84
Do Temor à Fé na Decisão do Casamento, p. 20 Sair com Alguém: O Que É um Encontro? p. 50 Crianças: Colorir, Pintar, Criar, p. 73 Testemunhas da Ressurreição, pp. 16, 28 A Liah na A IgrejA de jesus CrIsto dos sAntos dos ÚltImos dIAs • Abril de 2 010

A Liahona Abr2010

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8/9/2019 A Liahona Abr2010

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Do Temor à Fé na Decisãodo Casamento, p. 20

Sair com AlguémO Que É um Encontro? p. 50

Crianças: ColorirPintar, Criar, p. 73

Testemunhasda Ressurreição,pp. 16, 28A Liahna

A Ig rej A d e j esu s Cr Isto d o s sA n to s d o s Ú lt Imo s d IA s • A bril d e 2 010

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Entrada Triunfal de Cristo em Jerusalém, Hay A

“No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão, que viera à esta, que Jesus vinha a Jerusalém,

tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel 

que vem em nome do Senhor” ( João 12:12–13).

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A b r i l d e 2 0 1 0

seções

  8 Coisas Pequenas e Simpes

12 Servir na Igreja:O Vaor de um ProessorPresidente Thomas S. Monson

13 Faamos de Cristo: Ee TomaráSobre Si as Dores de Seu PovoÉlder Jean A. Tean

16 Nossa Crena:Ee RessuscitouPresidente Thomas S. Monson

28 Cássicos do Evangeho:

A Certea da RessurreioPresidente Spencer W. Kimball

38 Vozes da Igreja

74 Notícias da Igreja

80 Até Votarmos a NosEncontrar: Sepucros SeadosDavid L. Frischknecht

A Liahona, abril de 2010

MensAgens

  4 Mensagem da PrimeiraPresidência: Uma Grande

Obra de DeusPresidente Dieter F. Uchtdor

  7 Mensagem das ProessorasVisitantes: Buscar e ReceberReveao Pessoa

Artigos14 Um Tempo para Kona

R. Val Johnson

Viagens regulares ao temploabençoaram este casal e, depois,

 permitiram-lhes abençoar outras pessoas.

18 Preciso Ir ao TempoMichael R. Morris

 Nada consegue impedir este  senhor de 80 anos de ir à casado Senhor.

20 Testes de Confana:Do Temor à Fé na Decisodo CasamentoÉlder Lance B. Wickman

 A decisão de casar pode ser umverdadeiro desao. Mas você  pode tomá-la com conança.

24 Faer do Casamento noTempo uma PrioridadeVitaly e Ekaterina Shmakov

O ato de morarem a 11 horas de distância um do outro nãoimpediu este casal de manter  sua meta de ter um casamentoeterno.

32 Fiji: Os Frutos da FéDon L. Searle

Três exemplos mostram como os membros de Fiji permitem que aobediência lhes infuencie a vida.

NA CAPACapa: Eis Minhas Mãos , de Jeff Ward.Última Capa: Não Me Detenhas , de Minerva Teichert, cortesia do Museu de Arte daUniversidade Brigham Young.

28

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2

Veja se consegue 

encontrar aliahona ocultanesta edição.

42 O Evangeho em Minha Vida:A História de Néf, MinhaHistóriaNome omitido

44 Ees Faaram para Nós:Tornar-se Agora Mesmouma Pessoa de QuaidadeÉlder Marvin J. Ashton

Jovens Adultos

46 Perguntas e Respostas“Como posso ter pensamentos  puros, se vejo tanta alta de recato ao meu redor?” 

48 O Abrao de um Pai

Luiz Fernando Maykot Haverá cura para o sorimentocausado pela morte de meu pai? 

49 Pôster: Ohe para Frente

50 Consehos para os Rapaesao Sarem com MoasPresidência Geral dos Rapazes

Qual é o problema de sair commoças? Ouça conselhos daqueles que sabem das coisas.

51 Consehos para as Moasao Sarem com RapaesPresidência Geral das Moças

Como escolher sabiamente orapaz com quem você vai sair.

53 Nosso Espaço

54 Ajude a Faer AcontecerRichard M. Romney

 Estas moças da Índia ajudam seu ramo a desrutar as bênçãos 

da reunião amiliar.56 Bem Cedo no Domingo

Charles W. Dahlquist II

Os rapazes jianos acordamantes do raiar do sol, cheios de disposição, para cumprir seus deveres do sacerdócio.

58 Quando os PatosNo FutuamWendi Wixom Taylor

 Aprendi uma lição valiosa no

dia em que meu pai trouxe três  patinhos para casa.

Jovens

60 Pianistas da PrimáriaJan Pinborough

 As crianças surpreenderam-se ao ver que podiam aprender atocar piano e apresentar-se na Igreja.

62 Hino: Vinde a MimJohn Nicholson e SamuelMcBurney

63 Nossa Página

64 Ajudar a Apascentar osCordeiros do SavadorPresidente Henry B. Eyring

Você pode ajudar outras  pessoas a ortalecerem a é.

66 Tempo de Compartihar:Jesus Cristo Restaurou aPenitude do Evangeho pormeio de Joseph SmithSandra Tanner e Cristina Franco

68 Um Vestido de Noivae um PanoJane McBride Choate

 Lori está triste porque não pode assistir ao casamento de suairmã no templo, mas a irmã

ensina Lori a preparar-se paracasar no templo um dia.

70 Para as Criancinhas

CriAnçAs

50

42

72

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A b r i l d e 2 0 1 0 3

PArA os Adultos

Mais On-lineLiahona.LDS.org

PArA os Jovens

PArA As CriAnçAs

eM seu idioMA

Veja otos de membros do mundo inteiro.

Este mês, aprenda sobre os membros de

Fiji e do Brasil. Entre no site www.Liahona.

LDS.org.

Assista a um vídeo sobre

namoro no site Brand New Year

[2010 — Um Novo Ano]. Entre

no site http://abrandnewyear.

LDS.org.

Gosta de coorir gravu-

ras do evangeho? No

site www.Liahona.LDS.

org (em inglês) você pode

agora encontrar páginas

interativas para colorir.

Visite o site www.Languages.LDS.org

para encontrar material da Igreja

em seu idioma.

Abril de 2010 Vol. 63 Nº 4A liAHoNA 09284 059

Revista Ofcial em Português de A Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

A Pma Psênca: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor

Quóum s dz Apósts: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen

et: Spencer J. CondieCnsuts: Keith K. Hilbig, Yoshihiko Kikuchi,Paul B. Pieper

dt Amnstatv: David L. Frischknechtdt eta: Victor D. Caveet Sên: Larry Hillerdt Gáfc: Allan R. Loyborg

Gnt eta: R. Val JohnsonGnts etas Assstnts: Jenier L. Greenwood,Adam C. Olsonet Assca: Ryan Carreta Ajunta: Susan Barrettequp eta: David A. Edwards, Matthew D. Flitton,LaRene Porter Gaunt, Annie Jones, Carrie Kasten, JennierMaddy, Melissa Merrill, Michael R. Morris, Sally J. Odekirk,Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough, Richard M.Romney, Don L. Searle, Janet Thomas, Paul VanDenBerghe,Julie WardellSctáa Sên: Laurel Teuscher

dt At: Scott Van KampenGnt Puç: Jane Ann Petersequp dagamaç Puç: Cali R. Arroyo,

Collette Nebeker Aune, Howard G. Brown, Julie Burdett,Thomas S. Child, Reginald J. Christensen, Kim Fenstermaker,Kathleen Howard, Eric P. Johnsen, Denise Kirby, Scott M. Mooy,Ginny J. NilsonPé-mpss: Je L. Martin

dt impss: Craig K. Sedgwickdt dstuç: Randy J. Benson

Para assinaturas e preços ora dos Estados Unidos e do Canadá,consulte o centro de distribuição local em seu país ou o líder daala ou ramo.

env manuscts pguntas paa A Liahona, rm 2420, 50 e. Nth Tmp St., Sat lak Cty, UT84150-0024, USA; u man -ma paa:[email protected].

 A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signifca “bússola”ou “orientador”, é publicada em albanês, alemão, armênio,bislama, búlgaro, cambojano, cebuano, chinês, cingalês,coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol, estoniano,fjiano, fnlandês, rancês, grego, haitiano, hindi, húngaro,

holandês, indonésio, inglês, islandês, italiano, japonês, letão,lituano, malgaxe, marshalês, mongol, norueguês, polonês,português, quiribati, romeno, russo, samoano, sueco, tagalo,tailandês, taitiano, tâmil, tcheco, télugo, tonganês, ucraniano,urdu e vietnamita. (A periodicidade varia de um idiomapara outro.)

© 2010 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso nos Estados Unidos da América.

O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrição indicada nos créditosconstantes da obra. As dúvidas sobre direitos autorais devemser encaminhadas para Intellectual Property Ofce,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA; e-mail:[email protected].

 A Liahona pode ser encontrada na Internet, no sitewww.Liahona.LDS.org, em vários idiomas.

F ras n th Unt Stats an Canaa:April 2010 Vol. 63 No. 4. LIAHONA (USPS 311-480) Portuguese(ISSN 1044-3347) is published monthly by The Church o JesusChrist o Latter-day Saints, 50 E. North Temple St., Salt LakeCity, UT 84150. USA subscription price is $10.00 per year;Canada, $12.00 plus applicable taxes. Periodicals Postage Paidat Salt Lake City, Utah. Sixty days’ notice required or changeo address. Include address label rom a recent issue; old andnew address must be included. Send USA and Canadiansubscriptions to Salt Lake Distribution Center at address below.Subscription help line: 1-800-537-5971. Credit card orders(Visa, MasterCard, American Express) may be taken by phone.(Canada Poste Inormation: Publication Agreement #40017431)

POSTMASTER: Send address changes to Salt Lake DistributionCenter, Church Magazines, PO Box 26368, Salt Lake City, UT84126-0368.

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4 A L i a h o n a

Deus6 de abri de 1830

Há 180 anos, Joseph Smith, Oliver Cowdery e umpequeno grupo de pessoas se reuniram paraorganizar A Igreja de Jesus Cristo dos Santos

dos Últimos Dias. Sob todos os aspectos, oi uma reu-nião simples, mas muito espiritual. Joseph conta que,depois do sacramento, “o Espírito Santo oi derramadosobre nós abundantemente: alguns proetizaram,

enquanto todos louvamos ao Senhor e nos regozijamosimensamente”.1 

Os acontecimentos daquele dia passaram despercebi-dos para o mundo; não oram divulgados por manchetesou anúncios. No entanto, como os céus devem ter se rego-zijado e gloricado a Deus, porque, naquele dia, a Igrejade Jesus Cristo voltou à Terra!

Soomon ChamberainDesde aquele dia até hoje, milhões de lhos ervorosos

do Pai Celestial seguiram a inspiração do Espírito Santoe entraram nas águas sagradas do batismo. Um deles oiSolomon Chamberlain.

Solomon era um homem muito espiritual que passaramuitas horas em oração, buscando a remissão de seuspecados e implorando ao Pai Celestial que o guiasse paraa verdade. Por volta de 1816, Solomon recebeu em visãoa promessa de que viveria para ver o dia em que a Igrejade Cristo seria organizada segundo a ordem apostólica eestabelecida novamente na Terra.

umaGrand

Obra de  

MensAgeM dA PriMeirA PresidênCiA

 Anos mais tarde, Solomon viajava de barcopara o Canadá, quando seu transporte parou napequena cidade de Palmyra, Nova York. Ali,sentiu-se ortemente compelido a desembar-car. Sem saber por que estava ali, começoua conversar com as pessoas da cidade. Logoouviu alar de uma “Bíblia de ouro”. Ele disse

que aquelas palavras oram como “umadescarga de eletricidade do alto de minhacabeça até a ponta dos pés”.

Foi pedindo inormações até chegar àcasa da amília Smith, onde conversou comos que ali estavam sobre as maravilhosas boas novasdo evangelho restaurado. Depois de passar doisdias naquele lugar e de adquirir um testemunho da

 verdade, Solomon retomou a viagem para o Canadá,levando consigo 64 páginas recém-impressas enão encadernadas do Livro de Mórmon. Em todolugar por que passava, ensinava às pessoas “tantonobres quanto humildes, ricas ou pobres, (…) a pre-pararem-se para a grande obra de Deus que estava agoraprestes a surgir”.2

Uma Grande Obra de DeusDesde aquele dia, em abril de 1830, milhões de pes-

soas descobriram a veracidade do evangelho restaurado eentraram nas águas do batismo. Testico que essa “grande

PresidenteDieter F. Uchtdor

Segundo Conselheiro naPrimeira Presidência

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A b r i l d e 2 0 1 0

obra de Deus” está na Terra em nossosdias. Presto testemunho de que o Senhorcuida de Sua Igreja e a dirige por intermé-dio de Seu proeta, o Presidente Thomas S.Monson. Não é uma bênção comum vivernestes últimos dias. Estes são dias glorio-sos, previstos por antigos proetas e obser-

 vados por vigilantes hostes angelicais. OSenhor zela por Sua Igreja. Também zela

por aqueles que, tal como SolomonChamberlain, seguem os sussurros

do Espírito Santo e se unem a seusirmãos e suas irmãs do mundointeiro, para ajudar a trazer à luzesta grande obra de Deus. ◼NOTAS

1. Joseph Smith, em History of the Church [História da Igreja], volume 1,p. 78.

2. “A Short Sketch of the Lifeof Solomon Chamberlain” [UmBreve Esboço da Vida de SolomonChamberlain], manuscrito datilogra-fado, Biblioteca de História da Igreja,

na Internet em www.boap.org/LDS/Early-Saints/SChamberlain.html; ver tam-

bém William G. Hartley, “Every Member  Was a Missionary” [Cada Membro Era um

Missionário], Ensign, setembro de 1978, p.23. Poucos dias após a organização da Igreja,

Solomon Chamberlain foi batizado por JosephSmith nas águas do lago Sêneca, Nova York.

ENSINAR USANDO ESTA MENSAGEM

“oxmp pa é m tmt

ma fca q pm” (Ensino, Não Há

Maior Chamado, 1999, p. 18). A cta a htóa

sm Chama, c a amía a tfca

a caõ m q g epít.

dcta cm xmp p t aja ta

pa. C mm a amía a atam macaã m q m xmp agém aj.

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6 A L i a h o n a

No É Uma Bno Comum

A igja cmpta t mê 180 a a a gaaçã. o Pt dt F.

ucht q “ã é ma êçãcmm” m a hj, apó ataaçã a igja. Paa c ag-ma a ga êçã q Pa Ctacc à pa p m a igja, ja acta aax. dp, ct a gaaq cma cm caa cta.

na ca t a a eca dmca ã axatamt m xmp êca. n tat,tíham ma pa xct q aa mh

pí paa a caa çã p m epít. umaa çõ a ta a cta.

n fa a çã, a aç- m af. o af apaa t ó, ma p agm mt a h tamtpaa mm, qa : “e af cê a l Móm t a, m ata!” P cmg mm:“v mta paa a. v a !”

Cmc m 1 néf aqa mma t ct

t a. Pamt ã tha a att cta íc, ma a g tmp, cmc a gta cm ata l Móm m aa t. A ta ta at t- m ht mt aga.

M p, chg a Ama 32 fq mpacm a a a ma xpêca cm a é. na ca,acaam ap a aa xpêca ctífca,p m ajh a Pa Cta q taa cm-ça aqa xpêca. P q m f a l Móm a a.

A ma, q Pa Cta p a mhaaçõ mta . A ta a l Móm m

ma capaca paa c ma. st-m ma pó-xm m Pa Cta. st-m tac p p epít sat paa c tc. o q Ama a ma xpêca cm a paaa d é a:“Cmça a ata-m a ama; m, cmça a ma-m tmt; m, cmça a -m ca” (Ama 32:28).

Atos 22:162 Néf 32:5Tiago 5:14–15

D&C 20:8–12Amós 3:7D&C 110:7–10

   F   o   t   o   g   R   a   F   i   a  :   M   a   t   t   h   e   w    R

   e   i   e   R  ;   i   l   u   s   t   R   a   ç    õ   e   s  :   M   a   R   y   n   R   o   o   s

Área daCriança

J O V E N S

Minha Eperincia com a FéQuando tinha treze anos, comecei a ler o Livro de  Mórmon todos os dias e ui abençoado diariamente desde aquela época.

Ja Y

O Presidente Uchtdor disse que todos podem ajudar 

na “grande obra de Deus”.Como você pode ajudar? 

C R I A N ç A S

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A b r i l d e 2 0 1 0 7

 Ensine estas escrituras 

e citações ou, se neces-

 sário, outro princípio

que abençoe as irmãs 

que você vai visitar. Preste testemunho

da doutrina. Peça à pessoa que você 

visita que compartilhe o que sentiu e aprendeu.

Coo Posso Bscar ReeaçãoPessoa?

“Nós nos preparamos para receberrevelação pessoal da mesma maneiraque os proetas: estudando as escritu-ras, jejuando, orando e ortalecendo anossa é. A é é a chave. Recordem apreparação de Joseph para a Primeira

 Visão:‘E, se algum de vós tem alta de

sabedoria, peça-a a Deus. (…)Peça-a, porém, com é, em nada

duvidando.’”1

Élder Robert D. Hales, do Quórum dosDoze Apóstolos

“A oração é a sua chave pessoaldo céu. A echadura ca do seu ladodo véu.

Mas isso não é tudo. Para aquelesque acham que a revelação vai fuirsem nenhum esorço, o Senhor disse:

‘Eis que não compreendeste;supuseste que eu o concederia ati, quando nada zeste a não serpedir-me.

Mas eis que eu te digo que devesestudá-lo bem em tua mente ; depois

me deves perguntar se está certo e, seestiver certo, arei arder dentro de ti oteu peito; portanto sentirás que estácerto.’”2

Presidente Boyd K. Packer, Presidentedo Quórum dos Doze Apóstolos.

Coo Posso Receber ReeaçãoPessoa?

“Em sua orma mais conhecida,a revelação ou inspiração vem pormeio de palavras ou pensamentoscomunicados à mente (ver Enos 1:10;D&C 8:2–3), por súbita iluminação(ver D&C 6:14–15), por sentimentospositivos ou negativos a respeito deum curso de ação proposto, ou até

pelo desempenho inspirador, comonas artes. Conorme declarou o Pre-sidente Boyd K. Packer, Presidentedo Quórum dos Doze Apóstolos: ‘Ainspiração vem mais como um senti-mento do que como um som’.”3

Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dosDoze Apóstolos

bca rcraçã Pa

“O templo é uma casa de apren-dizado. Muitas instruções dadas notemplo são simbólicas e aprendidaspelo Espírito. Isso signica que somos

ensinados do alto. (…) Nossa com-preensão do signicado das ordenan-ças e dos convênios aumentará aorequentarmos o templo com desejode aprender e em atitude de contem-plação das verdades eternas ensina-das ali. (…) Desrutemos da orçaespiritual e da revelação que recebe-mos quando requentamos o templocom regularidade.”4 ◼

Silvia H. Allred, primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro.

NOTAS1. “Revelação Pessoal: Os Ensinamentos e

Exemplos dos Profetas”, A Liahona, novembro de 2007, p. 88.

2. “Personal Revelation: The Gift, the Test, andthe Promise” [Revelação Pessoal: O Dom,O Teste e a Promessa], Ensign, novembrode 1994, pp. 59–60.

3. “Oito Propósitos da Revelação”, A Liahona, setembro de 2004, p. 8.

4. “Templos Santos, Convênios Sagrados”, A Liahona, novembro de 2008, pp. 113, 114.

AUxílIOS PARA AS

PROFESSORAS VISITANTES

Cm pa tat, cê

p c paçã

epít qat à ca

a mã cm at a a

ca. A a ta ma-gm, cmpath, aqa,

ta paçã aja q t

c m açã à ta

pa tat.

PREPARAçãO PESSOAl

i sam 3:10

i r 19:11–12

Ama 5:46; 26:22

3 néf 19:19–23

d&C 8:2–3; 9:8–9; 88:63–64

MensAgeM dAs ProFessorAs visitAntes

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8 A L i a h o n a

CoisasPequenas e Simples

T e m p l o e m d e s Ta q u e

enta numb luga

OPresidente Gordon B. Hin-

ckley (1910–2008) dedicou

o Templo de Manila Filipinas em

setembro de 1984. O belo ediício

de seis torres tem revestimentoexterno de placas cerâmicas bran-

cas e brilhantes e é cercado por

majestosas palmeiras e vegetação

exuberante.

 A visitação pública do templo

oi realizada pouco depois de dois

uracões terem assolado as Filipi-

nas. Apesar das tempestades, tudo

aconteceu como havia sido plane-

 jado. Em 3 de setembro de 1984, oi

realizada uma visita para dignitários.

No dia seguinte, quando o templo

oi aberto para visitação pública,

“um belo espetáculo celeste desen-

rolou-se sobre o templo”, disse

 Jovencio Ilagan, secretário exe-

cutivo do comitê do templo durante

sua construção. “O Sol, com todo oseu ulgor, oi visto através de uma

coroa de muitas cores. (…) Em

certo momento, via-se a torre cen-

tral com a estátua do Anjo Morôni

no centro da coroa. Quase cem

pessoas que estavam no terreno

do templo conrmaram essa visão.

Muitos estavam chorando.”1

NoTA1. John L. Hart, “3 Temples Open to

Public in a Week—a First Ever” [PelaPrimeira Vez na História, 3 TemplosSão Abertos ao Público em umaSemana], Church News, 16 desetembro de 1984, p. 3.

Antes de tornar-me membro

da Igreja, eu morava perto

do Templo de Manila Filipinas.

 Toda vez que passava por ele,

maravilhava-me com a grandio-

sidade do belo ediício. Nunca

pude ver o nome da Igreja, mas

tinha vontade de entrar naquele

lugar.

 Anos mais tarde, ui ao Havaí,onde conheci os missionários e

ui batizada. Quando voltei para

Manila, quei surpresa ao saber

que o ediício em que tanto

desejara entrar era aquele em que

agora poderia, se osse digna.

Fiquei muito eliz.

Quando entrei no templo,

senti que era um pouco mais

elevado que a Terra. Tudo era

bonito, quase celestial. Sinto-me

imensamente abençoada por ter o

privilégio de entrar no templo.

Joanna Velayo-Munda, Filipinas

Tmp Mana Fpnas

O Templo de  Manila Filipinas oi o primeiro temploa ser construídonas Filipinas. A

construção do segundo templo do país começou em2007, na Cidade de Cebu.

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A b r i l d e 2 0 1 0 9

Snt espít Tmp

H i s T ó r i a d a i g r e j a n o m u n d o

Quando ui chamado para ser um membro do sumo

conselho, o presidente da estaca expressou seu desejo

de que mais membros ossem ao templo nos dias reserva-

dos para nossa estaca. O transporte era um problema e, por

isso, a primeira coisa que ele ez oi arrumar um ônibus para

apanhar os membros em todas as capelas da estaca e tambémlevar-nos de volta para casa, no nal do dia.

Mas havia outro problema. Muitas mães não podiam ir

ao templo porque não tinham com quem deixar os lhos.

Depois de discutir a possibilidade de pedir a algumas jovens

da estaca que cuidassem das crianças, dei-me conta de que

poderíamos chamar uma líder de berçário da estaca. Propus

a ideia ao presidente da estaca. Ele sugeriu que chamássemos

mulheres recém-batizadas para servir como assistentes da

líder do berçário, a m de que elas pudessem sentir o espíritodo templo. Quando essas ideias oram colocadas em prática,

nossa requência da estaca ao templo aumentou muito.

Cristian Robles, Chile

Géca

Rigas Poantis e Nicholas Malave-

tis procuraram verdades religio-

sas por três anos, até encontrarem

por acaso, em 1898, um artigo de

 jornal que alava do mormonismo.

Ficaram curiosos e escreveram

à sede da Igreja para conhecer

mais. Os líderes da Igreja envia-

ram o presidente da Missão Turca

à Grécia, para visitar e ensinar os

dois. Nicholas Malavetis aleceu em

1903, mas dois anos depois, RigasPoantis escreveu novamente à

sede da Igreja e pediu para ser bati-

zado. Os líderes da Igreja enviaram

novamente o presidente da Missão

 Turca, que batizou o irmão Poantis

e cinco outras pessoas, inclusive a

 viúva de Nicholas Malavetis.

Os primeiros missionários che-

garam à Grécia seis meses depois

daqueles primeiros batismos, mas a

partir de 1909, a Igreja suspendeuo trabalho missionário naquele país

por quase 70 anos, em parte devido

a tumultos políticos na região. Nesse

ínterim, alguns militares que serviam

na região começaram a partilhar o

evangelho com pessoas da Grécia.

Mesmo assim, o progresso oi lento.

Quando o ramo de Atenas substituiu

a unidade de militares da Igreja, em

1967, as listas de membros da Igrejaincluíam 80 pessoas no ramo, mas

apenas oito gregos.

Em 1972, o Élder Gordon B.

Hinckley (1910–2008), que na

época era membro do Quórum

Núro d bro (2009) 661

Dtrto 1

Rao 5

 Recentemente, nacolina de Marte,onde oi proeridoo sermão de Paulo,em Atos 17, oramrealizadas reuniões de testemunho,

 projetos de serviçoe homenagens acidadãos gregos exemplares.

dos Doze Apóstolos, dedicou a

Grécia para a pregação do evan-

gelho. Desde aquela época, muitas

coisas incentivaram o crescimento

do número de membros da Igreja,inclusive a publicação da tradução

para o grego do Livro de Mórmon,

em 1987, a criação da Missão Grécia

 Atenas, em 1990, e a dedicação da

primeira capela da Grécia, em 1999.

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10 A L i a h o n a

C O i s A s P e Q u e N A s e s i m P l e s

iNClUir TodoS NAreUNião dA NoiTe FAMiliAr

TeMPloS eM NúMeroS• 130: templos em funcionamento.

• 21: templos anunciados ou em construção.

• 1: cidade do mundo que tem dois templos,

South Jordan, Utah. “Talvez se perguntem

por que privilegiamos tanto Utah. É porque

o grau de atividade assim o exige”,1 disse o

Presidente Gordon B. Hinckley, ao anunciar o

Templo de Oquirrh Mountain Utah, em outu-

bro de 2005, o quarto templo no Vale do Lago

Salgado.

