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A LITERACIA DA INFORMAÇÃO A LITERACIA DA INFORMAÇÃO NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: COMO DESCREVER E PESQUISAR INFORMAÇÃO? COMO DESCREVER E PESQUISAR INFORMAÇÃO? Cristiana Freitas 2013

A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?

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Page 1: A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?

A LITERACIA DA INFORMAÇÃO A LITERACIA DA INFORMAÇÃO NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES:NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES:COMO DESCREVER E PESQUISAR INFORMAÇÃO?COMO DESCREVER E PESQUISAR INFORMAÇÃO?

Cristiana Freitas2013

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AGENDAAGENDA1 1 -- Considerações geraisConsiderações gerais

� A literacia da informação: um desafio na Era da Informação;� Bibliografia e normalização;� Tipologias documentais;� A cadeia e o circuito documental;� Os instrumentos de acesso à informação – características e funções.

2 2 -- CatalogaçãoCatalogação� Princípios e normas de catalogação segundo as normas internacionais para a

descrição bibliográfica;� As Regras Portuguesas de Catalogação;� ISBD(G) – estrutura, fontes de informação, pontuação e ordem de

apresentação de elementos;� Descrição bibliográfica dos diferentes tipos de documentos, com especial

incidência na descrição bibliográfica de monografias – ISBD(M);3 3 -- Pontos de acesso à informaçãoPontos de acesso à informação

� Controlo de autoridade: significado e objetivos;� Os catálogos bibliográficos.

4 4 -- Catalogação de monografias em formato UNIMARCCatalogação de monografias em formato UNIMARC� O formato UNIMARC: âmbito e objetivos; � Catalogação manual e automatizada de monografias – GIB.

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A literacia da Informação: A literacia da Informação: um desafio na Era da Informaçãoum desafio na Era da Informação

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¢¢ A biblioteca no passado, presente e futuroA biblioteca no passado, presente e futuro

¢ “…desde que o homem utiliza a escrita para registar informação que é possível seguir a evolução do suporte no qual foi escrita essa mesma informação, o tipo de informação retida, os métodos de trabalho utilizados para trata-la, bem como a evolução das funções das pessoas afectas à gestão dessas informações”.

Louise Gagnon-Arguin

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Fluxo crescente

de informação

gerir

planear organizar

Divulgar com qualidade,

fiabilidade e rapidez

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Fonte:Fonte: http://www.libraryworks.com/HumorLanding.aspx

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¢¢ Literacia da informaçãoLiteracia da informação

� Adquirir ferramentas que permitam desenvolver competências/ conteúdos ao nível das habilidades e literacia da informação (aceder/avaliar), ajudando a construir um conhecimento com base nos métodos de investigação.

� Um individuo com competências de informação “deve ser capaz de reconhecer a informação necessária, e ter as capacidades para localizar, avaliar e usar eficazmente” (ALA, 1989)

Meio de acesso ao conhecimento e à aprendizagem ao longo da vida

“aprender a aprender”

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¢ Um indivíduo com literacia de informação é capaz de:

� Determinar a extensão da informação que necessita;� Aceder à informação de que necessita de forma eficaz e

eficiente;� Avaliar criticamente a informação e as suas fontes;� Incorporar a informação selecionada na sua base de

conhecimentos;� Usar a informação eficazmente de modo a conseguir um

objetivo específico;� Compreender as questões económicas, legais e sociais que

envolvem o uso da informação, e aceder e utilizar a informação de modo ético e legal.

(ALA, 2000)

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¢¢ Biblioteca Escolar do séc. XXIBiblioteca Escolar do séc. XXI

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¢ De que forma podem as TIC servir como ferramenta de aproximação entre a Biblioteca Escolar e os seus utilizadores?

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Biblioteca Biblioteca escolarescolar

Aprendizagem ao Aprendizagem ao longo da vidalongo da vida

Promoção da Promoção da leitura / escritaleitura / escrita

Desenvolvimento Desenvolvimento da imaginação e o da imaginação e o

lazerlazer

Apoia na Apoia na avaliação e avaliação e

utilização da utilização da informaçãoinformação

ObjetivosObjetivoseducativoseducativos Herança culturalHerança cultural

Necessidade Necessidade de de

informação informação dos dos

utilizadoresutilizadores

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Como fazer?

pesquisar

selecionar

analisar

criticar

utilizar

Produzir

Consegui!

