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A máquinA do TeATro não párA

do Teatro de Arte e ao investimento na experimentação, envolvendo entidades produtoras e artistas de países diversos, alargando o mapa regional e nacional do TNSJ: Saturday Night de Matthew Lenton que, com Júlia, João e Cristina de Margarita Mladenova, encerra o programa Odisseia: Teatro do Mundo, que deu a ver espectáculos de Josef Nadj e Akosh S./Sanja Mitrović/Pina Bausch/Peter Brook/Yael Ronen/Jean-Louis Martinelli/Moussa Sanou/Antunes Filho/Alain Platel e Frank Van Laecke/Ferruccio Soleri.Renovamos agradecimentos a todos os colaboradores, técnicos, artistas e parceiros. Ao nosso público e à Cidade, cúmplices que somos na interpelação do quotidiano, votos de bom Teatro, infatigável labirinto que se constrói e deforma – a terra vista do céu com céu lá dentro.

nuno carinhas

Director Artístico do TNSJ(Belém, 7 de Agosto de 2011)

Continuamente vemos novidades,diferentes em tudo da esperança;do mal ficam mágoas na lembrança,e do bem (se algum houve), as saudades.luís de camões

Ao longo de uma temporada são muitas e diversas as revelações – espanto, reconhecimento, às vezes negação. Correndo os riscos da invenção e do diálogo, programamos à medida das convicções ajustadas às necessidades. Dentro da máquina do Mundo, a máquina do Teatro não pára, e bom será que não desacelere, encalhe ou desvirtue o sentido de progredir, já que é laboratório da história dos mortais e dos deuses por eles convocados.Apostamos na formulação aventureira do Teatro em movimento perpétuo, consonante e dissonante com a sua história e a actualidade que nos cabe: mais e mais espaço de conhecimento – uma continuidade utópica, inventada por quem faz, atento ao redor, para partilha de todos.O inestimável reconhecimento assinalado com o prémio Norte Criativo, pelo investimento na internacionalização, está consubstanciado na primeira estreia absoluta da temporada 2011-2012 – uma co-produção que faz jus à transumância

P.S. Depois de lidas e ouvidas as novidades sobre a guerra mundial que está talhando o nosso destino, visiono finalmente (óculos 3D sobre as lunetas de todos os dias, em sala quase esgotada) Pina de Wim Wenders – dá saudades. Encontro amigos que estão a rever pela quinta vez, vergonha a minha. O FCP conquista

o 1.º troféu da época ao derrotar o Vitória de Guimarães por 2-1. Ao jantar, ouvimos Chico, do Buarque, presente de Verão. Sobre o Tejo, a noite enorme e silenciosa, e eu inquieto por estar fora de portas, entre o Palácio da Ajuda e o Ministério da Defesa. Releio Alma de Gil Vicente, com motivo de penitência e antecipação…

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Teatro Carlos Alberto

4-13 nov 2011

Cruzadasdirecção artística Ewan Downie co-produção Teatro do Frio, Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, TNSJ

A CnB no TnSJ

Teatro nacional São João

11+12 nov 2011

Mise-en-sCène

coreografia Paulo Ribeiroprodução Companhia Nacional de Bailado

Teatro nacional São João

18 nov 4 dez2011

a Voz HuMana

de Jean Cocteauencenação Carlos Pimentaco-produção Ensemble – Sociedade de Actores, São Luiz Teatro Municipal/Temps d’Images

Teatro nacional São João

18 nov4 dez2011

soundwalkers

video-instalação de Raquel Castro

Teatro nacional São João

18 nov18 dez2011

insoMnia

exposição de fotografias de Carlos Medeirosprodução TNSJ

mosteiro São Bento da Vitória

23+24 nov 2011

CântiCo dos CântiCosencenação Pedro Estorninhoprodução TEatroensaio

Teatro Carlos Alberto

24 nov4 dez2011

Monstros de Vidrodirecção Ana Vitorino, Carlos Costaprodução Visões Úteis

Teatro Carlos Alberto

9-18 dez 2011

desejo sob os ulMeirosde Eugene O’Neillencenação Nuno Cardosoco-produção Ao Cabo Teatro, ACE/Teatro do Bolhão

mosteiro São Bento da Vitória

leituras no Mosteirocoordenação Nuno M Cardoso, Paula Bragaorganização TNSJ

1 out - 26 nov 2011

ofiCinAS de TeATro, Voz e dAnçAorganização TnSJ

Teatro Carlos Alberto

22-29 out 2011

esColas no teatro

coordenação Luísa Corte-Realorganização TNSJ

Teatro Carlos Alberto

14-16 dez 2011

texto e representação no teatro ConteMporâneo espanHol e ibero-aMeriCanoseminário orientado por Guillermo Herasorganização Faculdade de Letras da Universidade do Porto

27 Set20 dez2011

SeTemBrodezemBro 2011

Teatro nacional São João

saturday nigHt

concepção e direcção Matthew Lentonco-produção Vanishing Point, TNSJ, Centro Cultural Vila Flor – Teatro Oficina, São Luiz Teatro Municipal, Tramway, Compagnia Teatrale Europea

15-18 Set 2011

mosteiro São Bento da Vitória

16-18 Set 2011

o fimp no TnSJ

Éloge du poil

criação e interpretação Jeanne Mordojprodução Compagnie Bal / Jeanne Mordoj

Teatro Carlos Alberto

17+18Set 2011

sonHo de uMa noite de Verãoa partir de William Shakespearedirecção artística Luís Vieira, Rute Ribeiroco-produção A Tarumba – Teatro de Marionetas, Museu da Marioneta/EGEAC

Teatro Carlos Alberto

20+21 Set 2011

boneCos de santo aleixoautoria Tradição Popularprodução CENDREV – Centro Dramático de Évora

Teatro Carlos Alberto

21-24 Set 2011

estória do taManHo das palaVrasde Thomas Bakkencenação Raul Constante Pereiraprodução Limite Zero Associação Cultural

mosteiro São Bento da Vitória

1 out2011

Dia Mundial da Música

BAndA de múSiCA doS mineiroS do peJãodirecção musical Francisco Manuel Sousa Moreiraorganização TNSJ

Teatro Carlos Alberto

6-16 out 2011

estoColMo

texto original Daniel Jonasencenação Ana Luenaco-produção Teatro Bruto, TNSJ

Teatro Carlos Alberto

6-16 out 2011

expoSição de iluSTrAçõeSde Luís Silvaco-produção Teatro Bruto, TNSJ

Teatro nacional São João

13-15 out 2011

júlia, joão e Cristinaa partir de Menina Júlia de August Strindbergencenação Margarita Mladenovaprodução Teatro-Laboratório Sfumato

o Teatro da rainha no TnSJTeatro nacional São João

25-29 out 2011

jojo, o reinCidente de Joseph Dananencenação Fernando Mora Ramos, Paulo Calatréprodução Teatro da Rainha

Teatro nacional São João

3-6 nov 2011

draMoletes 2 – da xenofobiade Thomas Bernhardencenação Fernando Mora Ramosprodução Teatro da Rainha

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fora de portas

São luiz Teatro municipal Lisboa

22-25 Set 2011

Centro Cultural Vila flor Guimarães

TramwayGlasgow Reino Unido

macrobertStirling Reino Unido

eden Court Inverness Reino Unido

Traverse Theatre Edimburgo Reino Unido

30 Set 2011

6-15 out 2011

19out 2011

26+27 out 2011

29+30 out 2011

saturday nigHt

concepção e direcção Matthew Lentonco-produção Vanishing Point, TNSJ, Centro Cultural Vila Flor – Teatro Oficina, São Luiz Teatro Municipal, Tramway, Compagnia Teatrale Europea

Teatro municipal Sá de miranda Viana do Castelo

12 nov2011

Quarto interior

direcção artística André Braga, Cláudia Figueiredoco-produção Circolando, TNSJ

muestra internacional de Artes fantásticas Santander

12-18 Set 2011

teatro de papel/ConVidado de pedraa partir de O Enganador de Sevilha, de Tirso de Molinaencenação Marcelo Lafontanaco-produção TFA – Teatro de Formas Animadas de Vila do Conde, TNSJ

MECEnAS TnSJO TnSJ é MEMBRO DA

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EstrEia absoluta

SATurdAy nighTTeatro nacional São João

uma criação VANISHING POINT

concEpção E dirEcção MATTHEW LENTON

15-18 Set 2011

qui-sáb 21:30 dom 16:00

cenografia e

desenho de luz Kai Fischermúsica e

desenho de som Mark Melvillefigurinos

Leah Lovettdramaturgia Pamela Cartercolaboração

artística

Sandy Grierson

interpretação

Flávia Gusmão Gabriel da CostaLara Hubinont Sandy GriersonTeresa Arcanjo

co-produção Vanishing Point, TNSJ, Centro Cultural Vila Flor – Teatro Oficina, São Luiz Teatro Municipal, Tramway, Compagnia Teatrale Europea

M/16 anos

Através das indiscretas janelas de uma casa, vemos várias divisões e várias pessoas. Vemos o que fazem, mas não ouvimos uma única palavra, um único ruído. O que habita a casa (o protagonista invisível deste teatro que assenta no primado do visível) é um mistério que reclama ser desmontado – ou montado, como se fosse um puzzle incompleto, cujas peças em falta têm de ser fornecidas pela imaginação de um voyeur. Que casal é aquele que acaba de se mudar? Que faz ele na casa de banho? Que estranha presença é a que se insinua no andar de cima? O que é que se está a mover no jardim? Concebido por Matthew Lenton dos escoceses

Vanishing Point, Saturday Night é o irmão mais novo – e também mais sombrio e mais surreal – de Interiors, o multipremiado espectáculo que trouxe para a linha da frente da cena europeia uma companhia que vem afirmando uma refrescante linguagem, evocativa e hipnótica. Com estreia mundial no TNSJ, onde elenco (que inclui duas actrizes portuguesas) e equipa criativa realizaram uma residência artística no âmbito do projecto Odisseia, Saturday Night inspira-se nesse lugar a que chamamos “nossa casa”, nos sonhos que construímos em conjunto – e nos segredos que guardamos uns dos outros.