• 34: templos dedicados em 2000, o maior

número em um único ano.

• 85: dedicações de templo realizadas pelo

Presidente Hinckley ao

longo de sua vida, o

maior número já reali-

zado por um Apóstolonesta dispensação. O

Presidente Hinckley

também realizou 10

rededicações.

• 685.000: pessoas que

participaram da visi-

tação pública do Templo de Draper Utah. O

templo foi dedicado em março de 2009.

• 6.800: pés quadrados (631,7 metros quadra-

dos) no Templo de Colonia Juárez Chihuahua

México, o menor templo da Igreja.• 331.032: pés quadrados (30.754 metros

quadrados) no Templo de Salt Lake, o maior

templo da Igreja.

• 169: estacas e distritos designados ao Distrito

do Templo de Manila Filipinas, que serve a

mais alas e ramos do que qualquer outro

distrito de templo da Igreja.

NoTA1. Gordon B. Hinckley, “Comentários de Abertura”,

 A Liahona, novembro de 2005, p. 5.

• Não obrigue os membros da

família a participarem. Procure

criar um ambiente acolhedor

em que se possam comparti-

lhar pensamentos e ideias.

Nas próximas edições desta

revista, veja sugestões

para noites familiares de

membros solteiros e de famí-

lias sem lhos.

• Convide todos os membros

da família a cumprirem uma

tarefa.

• Em espírito de oração, planeje

lições e atividades que envol-

vam a família inteira.

• Deixe que as crianças compar-

tilhem o que aprendem na

Primária. Pode ser um hino,

uma escritura ou um jogo que

ajude a aprender um princípio

do evangelho.

• Peça aos membros da família

que sugiram tópicos para aulas

futuras. Faça uma lista deles,

depois aborde os tópicos ao

longo do tempo.

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A b r i l d e 2 0 1 0 11

l e m b r a r a V i d a d e g r a n d e s p e s s o a s

Tendo crescido na zona rural do

 Arizona, Spencer W. Kimball

aprendeu a trabalhar arduamente

quando ainda era bem jovem. Neto

do Apóstolo Heber C. Kimball

(1801–1868) e lho de um presidente

de estaca, Spencer também desen-

 volveu um orte testemunho e uma

prounda devoção ao evangelho.

Quando menino, requente-

mente Spencer era incumbido de

subir até o alto de um carroção,

para socar o eno, enquanto os

irmãos mais velhos o empilhavam.

Era um trabalho que o deixava com

calor, empoeirado e cheio de cocei-ras, mas ele sempre o azia, exceto

quando tocava o sino da Igreja,

anunciando o início da Primária,

que naquela época era realizada

no meio da semana. Ele tinha um

registro pereito de requência

e não queria altar. Seus irmãos

tinham outras ideias e começavam

a empilhar o eno no carroção

ainda mais depressa. Quando per-

cebiam que o eno estava se amon-

toando, Spencer já estava a meio

caminho da Primária.

Spencer W. Kimball prosseguiu,

servindo como missionário, bispo

e presidente de estaca, antes de

ser chamado para o apostolado,em 1943. Ficou amoso por sua

Psnt Spnc W. Kma(1895–1985)

disposição para trabalhar, ape-

sar de ter sido acometido por

muitas doenças graves, inclusive

um ataque cardíaco e câncer na

laringe. Ele pedia aos membros

que alargassem os passos, e seu

lema pessoal era simplesmente:

“Faça-o”. Devido a seu estado

de saúde, alguns achavam que

Spencer W. Kimball não seria

Presidente da Igreja por muito

tempo. Mas ele presidiu a Igreja

por doze anos. Nesse tempo

a quantidade de templos em

uncionamento da Igreja dobrou,

o número de missionários

aumentou cinquenta por cento e

o sacerdócio passou a ser conce-

dido a todos os membros dignosdo sexo masculino.

 A devoção inabalável ao evangelho e a orte disposição para trabalhar levaram

Spencer W. Kimball de sua humilde origem naregião rural do Arizona até os conselhos 

 presidentes da Igreja. Durante o tempo emque serviu como Presidente da Igreja, houve 

um crescimento signicativo na construção de templos e no trabalho missionário. À esquerda:

Com sua esposa, Camilla (1894–1987).

Ver na seçãoClássicos doEvangelho o

artigo “A Certezada Ressurreição”,

na página 28.

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12 A L i a h o n a

Certa vez, três meninos dis-cutiam a respeito de seusrespectivos pais. Um deles

disse: “Meu pai é mais alto que oseu”, e o outro rebateu, dizendo:“Ora, meu pai é mais inteligenteque o seu”. O terceiro contestou:“Meu pai é médico”. Então, voltan-do-se para o primeiro, ele o pro-

 vocou com zombaria, dizendo: “Eo seu é só proessor”.

Há um proessor cuja vidaousca a de todos os outros. Ele

 viveu não para ser servido, maspara servir, não para receber,mas para doar, não para salvarSua vida, mas para sacricá-la emavor de outros. Ele descreveuum amor mais belo que a paixão,uma pobreza mais rica que umtesouro. Ensinou com autoridade,e não como aziam os escribas.Rero-me ao Mestre dos mestres,sim, Jesus Cristo, o Filho de Deus,o Salvador e Redentor de toda ahumanidade.

Quando proessores dedicadosatendem a Seu carinhoso convite“Aprendei de mim”, eles se tornam

O Valor de um

Proor

servir nA igreJA

participantes de Seu poder divino.Quando eu era menino, tive a

oportunidade de sentir a infuên-cia de uma proessora assim. Emnossa classe da Escola Dominical,ela nos ensinou sobre a Criaçãodo mundo, a Queda de Adão e osacriício expiatório de Jesus. Elatrouxe para a classe convidados

ilustres como Moisés, Josué, Pedro, Tomé, Paulo e até Cristo. Emboranão os víssemos, aprendemos aamá-los, a honrá-los e a imitá-los.

Quando o menino ouviu oinsulto: “Meu pai é mais alto queo seu”, “Meu pai é mais inteligenteque o seu”, “Meu pai é médico”, elepoderia responder: “Seu pai podeser mais alto que o meu; seu paipode ser mais inteligente que omeu; seu pai pode ser piloto, enge-nheiro ou médico; mas meu pai éum proessor”.

Que todos nós mereçamossempre um elogio sincero e dignocomo esse! ◼

Tirado de “Only a Teacher” [Apenas um Proessor], Tambuli , outubro de 1990, pp. 3–8.

FAzER PERGUNTAS EFICAzES

ochama patat ã xt

a igja. um patat mp-mt tamt chcmt. Ma

p ca a a ap-

m, m pat a a t.

uma ma ga tama ma

pata tat m ma çã a-

maa cha epít é a pg-

ta fca.

1. em a ppaaçã a aa, paj

pgta paa a at a aa.

vcê p a a pgta g-a maa. P m ta q

pam út paa a ca. bq

epít paa aj- a ch

a pgta paa caa cct

mptat q cê q a.

2. Paa aja a a ctm

cm m cct agh

aca à a , cê p

a tê tp pgta m é:

• ua pa b fa:

“A qm sh xg qpm?”

• ua pa apicaçã: “C

m ata qa pam

a agém?”

• ua pa b a xp-

êca pa: “Q xpêca

pa pta cê tam m

açã a pa a ma pa?”

PresidenteThomas S. Monson

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A b r i l d e 2 0 1 0 13

Éder Jean A. TeanServiu como Setenta de Área de 2000 a 2009

Poucos anos depois que minhamulher, Gisèle, e eu voltamospara casa, após presidir a Missão

Fiji Suva, camos sabendo que Gisèle

ElE a carne, como socorrer seu povo, de acordo com suasenermidades.”

 Até aquele momento não tinha refetido sobre tudo oque a maravilhosa Expiação do Salvador implicava. Nãome tinha realmente dado conta de que Jesus Cristo toma-ria sobre Si a dor de Gisèle, ou a minha. Depositei toda aminha afição e temor Naquele que toma sobre Si “as dorese as enermidades de seu povo”. Com essa nova compreen-são, senti um pesado cargo ser tirado de minhas costas!

Hoje, Gisèle está passando muito bem, como senunca tivesse tido câncer. Nos exames

médicos regulares, o médico diz que elaé “um milagre”. Sinto-me extremamentegrato por sua cura ísica, mas também mesinto grato pela cura que eu senti, umacura do coração. O consolo que somentepodemos sentir por intermédio do Salva-dor deu-me a serena conrmação de quetudo caria bem.

 Agora, sempre que enrento tribulações,lembro-me daquela vigorosa lição e do queo Senhor disse ao Proeta Joseph Smith: “OFilho do Homem desceu abaixo de todaselas. És tu maior do que ele?” (D&C 122:8).

 A lembrança do sacriício de Jesus Cristoinvariavelmente me consola.

Sinto-me eternamente grato pela disposição que o Sal- vador teve de passar por aquela excruciante agonia. Prestotestemunho de Seu amor, de Sua misericórdia e de Seucuidado carinhoso por Seus lhos. Ele é nosso Salvador, eeu O amo. ◼

FAlAMos de Cristo

TomaráSobre Si aSDoreS DeSeu Povo

estava com câncer no estômago. Aquela provação incluiriatrês cirurgias delicadas e algumas complicações que resul-tariam na remoção completa de seu estômago. Ao obser-

 var o sorimento de minha mulher, compreendi melhor aExpiação de Jesus Cristo.

Lembro que me senti completamente arrasado peloque Gisèle estava sorendo. O que ela havia

eito para merecer tamanha afição? Ela nãohavia servido ao Senhor elmente? Não tinhacumprido a Palavra de Sabedoria? Por que Elenão havia impedido que essa enermidade aacometesse? Por quê? 

Numa noite, deixei meu coração e meussentimentos extravasarem em oração, expres-sando ao Senhor todas as minhas rustrações.“Não aguento mais ver minha mulher ter desuportar tanta dor!” disse eu. Então, decidi abriras escrituras. Encontrei estes versículos conso-ladores sobre Jesus Cristo em Alma 7:11–12:

“E ele seguirá, sorendo dores e afiçõese tentações de toda espécie; e isto para quese cumpra a palavra que diz que ele tomarásobre si as dores e as enermidades de seu povo.

E tomará sobre si a morte, para soltar as ligaduras damorte que prendem o seu povo; e tomará sobre si as suasenermidades, para que se lhe encham de misericórdiaas entranhas, segundo a carne, para que saiba, segundo

Para ler mais a

respeito desse

tópico, ver em www.

conference.LDS.org

o discurso do Élder

Jeffrey R. Holland,

proferido na confe-

rência geral de abril

de 2009, “Não Havia

Ninguém com Ele”.

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14 A L i a h o n a

Pouco tempo depois, o irmão Alip recebeu inesperada-mente uma oerta para reorçar sua renda, azendo entregade documentos para uma empresa local. Por essas entre-gas matinais, ele recebia aproximadamente 700 dólares

mensais. Com dinheiro mais que suciente para continuarsuas idas ao templo, o irmão e a irmã Alip sentiram-se ins-pirados a guardar o excedente em sua poupança especialpara o templo.

 Ao nal de junho de 1986, o motivo dessa inspiraçãotornou-se claro para eles: vivendo na época na EstacaKona Havaí, podiam levar ao templo certo número demulheres que eram dignas mas que ainda não tinham tidoa oportunidade de receber a investidura própria. Dessaorma, todos os meses, o casal Alip levava uma irmã comeles para Oahu. E cada vez, a irmã prestava testemunhoda orça espiritual e da alegria que sentira ao realizar asordenanças próprias e por outras pessoas. Logo, o espíritodo trabalho realizado no templo se espalhou por toda aestaca, e cada vez mais membros passaram a encontrarmeios de requentar o templo.

Graças aos contatos que o irmão Alip ez com a compa-nhia de viagens, ele conseguia descontos nas passagens,no transporte por terra e no alojamento de todos os mem-bros da estaca que desejassem viajar ao templo. Ao nal de

Leroy Alip ouviu atentamente a oração ao ser desig-nado para servir no sumo conselho da estaca naIlha Grande do Havaí. Na bênção que recebeu, o

irmão Alip ouviu que estaria na ilha quando um templo

osse construído ali e que ele serviria nesse templo. Issoaconteceu em 1984, quando o único templo no Havaí cava na ilha de Oahu, a muitos quilômetros de distância,osse por barco ou por avião.

 A bênção do sacerdócio deixou o irmão Alip muitoanimado. “Acredito que, quando recebemos uma bênção,temos a responsabilidade de azer tudo ao nosso alcancepara que essa bênção se concretize”, diz ele. Assim, ele ea esposa, Rose, decidiram requentar o templo em Oahuuma vez por mês.

Fazer isso não era ácil. A viagem até lá custava tre-zentos dólares — dinheiro demais para um casal que malsobrevivia com o pagamento que o irmão Alip recebia doescritório do governo onde trabalhava. A única maneirade conseguirem azer a viagem seria esgotar suas parcaseconomias. E oi o que zeram, com alegria.

Dentro de um ano, porém, caram sem qualquerreserva de dinheiro. “Mas o nosso coração estava no tem-plo”, diz o irmão Alip. “Queríamos continuar a requen-tá-lo. Por isso, oramos pedindo ajuda.”

um Templo para KonaR. Va JohnsonRevistas da Igreja

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A b r i l d e 2 0 1 0 15

 

1994, mais de 100 membros da Estaca Konaaziam a viagem mensal ao Templo de LaieHavaí. O irmão Alip acha graça. “O presidente

do templo brincou dizendo que os santos deKona estavam gastando os tapetes, pois haviamuitos deles no templo”, lembra ele.

Em 1997, o Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008) anunciou uma nova diretrizpara a construção de templos. A edicaçãode templos menores possibilitaria que os-sem erigidos mais templos. A delidade dossantos na Ilha Grande do Havaí oi recom-pensada seis meses mais tarde, quando oPresidente Hinckley anunciou um templo

para Kona. Depois da dedicação do temploem 2000, o irmão Alip oi chamado paraser o segundo conselheiro na presidênciado templo. Hoje, eetivamente aposentadoprossionalmente, mas plenamente engajadono trabalho do Senhor, ele supervisiona aequipe de manutenção da beleza dos terre-nos do Templo de Kona Havaí.

O irmão e a irmã Alip são gratos pelaorma como o Pai Celestial os tem aben-çoado para que tenham o que precisam paraservir aos outros. Na primeira vez que orama Kona, o irmão Alip disse: “Nós não temosonde car, a não ser uma pequena cabananas montanhas, construída por um operá-rio dos campos de caé. Eles moraram lápor meses até que puderam alugar umpequeno chalé.

 Alguns anos mais tarde, eles já tinham renda e economias

sucientes para procurarem uma casamelhor, mas nada do que eles viam pareciabom. Um dia, enquanto o irmão Alip traba-

lhava no terreno do templo de Kona, umairmã idosa aproximou-se. Ela chorava. Oirmão Alip balançou a cabeça. “Ela estavasendo despejada de sua casa e não tinhapara onde ir. Por algum motivo, eu disse-lhepara visitar seus netos e quando ela voltou,oi morar conosco.” O problema era que nacasa dos Alip só havia espaço suciente parao casal. Então, eles oraram e procuraramseriamente por ormas de alcançar a bênçãoque buscavam.

Um pouco depois, um corretor de imóveisconvidou-os a visitar uma casa de dois andares,com seis quartos. Eles gostaram muito, massabiam que a casa custaria mais do que pode-riam pagar. Com relutância, recusaram a oerta.

Mas um caminho se abriu. Em poucassemanas, o preço da casa baixou e os Alipdescobriram que tinham crédito sucientepara comprar a casa. Como resultado, a irmãnecessitada iria morar com o irmão e a irmã

 Alip, quando retornasse a Kona e três doslhos da amília Alip, também necessita-dos, encontraram um lar para as respecti- vas amílias na casa.

“O Senhor toma conta de nós”, disseo irmão Alip. “Quando nos mostra-

mos desejosos de sacricar nossotempo, talentos e meios para

Ele, o Senhor nos mostra Suasternas misericórdias” ◼

Quando Leroy e 

 Rose Alip deci-diram azer um sacriício

 para requen-tar o templo

todos os meses,

o Senhor os abençoou além

de sua capaci-dade para que 

conseguissemir — e tambémlevassem outros 

consigo.

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16 A L i a h o n a

Presidente Thomas S. Monson

sempre que viajo para algumlugar, costumo azer uma visitaao cemitério da cidade. É um

momento de contemplação, derefexão sobre o signicado da vidae sobre a inevitabilidade da morte.

No pequeno cemitério da Cidadede Santa Clara, Utah, lembro-mede que a maioria dos nomes queadornavam as antigas lajes eramsuíços. Muitas daquelas pessoasdeixaram o lar e a amília na verde-

 jante Suíça, atendendo ao chamadode “Vinde para Sião”, e estabelece-ram-se nas comunidades em que hoje“descansam em paz”. Suportaram asenchentes de primavera, as estiagens

de verão, as colheitas escassas e otrabalho árduo. Deixaram um legadode sacriício.

Os grandes cemitérios, que sobmuitos aspectos evocam as maioresemoções, são honrados como localde descanso de homens que morre-ram no calor de confitos conhecidoscomo guerra, vestindo a arda de seupaís. Eles nos azem refetir sobresonhos deseitos, esperanças perdi-das, corações partidos e vidas abre-

 viadas pela aada oice da guerra.Extensos campos de cruzes bran-

cas enleiradas nas cidades da Françae da Bélgica acentuam o preço ter-rível da Primeira Guerra Mundial.

 Verdun, na França, é na verdade umgigantesco cemitério. Toda primavera,quando os agricultores aram seus

campos, descobrem um capaceteaqui, um cano de arma ali — lem-branças assustadoras dos milhões dehomens que literalmente encharca-ram o solo com o próprio sangue.

Morte, um Novo Captuo da VidaHá muitos anos, estive junto ao

leito de um jovem pai de dois lhos,enquanto ele pairava entre a vida e ogrande além. Ele segurou-me a mão,

nossA CrençA

 A Ressurreição de Cristo,como parte da Expiação,abre o caminho paraque todos sejamosressuscitados.

ElE 

Ressuscitou

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A b r i l d e 2 0 1 0 17

1. Viemos à Terra para

aprender, para viver,

 para progredir em nossa jornada eterna rumo à

 perfeição.

2. Alguns permanecem na

Terra por um momento

apenas, enquanto outros

vivem por muito tempo. O

importante não é quanto

tempo viveremos, mas quão

bem viveremos.

3. Então, vem a morte e o

início de um novo capítulo

da vida.

tou-me os olhos e implorou: “Bispo,sei que estou morrendo. Diga-me oque vai acontecer com meu espírito,quando eu morrer.”

Orei pedindo orientação divina.Minha atenção voltou-se para o Livro

de Mórmon que estava na mesa aolado da cama. Comecei a ler em vozalta:

“Ora, com relação ao estado daalma entre a morte e a ressurreição —(…) o espírito de todos os homens,logo que deixa este corpo mortal,(…) é levado de volta para aqueleDeus que lhes deu vida.

(…) O espírito daqueles que são justos será recebido num estado deelicidade, que é chamado paraíso,um estado de descanso, um estadode paz, onde descansará de todas assuas afições e de todos os seus cui-dados e tristezas” (Alma 40:11–12).

Meu jovem amigo cerrou os olhos,agradeceu com sinceridade e, silen-ciosamente, partiu para o paraíso arespeito do qual havíamos alado.

A Vitória sobre a Morte Vamos deixar que Lucas, o médico,

descreva o que aconteceu com Mariae a outra Maria, quando se aproxima-ram do sepulcro, no horto:

“E acharam a pedra revolvida dosepulcro. (…)

(…) E, entrando, não acharam ocorpo do Senhor Jesus.

(…) E aconteceu que, estandoelas muito perplexas a esse respeito,

4. Esse novo capítulo nos

conduz àquele glorioso dia

da ressurreição, quando

o corpo e o espírito serão

reunidos, para nunca mais

 serem separados.

eis que pararam junto delas doishomens, com vestes resplandecentes.

E (…) eles lhes disseram: Por quebuscais o vivente entre os mortos?

Não está aqui, mas ressuscitou”(Lucas 24:2–6).

Esse é o toque de clarim paratoda a cristandade. A realidade daRessurreição proporciona a todos umapaz que sobrepuja toda compreensão.Ela consola aqueles cujos entes que-ridos jazem nos campos de Flandresou que pereceram nas proundezasdo mar ou que repousam na pequenaSanta Clara. É uma verdade universal.

Como o menor de Seus discípulos,declaro meu testemunho pessoal deque a morte oi vencida, de que a

 vitória sobre a tumba oi alcançada.Que as palavras santicadas por

 Aquele que as cumpriu se tornemum conhecimento real para todos.Lembrem-se delas. Acalentem-nas.Respeitem-nas. Ele Ressuscitou. ◼

 De “Ele Ressuscitou”, A Liahona, abril de 2003, pp. 2–7.

Cristo disse à angustiada Marta:

“Eu sou a ressurreição e a vida;quem crê em mim, ainda que estejamorto, viverá; e todo aquele quevive, e crê em mim, nunca morrerá” (João 11:25–26).

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18 A L i a h o n a

Michae R. MorrisRevistas da Igreja

José Gonçalves da Silva acordou de repentecom pessoas chamando seu nome. Estavaescuro, e ele não tinha ideia de onde estava.

“Eu estava dormindo quando o ônibus capo-

tou”, relembra José a respeito do acidente ocor-rido na madrugada de janeiro de 2008. “Ninguémconseguia me encontrar, porque eu estava naparte de trás do ônibus, debaixo da bagagem.

 Alguns dos irmãos nalmente me encontraram,quando começaram a recolher as malas.”

Quando o motorista perdeu o controle numtrecho estreito da estrada tortuosa que percorreo sul da Venezuela, em meio à densa forestatropical, José e outros santos dos últimos dias deManaus, Brasil, estavam na metade do caminhode sua viagem de três dias até o Templo de Cara-cas Venezuela. José soreu apenas escoriaçõesleves, mas vários irmãos e irmãs tiveram que serhospitalizados.

“É hora de parar de ir ao templo”, alguns ami-liares preocupados disseram a José, que tinha 80anos quando o acidente aconteceu. No entanto,sem se deixar convencer, ele declarou: “Preciso irao templo. Se o Senhor permitir, vou voltar”.

Imediatamente começou a economizardinheiro para sua quarta viagem a Caracas, querealizou no início de 2009. Para o irmão José, a

 viagem de ônibus de 40 horas era ácil, quandocomparada às três viagens que ele zera ante-riormente até o Templo de São Paulo Brasil. Pormuitos anos, o Templo de São Paulo, que ca a

Um acidente, dias e noites dentrode um ônibus, longas viagens de barco e o elevado custo do

transporte não impediram que este irmão brasileiro osse ao templo.

Tmplo

O Templode CaracasVenezuela.

Preciso ir Ao

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A b r i l d e 2 0 1 0 19

milhares de quilômetros a sudeste de Manaus,

era o templo mais próximo daquela cidade dedois milhões de habitantes, que ca no Estadodo Amazonas, ao Norte do país. Então, em 2005,Manaus passou a azer parte do Distrito do Tem-plo de Caracas Venezuela.

Durante os anos em que viajavam para SãoPaulo, “pegávamos o barco aqui em Manaus elevávamos quatro dias de barco para chegar atéPorto Velho”, a capital do Estado de Rondônia, diz

 José. “Depois, azíamos uma viagem de quatro diasaté São Paulo. Minha mulher não é membro da

Igreja, e quando ui ao templo pela primeira vez,em 1985, ui sozinho. Passei a noite na estaçãorodoviária de Porto Velho porque cheguei tarde enão havia mais ônibus. Na manhã seguinte, tomeio ônibus para São Paulo. Foi uma experiênciamuito boa, mas cheguei um pouco cansado.”

Ele então passou três dias inteiros servindono templo antes de azer a viagem de oito diasde volta para casa. Ele leva um ano para eco-nomizar dinheiro suciente, tirado da aposen-tadoria que recebe, para cobrir as despesas da

 viagem até o templo.“É um sacriício ir ao templo, mas vale a pena”,

diz o irmão José, que já ez muito trabalho vicáriopor sua amília. “Senti uma alegria especial no diaem que ui batizado por meu pai, quando alguém

oi batizado por minha mãe e quando represen-tei meu pai no selamento de meus pais. Foi umaoportunidade maravilhosa. Todos os meus irmãose irmãs já morreram, mas z o trabalho vicáriopor eles nas minhas viagens ao templo.”

 José acredita que o sacriício representadopela viagem tão longa até o templo vai ajudaros santos dos últimos dias de Manaus a se senti-rem muito gratos no dia em que um templo ordedicado ali. “Estou entusiasmado com este dia”,

diz ele.Manaus tinha um pequeno ramo de 20 mem-

bros quando José se liou à Igreja, em 1980.Desde aí, ele viu a Igreja forescer ali, chegandoa quase 50.000 membros que residem em oitoestacas.

“Quando anunciaram, em 2007, que umtemplo seria construído em Manaus”, diz José,“chorei por causa da grande alegria que senti eorei para que o Senhor me permitisse viver para

 ver a abertura da terra”, que aconteceu um anodepois. Agora, ele ora para viver até ver o temploconcluído e sua esposa batizada, a m de quepossam ser selados.

“Não sabemos quando vamos morrer, masdevemos estar preparados e elizes quando essahora chegar”, diz o irmão José. “Estou ansiosopara voltar à presença de meu Pai Celestial e demeu Salvador Jesus Cristo. Estar no templo aju-da-me a preparar-me para esse dia.” ◼

 Abaixo: Oirmão José em sua viagem de 40 horas até oTemplo de Cara-cas Venezuela. Ele diz que  servir na casado Senhor vale todo o sacri-

 ício exigido para chegar aotemplo.

 Acima: O Rio Negro, de onde José Gonçalves da Silva iniciava suaviagem de oito dias até o Templo de São Paulo Brasil.