Informação

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Fonte:Fonte: http://esccamoes.blogspot.pt/2010/01/o-novo-professor-bibliotecario.html

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Tipologias documentaisTipologias documentais

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ESQUEMA DE UMA TIPOLOGIA DOS DOCUMENTOSESQUEMA DE UMA TIPOLOGIA DOS DOCUMENTOS

¢¢ Textuais (ler)Textuais (ler)

� Manuscritos� Impressos

¢ Publicados – livros, periódicos, brochuras¢ Não publicados – “Documentação/literatura cinzenta” ou de

difusão restrita (documentos de instituições, seminários, reuniões, …)

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¢¢ Não textuais (ver, escutar, tocar)Não textuais (ver, escutar, tocar)

� Iconográficos ¢ Visuais não projetados (mapas, plantas, estampas, cartazes,

fotografias,…)¢ Visuais projetados (diapositivos, transparências,…)

� Sonoros ¢ (discos, bandas magnéticos,…)

� Audiovisuais¢ (diaporamas, filmes, vídeos,…)

� Braille¢ (os signos gráficos são representados por pontos, que se combinam de

diferentes maneiras para serem “lidos” com o auxílio dos dedos)

� Tridimensionais¢ (quadro de feltro, jogos, maquetes,...)

(Manuel du bibliothécaire Documentaliste dans les pays en développement. Paris: PUF, 1977)

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¢ Monografias� Publicação contendo texto e/ou ilustrações apresentados em suportes

destinados a leitura visual, completa num único volume, ou a ser completada num número determinado de volumes.

¢ Obras de referência� Obras que permitem guiar o utilizador para leituras subsequentes

permitindo uma abordagem sobre qualquer assunto. ¢ Biografias, enciclopédias, dicionários, atlas, bibliografias,…

¢ Publicações periódicas� Publicações impressas, publicadas em partes sucessivas, tendo uma

numeração numérica e publicadas com a intenção prévia de serem continuadas.¢ Jornais, revistas, boletins bibliográficos, publicações anuais,…

¢ Material não livro� Todo o material de apoio pedagógico

¢ Transparências, cartazes, mapas, cassetes de vídeo e áudio, dispositivos, jogos, filmes,…

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CADEIA DOCUMENTALCADEIA DOCUMENTAL

Circuito do documento e do utilizador

•Fase da recolha•Fase da recolha

Circuito do documento

•Fase de tratamento técnico•Tratamento

preliminar•Tratamento

técnico

•Fase de tratamento técnico•Tratamento

preliminar•Tratamento

técnico

Circuito da informação e do utilizador

•Fase de difusão•Fase de difusão

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¢¢ Circuito do documento e do utilizadorCircuito do documento e do utilizador

� Fase de recolha¢ Avaliação prévia¢ Pesquisa¢ Seleção¢ Aquisição¢ Transferência

Circuito do documento

Seleção e aquisição

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¢¢ Circuito do documentoCircuito do documento

� Fase de tratamento¢ Tratamento preliminar

¢ Carimbagem¢ Registo¢ Magnetização

¢ Tratamento técnico¢ Catalogação (físico)¢ Conversão retrospetiva¢ Indexação (intelectual)¢ Classificação (intelectual)¢ Cotação/arrumação nas estantes

(utilizando as cotas)

Circuito do documento

Seleção e aquisição

Carimbagem

Registo

Catalogação

Classificação

Indexação

Cota

Arrumação

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� Fase de difusão¢ Serviços ao utilizador

(Referência, reproduções, empréstimo domiciliário, empréstimo interbibliotecas, difusão selectiva de informação -DSI)

¢ Produtos (Catálogos, bibliografias, Web OPACs, bases de dados…)

Circuito da informação

Memorização dainformação

Catálogos em fichas

Difusão da informação

autores

títulos

sistemáticos

topográfico

Listas de aquisições

CatálogosBibliografias

Circuito do utilizador

Utilização da informação

Leitor

Leitura

Presencial

Empréstimo domiciliário

Empréstimo interbibliotecas

¢¢ Circuito da informação e do utilizadorCircuito da informação e do utilizador

OPAC

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MODOS DE AQUISIÇÃOMODOS DE AQUISIÇÃO

¢ Compra� Compra direta

¢ Junto do autor, editor, distribuidor.� Compra indireta

¢ Por intermédio de um livreiro que se encarrega de todas as operações técnicas e financeiras.

