A Legalidade Da Internação Compulsória de Viciados

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  • 7/23/2019 A Legalidade Da Internao Compulsria de Viciados

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    A legalidade da internao compulsria de viciados Texto disponvel em www.atualidadesdodireito.com.br

    Eudes Quintino

    A Lei 10.216, de 6 de abril de 2001, ue disp!e sobre a prote"#o e os direitosdas pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modeloassistencial em sa$de mental, estabelece ue a interna"#o psi ui%trica poder%ser& volunt%ria, uando receber a anu'ncia do usu%rio( involunt%ria, uandosem d% sem o consentimento do usu%rio e sim a pedido de terceiro(compuls)ria, uando ocorrer determina"#o *udicial +art. 6 - e somente ser%determinada mediante laudo m dico circunstanciado ue caracteri/e os seusmotivos +art. -.

    overno do Estado de 3#o 4aulo inicia o pro rama de interna"#o compuls)riade dependentes de dro as, ue ser% erenciado pelo 5 AT 7 +5entro de

    e8er'ncia de 9lcool, Tabaco e utras 7ro as do Estado- e contar% com apresen"a de um *ui/, um promotor de *usti"a e um representante da A: paraestabelecer a necessidade e conveni'ncia da decreta"#o da medidacompuls)ria.

    ;% vo/es ue bradam contrariamente < execu"#o do pro rama com intensascrticas de al uns se uimentos ue de8endem a interna"#o somente com aconcord=ncia do paciente, de seus representantes e n#o como medida coativa

    *udicial. >em se 8a/ necess%rio tecer coment%rios a respeito dos re8$ iosexistentes nas randes cidades para criar os locais coletivos de consumo dedro as e a conviv'ncia com as pessoas ue trabal?am ou se locomovem pelascracol=ndias, assistindo as cenas de de rada"#o da pessoa ?umana. Apesar detodo es8or"o policial e at mesmo dos )r #os de sa$de, at o presentenen?uma medida realmente e@ca/ 8oi levada a e8eito, a n#o ser al umaspaliativas e provis)rias, lideradas por > s imbudas de boa vontade. 7e nadaadianta despe*ar moradores de rua viciados de suas tocas ue, na se u'ncia,ap)s circularem por outras pra"as, retornam para o habitat natural.

    B in uestion%vel o direito da pessoa de se mani8estar a respeito de determinadadecis#o ue l?e aprouver, desde ue se*a capa/, com plenas condi"!es dediscernimento. >#o preenc?ida a condi"#o de auto overno e autodetermina"#o,como o caso do dependente em dro as, a representa"#o passa para os8amiliares e, na 8alta, para terceiros *uridicamente le itimados, como a pr)pria

    Custi"a.

    7iante de tal permissivo, lcito ao Estado intervir e determinar medidascoativas para a preserva"#o da vida, de acordo com as bali/as estabelecidaspela di nidade ?umana, op"#o 8eita pela 5onstitui"#o Dederal, *% ue o detentorda cidadania n#o se encontra mentalmente apto para o exerccio de seusdireitos e necessita da aplica"#o de medidas protetivas espec@cas. Qual ueroutra solu"#o ue contrarie o interesse maior prevalente, ue o da sa$de, doviver, n#o tem o cond#o de inverter o pensamento determinado pela lei maior.

    pensamento popular camin?a na mesma dire"#o da uele preconi/ado pelalei, no sentido de tentar recuperar a vida da ueles ue 8oram envolvidos pelovcio. ;o*e e 8uturamente n#o exercem ual uer pro@ss#o ou atividade ue l?espossa arantir o sustento e ter#o, certamente, ue abra"ar a carreira do crimepara saciar o vcio. :usca se com a interven"#o compuls)ria para evitar o mal

    http://www.estudodirecionado.com/2013/01/a-legalidade-da-internacao-compulsoria.htmlhttp://www.estudodirecionado.com/2013/01/a-legalidade-da-internacao-compulsoria.html
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    maior tanto ao usu%rio de dro as como tamb m