:

Após a intervenção informativa e educativa, houve uma significativa mudança

na vida de pacientes diagnosticados com asma. (ENFA1, ENFA2, ENFA4 e

ENFA6).

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2. EVIDÊNCIAS GERAIS:

Muitos dos pacientes entrevistados, nem ao menos sabiam o que era asma.

Apenas alguns sabiam como utilizar o aerossol. A qualidade de vida dos

pacientes melhorou após a orientação que eles receberam. Conclui-se que é

necessário melhor preparo da equipe de enfermagem para que isso seja

repassado aos pacientes e haja uma melhora na qualidade de vida deles, não só

da equipe de enfermagem, mas da equipe médica também, a qual demonstrou

pouca prática e aptidão com o manejo do aerossol. (ENFA2).

Observou-se entre os estudantes universitários que a frequência de doenças

alérgicas associadas à asma é maior entre os que têm melhores condições

socioeconômicas. Notou-se também entre esse mesmo grupo que a prevalência

de doenças alérgicas é maior no gênero feminino e pioram se agravam no

inverno. (ENFA3).

Entre as 210 crianças/adolescentes que apresentaram asma em 2001, foi

observado controle ambiental adequado em 141 casos (67,1%), não havendo

associação entre o grau de controle ambiental e menor frequência de crises

asmáticas. Na grande maioria das residências dos asmáticos encontrou-se nível

de controle ambiental satisfatório. Esse fato pode ter contribuído para não

existência de associação significativa de controle ambiental adequado com

menor frequência de crises agudas na população estudada. (ENFA7).

Ao aprofundar na análise, conclui-se que o período seco ofereceria maior risco,

pois encontrou – se maior percentual de crianças com asma que necessitaram de

hospitalização no período seco. Quer dizer, no período climático mais crítico do

ano as crianças sofrem mais impacto da asma. (ENFA4).

A sensibilização á alérgenos foi demonstrada através dos testes cutâneos e de

pesquisas de IgE específica. Os resultados, de uma maneira geral, reforçam que

a educação quanto ao controle do ambiente deve ser enfatizada em todos os

níveis de assistência médica, para que se possa alcançar êxito no tratamento da

asma. (ENFA5).

Na grande maioria das residências dos asmáticos encontrou-se nível de controle

ambiental satisfatório. Esse fato pode ter contribuído para não existência de

associação significativa de controle ambiental adequado, com menor frequência

de crises agudas na população estudada. (ENFA7).

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O estudo pode contribuir para alertar os profissionais de saúde quanto à

importância da abordagem integrada de enfermidades alérgicas junto às crises

asmáticas. (ENFA8).

4. DISCUSSÃO

Os resultados encontrados revelam uma grande coincidência nos estudos e pesquisas

abordados, principalmente no que diz respeito à falta de informação dos profissionais de

saúde para orientar os usuários, medidas de tratamento, na relação dos indivíduos com o

meio ambiente, a exposição à alérgenos e ações educativas para uma melhor

convivência do asmático com a doença.

Percebe-se que a desorientação por parte da maioria dos profissionais de saúde afeta

diretamente a vida das pessoas que sofrem de asma, pois eles dependem constantemente

dos conhecimentos destes profissionais para que consigam controlar as crises da

doença. Tal fato permite que muitos desses pacientes sofram uma série de

consequências oriundas de fatores que desencadeiam a manifestação frequente da

doença. Isto explica porque muitos pacientes asmáticos com outras afecções como rinite

alérgica, dermatite atópica, eczema e rinoconjutivite não conseguem encontrar medidas

de controle e prevenção no seu dia-a-dia, justamente por não terem orientação sobre

melhores formas de se conviver e prevenir essa doença em seu ambiente domiciliar,

para que seus sintomas não se agravem.

Constatamos que existe negligência, falta de interesse de alguns profissionais de

saúde e falta de informação voltada para os pacientes, o que dificulta consideravelmente

o tratamento e a recuperação dos pacientes. O nosso país, infelizmente, ainda é muito

deficiente no que se refere à divulgação e investimento em infraestrutura e suporte ao

doente. Diferente de doenças como tuberculose, hipertensão, diabetes, entre outros, a

asma brônquica ainda é superficialmente abordada e recebe pouca atenção de políticas

públicas.