¢ Oferta� Oferta espontânea

¢ Iniciativa do doador� Oferta solicitada

¢ A biblioteca toma a iniciativa de formular o pedido� Depósito Legal

¢ As tipografias enviam 14 exemplares de cada publicação às Biblioteca Nacional que por sua vez se encarrega de fazer a distribuição às bibliotecas beneficiárias (Biblioteca Nacional – 2 exemplares –, BGUC, Bibliotecas Municipais de Lisboa e Coimbra Bibliotecas Públicas do Porto, Braga, Évora, Biblioteca Popular de Lisboa, Biblioteca de Macau, Biblioteca Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro, Funchal e Angra do Heroísmo) - Decreto-Lei nº 74/82 de 3 de Março.

� Permutas¢ Envio reciproco de publicações de uma biblioteca para outra.

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TRATAMENTO PRELIMINARTRATAMENTO PRELIMINAR

RegistoRegisto• Ato através do

qual um livro é incorporado na coleção.

CarimbagemCarimbagem• Ato através do

qual se declara formalmente a propriedade de um livro.

MagnetizaçãoMagnetização• Colocação de

alarme de forma impercetível par o utilizador.

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¢ O que é registar?

� O registo tem como objetivo a inventariação dos documentos que constituem o fundo documental de uma biblioteca = o livro de registo, geralmente de grande formato, equivale a um inventário.

� Todos os documentos são registados sequencialmente num livro único.

� Deve conter os seguintes dados:¢ Número de entrada do documento;¢ Data de entrada do documento;¢ Título;¢ Nome do(s) autor(es);¢ Local de edição;¢ Nome do editor;¢ Ano de publicação;¢ Forma de aquisição (compra, oferta, permuta);¢ Nome do fornecedor;¢ Formato (brochura ou encadernado);¢ Preço do documento;¢ Observações – dados relacionados com a história do exemplar.

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NOTA:

• No caso de existirem exemplares repetidos, devem ser registados um a um de forma a que cada exemplar tenha um número próprio. Este número é atribuído de forma sequencial.

• As publicações periódicas são registadas em folhas próprias (Kardex). A cada folha corresponde um título. As folhas são ordenadas alfabeticamente e em dossier próprio para o efeito = catálogo de publicações periódicas.

Nº de Registo

Data de Entrada Autor Título

Edição Modo de Aquisição Observações

ano editor local

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¢ Que tipo de informação nos fornecem os livros de registo?

� Quantos livros de compram;� Quantos livros se perdem;� Preço;� Percentagem dos tipos de aquisições em cada ano.

NOTA:

• O registo deve ser feito em livros encadernados ou brochados e não em fichas móveis;• Deve ter um número contínuo que pode ser composto (ex.: 93/1; 93/2, em que a primeira parte diz respeito ao ano e a outra à ordem);• Deve-se dar sempre baixa de uma obra que desapareça e caso seja adquirido um novo exemplar este terá que ser novamente registado;• O livro de registo não é alvo de normalização.

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¢ Para quê a carimbagem e porquê?

� A carimbagem é uma marca de posse.¢ normalmente coloca-se um carimbo na página de rosto e

outro na página final do livro. ¢ Para além disso cada biblioteca escolhe uma página

convencional e carimbam nessas páginas (ex.: de 30 em 30, de 25 em 25 páginas, ou então em todas as páginas que terminem por exemplo em 9)

Carimbo na folha de rosto com o número e data de entrada do documento (carimbo de posse)

Carimbo numa folha convencionada (carimbo de registo)

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¢ Catalogação¢ Retirar ou transcrever dados do documento de modo a poder

identificá-lo (título, responsáveis intelectuais, local de produção, editor…) e a poder recuperá-lo inequivocamente.

¢ É efetuada mediante a aplicação das Regras Portuguesas de Catalogação (RPC) da Descrição Bibliográfica Internacional (ISBD).