CO-FInAnCIAMEnTO ODISSEIA

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Éloge du poilmosteiro São Bento da Vitória

criação E intErprEtação JEANNE MORDOJ

16-18 Set 2011

sex-dom 21:30

encenação

Pierre Meuniercenografia e

desenho de luz Bernard Revelcomposição

musical e

ambiente

sonoro

Bertrand Bossadereços Mathieu Delangle

figurinos Elisabeth Cerqueira, Stéphane Thomas, Tania Dietrichtextos

escritos por Jeanne Mordoj Pierre Meuniercolaborações Cécile Bon (coreografia)

Michel Dejeneffe (ventriloquia) Marie Frécon (fotografia) Guilhaume De Baudreuil (adereços)

produção Compagnie Bal / Jeanne Mordoj (França)

estreia 28Mar2007

la brèche

(cherbourg)

dur. aprox. 1:10M/12 anos

o fimp no TnSJ

De atracção de circo, curiosidade teratológica ou aberração humana, as mulheres barbadas foram adquirindo um estatuto de manifestação política contra os padrões de feminilidade vigentes. Digamos que em Éloge du Poil [Elogio do Pêlo] a performer francesa Jeanne Mordoj joga com todas as variáveis da equação, não fosse ela uma exímia praticante de artes circenses (contorcionismo, malabarismo, ventriloquismo, etc.), e não tivesse

colocado no centro dos seus últimos solos uma interrogação sobre o eterno feminino. Éloge du Poil oscila assim entre o divertimento selvagem (quem viu não esquecerá nunca uma discussão ventríloqua entre crânios de animais e uma cabeça de mulher barbada) e o inconformismo ideológico. Em França, a crítica Rosita Boisseau anotou nas páginas do Le Monde: “O conflito entre fascínio e rejeição é uma sensação rara no teatro”. Era um elogio.

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BoneCoS de SAnTo Aleixo

Teatro Carlos Alberto

autoria TRADIçãO POPULAR

20+21 Set 2011

ter+qua 21:30

interpretação Ana Meira Gil Salgueiro Nave Isabel Bilou José RussoVictor Zambujo

produção

CENDREV – Centro Dramático de Évora (Portugal)

dur. aprox. 1:10M/12 anos

acompanha-

mento musical

(guitarra

portuguesa)

Gil Salgueiro Nave

Com uma história que remonta ao séc. XIX, estes títeres tradicionais do Alentejo parecem ter tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome. Bonecos de varão, são manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas de dimensão mais

reduzida. No repertório dos espectáculos dos Bonecos de Santo Aleixo podemos encontrar peças de teor maioritariamente religioso, como o Auto da Criação do Mundo, assim como textos e canções que pertencem à chamada literatura de cordel, numa fusão produtiva entre a cultura popular e a escrita erudita. Legado recuperado em finais dos anos 1960 por Michel Giacometti e Henrique Delgado, os Bonecos de Santo Aleixo seriam posteriormente adquiridos pelo Centro Dramático de Évora, que através dos seus actores profissionais assegura a continuidade desta expressão artística alentejana.

Sonho de umA noiTe de Verão

Teatro Carlos Alberto

a partir dE WILLIAM SHAKESPEARE

adaptação, dirEcção artística E construção LUíS VIEIRA RUTE RIBEIRO

17+18 Set 2011

sáb 21:30 + dom 16:00

desenho de luz

e psichés Zé Ruisonoplastia

Catarina Côdeaassistência

de cenografia Raquel Monteiro

actores/mani-

puladores Luís Hipólito Luís Vieira Raquel Monteiro Rute Ribeiro

co-produção

A Tarumba – Teatro de Marionetas, Museu da Marioneta/EGEAC (Portugal)

estreia 11Nov2010 museu da

marioneta

(lisboa)

dur. aprox. 1:00M/12 anos

De Lisboa chega-nos o último espectáculo de A Tarumba, uma companhia que se tem vindo a afirmar desde 1993 no panorama nacional e internacional do teatro de marionetas. Inscrito num ciclo de criações dedicadas ao tema do amor, iniciado com Mironescópio: A Máquina do Amor (2009), Sonho de uma Noite de Verão inspira--se livremente na muito fantasiosa (e libertina!) comédia de William Shakespeare. Num ambiente vintage e surreal de um cabaré decadente, Lady Eliza, Lady Rachel, Sir Gianni Shake e o seu mordomo, Sir Butler, estranhas lendas de outros tempos que poderiam

ter saído de um antigo filme série B, apresentam um espectáculo de formas animadas, com marionetas muito “especiais” que irão levar-nos aos vários “recantos” deste Sonho. É de lá que nos chega a advertência melancólica imortalizada por Lisandro: “Nunca foi suave o curso do vero amor”…

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dia mundial da música

BAndA de múSiCA doS mineiroS do peJão

mosteiro São Bento da Vitória

dirEcção musical FRANCISCO MANUEL SOUSA MOREIRA

1 out 2011

sáb 16:30

organização TNSJ

As minas do Pejão – localidade do concelho de Castelo de Paiva, onde em meados do século XIX o Estado reconheceu a existência de jazidas de carvão – foram encerradas em 1994, colocando um ponto final em mais de um século de exploração mineira. Mas do Pejão continua a ser extraído minério, certamente mais precioso e luminoso que o carvão. Referimo-nos à Banda de Música dos Mineiros do Pejão, com os seus cerca de 60 anos de actividade e cinco escolas de música em funcionamento na área do Couto Mineiro. No Dia Mundial da Música

– à semelhança do que aconteceu em 2010, numa parceria entre o TNSJ e a Casa da Música –, o Teatro volta a celebrar a Música. Se em 2010 a provocação passou pela bizarra instalação sonora de György Ligeti (Poema Sinfónico para 100 Metrónomos), em 2011 o TNSJ convida uma banda filarmónica e os seus 70 elementos a trazer o Pejão para o claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória. Um festivo happening musical em cujo repertório tanto cabem o pasodoble e uma composição de Tchaïkovski como o Hino do Pejão, do Capitão Lourenço Alves Ribeiro.

EstrEia absoluta

eSTóriA do TAmAnho dAS pAlAVrAS

Teatro Carlos Alberto

dE THOMAS BAKK

EncEnação E cEnografia RAUL CONSTANTE PEREIRA

21-24 Set 2011

qua+qui 11:00+15:00 sex 11:00 sáb 11:00+16:00

desenhos Sandra Nevesdesenho de luz

Pedro Carvalhomúsica e

sonoplastia

Carlos Adolfo

produção Limite Zero Associação Cultural (Portugal)

dur. aprox. 50’M/4 anos

interpretação

Raquel Rosmaninho Raul Constante Pereira

A Limite Zero Associação Cultural está de volta ao FIMP, desta feita para promover a estreia absoluta de Estória do Tamanho das Palavras, de Thomas Bakk, um exímio escritor e contador de histórias de origem brasileira há muito radicado na cidade do Porto. Da sua extravagante imaginação saíram agora a mãe Palavra, a filha Palavrinha e o pai Palavrão, que vivem numa cidade que é uma biblioteca e numa casa que é um livro muito velho e a precisar de obras. Até que um belo dia surge um autor

famoso que procura palavras para o seu novo livro, mas o pai Palavrão não faz parte dos seus planos... Thomas Bakk fala-nos de uma “divertida reflexão sobre os afectos e os valores éticos na sociedade actual”. Mas Estória do Tamanho das Palavras arrisca-se a ser, acima de tudo, uma prova de amor aos livros e à leitura.