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Tt d Confança D Med à Fé n Decis d Csmen

Depois de ormar-me na aculdade, em 1964,ui comissionado como ocial do Exército dosEstados Unidos. Apresentei-me como voluntário

para treinamento como Ranger do Exército dos EstadosUnidos. O treinamento para Ranger é um curso muitoárduo de táticas e comando de inantaria de elite. A meta

é produzir ociais altamente qualicados e ociais nãocomissionados.

Meu treinamento para Ranger incluía uma sériede “testes de conança”, como eram chamados pelos Rangers, próprios para desaar nossa orça ísica, perse- verança e coragem. Corridas de obstáculos, escalada erapel em escarpas de 30 metros ou mais de altura cober-tas de gelo, travessias noturnas de pântanos repletos decrocodilos e cobras venenosas, e uma travessia noturnade 16 km por terreno acidentado à noite com orientaçãopor bússola — esses são apenas alguns dos testes quetivemos de enrentar. Um dos propósitos desses testes deconança era o de ensinar aos Rangers que nas situaçõesdiíceis e desaadoras de combate éramos capazes deazer mais do que achávamos que poderíamos. Nossoslíderes nos ensinaram a ter conança em nós mesmose em nosso próprio treinamento. Mais de uma vez nasárduas provações de minha experiência de combate,extraí conança das lições aprendidas naqueles testes deconança dos Rangers. 

Éderlance B. Wickman

Dos Setenta

 Ao longo de nossa vida, enrentamos outros testes deconança mais importantes do que aqueles que suporteiem meu treinamento. Esses não são testes de conança emnós mesmos, mas de conança no que recebemos peloEspírito de Deus. Proeta após proeta nos aconselharama lembrar o que sabemos: manter a conança no Senhor.

 Ao procurar reavivar a é em seu povo, Jacó declarou-lhes várias vezes: “Sei que sabeis” (2 Né 9:4, 5; grio do autor).Paulo oi ainda mais direto: “Não rejeiteis, pois, a vossa

conança, que tem grande e avultado galardão” (Hebreus10:35; grio do autor). Cada um de nós encara um uturoincerto. Mas, quando o encararmos, a lembrança do que jásabemos nos ajudará a azê-lo com é. Podemos encará-locom bom ânimo. Podemos azê-lo com conança.

Um dos testes de conança mais signicativos damortalidade geralmente é enrentado na ase de jovemadulto. Trata-se da decisão de casar. Nenhuma decisãoé abordada com mais tremor por esta geração de jovensadultos. É um assunto que provoca muita ansiedade.

Temores sobre o CasamentoNão sei todos os motivos por que isso acontece, mas

eis alguns deles, em minha opinião:

• Facilidade de sair em grupos. Muitos jovens dei- xam de engajar-se na busca do companheiro certo

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por estar demasiadamente envolvidosna socialização em grupos. Como issoacontece em grupos mistos, nos quais sereúnem homens e mulheres, alguns erro-neamente supõem que estão devidamenteengajados no processo de seleção, que étão essencial para a busca do companheiroeterno. Mas isso não está acontecendo. Asocialização em grupo pode impedir que

a pessoa tenha a oportunidade de realizaraquela avaliação particular do caráter e dapersonalidade daquele alguém especial,que é undamental para se tomar umadecisão sensata.

• Medo de cometer um erro. As estatísticasde divórcios são bem conhecidas. Alguns

 jovens soreram a dor de ver o racasso docasamento dos pais ou de amigos, ou elespróprios já tiveram a experiência de umdivórcio. Sentiram proundamente o traumaassociado a essas separações. Muitas vezes,como resultado disso, eles cam temero-sos em abordar a questão do casamento,achando que podem vir a escolher a pessoaerrada.

• Adolescentes que fogem das responsa-

 bilidades. Ao menos para alguns, há umarelutância em mesclar os desejos e interes-ses de um com os do outro. Esse egoísmo

pode azer com que alguns adiem a deci-são do casamento.

Pensamentos EquivocadosSeja qual or o motivo do temor em rela-

ção à decisão do casamento, ele conduz acertos pensamentos equivocados que azema pessoa “rejeitar” sua conança. Isso, porsua vez, az com que a pessoa deixe deassumir rmemente a própria responsabi-lidade de tomar essa decisão. Mesmo queesse temor não resulte no adiamento docasamento ou na decisão de não casar, elepode levar a outros erros. Algumas pessoas,por exemplo, têm a tendência de tratar essadecisão como algo inteiramente espiritual.

Renunciando à própria obrigação de dar aatenção devida a esse processo, essas pes-soas esperam que aconteça o equivalenteprático de um dedo escrevendo a respostana parede, ou de o mar se abrindo, oualgum outro enômeno metaísico que lhesdiga, sem sombra de dúvida, que Fulano-de-

 Tal é “a pessoa certa”.Outros procuram alguém que decida

por eles. Um presidente de estaca daUniversidade Brigham Young disse-me que

não é incomum que algumas mulheresconem na opinião de seu namorado atualque lhes diz ser ele “o escolhido”. Outrasconam no julgamento de um dos pais —geralmente o pai — que já tomou decisõespor elas no passado. Em qualquer dessescasos, há uma abdicação da responsabili-dade pela mais importante escolha que apessoa az nesta vida.

O conselho dos pais, do bispo e de outraspessoas dignas pode ser valioso. Mas, no nal,ninguém pode — nem deve — dizer-lhe oque azer. A decisão da pessoa com quem

 você vai se casar é proundamente pessoal.“Não rejeiteis, pois, a vossa conança, que

tem grande e avultado galardão!” Lembre-sede que viemos para esta vida programados,por assim dizer, para apaixonar-nos. Nãotorne isso mais diícil do que já é! Lembre-se 

do que você sabe e siga em rente com

 A socialização em grupo pode negar à

 pessoa a oportuni-dade daquela ava-liação particular do caráter e da personalidade de alguém especíco,que é undamental  para se tomar umadecisão sensata.

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conança no Pai Celestial e em sua condiçãode lho ou lha Dele.

Conseho para o NamoroO namoro é um tempo para que duas pes-

soas se conheçam. É um tempo para conhecera pessoa, seus interesses, hábitos e perspec-tivas em relação à vida e ao evangelho. É umtempo de compartilhar ambições e sonhos,temores e esperanças. É um tempo para colo-car à prova o compromisso que a pessoa temde viver o evangelho.

O Élder David A. Bednar, do Quórumdos Doze Apóstolos, conta o caso de ummissionário que retornou do campo e estavasaindo com uma jovem especial. Ele gostava

muito dela e estava pensando seriamenteem pedi-la em casamento. Isso aconteceudepois que o Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008) aconselhou as mulheres ausarem um único par de brincos. O ÉlderBednar contou que aquele rapaz esperoupacientemente por algum tempo que a moçaremovesse o par a mais de brincos queusava. Mas isso não aconteceu. Por esse epor outros motivos, com o coração pesaroso,ele parou de sair com ela.

 Ao contar esse caso, o Élder Bednar disse:“Imagino que alguns de vocês (…) achemque o rapaz oi intolerante ou que seriainsensatez ou anatismo basear uma deci-são de importância eterna em uma questãoaparentemente insignicante. Talvez estejamincomodados porque o exemplo enoca umamoça que deixou de atender ao conselhodo proeta, e não um rapaz. (…) [Mas querosalientar para vocês que] a questão não eramos brincos!”1

Eis outra dica. Como parte do processode namoro, tomem cuidado para não basearseu julgamento meramente no que pode-ria ser descrito como “itens de uma lista de

 vericação”. Quero dizer com isso que vocêsnão devem basear suas decisões unicamenteno ato de alguém ter servido em uma mis-são de tempo integral ou de exercer determi-nado cargo em sua ala. Essas coisas podem

ser, devem ser e geral-mente são indicadoresde devoção, delidadee integridade. Masnem sempre. Esse é

o motivo pelo qual vocês precisam seconhecer. Conhecerbem alguém signica,primeiramente, des-cobrir o coração e ocaráter da pessoa e não apenas basear-se em seu “currí-culo no evangelho”.

Eis um corolário disso: não julguem a pessoa até conhe-cê-la bem. Um rápido julgamento negativo pode ser tãoerrado e equivocado quanto um rápido julgamento positivo.

 Atentem para não se deixar enganar pelas aparências, tantopositivas quanto negativas.

Orar a RespeitoSomente depois de usar o próprio juízo e o próprio

bom senso em um relacionamento, por um período detempo suciente, é que vocês devem orar pedindo umaconrmação. Lembrem que, como toda decisão impor-tante, o casamento é uma decisão sua. O Senhor espera

Vocês precisam se conhecer bem.Conhecer bemalguém signicadescobrir, primeira-mente, o coração e o caráter da pessoa,e não apenas por meio de seu “currí-culo no evangelho” .

A ESCOlhA DEum COmPAnhEiRO

“Na escolha de um compa-nheiro ou companheira,

é necessário examinar (…)a pessoa com a qual vocêsestão cogitando empreen-

der a jornada da vida. Vocês já devem saber

que é necessário identifcar as característi-cas da honestidade, lealdade, castidade ereverência.”

Presidente David O. McKay (1873–1970), Ensinamentos dosPresidentes da Igreja: David O. McKay , 2003, p. 152.

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que vocês açam o seu julgamento. Como Eledisse a Oliver Cowdery: “Eis que não com-preendeste; supuseste que eu o concederiaa ti, quando nada zeste a não ser pedir-me”(D&C 9:7). Depois de ter eito sua parte, por

meio de um namoro adequado, e de havertomado uma decisão provisória, tenham con-ança de que o Pai Celestial vai responder asua súplica.

O Senhor espera que vocês usem o pró-prio bom senso. Ele espera que vocês utili-zem seus próprios sentimentos naturais deatração pelo sexo oposto que oram planta-dos em vocês desde o nascimento. Quandose acharem atraídos por uma pessoa do sexooposto, desrutado de um período signi-

cativo de amizade — e namoro — com ela,e tiverem cado convencidos de que elacompartilha seus valores e de que é alguémcom quem vocês poderiam compartilhar comalegria o mais íntimo dos relacionamentos,levem então a questão ao Pai Celestial. A altade uma impressão contrária a seus sentimen-tos pode ser a maneira de Ele dizer que nãoaz objeção à sua escolha.

Tenham Confana no Senhor

 Já se passaram vários anos desde aquelaépoca desaadora de meu treinamento nos Rangers. Já tive muitas experiências na mor-talidade desde aqueles testes de conança demeus dias como soldado. Mas a lembrançadeles e as lições neles aprendidas continuamcomigo. Somos capazes de enrentar as tem-pestades da vida e de azê-lo de modo maisecaz do que imaginamos. É apenas umaquestão de lembrar o que sabemos.

“Não rejeiteis, pois, a vossa conança, quetem grande e avultado galardão.” Tenhamconança no que vocês sabem! Então, vocêsencontrarão os próprios testes de conançacom coragem e graça, e o Senhor sem dúvidaorientará seus caminhos. ◼

 Extraído de um discurso devocional proerido naUniversidade Brigham Young, em 25 de setembro de 2007.

NOTA1. David A. Bednar, “Percepção Rápida”, A Liahona, 

dezembro de 2006, p. 17.

 Vitaly: Poucos meses depois de voltar para casada missão, pediram-me que osse consultor deuma conerência local de jovens. Steven C. Smith,

presidente da Missão Rússia Novosibirsk, chamou-me asua sala. Eu esperava um novo chamado ou algum tipo

de entrevista ormal. Em vez disso, o Presidente Smithme alou de alguém que queria que eu conhecesse: uma

 jovem que havia terminado recentemente a missão e vol-tado para casa em outra parte da Rússia, mas que estariana cidade para participar da conerência.

Eu nunca tinha visto a Katya, mas assim que cheguei àconerência, apresentei-me e conversamos descontraida-mente por alguns minutos. Mais tarde, naquela noite, convi-dei Katya para dançar. No dia seguinte, convidei-a de novo.

Katya: Na juventude, eu não conheci muitos jovenssolteiros portadores do sacerdócio, mas tinha certeza deque o Senhor providenciaria um rapaz digno com quemeu poderia me casar. Não tinha ideia de quando ou comonos conheceríamos, mas tinha conança no Senhor e emSuas promessas.

Depois da missão, ui convidada a participar de umaconerência de jovens, como líder. Quando vi o Vitaly naconerência, quei imediatamente interessada em conhe-cê-lo melhor. Passamos juntos os três dias mais maravilho-sos e inesquecíveis na conerência.

Vitay e Ekaterina Shmakov

Fazer Do

Caamntono Tmplo uma PrioriDaDe

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Senti bem cedo a orte inspiração de queo Vitaly era o homem com quem eu deveriame casar. É claro que nem todos vão ter essetipo de sentimento logo no começo do rela-cionamento. Então, como é que sabemos que

estamos indo na direção certa? Aprendi namissão a reconhecer o Espírito e a seguir Suaorientação sem duvidar. Então, quando senti ainspiração de que precisava conhecer o Vitaly,decidi segui-la.

Sei que o Espírito vai guiar a todos nós,se buscarmos Sua companhia. É importantenão comparar nosso caminho com o deoutros — talvez o Espírito nãoguie todos nós exatamente damesma orma —, mas, se O

seguirmos, poderemos ter acerteza de que o nosso cami-nho é o certo para nós.

Vencer Obstácuos Vitaly: Naqueles três dias,

percebi que havia encontradoalguém muito especial. Fiqueitriste quando a conerênciaterminou, e a Katya e eu tive-mos de nos separar. Felizmente,

porém, haveria uma conerênciade jovens adultos solteiros nomês seguinte. Esperei ansiosa-mente por ela.

 Aquela conerência oi tãoboa quanto eu havia esperado. A Katya eeu passamos muito tempo conhecendo-nosmelhor. No nal da conerência, trocamosteleones e voltamos para nossas respectivascidades.

Nas semanas seguintes, mantivemos con-tato, principalmente por teleone ou pormensagens de texto. (Acho que em menosde um mês, aprendi a digitar uma mensagemno celular mais rápido do que a maioria daspessoas consegue digitar num laptop!)

Katya morava em Yekaterinburg, queca a 11 horas de trem de onde eu morava,em Omsk, Sibéria. Mesmo assim, quería-mos desesperadamente nos encontrar de

novo. Começamos a azer viagens regula-res nos ns de semana. Eu ia vê-la em umm de semana, e poucas semanas depois,ela vinha me visitar. Quando eu visitava aKatya, cava com amigos nossos na cidade

dela, e quando me visitava, ela cava comamigas nossas que moravam em minhacidade. Frequentemente passávamos tempocom esses amigos da Igreja, em nossas

 visitas.Katya: Onze horas parece uma longa

 viagem, mas na Rússia é apenas um brevepasseio! Devido à distância, não saíamos jun-

tos tão requentemente quanto gostaríamos.Só podiamos reunir-nos uma vez a cadaperíodo de algumas semanas e passávamosdois ou três dias juntos, antes que um de nóstivesse de voltar para casa. Frequentemente,sentíamos que precisávamos de muito maistempo do que isso, e despedir-nos um dooutro era sempre diícil. Mas como tínha-mos eito tanto esorço para nos encontrar,

 valorizávamos cada minuto que passávamos juntos. À medida que nosso relacionamentooi progredindo, começamos a ansiar pelomomento em que não precisaríamos maisnos despedir.

Nossos encontros eram muito interessantes

Vitaly e Ekaterina (Katya) Shmakov nas-

ceram em Omsk, Rússia, e Yekaterinburg, Rússia, respectivamente. Ambos se fliaram à

 Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos  Dias na adolescência, e os dois serviram em

uma missão: Vitaly na Missão Tcheca Pragae Katya na Missão Rússia Novosibirsk. Eles dizem que sua conversão abriu-lhes a mente 

 para a possibilidade de uma vida eliz,confante e plena, e sua missão sedimentou

 seu desejo de criar um lar centralizado noevangelho, começando pelo casamento notemplo. Essa é a história deles.

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e variados: andávamos de bicicleta ou a cavalo, visitávamos museus, líamos as escrituras, cozi-nhávamos, caminhávamos pelo parque (atédançamos em um deles), e íamos a um oranatopara cuidar das crianças e brincar com elas.

 Todas as vezes que nos encontrávamos,azíamos algo novo e, por isso, nos divertía-mos muito. Eu gostava muito de como o Vitalyera criativo ao planejar nossos encontros. Asatividades que ele planejava nos ajudavamrealmente a conhecer-nos melhor.

 Vitaly: Como eu era estudante, não tinhadinheiro para azer muitas coisas divertidas.Gastava a maior parte do meu dinheiro via-

 jando para ver a Katya e pagando minhas con-tas de teleone. Mas o ato de ter um orçamento

perguntaram como era possível eu me casarcom ela sem saber antes se éramos compatí-

 veis um com o outro. Eles disseram a mim etambém à Katya que a única maneira de saberrealmente se ela era a pessoa certa era morar

com ela por algum tempo.Eu lhes disse que não havia necessidade

de morar com uma pessoa para conhecê-la. Também tentei explicar aos meus amigos demodo que pudessem entender que eu haviaorado e recebido uma resposta de que deveriacasar-me com a Katya. Depois de orar sobreminha decisão, não tive receios em relação à

 vida de casado. Fiquei entusiasmado e sentique toda uma nova vida se abria para mim.Ninguém se opôs nem me criticou por ter

essa atitude. Na verdade, eles apoiaram minhadecisão.

Katya: Quando o Vitaly me pediu emcasamento, meus pais tentaram me convencera não me casar. Achavam que era muito cedopara assumirmos um compromisso e que euprecisava conhecer melhor o Vitaly. Meu cheeno trabalho me disse a mesma coisa e acres-centou: “Vocês precisam morar juntos antes detomar uma decisão como essa”.

Sinto-me triste que as pessoas pensem assim

a respeito do casamento e da amília. Não achoque eles compreendam como os casais podemser elizes, quando se casam e são selados notemplo. O grande amor e a elicidade que o

 Vitaly e eu sentimos em nosso casamento setornaram ainda mais ortes pelo conhecimentode que omos selados para a eternidade.

 Vitaly: Katya e eu nos casamos em Omsk,em 25 de evereiro de 2006. (As leis da Rússiaexigem um casamento civil antes do sela-mento no templo, como acontece em muitospaíses.) Na manhã seguinte, partimos em

 viagem para o Templo de Estocolmo Suécia.Embarcamos no avião em Omsk e voamospor três horas até Moscou, onde passamos orestante do dia. Depois, tomamos um tremnoturno para São Petersburgo. Assim quechegamos lá, tomamos um ônibus com outrossantos dos últimos dias e viajamos por oitohoras até Helsinque, Finlândia. A última parte

mAnTEnhAm umAPERSPECTivA ETERnA

“Mantenham uma perspectiva eterna.Permitam que haja um casamento no

templo em seu uturo. Nenhuma cena é tão doce,nenhum momento é tão sagrado quanto aqueledia especial de seu casamento. Naquele momentoe local, vocês têm um vislumbre da alegria eterna.Fiquem [atentos]; não permitam que a tentaçãoroube de vocês essa bênção.”

Presidente Thomas S. Monson, “S o Eempo”, A Liahona, maio de 2005, p. 113.

limitado não signicava que nossos encontrostinham de ser maçantes ou pouco produtivos.Na verdade, alguns de nossos melhores encon-tros não custaram um centavo sequer.

Pode parecer tolo, mas eu queria ver comoa Katya agiria com crianças a seu redor e, porisso, omos a um oranato. Foi como muitosde nossos encontros. Procuramos realmentedescobrir o máximo que podíamos um sobreo outro.

Viver à Maneira do Senhor Vitaly: Na Rússia, como em muitos lugares,

é normal que as pessoas morem juntas antesde serem casadas. Depois que pedi a Katyaem casamento, alguns de meus amigos me

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de nossa jornada oi uma viagem de balsa de11 horas até Estocolmo.

Por m, chegamos ao templo.Para alguns, uma viagem longa assim pode

parecer um desao, mas sob muitos aspectos,nossa viagem pela Europa oi uma excelentelua de mel.

O dia de nosso selamento, 1º de março de2006, oi grandioso — um dia de paz e con-rmação. Eu sabia que a pessoa com quemestava de mãos dadas era alguém com quemcompartilharia a eternidade. Só de pensarnisso, senti imensa alegria e gratidão peloPai Celestial me conar uma lha Sua comoesposa. Senti-me mais próximo Dele do quenunca.

Buscar Caractersticas Semehantesàs de Cristo

Katya: Agora Vitaly e eu temos uma lhi-nha. Ela é maravilhosa. Quero que ela se caseno templo um dia, e o melhor apoio quepodemos lhe oerecer é sermos companheirose pais amorosos.

Espero que ela encontre um digno porta-dor do sacerdócio que tenha muitos atributoscristãos. Foi por causa de atributos assim

que vi em Vitaly que eu soube que poderiacasar-me com ele.

O que me atraiu no Vitaly? É claro queele é bonito, inteligente e sabe cortejar umamulher. Mas esses não oram os critériosprincipais. Ele tinha o que gosto de chamarde “o olhar de um discípulo de Cristo”. Senti

uma luz nele. Ele é um digno portador dosacerdócio.

 Vitaly: É claro que é muito bom estarcasado com alguém por quem você se senteatraído. Mas, quando enocamos unicamenteos aspectos ísicos, inevitavelmente deixamosde perceber as características mais impor-tantes: a personalidade, a espiritualidade eoutras qualidades que realmente importamnum casamento duradouro.

Sei que pode ser um desao para alguns jovens adultos encontrar um cônjuge naIgreja, simplesmente porque não há mui-tos santos dos últimos dias onde moram.Entendo muito bem a situação deles.Mesmo assim, sei que, não importa emque situação nos encontremos, se zermosnossa parte e nos prepararmos para serselados no templo, o Pai Celestial vai provi-denciar um meio. ◼

 À esquerda: O casal Shmakov no dia de  seu selamento, em2006; sua viagem ao

Templo de EstocolmoSuécia levoucerca de 30 horas. À direita: Hoje, ocasal Shmakov temuma lhinha. Katyadiz: “Quero que ela se case no temploum dia, e o melhor apoio que podemoslhe oerecer é sermoscompanheiros e pais

amorosos” .

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Num Natal, há algunsanos, trilhamos os cami-nhos por onde andou

 Jesus. Passamos horas preciosasno que dizem ter sido o Jardim

do Getsêmani e procuramosimaginar o sorimento pelo qualEle passou antes de Sua cruci-cação e ressurreição. Estivemos

 junto aos lugares onde Ele orou,onde oi aprisionado, onde oi

 julgado e condenado.Fora das muralhas da cidade,

subimos um morro de caliche,com a encosta marcada porpequenas cavernas que aziam

o local assemelhar-se a umacaveira, e oi-nos dito que aqueleera o Gólgota, o local ondeEle oi crucicado. Descemospor uma caminho tortuoso aosopé do morro, até sua ace

escarpada, e entramos por umapequena abertura do tamanhode uma janela em uma cavernaescavada na rocha onde disse-ram que o corpo oi sepultado.

Passamos algumas horas nopequeno horto do lado de orado sepulcro e absorvemos ahistória do evangelho de Seusepultamento e de Sua ressur-reição, que ali haviam ocorrido.Lemos pensativa e ervorosa-mente a respeito de quando asmulheres chegaram ao sepulcro,de quando o anjo do Senhorrolou a pedra e da perplexidade

dos amedrontados guardadoresdo sepulcro.

“Ee Ressuscitou”Pudemos quase imaginar ter

 visto os dois anjos com vestesresplandecentes que alaramcom Maria, dizendo: “Por quebuscais o vivente entre osmortos?

Não está aqui, masressuscitou”.

O Senhor previu: “Convémque o Filho do homem sejaentregue nas mãos de homenspecadores, e seja crucicado, eao terceiro dia ressuscite” (Lucas24:5–7).

Lembramos o diálogo entreMaria, os anjos e o Senhor:

ClássiCos do e vAngelHo

A Certeza da

Presidente Spencer W. Kimba (1895–1985)

Spencer W. Kimball oi designado o 12º 

 Presidente da Igreja em 30 de dezembro

de 1973. O Presidente Kimball oi um líder 

dinâmico com uma grande visão e presidiu

a Igreja numa época de expansão sem prece-

dentes, tanto do trabalho missionário quantodo número de membros da Igreja. Este artigo

baseia-se num discurso que ele proeriu na

conerência geral de 4 de abril de 1969.

Ressurreição

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“Mulher, por que choras? Elalhes disse: Porque levaram omeu Senhor, e não sei onde opuseram.”

Ela virou-se e “viu Jesus empé, mas não sabia que era Jesus.

Disse-lhe Jesus: Mulher, porque choras? Quem buscas?Ela, cuidando que era o horte-lão, disse-lhe: Senhor, se tu o

levaste, dize-me onde o puseste,e eu o levarei.

Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni(que quer dizer, Mestre).

Disse-lhe Jesus: Não medetenhas, porque ainda nãosubi para meu Pai, mas vai parameus irmãos, e dize-lhes que eusubo para meu Pai e vosso Pai,meu Deus e vosso Deus” ( João

20:13–17).

O Signifcado da Páscoa Às vezes nossas comemo-

rações de acontecimentosextraordinários parecem assu-mir aspectos terrenos, e nãocompreendemos plenamentea importância do motivo dacomemoração. Isso acontececom a Páscoa, na qual re-quentemente comemoramos oeriado e não o proundo signi-cado da Ressurreição do Senhor.É realmente ineliz aquele queignora a divindade de Cristo,nosso Mestre, e Sua condiçãode Filho de Deus. Sentimosrealmente pena daqueles queconsideram o supremo milagre

da ressurreição “apenas uma experiênciasubjetiva dos discípulos e não um acon-tecimento histórico real”.

Sabemos com toda certeza que tudoisso é real. Cristo disse a respeito de Simesmo a Nicodemos:

“Dizemos o que sabemos, e testica-mos o que vimos; e não aceitais o nossotestemunho” ( João 3:11).

E então lembramos que Pedrotesticou:

“Saiba, pois, com certeza toda a casade Israel, que a esse Jesus, a quem vóscrucicastes, Deus o ez Senhor e Cristo”(Atos 2:36).

“Mas vós negastes o Santo e o Justo (…);

E matastes o Príncipe da vida, ao

qual Deus ressuscitou dentre os mortos,do que nós somos testemunhas” (Atos3:14–15).