TRATAMENTO TÉCNICO TRATAMENTO TÉCNICO –– Descrição documentalDescrição documental

0. Zona da forma do conteúdo e tipo de meio1. Zona do título e menção de responsabilidade = título

2. Zona da edição = edição3. Zona específica do material ou tipo de recurso4. Zona da publicação, produção, distribuição, etc. = pé de imprensa5. Zona da descrição material = colação6. Zona da série e recursos monográficos em várias partes = coleção7. Zona de notas = notas8.- Zona do identificador do recurso e modalidades de aquisição = nº internacional de apresentação

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¢¢ ClassificaçãoClassificação¢ Permite a recuperação pelo conteúdo, pelo assunto ou género

literário que o caracteriza.¢ A classificação é feita a partir da Classificação Decimal

Universal (CDU) = sistema hierárquico.

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¢¢ IndexaçãoIndexação¢ Extração de conceitos que permitam a pesquisa e localização

dos documentos por assunto(s).¢ Utilizam-se, para o efeito, thesauros e listas de cabeçalhos

por assuntos (linguagem controlada ≠ linguagem não controlada).

¢ Thesauros – listas por ordem alfabética de termos utilizados e dos não utilizados como elementos de identificação.Para o mesmo conceito é sempre utilizado o mesmo termo = linguagem documental, linguagem controlada.

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¢¢ CotaçãoCotação¢ Estabelece a ligação entre o conteúdo dos documentos e a sua

localização nas estantes.¢ Resulta, geralmente, de uma notação alfanumérica (CDU +

quatro letras do apelido do autor).¢ Exemplo: 869.0 SARA

Literatura Portuguesa Saramago, José

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CatalogaçãoCatalogação

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NORMASNORMAS

¢ Documentos normativos com um dado domínio de ação e para um dado campo de aplicação, válido para uma determinada área geográfica;

¢ São feitas e aprovadas por organismos de normalização (ou com uma função de normalização) e contém regulamentação baseada na melhor prática estabelecida;

¢ São “fenómenos” contraditórios, porque o desenvolvimento científico torna rapidamente desatualizada a prática estabelecida

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¢¢ Objetivos da normalizaçãoObjetivos da normalização

� Permitir a comunicação;� Permitir a compatibilidade de sistemas / interoperabilidade;� Melhorar a qualidade dos serviços;� Permitir a cooperação;� Permitir uma melhor utilização da informação.

¢¢ Problemas da normalizaçãoProblemas da normalização

� Desenvolvimento da ciência e da tecnologia;� Desatualização;� Limitação das normas;� Falta de normas quando necessárias;� Adaptação dos utilizadores;� Interpretações diferentes.

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¢ Principais organismos internacionais que regulamentam ou que, de alguma forma, contribuem para o estabelecimento de regras ou standards nesta área:

�� IFLAIFLA – International Federation of Library Association andInstitutions é o principal organismo internacional nesta área cientifica. Foi fundado em 1927 e conta atualmente com mais de 1600 membros em aproximadamente 150 países. É um organismo associativo a nível mundial de promoção e coordenação de atividades relacionadas com bibliotecas, com especial relevo para a normalização.

�� UNESCOUNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Fundado em 1945, efetua, entre outras coisas, a preparação de recomendações (manifestos) de nível estatuário e normativo internacional.

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�� EDLIBAEDLIBA – Associação Europeia de Bibliotecas, que tem programas dedicados à problemática das bibliotecas digitais, com os passos necessários para a evolução das bibliotecas e dos bibliotecários atuais, formação dos profissionais e de utilizadores, etc.

�� ISOISO – International Organization for standardization está relacionada com a definição de normas de carácter genérico.