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Teatro Carlos Alberto

6-16 out 2011

qua-sáb 14:00-20:00 dom 14:00-15:00

expoSição de iluSTrAçõeS

co-produção Teatro Bruto, TNSJ

dE LUíS SILVA

Estocolmo não inscreve a cena na capital nórdica que lhe dá nome, nem o novo espectáculo do Teatro Bruto conta com o beneplácito de uma certa academia sueca. Não será por isso menos cosmopolita, mas será mais patogénico. Porque o título alude a essa síndrome que leva algumas vítimas de rapto a desenvolver uma particular simpatia pelo seu sequestrador. Poeta cuja lâmina psicológica vem sendo afiada em textos dramáticos como Nenhures (2008) e Reféns (2009), pródigo cultor de fantasias barrocas e senhor de uma malvadez estética, Daniel Jonas volta a colaborar com Ana Luena em mais um objecto, temática e disciplinarmente, excêntrico. Também em Estocolmo a intervenção musical – desta vez, a cargo de Peixe (ex-guitarrista dos Ornatos Violeta e membro dos camaleónicos Zelig) – volta a ser mais do que paisagística ou decorativa. Um traço que marca as criações do pentateuco aberrante que o Teatro Bruto iniciou há dois anos: um ciclo de cinco espectáculos centrado no mito de Prometeu e nas figurações do monstro, e que envolveu incursões no imaginário de Frankenstein ou, mais recentemente, na vertigem dos duplos Dr. Jekyll/Mr. Hyde. Estocolmo encerra esta unidade hospitalar dedicada a anomalias de anatomia teatral, e de uma coisa podemos estar certos: isto não vai acabar bem.

num café vazio, dois desconhecidos encetam uma conversa de ocasião. Mais tarde, num outro “quadro” da peça, a fruição e descrição de uma pintura será o ponto de partida para a libertação de misteriosas energias psíquicas em Elsa, que irão redundar numa crise e num conflito com Onírio, o misterioso interlocutor, cuja própria existência parece a um dado momento questionável. A peça é sobre uma dependência emocional, mais mental que exactamente real, a que se alia um certo prazer obsessivo na angústia afectiva que tal relação proporciona. A tensão irá encontrar os seus limites num momento de predação, onde os protagonistas – então já claramente captor e cativa – se degradam reciprocamente, tanto psicológica como fisicamente. é, afinal, de um rapto mental que trata a peça, e da relação de simpatia que se estabelece entre presa e predador.

daniel jonas/teatro bruto

Teatro Carlos Alberto

6-16 out 2011

qua-sáb 21:30 dom 16:00

EstrEia absoluta

eSToColmo

tExto original DANIEL JONAS

EncEnação, cEnografia E figurinos ANA LUENA

música original Peixedesenho de luz

Rui Monteiro

interpretação

Pedro MendonçaRute Pimenta (actores)Peixe (músico)

co-produção Teatro Bruto TNSJ

M/12 anos

elSa: Você é um assassino.onírio: Não seja precipitada, muito menos simples. Falamos por enigmas, mesmo diante de um espelho. Falamos para nós, connosco, ensaiamos. Tudo é ensaio e tubo de ensaio. daniel jonas – Estocolmo

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A recente descoberta do Teatro--Laboratório Sfumato em França foi descrita como um “choque”, substantivo que procurava dar conta da comoção provocada pela incandescência de um teatro fortemente ritualizado. Criado em 1989, em Sófia, pelos encenadores Margarita Mladenova e Ivan Dobchev, é um dos rostos mais visíveis da renovação do teatro búlgaro, muito por via do carácter experimental do seu projecto artístico (a referência ao Teatro Laboratório de Jerzy Grotowski denuncia um desejo de filiação) e pela organização do seu trabalho em ciclos de longa duração (leia-se: maturação) dedicados a um tema ou autor. Júlia, João e Cristina é o primeiro espectáculo de uma trilogia sob a influência de August Strindberg. Ao adaptar Menina Júlia (1888) – violenta sonata intimista, onde a luta de classes nunca se distingue da luta de sexos –, Margarita Mladenova optou pela via menos ortodoxa, conferindo centralidade a uma personagem que a tradição cénica sempre relegou para um plano secundário: Cristina, anjo da culpa que paira sobre o jogo de sedução e massacre entre a aristocrática Júlia e o seu criado João. Uma cozinha metalizada domina a cena. Cenário frio e asséptico que três actores cuidarão de transformar num templo da humana sujidade.

Dei várias explicações para o triste destino da menina Júlia: os instintos profundos da sua mãe; a educação errónea que lhe deu o seu pai; a sua própria natureza e o poder sugestivo que o noivo exerce sobre um cérebro fraco e degenerado; depois, no imediato, a atmosfera de festa que reina durante a noite de São João; a ausência do pai; as regras; o cuidado com que se trata os animais; a influência excitante da dança; a noite; o poder erótico das flores; e enfim o acaso, que encerra os dois protagonistas num quarto secreto, e a audácia do homem sobreexcitado.não procedi, portanto, unicamente segundo as leis da fisiologia ou da psicologia; não acusei apenas a hereditariedade materna, nem as regras, nem a “imoralidade” do nosso tempo; não preguei apenas a moral, tendo esse cuidado sido, à falta de pastor, confiado à cozinheira…Felicito-me por essa multiplicidade de móbiles, por ser coisa que está de acordo com o nosso tempo. Se outros o fizeram antes de mim, felicitar-me-ei por não ser o único a proferir os meus paradoxos – porque é esse o nome que se dá a todas as novas descobertas.

august strindberg – Excerto de “Prefácio”. In Menina Júlia. Lisboa: Teatro Nacional D. Maria II; Quimera, D.L. 2009. p. 8.

JúliA, João e CriSTinA

Teatro nacional São João

a partir dE Menina JúliadE AUGUST STRINDBERG

adaptação E EncEnação MARGARITA MLADENOVA

13-15 out 2011

qui-sáb 21:30

cenografia

e figurinos

Daniela Oleg Liahovadesenho de luz

Oleg Liahova Margarita Mladenova

interpretação

Albena Georgieva, Hristo Petkov, Miroslava Gogovska

produção

Teatro--Laboratório Sfumato (Bulgária)

estreia

2Fev2007

teatro-

-laboratório

sfumato (sófia)

dur. aprox. 1:20M/12 anos

Espectáculo em língua búlgara, legendado em português

CO-FInAnCIAMEnTO ODISSEIA

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Teatro nacional São João

3-6nov 2011

qui-sáb 21:30 dom 16:00

dE THOMAS BERNHARD

EncEnação FERNANDO MORA RAMOS

tradução Isabel Lopes Fernando Mora Ramosdispositivo

cénico

Fernando Mora Ramos com a

colaboração de António Canelas Filipe Lopes

desenho de luz Carina Galante Fernando Mora Ramossonoplastia

Carlos Alberto Augustofigurinos

Teatro da Rainha

interpretação

Carlos Borges Elisabete Piecho Isabel Lopes Paulo Calatré Victor Santos

produção

Teatro da Rainha

drAmoleTeS 2 – dA xenofoBiAMAtCh; O Mês de MAriA; GelAdOs

estreia

13Jul2011 Teatro Municipal de Almadadur. aprox. 1:20M/12 anos

“Ele ergueu-se contra tudo o que era normalizado ou mesquinho com um sentido infalível do cómico”, diz-nos o encenador Claus Peymann sobre Thomas Bernhard, frase que nos coloca desde logo no centro deste espectáculo. Dramoletes 2 – Da Xenofobia é o segundo tomo (Dramoletes 1 – O Coveiro estreou-se em 2010) da compilação em cena que o Teatro da Rainha vem promovendo das peças curtas que o dramaturgo austríaco reuniu em 1988 sob a designação de “Dramolette”. Formas breves, plenas daquele humor terrível e oblíquo de que só Bernhard era capaz, falam-nos da sobrevivência de vestígios da mentalidade nazi num ambiente que mantém as condições do seu reaparecimento. Em Match, a mulher de um polícia extenuado põe

a nu o seu primarismo de candidata à SS. No Mês de Maria, duas beatas maldizem os turcos que se aproximam do cemitério, e uma delas, excitada, promete gazeá-los. Gelados coloca em cena dois ministros de Estado alemães e respectivas esposas que, reclinados em cadeirões de praia no Mar do Norte, evocam displicentemente os camaradas mortos na II Guerra Mundial. “Estamos perante um teatro político?”, pergunta Fernando Mora Ramos. E ensaia uma resposta: “Certamente, mas na sua melhor forma, isto é, teatro não--panfletário, teatro de uma identificação a cru das taras pós-modernas do conservadorismo que, como poder, continua nesta Europa do pós-guerra a governá-la em conúbio com o pior dos fanatismos”.

Teatro nacional São João

25-29 out 2011

ter 15:00 qua-sex 10:30+15:00 sáb 16:00

dE JOSEPH DANAN

EncEnação FERNANDO MORA RAMOS, PAULO CALATRÉ

tradução Isabel Lopesmúsica Carlos Alberto Augusto

interpretação

António Parra Carlos Borges Isabel Carvalho Isabel Lopes Paulo Calatré

produção

Teatro da Rainha

JoJo, o reinCidenTe

o Teatro da rainha no TnSJ

estreia

27Set2011 Caldas da Rainhadur. aprox. 50’M/6 anos

Joseph Danan soube porque escrevia peças para crianças quando começou a receber mensagens de telemóvel do filho que então crescia na barriga da mãe, contando-lhe a sua vida de bebé por nascer. Não esperemos banalidades de Danan. Francês, romancista, ensaísta, professor de dramaturgia contemporânea e escritor de peças, primeiro para adultos, e mais recentemente para públicos infanto-juvenis, onde se estreou com As Aventuras de Auren, o Pequeno Serial Killer (2003) e prosseguiu com Jojo, o Reincidente (2007) e Dodô – No Rasto do Pássaro do Sono (2010). Obras onde o humor e a crueldade andam de mãos dadas, como se ele nos quisesse dizer

que em cada criança vive um poeta e um terrorista. Jojo imagina para se rebelar contra as normas que lhe são impostas pelo mundo dos adultos, e essa imaginação fala através dos objectos mesmo antes de falar por palavras (a peça é um conjunto de didascálias que propõe uma sequência de cenas sem diálogos). Jojo, o Reincidente é assim uma viagem pelas liberdades e direitos concretos da infância, onde as crianças se inventam e, ao fazê-lo, se formam a si mesmas. Viagem rara (a milhas de distância do paternalismo que anestesia) assinada por um autor desconcertante, que o Teatro da Rainha se tem encarregado de divulgar em Portugal.