Destemidamente, Pedro e João puse-ram-se diante do conselho e declararamnovamente:

“Seja conhecido de vós todos, e detodo o povo de Israel, que em nome de

 Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucicastes e a quem Deus ressus-citou dentre os mortos, em nome desseé que este [o homem que era coxo] estásão diante de vós. (…)

E em nenhum outro há salvação, por-que também debaixo do céu nenhumoutro nome há, dado entre os homens,pelo qual devamos ser salvos” (Atos4:10, 12).

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C l á s s i C o s d o e v A n g e l H o

Quando o conselho

repreendeu os dois Apóstolose ordenou que não dissessemnem ensinassem aquelas coi-sas em nome de Jesus, elesresponderam, dizendo: “Julgai

 vós se é justo, diante de Deus,ouvir-vos antes a vós do quea Deus;

Porque não podemos deixarde alar do que temos visto eouvido” (Atos 4:19–20).

“E os apóstolos davam, comgrande poder, testemunho daressurreição do Senhor Jesus, eem todos eles havia abundantegraça” (Atos 4:33).

O Testemunho de Pedro Também sabemos que a res-

surreição é real. Pedro, estando vivo, disse ao conselho deperseguidores:

“O Deus de nossos paisressuscitou a Jesus, ao qual vósmatastes, suspendendo-o nomadeiro. (…)

E nós somos testemunhasacerca destas palavras, nós etambém o Espírito Santo, queDeus deu àqueles que lhe obe-decem” (Atos 5:30, 32).

 Assombramo-nos diantedo grande Pedro, que adqui-riu tão completa certeza e

 vestiu tão benignamente omanto da liderança e da auto-ridade com a coragem de umhomem inspirado e seguro.Que grande vigor ele teve aoliderar os santos e enrentar osperseguidores, os descrentese as diculdades do mundo!

E ao declarar muitas e mui-

tas vezes seu conhecimentoabsoluto, regozijamo-nos emsua perseverança ao enrentarmultidões, prelados e líderesgovernamentais que poderiamtirar-lhe a vida, e ao procla-mar destemidamente o Senhorressuscitado, o Príncipe daPaz, o Santo e o Justo, oPríncipe da Vida, o Príncipe eSalvador. Pedro, sem dúvida,

tinha agora uma certeza ina-balável. Devemos adquirirmuita certeza ao vermos suaconvicção. (…)

conundindo os judeus

de Damasco, “provandoque aquele era o Cristo”(Atos 9:22).

Mais tarde, oi ter com os Apóstolos em Jerusalém. Ealando em nome de Paulo,Barnabé “lhes contou como nocaminho ele vira ao Senhor elhe alara, e como em Damascoalara ousadamente no nome de

 Jesus” (Atos 9:27).

Então, Paulo prossegue,dizendo:

“E, havendo eles cumpridotodas as coisas que dele estavamescritas, tirando-o do madeiro, opuseram na sepultura;

Mas Deus o ressuscitou den-tre os mortos.

E ele por muitos dias oi vistopelos que subiram com eleda Galileia a Jerusalém, e são

suas testemunhas para com opovo. (…)

E nós vos anunciamos quea promessa que oi eita aospais, Deus a cumpriu a nós,seus lhos, ressuscitando a

 Jesus; (…)E que o ressuscitaria dentre

os mortos, para nunca maistornar à corrupção” (Atos13:29–31, 34).

O Testemunho deJoseph Smith

Somos elevados pelo teste-munho do proeta moderno,

 Joseph Smith, quando ele con-rma a Ressurreição às pessoas.O Élder George A. Smith citao último discurso público de

O Testemunho de PauoO testemunho de Paulo

nos parece muito conclusivo.Ele ouviu a voz do Cristoressuscitado:

“Saulo, Saulo, por que mepersegues?” E para certicar-sede quem lhe alava, Saulo per-guntou: “Quem és, Senhor?” erecebeu esta certeza: “Eu sou

 Jesus, a quem tu persegues.Duro é para ti recalcitrar contraos aguilhões” (Atos 9:4–5).

Então, o mesmo Paulo, querecobrou suas orças, que oiabençoado pelo sacerdócio,que recebeu de volta a visãoperdida, oi pelas sinagogas,

Testifcando a respeito do Senhor

ressuscitado, Pedro e João disseram:

“Porque não podemos deixar de

alar do que temos visto e ouvido”.

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A b r i l d e 2 0 1 0 31

 Joseph Smith, proerido em junho de1844, poucos dias antes de ser cruel-mente assassinado:

“Estou pronto para ser oerecidocomo sacriício por este povo; poiso que podem nossos inimigos azer?Somente matar o corpo, e seu poder

acaba aí. Permaneçam rmes, meusamigos; não tenham medo. Nãoprocurem salvar sua vida, porqueaquele que tiver medo de morrerpela verdade, perderá a vida eterna.Perseverem até o m e seremosressuscitados e nos tornaremos seme-lhantes aos Deuses e reinaremos emreinos celestiais, principados e domí-nios eternos.”1

Resposta à Pergunta de Jó A pergunta eita por Jó oi repetida

por milhões junto do esquie abertode um ente querido: “Morrendo ohomem, porventura tornará a viver?”(Jó 14:14).

E essa pergunta oi respondida demodo aceitável para muitos deles,quando uma grande e sublime paz

desceu sobre eles como o orvalho docéu. E muitos oram os que tinhamo coração oprimido pela angústia esentiram essa paz que sobrepuja todaa compreensão.

E quando a prounda serenidadeda alma lhes trouxe uma calorosa

certeza à mente perturbada e aocoração partido, esses muitospuderam repetir as palavras doamado Jó:

“Porque eu sei que o meuRedentor vive, e que por m se levan-tará sobre a terra.

E depois de consumida a minhapele, contudo ainda em minha carne

 verei a Deus, Vê-lo-ei, por mim mesmo, e os

meus olhos, e não outros o contem-plarão” (Jó 19:25–27).

 Jó expressou o desejo de que seutestemunho osse impresso em livrose gravado em pedra, para que asgerações uturas o lessem. Seu desejooi realizado, pois a paz oi concedidaa muitas almas ao lerem seu ortetestemunho.

A Viso de JooE para concluir, gostaria de ler a

 visão de João, o Revelador:“E vi os mortos, grandes e peque-

nos, que estavam diante de Deus, eabriram-se os livros; e abriu-se outrolivro, que é o da vida. E os mortos

oram julgados pelas coisas que esta- vam escritas nos livros, segundo assuas obras.

E deu o mar os mortos que nelehavia; e a morte e o inerno deramos mortos que neles havia; e oram

 julgados cada um segundo as suasobras” (Apocalipse 20:12–13).

E assim como a exuberante e verdejante primavera segue o invernosombrio e lúgubre, toda a naturezaproclama a divindade do Senhorressuscitado, declarando que Ele oio Criador, que Ele é o Salvador domundo, que Ele é o próprio Filho deDeus. ◼Ortograa, uso de maiúsculas e pontuação

 padronizados; citação acrescentada.

NOTA1. Joseph Smith, em History of the Church, 

 volume 6, p. 500.

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32 A L i a h o n a

FijiDon l. SeareRevistas da Igreja

George, Alitiana e Ryan Kumar.

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A b r i l d e 2 0 1 0 33

Fiji já oi um lugar muito isolado do restante domundo — um lugar para ugir dos problemas deum estilo de vida mais acelerado e urbano. Isso não

mais é verdade. O avião, os satélites e o comércio globallevam agora às praias de Fiji todos os desaos da vidamoderna encontrados em qualquer outro lugar do mundo.

Para os membros da Igreja em Fiji, a maneira de venceresses desaos é a mesma de qualquer outro lugar domundo: obediência el aos princípios do evangelho.

 Três exemplos de Fiji ensinam como esses princípiosmoldam vidas.

A Famia KumarGeorge Kumar procurava simplesmente uma orma de

garantir que seu lho mais velho, Ryan, tivesse uma vidaprodutiva e um estilo de vida moralmente digno. A amí-lia Kumar encontrou muito mais: verdades do evangelhoeterno que ensinaram a todos eles um estilo de vida novoe mais eliz.

O evangelho revitalizou a amília deles, diz o irmãoKumar. “Passamos mais tempo juntos — com momentosmais signicativos e um relacionamento mais aberto.” Elesrealizam diariamente a oração amiliar, e sua reunião denoite amiliar é algo imperdível, diz Ryan.

Foi Ryan quem levou a amília para a Igreja.Quando Ryan estava no meio da adolescência, George

Kumar cou preocupado com o caminho que o lho pode-ria seguir na vida. Preocupado com o ato de Ryan e seusamigos não estarem usando seu tempo de modo produtivo,George encontrou um meio de cercar o lho de jovensque se comportavam de modo dierente. George cousabendo, ao conversar com um primo que trabalha no Fiji

LDS Church College [Colégioda Igreja SUD de Fiji], emSuva, que Ryan poderia sequalicar para admissão. (OChurch College é uma escola

da Igreja com currículo equi- valente ao do curso médioem outros lugares.)

Depois de entrar noChurch College, o compor-tamento de Ryan começoua melhorar. “Foi o exemplodos outros alunos”, diz ele.

 Antes, ele passava muitotempo com os amigos ematividades úteis. Mas, depois

de ver a dierença na vidados alunos da escola daIgreja, “perdi o interesse emagir como eles”, explica.

Ryan adquiriu um teste-munho do evangelho, e seuspais caram tão encantadoscom as mudanças em sua

 vida que, quando ele pediupermissão para ser batizado

e conrmado, prontamente disseram que sim. Ryan aban-donou seu antigo grupo de amigos. Fez novos amigos.

Quando pediu aos pais que ouvissem os missionários,porém, “camos relutantes”, relembra George. Aindaassim, eles tinham visto as mudanças que o evangelhoeetuara na vida de Ryan, por isso sabiam que a Igrejatinha que ser boa. A mudança no comportamento de Ryanoi tão marcante, que em seu terceiro e último ano noChurch College, oi indicado para ser o representante daclasse, uma honra geralmente reservada para alunos que

Uma amíliadescobre averdade, outra

 amília amplia

 seu círculode amor e uma jovemdemonstra sua

confança e é.

os Frutsda Fé

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34 A L i a h o n a

passaram o período acadê-mico inteiro na escola.

 A princípio, algumasmudanças no comporta-mento de Ryan pareceramestranhas para os pais. Por

que, por exemplo, eles não conseguiam persuadi-lo acomer no primeiro domingo do mês? Mas quando Ryanexplicou o propósito do jejum, seus pais compreenderamque as mudanças em sua vida eram mais proundas doque eles imaginavam.

O irmão caçula de Ryan, Michael, também observou asmudanças no irmão, e Michael ouviu o evangelho. “Ryan

começou a ir para as atividades da Igreja, e a coisa queme chamou a atenção oi que sempre que voltava, eleestava eliz”, diz Michael. “Na verdade, ui eu mesmo queme apresentei aos missionários. Eu queria ouvir as lições.Queria ser batizado e conrmado.”

Quando os missionários estavam dando as lições demembro novo para Michael, depois de seu batismo, amãe, Alitiana, começou a ouvir as aulas. Isso infuenciou omarido, e logo, tanto George quanto a mulher adquiriramseu próprio testemunho.

Ryan teve o privilégio de batizar os pais na Igreja em

2006, pouco antes de partir para servir na Missão NovaZelândia Wellington. Mais tarde, antes de partir em mis-são, Michael teve o privilégio de acompanhar os pais,quando entraram no templo. O Élder Michael Kumarcomeçou a servir na Missão Utah Salt Lake City Sul, emagosto de 2008, pouco antes de Ryan voltar da NovaZelândia.

O pagamento do dízimo e o sustento nanceiro de umlho na missão oram coisas diíceis para a amília Kumar.

 A renda do irmão Kumar estava inteiramente dedicada aopagamento das prestações da casa própria e outras obriga-ções. Mas eles zeram os sacriícios necessários. A amíliainteira compreendeu a necessidade disso. Por exemplo,sempre que o irmão Kumar dizia, com bom ânimo, queteriam uma dieta “normal” naquela noite, a amília inteirasabia que não haveria carne no jantar. “Houve dias em quetínhamos apenas pão e cacau”, relembra Michael.

Ryan expressa gratidão pelo sacriício dos pais. “Des-cobri que eles estão realmente comprometidos com osconvênios que zeram.”

O irmão caçula de Ryan diz que, desde sua conversão,“enrentamos melhor as provações como amília. O Pai

Celestial nos ajudou”. A conversão da amília rapidamente tocou a vida

de outras pessoas também. Dois dos primos de Ryan eMichael que vieram morar com a amília Kumar tambémdecidiram ouvir as lições missionárias e liar-se à Igreja.

 As bênçãos dos sacriícios da amília Kumar oramtanto materiais quanto espirituais, diz o irmão Kumar. Elesconseguiram azer com que o dinheiro desse para aten-der a suas necessidades. E depois que Michael partiu emmissão, o irmão Kumar conseguiu outro emprego que eleespera que o ajude a terminar mais rapidamente de pagar

sua casa própria.Mas as bênçãos espirituais que a amília Kumar recebeu

oram muito mais importantes na vida deles. George e Alitiana cresceram muito em seus chamados — ele comopresidente do quórum de élderes na Ala Lami II, EstacaSuva Fiji Norte, e ela como segunda conselheira na Primá-ria da ala.

Ryan observa que sua visão da vida é agora muitodierente da de muitos de seus colegas: “Sempre tenhoalgo para azer — algo para edicar o reino”. Ao planejaro uturo, ele diz: “o evangelho az com que os membros

 vejam as coisas de uma perspectiva eterna”.George e Alitiana Kumar aprenderam algumas doutri-

nas cristãs antes de aceitar o evangelho restaurado. Masnão encontraram consolo nas coisas que lhes oram ensi-nadas. “Em outras religiões”, diz o irmão Kumar, “somosensinados a temer a ira de Deus — a termos medo. Mas aExpiação de Jesus Cristo nos dá uma nova chance”.

 A amília Kumar está procurando aproveitar ao máximosua segunda chance.

A Famia NaivauvouPeni e Jieni Naivaluvou dobraram o tamanho da

amília quando acolheram quatro moças de Vanuatuque requentavam a escola Fiji LDS Church College. Maspara eles, isso não oi um sacriício. Sentem que oramamplamente abençoados por isso. Uma das bênçãospara eles oi a chegada do bebê Hagoth, nascido em

 janeiro de 2009.No começo de 2008, o bispo Naivaluvou e sua esposa,

da Ala Tamavua, Estaca Suva Fiji Norte, caram sabendo

Élder Michael Kumar,enquanto servia naMissão Utah Salt LakeCity Sul.

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que duas jovens alunas de Vanuatu precisavam de um

lugar para morar e, por isso,o casal Naivaluvou avaliousuas condições. Seus lhos,Soane, 18, e Ross, 16, esta-

 vam ora de casa requen-tando uma escola da Igrejaem Tonga, a terra dos ante-passados de seu pai. As duasmoças de Vanuatu estavammorando como pensionistas,a um custo muito elevado

para os pais, com uma amília de não membros em Suva. As duas moças seriam uma boa companhia para Andrea

Naivaluvou, que na época tinha treze anos. Andrea tam-bém requentava a escola Church College e voltava paracasa à tarde, antes que os pais saíssem do trabalho. Então,o irmão e a irmã Naivaluvou decidiram que convidariamas duas moças de Vanuatu para morar na casa deles, semcobrar nada.

 As moças insistiram em ajudar com as despesas, masainda assim o custo caria menos da metade do que paga-

 vam antes — uma bênção para as amílias delas.Em abril, duas outras moças de Vanuatu oram

 visitar e desrutaram o ambiente da casa da amília

O bispo e a irmã

 Naivaluvou não

 pensam no que  podem ter sacri-

 cado, ao aco-

lherem quatro

novos membros 

da amília. Em

vez disso, eles 

agradecem pelas 

bênçãos que receberam.

Na frente: Peni, Jieni e Andrea Naivaluvou. Atrás: Soane e Ross Naivaluvou.

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36 A L i a h o n a

Naivaluvou. Pouco tempo depois, essasduas moças pediram para também virmorar ali. A amília Naivaluvou as rece-beu com alegria.

Como conseguiram azer para acolhermais quatro jovens na casa? “Criamos um

 vínculo tão orte com elas, que são comonossas lhas”, diz o bispo Naivaluvou. A

amília Naivaluvou deixou bem claro desdeo princípio que as moças seriam conside-radas parte da amília. As quatro moças de

 Vanuatu, na verdade, eram parentes entresi, mas na casa da amília Naivaluvou, elastratam umas às outras como irmãs nasci-das dos mesmos pais. Andrea Naivaluvoutambém passou a aceitá-las “como minhasirmãs”, diz ela. As moças mais velhas cuida-

 vam dela e até a ajudavam nos deveres decasa, quando necessário. As quatro moças

começaram a chamar o bispo e a irmãNaivaluvou de Ta e Na — “pai” e “mãe” emjiano.

 A irmã Naivaluvou diz que essa deve tersido a primeira vez que moças de Vanuatuque requentam a escola Church Collegepuderam hospedar-se com amílias demembros. O pai de uma das moças, quandooi visitá-la, expressou sua prounda grati-dão à amília Naivaluvou pelo amor que demonstraram asua lha.

 A irmã Naivaluvou salienta que uma das moças, a lhade um presidente de distrito em Vanuatu, oi um grandeexemplo para sua amília por causa de sua é. O bispoNaivaluvou diz que o exemplo dela ajudou sua amília a sermais constante no estudo das escrituras e na oração amiliar.

O casal Naivaluvou diz que oram abençoados mate-rialmente por terem compartilhado com outras pessoas.Seus recursos nanceiros passaram a render muito mais.E a irmã Naivaluvou acredita que a bênção de conseguir

engravidar novamente após treze anos, estárelacionada a sua disposição de compartilhar

amor com outras pessoas.Quando os dois lhos da amília Naiva-

luvou voltaram para casa, no nal do anoletivo em Tonga, eles também aceitaram asmoças como parte da amília. Mas talvezSoane possa ser desculpado por não ver asmoças exatamente como irmãs. Ele acabousendo convidado para o baile de ormaturapor uma delas. Desempenhou seu papelcomo um verdadeiro cavalheiro.

Quando as quatro moças terminaram

o ano letivo e voltaram para casa, em Vanuatu, no nal de 2008, as despedidasoram muito cheias de emoção, relem-bra o bispo Naivaluvou. Foi como se elee a mulher estivessem se despedindo dequatro lhas. E quando o novo ano letivocomeçou em 2009, a amília Naivaluvourecebeu de braços abertos suas quatro“lhas” de volta — mais duas.

Com apenas quatro quartos na casa, algunstalvez poderiam questionar como eles conse-

guiram encontrar lugar para seis moças alémda própria lha e um bebê recém-nascido.Mas a amília Naivaluvou rapidamente resol-

 veu as coisas sem diculdades. Anal, não era uma questão de espaço

pessoal. Era simplesmente uma questão deampliar seu círculo de amor.

Asenaca RamasimaEm 2008, Asenaca Ramasima ganhou o que provavel-

mente são os dois prêmios de maior prestígio para os alu-nos da escola Fiji LDS Church College. Em primeiro lugar,ela oi escolhida como “dux”, ou a melhor aluna da escola.Esse prêmio vem acompanhado por uma bolsa de estu-dos. Mas também recebeu o prêmio Leão do Senhor, dadoa um aluno exemplar do seminário. Ela valoriza o segundoprêmio ainda mais que o primeiro, porque é um lembretede como procurou aplicar a é em seu Pai Celestial em sua

 vida diária. A vida já apresentou muitas diculdades para Asenaca,

Templo de Suva Fiji.

Que conselho

 Asenaca Rama-

 sima (à direita)

daria a outros 

 jovens? “Per-

maneçam éis 

ao evangelho e  sempre ouçam

 seus pais. Vocês 

 podem achar 

que sabem mais 

do que eles, mas 

é provável que 

eles compreen-

dam coisas que 

vocês ainda nãoaprenderam.” 

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A b r i l d e 2 0 1 0 37

“Meu pai oi uma inspiração para mim. Ele sempre nosensinou: ‘trabalhem arduamente, trabalhem arduamente’”,

diz Asenaca, com sua voz sempre mansa e suave. O traba-lho árduo na escola oi sua maneira de honrar o pai e aju-dar a mãe. A bolsa de estudos que acompanha o prêmiode melhor aluna oi uma valiosa contribuição para custearos estudos de Asenaca.

O exemplo dos pais também lhe proporcionou o alicercede sua educação espiritual. “Éramos ensinados todos os diasem casa pela leitura das escrituras e pelos ensinamentos denossos pais”, diz Asenaca. Sua mãe, acrescenta ela, continuaa edicar sobre esse alicerce para a amília.

O estudo regular das escrituras ajuda Asenaca a

manter e a ortalecer sua é em Jesus Cristo. Ela reservatempo para o estudo das escrituras, seja qual or suaprogramação.

 A é em Jesus Cristo, por sua vez, ajudou-a a manter-sepróxima do Pai Celestial de modo que ela pôde pedir Suaorientação. “Sei que Ele sempre está a meu lado”, diz ela.“Se eu aço o que Ele quer que eu aça, Ele sempre estaráa meu lado, e Seu Espírito me conrma o que é certo.”

Essa orientação é muito importante, quando as moçasda idade dela tentam convencê-la a “divertir-se” da maneiraque elas azem — bebendo, umando e deixando a casti-

dade de lado. Mas “essas coisas vão contra a minha cons-ciência”, diz Asenaca, e graças a sua é e à segurança quesente na orientação do Pai Celestial, “consigo dizer não”.

O serviço na Igreja, diz ela, ajudou a edicar-lhe aconança que de outra orma ela não teria. Isso seráimportante quando ela terminar seus estudos no ChurchCollege, porque espera poder requentar a Universidade

Brigham Young, em Provo, Utah, ou a BYU —Havaí, para estudar contabilidade.

Esses lugares cam longe da casa de sua amília, queca numa região rural na perieria de Suva. Daria medoir para tão longe de casa? Asenaca pensa um pouconessa pergunta e então dá um grande sorriso. Sim, res-ponde ela, mas o ará, para alcançar suas metas.

É ácil acreditar que Asenaca ará o que diz. Atéagora, ela se dedicou muito na realização de suasmetas. E como outros membros éis de Fiji, elaencontrou tanto crescimento espiritual quanto pro-gresso material no exercício da é e no cumpri-mento dos mandamentos. ◼

embora tenha somente dezenove anos. Ainda assim, elaparece irradiar alegria — a alegria de saber que tem uma

amília eterna, porque oram selados no Templo de Suva Fijiem 2001 e por saber que o Pai Celestial a conhece e a ama.

 Asenaca é a caçula de cinco lhos, depois de quatrorapazes. Quando o pai morreu, relembra ela, seu irmãomais velho, que servia como missionário, pediu a todosque se lembrassem de que o pai não estava perdido paraeles: sempre estaria perto deles.

Seus irmãos passaram a sustentar a amília, e a mãe setornou o esteio espiritual que mantinha todos unidos. Oslhos se beneciaram por seguir o exemplo dos pais.

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Ele Hoo Me Peddo

Quando ui batizado, aos dezoitoanos, sabia que viver o evan-

gelho se tornaria um estilo de vida.Senti a importância e a seriedade documprimento dos padrões do evange-lho, e isso tem abençoado minha vidade muitas maneiras.

Um princípio do evangelho que érealmente importante para mim é ode santicar o Dia do Senhor. Ele per-mite que eu interrompa minha rotina

diária e concentre meus pensamentosno Pai Celestial.

vozes dA igreJA

anúncio. “Preciso que todos vocês venham trabalhar nos dois pró-

 ximos ns de semana”, disse ele.Fiquei desconsolado. Sabia queisso signicava ter de trabalhar nodomingo.

Mas então meu patrão prosseguiu,dizendo: “Ou melhor, todos menoso Juan Carlos. Sabemos que nada vaiazer com que ele venha trabalhar nodomingo”.

Fiquei aliviado. Meu patrão honroumeu pedido! Devido a meu compor-

tamento e aos padrões que demons-trei no trabalho, conquistei seurespeito. Como resultado, ele estavadisposto a honrar minhas crenças.

Sei que, se zermos dos padrões doevangelho uma prioridade em nossa

 vida, o Senhor vai abençoar-nos. ◼

Ja Ca Faa Aü, sa J,Ca rca

 Trabalho no ramo de turismo naCosta Rica. Nesse trabalho, é comumque as pessoas trabalhem aos domin-gos. Quando comecei a trabalhar,identiquei-me como membro daIgreja. Pedi para não trabalhar aosdomingos, e isso me oi concedido.

Devido à natureza incomum demeu pedido, meus colegas e meupatrão caram curiosos. Fizeram-memuitas perguntas sobre minhas cren-

ças. Ao longo do tempo, tive a opor-tunidade de explicar a eles algumasdas coisas nas quais os santos dosúltimos dias acreditam. Em muitoscasos, minhas explicações das dou-trinas do evangelho conquistaram orespeito deles.

Certo dia, meu patrão reuniuos uncionários para azer um

“Preciso que todos vocês venhamtrabalhar nos dois próximos nsde semana”, disse meu patrão. Fiquei desconsolado. Sabia que isso signicava ter de trabalhar aos domingos.

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A b r i l d e 2 0 1 0 3

 Mesmo tendo mais de 80 anos,a irmã Taamino trabalhavanos canteiros de fores dacapela, arrancando ervasdaninhas e limpando o mato. Esse era seu modo de continuar 

a servir ao Senhor.

 Abeçoado po

Mama TaamoQ

uando conheci Taumatagi Taamino, eu era um jovem

missionário trabalhando em meupróprio país. A irmã Taamino, uma

 viúva idosa, caminhava ligeiramenteencurvada pela idade e pelos anosde trabalho árduo, mas sempre abriaos braços para cumprimentar meucompanheiro e eu e para dar-nos umbeijo em cada ace, como é costumena Polinésia Francesa.

 A irmã Taamino era rágil, andavadevagar e com determinação, mascuidava de todos. Até cuidava paraque meu companheiro e eu sempretivéssemos roupas limpas e passadas.