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¢ NP 5 - Ofícios e cartas¢ NP 61 – Sinais de correções ortográficas¢ NP 138 – Legenda bibliográfica¢ NP 380 – Publicações periódicas¢ NP 405 – Referências bibliográficas

� NP 405-1 – documentos impressos� NP 405-2 – material não livro� NP 405-3 – documentos não publicados� NP 405-4 – documentos eletrónicos

¢ NP 739 – Índices de publicações¢ NP 950 – Tratamento da informação: escrita numérica das datas¢ NP 3193 – Títulos de lombada de livros e outras publicações¢ NP 3715 – Documentação: métodos para a análise de documentos,

determinação do seu conteúdo e selecção de termos de indexação¢ NP 4036 – Documentação: tesauros monolingues: diretivas para a

sua construção e desenvolvimento

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NORMAS BIBLIOGRÁFICAS INTERNACIONAISNORMAS BIBLIOGRÁFICAS INTERNACIONAIS

¢¢ ISBD ISBD (International Standard Bibliographic Description)

� ISBD (G) Geral � ISBD (M) Monografias � ISBD (S) Publicações em série� ISBD (CM) Documentos cartográficos � ISBD (A) Livro antigo� ISBD (PM) Música impressa� ISBD (CP) Parte de documentos � ISBD (NBM) Material não livro, registos sonoros, registos

visuais, audiovisuais, objectos � ISBD (ER) Documentos electrónicos

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SISTEMAS INTERNACIONAIS DE NUMERAÇÃOSISTEMAS INTERNACIONAIS DE NUMERAÇÃO

¢¢ ISBN ISBN (International Standard Book Number)� Número individual, atribuído pelos editores, a cada

publicação;� Número de controlo com fins de identificação e pesquisa

automática

¢¢ ISSN ISSN (International Standard Serial Number)� Título-chave de uma publicações em série;� O ISSN é administrado pelo Centro Internacional de Registo

de Publicações em Série.

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DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL NORMALIZADA NORMALIZADA -- ISBD (G)ISBD (G)

¢ Especifica os requisitos para a descrição e identificação de recursos publicados que costumam constituir as coleções das bibliotecas;

¢ Determina os dados que devem ser registados ou transcritos numa determinada sequência como base para a descrição do recurso que está a catalogar; e utiliza pontuação prescrita como meio para reconhecer e visualizar elementos de dados e torná-los compreensíveis independentemente da língua da descrição;

¢ Constitui a base para as regras de descrição de materiais bibliográficos, para descrever todos os aspetos de cada recurso, incluindo o seu conteúdo, o seu suporte e o modo de publicação.

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CATALOGAÇÃOCATALOGAÇÃOZONAS DA ISBD (G) e da ISBD (M)ZONAS DA ISBD (G) e da ISBD (M)

¢ NOTA: � Cada zona, com exceção da primeira, é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. – ).� O símbolo [ pode ser utilizado para indicar um dado que não está na fonte principal de

informação ou, ainda, para acrescentar um esclarecimento.� Os erros são fielmente copiados, podendo seguir-se [sic] ou [!] ou [i.é. correção]

Exemplo: CCB [Camilo Castelo Branco]relatrio [sic]relatrio [i é. relatório]

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Exemplo:

Título próprio [tipo de documento] : complemento de título = título paralelo : complemento de título / menção de responsabilidade

1.1 Titulo próprio

Tipo de documento [ ]

1.2 Titulo paralelo =

1.3 Outra informação de título :

1.4 Menção de responsabilidade1ª indicação indicação seguinte

/;

1 Zona do título e da menção de responsabilidade

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Exemplo:

. – Menção da edição = Menção paralela da edição / menção de responsabilidade; 2ª menção de responsabilidade, menção adicional da edição / menção de responsabilidade

2 Zona da edição

2.1 Menção da edição

2.2 Menção paralela da edição =

2.3 Menção de responsabilidade relativa à edição1ª indicação indicação seguinte

/;

2.4 Menção adicional da edição ,

2.5 Menção da responsabilidade relativa a uma menção adicional da edição

1ª indicação indicação seguinte

/;

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NOTA:

Esta zona não é utilizada para a descrição de monografias impressas.

3 Zona específica do material ou tipo de recurso

3.1 Dados matemáticos (recursos cartográficos)

3.2 Menção da apresentação musical (Música notada)

3.3 Numeração (Publicações em série)

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Exemplo:

. – Local de edição : nome do editor , ano de edição (Lugar de impressão: nome do impressor, ano de impressão)

NOTA:A data tem de ser obrigatoriamente referida, quanto mais não seja pelo século ou período de vivência do autor. Nesses casos pode recorrer-se à data do depósito legal, do prefácio, do copyright ou, ainda, da impressão.