A falta de aparelhos necessários ao suporte de asmáticos em casos emergenciais

aliada a falta de conhecimento adequado para orientação dos usuários, permite que

muitos pacientes sejam encaminhados para casa sem receber um atendimento digno,

podendo apenas retornar em crises graves, quando, na verdade, ele deveria ser bem

orientado e conscientizado sobre a prevenção de tais crises, de modo a fazê-lo

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compreender como medidas básicas a serem aplicadas no seu cotidiano como, por

exemplo, evitar o contato com poeira, ácaros, pelos de animais, mofo, entre outros,

poderiam gerar um aumento de sua qualidade de vida. Enquanto não houver uma

melhor divulgação populacional e investimento voltado para o combate da asma, muitas

pessoas continuarão lotando os hospitais e unidades de saúde à procura de um

tratamento insipiente.

5. CONCLUSÃO

Em síntese, concluímos sobre o tema pesquisado que jovens e crianças são mais

suscetíveis a exposição de fatores ambientais desencadeantes da asma e,

consequentemente, são o grupo que mais necessitam de atendimento. A importância dos

cuidados com a saúde é de pacientes asmáticos é fundamental, indo desde uma

alimentação equilibrada, a prática de algum esporte ou exercício físico, até a diminuição

da exposição à alérgenos como ácaros, poeira e barata.

A diminuição dos níveis de alérgenos por tempo prolongado mostra uma

significativa melhora dos sintomas e da hiper-reatividade brônquica. Por isso, é tão

importante que todos os níveis de prevenção, primário, secundário e terciário, sejam

rigorosamente estabelecidos. Se todos os níveis de prevenção fossem cumpridos e junto

a eles estivem atrelados uma maior competência profissional e investimento na saúde,

sem dúvida, evitaria – se que os índices de morbimortalidade de asmáticos

continuassem crescendo a cada ano.

Com base nas informações reveladas, sugerimos uma melhoria na qualificação dos

profissionais da área da saúde em relação à asma brônquica, já que eles não se

mostraram esclarecidos o suficiente sobre o tema abordado neste artigo. A asma

brônquica é uma doença que afeta diretamente o cotidiano do paciente e dependendo da

gravidade de suas crises, um paciente asmático pode morrer em poucos segundos.

Portanto, é imprescindível que se aborde a relação existente entre a asma e os distúrbios

alérgicos, já que estes podem desencadear e agravar os sinais e sintomas da doença. Os

resultados encontrados em todo processo que regeu a elaboração deste artigo, de uma

maneira geral, reforçam que a educação quanto ao controle do ambiente deve ser

enfatizada em todos os níveis de assistência médica, para que se possa alcançar êxito na

prevenção, tratamento e controle da asma.

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11. ROSA, Fernanda de Castro ;MENEGHEL, Kellen ; SILVA, Guidja Souza da et

al.Prevalência de asma brônquica associada à rinite e dermatite atópica em

pacientes em pré-escolares do município de Tubarão – SC. ACM (Arquivos

Catarinenses de Medicina); 40(1). jan.-mar. 2011.

12. SOUZA, Nency Zaurisio de. Asma: uma doença inflamatória crônica das

vias aéreas que afeta 15 milhões de pessoas no brasil.2012. Disponível em:

<http://artigocientifico.uol.com.br>. Acessado em: <22 de maio de 2013>.

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13. THOMAS M., KOCEVAR V. S., ZHANG Q., et al. Asthma related health

care resource use among asthmatic children with and without concomitant

allergic rhinitis. Pediatrics 2005; 115:129-34.

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APÊNDICES:

APÊNDICE A

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ASSESSORIA PEDAGÓGICA

“AUTORIZAÇÃO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS”

TEMA GERADOR: Processo Saúde-Doença no Ser Humano: da Infância à Terceira Idade

Esta atividade acadêmica integrada tem como objetivo desenvolver um estudo teórico-prático acerca dessa temática, buscando a integração sócio-acadêmica junto à Comunidade. Convidamos você a participar da pesquisa respondendo um conjunto de perguntas sobre o motivo que o traz a este serviço de saúde, na sua condição de paciente ou responsável, na forma de um formulário. Caso não saiba alguma pergunta ou lhe provoque constrangimento, você tem liberdade para não responder.

Para evitar preocupação de que seus dados sejam divulgados, deixamos claro que as informações obtidas serão utilizadas somente para as atividades acadêmicas da 2ªsérie bloco I do curso de Enfermagem e que na divulgação dos resultados seu nome não irá aparecer. Sua participação no estudo é muito importante, pois este levantamento possibilitará o conhecimento do perfil das pessoas atendidas nesta Unidade, com agravos diversos. Nesta pesquisa não será feito nenhum de procedimento que lhe traga qualquer desconforto ou risco à sua vida. Não há despesas pessoais para você em qualquer fase do estudo. Não haverá nenhum pagamento por sua participação. Se você tiver dúvidas e desejar esclarecimentos sobre a pesquisa poderá fazer contato com a Universidade do Estado do Pará - UEPA, pelos telefones 3211-1600/ 3211-1602, contatos: Prof. Amauri Esteves e Prof. João Joaquim Costa.