 As crianças gostavam muito de estar junto dela, porque ela as recebiamuito bem e ouvia o que tinham a

dizer. Ela vivia uma vida simples,numa casa de dois cômodos, cercadade areia, de palmeiras, de amiliares ede amigos. Respeitosamente, todos achamavam de “Mama Taamino”.

O presidente da Missão TaitiPapeete tinha encarregado meu com-panheiro, o Élder Tchan Fat, e eude ajudarmos a preparar um grupode 80 santos dos últimos dias parareceberem a investidura do temploe serem selados como amílias notemplo mais próximo — o Templo deHamilton Nova Zelândia, que cavaa cinco horas de viagem de avião.Mama Taamino havia viajado para otemplo todos os anos, por seis anos, e

naquele ano ela iria de novo. Eu cavaimaginando como conseguia pagar

uma viagem tão cara, já que tinha bempoucos recursos nanceiros. Seis anosdepois, quei sabendo a resposta.

Em 1976, como presidente daEstaca Papeete Taiti, eu inspecionavaregularmente as capelas da estaca.Certo dia, ao meio-dia, parei numacapela em Tipaerui. Naquela época,tínhamos zeladores pagos, e encon-trei ali a Mama Taamino, que estavaentão com mais de 60 anos, traba-

lhando como zeladora para ajudar asustentar sua grande amília. Ela mecumprimentou, como de costume,dizendo “ Entre e venha comer”, masrepliquei, “Mama Taamino, a senhora

 já não é tão jovem, e vai almoçarapenas um pedacinho de pão, umalata de sardinhas e uma garranha desuco? Não está ganhando o sucientepara comprar mais comida?”

Ela respondeu: “Estou econo-

mizando para viajar novamente aotemplo”. Senti o coração encher-se deadmiração por seu exemplo de amore sacriício. Mama Taamino viajoupara o templo na Nova Zelândiaquase 15 vezes — todos os anos, atéque o Templo de Papeete Taiti oidedicado em outubro de 1983. Nadedicação, ela estava radiante.

Em 1995, dessa vez como presi-dente de missão, vi a Mama Taaminonovamente. Ela tinha-se mudado de

 volta para o atol de Makemo, quecava perto do lugar onde havia nas-cido. Estando então com mais de 80anos, ela já não conseguia andar, masas rugas do rosto expressavam paz,paciência e uma prounda compreen-são da vida e do evangelho. Ela aindatinha um belo sorriso e seus olhos

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40 A L i a h o n a

v o z e s d A i g r e J A

expressavam a pura caridade.Bem cedo na manhã seguinte,

encontrei-a sentada junto a um doscanteiros de fores da capela, arran-cando ervas daninhas e limpandoo mato. Um de seus lhos a tinhacarregado até aquele lugar. Depoisde terminar uma área, ela usava asmãos e os braços para mover-se até aárea seguinte. Esse era seu modo decontinuar a servir ao Senhor.

No m da tarde, quando eu estavarealizando entrevistas para recomen-

dação para o templo, a Mama Taaminooi levada até o lugar onde eu estavasentado, à sombra de uma árvore,perto da capela. Ela queria aprovei-tar a oportunidade para responder atodas as perguntas da entrevista para arecomendação para o templo.

“Presidente, já não posso mais irao templo”, disse ela. “Estou cando

 velha e doente, mas quero sempreter comigo uma recomendação válida

para o templo.”Senti o quanto ela queria voltar

ao templo e sabia que seu desejo eraaceitável a Deus. Pouco depois, eladeixou seu tabernáculo terreno paraunir-se aos que ela havia servidoelmente na casa doSenhor. Não levounada consigo a nãoser sua é, seu teste-munho, sua bondade,sua caridade e suadisposição de servir.

Mama Taamino oiuma verdadeira pio-neira polinésia, cujoexemplo abençooumuitos de seus irmãose suas irmãs — inclusive eu. ◼vc d. Ca, ra a ija

O Taleto de

Taylo

“Tenho visto as outrascrianças da Primáriaaprenderem a empur-

rar a cadeira de rodasdele, a abrir a porta para ele e a vencer omedo”, disse a proes- sora da Primária de meu lho.

“Pode me dizer quais são os talen-tos que Taylor tem, para que eu

compartilhe com a classe?” perguntoua proessora da classe de oito anos daPrimária. Ela havia teleonado, por-que a classe de Taylor alaria sobretalentos que tinham recebido do PaiCelestial.

Deu-me um branco na mente.

Pensei nos últimos oito anos, tentandoencontrar uma resposta. Aos quatrodias de idade, Taylor havia soridoum derrame que o deixou com umaprounda lesão cerebral e um distúr-bio epilético incontrolável. Ele nãoconseguia ver, alar ou comunicar-se.Nunca progrediu além do nível de

uma criança de seis meses em seudesenvolvimento mental. Passa a

maior parte dos dias numa cadeira derodas, sendo cuidado por nós, queprocurávamos mantê-lo conortável.

Ficamos muito elizes quando eleaprendeu a rir e a beber em um copoespecial, e comemoramos quando eleconseguiu car de pé e dar algunspassos. Mas, enquanto nos alegrá-

 vamos e comemorávamos por ora,por dentro chorávamos, ao perceberque essas pequenas realizações eram,

provavelmente, o máximo que Taylorconseguiria alcançar. Eu achava quenão era isso que a proessora daPrimária queria ouvir.

Limpei a garganta e respondi, meiosem jeito: “O Taylor não tem real-mente nenhum talento de que eu melembre”.

 Aquela bondosa irmã então mudoupara sempre o meu relacionamento

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A b r i l d e 2 0 1 0 4

 A dor em meu olho esquerdo logo se irradiou por toda a cabeça.

 Assim que me deitei, a voz mansa e delicada me alertou:“Levante-se. Não durma.” 

com meu lho, com sua resposta.“Ao pensar nesta lição, dei-me

conta de que todo lho de Deus temum talento”, disse ela. “Eu diria que otalento do Taylor é ensinar as pessoasa servirem. Se você aprovar, gostariade alar para nossa classe sobre comopercebi o talento de Taylor aqui naIgreja. Tenho visto as outras criançasda Primária aprenderem a empurrara cadeira de rodas dele, a abrir aporta para ele e a vencer o medo delimparem seu queixo com um lenço,

quando necessário. Acho que esseé um grande talento, com o qual eleabençoa nossa vida.”

Murmurei um agradecimento enos despedimos. Imagino se aquelaproessora da Primária azia ideia doproundo impacto que aquela con-

 versa teria em minha vida. Taylor con-tinuou o mesmo. Ele ainda precisa demuitos cuidados. Hospitais, médicos eterapeutas ainda ocupam uma grande

parte da minha vida. Mas minhaperspectiva mudou e agora comecei anotar seu talento.

 Vi como as pessoas a nossa voltamudam seu comportamento, quandoprocuram cuidar dele. Também noteicomo ele nos lembra de diminuir oritmo, de perceber suas necessidadese de tornar-nos mais compassivos,observadores e pacientes.

Não sei qual oi o propósito deDeus ao azer com que Taylor enren-tasse tamanhos desaos, mas creioque sua proessora da Primária medeu um vislumbre desse propósito.Ele está aqui para compartilhar seutalento conosco. Ele está aqui paradar-nos a oportunidade de aprender-mos a servir. ◼Hah Ha, uah, euA

Chame ma

 Amblâca!E

m 1991, quando eu estavapregando tábuas no sótão da

nossa casa, senti uma dor agudano olho esquerdo. A dor, que pare-cia causada por uma lasca, logo seirradiou por toda a cabeça. Continueia trabalhar até que a dor me orçou air descansar em meu quarto.

 Assim que me deitei, porém, uma

 voz mansa e delicada me alertou.“Levante-se”, disse o Espírito. “Nãodurma.”

 Ao ponderar o aviso e pensar noque devia azer, decidi pegar um doscomprimidos que minha mãe tomavapara enxaqueca. Fui até o quarto demeus pais e encontrei os comprimi-dos, mas assim que comecei a abriro rasco, ouvi a voz novamente: “Nãotome um desses comprimidos”.

Pouco depois, ouvi a voz pelaterceira vez: “Você precisa ligar parauma ambulância agora mesmo!”

Eu nunca tinha ligado para osserviços de emergência, mas tele-onei imediatamente. Logo, umaambulância chegou e os paramédicosme deitaram numa maca. A últimacoisa de que me lembro oi que meperguntaram qual era o meu nome.Então, tudo cou escuro.

Mais tarde, acordei na unidadede terapia intensiva do hospital.

 Ainda estava raco e sob eeito daanestesia, mas lembro-me de sentiras mãos em minha cabeça, quandomeu pai e o bispo me deram umabênção. Ouvi as palavras: “Suasaúde será restaurada, como se nadativesse acontecido”.

 Após três dias na terapia intensivae mais quatro numa enermaria dohospital, nalmente pude voltar paracasa. Foi só então que quei sabendo

que havia sorido uma hemorragiacerebral. O cirurgião que me operoudisse mais tarde que eu estava “a umpasso da morte” e que teria morrido,se tivesse tomado aquele comprimidopara enxaqueca.

Hoje, sinto-me saudável e emboa orma, graças ao Senhor queguiou meus pensamentos naqueledia. Fui selado no templo a minhaquerida esposa, e temos cinco lhosmaravilhosos.

 Agradeço a meu Pai Celestial ea meu Salvador, Jesus Cristo, pelomilagre da vida. Esorço-me todosos dias para aproveitar ao máximoo tempo que Eles me concederam elembro-me com gratidão da infuên-cia protetora da voz do Espírito. ◼sm Ha, Qa, Aa

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42 A L i a h o n a

Nome omitido

Poucos anos depois de terminara aculdade, eu estava em uma

reunião amiliar com outros jovens adultos solteiros de minha ala. Tínhamos sido convidados para irà casa do conselheiro de nossa pre-sidência de estaca, e a mulher deleestava dando a aula.

Estávamos lendo o relato dequando Né e seus irmãos orampegar as placas de latão de Labão(ver 1 Né 3–5). Nossa proessoraalou da coragem e da persistência

que Né teve. Então, ela olhou paranosso pequeno grupo de jovens. Seuolhar oi penetrante.

“Né e seus irmãos receberamuma tarea diícil”, salientou ela.“Foi preciso tentarem várias vezes, enenhuma das tentativas oi ácil. Mas

 valeu a pena a persistência. Por teras escrituras, Né impediria que suaamília ‘degenerasse e perecesse naincredulidade’ (ver 1 Né 4:13).

“Haverá ‘placas’ em sua própria vida”, prosseguiu ela. “Pode ser que vocês precisem demonstrar persistên-cia para terminar os estudos. Talveztenham que mostrar coragem quandoestiverem saindo com alguém. Sejamquais orem os sacriícios, os obstá-culos, as desilusões — custe o quecustar para vocês preservarem sua

utura amília e impedir que ela dege-nere e pereça em incredulidade —,

 voltem e consigam as placas.”Foi uma excelente comparação,

pensei. Eu a guardei no arquivo deminha memória para usar mais tarde.Naquele momento, não achei queminha vida tivesse muitos obstáculos.Eu havia terminado a aculdade,estava gostando de meu emprego esaindo com um rapaz excelente —um amigo de longa data com quemas coisas tinham se tornado mais

sérias — já havia uns quatro meses.Não podia estar mais eliz com orumo que minha vida tomava.

 Vários meses depois, meu relacio-namento com o Jake (o nome oi alte-rado), tinha progredido muito. Masos pais de Jake tinham se divorciadoanos antes, e a separação deles aindao aetava proundamente. Ele tinhamedo de que, se nos casássemos, ascoisas terminariam da mesma ormaque havia ocorrido com seus pais.

Eu disse que estava disposta adar-lhe um tempo — muito tempo seosse necessário — para que conse-guisse colocar as coisas em ordem emsua mente e em seu coração. Conver-samos sobre decisões baseadas na ée não no temor. Discutimos o papeldo arbítrio e do ato de que ele não

precisava supor que o cami-nho tomado por seus pais se

transormaria automaticamentetambém no destino dele. E con-

 versamos sobre a Expiação de Jesus Cristo e a capacidade queo Salvador tinha de curar-nos ocoração.

Nossa conversa pareceualiviar um pouco sua ansie-dade, e nosso relacionamentoprosseguiu como de costume.Então, quando ele me ligou

numa tarde de sábado para des-manchar nosso relacionamento, oiuma surpresa e tanto para mim. Eledisse que não conseguia se imaginarcasado comigo — ou com quem querque osse. Simplesmente deixara deacreditar no casamento.

Por uma hora, camos revendoas coisas que já havíamos discutido,mas não consegui persuadi-lo. Elesussurrou: “Sinto muito”, e desligou oteleone. Sentei-me calada na cama,com lágrimas escorrendo pelo rosto,absolutamente atordoada.

 Algum tempo depois, minha colegade quarto bateu à porta. “Você vempara a conerência de estaca?” pergun-tou ela. Não sentia muita vontade de ira lugar algum ou azer coisa alguma,mas vesti-me e entrei no carro dela.

a Hstó d Néf,mnh Hstó

o evAngelHo eM MinHA vidA

O teleonema de Jake partiu-me o coração, mas encontrei 

esperança no exemplo de um antigo proeta.

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A b r i l d e 2 0 1 0 43

Quando chegamos, a primeira pessoaque vi oi a mulher que dera aquela aulana reunião amiliar, alguns meses antes.Não trocamos palavra, mas nossos olha-res se cruzaram e, em minha mente, ouviuma voz chamar-me pelo nome e dizer:“Vá e pegue as placas”.

De alguma orma, entendi tudo oque implicava aquela inspiração. Não sereeria apenas a um antigo proeta que

 voltava para pegar um registro sagrado.Reeria-se a minha própria vida. Queriadizer que, mesmo que Jake não acredi-tasse em casamento, eu ainda poderiaacreditar. Podia ter esperança de casar-me,orar por isso e trabalhar por isso, não deum modo antasioso ou melancólico, masacreditando de verdade, agindo, prepa-rando-me dia a dia, porque esse é o planode Deus para Seus lhos. Isso não queria

dizer que eu tinha que voltar para o Jakee insistir com ele até “convencê-lo pelocansaço” a casar-se, e tampouco queriadizer que eu tinha imediatamente que

começar a sair com outra pessoa. Era acei-tável que eu passasse um tempo sentindopesar para depois curar-me.

Mas durante esse tempo, não meentregaria à autocomiseração. Poderiaresistir à tentação de desprezar o Jake ouos homens em geral. Poderia procuraramigos que acreditassem no casamentoe ansiassem por isso. E poderia, tal comoNé, conar em um Pai Celestial amo-roso que não dá um mandamento — seja

para pegar um antigo registro de escri-turas ou para casar e ormar uma amília— sem preparar um caminho para queconsigamos cumpri-lo.

 Ainda estou no estágio de

 A inspiração de

“voltar e pegar as

 placas” não se reeria

apenas a quando

Néf voltou para

buscar um registro

 sagrado. Reeria-se a

minha própria vida.

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44 A L i a h o n a

o e v A n g e l H o e M M i n H A v i d A

uma vida de qualidade é omaior desejo de Deus paranós. A vida deve ser bem

 vivida, sejam quais orem as circuns-tâncias em que nos encontremos. Nãodeve haver um período de espera. (…)

 Todos precisamos viver com as

devidas prioridades e propósitos. Nãosejam rigorosos em sua autoavaliação.Em vez disso, avaliem-se vendo seestão vivendo o evangelho de JesusCristo, ou não.

Gosto do estilo de vida de umaamiga minha, Carol Clark, (…)quando ela diz que o desao pessoalé não esperar pelo sucesso, mas, sim,

 viver plena e ricamente com alegria. A meta não é esperar a pessoa certa,

mas ser a pessoa certa.“A verdadeira diversão na vida é

 vencer os obstáculos, esperando comalegria que tudo dê certo. (…) Admitosem receio que viver com sonhos nãorealizados oi algo que ez com queme tornasse mais humilde e tolerante,porque oi muito diícil. Mas temoscondições de azer isso. Por isso,posso progredir, mesmo que aindanão tenha tido sucesso no amor — acoisa que mais queria na vida depoisda própria retidão. (…)

No verão passado, reclamei parauma amiga que não é membro daIgreja, dizendo que estava exausta,que não me divertia e que vivia comoum robô. Sem demonstrar nenhumacompaixão, ela replicou: ‘O que vocêpensa que é isso? Um ensaio geral?

“cumprindo”— e não de “cumprido”. Ainda não estou casada, mas sinto-megrata pelas boas experiências que tiveao sair com rapazes. Foram momentos

que se tornaram mais signicativos,graças a minha compreensão melhordo papel da persistência na busca demetas justas.

 Também sinto-me consolada econante por saber o que o ÉlderRichard G. Scott, do Quórum dos Doze

 Apóstolos, ensinou sobre o padrão deperseverança de Né. Ele disse:

“Depois de duas tentativas mal-sucedidas, Né continuou conante.

Esgueirou-se para dentro da cidade,dirigindo-se à casa de Labão, sem tertodas as respostas. Ele disse: ‘E uiconduzido pelo Espírito, não sabendode antemão o que deveria azer’,acrescentando de modo signicativo,‘Não obstante, segui em rente’ (1 Né4:6–7; grio do autor).

Né estava disposto a continuar ten-tando, azendo o máximo que podia.Expressou sua é na conança de

que seria ajudado. Recusou-se a cardesanimado. Mas por ter agido, por terconado no Senhor, por ter sido obe-diente e por ter usado devidamente

nunCA DESiSTA

“Aperseverança é uma carac-terística positiva e ativa. Não

se trata de desejar e esperarociosa e passivamente quecoisas boas aconteçam. Ela nosdá esperança por ajudar-nosa compreender que os justosnão racassam, a menos quedesistam e deixem de tentar denovo”.

Éder Joseph B. Wirthin (1917–2008), doQuórum dos Doe Apóstoos, “NeverGive Up” [Nunca Desista], Ensign, novembro de 1987, p. 8.

o seu arbítrio, ele recebeu orientação.Foi inspirado passo a passo até alcan-çar sucesso e, como disse sua mãe:‘recebeu poder para executar o que

o Senhor lhe havia ordenado’” (ver1 Né 5:8; grio do autor).1

Esse princípio de persistência nãose restringe ao relacionamento com osrapazes, é claro. Também se aplica aosque estão cronicamente enermos enão têm certeza se poderão enrentarcom ânimo outro dia repleto de dores;a um casal que está tendo diculdadespara lidar com os desaos de seu casa-mento; aos pais que oram há anos por

um lho que se desviou; a uma adoles-cente que enrenta oposição na escolapor causa de suas crenças; aos missio-nários que trabalharam vários dias semensinar nenhuma lição. De certa orma,todos nós recebemos o mandamentode voltar e pegar as placas.

E tal como Né, podemos azerisso. Com coragem, persistência e é,podemos realizar todas as coisas queo Senhor nos ordenou. ◼

NOTA1. Richard G. Scott, “Learning to Recognize

 Answers to Prayer” [Aprender a Reconhecer as Respostas à Oração], Ensign, novembrode 1989, p. 32.

Éder Marvin J.Ashton (1915–1994)Do Quórum dosDoze Apóstolos

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A b r i l d e 2 0 1 0 45

Esta é sua vida, Carol! Dê um jeito’.Eu esperava um tapinha no ombro euma palavra bondosa. Em vez disso,recebi um balde d’água de realidadebem no rosto. É claro que ela estavacerta. Não estava dando valor aminha vida, por isso não sentia queeu tinha valor. Fui para casa, reli asparábolas do semeador e a dos talen-tos, e z mudanças em minha vida”( A Singular Lie [Uma Vida Singular], ed. Carol L. Clark e Blythe Darlyn

 Thatcher, 1987, pp. 35–36).Irmãos e irmãs, açam mudanças

em sua vida, se isso or necessá-rio. Não esperem. Em vez disso,encham a vida de serviço, estudos,

desenvolvimento de personalidade,amor a todos e outras característicasassim signicativas. Vivam com pro-pósito todos os dias. (…)

Recomendo que procurem conhe-cer seu Pai Celestial. Aprendam aamá-Lo. Sempre se lembre de que Eleos ama e que vai lhes dar orientaçãoe apoio, se simplesmente Lhe derema chance de azê-lo. Incluam-No,quando orem tomar decisões.Incluam-No, quando sentirem ocoração partido. Incluam-No, quandozerem um inventário de seu valorindividual. “Pois eis que esta vida é otempo para os homens prepararem-separa encontrar Deus; sim, eis que o

dia desta vida é o dia para os homens[e as mulheres] executarem os seuslabores” (Alma 34:32).

 Ao se esorçarem para se tornaremuma pessoa de qualidade, conver-sem intimamente todos os dias comseu Pai Celestial, que conhece vocêsmelhor que todos. Ele conhece seustalentos, seus pontos ortes e suasraquezas. Vocês estão aqui na Terranesta época para desenvolver e re-nar essas características. Prometo-lhesque Ele vai ajudá-los. Ele está cientede suas necessidades. ◼

Tirado de “Be a Quality Person” [ Ser Uma Pessoa de Qualidade], Ensign, evereiro de 1993, pp. 64–67; pontuação padronizada.

eles FAlArAM PArA nós

Tn-s Pessoa de

Qualidadea ms

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46 A L i a h o n a

“Como poo te peameto po,

e ejo tata falta de ecato a me edo?”

Parece que não se pode ir a lugar algum hoje, sem ver pes-

soas vestidas de modo pouco recatado, seja pessoalmente ou

na mídia. Talvez não consigamos controlar o que acontece a

nosso redor, mas podemos controlar nossos pensamentos.

Se você vir alguém vestido de modo pouco recatado,

pode olhar para o outro lado ou sair do lugar em que se encontra. Se pen-

samentos impuros lhe vierem à mente, decida não concentrar-se neles, massubstitua-os, enchendo a mente com pensamentos puros. “Que a virtude

adorne teus pensamentos incessantemente, então (…) o Espírito Santo será

teu companheiro constante” (D&C 121:45–46). Ter pensamentos puros vai

ajudá-lo a ser mais eliz e a ter a infuência do Espírito com você.

 Adquira o hábito de ter sempre pensamentos puros. Procure estar junto

de pessoas que se vistam recatadamente e evite situações em que possa ver

roupas pouco recatadas. Ore, pedindo ao Pai Celestial que o ajude. Decore

hinos ou escrituras, para ter boas coisas em que pensar, quando or tentado.

Leia as escrituras regularmente e requente o templo sempre que possí-

 vel. Desse modo, quando encontrar alguém com roupas pouco recatadas,

poderá pensar em coisas positivas. ◼

No Somos do MundoDevemos lembrar que estamos no mundo, mas não somos do

mundo. Somos lhos e lhas especiais de nosso querido Pai

Celestial. Por esse motivo, o adversário nos tenta ainda mais,

mas precisamos ser mais ortes do que a tentação. As pessoas

do mundo podem vestir-se sem recato, por não saberem que

o corpo é um templo sagrado. Mas os santos dos últimos dias

têm esse conhecimento. Portanto, devemos manter-nos vir-

tuosos e puros. Se maus pensamentos invadirem nossa mente,

devemos imediatamente buscar a ajuda de nosso Pai Celestial

por meio da oração, porque não há ninguém melhor para

ajudar-nos do que Ele.

 Dayana H., 19 anos, São Paulo, Brasil 

Pea Ajuda a Seus AmigosComo sou o único membro da

Igreja do sexto ano em minha

escola, soro com a linguagem

 vulgar, a alta de recato e a pressão

para seguir o grupo. Mas no

começo do ano, expliquei a meus amigos os meuspadrões e disse que iria seguir esses padrões a

todo custo. Ao longo dos meses, eles caram

conhecendo meus valores da Igreja. Seus amigos

 vão ajudá-lo, se você lhes explicar seus valores e

padrões. A atitude, o modo de vestir e a linguagem

dos meus amigos melhoraram. Aprendi que, se

eles orem amigos de verdade, vão ajudá-lo a ter

pensamentos puros e a manter-se no caminho

estreito e apertado.

Celia N., 12 anos, Virginia, EUA

A Orao AjudaDescobri que enquanto lutava para manter os

pensamentos puros, a oração oi a resposta para

manter a mente limpa e permitir que a infuência

do Espírito estivesse comigo, para onde quer que

eu osse. A oração matutina diária, para que o Pai

Celestial me ajudasse a ter pensamentos puros e

me orientasse durante o dia, e outra à noite, de

agradecimento, melhoraram meu relacionamento

com Ele e me ajudaram a ugir da alta de recato

e a manter meus padrões. Uma oração pela

manhã e outra à noite podem ajudá-lo a manter

a companhia do Espírito, ao enrentar os adver-

sários mundanos. “[Sede] rmes e inamovíveis,

sobejando sempre em boas obras” (Mosias 5:15).

Gunnar R., 16 anos, Wisconsin, EUA

 As respostas são auxílios e pontos de vista, não pronunciamentos de doutrina da Igreja.

Perguntas eRespostas

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Somos Tempos

Se as pessoas a seu redorse vestem sem recado, não

as critique, porque você

precisa ter bons pensa-

mentos. Dê-lhes o exem-

plo, mostrando a elas que você segue os

padrões da Igreja. E ajude as pessoas,

amando-as e dizendo a elas que o Pai

Celestial as ama e quer que sejam moral-

mente puras tanto em ações, quanto em

pensamentos. A pureza é essencial a

nossa salvação, porque somos templos denosso Deus.

 Maricris B., 19 anos, Quezon, Filipinas 

Viver os Ensinamentos doEvangeho

Sei que podemos ter pensamentos puros,

estudando as escrituras e colocando seus

ensinamentos em prática. Quando colo-

camos em prática todos os valores que

nos são ensinados na Igreja, ao lermos

 Para o Vigor da Juventude e se ormos ao

templo, poderemos adquirir pensamentos

puros.

 Jossi O., 16 anos, Antioquia, Colômbia

A Mente É como um Paco Pregar Meu Evangelho 

tem uma seção sobre a

 virtude. Diz que nossa

mente é como o palco

de um teatro. No palco,

somente uma pessoa pode atuar por vez.