4 Zona de publicação, produção, distribuição, etc.

4.1 Lugar da publicação, produção e/ou distribuição1º local indicação local seguinte ;

4.2 Nome do editor, produtor e/ou distribuidor :

Menção da função do editor e/ou distribuidor [ ]

4.3 Data de publicação, produção e/ou distribuição ,

4.4 Lugar de impressão (

4.5 Nome do impressor ou fabricante :

4.6 Data de impressão ou fabrico , )

Page 47: A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?

Exemplo:

. – Extensão : outras indicações físicas ; Dimensões + Material acompanhante

5 Zona da descrição material

5.1 Extensão

5.2 Outras indicações físicas :

5.3 Dimensões ;

5.4 Menção de material acompanhante

+

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NOTA: Toda esta zona é dada entre parêntesis curvos.

. – (título próprio da coleção : complemento de título / menção de responsabilidade da coleção, ISSN ; Numeração dentro da coleção)

6 Zona da série e recursos monográficos em várias partes

6.1 Título próprio de uma série ou recursos monográfico em várias partes

6.2 Título próprio de uma série ou recursos monográfico em várias partes

=

6.3 Outra informação de título de uma série ou recurso monográfico em várias partes

:

6.4 Menção de responsabilidade relativa a uma série ou recurso monográfico em várias partes

1ª indicação indicação seguinte

/;

6.5 Número internacional normalizado de uma série ou recursos monográfico em várias partes (ISSN)

,

6.6 Numeração dentro de uma série ou recurso monográfico em várias partes

;

Page 49: A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?

7 Zona de notas

7.0 Notas relativas à zona da forma do conteúdo e tipo de meio para tipos especiais de materiais

7.1 Notas relativas à zona do título e menção de responsabilidade

7.2 Notas relativas à zona da edição e à história bibliográfica do recurso

7.3 Notas relativas à zona específica do material ou tipo de recurso

7.4 Notas relativas à zona de publicação, produção, distribuição, etc.

7.5 Notas relativas à zona da descrição material

7.6 Notas relativas à zona da série e recursos monográficos em várias partes

7.7 Notas relativas ao conteúdo

7.8 Notas relativas à zona do identificador do recurso e das modalidades de aquisição

7.9 Notas relativas ao fascículo, parte, iteração, etc., que forma a base da descrição

7.10 Outras notas

7.11 Notas relativas ao exemplar em presença

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8 Zona do identificador dos recursos e das modalidades de aquisição

8.1 Identificador do recurso

8.2 Título-chave (recursos contínuos)

=

8.3 Modalidades de aquisição :

Exemplo:

. – ISBN : modalidade de aquisição

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CABEÇALHO

Título próprio/1ª menção de responsabilidade; 2ª e outras menções de responsabilidade . – Menção de Edição. – Local de Edição : Editor, data de edição. – paginação: outros pormenores físicos ; cm . – (Título próprio da colecção; nº dentro da colecção)NotasISBNDepósito LegalCota

LETRIA, José Jorge, 1951-Uma viagem no verde / José Jorge Letria ; il. Henrique Cayatte - 3.ª ed. –Lisboa : Vega, 2009 . – 28, [2] p. : il. ; 24 cm. – (Grandes pequeninos ; 1) Prémio O ambiente na literatura infantil-1986 da Secretaria de Estado do AmbienteISBN 978-972-6999-9263Depósito Legal 300518/09 PTCDU 869.0

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SARAMAGO, José , 1922-2010

Memorial do convento : romance / José Saramago . – 34.ª ed. – Lisboa : Caminho, cop. 1984 . – 359 p. ; 21 cm. – (O campo da palavra) Prémio Nobel de literatura em 1998ISBN 972-21-0026-2Literatura portuguesa

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QUEIRÓS, Eça de , 1845-1900

O crime do padre Amaro : cenas da vida devota / Eça de Queiroz ; fixação do texto e notas de Helena Cidade Moura. – De acordo com a 1ª edição de 1880, revista pelo autor, procedida de uma carta inédita de Antero de Quental . – Lisboa : Livros do Brasil, [198-] . – 502 p. ; 21 cm. – (Obras de Eça de Queiróz ; 1) Literatura portuguesa

