View
215
Download
0
Embed Size (px)
N O R M A, S.A.R,L.
Sociedade de Estudes para o
Desenvolvimento de Empresas
A INVESTIG4O OPERACIONAL NA ERESA
I Documento n. l I
NOTA PVIA . . . . , . " o .., r .. -:- " .. . . . . .. . , !
Cautulo I _....., ___ _
'-
Pg.
1. OBJECTO DE ESTUDO DA INVESTIGAAO_ OPERACIONAL.............. 2
?.o Jl"T="n:-::'':''"'T,nI.A.,.". o ., . ..... . ... . .. ., ................ ;.. 4
3. BREVE HISTRIA DESTA DISCIPLINA4 6 3,1 PERODO ANTERIOR SEGUNDA GRil.NDE GUERRA ; 3., 2 PERODO 1939,....45, o ., . .. . .. . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . ,
6
7 3. 3 PER:fODO DO APdS-GU:rJRr:tA., ." . 7
4. A INVESTIGAO OPERACIONAL E A ECONOMIA.................... 9
4.1 G-..!:1ERAY_JI!Il'JYS3(l, .. , ,. o 9
4. 2 API,ICAES DA INVESTIGAO S:Z.c:;rtAClONAL ECONOMIA lO 5. DESCRIO SUM.fi:?.IA DA FORMA E CONTElJDQ DOS PROBLEMAS Q.UE
SE APEESENTAM l\_ INVESTIGAO OPERACIONAL,.,... ll
5 ., 1 GE:t-TEB..A.LIDADES ., . 11
5., 2 FOID!IAS :_ --: PROBLEM:.A.S . . . . .. . . . o o ., o o $ 13 5o2ol PRBLE11I.fl .. S DE ''STOCKS11 .. - - . .. .. 13
S " :::. c 2 PROI3IrEl,,ffi.S DE REPARTIO e .. .
o " 14
-II-
pg.
5.2.3 PROBLEMAS DE FILAS DE ESPERA . . . . . . ... . . . . . . . . . . , 17
5.2. 4 PROBLEMAS DE ORDENAAO . . ..... . . . . . . .... , ....... , 18
5.2.5 PROBLEMAS DE ESCOLHA DO ITINERRIO.............. 20
5,2,6 PROBLEMAS DE SUBSTITUIO....................... 21
5. 2, 7 PROBLEMAS DE CONCOR!)NCIA....................... 22.
5. 2. 8 PROBLEW!AS DE PESQUISA.,, , , , , , , , , , 24
5. 2 o 9 PROBLEf!IAS MISOS n o .. .. .. .. .. .. 25
5.3 CONTEDO DOS PROBLEWiASo o.................................. 25
5. 3., 1 C ONIPRAS .. .. . . .. . . . . .. . . . . , . . . . .. . . . . . . . . . . , 25
5 .. 3 o 2 PRODUAO. , . . . . . . . . , . . .. . .. . .. . . . . .. .. . .. . .
5. 3 .. 3 C O:MERCIALIZAO .. . ... .
.. . . . . . . . . . . . . . . .. , . . .. . .. . . .
5,3.4 INvSTIGAO E DESENVOLVI1illNTO
5,3.5 SEQUNCIA E LQALIZAO DE PONTOS DE
26
26
27
ESTRANGULAMENTO . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . , 27
5. 3. 6 PESSOAL" , . . . . .. . . . . . . . . . . . , .. .. 28
5. 3. 7 FINANAS E CONTABILIDADE ... . .. . .. . ..... . .. . . . ,.. 28
NOTA PRVIA
A investigai'ro opm:acio::J.al, que adquiriu alm fronteiras uma larga projeg_
o em vrios domnios de actividade, no encontrou ainda em Portugal o
acolhimento que merece, sendo mal conhecida pela maior parte dos quadros
superiores das empresas e dos servios pblicos. Nestas condies, jul
gou-se til a organizag:o de um curso de iniciao que proporcionasse
no s um conjunto de ideia3 claras e definidas sobre os limites e posai
bilidades desta jovem disciplina, seu contedo, tcnicas utilizadas e v
riadssimas aplicae3, mas tambm a sua organizao prtica na empresa.
Assim, dentro dos objectivos que nos propusemos ao elaborarmos este cur
so, procuraremos fornecer uma base que permita despertar o interesse pe
la _vestiga0 0peracional e deste modo abrir caminho a estudos mais d senvolvidos que lhe dem a prGjaoo necessria e a posio que lhe per
mita contribuir para o fomento de alguns sectores da actividade nacional.
O curso que vamos dar foi s:_,_hordillado ao seguinte esquema:
Q_tulo I - C'c._:-,o'vr:i Z"--SE'I a investigao operacional e indicam-se os tipos de problemas a que aplicada.
QauL\:EJ.o ll - NaturD.lmente o mais difcil, apresenta resumidamente os
principais modelos e tcnic"s utilizadas na investigao
Captulo III - Estabelecemse as relaes entre a investigao operacio
nal e outras tcnicas de direco.