Quando temos pensamentos puros e

 virtuosos, nossa mente permanecerá

concentrada nesses pensamentos, e o

palco de nossa mente não poderá ser

tomado por pensamentos impuros. A

 virtude é um atributo de Jesus Cristo que

PEnSE EmAlgO BOm

“Alguns pensamen-

tos ruins ocorrem

por si mesmos. Outrosocorrem porque os

convidamos com as coisas para as quais

olhamos. (…) Essas coisas o cercam, mas

você não precisa participar delas. Esor-

ce-se para manter seus pensamentos

puros, pensando em algo bom. A mente

só pode pensar uma coisa de cada vez.

Use esse ato para aastar os pensamen-

tos ruins.”

Éder Richard G. Scott, do Quórum dos DoeApóstoos, “Making the Right Choices” [Faer

as Escohas Certas], Ensign, novembro de1994, p. 37.

Próxima PerguntaEnvie sua resposta, até 15 de maio de 2010, pa

Liahona, Questions & Answers 5/1050 E. North Temple St., Rm. 2420Salt Lake City, UT 84150-0024, USAOu envie um e-mail para:[email protected]

As respostas podem ser editadas por motivode espaço de clareza.

As seguintes inormações e a permissão precisaestar incluídas em seu e-mail ou em sua carta:(1) nome completo, (2) data de nascimento, (3) ou ramo, (4) estaca ou distrito, (5) sua permissãpor escrito e, se or menor de dezoito anos, apermissão por escrito (aceita-se e-mail) de um dpais ou responsável, para publicar sua respostaotografa.

omos ordenados a desenvolver. Na

Igreja, aprendemos que precisamos tersempre pensamentos puros, mas quando

algo impuro nos tenta, podemos cantar

nosso hino avorito ou pensar em nossa

escritura preerida. A maior orma de

ajuda pode ser encontrada em 2 Né

32:9: “Orar sempre e não desalecer”.

 Élder McEachron, 21 anos, Missão Brasil  João Pessoa

Veja os Outros

como Fihos de Deus Você controla sua reação ao que você

 vê. Só por uma coisa estar ali, você não

precisa colocá-la no palco de sua mente.

 Você escolhe seus pensamentos. Você

decide mantê-los puros. Evite ao máximo

 ver pessoas com roupas pouco recatadas

e sempre se vista com recato. Depois,

lembre que as pessoas com quem você

entra em contato são lhos de Deus, com

um potencial divino, e o Pai Celestial as

ama individualmente. Quando vejo as

pessoas como lhos de Deus, é diícil

sentir outra coisa além de tristeza pela

alta de recato que encontro. Amy S., 19 anos, Utah, EUA

“Por que minha amília

tem problemas, apesarde irmos à Igreja, reali-zarmos reuniões amilia-res e procurarmos vivero evangelho? O quemais podemos azer?”

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48 A L i a h o n a

luiz Fernando Maykot

minha amília estavasaindo da esta, maseu ainda queria andar

de patins. Meu pai me abraçoue perguntou se eu queria car

para que ele pudesse me levarpara andar de patins.

“Não!” disse eu, com raiva.“Pode conar em mim”,

disse ele.Os outros queriam ir embora,

por isso entramos no carro.Dez minutos depois, soremosum acidente. Milagrosamente,sobrevivi, mas meu pai morreu.

 Aquele “não!” oi a última coisa

que eu disse para ele, e ele oi aúltima pessoa que eu abraçariaem muitos anos.

Nos onze anos seguintes,minha vida seguiu uma espiraldescendente. Perdi a autocon-ança e comecei a desconarde todos. Minha vida era tãoineliz que um dia, quando tinhadezoito anos, vi-me lutandocontra o desespero, implorandoa Deus que me mostrasse ocaminho para uma vida eliz.

Uma semana depois, doismissionários vieram alarcomigo. Mostraram-me um livroe disseram que eu deveria orarpara ter um testemunho desua veracidade. O que eles mepediam não parecia muito, mas

o aç d P

as eridas deixadas pela mortede meu pai eram proundas,e eu achei que encontrar osmissionários tinha sido meracoincidência, e não umaresposta de um Deus que

me amava.Mesmo assim, li o

Livro de Mórmon eorei para receber umaresposta, embora nãocom real intenção.

 Anal, isso signi-cava que eu teriade conar emDeus, abraçá-Loe aceitar Sua

resposta. Eramais ácil aceitaras críticas abun-dantes contraa Igreja. Tambémdescobri que muitos dos gran-des personagens da história queme haviam sido apresentadosna escola tinham alhas. E se

 Joseph Smith osse igual a eles?No nal, porém, ui batizado

e conrmado. Sabia que preci-sava tomar algum rumo na vida.Gostei da Igreja e dos membros.Mas hoje percebo que me lieisem ter um testemunho de

 verdade ardendo no coração. Euacreditava porque tinha perce-bido que os argumentos dosque tentavam denegrir a Igreja

eram superciais. Mas ainda semconar, cheguei a um ponto emque manter aquela crença pare-

cia ser demasiadamente diícil.Eu havia começado a conhecera Igreja por causa da minhaalta de conança e inelicidade,e estava voltando a me sentirnovamente daquele jeito.

Então, tomei uma decisão vital: eu iria orar, mas desta vez

aria exatamente comoMorôni havia exortado,

com “é em Cristo”,

“real intenção” e um“coração sincero”(Morôni 10:4). Nodia escolhido, jejuei e

orei pedindo orientação.Passei o dia ponderando tudoo que havia acontecido.

Naquele noite, ajoelhei-me junto à cama. Baixando acabeça, perguntei ao PaiCelestial se o Livro de Mórmon

era verdadeiro. Minha mentecomeçou a lembrar-se detodas as minhas dúvidas.Fechei os olhos, apertei

as mãos com mais orça eperguntei de novo, com sinceri-dade, com intenção, com é emnosso Salvador.

Pareceu-me que o mundohavia parado. Senti um calordentro de mim e me vi envoltoem luz. Por onze longos anoseu havia ansiado por aquiloe, nalmente, estava sendo denovo abraçado por um pai —um Pai Celestial. Finalmentetinha encontrado alguém emquem conar. “Sim”, disse eu,com lágrimas correndo pelorosto, “eu cono em Ti”. ◼

 Perdi meu pai quando tinha sete anos. As dúvidas que me acometeram quase me impediram de confar no Pai Celestial.

Minha resposta

irritada oi a

última coisa

que eu disse

 para meu pai, e

ele oi a última pessoa que eu

abraçaria em

muitos anos.

CoMo eu sei?

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A b r i l d e 2 0 1 0 49  i  l  u  s  t  R  a  ç  ã  o  F  o  t  o  g  R  á  F  i  c  a  :  J  o  h  n  l  u  k  e  e  c  R  a  i  g  d  i  M  o  n  d

Veja claramente o futuro,mantendo o templo

em vista.(Ver “Eu Gosto de Ver o Templo”, Músicas para Crianças , p. 99.)

Olhe Para

Frente

8/9/2019 A Liahona Abr2010

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50 A L i a h o n a

O que é um Encontro?

rapazes, um encontro é quandoum de vocês convida uma

moça para uma atividade socialplanejada.

Por que os EncontrosSo Importantes?

Sair com uma moça pode ser umaexcelente oportunidade de aprendi-zado para os dois. Você pode apren-der muita coisa a respeito de si mesmoe pode desenvolver compreensão,respeito e apreço pelas preciosas e

extraordinárias lhas de Deus.Pode parecer algo muito distante,

mas o casamento é uma das deci-sões mais importantes de sua vida. Aadolescência não é o momento paratomar essa decisão, mas se você saircom as moças da maneira adequada,isso vai ajudá-lo a preparar-se paratomar essa decisão, quando chegar omomento certo. Os encontros vão lhedar a oportunidade de desenvolveraptidões sociais que vão ajudá-lo atornar-se mais seguro e atraente paraas moças com quem você sair. Vocêcompreenderá melhor as qualidadese as características importantes para

 você em uma companheira eterna ese sentirá atraído por moças com essasqualidades. Os encontros realizadosda maneira adequada também vão

CONSElHOS PARA OS RAPAzESAO SAíREM COM MOçAS

ajudá-lo a estar digno e preparadopara casar-se no templo para esta vidae por toda a eternidade, com a pessoacerta e no momento certo.

 Tudo isso vai contribuir para que você desrute uma das maiores bên-çãos da vida: um casamento eliz ebem-sucedido.

Quais So os Padrões Adequadospara um Encontro?

Os proetas do Senhor aconse-lharam que você não saísse commoças antes de ter dezesseis anos deidade. Quando começar a sair comas moças, somente o aça com asque tiverem padrões elevados e emcuja companhia você possa manterseus padrões. Sempre participe deatividades sadias que permitam que

 você e a moça mantenham o respeitopróprio e a companhia do Espírito

do Senhor. É particularmenteimportante que tenham pensa-mentos e sentimentos puros.

 Abstenha-se de relacionamen-tos em que a conversaou o comportamentotenha conotaçõessexuais. Evitecar sozinhocom a moça

ou carem ora até tarde. Vocês doistêm a responsabilidade de ajudar umao outro a manterem a santidade dosacerdócio e da eminilidade e deproteger a honra e a virtude um dooutro. Sempre seja bondoso e respei-

toso com as moças, quando convidá-las para sair ou quando aceitar umconvite delas, e continue a azê-lodurante todo o tempo em que estive-rem juntos.

Quando começar a sair com asmoças, aça-o na companhia deum ou mais casais. Não saia com amesma pessoa com demasiada re-quência nem desenvolva um relacio-namento sério muito cedo.

Lembre-se de manter uma vidaequilibrada ao começar a sair com asmoças. Você não deve sair com tantarequência com as moças a pontode prejudicar seu relacionamentoamiliar, de impedi-lo de ir bem naescola ou de desenvolver seus talen-tos e suas aptidões. Certique-se deque seus pais

Presidência Gera dos Rapazes

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A b r i l d e 2 0 1 0 51

CONSElHOS PARA AS MOçASAO SAíREM COM RAPAzES

N

amorar é bom! Namorar é umaoportunidade de desenvolvere expandir a amizade com os

rapazes. O Élder Robert D. Hales,do Quórum dos Doze Apóstolos,deu uma resposta simples e signi-cativa para essa pergunta: “Amigossão pessoas que azem com quenos seja mais ácil viver o evangelhode Jesus Cristo”.1 Saia com rapazesque a açam querer ser uma pessoa

melhor. “Dê o melhor de si”de modo a tornar-se uma

boa infuência para os

rapazes com quemsai.2

“Amigos são pessoas que

azem com que nos seja

mais ácil viver o evangelho

de Jesus Cristo.” 

Éder Robert D. Haes, do Quórum dosDoe Apóstoos

Seja o Tipo de Pessoa comQuem Voc Gostaria de Sair

 Você pode começar desde já adesenvolver as qualidades que a tor-narão atraente e interessante.

• Sorria! Sim, sorria e seja eliz. Seusorriso será contagiante e vai aju-dar as outras pessoas a apreciaremsua companhia.

• Seja espirituamente orte. Faça

coisas que a aproximem doEspírito Santo, para que Ele sejaseu companheiro constante.

• Mantenha a boa orma ísica.

Cuide bem de seu corpo, seja ativae adquira bons hábitos alimentares.Esteja sempre bem arrumada.

• Desenvova seus interesses e taen-

tos. Procure adquirir toda a instru-ção que puder. Você pode ler bonslivros, ouvir boa música, procurar

estar atualizada ou aprender outroidioma.

• Comporte-se como uma fha de

Deus. Não seja impulsiva, espalha-atosa, impertinente ou insinuante.

 Você pode ter visto esse tipo decomportamento em lmes, mas elenão é adequado para uma jovemque entende sua identidade comolha de Deus.

• Apereiçoe suas aptidões sociais. Seja gentil, inclua outras pessoase leve em consideração as neces-sidades delas. Converse com osoutros pessoalmente. Aprendaboas maneiras e regras de eti-queta. Todas essas coisas vãoajudá-la a tornar-se alguém queas pessoas gostarão de ter comocompanhia.

Presidência Gera das Moças

conheçam e gostem das moças comquem você sair.

Nós o incentivamos a participarde atividades bem planejadas quesejam simples, construtivas, poucodispendiosas e que vão ajudá-loa conhecer melhor as moças comquem você sair. ◼

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52 A L i a h o n a

• Interesse-se peas pessoas.

Demonstre interesse pelos outrose pelas coisas que gostam deazer. Faça perguntas que os açamsentir-se à vontade e que ajudem aconhecê-los melhor.

• Estabeeça imites. Não permita

que alguém se aproveite de você.Mantenha sua pureza.

• Viva os padrões contidos no ivreto

Para o Vigor da Juventude. Nãohesite em compartilhá-los comquem sair. Não rebaixe seus padrõespara ninguém. Se alguém esperarque você o aça, não é digno de suaamizade ou companhia.

• Ajude os rapazes a darem o mehor

de si. Torne-os melhores por ter

saído com você. Mesmo que nãotenha muitas oportunidades de saircom os rapazes, você pode sorrire azer novos amigos. Decida serotimista. Até os desapontamentospodem ajudá-la a crescer. As pes-soas que você conhecer podemenriquecer sua vida, e você podeabençoá-las ao compartilhar comelas o melhor de si.

Escoha com Sabedoriaos Rapaes com Quem Sair

 Ao sair com rapazes, você tem aoportunidade de conhecê-los melhor,em preparação para o casamento.Seja cuidadosa ao escolher o rapazcom quem or sair. Ao refetir a res-peito de um rapaz, certique-se deque ele tenha padrões elevados e quesempre a ajude a viver o evangelhode Jesus Cristo. Eis algumas perguntasque você deve azer a si mesma:

• Ele tem um caráter rme e bom?

• Ele é digno de conança e

responsável?• Ele é honesto?

• Ele é respeitoso e bondoso com as

pessoas e comigo?• Ele é altruísta?

• Ele respeita meus pais e honra os

pais dele?• Ele honra o sacerdócio que possui?

• Ele me motiva a ser o melhor que

posso ser?• Ele é digno de frequentar o

templo?

Divirta-se e seja divertida nosencontros enquanto conhece outraspessoas. Planeje atividades das quaispossam participar juntos. Alguns dosencontros mais agradáveis podemenvolver a simples preparação de umareeição juntos. Ou pense na possibili-dade de prestarem serviço juntos. Vocêpode observar e conhecer melhor orapaz ao realizarem atividades juntos,

em vez de simplesmente sentarem-separa assistir a um lme.

Nosso proeta disse: “Ao saírem juntos, trate o rapaz com respeito eespere que ele demonstre o mesmorespeito por você”.3 Sabemos que

 você será uma infuência positiva na vida de todos os rapazes com quemsair — e de todos os amigos que

 virem seu exemplo de retidão. Ao continuar a desenvolver seus

dons e talentos, aça escolhas sábiasnas amizades com os outros e tor-ne-se uma infuência para o bem;seus anos de namoro serão positi-

 vos, recompensadores e divertidos.Essa é uma época para voltar seusolhos para o alto, esperar o melhore tornar-se tudo o que o Pai Celestialdeseja que se torne. Você é uma lhade nosso Pai Celestial; Ele a ama, enós também a amamos. ◼

NOTAS1. Robert D. Hales, “This Is the Way; and

 There Is None Other Way”, Brigham Young University Speeches of the Year [Esse É oCaminho e Não Há Outro, Discursos de1981-1982 da Universidade Brigham

 Young], 1982, p. 67.2. Thomas S. Monson “Dê o Melhor de

Si”, A Liahona e Ensign, maio de 2009,p. 67.

3. Thomas S. Monson, “Standards of Strength” [Padrões de Vigor], New  Era, outubro de 2008, p. 5.

olhar para

Templ“Vocês têm uma impor-tante responsabilidade

de escolher não só comquem irão namorar, mas

também com quem secasarão. (…)

Aconselho-as a manter uma perspectivaeterna. Assegurem-se de que o casamento

do seu uturo seja um casamento notemplo. Nenhuma cena é tão doce, nenhum

momento é tão sagrado quanto aqueledia especial de seu casamento. Naquelemomento e local, vocês têm um vislumbre da

alegria eterna. Fiquem atentas; não permitamque a tentação roube de vocês essa bênção.”

Presidente Thomas S. Monson, “Com QuemDevo Me Casar?” New Era, outubro de 2004,pp. 4, 6.

FotogRaFia do teMplo

de quebec MontReal ©

lauRent lucuix

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A b r i l d e 2 0 1 0 53

 As EsCriTurAs sãOMinHA ÂnCOrA

Quando comecei a requentar o seminário,como membro novo da Igreja, nunca imaginei

que as escrituras se tornariam minha âncora, meuescudo e minha proteção, meu consolo e minhaalegria. Nas escrituras, conheci valorosos homens deDeus que lutaram por suas crenças e suas amíliase que sempre seguiram em rente com rmeza emCristo. Foram humildes, pacientes e cheios de amor,caridade e é. Sei que tinham no coração o desejo deque nós, em nossos dias, vivêssemos todos os princí-pios ensinados nas escrituras.

Cada um daqueles heróis das escrituras deixaram

uma orte impressão em minha vida, mas o mais as-cinante de todos oi um que era humilde e obedientedesde a inância, que deixou um exemplo pereito epara com quem toda a humanidade tem uma grandedívida. Esse homem é Jesus Cristo. Não tenho palavraspara expressar minha gratidão a Ele.

O seminário ensinou-me que as escrituras não sãoapenas para carem guardadas em nossa memória,mas, sim, para serem aplicadas em nossa vida. Sinto-megrata a cada um de meus excelentes proessores, querealmente oram instrumentos nas mãos do Senhor.

Giccelly D., Venezuela

NossoEspaço

MinHAEsCriTurAFAvOriTA

ESTE É

SEU ESPAçOE

stas são suas páginas, seu

lugar para compartilhar comoutros jovens o que o evangelho

signifca para você. Aqui está o quevocê poderá ler nessas páginas e 

com o que pode contribuir:

• Experiências ou ideias que oajudaram a compreender o

evangelho e vivê-lo de um modomelhor.

• Uma fotograa de alta reso-lução que você tirou e umaescritura como legenda.

• Uma boa experiência que teveao trabalhar com o Dever para

com Deus ou com o ProgressoPessoal.

• Seus comentários sobre umaescritura que o inspirou. Inclua

uma oto sua, se quiser.

• Seus comentários sobre A

Liahona : Que artigos você

gostou de ler?

Envie um e-mail para [email protected] com sua história,

otografa ou seu comentário.Escreva “Our Space” no campo

‘assunto’ e inclua a permis-

são de seus pais (expressano e-mail) para que você

compartilhe o que vai nos

enviar. As respostas podemser editadas por motivo deespaço ou de clareza.

D&C 122:7–9Senti-me tocada ao

ler esses versículos. Creio que essaspalavras que oram ditas a JosephSmith podem consolar todo lho deDeus. Quão requentemente nossasprovações parecem insuportáveis.Mas com grande misericórdia eamor, Deus promete que nossasprovações serão para nosso bem.

Dovile B., Lituânia

“Direi do Senhor: Ele é o meu Deus,o meu reúgio, a minha ortaleza, enele confarei” (Salmos 91:2).

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Richard M. RomneyRevistas da Igreja

as moças do ramo Chennai II,distrito Chennai Índia, que-riam incentivar todos os mem-

bros do ramo a realizarem a reunião

de noite amiliar. Não levou muitotempo para terem uma ideia muitosimples, mas bem prática. Fizeram“rodas da noite amiliar”, que eramcartazes com uma roleta para acom-panhar tareas como azer a oração,dar a aula e preparar “um doce”.

 As rodas de papel eram simples,mas muito coloridas. Elas orammontadas em uma noite de atividadedas Moças na capela. Cada roda oi

personalizada com otos da amíliapara a qual havia sido eita. Duas dasmoças, Sushmitha Santhosh Kumar,

ajd F c q acntç

de quinze anos, e sua irmã Sujeetha,de quatorze, caram particularmenteentusiasmadas, quando souberamque, como membros novos da Igreja,

elas e sua amília receberiam a pri-meira roda.

“Depois da Mutual, omos emgrupo ao apartamento delas e pre-senteamos o pai com a roda da noiteamiliar”, disse Daisy Daniel, 16.“Toda a amília cou muito eliz.” Aamília já tinha conversado a respeitoda reunião amiliar com os missioná-rios de tempo integral, e a roda oimais um incentivo para que come-

çassem a colocar em prática o quehaviam aprendido.

 As moças também zeram rodas

sucientes para a amília de cadauma das crianças da Primáriado ramo. Depois, zeram outrasrodas, para que os missionários de

tempo integral dessem aos recém-conversos.

“Muitos de nós no ramo somosmembros novos, e não estamos acos-tumados a realizar a reunião de noiteamiliar”, disse Daisy. “Mas tenho otestemunho de que a noite amiliar

 vai ajudar os lhos e os pais a setornarem mais unidos, e espero que,sempre que as amílias virem a rodada noite amiliar, pensem: ‘nossos

membros nos amam e nos derameste lembrete, por isso vamos azernossa noite amiliar’.” Ela prevê que

 É o que essas moças da Índia dizem, desde que seu simples projeto de  serviço ez com que todos os membros do ramo fcassem entusiasmados com as reuniões amiliares.

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A b r i l d e 2 0 1 0 55

em breve a noite amiliar será um acontecimento sema-nal para muitas pessoas do ramo.

Um Bom Servio leva a Outro

 As rodas da noite amiliar são apenas um dos mui-tos projetos de serviço que aquelas moças realizaram.No empenho de ajudar uma viúva do ramo a sentir-seum pouco menos solitária, as moças decoraram umacesta e encheram-na de bilhetes com mensagens ale-gres escritas a mão. “Ela não tem ninguém para cuidardela”, disse Daisy. “Por isso queríamos lembrá-la deque os membros do ramo estão pensando nela.” Asmoças entregaram a cesta pessoalmente e explicaramque ela poderia ler um bilhete por dia para azê-lasorrir.

 A cesta de bilhetes inspirou outra ideia. As moçasdecidiram escrever cartas de agradecimento umas àsoutras. “Cada uma de nós está escrevendo uma belacarta umas para as outras”, explicou Monisha KalaiSelvam, 13.

Vida longa para a Noite Famiiar!Por meio dessas e de outras atividades, as moças do

ramo Chennai II estão aprendendo que até os atos deserviço mais simples podem levar as pessoas para maisperto do Salvador. Pode ser que os membros do ramose lembrem por muito tempo das rodas da noite ami-liar, porque muitos oram os que as receberam e queas estão usando. Mas, mesmo que as rodas sejam umlembrete temporário, tudo bem.

“Qualquer um pode azer sua própria roda ou cartaz,ou apenas pegar papel e lápis e azer planos”, disseDaisy. “Simplesmente sabemos que a noite amiliar éimportante para todos e queríamos ajudar a azer comque isso acontecesse.” ◼

AS ESCRITURASAJUDAM TAMBÉM

 A

s escrituras também azem parte importante da reunião

de noite amiliar, basta perguntar para os rapazes doramo Chennai II. Quando eles fcaram sabendo do crescenteinteresse pela noite amiliar no ramo, decidiram procurar

escrituras que pudessem ser usadas nas aulas, com a orienta-ção dos pais. Eis algumas das que eles recomendaram:

Karthikeyan Venkatesan, dezoito anos, disse que Alma

32:21, 28 é uma ótima escritura para uma aula sobre é.“Alma compara a palavra de Deus a uma semente, por isso é

fácil falar de sementes e de como crescem”, disse ele. “Essaescritura ajudou a aumentar minha é, por isso posso prestar

testemunho dela para as pessoas.”

Seu irmão de dezesseis anos, Meganathan, abriu emAlma 36:3, uma escritura que ensina sobre confança. “Almadiz que, se você depositar sua conança em Deus, Ele vai

ajudá-lo”, disse Meganathan. “Devemos depositar nossa

confança no Pai Celestial. Nada é grande demais para Deus.Ele pode ajudar-nos com qualquer problema.”

Daniel Stephen, de quinze anos, leu 3 Né 18:20 e disseque essa escritura poderia ser usada numa aula sobre a

oração. “Gosto dessa escritura porque ela diz que tudo o quepedirmos ao Pai, em nome de Jesus Cristo, e que or correto,

vamos receber. Não peça coisas ruins ou tolas. Peça coisasboas. Seguir o Espírito, vai ajudar-nos a saber o que pedir.”

Bharath Raj Ramesh Babu, dezenove anos, disse que usa-

ria 1 Né 19:9 numa aula sobre Jesus Cristo. “Essa escrituradiz que o mundo não dará valor a Cristo, mas que Ele será

bondoso e longânimo com eles. Ele expressou amor a todos,não importando o que zeram para Ele, e isso me ensinou a

ser mais bondoso.Ӄ claro que existem muitas escrituras que podem ser usa-

das numa aula da noite amiliar. Converse com sua amília aesse respeito. Que escrituras você usaria?

Sua amília já teve uma excelente noite amiliar combase numa escritura? Escreva para [email protected] contando-nos como oi.

A mAiS AlTA PRiORiDADE

“ A

conselhamos os pais e os flhos a dar a maior priori-

dade à oração amiliar, à reunião de noite amiliar, ao

estudo do evangelho, ao aprendizado e às atividades amiliares

salutares. Por mais dignos e adequados que sejam os outros

aazeres ou atividades, não podemos permitir que tomem o

lugar dos deveres determinados por Deus que somente os pais

e a amília podem desempenhar adequadamente.”

Carta da Primeira Presidncia, 11 de evereiro de 1999; ver  A Liahona, 

deembro de 1999, p. 1.

Daniel Bharath Raj  MeganathanKarthikeyan

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56 A L i a h o n a

Énoite de sábado na ala Waila,da estaca Nausori Fiji. Asresponsabilidades do dia

estão cumpridas, e os portadores doSacerdócio Aarônico prepararam-separa o dia do Senhor e estão agorareunidos na casa do irmão e da irmãMaiwiriwiri. É uma oportunidadepara eles azerem umapequena reeiçãoantes de começarem

seu jejum. Depois irãodormir em esteirasna casa da amíliaMaiwiriwiri.