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2020 2121dramoletes 2 – da Xenofobia

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É uma história de violência entre espadas e palavras divinas, a Terra Santa no epicentro de uma Guerra Santa. E infindável, como todas as sagas da obstinação humana. O Teatro do Frio assume este capítulo da história universal como ponto de partida para uma reflexão performativa sobre as vicissitudes da guerra, a necessidade de fronteiras, a institucionalização do perdão, a omnipresença do mal e da beleza. Mais do que um gesto de revisitação histórica, Cruzadas transporta este imaginário convulsivo para contextos mais contemporâneos. Será esta incursão pelas luzes e trevas medievais um regresso ao futuro? Resultado de um longo período de pesquisa e criação – estratégia inscrita no código genético desta companhia fundada no Porto em 2005 –, Cruzadas denuncia ainda uma vontade de mundo, materializada no convite ao dramaturgo e encenador escocês Ewan Downie para assumir a direcção artística do projecto.

Se tudo fosse perdoado, qual seria o nosso comportamento?Há 900 anos atrás, a Europa ocidental foi atiçada por um apelo à Guerra Santa. Dezenas de milhares de cristãos deixaram as suas casas. Sofrendo privações inimagináveis, cruzaram o mundo conhecido para reconquistar Jerusalém.Os cruzados acreditavam ser os executores de uma missão sagrada, acreditavam que a peregrinação armada os purificaria de todos os pecados, e, no entanto, a arrepiante onda de barbárie por eles desencadeada transfigurou determinantemente as relações entre Cristandade e Islão.Questões como “O que justifica a guerra?”, “Como fazemos a guerra?” e “Como podemos de facto regressar da guerra?” são tão vivas hoje como há 900 anos atrás.Através do prisma do passado, podemos examinar o presente e iluminar algumas das áreas mais obscuras e sublimes da experiência humana.Usando corpo, voz e imaginação, Cruzadas explorará este universo visceral, através de uma investigação teatral sobre a nossa capacidade para o exercício da fé e da violência.

ewan downie

EstrEia absoluta

CruzAdASTeatro Carlos Alberto

dirEcção artística EWAN DOWNIE

4-13 nov 2011

qua-sáb 21:30 dom 16:00

direcção

musical e apoio

dramatúrgico Anna Porubcnskyespaço cénico

Ana Guedesdesenho

de luz

José Nuno Lima

figurinos

Susana Guiomar realização

e fotografia

Pedro Filipe Marques

interpretação

Catarina Lacerda Rosário Costa Rodrigo Malvar Jaime Mears Pedro Fabião

co-produção

Teatro do Frio, Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, TNSJapoios Fábrica da Rua da Alegria, ESMAE

dur. aprox. 1:00M/12 anos

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Teatro nacional São João

18 nov 4 dez 2011

qua-sáb 21:30 dom 16:00

dE JEAN COCTEAU

concEpção E EncEnação CARLOS PIMENTA

tradução Alexandra Moreira da Silvaconcepção,

som e imagem

Raquel Castrofigurinos

Bernardo Monteiro

música original

Dead Combodesenho de luz José Álvaro Correia

interpretação Emília Silvestre

co-produção Ensemble – Sociedade de Actores, São Luiz Teatro Municipal/Temps d’Images

A Voz humAnA

M/12 anos

Ansioso, atribulado e desesperado telefonema de despedida de uma mulher abandonada pelo amante, A Voz Humana é um monólogo traiçoeiramente simples e prosaico. Apupada na estreia, em 1930, a peça de Jean Cocteau acabou inevitavelmente por encontrar a sua fortuna, ao ser interpretada por actrizes como Ingrid Bergman, Liv Ullmann e Simone Signoret, e ao tornar-se, por exemplo, o núcleo sensível de A Lei do Desejo de Pedro Almodóvar. Parece agora ter chegado o momento de Emília Silvestre assumir, entre nós, esta mulher que fala ao telefone com um amante invisível – e inaudível. Um novo teste ao excepcional domínio vocal, ao apurado sentido de composição e à desenvolta plasticidade da actriz fundadora do Ensemble, depois dos fulgurantes monólogos e solos que

foram pontuando a sua carreira – do tour de force pessoano da “Carta da Corcunda para o Serralheiro” de Turismo Infinito e Sombras à demasiado humana Boca de Não Eu, de Beckett, ou a esse repositório de dor de Dama d’Água, de Frank McGuinness. Mas nesta Voz Humana também Carlos Pimenta – acompanhado por Raquel Castro, realizadora do filme--ensaio Soundwalkers – propõe uma evasão do naturalismo que informa o texto de Cocteau, ensaiando um novo investimento audiovisual e colocando em tensão os 80 anos volvidos sobre a escrita deste monólogo em que a tecnologia – o telefone – detém um papel central.

Teatro nacional São João

11+12 nov 2011

sex+sáb 21:30

corEografia PAULO RIBEIRO

música original Nuno Rebelodirecção

de imagem Fabio Iaquone Luca Attilii

figurinos José António Tenentedesenho de luz Nuno Meira

produção Companhia Nacional de Bailado

miSe-en-SCène [Título provisório]

A CnB no TnSJ

estreia 27Out2011 Teatro Camões (Lisboa)M/3 anos

Mise-en-scène é o nome provisório do lugar onde acontecerá o encontro imprevisto do coreógrafo Paulo Ribeiro com o universo cinematográfico de Andrei Tarkovski (1932-1986). Um desafio promovido pela directora artística da Companhia Nacional de Bailado, Luísa Taveira, que assim inaugura a temporada 2011-2012 e inscreve a CNB no roteiro do Festival Temps d’Images, evento que estimula o diálogo entre as artes performativas e as imagens em movimento, e onde as fronteiras entre as várias artes se tornam na própria matéria de criação artística. Para Paulo Ribeiro – que regressa à CNB logo após a sua participação na obra colectiva Uma coisa em forma de assim

(2011) –, trata-se de um combate corpo a corpo com os filmes e os escritos do realizador russo, para quem a poesia era sobretudo uma mundividência e que comparava o seu trabalho ao de um escultor que, “guiado pela visão interior da sua obra, elimina tudo o que não faz parte dela”. Captar uma essência e devolvê-la ao mundo sob a forma de uma ligação poética – eis algo que já todos experimentámos no universo coreográfico de Paulo Ribeiro.

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nesta obra, cheia de palavras e de silêncios, o telefone enquanto mediador da expressão dos sentimentos revela--se essencial. Mas o que é hoje a voz humana, mais de oitenta anos passados sobre a escrita da peça? O que procuramos encontrar na voz? Uma ligação directa ao humano?! no entanto, essa ligação perde-se cada vez mais no advento da tecnologia e o homem vai-se transformando num simulacro inorgânico de si próprio. A voz já não nos devolve a imagem de um rosto. Transformada em sinais electroacústicos, tornou-se disfarce da realidade. Ainda seremos capazes de reconstruir o corpo ignorando esta outra dimensão do real?A erradicação da distância é também a razão de ser do telefone. A tentativa de compensar ou, em certos casos,

Teatro nacional São João

Foyer

18 nov 4 dez 2011

ter 14:00-19:00 qua-sáb 14:00-22:00 dom 14:00-17:00

SoundwAlkerSvidEo-instalação dE RAqUEL CASTRO

de instalar um vácuo, um lugar de não-distância onde os corpos não se encontram mas onde as vozes – e o pensamento – podem viajar.“Dantes”, escreve Cocteau, “as pessoas viam-se. Podíamos perder a cabeça, esquecer as promessas feitas, arriscar o impossível, convencer aqueles que adorávamos através de um beijo ou de um abraço. Um olhar podia mudar tudo. Mas, com este aparelho, o que acabou acabou.” Terá mesmo acabado ou teremos reaprendido a viver tudo isto na sua transmutação simbólica em imagens e em sons? O corpo parece ter-se desprendido do real. Ocupa, agora, um não-lugar. Em A Voz humana é nesse não-lugar que a relação da mulher com o seu ex-amante se movimenta.

carlos pimenta, raquel castro

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Poderiam ser imagens do que antecede ou se segue ao telefonema que uma mulher faz ao amante que a abandona. Poderiam ainda ser imagens de uma das várias interrupções dessa pungente despedida, perturbada por linhas cruzadas e interferências. De facto, não são, mas poderiam ser. Porque o conjunto de fotografias a preto-e-branco, sem títulos, que Carlos Medeiros nos propõe em Insomnia parece intersectar a atmosfera e a personagem ferida de A Voz Humana de Jean Cocteau. Se o espectáculo que Carlos Pimenta e o Ensemble propõem na sala do TNSJ se projecta num horizonte nosso contemporâneo, as fotografias de Carlos Medeiros expostas no Salão Nobre recuam face ao tempo que passou, aproximando-nos antes dos anos 1930 e 1940, a época em que o monólogo de Cocteau se estreou e conheceu, primeiro, o escândalo e, depois, uma invulgar fortuna. Inspirada no imaginário do film noir, utilizando sombras dramáticas e alto contraste, Insomnia oferece uma narrativa densa, sem desfecho. Um telefone mudo, a janela de estores corridos, a passagem das horas no relógio de parede: tudo aqui nos fala de uma mulher abandonada à espera e, talvez, ao seu desespero.

