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A LUTA POR RECONHECIMENTO SOCIAL ATRAVÉS DO FUNK OSTENTAÇÃO E DOS “ROLEZINHOS” Fernanda Barros Macedo 1 , Guilherme Vinícius de Andrade 2 , Marcos Antônio de Moraes Brito 3 , Wellington Abreu Santos 4 , Maurício Martins Alves 5 , Luiz Carlos Andrade de Aquino 6 1 Univap/Faculdade de Direito, [email protected] 2 Univap/Faculdade de Direito, [email protected] 3 Univap/Faculdade de Direito, [email protected] 4 Univap/Faculdade de Direito, [email protected] 5 Univap/Faculdade de Direito, [email protected] 6 Univap/Faculdade de Direito, [email protected] Resumo- O presente artigo propõe suscitar uma reflexão sobre como as manifestações de funk ostentação e dos “rolezinhos” são recebidas por comerciantes, imprensa e poder público da sociedade de São José dos Campos, e se é possível apontar nestes movimentos aspectos de reconhecimento assim como avaliar a importância do conceito de justiça bidimensional de Fraser (2002) para resolução de tensões sociais. Para isso, fez-se um estudo bibliográfico sobre essas manifestações e analisou-se artigos jornalísticos da cidade entre os anos de 2013 e 2015. O resultado aponta que, na sociedade joseense, segmentos encaram estas manifestações com juízo de valor negativo, levando-os a adotarem medidas para coibí-las sem, contudo, gerarem em contrapartida resultados sociais positivos. Neste contexto, a consideração do conceito bidimensional de justiça poderia trazer ações mais efetivas para a sociedade, em especial os jovens da periferia, comerciantes, poder público e extratos sociais de alta renda. Palavras-chave: funk; ostentação; rolezinho; reconhecimento; globalização; cultura; Área do Conhecimento: Direito Introdução A demanda social de grupos menos favorecidos tem transitado nos últimos anos da redistribuição para o reconhecimento (FRASER, 2002). Manifestações culturais de grupos sociais marginalizados podem refletir este aspecto. Neste sentido, a importância deste trabalho é ilustrar a presença de aspectos relacionados ao reconhecimento a partir da expressão musical e manifestações públicas. Esta vertente considera que a música expressa protestos dos grupos marginalizados contra a realidade social em que estão inseridos. Assim, considera-se o “funk ostentação” e os “rolezinhos” como uma forma de expressão que permite a análise da visão de mundo, dos anseios e problemas dos jovens da periferia. XIX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XV Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e V Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba 1

A LUTA POR RECONHECIMENTO SOCIAL ATRAVÉS DO FUNK OSTENTAÇÃO E DOS “ROLEZINHOS”

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O presente artigo propõe suscitar uma reflexão sobre como as manifestações de funk ostentação e dos “rolezinhos” são recebidas por comerciantes, imprensa e poder público da sociedade de São José dos Campos, e se é possível apontar nestes movimentos aspectos de reconhecimento assim como avaliar a importância do conceito de justiça bidimensional de Fraser (2002) para resolução de tensões sociais.

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A LUTA POR RECONHECIMENTO SOCIAL ATRAVÉS DO FUNK OSTENTAÇÃO E DOS “ROLEZINHOS”

Fernanda Barros Macedo1, Guilherme Vinícius de Andrade2, Marcos Antônio de Moraes Brito3, Wellington Abreu Santos4, Maurício Martins Alves5, Luiz Carlos

Andrade de Aquino6

1Univap/Faculdade de Direito, [email protected]/Faculdade de Direito, [email protected]/Faculdade de Direito, [email protected] 4Univap/Faculdade de Direito, [email protected] 5Univap/Faculdade de Direito, [email protected]/Faculdade de Direito, [email protected]

Resumo- O presente artigo propõe suscitar uma reflexão sobre como as manifestações de funk ostentação e dos “rolezinhos” são recebidas por comerciantes, imprensa e poder público da sociedade de São José dos Campos, e se é possível apontar nestes movimentos aspectos de reconhecimento assim como avaliar a importância do conceito de justiça bidimensional de Fraser (2002) para resolução de tensões sociais. Para isso, fez-se um estudo bibliográfico sobre essas manifestações e analisou-se artigos jornalísticos da cidade entre os anos de 2013 e 2015. O resultado aponta que, na sociedade joseense, segmentos encaram estas manifestações com juízo de valor negativo, levando-os a adotarem medidas para coibí-las sem, contudo, gerarem em contrapartida resultados sociais positivos. Neste contexto, a consideração do conceito bidimensional de justiça poderia trazer ações mais efetivas para a sociedade, em especial os jovens da periferia, comerciantes, poder público e extratos sociais de alta renda.