Captulo_lY - Indica-se, em linhas geraj,s, como se integra - investiga
0 operacional na empresa,
Lisboa, Novembro de 1965
-2-
Capitulo I
J[4;)'URE'?A DA_l,!;TVESTIGAO OPERACIONAL
Entende-se por ec o conjunto de actos requeridos para obter determinado resultado, isto , uma operao um complexo de actos inter-relacionados, executados simultneamente ou em sequncia, que cog duzem obteno de determinados objectivos,
A inves'igad:o operacional no estuda, porm, todos os tipos de oper: es, intere8sam-lhe s as operaes dos individues integrados num certo tipo de sistema, Exemplificando: a investigao operacional no estuda as operaes de um indivduo que trabalha com uma mquina, mas sim o homem e a sua mquina
A investigao operacional ocupa-se, pois, dos sistemas formados por duas ou mais partes cujos actos constituem uma operao, Grande nmero de sistemas que interessam investigao operacional envolve comn nicao entre algumas das partes e certas conexes, A comunicao e
conexes caracterizam um tipo de sistema a que se d o nome de tema e.strut.\l.."'&do ou .Q.:.g}}i7,_\!_.q.[o_, (1)
Mais rigorosamente, uma organizao um sistema que apresenta quatro caractersticas essenciais:
l l Alguns dos seus componentes so seres huma.nos,
2) A responsabilidade das escolhas de um conjunto de actos est dividida entre dois ou mais indivduos e (ou) grupos de indivduos.
(1) - Neste conceito,a empresa um sistema estruturado ou organizao, Referir-no2-00s freqotPmente organizao a fim de que a caraQ terizao da in"res t;igao opPraP.j anal se faa em termos de grande generalidade.
-3-
3) Os subgrupos funcionalmente distintos so conhecedores de1s esou,as de cada um dos outros por meio de comunicao ou observao.
4) Um subgrupo de indivduos no sistema tem funo de oontrQ le: compara cs resultados obtidos com os resultados desejados e faz ajustamentos no sistema por forma a reduzir as diferenas observadas.
Se alguma das condies 2, 3 e 4 no satisfeita o sistema no est organizado, Se qualquer destas condies, embora satisfeita, no o eficientemente, o sistema diz-se desorganizado.
Pode dizer-se que a classe de fenmenos estudados pela investigao operacional constituda pelas operaes das organizaes mas, note-se, nem todas essas operaes so estudadas pela ihvestigao operacional. A fim de as caracterizarmos,vamos indicar os quatro tipos de alteraes que se verificam ntima actividade organizada:
1) Contedo da organizao: aumento, diminuio ou modificao das pessoas e (ou) equipamento.
2) Estrut_ura da organ; zao: alteraes na di viso do trabalho, envolvendo homens e (ou) equipamento,
3) gomunicao: alteraes na gerao, recolha, tratamento e transmisso da informao.
4) Controle: alteraes no modo por que os recursos disponveis so usados.,
No estudo das alteraes 1) , 2) e 3) .ntervm vrias disciplinas tais como a psicologia, a engenharia, a ciberntica e a economia.
Embora em certos estudos de investigao operacional seja necessrio determinar quais as modificaes a efectuar no contedo e estrutura da organizao e na comunicao , para atingir determinados fir.s , o controle que const:.tui domnio de aplicao da investigao operacional.
-4-
O controle obtm-se pela deciso correcta dos responsveis pela direc
A investigao operacional tem sido aplicada com ntido xito em v
rios domnios economia (agricultura, indstria, comrcio e transpor
tes), finanas, engenharia, construo, educao e investigao cien
tfica, medicina e biologia, soiologia, foras armadas, etc.
2. METODOLOGIA
Como caractersticas gerais da metodologia da investigao operacio
nal apontam-se a utilizao de modelos matemticos, o carcter in
terdisciplinar e o estudo dos sistemas como um todo.
A investigao operacional, reconhecendo estruturas matemticas anlQ
gas num certo nmero de problemas, elabora os chamados modelos operacionais que servem para representar a opere"o e determinar as deci
ses 6ptimas. Por esse facto so tambm modelos de deciso.
Os modelos podem ser muito difceis de construir e apresentam-se fre
quentemente com uma expresso matemtica complicada. No entanto, a e
trutura de um modelo operacional relativamente simples. Com efeito,
designando
de aco e
, a forma
uma medida
I. vari:veis ....J.
de eficincia, C. variveis controlveis ou
bsica de um
' .2:. incontroiveis, funo
modelo operacional
E = f (C., I.). J
Em certos cases, necessrio acrescentar a este modelo bsico um con
junto de restries sobre os valores possveis de Ci.
Construdo o modelo matemtico que representa a operao, pe-se
blema de obter os valores de C. que optimizam E. Isso consegue-se . -
o pr.Q_
pela
utilizao da anlise matemtica ou por mtodos de simulao que, fun-
damentalmente, consistem na realizao de experincias abstractas de
carcter aleat6rio sobre o modelo. Em qualquer dos casos, a soluo ap
rece na forma
c 1
f1, f2, ,,, so as chamadas Egras de deciso,
-5-
No que respeita ao carcter interdisciplinar da investigao operaci.Q.
nal, deve nota2-se o seguinte, a di viso da cincia em disciplinas
foi feita pelo Homem,
Recommended
View more >