Teatro nacional São João

Salão nobre

18 nov 18 dez 2011

qua-sáb 21:30 dom 16:00

Exposição

inSomniA

fotografias CARLOS MEDEIROS

instalação

João Mendes Ribeiro Catarina Fortuna

estreia 4Nov2009 Teatro Micaelense (Ponta Delgada, Açores)

produção TNSJ

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Da Bíblia – o “livro dos livros” ou, como lhe chamou William Blake, “o grande código da arte ocidental” – faz parte um texto de recorte erótico e amoroso: o Cântico dos Cânticos, livro atribuído ao rei Salomão e suposto herdeiro da antiga poesia lírica egípcia ou da literatura ritual da Mesopotâmia. Rabinos e teólogos cristãos discutiram arduamente a integração deste poema nupcial no cânone sagrado, sobressaltados talvez pelo excesso de paixão ou pelas metáforas mais ousadas. Mas no principal texto do judaísmo rabínico, a Mishná, está escrito: “O mundo inteiro não é digno do dia em que o Cântico dos Cânticos foi dado a Israel”. Tomando de empréstimo a tradução de José Tolentino Mendonça – que a realizou na sua dupla condição de poeta e teólogo –, Pedro Estorninho e o TEatroensaio dão-nos a ler este canto de amor feito de admiração e impaciência que, tantos séculos depois, continua a exercer a sua sedução. Ao colorido vegetal, à profusão de perfumes e às imagens sensuais desencadeadas pelas palavras do Cântico dos Cânticos associa--se, nesta leitura encenada a realizar no claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória, a interpretação ao vivo de música antiga, colocada ao serviço deste texto tão humano – e, por isso, tão sagrado.

Esta encenação tem como objectivo ou pretende agrupar texto e música antiga, sublimando estes elementos, tentando se possível dar uma forma mais cristalina à Palavra, fundindo-a com o próprio espaço.Cinco actores, quatro personagens. Todas as leituras a que assistimos têm-se baseado nas figuras do “noivo” e da “noiva”, sendo que o Cântico dos Cânticos invoca também outras vozes e intervenções, tais como o “Amigo”, “Elas” e os “Irmãos”, dando-nos uma possibilidade mais cénica da interpretação do poema.Tratando-se de uma comemoração, de um cântico nupcial, onde está obviamente presente o amor em toda a sua latitude e onde a luz é uma certeza, pretendemos usar a música antiga ao vivo como canal de comunicação entre a palavra e o público.

pedro estorninho

mosteiro São Bento da Vitória

23+24nov 2011

qua+qui 21:30

CânTiCo doS CânTiCoS

EncEnação PEDRO ESTORNINHO

tradução José Tolentino Mendonçadirecção

musical Carmina Repas

figurinos Inês Mariana Moitasdesenho

de luz RomeuGuimarães

interpretação António Durães, José Eduardo Silva, Inês Leite, Julieta Guimarães, Helena Carneiro Gonçalves

produção TEatroensaio

M/12 anos

Grava-me como selo em teu coração,

como selo no teu braço

porque forte como a morte é o amor,

implacável como o abismo é a paixão;

os seus ardores são chamas de fogo,

são labaredas divinas.

Cântico dos Cânticos VIII, 6

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Havia um Porto para lá da Circunvalação, a cidade aonde não se vai, em O Resto do Mundo (2007), uma viagem de táxi que desencadeava uma reflexão sobre o nosso tempo e lugar. Como havia um Porto, geográfico e mental, da Europa e do mundo, em Orla do Bosque (2001), onde uma geração de trintões se questionava sobre o seu papel na cidade, algures entre o elogio das fronteiras que nos definem e a crítica das fronteiras que nos aniquilam. Quando passaram 10 anos, o colectivo Visões Úteis regressa ao Porto (território que nunca lhes sai do corpo e da cabeça, e de que continuamente extraem matéria teatral) e revisita os fundamentos de Orla do Bosque, num gesto que recusa a nostalgia para no seu lugar colocar a interrogação como motor da construção de um futuro. Em 2001, ano da Capital Europeia da Cultura, vivíamos em plena euforia consumista. Em 2011, o ano de todas as ressacas, vivemos na inevitabilidade da privatização daquilo que é comum a todos. Monstros de Vidro arrisca um balanço em acto da década que passou, com a ambição de cartografar o “movimento autêntico dos corpos comunitários” de que nos fala o filósofo francês Jacques Rancière. “Este espectáculo recusará piedade e medo”, adverte a companhia. Magnífica hipótese de trabalho: a condescendência é um beco sem saída.

Monstros de Vidro parte do desejo de falar do modo como, desde sempre, as comunidades criaram mitos para explicar e sublimar os acontecimentos traumáticos que atravessam – os desastres que acontecem devido a causas incontroláveis, mas também aqueles que resultam directamente das acções da própria comunidade. Mas Monstros de Vidro é também um regresso ao espectáculo Orla do Bosque, uma década depois. não para recriar ou actualizar esse espectáculo, mas para lançar um novo olhar crítico ao nosso aqui e agora, partindo das perguntas e premissas de então. E desse olhar ninguém está a salvo.nos últimos dez anos a nuvem de optimismo e euforia desfez-se, e a queda foi abrupta. Criámos novos monstros para lidar com o medo e justificar o desastre. A comunidade, como sempre acontece nas histórias, tem agora de escolher entre mudar o seu modo de vida ou simplesmente destruir os monstros, obtendo assim uma paz temporária.A geração dos 30 anos está agora a chegar aos 40. Os pais começaram a morrer, os filhos passaram a ser pais. Agora conseguem reconhecer todos os pontos de vista, e sabem usar as palavras com mestria, articular os argumentos, para justificar todas as suas acções. Agora estão prontos para criar novos monstros. Ou decidir que não.

visões úteis

EstrEia absoluta

monSTroS de Vidro

Teatro Carlos Alberto

dirEcção ANA VITORINO CARLOS COSTA

24 nov4 dez 2011

qua-sáb 21:30 dom 16:00

espaço cénico

e figurinos Inês de Carvalho

banda sonora

original

João Martinsdesenho de luz José Carlos Coelho

interpretação Ana Azevedo Ana Vitorino Carlos Costa Pedro Carreira

produção Visões Úteis

M/16 anos

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deSeJo SoB oS ulmeiroS

Teatro Carlos Alberto

dE EUGENE O’NEILL

EncEnação NUNO CARDOSO

9-18 dez 2011

qua-sáb 21:30 dom 16:00

tradução Jorge de Senacenografia F. Ribeirofigurinos Cristina Costadesenho de luz Pedro Carvalho

sonoplastia

Luís Alyassistência

de encenação Victor Hugo Pontes

interpretação Afonso Santos António Capelo Catarina Lacerda Cláudio Silva Pedro Frias

co-produção Ao Cabo TeatroACE/Teatro do Bolhão

estreia 24Jun2011 Teatro Carlos Alberto (Porto)dur. aprox. 2:05 sem intervaloM/16 anos

Foi a última produção estreada no contexto da programação 2010-2011 do TNSJ, e regressa agora ao palco originário para encerrar em alta o primeiro quadrimestre da nova temporada. Escrito em 1924, Desejo Sob os Ulmeiros é um poderoso drama familiar cujas raízes se entranham na tragédia grega – os temas do incesto, do infanticídio e do conflito que opõe pai e filho parecem extraídos das peças de Eurípides e Sófocles – e nas Sagradas Escrituras (não há apenas citações bíblicas, mas também personagens em carne viva, violentamente apaixonadas e contraditórias), bem como na tortuosa história familiar de Eugene O’Neill,

o primeiro dramaturgo norte-americano a receber o Prémio Nobel. Mas Desejo Sob os Ulmeiros é mais do que uma câmara de ressonâncias literárias, religiosas e psicanalíticas: depois de concluir a sua trilogia tchekhoviana (a Platónov e A Gaivota seguiu-se, recentemente, As Três Irmãs), Nuno Cardoso encena um texto duro como granito – “Deus é duro, não é fácil!”, repete o velho Ephraim Cabot –, que questiona o sonho americano e nos confronta com personagens que se desmascaram, devoram e amam.