Para esses rapa-zes do Sacerdócio

 Aarônico, a manhãchega cedo. Muitoantes do alvorecer,levantam-se rapida-mente, vestem suacamisa branca, gravatae calças escuras, e às 6h saem dacasa do casal Maiwiriwiri em duplas,como azem os missionários. Cadauma dessas duplas segue por umcaminho especíco para chegar àcapela às 10h, quando tem início areunião do sacerdócio. Sua respon-sabilidade é parar na casa de cada

Bem Cedo No DomiNgo

membro que ca em seu caminho econvidá-los a contribuir com a oertade jejum.

Esses rapazes caminham cincoquilômetros desde a casa da amíliaMaiwiriwiri até a capela, que cano extremo oposto da ala. Essa éuma oportunidade de cumprir seu

dever e de convidaros membros da Igrejaa participarem da

grande obra de cui-dar das viúvas, deseus irmãos e de suasirmãs, contribuindocom a oerta de

 jejum. O presidente Alipate Tagidugu, daestaca Nausori Fiji,comentou que, comoresultado desse tra-balho realizado pelo

Sacerdócio Aarônico, ascontribuições de oerta de jejumaumentaram 20 por cento.

 Tão importante quanto isso é queesses rapazes têm a oportunidade decumprir seu dever e ajudar os mem-bros da ala a guardar os convêniosque zeram no batismo:

“Sendo que desejais entrar no

Chares W.Dahquist II

Serviu como presidentegeral dos Rapazes,

de 2004 a 2009

 Estes rapazes de Fiji acordam bem cedo para uma longa

caminhada, mas cumprem seu dever com muita disposição.

o

dever do mestre é

zelar sempre pela

igreja, estar com os mem-

bros e ortalecê-los; (…) e

certifcar-se de que todos

os membros cumpram seus

deveres” (D&C 20:53, 55).

Fiji

Ata

na zâa

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A b r i l d e 2 0 1 0 57

rebanho de Deus e ser chamados seupovo; e sendo que estais dispostosa carregar os ardos uns dos outros,

para que quem leves;Sim, e estais dispostos a chorar

com os que choram; sim, e consolaros que necessitam de consolo e servirde testemunhas de Deus em todos osmomentos e em todas as coisas e emtodos os lugares em que vos encon-treis, mesmo até a morte; para quesejais redimidos por Deus e contadoscom os da primeira ressurreição, paraque tenhais a vida eterna” (Mosias18:8–9).

Para aqueles excelentes rapa-zes, coletar as oertas de jejum nãoé um ardo, mas, sim, uma bên-ção. Eles vestem com alegria suacamisa branca e gravata, acordamcedo com disposição e batem nasportas dos membros com muitoânimo bem cedo pela manhã, para

convidá-los a partilhar das bênçãosque acompanham uma generosaoerta de jejum.

 Ao observar esses rapazes seprepararem e cumprirem seu deverde portadores do sacerdócio, refetisobre quão maravilhosa bênçãoserá para eles durante toda a vidaa compreensão do signicado deseu trabalho de convidar os mem-bros da Igreja a achegarem-se aoSalvador por meio das oertas de

 jejum. Quão melhores missionárioseles serão, e quão melhores maridose pais, como ruto de seu trabalhono sacerdócio.

 Terão melhor compreensão destaescritura a respeito do povo doSenhor: “E o Senhor chamou seupovo Sião, porque eram unos decoração e vontade e viviam em reti-dão; e não havia pobres entre eles”(Moisés 7:18). ◼

Que bênção para esses portadores do sacerdócioé saber que convidaramos membros a achega-rem-se ao Salvador.

O dia começa cedo; mas com um sorriso esses rapazes caminham de umaextremidade à outra da ala, coletandooertas de jejum pelo caminho.

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58 A L i a h o n a

Tudo começou com o presentesurpresa que papai trouxepara suas três lhas. Espiando

dentro da caixa de papelão, de ondese ouviam pios, demos gritinhosde alegria. Patinhos! Mal podíamosesperar para estender a mão e pegar

um deles. Fizemos tanto alvoroço em volta do papai, que ele quase derru-bou a caixa.

“Vamos com calma, meninas!”disse ele, rindo. “Há um para cadauma de vocês!”

Foi uma surpresa pegar aqueleminúsculo patinho na mão.Segurando-o com cuidado, seu corpoquentinho parecia um pouco maiordo que uma moeda e não pesava

quase nada.“Nossa, que levinho!” exclamei.

“Não é à toa que os patinhos futuamna água!”

Papai deu uma risada enquantoia para junto da mamãe, na cozinha.Papai gostava muito de inventarsurpresas, especialmente aquelas queaziam a amília sorrir. Foi então queme lembrei da piscina de plástico.Seria um lar pereito para nossos

patinhos.

QuandO Os PatOsNão FlutuaM

“Nora, pegue a velha piscina deplástico lá na garagem”, disse eu paraminha irmã.

Enquanto enchíamos a piscina deágua límpida e ria com a mangueirado quintal, começamos a examinarnossos patinhos e dar nomes para

eles. O meu tinha uma manchinhamarrom na sua pata redonda e ridi-culamente grande.

De repente, lembrei-me de minhasamigas. Elas ririam de mim, quandome vissem tão entusiasmada comaqueles bichinhos de estimação.Então, lembrei-me de que elas nãoestariam na cidade nos próximosdias. Os pais delas deixaram que elasossem acampar nas montanhas da

redondeza. Elas iriam seguir de bici-cleta por uma velha trilha de terra,escolher um lugar para acampar earmar uma barraca. Iriam divertir-seum bocado e voltar para casa no diaseguinte, rindo e alando de seu acam-pamento. Minha mãe não me deixarair. Ela disse que eu era jovem demais!

Quando a piscina encheu, nosreunimos em volta dela, antecipandocom ansiedade aquele momento.

Colocamos nossos patinhos que

 Achávamos que nossos patinhos gostariamda água. Tivemos uma grande surpresa.

Wendi Wixom Tayor

batiam as asinhas e grasnavam naágua, e PLOFT, eles oram direto parao undo. Todos os três aundaram!

Mergulhamos o braço na piscina esalvamos os pobrezinhos que quasese aogavam. O que tínhamos eitode errado? Não estávamos pedindo

que zessem algo diícil, como nadar. Tudo que tinham que azer era futuar. Aquilo não era ácil para um pato?

“O que aconteceu?” perguntouminha irmã.

“Acho que os pegamos desurpresa!”

 Todas concordamos que era comoquando os bebês aprendem a andar.

 Às vezes eles caem. Concordamos emtentar de novo.

“Um, dois, três, já!” Tchibum! Tchibum! Tchibum! —

direto para o undo como bolas dechumbo.

Felizmente para os patinhos,nenhuma de nós teve coragem deinsistir na teoria de que eles só pre-cisavam de um pouco de prática.Quando Nora sugeriu que usássemoso secador de cabelo nas penas deles,omos correndo para dentro de casa.

Gentilmente, minhas duas irmãs

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A b r i l d e 2 0 1 0 59

secaram os patinhos commeu secador cor-de-rosaenquanto eu procurava umteleone na lista.

“Alo, senhor? Acabamosde comprar, ou melhor,nosso pai acabou de com-

prar três patinhos. Sim,senhor. Bem, tem um pro-blema com os nossos patos.Sabe, preeríamos quenossos patos futuassem.”

O que o homem disseoi uma surpresa para mim.Não percebi que havia

aprendido tanta coisaaté tentar explicar para

Nora e Suzy: “Sabem,

a penugem delesnão repele aágua. Ela se

encharca imediatamente. Temos que esperar uma ou duas

semanas para que o corpo delesproduza a oleosidade que torna suaspenas à prova d’água”.

“Mas isso não é verdade”, retrucouNora. “Já vi patinhos seguindo a mãepara dentro do rio. Eles tinham só

alguns dias de vida.”“O homem explicou

isso para mim. Quando ospatinhos nascem, a mãe osenvolve com sua asa paramantê-los aquecidos. Oóleo das asas da mãe passa

para os patinhos. Coma mãe, eles conseguemfutuar. Quando estãosozinhos, precisam carum pouco mais velhos,antes de estarem segurosna água.”

Foi então que minhamente se voltou para asmontanhas próximas, pen-sando nas minhas amigas

em sua barraca. Talvezminha mãe simplesmentequisesse me manter sobsuas asas por um pouco

mais de tempo. Acariciei as costas demeu patinho com o dedo.

“Vamos mantê-lo longe da piscinapor enquanto, pequenino”, prometipara ele. Depois, refetindo umpouco, perguntei: “Você sente alta dasua mãe?” ◼

“Existem ormas

infnitas para que

vocês demonstrem

amor verdadeiro

por sua mãe e

por seu pai. Vocês

podem obedecer a

eles e seguir seus

conselhos, porque

eles nunca deixarão

que se percam.

Podem tratá-los

com respeito.”

Presidente Thomas S.Monson, “S o

Eempo”, A Liahona, maio de 2005, p. 112.

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60 A L i a h o n a

Éisso que Andrea, Erick,Kristoer, Suzett e Yuridia, deProvo, Utah, teriam dito se

lhes disséssemos que iriam tocarpiano na apresentação das criançasna próxima reunião sacramental daPrimária. Anal de contas, só umadelas já tinha tocado piano antes!

Mas sua pianista da Primária, airmã Perry, lançou-lhes o desao, e

de toda a ala? É claro que sim! Masisso não as impediu.

“Eu me senti muito nervosomesmo”, disse Kristoer, “mas conti-nuei tendo é”.

Graças a sua é e a seu trabalhoárduo, todos tocaram muito bemnaquele dia. E o que oi melhorque tudo?

“Foi muito bom poder ajudarna Igreja”, disse Andrea. “Foi umagrande bênção para mim.”

 Agora as crianças podem tocarna reunião amiliar, nos batismos equando a amília canta na reuniãosacramental. Fantástico! ◼

Jan PinboroughRevistas da Igreja

elas se dispuseram a aceitá-lo.Uma vez por semana, cada

criança tinha uma aula de pianocom a irmã Perry, exceto uma delasque já tinha proessora. Em casa,elas praticavam em teclados ele-trônicos. Em pouco tempo, apren-deram a versão simplicada doshinos da apresentação das criançasna reunião sacramental. Tambémpraticavam na Primária, enquanto asoutras crianças cantavam.

Por m, chegou o grande dia.Cada uma das crianças tocou umou dois hinos. Será que estavamnervosas quando tocaram diante

“Você deve estar brincando!”“Isso nunca vai acontecer!”

“De jeito nenhum!”PiaNiSTaSda

“Quando esti-

ver praticando,

não é um teste.

Se errar, tudo

bem, porque você está

aprendendo. Tenha

confança e continue

acreditando.”AndreaC., 11 anos

“Eu pratico antes da escola e de novo depois

da escola. Continue praticando até conseguir.Tocar piano é uma grande experiência. Você

pode ajudar muitas pessoas.” Erick V., 10 anos

DICAS DE ESTUDO

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A b r i l d e 2 0 1 0 61

UMA PROFESSORAESPECIAl

 Aproessora das crianças, a irmãJanice Kapp Perry, é compositora.

Ela escreveu “Eu Gosto de Ver o Templo”e outros hinos do livro Músicas 

para Crianças . “As crianças

são o uturo da música”,disse a irmã Perry.

PRimáRiaVOCê PODE APRENDER TAMBÉM!

 As crianças aprenderam a tocar com um livro chamado Curso de Teclado . Você pode

lê-lo on-line ou imprimi-lo a partir da Internet no site www.LDS.org/churchmusicem inglês, rancês, português e espanhol). Clique em Learning Materials, Accompanying

thers, e Keyboard Course  Book and Audio. Nos Estados Unidos e no Canadá, com a

permissão e a ajuda de seus pais, você pode entrar em LDScatalog.com e comprar esse livro.

No Centro de Distribuição da Igreja, há teclados como os que as crianças usaram.

Mas, e se você não tiver uma professora de piano? Sua presidente da Primáriaou seu bispo ou presidente do ramo talvez conheça alguém que pode

ajudá-lo a aprender. Se tiver rme determinação, você encontrará um meio.

Pense em como você fcará eliz, quando puder servir às pessoas como dom da música.

Você pode começar aprendendo o hino “Vinde a Mim”, que está

na página 62 desta revista. É um dos hinos que sua Primáriapode cantar na apresentação das crianças, na reunião

sacramental deste ano.

“Toque primeiro

seu hino

avorito. Eu

toco uma hora

depois da escola e

também depois do

 jantar.” Kristoer P.,8 anos

“Comece devagar. Quando

onhecer melhor o hino, conse-guirá tocar mais rápido.”

Yuridia M., 11 anos

“Lembre-se de manter os dedos curvos.

Se fcar rustrado, não desista. Continue

tentando!” Suzett M., 10 anos

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   i   l   u   s   t   R   a   ç    õ   e   s  :   p   a   u   l   M   a   n   n Mateus 4:19

2 Né 31:10–21

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 Viet Minh Tri P., 10 anos, Camboja

Nossa Página

 Às vezes sinto que não com- preendo algo a respeito da

Igreja ou que não tenho é sufciente em determinadacoisa. Sempre que tenhoesse sentimento, oro ao Pai 

Celestial pedindo ajuda. Quase sempre recebouma resposta. Tenho uma sensação de calor e segurança. Sinto realmente que Deus ouveminhas orações e muito me ama. Essas experiên-cias ajudam meu testemunho e meu amor por Deus crescerem.

Sei que Deus é nosso Pai e que Ele ama a

cada um de nós. Ele ouve nossos problemas eenvia o Espírito Santo para consolar-nos. Sei queEle ouve nossas orações e que fca eliz quando

 somos justos. Sinto grande alegria por saber queDeus me ama e que sou membro da Igreja. Sei que Jesus Cristo é Seu Filho e nosso Salvador.

Deveney R., 11 anos, Suíça

Daniel K., 7 anos, da Dinamarca,é um menino eliz e corajoso. Elegosta de ajudar no jardim. Tambémgosta de ajudar na cozinha — espe-cialmente preparando a massa paraazer pizza. Esorça-se arduamentena escola e adora jogar utebol,nadar e subir em árvores. Gosta deajudar a azer ogueiras nas ativida-des escoteiras. Na Igreja, ele gostadas histórias sobre Joseph Smith e

 sobre Jesus, e gosta de cantar “Fazeo Bem”.

Se quiser enviar um desenho, uma fotograa,

uma experiência, um testemunho ou uma carta

para Nossa Página, envie um e-mail para

[email protected], escrevendo “Our Page”

no campo ‘assunto’. Ou envie uma carta para:

A Liahona, Our Page

50 E. North Temple St., Rm. 2420

Salt Lake City, UT 84150-0024, USA

Todo material enviado precisa incluir o nome

completo da criança e a idade, o nome dos pais,

ala ou ramo, estaca ou distrito e a permissão por

escrito dos pais ou responsáveis (aceita-se por

e-mail), para utilização da otografa da criança

e do material enviado. Suas colaborações podemser editadas por motivo de espaço ou de clareza.

Carlos D., 8 anos, Brasil

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64 A L i a h o n a

oSalvador oi crucicado e

depois ressuscitou. Seus dis-cípulos oram para a Galileia.

Pescaram a noite inteira, sem pegarnada. Quando chegaram perto da praia,ao alvorecer, não O reconhecerama princípio. Ele os chamou, dizendo

que lançassem as redes, e quando ozeram, as redes caram cheias de

peixes. Correram para alar comEle na praia.

Encontraram peixes sendo

assados na ogueira e pão.Ele então lhes deu um man-damento que ainda é válidopara todos nós.

“E, depois de terem jan-tado, disse Jesus a Simão

Pedro: Simão, lho de Jonas,amas-me mais do que estes? E

ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabesque te amo. Disse-lhe: Apascenta osmeus cordeiros” (João 21:15).

Os santos de Deus sempre estive-ram sob o convênio de ut uns aosoutros espiritualmente, especialmente osque são novos no evangelho.

Uma criança pode azer coisas quenutrem a é que outras pessoas

ajd apscnt

as ovlhas Salvar

CUIDAR DAS OVElHAS

 As ovelhas são racas e não podem deen-

der-se. Precisam de cuidados especiais para

crescerem e se tornarem ortes. Veja as gravuras dealgumas coisas que são necessárias para as ovelhas.

PresidenteHenry B. Eyring

Primeiro Conse-lheiro na PrimeiraPresidência

possuem. As crianças podem convidar

um recém-converso a acompanhá-losa uma reunião. As crianças podem sor-rir e cumprimentar um membro novoque chega à capela ou à sala de aula. Equando azemos isso, o Espírito Santoserá nosso companheiro.

 Toda palavra que dizemos pode orta-lecer ou enraquecer a é. Precisamos daajuda do Espírito para dizer as palavrasque vão nutrir e ortalecer.

Pela simples obediência, podemos

ajudar o Senhor a levar as ovelhas, Suasovelhas, para Seus braços e para o Paidelas e nosso Pai.

Sei que Jesus é o Cristo. Sei que Ele vive. Sei que Ele nos lidera nesta obra —a Sua obra — que é levar a eeito a vidaeterna dos lhos de Seu Pai. ◼

 Extraído de um discurso proerido na conerência geral de outubro de 1997.

Nutrir gfcaamta.

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Amt

ága

um ga g paa m

Ptçã cta t pg

QUEM SãO AS OVElHASDO SAlVADOR?

OSalvador pediu a Seus discípulos que dessem atenção

especial às pessoas que não são ortes no evangelhoou que são membros novos da Igreja. Ele chamou essas pes-

soas de “ovelhas”. Elas precisam de alguém para ajudá-las ase tornarem ortes no evangelho.

Pinte as gravuras das coisas que as crianças podem azerpara ajudar as ovelhas do Salvador. Depois, desenhe algo que

você possa azer.

Cmpmta m mm a ca

Ca m amg paa a Pma

Cmpatha a ta A Liahona

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66 A L i a h o n a

Sandra Tanner e Cristina Franco

imagine um copo de água límpida epura. Se batermos no copo, um poucode água pode derramar, e o copo dei-

 xará de estar cheio.No princípio a plenitude do evange-

lho estava na Terra. Por muitos anos osproetas ensinaram o evangelho.

Quando estava na Terra, Jesus Cristo estabeleceu SuaIgreja. Ensinou a plenitude do evangelho: é em Jesus

Cristo, arrependimento, batismo por imersão, dom doEspírito Santo e obediência aos mandamentos. Jesusmostrou a todas as pessoas como devemos viver. Eletornou-se o Salvador de todos nós. O copo do evange-lho estava cheio.

Mas, com o passar dos anos, partes do evangelho seperderam porque pessoas iníquas o mudaram ou nãolhe obedeceram. A plenitude do evangelho deixou deexistir na Terra. O Pai Celestial prometeu a Seus lhosque lhes daria novamente a plenitude do evangelho.Ele chamou Joseph Smith para ajudá-Lo a restaurar aplenitude do evangelho.

 João 3:16 ensina que o Pai Celestial deu-nosSeu Filho e o evangelho porque ama Seus lhos.Ele chama proetas para ensinar Seu evangelho atodos, para que saibamos o caminho de volta a Suapresença.

Somos abençoados por termos o evangelho naIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.Nosso copo do evangelho está cheio até a borda,

e o Pai Celestial prometeu que oevangelho jamais será tirado da Terranovamente.

Diário de Escrituras de Abri de 2010 Leia a sexta regra de é na Pérola de

Grande Valor. Decore essa regra de é.

Ore para pedir ao Pai Celestial que o ajude a saberque Jesus Cristo restaurou a plenitude do evangelho

por intermédio de Joseph Smith. Escolha uma destas atividades ou crie a sua

própria:

• Ajude alguém mais a aprender essa regra de fé.

• Leia ou peça a alguém que leia para você Joseph

Smith — História, na Pérola de Grande Valor.• Faça a roda mencionada na história da página 67.

Recorte as duas rodas e prenda-as com um colchetede metal. Use a roda para ensinar a alguém como Jesus Cristo restaurou a plenitude do evangelho por

intermédio de Joseph Smith.• Nossos missionários estão ensinando as verdades

do evangelho restaurado no mundo inteiro. Ore poreles. Ore para saber quem você pode convidar paraouvir a mensagem dos missionários.

Como as coisas que você ez o ajudam a compreen-der a sexta regra de é?

 Escreva em seu diário ou aça um desenho contandoo que você ez. ◼

teMPo de CoMPArtilHAr

Jss Cst rst Plntd d

enlh p m d Jsph Sth

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A b r i l d e 2 0 1 0 67

Jesus CristoRestaurou a

Penitude do Evangehopor Meio de

Joseph Smith

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68 A L i a h o n a

 Inspirado numa história verídica

Lori sentou-se na cama de sua irmã mais velha, enquanto Karyn terminava de pre-parar sua maleta do templo. Karyn iria

casar-se hoje.Lori estava entusiasmada com a recepção do

casamento naquela noite, mas também sentia-setriste. Seu irmão mais velho, que havia servidoem uma missão, podia entrar no templo coma Karyn. Os pais podiam entrar também. MasLori e seus dois irmãos mais novos não podiamentrar no templo.

“Gostaria de poder estar no templo com você”, disse Lori.

Karyn ergueu os olhos da maleta. “Eu tam-bém, mas você estará logo ali ora. E um diaeu irei ao templo com você, quando se casar.”

Lori não mais sentiu-se triste, mas cou comoutra dúvida. “Como oi que você soube quequeria casar-se com o Matt?” perguntou ela.

Karyn sentou-se ao lado de Lori. “Hámuito tempo, aprendi que o PaiCelestial tinha um plano paramim. Quando conheci oMatt, percebi que pode-ríamos cumprir esse plano juntos.”

Um Vestido de NoiVa

e Um PLaNoJane McBride Choate

“O casamento oi instituído por Deus” (D&C 49:15).

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“ A cada dia que você decide viver os mandamentos, manter

seus convênios batismais e tentar ser mais semelhante a

Jesus Cristo, você está se preparando para entrar no templo.”

Vicki F. Matsumori, segunda conseheira na presidncia gera daPrimária, “A Pace o love and Beauty” [Um lugar de Amor e Beea],Friend, janeiro de 2002, p. 30. “Já terminou esse plano?”

perguntou Lori.

Karyn ez que não com a cabeça.“Matt e eu queremos ter lhos,terminar nossos estudos e muitasoutras coisas.”

Lori olhou para o belo vestido denoiva pendurado na porta do guar-da-roupa de Karyn. “Seu vestido é tãobonito”, disse ela.

Karyn sorriu. “Essa é outra parte doplano”, explicou ela. “Sempre quis casar

no templo, por isso meu vestido precisaser recatado.”

Poucas horas depois, Lori viu Karyne Matt saírem do templo. O rosto delesreluzia.

Lori correu para Karyn e a abraçou. Várias semanas depois, Lori recebeu uma

otograa pelo correio. Era uma otograade Karyn e Matt em rente do templo. Karyn

escreveu no alto: “O Pai Celestial tem umplano para você”.Lori colocou a otograa em sua penteadeira.

Prometeu a si mesma que um dia iria ao temploe teria esse mesmo brilho que havia no rosto desua irmã. ◼ 

O  P a i  C e l e s t i a l  

t e m  u m   p l a n o  

 p a r a  v o c ê .

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70 A L i a h o n a

Jennier Hot

“Segui-me e apascentai minhas 

ovelhas” (D&C 112:14).

 Inspirado numa história verídica

PArA As CriAnCinHAs

“ Apascnta minhasovlhas”

“Jesus disse a Pedro que apascentasseSuas ovelhas. Foi assim que Pedro pôde

mostrar a Jesus que O amava.”

“Mãe, Jesus tinha umrebanho de ovelhas?”

“Não, querida. Jesus àvezes é chamado de o

Bom Pastor, e nós somoSuas ovelhas. Jesus estav

ensinando a Pedro, quse quisermos mostrar aJesus que O amamos,deveremos ajudar os

outros.”

“É por isso que vamos levar uma tortapara a irmã Jacobs depois

da reunião familiar?”

“É, sim. Mas seria bom que você pensasseem algo que pudesse fazer, para mostrar à irmã

Jacobs que você a ama.”

Olivia pensou no que poderia fazer. Lembrou-se de que amãe e a avó gostavam muito dos desenhos que ela fazia.

“Já sei! Posso fazer um cartãopara irmã Jacobs e fazer um

desenho nele!”

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S a r e  l o g o ! 

C o m  a m o r ,O l í v i a 

Olivia desenhou um belo arco-íris.No cartão, ela escreveu: “Sare logo!

Com amor, Olivia.”

Quando Olívia e sua família chegaram à casa da irmã Jacobs, a mãeperguntou à irmã Jacobs como estava passando. A irmã Jacobs

começou a chorar.

“Acabei de saber que terei queir para o hospital amanhã para

ser operada. Estou com umpouco de medo.”

Mamãe entregou a torta para a irmã Jacobs. Então,Olivia entregou-lhe o cartão que havia feito.

“Obrigada, Olivia. Esse belo cartão eseu amável sorriso me fazem sentir

melhor.”

Olivia sentiu como se alguém estivesseabraçando seu coração. Estava feliz por terajudado Jesus a apascentar Sua ovelha. ◼ 

AJUDA PARA OS PAIS

Peça às crianças que pensem em alguém

que elas gostariam de deixar feliz.

Ajude-as a azer e a entregar um cartão para

essa pessoa.

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encontr a Ovelha

AJUDA PARAOS PAIS

vocês podem ler João 21:14–17 com seus flhos. Perguntem

quem são as ovelhas de Jesus Cristo.

Expliquem que o Senhor espera queajudemos outras pessoas. Contem

a respeito de uma ocasião em quealguém ajudou vocês.

PArA As CriAnCinHAs

Chad E. PharesRevistas da Igreja

Jesus ensinou que podemos demons-trar nosso amor a Ele, apascentandoSuas ovelhas (ver João 21:15–17).

Podemos azer isso ajudando os outros.Estas crianças estão apascentando as

ovelhas de Jesus, ajudando sua vizinha aarrancar ervas daninhas do jardim. Sempredevemos procurar pessoas a quem possa-mos servir.