Declaro que compreendi as informações que me foram explicadas sobre o estudo em

questão, autorizo a aplicação do formulário. Ficou claro que a minha participação não tem despesas nem receberei nenhum tipo de pagamento. Concordo voluntariamente em participar desse estudo.

Belém, / /

Assinatura do sujeito

Assinatura do responsável por obter o consentimento

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ASSESSORIA PEDAGÓGICA EIXOS TEMÁTICOS: ALTERAÇÕES E REAÇÕES DO ORGANISMO HUMANO/

ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

( 2ª Série – Bloco I)

Instrumento para Registro de Dados

TEMA: Processo saúde – doença no ser humano: da Infância a Terceira Idade

EIXO I – PERFIL SÓCIO – ECONÔMICO E CULTURAL

1) Idade:............................. 2) Sexo:............................. 3) Bairro:......................................

4) Nacionalidade:......................................... 5) Naturalidade:.............................................

6) Escolaridade:..................................................

7) Possui Filhos:........... Quantos:.............. Outros (agregados, enteados etc.):..................

No caso de criança e adolescente, informar:

8) Nome do responsável:.....................................................................................................

9) Possui irmãos? ................. Quantos? ........................

10) Quais os alimentos mais consumidos no seu dia-a-dia?

Café da manhã: .......................................................................................................

Almoço: ..................................................................................................................

Jantar: ......................................................................................................................

Lanches: ..................................................................................................................

11) Pratica alguma atividade física? Qual(is)?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

12) Faz uso de:

( ) Álcool ( ) Fumo ( ) Outras drogas

Caso afirmativo, com que frequência?

( ) 1 vez por semana

( ) 2 a 3 vezes por semana

( ) 4 a 5 vezes por semana

( ) todos os dias

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EIXO II – PERFIL DESCRITIVO DO AGRAVO

13) O que o levou a procurar o serviço de saúde? (queixa principal)

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

14) Há quanto tempo já sente esses sinais e sintomas e como foi feito o diagnóstico?

(consultas, exames...)

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

15) como começou a doença/agravo? (H.D.A.)

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

16) Teve acesso a outro(s) serviço(s) de saúde para tratar deste problema?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

17) apresenta alguma complicação em relação a este agravo? Se sim, qual(is)?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

18) Qual o tipo de tratamento que realiza? Sente algum mal-estar relacionado ao

tratamento? Se sim, qual(is)?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

19) Como ficou sua vida após o seu diagnóstico, no que diz respeito à convivência

familiar, sua subjetividade (percepção de si mesmo) e outros aspectos que queira

destacar?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

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EIXO III – SERVIÇOS E ACESSO:

20) Encontrou dificuldades no acesso aos serviços de saúde? Se sim, qual(is)?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

21) Você tem dúvidas sobre a sua doença?

( ) sim ( ) não

Você considera que está bem orientado sobre seu tratamento?

( ) sim ( ) não

Como você avalia as orientações recebidas?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

22) Como tem acesso aos medicamentos?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

23) Utiliza tratamentos alternativos (chás, massagens, produtos naturais, tratamento

psicológico, fisioterapia...)? se sim, qual(is)?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

24) Quando há uma complicação decorrente desta doença, que tipo de auxilio procura?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

25) Quais as suas expectativas em relação ao seu tratamento?

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................

Discentes pesquisadores:

Turma: ................. Subgrupo: ................

Local:

Data:

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APÊNDICE B.

Eixo 1 – Perfil de produção

Título:

Perfil Geral

a) Código para a RIL:

b) Base de dados:

c) Ano:

d) Número de autores: 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Mais de 3 ( )

e) Modalidade: ( ) revisão teórica ( ) Pesquisa de Campo ( ) relato de experiência

( )outra modalidade:

f) Tipo de publicação: ( ) Revista de Enfermagem ( ) Revista Médica

Perfil Modalidade Pesquisa de Campo

a) Abordagem indicada pelo autor: QT ( ) QL ( ) QT-QL ( )

b) Tipo de Estudo indicado pelo autor:

c) Sujeitos (Nº e Tipos):

d) Local de realização:

e) Técnicas de Coleta de dados: ( ) observação ( ) entrevista ( ) questionário

( ) encontros coletivos/ grupo focal ( ) formulário ( ) outra (s) técnica (s)

f) Técnica de Análise de Dados:

Eixo 2 – Resultados em Evidência ( o que revelam, que acharam, o que se concluiu)