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Da Regra criada por São Bento – o fundador da ordem beneditina –, onde a leitura em voz alta durante as refeições era doutrina com força de lei, aos lectors do séc. XIX, que nas fábricas de charutos cubanos recitavam compêndios de história e romances didácticos aos operários, longa e copiosa é a história da leitura feita em voz alta. Se não lhe acrescentam um capítulo autónomo, as leituras no Mosteiro introduzem-lhe, pelo menos, uma clandestina nota de rodapé. Porque a iniciativa promovida pelo Centro de Documentação do TnSJ faz--se desse prazer antigo e afinal sempre novo que é a leitura partilhada em voz alta. Dedicando um mês a um país diferente (até ao final do ano, privilégio concedido aos países da Europa meridional e, no frio Dezembro, à Rússia), cruzam-se clássicos e contemporâneos, perspectivando-se a gestação oral de cada texto dramático, mas também o seu devir teatral. Ao entrar agora no seu segundo ano de ininterrupta actividade, as leituras no Mosteiro passam a contar com a presença regular de convidados: investigadores universitários, autores, tradutores, encenadores, actores… Se se preferir, close readers: gente que no palco, na academia ou nessa coisa a que chamamos “vida” se entregou ao texto, amou-o e sofreu as suas dores de crescimento. no Mosteiro de São Bento da Vitória, mantém-se válida a máxima beneditina: “A Escritura cresce com aquele que a lê”.

um pAíS por mêS: um CláSSiCo e um ConTemporâneo

porTugAl dramaturgia contemporânea27 SetembroPeças curtas de Cláudia lucas Chéu daniel Jonas Jorge louraço figueira Jorge palinhos marta freitas rui pina Coelho

iTáliA11 Outubroos gigantes da Montanha de luigi pirandello25 Outubroos animais domésticos de letizia russo

grÉCiA8 novembroMedeia, de eurípides22 novembroa Vertigem dos animais antes do abate de dimítris dimitriádis

rúSSiA6 Dezembroo inspector de nikolai gógol20 Dezembrono papel da Vítima dos irmãos presniakov

CENTRO DE DOCUMENTAçãO DO TNSJMosteiro de São Bento da VitóriaRua de São Bento da Vitória, 4050-543 Porto

Horárioseg-sex14:30-18:00

T 22 339 50 56 F 22 339 50 [email protected]

mosteiro São Bento da Vitória

27 Set20 dez2011

leiTurAS no moSTeiro

coordenação

Nuno M CardosoPaula Bragaorganização TNSJ

ter 21:00

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ofiCinAS de TeATro, Voz e dAnçA

nos projectos educativos a realizar pelo TnSJ no último trimestre do ano, contam-se três oficinas. Dirigida pelo actor e encenador António Durães, a Oficina de Teatro programada para os meses de Outubro e novembro versará Gil Vicente, a grande personalidade do teatro português. Pensada especialmente para alunos do ensino secundário e universitário, a iniciativa incidirá sobre a passagem do texto à cena e a sua corporalização. João Henriques, responsável pela preparação vocal e elocução das produções próprias do TnSJ nos últimos anos, propõe um workshop onde se realizará trabalho específico sobre a respiração na sua articulação com o acto de dizer. Dirigida a todos os públicos, a oficina Pé de Dança visa, por seu turno, proporcionar uma primeira experiência de descoberta da linguagem coreográfica.

1 out - 26 nov 2011 sáb 11:00-14:00

ofiCinA de TeATro

dirEcção ANTóNIO DURãES

destinatários alunos dos ensinos secundário e superiorinscrição € 35,00

local Sala Branca do TNSJ

29 + 30 out 2011 sáb+dom 10:00-13:00 + 14:30-17:30

ofiCinA de TÉCniCA VoCAl

dirEcção JOãO HENRIqUES

número máximo de participantes 15destinatários Embaixadores TNSJ e professores do ensino secundárioinscrição € 35,00

local TNSJ

6 nov 2011 dom 11:00-14:00

pÉ de dAnçA

DIRECçãO dAVid SAnToS

número máximo de participantes 25destinatários público em geralinscrição € 10,00

local Mosteiro São Bento da Vitória

Informações e inscrições junto do departamento de Relações Públicas, através do telefone 22 340 19 56 ou do e-mail [email protected].

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Comecemos pelo que é visível: escolas no teatro é uma exposição. Sob a orientação de professores de língua portuguesa e de artes visuais, várias dezenas de alunos do terceiro ciclo, ensino secundário e ensino profissional da Área Metropolitana do Porto realizaram, ao longo do ano lectivo 2010-2011, trabalhos de natureza plástica e escrita, tendo por tema ou ponto de partida espectáculos da programação do TnSJ. numa iniciativa que envolve uma dezena de escolas, o resultado

é publicamente partilhado, durante uma semana, no Teatro Carlos Alberto. Agora, aquilo que é imaterial: escolas no teatro é um programa educativo. Os trabalhos a apresentar – um repertório que inclui projectos de fotografia e vídeo, maquetas de cenários, figurinos, performances e jornais escolares – partem não só de espectáculos a que se assistiu, mas também da experiência de espreitar ensaios, participar em conversas com criadores ou conhecer o Teatro por dentro, em visitas aos bastidores e oficinas. Mais do que uma estratégia de captação de público, escolas no teatro – iniciativa que tem agora a sua segunda edição – pretende ser uma experiência de fruição teatral por parte de jovens em formação.

Teatro Carlos Alberto

Sala de Vidro

22-29 out 2011

ter-sáb 14:00-19:00 dom 14:00-17:00

Exposição

eSColAS no TeATro

coordEnação LUíSA CORTE-REAL

organização TNSJ

escolas participantes Colégio Barão de Nova Sintra, Escola Artística de Soares dos Reis, Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos António Correia de Oliveira, Escola Secundária Inês de Castro, Instituto das Artes e da Imagem, Escola Básica e Secundária do Cerco, Escola Secundária Almeida Garrett, Escola Básica e Secundária do Cerco, Escola Secundária de Paredes, Escola EB1 da Corujeira

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Teatro Carlos Alberto

Sala de Ensaios

14-16 dez 2011

qua-sex 14:30-18:30

TexTo e repreSenTAção no TeATro ConTemporâneo eSpAnhol e iBero-AmeriCAnosEminário oriEntado por guillermo herAS

organização Faculdade de Letras da Universidade do Porto

colaboração TNSJ

nascido em 1952, em Madrid, guillermo heras é uma das mais multifacetadas figuras do teatro espanhol. Encenador premiado de espectáculos de teatro e ópera, gestor cultural (é, desde 2006, coordenador da Unidade Técnica do Programa Iberescena), ensaísta (destaquemos escritos dispersos, volume onde compila textos teóricos sobre artes performativas), dramaturgo e, por último mas não em último, pedagogo. é nesta qualidade que se apresenta no TnSJ, a convite da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, para orientar o seminário texto e representação no teatro Contemporâneo espanhol e ibero--americano. Ao longo de três dias, e através de reflexão teórica, leituras de fragmentos de textos dramáticos e visionamento de vídeos, Guillermo

Heras propõe-se estabelecer uma visão panorâmica da relação entre texto e representação a partir do trabalho desenvolvido por autores, encenadores e intérpretes no espaço ibero-americano. Este seminário destina-se a estudantes e profissionais de artes cénicas, bem como a todos aqueles interessados nas relações da dramaturgia contemporânea com outras áreas de criação da cena ibero-americana.

número limitado de inscrições. Informações junto do departamento de Relações Públicas (telefone 22 340 19 56 ou e-mail [email protected]).

apoio Mostra Espanha 2011/Ministério da Cultura de Espanha

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Teatro municipal Sá de miranda (Viana do Castelo)12 nov 2011

Quarto interior criação colEctivadirEcção artística ANDRÉ BRAGA CLÁUDIA FIGUEIREDO

co-produção Circolando, TnSJ

Quarto interior inaugurou o ciclo Poética da Casa, nome de código para um conjunto de três instalações cénicas onde a Circolando dramatizou as experiências e os lugares mais ou menos secretos do nosso imaginário. Dois actores, uma estrutura (criatura?) mutante, feita de restos de portas e janelas, uma árvore despida e uma infinidade de pontos de interrogação. O que é uma casa, o que é um quarto? Feitos de que memórias? Prisão e universo, recolhimento e navegação? Dentro e fora de portas, a geografia e a geometria deste Quarto são decididamente coisas mentais…

muestra internacional de Artes fantásticas (Santander)12-18 Set 2011

teatro de papel/Convidado de pedraa partir dE O enganadOr de Sevilha, de TIRSO DE MOLINAEncEnação MARCELO LAFONTANA

co-produção TFA – Teatro de Formas Animadas de Vila do Conde, TNSJ

Espécie de embaixador itinerante do TnSJ para a Península Ibérica, teatro de Papel/Convidado de Pedra atravessa uma vez mais a fronteira espanhola. Depois de bem sucedidas temporadas em Madrid e Almagro, o São João de Papel – palco liliputiano onde reinventamos clássicos da dramaturgia universal para uso e proveito de públicos mais jovens – viaja agora até à cidade de Santander. O enganador de sevilha volta a ser el Burlador de sevilla, e o agora bilingue, para além de portátil, projecto Teatro de Papel cumpre mais uma etapa de um merecido processo de internacionalização.

forA de porTAS

São luiz Teatro municipal (Lisboa)22-25 Set 2011

Centro Cultural Vila flor (Guimarães) 30 Set 2011

Tramway (Glasgow, Reino Unido)6-15 out 2011

macrobert (Stirling, Reino Unido)19 out 2011

eden Court (Inverness, Reino Unido)26+27 out 2011

Traverse Theatre (Edimburgo, Reino Unido)29+30 out 2011

saturday nightuma criação VANISHING POINTconcEpção E dirEcção MATTHEW LENTON

co-produção Vanishing Point, TNSJ, Centro Cultural Vila Flor – Teatro Oficina, São Luiz Teatro Municipal, Tramway, Compagnia Teatrale Europea

é uma das mais emblemáticas peças do projecto Odisseia, tendo cruzado os seus três eixos principais: a criação em residência; a formação, com um laboratório criativo dirigido a jovens profissionais das artes performativas; e a exibição do espectáculo acabado, com a participação de duas actrizes portuguesas e estreia mundial no TnSJ. Incursão nessa experiência que chamamos de “voyeurismo”, saturday Night dos escoceses Vanishing Point conta uma enigmática história, partindo mais do que vemos (como se o palco fosse uma janela indiscreta) do que nos é dito por palavras.