Palavras-chave: funk; ostentação; rolezinho; reconhecimento; globalização; cultura;Área do Conhecimento: Direito

Introdução

A demanda social de grupos menos favorecidos tem transitado nos últimos anos da redistribuição para o reconhecimento (FRASER, 2002). Manifestações culturais de grupos sociais marginalizados podem refletir este aspecto.

Neste sentido, a importância deste trabalho é ilustrar a presença de aspectos relacionados ao reconhecimento a partir da expressão musical e manifestações públicas. Esta vertente considera que a música expressa protestos dos grupos marginalizados contra a realidade social em que estão inseridos. Assim, considera-se o “funk ostentação” e os “rolezinhos” como uma forma de expressão que permite a análise da visão de mundo, dos anseios e problemas dos jovens da periferia.

Tradicionalmente atrelado à vida nas favelas do Rio de Janeiro, o funk carioca, originado da soul music norte-americana (VIANA, 2010; VIANNA, 1987), ganhou grande visibilidade nas últimas décadas, inicialmente por causa de polêmicas causadas pelo conteúdo de suas letras e, mais recentemente, pela expansão no mercado consumidor englobando a classe média brasileira, foi absorvido pelas periferias de cidades do estado de São Paulo, mas transmutados para suas realidades que diferem das do Rio de Janeiro:

Em São Paulo, surge o subgênero denominado funk de ostentação, que trata de temas referentes ao status social, incluindo elementos característicos dos rappers americanos. [...] O nascimento de um subgênero musical, no nosso caso, o funk de ostentação pode ser pensado a partir das construções sociais, o território dos sujeitos, o lugar destes falantes: compositores e consumidores do produto musical. (FREIRE, 2012)

Já o fenômeno social denominado “rolezinho” tornou-se notório em São Paulo entre o final de 2013 e início de 2014. Agendados pelas redes sociais, os “rolezinhos” são encontros que reúnem dezenas de jovens da periferia nos shoppings centers. Os participantes se reúnem nos corredores de um determinado shopping center entoando batidas do funk ostentação.

“[...] Ostentação, palavra que eu gosto de ouvir / Se me quer do seu lado, tem que me fazer rir / Vem me buscar de Hornet, R1, RR / Me dá condição / Deixa eu totalmente louca, chapadona de Chandon / Gosto de gastar, isso não é novidade / Hoje eu já torrei mais de dez mil com a minha vaidade [...]” (Trecho da música “Mulher do poder” cantada pela MC Pocahontas).

XIX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XV Encontro Latino Americano de Pós-Graduação e V Encontro de Iniciação à Docência – Universidade do Vale do Paraíba

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Este artigo se propõe a suscitar uma reflexão pelo leitor sobre duas interrogações fundamentais ao tema: Como as manifestações culturais da periferia, em especial o funk e o "rolezinhos" são tratados pelos comerciantes, imprensa e pelo poder público, utilizando situações ocorridas em São José dos Campos e, ainda, apontar a importância da concepção bidimencional de justiça (Frazer, 2002), neste contexto.

Metodologia

O presente artigo se utilizará de revisão bibliográfica de artigos científicos sobre o entendimento do funk, letras destas canções, e do fenômeno dos “rolezinhos” no estado de São Paulo em conjunto com informações jornalísticas sobre estas manifestações culturais para detectar a tensão gerada especificamente na sociedade de São José dos Campos. Destaques para a obra de Nancy Fraser, artigos jornalísticos da região metropolitana do Vale do Paraíba, e de outros artigos científicos relacionados aos temas. A abordagem do tema é feita a partir de uma ótica sociológica.

Resultados

A coleta de material jornalístico do jornal O Vale e do site de notícias G1 Vale do Paraíba, por exemplo, referente à cidade de São José dos Campos entre os anos de 2013 a 2015, cujo conteúdo tratava do funk e dos “rolezinhos”, permitiu constatar que, a exemplo do que ocorreu na região metropolitana de São Paulo, a sociedade joseense não vê com bons olhos essas manifestações.

No tocante ao funk, incluindo a vertente ostentação, as matérias dão grande ênfase ao transtorno que os encontros de funk em áreas públicas, também conhecidos por “fluxos do funk”, geram na vizinhança. Os fluxos do funk são considerados perturbação do sossego público, pois os jovens promovem o encontro com som automotivo alto, há consumo de bebidas alcoólicas, drogas, promoção de rachas, violência, dentre outros (SILVASTON, 2012; MARINI, 2013; ALVES, 2014).