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BOYNE, Jonh , 1971-

O rapaz do pijama às riscas / Jonh Boyne ; trad. Cecília Faria, Olívia Santos ; coord. e rev. da trad. Ana Maria Chaves. - 3.ª ed. – Porto : Asa, 2009 . - 176 p. ; 22 cm. –(Romance jovem) ISBN 978-972-41-5337-5Literatura irlandesa juvenilPlano Nacional de Leitura

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LETRIA, José Jorge , 1951-

Os animais fantásticos / José Jorge Letria ; [il.] André Letria . – Porto : Ambar, 2004. –[30] p. : il. ; 28 cm.ISBN 972-43-0835-9Literatura infantil portuguesaPlano Nacional de Leitura

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BONNASSIE, Pierre

Dicionário de história medieval / Pierre Bonnassie ; pref. e bibliografia complementar de Miguel Rodrigues . – Lisboa : Dom Quixote, 1985 . – 213 p. ; 24 cm. – (Dicionários Dom Quixote. Informação e cultura ; 18) História medieval -- dicionário

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VALIMA – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIO DO VALE DO LIMA

Cores, sabores e tradições: passeios no Vale do Lima = Colours, tastes and traditions : routes through the Lima Valley / Valima-Associação de Municípios do Vale do Lima . – [Ponte de Lima] : Valima, D.L. 2000 . – 222 p. : il. ; 21 cm.

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Pontos de acesso à informaçãoPontos de acesso à informação

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• Encaminha o utilizador para o registo

Ponto de acesso

• Permite ao utilizador decidir se o recurso descrito tem interesse (ISBD e RPC)

Descrição • Conduz o utilizador ao documento desejado

Localização

Page 60: A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?

¢ “Organizar, descrever e tornar acessível a informação contida nos documentos são funções primordiais de qualquer serviço de informação, seja ele uma biblioteca, um arquivo ou um centro de documentação”.

Ribeiro, Fernanda – O acesso à informação nos arquivos.

Controlo de autoridadeControlo de autoridade

Definição dos elementos que

poderão constituir ponto de acesso

Possibilita a pesquisa /

recuperação eficaz da informação

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¢ O controlo de autoridade controlo de autoridade tem como objetivos gerais:

� A criação e manutenção de registos de autoridade que validam o trabalho do catologador e a qualidade do catálogo;

� A provisão de um acesso à informação fiável e consistente.

O registo de autoridade, durante o tempo do catálogo em fichas, continha a forma autorizada para um cabeçalho e, noutras entradas, registavam-se as formas variantes autorizadas (como entradas remissivas “Veja também”) e as formas rejeitadas (como entradas remissivas “Veja”)

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¢ Essencialmente, podemos afirmar que o papel do registo de registo de autoridadeautoridade se reveste de cinco componentes:

� Regista a forma normalizada de cada ponto de acesso;� Possibilita o agrupamento de todos os registos com o mesmo

ponto de acesso;� Garante a normalização dos registos no catálogo;� Documenta as decisões tomadas e as fontes utilizadas para

estabelecer os pontos de acesso;� Regista todas as formas do ponto de acesso que não a escolhida

como normativa;� Documenta outras formas usadas para o ponto de acesso (como

formas anteriores do nome) de modo a servir de orientação para o catalogador.

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¢ Escolha entre formas diferentes do mesmo nome:

� O nome consagrado pelo uso; � O nome que aparece mais vezes nas

obras do autor;� O nome usado mais recentemente;� O nome completo;� Escolha entre nomes diferentes

(nome real/pseudónimo);� Título nobiliárquico / Nome real;� Nome de religião / Nome real;� Nomes diferentes para actividades

diferentes;� Nomes com apelidos compostos;� Nomes com locativo de origem;� Nomes de santos.

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“A Web é, quase por definição caótica. Muitos utilizadores lançam uma questão e obtêm uma resposta que consideram satisfatória mas ignoram que pode haver muito mais informação sobre o mesmo autor, título ou assunto que não foi recuperada (…) O controlo de autoridade permite precisão na recuperação dos registos ou obras de interesse e a estruturação de um ficheiro de autoridade, com as remissivas, assegura que os materiais relevantes serão encontrados, independentemente da forma usada na pesquisa.”