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Cartão próspero

Somos feitos da matéria com que se tecem os sonhos.william shakespeare – A Tempestade

Em tempos de crise e – traumática palavrinha – austeridade, o TNSJ lança o Cartão Próspero. O marketeer de um banco chamar-lhe-ia Cartão Prestige ou Golden Card, mas este produto toma antes de empréstimo o nome de uma das mais emblemáticas personagens de Shakespeare – um bom mágico, ou demiurgo, ou encenador, talvez encarnação dramática do Bardo de Stratford-upon-Avon. Entre os benefícios outorgados por este Próspero contam-se entradas duplas para espectáculos da programação TNSJ, descontos especiais em publicações e convites para ensaios abertos e actividades paralelas. Um presente de aniversário, Natal ou outra ocasião festiva feito da mesma matéria com que se tecem os sonhos.

BENEFíCIOS CARTãO PRóSPEROO Cartão Próspero é válido pelo período de um ano a partir da data da primeira utilização e oferece-lhe os seguintes benefícios: – Entradas duplas (duas ou quatro, conforme a modalidade escolhida) para espectáculos do TnSJ, TeCA e MSBV (excepto espectáculos com preços especiais e mediante a lotação da sala); – Convites para ensaios abertos e actividades paralelas (conversas com criadores, visitas guiadas aos bastidores, etc.); – 20% de desconto nos ingressos adicionais; – 10% de desconto nas publicações TnSJ (livros e DVDs); – 10% de desconto no merchandising TnSJ; – Recepção no domicílio de informação regular sobre as actividades do TnSJ, bem como de informação detalhada sobre condições de compra ou reserva de ingressos para os espectáculos; – Recepção no domicílio de bilhetes reservados por correio electrónico ou telefone, desde que solicitados com o mínimo de uma semana de antecedência; – Possibilidade de levantamento de bilhetes reservados até uma hora antes do início do espectáculo.

INFORMAçõES E VENDABilheteiras do TnSJ

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Visitas guiadas

Teatro, Arquitectura e História: a visita ao Teatro nacional São João, projectado pelo arquitecto Marques da Silva, faz-se na confluência destas áreas do saber. Conduzidas por especialistas em teatro e arquitectura, com amplo conhecimento da história deste monumento nacional, as visitas dão a conhecer a sala de espectáculos, a sala de ensaios, os camarins e as zonas técnicas, bem como o atelier onde se criam os figurinos e adereços das produções teatrais da Casa. As visitas guiadas decorrem de segunda-feira a sábado, mediante marcação prévia, estando sujeitas à disponibilidade técnica dos espaços.

público em geralTodos os sábados, às 12:00, mediante reserva prévia até às 18:00 de sexta--feira, para um número não superior a 20 pessoas.Inscrição: € 3,00 por pessoa.Entrada gratuita para crianças até aos 10 anos, desde que acompanhadas por adultos.

grupos escolaresDe segunda a sexta-feira, mediante reserva prévia, para grupos não superiores a 20 pessoas.Entrada gratuita.

O TnSJ reserva-se o direito de não realizar a visita, caso não haja inscrições prévias ou compatibilidade com outras actividades do Teatro. Para efectuar a sua reserva, contacte o departamento de Relações Públicas (T 22 340 19 56; e-mail [email protected]) ou ligue para o número verde 800-10-8675.

oficinas Criativas

Pais e/ou familiares que pretendam assistir aos espectáculos apresentados no TnSJ, TeCA e MSBV poderão trazer as suas crianças (idades compreendidas entre os 4 e os 10 anos), entregando-as ao cuidado da nossa equipa. nas salas de ensaio dos dois teatros e num dos espaços do Mosteiro, realizam-se actividades lúdicas e pedagógicas inspiradas no espectáculo em cartaz.

Até Dezembro de 2011, as Oficinas Criativas estão disponíveis nos seguintes espectáculos:

saturday night 18 Set, 16:00estocolmo8 Out, 21:30dramoletes 2 – da xenofobia 5 nov, 21:30Cruzadas6 nov, 16:00a Voz Humana19 nov, 21:30; 4 Dez, 16:00 Monstros de Vidro27 nov, 16:00desejo sob os ulmeiros 11 Dez, 16:00

O serviço funciona mediante marcação efectuada com

48 horas de antecedência, junto do departamento de

Relações Públicas (T 22 340 19 56; e-mail [email protected]),

destinando-se a um número limitado de crianças.

Preço: € 5,00 por criança e € 2,50 por irmão.

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boletim de assinaturasSetembro - Dezembro 2011

assinaturas

4 espectáculos - Desconto 30%6 espectáculos - Desconto 40%

espectáculos data local

Saturday Night

Éloge du Poil

Sonho de uma Noite de Verão

Bonecos de Santo Aleixo

Estocolmo

Júlia, João e Cristina

Jojo, o Reincidente

Dramoletes 2 – Da Xenofobia

Cruzadas

Mise-en-scène

Voz Humana

Cântico dos Cânticos

Monstros de Vidro

Desejo Sob os Ulmeiros

quantidade total a pagar

informações 800-10-8675número grátis a partir de qualquer rede

loja do Teatro

O TnSJ acrescenta dois novos títulos à sua colecção de livros, presentemente publicada pela editora Húmus: O Avarento, de Molière, com tradução de Alexandra Moreira da Silva, e emilia Galotti, de Gotthold Ephraim Lessing, com tradução de João Barrento. Ultima-se ainda a compilação em livro de peças curtas de jovens dramaturgos portugueses, geradas na Oficina de Escrita orientada por Jean-Pierre Sarrazac e Alexandra Moreira da Silva no passado mês de Fevereiro, numa iniciativa inscrita no programa Odisseia. Estes e outros títulos editados em parceria com as editoras Cotovia, Campo das Letras e Húmus encontram-se disponíveis na Loja do Teatro, instalada no foyer do TnSJ e acessível também online, no sítio www.tnsj.pt. Aqui poderá ainda encontrar um vasto leque de artigos, desde os DVDs com os registos integrais de produções da Casa até às peças de merchandising produzidas a partir de telas promocionais dos espectáculos. Se é portador do Cartão Amigo TnSJ, usufrui de um desconto de 5% na aquisição de produtos com assinatura TnSJ.

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INFORMAçõES ÚTEIS

Teatro Nacional São JoãoPraça da Batalha4000-102 Porto

[email protected]

GeralT +351 22 340 19 00 | F +351 22 208 83 03

Relações InternacionaisT +351 22 339 30 38 | F +351 22 339 30 39 [email protected] Gabinete de ImprensaT +351 22 339 30 34 | F +351 22 339 30 39 [email protected] Relações Públicas e Projectos EducativosT +351 22 340 19 56 | F +351 22 208 83 03 [email protected] Centro de DocumentaçãoT +351 22 339 50 56 | F +351 22 339 50 69 [email protected]

Teatro Carlos AlbertoRua das Oliveiras, 434050-449 PortoT +351 22 340 19 00 | F +351 22 339 50 69

Mosteiro de São Bento da VitóriaRua de São Bento da Vitória4050-543 PortoT +351 22 340 19 00 | F +351 22 339 30 39

Atendimento e BilheteiraInformações 800-10-8675 (número grátis a partir de qualquer rede)T +351 22 340 19 10 | F +351 22 208 83 03 [email protected]

Terça-feira a sábado14:00 - 19:00 (ou até às 22:00, nos dias em que há espectáculos em exibição)Domingo14:00 - 17:00

bilheteira online

O público pode, de forma simples e rápida, adquirir bilhetes para os espectáculos apresentados no TnSJ, TeCA e Mosteiro de São Bento da Vitória, sem necessitar de recorrer aos serviços de Bilheteira. Para tal, basta efectuar a aquisição em www.tnsj.pt e imprimir a versão electrónica dos bilhetes.

Preço dos bilhetesTNSJPlateia e Tribuna € 16,001.º Balcão e Frisas € 12,00*2.º Balcão e Camarotes 1.ª Ordem € 10,00*3.º Balcão e Camarotes 2.ª Ordem € 7,50*TeCAPlateia € 15,00Balcão € 10,00* Frisas e Camarotes só são vendidos a grupos de duas pessoas

Preços especiais nos seguintes eventosJojo, o Reincidente Adultos € 10,00Crianças € 5,00Estória do Tamanho das PalavrasPreço único € 3,00Banda de Música dos Mineiros do PejãoEntrada gratuita

Condições especiaisGrupos (entre 10 e 20 pessoas) desconto 30%Grupos (+20 pessoas) desconto 40%Escolas e Grupos de Teatro Amador € 6,00Desconto 50%:- Cartão Jovem- Quinta-feira (excepto dia de estreia)Desconto 30%:- Cartão Estudante- Mais de 65 anos - Profissionais de Teatro- Quarta-feira (excepto dia de estreia)

assinaturas

As assinaturas para o período Setembro | Dezembro de 2011 podem ser adquiridas directamente nos balcões de atendimento do TnSJ e do TeCA, ou por correspondência (carta ou e-mail), através do envio do Boletim de Assinaturas, devidamente preenchido, com a escolha dos respectivos espectáculos, datas e lugar pretendido. no caso de o lugar pretendido não estar disponível, o TnSJ reserva-se o direito de escolha de lugares alternativos, salvaguardando o lugar mais próximo possível do pretendido.