 Veja se consegue encontrar e circundaras 10 ovelhas escondidas nesta gravura. ◼

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A b r i l d e 2 0 1 0 73

 

P egue seus lápis de cor ousuas tintas e se prepare paracriar! Em 2011, obras de

arte das crianças do mundo inteiro

serão mostradas numa exposiçãono Museu de História da Igreja e emuma exibição de arte na Internet. Veja como você pode participar:

1. Crie uma obra de arte sobre otema: “O Evangelho AbençoaMinha Vida”. Você pode criaruma obra de arte sobre amílias,templos, missionários, proetas,escrituras, natureza, serviço, pio-

neiros, Primária ou atividades daIgreja.

E x p o s

 i ç ã o  d e  A 

 r t e  d a s 

 C r i a n ç a s

2. Você precisa ter de cinco a dozeanos de idade e pode enviar ape-nas uma obra de arte.

3. Sua obra de arte deve ser eita

em uma olha de papel planaou em tecido. Não deve ter maisque 30 cm de largura por 36 cmde comprimento e não deve termoldura.

4. Você pode usar crayon, lápis,caneta, tinta, carvão, acrílico,aquarela, pastel, óleo ou qual-quer outro material para criarobras em duas dimensões.

5. Não se apresse, para que sua obra

de arte seja a melhor que vocêpuder criar. Ela deve ocupar amaior parte do espaço do papel.

6. Escreva seu nome completo no verso da obra. Peça ao pai que

preencha e assine o ormulárioabaixo. Depois, cole o ormuláriocom ta adesiva no verso de suaobra de arte.

7. Sua obra deve ser colocadano correio até no máximo 31de julho de 2010. Ela não serádevolvida.

Sua obra pode azer parte de umaexposição do Museu de Históriada Igreja, que acontecerá de 1º de janeiro a 30 de junho de 2011; deuma exposição on-line nos Web sitesde Friend e da Liahona; de Nossa

Página na revista A Liahona ou deOur Creative Friends [Nossos AmigosCriativos] na revista Friend. Nemtodas as obras enviadas serão usadasou expostas.

eNVie SUA obrA PArA:

Children’s Art Exhibit

45 N. West Temple St.

Salt Lake City, UT 84150, USA

As seguintes informações e a autorização precisam ser incluídas:

Nome completo da criança

Idade

Estado/Província, País

Endereço de e-mail ou telefone dos pais

Concedo permissão para que esta obra seja exibida em uma exposição, no Web site da Igreja e nas revistas da Igreja, para toda a publicidade.

Assinatura do pai, da mãe ou do responsável legal

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74 A L i a h n a

Kemege a estudar, sair da pobreza e contribuirpara a comunidade.

Mais de 87 por cento dos participantes do FPEque completaram seus estudos estão empregadosatualmente.

Vencer Desafos

 Ainda que o programa não tenhasido ameaçado pela desaceleração

da economia, aqueles queo supervisionam dizem

que tiveram de supe-rar alguns desaos.Um dos maioresdesaos enrentadospelo programa é onúmero crescente de

participantes.

“Os obstáculos quetivemos de enrentar e

superar são os ocasiona-dos pelo seu rápido crescimento

e esorço internacional”, disse o Élder John K. Carmack, membro emérito dos

Setenta e diretor executivo do undo. “Algunsdos obstáculos incluíram sua divulgação, ou

seja, tornar conhecidas as exigências e a dis-ponibilidade, e o apoio aos participantes”.

O programa é dirigido da sede da Igreja porum grupo administrativo relativamente pequeno,que inclui alguns empregados, casais missionáriose voluntários locais. É supervisionado por duas

 Autoridades Gerais eméritas, o Élder Carmack e oÉlder Richard E. Cook.

Para administrar um programa tão abrangente,os uncionários do FPE e os missionários trabalhamcom as Presidências de Área para treinar os líderesde área que, por sua vez, trabalham com os líderes

T yson Kemege, que teve poliomielite e couórão ainda criança, cresceu em Nairóbi, noQuênia, onde nunca dormiu em um colchão

e raramente ez duas reeições ao dia. Movimen-tava-se somente com a ajuda de um par demuletas.

Ele decidiu requentar a Faculdade Augus-

tana do Quênia para estudar Tecnolo-gia da Inormação, mas, sem amíliaou dinheiro, as perspectivaspareciam desanimadoras.

O irmão Kemege, quese liara à Igreja algunsanos após completar oensino médio, entrouem contato com umcasal missionáriosênior e contou-lhes

o seu desejo. Os mis-sionários colocaram-noem contato com ocomitê do Fundo Perpé-tuo de Educação (FPE). Umempréstimo do FPE ajudou-o a entrarna aculdade.

“Sou o homem mais sortudo na Terra”,dizia o irmão Kemege requentemente aosmissionários.

O irmão Kemege serve como pre-sidente do grêmio estudantil da Universidade

 Augustana e tem dois chamados em sua ala.Nove anos após o primeiro anúncio do

Presidente Gordon B. Hinckley (1910–2008)a respeito do FPE, o programa conta commais de 38.000 participantes em 42 países.

 Apesar das diculdades econômicas domundo, o Fundo Perpétuo de Educaçãoestá saudável e ajuda pessoas como Tyson

O Fundo Perpétuo de Educação 

Cntina a Prsperar Nve Ans DepisRyan Kunz

Revistas da Igreja

Os membros

dignos podem ser 

abençoados …

Notícias da Igreja

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A b r i l d e 2 0 1 0 75

Os Resultados

 Ao anunciar o programa na Con-

erência Geral de abril de 2001, oPresidente Hinckley disse: “Comboa capacitação prossional, essesrapazes e essas moças sairão dapobreza em que eles e as geraçõesque os precederam viviam. Pode-rão dar melhor sustento à amília.

Servirão na Igreja, e suas responsa-bilidades e liderança crescerão. Paga-

rão seu empréstimo para possibilitarque outros sejam tão abençoados quanto

eles oram” (“O Fundo Perpétuo para Edu-cação”, A Liahona, julho de 2001, p. 62; Ensign, maio de 2001, p. 51).

Os líderes do programa continuam a ver ocumprimento das palavras do Presidente Hin-ckley. Cerca de 10 a 15 por cento dos líderesatuais da Igreja em alguns países onde o FPE éaprovado, são antigos beneciários do undo.

“Não é um sonho vão”, continuou o Presi-dente Hinckley. “Temos os recursos graças àbondade e gentileza de amigos maravilhosos

e de grande generosidade. Temos a orga-nização. Temos o potencial humano

e servos dedicados do Senhor paraalcançarmos êxito. É um traba-lho totalmente voluntário e quenão custará praticamente nada àIgreja. Oramos com humildade egratidão para que Deus abençoeeste empreendimento e que eletraga bênçãos ricas e maravilho-

sas sobre a cabeça de milhares, damesma orma como ocorreu com o

programa anterior, o Fundo Perpétuopara Imigração, que reverteu em bênçãos

incontáveis na vida dos que zeram uso de suasoportunidades”.

Segundo o irmão Allen, nove anos depois,o programa continua a crescer e tornar-sepossível, graças “à grande benevolência eextraordinária é”. ◼

locais para treinar e apoiar os proessores, osuncionários, os voluntários e os partici-

pantes locais.“Este projeto oi e continua

sendo inovador”, disse Rex Allen,diretor de treinamento e comuni-cações do programa. “É novo emtodos os aspectos, de modo que acomunicação e o treinamento sãoessenciais”.

Como Funciona

O programa é viável devido às centenas

de milhares de pessoas que doam dinheiro aoundo. Todo o dinheiro doado vai custear os estudosdos participantes.

Para os participantes, o processo começa comuma ase preparatória, coordenada pelo programado instituto de religião em que o membro estámatriculado. Com a ajuda dos centros de recursosde emprego SUD, os participantes azem o curso“Planejar para o Sucesso” e o de AutossuciênciaProssional antes de inscrever-se on-line para oempréstimo.

Uma vez aprovado o empréstimo, os par-ticipantes buscam estudar com o enten-dimento de que terão que reembolsarseu débito, para que outros possambeneciar-se do undo também.Os participantes reembolsam maisde 4.2 milhões de reais de seusempréstimos todos os anos.

O Élder Carmack arma queo programa é um sucesso não sópelo grande apoio nanceiro dosmembros, mas também por causa danotável liderança. “O pai do Fundo Per-pétuo de Educação é Gordon B. Hinckley”,ele continua, “mas o apoio e o interesse doPresidente [Thomas S.] Monson são tão grandesquanto eram os do Presidente Hinckley. [O Pre-sidente Monson] participa do processo desdeo começo e o dirige atualmente com visãoproética”.

ao partilhar dos

rutos do Fundo

Perpétuo de

Educação …

e ao reembolsar 

o empréstimo,

 para que outros

 possam benef-

ciar-se também.

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76 A L i a h n a

 As reuniões devem objetivar as “atividades práticas 

e caritativas” da Sociedade de Socorro, as quais 

aumentarão a fé e a retidão pessoal, e enfocar as 

necessidades materiais e espirituais das pessoas e das 

 famílias.

Há seis meses, Julie B. Beck, presidentegeral da Sociedade de Socorro, anun-ciou novas diretrizes para as reuniões da

organização na reunião geral da Sociedade deSocorro, e os resultados estão abençoando a vidadas irmãs em todo o mundo.

 As novas diretrizes tiveram uma aceitação calo-rosa, disse a irmã Beck, enatizando que as irmãsem todo o mundo podem agora planejar as reu-

niões de acordo com suas necessidades individuais,o que permite mais fexibilidade em uma Igreja quenão está restrita a uma só cultura ou localidade.

“É um passo muito positivo para uma organizaçãoglobal”, disse a irmã Beck. “Amamos as irmãs, cona-mos nelas e sabemos que, se elas zerem disso umaquestão de é e obediência, não terão problemas.”

O discurso da irmã Beck, intitulado “Sociedadede Socorro: Um Trabalho Sagrado” ( A Liahona, novembro de 2009, p. 110), deve servir como umanorma ocial com relação às reuniões, e as líderes

da Sociedade de Socorro que tiverem alguma per-gunta a respeito das normas, devem aconselhar-secom seus líderes do sacerdócio.

Mudanças Gerais

Foi declarado que as conselheiras da Sociedadede Socorro devem seguir o padrão do sacerdócioe ser chamadas primeira e segunda conselheiras.O chamado anteriormente conhecido como líderde aprimoramento pessoal, amiliar e domésticodeve ser mudado para coordenadora da reuniãoda Sociedade de Socorro. A irmã que serve nessechamado deve continuar a organizar as reuniõesda Sociedade de Socorro realizadas durante asemana, sob a orientação da presidência.

Diretrizes das Reuniões da Sociedade deSocorro

Em seu discurso, a irmã Beck disse que asreuniões anteriormente conhecidas como de

As Novas Diretrizes da Sociedade

de Socorro Abençam s Membrs“aprimoramento pessoal, amiliar e doméstico”serão agora chamadas simplesmente de reuniõesda Sociedade de Socorro.

 A irmã Beck descreveu como a presidente daSociedade de Socorro da ala deve supervisionartodas as reuniões da Sociedade de Socorro e acon-selhar-se com o bispo ou com o presidente doramo, que aprova todos os planos para as reuniões.

 A presidente da Sociedade de Socorro deve

supervisionar as reuniões, mas pode pedir àprimeira ou à segunda conselheira que o aça,ou que indique uma irmã da ala ou do ramo paraser chamada como coordenadora das reuniões.Pelo menos uma irmã da presidência deve estarpresente em todas as reuniões.

Em geral, as reuniões devem ser realizadasmensalmente, ou pelo menos trimestralmente,em dias dierentes dos domingos ou das segun-das-eiras à noite. O bispo ou o presidente doramo e a presidente da Sociedade de Socorrodeterminam a requência das reuniões, e asirmãs não devem sentir-se obrigadas a compare-cer a todas elas.

 Ao planejar as reuniões, a presidência da Socie-dade de Socorro deve levar em consideraçãoquestões como a disponibilidade de tempo, oscustos, a segurança e a distância.

 As reuniões devem objetivar as “atividades

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Em outubro,

os assinantes

receberão uma

versão atuali-

 zada do livreto

do templo.

   F   o   t   o   g   r   a   F   I   a   ©

   1   9   9   6   s   t   e   v   e   t   r   e   g   e   a   g   l   e

práticas e caritativas” da Sociedade de Socorro,as quais aumentarão a é e a retidão pessoal e

enocar as necessidades materiais e espirituais daspessoas e das amílias.

 Ao planejar as reuniões, a presidência daSociedade de Socorro deve priorizar assuntos quecumpram os propósitos da Sociedade de Socorro;as reuniões podem ter como oco um tópico ou

ser divididas em mais de uma aula ou atividade.Em geral, as proessoras devem ser membros da

ala ou da estaca.“Ao azermos uso adequado dessas reuniões da

Sociedade de Socorro, aumentaremos a capaci-dade da Sociedade de Socorro de trabalhar vigo-rosamente com os líderes do sacerdócio em cadaunidade”, disse a irmã Beck. ◼

Os assinantes das revistas A Liahona e Ensign receberão a atualização do livretoTemplos de A Igreja de Jesus Cristo dos 

Santos dos Últimos Dias no lugar das ediçõesregulares de outubro de 2010.

Esse livreto é uma versão atualizada de umapublicação que está sendo impressa há mais de50 anos. Começou como uma edição da revista daIgreja Improvement Era em 1955. Mais tarde, tor-nou-se um livreto separado que já oi atualizadooito vezes. A versão atual incluirá novos artigos e

otograas e será publicada em 45 idiomas.Os proetas da Igreja, inclusive o Presidente

 Thomas S. Monson, têm incentivado continua-mente os membros a receber suas ordenanças dotemplo e depois, retornarem ao templo para azero trabalho por seus antepassados.

O livreto pretende ensinar as doutrinas e osprincípios da adoração no templo. Os membrosda Igreja são encorajados a ter pelo menos umacópia em seu lar, para que os pais possam usar oslivretos na noite amiliar ou em outras oportuni-dades, para ensinar a amília sobre o templo.

Pessoas de todas as idades podem encontraralgo apropriado no livreto. Entre os novos artigosdessa publicação podemos encontrar “As Bênçãosdo Templo”, do Presidente Thomas S. Monson,e “Preparar-se para as Bênçãos do Templo”, doÉlder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze

 Apóstolos. O livreto também contém um artigopara os jovens, intitulado “Tornar o Templo Parte

Os Assinantes Receberão  Livret Atalizad d Templ

de Sua Vida”, e as crianças podem aprendersobre os templos no artigo “Seu Caminho Até o

 Templo”. Todos os leitores apreciarão olhar asotograas dos templos em todo o mundo. Olivreto ainda contém respostas às perguntas maisrequentes, para ajudar os membros que se prepa-ram para requentar o templo pela primeira vez.

Os membros são incentivados a compartilharesse livreto com os amiliares e com amigos deoutras denominações. Exemplares adicionaisdo livreto estarão disponíveis nos centros de

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distribuição da Igreja e em LDScatalog.com.Os presidentes de estaca, os bispos e os pro-

essores da classe de preparação para o templopodem usar esses materiais como um recursosuplementar, junto com o manual do proessor Investidos de Poder do Alto e o livreto Preparação

 para Entrar no Templo Sagrado. Conorme o caso, os líderes do sacerdócio

podem doar o livreto aos membros que já pos-suam investidura, para ajudá-los a lembrar-se desuas experiências no templo. Poderá também serútil àqueles que estejam voltando para a Igreja eque se preparam para ser selados no templo.

“Este livreto pode ser um ótimo recurso paratodos os membros”, disse o Élder YoshihikoKikuchi, dos Setenta. “É um auxílio para lem-brar-nos da experiência sagrada do templo, dosconvênios e das bênçãos associados a ela e dasresponsabilidades individuais dos membros deazerem o trabalho de história da amília, a mde identicar seus antepassados e prover asordenanças essenciais do templo para eles, parti-cipando ativamente do trabalho no templo”. ◼

Ajude-nos a Melhrar

Aequipe de A Liahona procura por mem-bros de todas as idades que queiram azercomentários sobre os artigos propostos e

as características das próximas edições. Os volun-tários interessados em participar desse Comitêde Avaliação de A Liahona precisam ter acessoà Internet e habilidade de comunicar-se eminglês. Para ser voluntário, envie um e-mail [email protected] e coloque na linha doassunto “Evaluation Committee”. Periodicamentelhe enviaremos perguntas. Seus comentários irãoajudar para que A Liahona supra melhor as neces-sidades dos leitores em todo o mundo. ◼

Anunciada a Nova Presidên-cia da Área Europa Oriental

 A Primeira Presidênciaanunciou a mudança na Presi-dência da Área Europa Orien-tal, com vigência imediata. OÉlder Kevin W. Pearson, Pri-meiro Conselheiro na Presi-dência da Área, oi transeridopara a sede da Igreja para umadesignação especial no Depar-tamento Missionário. O Élder

 Wolgang H. Paul continuará

como Presidente da área, juntamente com o ÉlderGregory A. Schwitzer, dosSetenta, como Primeiro Con-selheiro, e o Élder AlexsandrN. Manzhos, Setenta de Área,como Segundo Conselheiro.

Escolhido o Local parao Templo FiladélfaPensilvânia

Em novembro de 2009, aPrimeira Presidência anun-ciou que o Templo FiladélaPensilvânia será construído naRua Vine, 1739, no centro daFiladéla. O local ca próximoà Vine Street Expressway (umarodovia interestadual) e doCourts Building (Ediício do

 Tribunal) e está situado na dia-gonal com a rua que desem-boca em Logan Square, ummarco amoso da Filadéla.

O Presidente Thomas S.Monson anunciou o templo

em outubro de 2008. Atual-mente há 130 templos emuncionamento no mundo,com outros 21 anunciadosou em construção.

Anunciadas as Datas parao Templo de Vancouver

 A visitação pública ao Tem-plo de Vancouver ColúmbiaBritânica será eita de 9 a 24

de abril de 2010, exceto aos

domingos, e haverá uma cele-bração cultural no dia 1º demaio. A dedicação ocorreráem três sessões no domingo,2 de maio, às 9h, 12h e 15h.

 As três sessões dedicatóriasserão transmitidas para todasas unidades da Igreja den-tro do distrito do templo. Otemplo estará aberto para asordenanças no dia seguinte. ◼

DEStAquES Do MuNDo

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Uma Nova A Liahona

Qand li qe, a partir de janeir de 2010, teríams

ma nva A Liahona,

fqei nstálgica. A revista tem sidminha âncra n evangelh desde qe i batizada as17 ans. Me rágil testemnh rtalecia-se, qande lia as experiências de trs membrs e sabia qenã estava szinha. Gard cm carinh as revistas qerecebi, prqe elas cntêm mensagens inspiradas qe meajdaram em temps de triblaçã e necessidade.

Agra vcês ns enviam ma A Liahona qe estámais amadrecida e diversifcada, mas cntina tã ver-dadeira cm a primeira qe li em 1992. Mit brigada,d nd d me craçã.

Julia A. Florian, Guatemala

Uma Fonte de Espiritualidade e Força A Liahona é ma grande bênçã e alegria para mim.

Ela me ajda a cnhecer membrs de td mnd,aprender acerca de ses países e sa cltra e benef-ciar-me de sa é. A revista é ma nte de mita espiri-talidade e rça, e ajda-me a ser melhr.

Modesta Giuliani, Itália

Um Milagre em Nossa AlaEm minha ala, as visitas de pressras visitantes eram

pcas, e a reqência a templ mit baixa. Cm líderdas pressras visitantes e fciante n templ, rei paraqe iss mdasse. usei discrs de cnerência d ÉlderRichard G. Sctt, intitlad “Adrar n Templ: Fnte deFrça e Pder em Épcas de Escassez” ( A Liahona, maide 2009, p. 43), para alar tant na reniã sacramentalqant na Sciedade de Scrr. os membrs da alaram tcads. As visitas de pressras visitantes agrachegam a qase 100 pr cent e mitas estã reqen-tand templ e clcand em prática s passs qe Élder Sctt deline em sa mensagem. Mit brigadaa Élder Sctt pr sa bela mensagem, e a vcês pela

 A Liahona

Ana Meza de Eulogio, Peru

 Envie seus comentários e suas sugestões para liahona@ 

ldschurch.org. Seus comentários podem ser editados por 

motivo de espaço ou de clareza. ◼

“Tornar-se Agora Mesmo uma Pessoa de

Qualidade”, p. 45: Mstre váris itens (pr exempl,

m lápis, m Livr de Mórmn, A Liahona, m par de

sapats) e peça as membrs da amília qe s classif-

qem d mais a mens valis. Cnversem sbre s

critéris de classifcaçã qe saram. Qe qalidades

trnam a vida de algém valisa? Incentive cada m a azer alg específc

na próxima semana, para trnar-se ma pessa de mais qalidade.

“Bem Cedo no Domingo,” p. 56: Peça a cada membr da amília qe

pense em m vizinh qe pderia precisar de ma visita de m at de

serviç. Planejem azer alg para essa pessa drante a semana. LeiamMsias 18:7–10, e cnversem sbre cm ajdar s trs é ma rma de

cmprir cm nss cnvêni batismal.

“Quando os Patos Não Flutuam,” p. 58: Alistem algmas das regras

amiliares e cnversem sbre cm prtegem a amília. Alistem também

algns ds mandaments d Pai Celestial e cnversem sbre cm ns

prtegem ísica espiritalmente.

A Noite Familiar Feliz

Há algns ans, me marid pedi a nssa amília qe se preparassepara ma nite amiliar especial. Nssa flha de qatr ans pedi paracantar “S m Filh de Des”. Nss flh de 10 ans ez a raçã deabertra. Sentims a rte e maravilhsa presença d Espírit.

Me marid cmpartilh algns pensaments ds líderes da Igrejae encraj-ns a permanecer nids n evangelh de Jess Crist. Eleentã de ma bênçã paterna a nssa flhinha. Minha mãe e e tambémrecebems bênçãs e, pr fm, nss flh. Antes de clcar as mãs sbrea cabeça de nss flh, me marid al de sa gratidã pel sacerdócie encraj- a ser dign dessa atridade.

Qase m an e mei depis, nssa flha disse: “Vams azer tranite amiliar cm daqela vez”. Mesm sabend qe ela qeria dizer,

ainda assim pergntei-lhe qal era. Ela respnde: “Aqela em qe nóschrams mit e fcams mit elizes!”

 Marlúcia Souza de Jesus Costa, Bahia, Brasil 

Sua Noite Familiar PrediletaMande ma descriçã de sua nite amiliar predileta para

[email protected]. ◼

COmENtáRiOS IDEIAS PARA A NOitE FAmiliAR

 Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na noite 

 familiar. Seguem-se alguns exemplos.

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David l. FrischknechtDepartamento de Currículo

No dia depois que meu pai morreu, minhamãe, meus irmãos, minha irmã e eu omos

até a unerária azer os arranjos necessários.Nossa tarea incluía a escolha de um caixão e de um

 jazigo para sepultá-lo. Ao analisarmos as opções, vi um olheto anun-

ciando certo jazigo. Dizia, entre outras coisas, queo jazigo era auto-vedador e que tinha garantia de

 vedação por 75 anos. Embora osse uma ocasiãosolene, achei a garantia engraçada.

“Quem é que vai vericar se o jazigo está bemechado após 75 anos?” me perguntei. “E se alguémzer isso e houver uma alha, quem é que vai cobrar

a garantia? Qual é realmente a probabilidade”, imagi-nei, “desse jazigo permanecer echado?”

Naquele momento de refexão, lembrei-me deoutro jazigo, o descrito em Mateus 27. Esse jazigo,na verdade um sepulcro num local antigo e longín-quo, tinha uma abertura echada por uma grandepedra:

“E no dia seguinte, que é o dia depois daPreparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotese os ariseus em casa de Pilatos,

Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aqueleenganador, vivendo ainda, disse: Depois de três diasressuscitarei.

Manda, pois, que o sepulcro seja guardado comsegurança até ao terceiro dia, não se dê o caso queos seus discípulos vão de noite, e o urtem, e digamao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim oúltimo erro será pior do que o primeiro.

E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guar-dai-o como entenderdes.

splcroslado

Até voltArMos A nos enContrAr

E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda,selando a pedra” (Mateus 27:62–66).

De todas as ordens dadas na história dos reis,generais e governantes, a que oi dada por Pilatos

de guardar o sepulcro talvez tenha sido a maisinútil.

Que probabilidade havia de o sepulcro perma-necer echado? Na verdade, não havia como ossoldados cumprirem aquela ordem, porque nãohavia como o sepulcro deixar de se abrir: “E eis quehouvera um grande terremoto, porque um anjo doSenhor, descendo do céu, chegou, removendo apedra da porta” (Mateus 28:2).

Graças à abertura daquele sepulcro, todos os jazigos, túmulos e sepulturas que já oram echadosserão abertos. Com toda a garantia.

 A Rocha de Nossa Salvação nos liberta da mortee do inerno. Ele é “a ressurreição e a vida” ( João11:25). Graças a Ele, “o inerno deverá libertarseus espíritos cativos e a sepultura deverá libertarseus corpos cativos; e o corpo e o espírito doshomens serão restituídos um ao outro; e é pelopoder da ressurreição do Santo de Israel” (2 Né9:12). ◼

Os anúncios do olheto de vendas pareciamiimprováveis — quase ridículos —, mas me 

 fzeram lembrar uma promessa que é eternamente garantida.

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Ele Não Está Aqui , Wat ra

O Salvador predisse a própria morte e ressurreição. A caminho de Jerusalém, Ele disse a Seus 

 Apóstolos:

“Eis que nós subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdo-

tes, e aos escribas, e o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios.

 E o escarnecerão, e açoitarão, e cuspirão nele, e o matarão; e, ao terceiro dia, ressuscitará” 

(Marcos 10:33–34; ver também João 20:1–8).

P A l A v r A s d e C r i s t o

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Ao trilhar os caminhos  por onde Jesus andou,

o Presidente Spencer W.

 Kimball relembrou as muitas 

testemunhas da Ressurreição

do Salvador, inclusive Maria,

que oi uma das primeiras a

 saber que Ele “não está aqui,

mas ressuscitou” (Lucas 24:6).

“ d