Campos, Fernanda Maria [et al.] - Controlo de autoridade: novos contextos e soluções.

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Inventários, bibliografias e catálogoInventários, bibliografias e catálogo

¢ Instrumentos de tipo :� onomástico (acesso por nomes) � cronológico (acesso por datas) � geográfico e/ou toponímico (acesso por locais) � classificado (acesso por código de classificação) � topográfico (por cotas) � etc.

Instrumentos de pesquisa manuaisInstrumentos de pesquisa manuais

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Instrumentos de pesquisa automáticaInstrumentos de pesquisa automática

¢¢ OPAC (OPAC (Online Online PublicPublic Access Access CatalogCatalog))

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Qualidade da análise

Interesse do utilizador / características do fundo bibliográfico

Simplicidade formal

Coerência e uniformidade

Controlo de sinonímia e da ambiguidade

Fidelidade com que exprime o conteúdo

informativo de documento e o pensamento do

autor.

Ter em conta a informação

pertinente para o utilizador, bem como

os objetivos da instituição e as

características do fundo bibliográfico.

O termo de indexação deve ser o

mais simples possível = forma

consagrada pelo uso corrente.

Garantir a escolha de um mesmo termo

para a representação do mesmo conceito.

Escolher sempre o mesmo termo de indexação (termo preferencial ou descritor), permitindo-se através de

uma relação de equivalência o acesso aos

sinónimos (não descritores).

Evitar ambiguidade = o mesmo termo não pode

representar dois conceitos (“ruído” na informação)

Mendes, Maria Teresa Pinto; Simões, Maria da Graça –Indexação por assuntos: princípios gerais e normas. (adaptação)

IndexaçãoIndexação

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Catalogação de monografias em Catalogação de monografias em formato UNIMARCformato UNIMARC

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Formato UNIMARCFormato UNIMARC

LDR: 00545cam 02200205 04500005: 20020521111500.0035: $a(bn)27714095: $aPTBN00028491100: $a19840501d1984 m y0pora0103 ba101: 0 $apor102: $aPT105: $ay---z---000ay200: 1 $aMemorial do convento$fJosé Saramago210: $aLisboa$cCírculo de Leitores,$dimp. 1984215: $a308 p.$d21 cm675: $a821.134.3-31"19/20"$vBN$zpor700: 1$aSaramago,$bJosé,$f1922-2010801: 0$aPT$bBN$gRPC966: $sL. 33614 V.998: $aFSE74 - 00264

Page 70: A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?

UNIMARCUNIMARC

¢¢ Objetivo e âmbito:Objetivo e âmbito:� Facilitar a troca internacional de registos / dados bibliográficos

em forma legível por computador entre agências bibliográficas nacionais, permitindo desta forma a permuta de registos.

� O UNIMARC recomenda que os elementos descritivos do registo sejam formulados de acordo com o prescrito na ISBD.

¢¢ Estrutura:Estrutura:� Corresponde à implementação específica da ISO 2709, uma

norma internacional relativa à estrutura dos registos que contêm dados bibliográficos:

¢ Cada registo é iniciado com um etiqueta de registo (“leader” ou “LDR”) de 24 carateres = identificação do próprio registo bibliográfico;

¢ Cada campo contém uma diretoria, que consiste numa etiqueta de 3 dígitos.

¢ Seguem-se, à diretoria, os campos de dados de comprimento variável.

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UNIMARC FORMATO BIBLIOGRÁFICO

0-- BLOCO DE IDENTIFICAÇÃO

1-- DADOS GERAIS DE PROCESSAMENTO

2-- BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA

3-- BLOCO DE NOTAS

4 - - BLOCO DE ENTRADAS RELACIONADAS

5-- BLOCO DE TÍTULOS RELACIONADOS

6-- BLOCO DE ASSUNTOS E HISTÓRIA BIBLIOGRÁFICA

7-- BLOCO DE RESPONSABILIDADE

8-- BLOCO DE USO INTERNACIONAL

9-- BLOCO DE USO NACIONAL

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Contactos: Contactos:

[email protected]

258 900 411