É possível perceber que há uma estigmatização em relação aos fluxos de funk por parte das autoridades da cidade que segue, via de regra, a visão do restante do estado. Assume-se preventivamente que os encontros são promoções de desordem pública sem considerar o contexto sócio-econômico que levam os jovens a promoverem e a participarem de tais manifestações. Esta percepção leva as autoridades a promover o combate desses encontros os tornando praticamente ilegais. A regulamentação da Lei do Silêncio serviu para que as autoridades promovessem uma ofensiva contra os encontros de funk na periferia da cidade (LAM, 2014). No mesmo sentido, a Câmara Municipal iniciou discussões objetivando a proibição específica do funk em locais públicos (ROSA, 2014).

Porém, o combate promovido pelo estado não parece estar surtindo o resultado desejado. Os fluxos de funk que ora eram restritos à zona sul da cidade, particularmente no Campo dos Alemães (SILVASTON, 2012), Morumbi e Dom Pedro 1º (MARINI, 2013), passaram a ocorrer em outros bairros, tais como, Putim, Novo Horizonte e Galo Branco, regiões leste e sudeste da cidade (ALVES, 2014).

Neste período, São José dos Campos também não escapou das polêmicas geradas pelo fenômeno dos “rolezinhos”. Logo após a ocorrência dos primeiros “rolezinhos” em São Paulo no final de 2013, os principais shopping centers da cidade de São José dos Campos recorreram à justiça, preventivamente, para impedir a realização dessas manifestações em suas dependências alegando, dentre outros, a não autorização para realização de manifestação em propriedade privada, que o “rolezinho” poderia ameaçar a segurança dos funcionários e clientes, além do patrimônio (FERNANDES, 2014). Além disso, os shopping centers da cidade aumentaram o efetivo de segurança, passaram a fazer o monitoramento diário das redes sociais para tomarem medidas (acionar o poder público, por exemplo) no sentido de sufocar as manifestações (FERNANDES, 2014; ALVES 2015). Novamente, percebe-se a estigmatização por parte de determinados segmentos sociais de alta renda diante de tais manifestações ao praticamente retratá-las como os famosos “arrastões” no Rio de Janeiro.

O Vale Sul shopping, por exemplo, através da sua proprietária Yorg Participações do Brasil Ltda, conseguiu uma liminar contra o evento em janeiro de 2014. Esta decisão foi revertida em fevereiro de 2015, após atuação da Defensoria Pública. Esta recorreu da decisão da primeira instância:

“[...] alegando que os tumultos e algazarras alegados pelo shopping na ação são uma questão de segurança pública. O shopping não tem direito de fazer uma restrição na entrada de grupos e adolescentes. Pois isso promoveria práticas segregatórias” (ALVES, 2015).

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O Tribunal de Justiça de São Paulo invalidou a proibição obtida na primeira decisão, pois considerou que não havia ameaça de perturbação ou risco de prejuízo ao estabelecimento.

Discussão

Alguns autores consideram que as manifestações culturais representam uma visão política na luta pelo reconhecimento diante do contexto de globalização e busca pela justiça social (FRASER, 2002). Neste contexto insere-se o funk ostentação e os “rolezinhos” como fenômenos sociais oriundos do desejo dos jovens da periferia por reconhecimento.

Estes fenômenos são criados por jovens de bairros periféricos com pouca ou nenhuma opção de lazer acessível, imersos em uma sociedade capitalista que disponibiliza uma enorme gama de opções culturais e de entretenimento concentradas no centro. Os recentes avanços econômicos promovidos pelo governo federal favoreceram o aumento do desejo dessa camada social em pertencer à sociedade numa maior plenitude. Bombardeados por estímulos ao consumo, mas com uma realidade econômica que os impede de se inserirem neste ambiente, eclode-se com choque à realidade social.

Pode-se dizer que o funk ostentação é um estilo musical, variante do funk carioca com influências da ostentação do rap norte-americano, que reflete o estímulo ao consumo em que esta população está submetida, porém, sem ter os meios econômicos de fazê-lo. É uma forma escancarada de se idolatrar o consumismo, exagerando o que é promovido no convívio social, que se mostra insustentável a realidade dessa população.

A sociedade de consumo leva os jovens a acreditarem que só serão reconhecidos como membros se possuírem bens de materiais. O funk ostentação não é a causa do consumismo, mas, antes, um efeito do consumismo pregado pela sociedade levado a um extremo.