Os bilhetes adquiridos via correio, pagos através de cheque ou vale postal, poderão ser enviados para o domicílio (acrescidos do valor dos portes de correio) até uma semana antes da data do espectáculo, ou levantados antes do seu início nas bilheteiras do TnSJ ou TeCA, de acordo com a sala onde decorrer o primeiro espectáculo contemplado na assinatura.

Para um melhor funcionamento dos nossos serviços de Bilheteira, o TnSJ reserva-se o direito de não efectuar assinaturas a partir das 20:00 (de terça--feira a sábado) e das 15:00 (domingo).

dados pessoais

nome

morada

código postal

telefone fax

e-mail

MECEnAS TnSJO TnSJ é MEMBRO DA

www.tnsj.pt

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TNSJ

TeCA

3.º Balcão (Piso 4)

2.º Balcão (Piso 3)

1.º Balcão (Piso 2)

Camarotes 2.ª Ordem (Piso 3)

Tribuna (Piso 1)

Camarotes 1.ª Ordem (Piso 2)

Frisas (Piso 1)

Plateia

Balcão (Piso 1)

Plateia

Palco

Palco

reservas

Os bilhetes reservados deverão ser obrigatoriamente levantados num período máximo de cinco dias, após o qual serão automaticamente cancelados. Quaisquer reservas deverão ser efectuadas e levantadas até dois dias antes da data do espectáculo. Os bilhetes comprados pelo telefone, pagos através de cheque, podem ser levantados até à hora do espectáculo no posto de atendimento ou enviados para o domicílio (acrescidos do valor dos portes de correio) até uma semana antes da data do espectáculo.

devoluções

Se por motivo de força maior a data do espectáculo for alterada ou o espectáculo for cancelado, os bilhetes adquiridos serão válidos para a data a combinar com as bilheteiras do TnSJ e TeCA.A importância dos bilhetes será restituída aos espectadores que o exigirem – no prazo de 60 dias a contar da data prevista do espectáculo – apenas nas seguintes situações:a) Se o espectáculo não puder efectuar-se no local, data e hora marcados;b) Se houver substituição de artistas principais ou se o espectáculo for interrompido (se a substituição ou a interrupção forem determinadas por motivos de força maior, verificados após o início do espectáculo, não haverá lugar à restituição do valor dos ingressos).

assinaturas tnsJ + teca + msBVinformações 800-10-8675número grátis a partir de qualquer rede

cartão amigo tnsJO Cartão Amigo TnSJ permite aos espectadores do TnSJ, TeCA e Mosteiro de São Bento da Vitória uma série de vantagens, nomeadamente benefícios na aquisição de bilhetes para as diversas actividades, informação privilegiada sobre

os espectáculos e convites para ensaios abertos e outras actividades paralelas. A ficha de inscrição pode ser requisitada directamente nas bilheteiras (TnSJ e TeCA) ou junto do departamento de Relações Públicas, através do telefone 22 340 19 56 ou do endereço electrónico [email protected].

protocolos

Ao abrigo de protocolos celebrados entre o TnSJ e um amplo conjunto de entidades, os seus associados, utentes, colaboradores e funcionários beneficiam de condições especiais de acesso aos espectáculos apresentados no TnSJ, TeCA e Mosteiro de São Bento da Vitória. A listagem completa das entidades subscritoras poderá ser consultada em www.tnsj.pt.

como chegar aos teatros

STCPTeatro Nacional São João | Eléctrico 22 | Autocarros 207, 303, 400, 904, 905Teatro Carlos Alberto | Eléctricos 18, 22 | Autocarros 200, 201, 207, 300, 302, 304, 305, 501, 601, 602, 703, 904mosteiro de São Bento da Vitória | Eléctricos 18, 22 | Autocarros 200, 207, 300, 301, 305, 501, 507, ZHmetro do portoEstações Aliados, Bolhão, Trindade, São Bento

estacionamento

TNSJEstacionamento gratuitoViaCatarina Shopping(acesso pela Rua Formosa ou Rua Fernandes Tomás)De segunda-feira a sábado 20:00 - 01:00 Domingos e feriados 08:00 - 01:00TeCA + Mosteiro de São Bento da Vitória5 horas de estacionamento – € 1,85Parque Praça de Lisboa, Praça dos Leões e Praça Carlos Alberto(senha adquirida nas bilheteiras)De terça-feira a sábado (feriados inclusive) 20:00 - 5:00

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TeATro nACionAl São João, e.p.e.

conselho de administração Francisca Carneiro Fernandes (Presidente), Salvador Santos, José Matos Silva assessora da administração Sandra Martins assistente da administração Paula Almeida Motoristas António Ferreira, Carlos Sousa economato Ana Dias

direcção artística Nuno Carinhas assessor nuno M Cardoso assistente Paula Almeida

pelouro da produção Salvador Santoscoordenação de produção Maria João Teixeira assistentes Eunice Basto, Maria do Céu Soares, Mónica Rocha

direcção técnica Carlos Miguel Chaves assistente Liliana Oliveira departamento de Cenografia Teresa Grácio departamento de guarda-roupa e adereços Elisabete Leão assistente Teresa Batista guarda-roupa Celeste Marinho (Mestra--costureira), Isabel Pereira, nazaré Fernandes, Virgínia Pereira adereços Guilherme Monteiro, Dora Pereira, nuno Ferreira Manutenção Joaquim Ribeiro, Júlio Cunha, Abílio Barbosa, Carlos Coelho, José Pêra, Manuel Vieira, Paulo Rodrigues Técnicas de limpeza Beliza Batista, Bernardina Costa, Delfina Cerqueira

direcção de palco Rui Simão adjunto do director de Palco Emanuel Pina assistente Diná Gonçalves departamento de Cena Pedro Guimarães, Cátia Esteves, Ricardo Silva, Igor Fonseca departamento de Som Francisco Leal, António Bica, Joel Azevedo, João Carlos Oliveira, nuno Correia departamento de luz Filipe Pinheiro, Abílio Vinhas, José Rodrigues, António Pedra, nuno Gonçalves departamento de Maquinaria Filipe Silva, António Quaresma, Adélio Pêra, Carlos Barbosa, Joaquim Marques, Joel Santos, Jorge Silva, Lídio Pontes, Paulo Ferreira departamento de vídeo Fernando Costa

pelouro da comunicação e relações externas José Matos Silva assistente Carla Simão assistente de relações internacionais Joana Guimarães edições João Luís Pereira, Pedro Sobrado, Cristina Carvalho imprensa Ana Almeida Promoção Patrícia Carneiro Oliveira Centro de documentação Paula Braga design gráfico Joana Monteiro, João Guedes Fotografia e realização vídeo João Tuna relações Públicas e Projectos educativos Luísa Corte-Real assistente Rosalina Babo

Frente de Casa Fernando Camecelha Coordenação de assistência de Sala Jorge Rebelo (TnSJ), Patrícia Oliveira (TeCA) Coordenação de Bilheteira Sónia Silva (TnSJ), Patrícia Oliveira (TeCA) Bilheteiras Fátima Tavares, Manuela Albuquerque, Sérgio Silva Merchandising e Cedência de espaços Luísa Archer Fiscal de Sala José Pêra Bar Júlia Batista

pelouro do planeamento e controlo de gestão Francisca Carneiro Fernandes assistente Paula Almeidacoordenação de sistemas de informação Sílvio Pinhal assistente Susana de Brito informática Paulo Veiga

direcção de contabilidade e controlo de gestão Domingos Costa, Ana Roxo, Carlos Magalhães, Fernando neves, Goretti Sampaio, Helena Carvalho

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apoios

parceiro media

apoios à divulgação

agradecimentos

Câmara Municipal do PortoPolícia de Segurança PúblicaMr. Piano/Pianos – Rui Macedo

Este caderno de programação foi impresso com o apoio da Lidergraf – Artes Gráficas, SA.

edição Departamento de Edições do TNSJCoordenação João Luís Pereira, Pedro SobradoDocumentação Paula BragaDesign gráfico Joana Monteiro Fotografia João Tuna, Christophe Raynaud de Lage (Éloge du Poil), Alípio Padilha (Sonho de uma Noite de Verão), Simon Varsano (Júlia, João e Cristina), Margarida Araújo (Dramoletes 2 – Da Xenofobia), Pedro Filipe Marques (Cruzadas), Carlos Medeiros (Insomnia), Inês de Carvalho (Monstros de Vidro) Impressão Lidergraf – Artes Gráficas, SA

Não é permitido filmar, gravar ou fotografar durante os espectáculos. O uso de telemóveis, pagers ou relógios com sinal sonoro é incómodo, tanto para os intérpretes como para os espectadores.

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