Estas manifestações de grupos marginalizados são recebidas pela sociedade com um juízo de valor negativo. Conforme aponta Vianna (1997, p. 67) as “depreciações mais comuns são: pobreza, cafonice, abandono, atraso”. Este demérito do funk como “cultura menor” por comerciantes, autoridades públicas e demais extratos sociais de alta renda “nos remetem aos discursos do início do século XX, que combatiam o samba e as gafieiras” (FREIRE, 2012). De maneira semelhante, o fenômeno dos “rolezinhos” trouxeram à tona três importantes tensões e preconceitos presentes na sociedade brasileira: de classe, de raça/cor e de idade/geração (PEREIRA, 2014).

Este cenário reforça a importância pontuada por Frazer (2002) de que é necessário que se tenha tanto a justiça de reconhecimento quanto a de redistribuição, ligada ao aspecto econômico, para que se tenha uma justiça efetiva e mais duradoura no ambiente globalizado. Considerar os aspectos da justiça bidimensional de Frazer (2002) pode levar a ações mais efetivas de apaziguamento social que o combate e proibição, ações normalmente assumidas pelo poder público. Esta visão leva os envolvidos a considerar as demandas e necessidades dos jovens socialmente excluídos quanto as do restante da sociedade.

A não utilização pelo poder público de estudos acadêmicos que procuram compreender os movimentos sociais gera situações que perpetuam os sentimentos de oprimidos e opressores, ricos e pobres, dominantes e dominados. O bom uso do arcabouço intelectual gerado pela pesquisa pode encurtar períodos de tensão social e levar a soluções mais equânimes, justas e, por consequência, mais duradouras.

Por exemplo, São Paulo parece mudar de atitude diante dos “fluxos de funk” e ao invés de coibir, tenta regulamentá-lo. Por exemplo, uma proposta prevê:

“[...] rodízio entre áreas que recebem os eventos, controle de acesso do público, horário de início e de término, além da dispersão que já foi aplicada, por exemplo, no carnaval […] A ideia é dividir a capital em 11 áreas, cada uma com, no máximo, dois bailes funk por mês. Nas áreas, vão ser escolhidos campos de futebol, praças ou ruas” (RESK, 2015).

Isso mostra que a coibição de movimentos não resolve os problemas e podem até a agravá-los.Da mesma forma, o governo federal acena positivamente para o funk ao permitir que o vale-cultura,

benefício de R$ 50 dado aos trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos para ser gasto com produtos culturais, também poderá ser usado em bailes funk.

Outro exemplo positivo da prefeitura de São Paulo é o uso do Centro Cultural da Juventude (CCJ) para receber “rolezinhos”. Neste caso, a prefeitura oferece o espaço e uma atração, e a organização e divulgação ficam a cargo dos jovens (PAULO, 2015). Esse tipo de solução parece atender uma maior parte das demandas de diferentes setores da sociedade. Do lado da periferia, criam-se oportunidades e espaços para os jovens se expressarem com segurança. Para a população residente em torno dos eventos há maior garantia de sossego e segurança, uma vez que as manifestações são feitas em locais mais adequados.

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Os exemplos citados acima mostram uma atitude mais positiva em relação às manifestações dos jovens da periferia que a inefetiva condenação ou proibição dos mesmos. Estas ações poderiam ser consideradas pelo poder público da cidade de São José dos Campos para uma melhor tratativa destes fenômenos.

Essas iniciativas não excluem, em hipótese alguma, a obrigação do Estado estar presente nas periferias promovendo não apenas o combate ao crime, que se mostra carregado de preconceito na sua atuação corriqueira, mas com prestação de serviços públicos adequados, educação, promoção de oportunidades de inclusão sócio-econômica, etc. Esse é o espírito da justiça bidimensional.

Conclusão

O presente artigo identificou aspectos de reconhecimento abordado por Frazer (2002) em expressões artísticas como o funk e em movimentos sociais como os “rolezinhos”. Foi também analisada a percepção negativa corrente destas manifestações por parte da sociedade e do poder público de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo.

A postura de preconceito e discriminação por parte dos proprietários dos locais, dos demais segmentos sociais, e a passividade do município de São José dos Campos em não redistribuir locais adequados para uma demanda evidente e de quantidade considerável, prepara um solo fértil para a coibição das atividades destes munícipes e escancara uma facção social.

Fazer com que estes eventos sejam coibidos não resolvem o problema e se distanciam do conceito de justiça bidimencional proposto por Frazer (2002). As ações de dispersão desses movimentos tendem a agravar as tensões sociais que podem se romper de maneira mais violenta futuramente.

Ações positivas podem ser tomadas pelo município de São José dos Campos, a exemplo das que foram realizadas pela cidade de São Paulo, levando em consideração as demandas de diferentes setores da sociedade somados a estudos científicos sociológicos de relevância para a população do município, tornando o reconhecimento uma solução e não mais um problema.

Referências

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