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Ano XXII • Nº 274 JANEIRO 2012 Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 e (IVA incluido) CAMILO SALDOS até 20 de Fevereiro Secção de Senhora Tudo com 50% de desconto Secção de Homem Tudo desde 20% a 50% de desconto RUA JOSÉ JOAQUIM DE ALMEIDA 571-A 2776-650 CARCAVELOS • TEL.: 21 457 01 19 DIVERSOS ARTIGOS DE QUALIDADE À SUA ESCOLHA GUSTAVO FERNANDES EXPÕE NO PALÁCIO DO EGÍPTO CCD 477 COMEMOROU 50 ANOS E HOMENAGEOU O NOSSO JORNAL A ARTE DE SABER TRABALHAR NO AZULEJO FRANKY FRANKY PARAPSICÓLOGO PARAPSICÓLOGO Os dias prósperos não vêm por acaso são grangeados, como as searas com muita fadiga e com muitos intervalos de desalento PENSAMENTO Camilo Castelo Branco Á mesa com...

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Ano XXII • Nº 274 JANEIRO 2012

Director: Paulo Pimenta

Preço 1.25 e (IVA incluido)

CAMILO

SALDOSaté 20 de Fevereiro

Secção de Senhora

Tudo com 50% de desconto

Secção de Homem

Tudo desde 20% a 50% de desconto

RUA JOSÉ JOAQUIM DE ALMEIDA 571-A 2776-650 CARCAVELOS • TEL.: 21 457 01 19

DIversOs ArtIgOs De quALIDADe à suA esCOLhA

GUSTAVO FERNANDES EXPÕE NO PALÁCIO DO EGÍPTO

CCD 477 COmEmOROU

50 ANOS E hOmENAGEOU

O NOSSO jORNAL

A ARTE DE SABER

TRABALhAR NO AZULEjO

FRANkyFRANkyPARAPSICóLOGOPARAPSICóLOGO

Os dias prósperos não vêm por acaso são grangeados, como as searas com muita fadiga e com muitos

intervalos de desalento

PENSAMENTO

Camilo Castelo Branco

Á mesa com...

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2 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

l Texto: diana duarte matiasl Fotos: CmO

O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, reali-zou uma visita de trabalho às freguesias de Algés e de Linda-

a-Velha no dia 13 de Janeiro. A visita quis dar continuidade à chamada “polí-tica de proximidade”, uma das apostas do autarca. Durante uma manhã fez ques-tão de sair do gabinete, afastar-se dos papéis e das reuniões e ir ver, de perto, situações denunciadas pelas entidades locais ou pelos moradores. Isaltino Morais fez-se acompanhar por vereadores, dirigentes e técnicos mu-nicipais que foram registando as in-tervenções necessárias para corrigir os problemas identificados em ambas as freguesias.O Presidente da Câmara e a restante co-mitiva começaram a visita de trabalho pela Igreja Baptista, em Linda-a-Velha, que desde 1987 tem sede numa vivenda construída propositadamente para os cultos, situada na Rua Marconi. Carlos

Martins, pastor da Igreja, pediu à Câ-mara Municipal de Oeiras (CMO) que ceda uma parcela dos terrenos aban-donados adjacentes às instalações. O objectivo é, segundo o pastor, ampliar o salão de culto, onde também são re-alizados concertos, baptismos e outras cerimónias. “O nosso problema é a falta de espaço para desenvolvermos todas as ac-tividades com adultos, jovens e crianças”, explicou o pastor da Igreja que conta, neste momento, com cerca de 120 fiéis. Isaltino Morais assegurou a cedência de uma parcela de terreno que, de acordo com as informações dos técnicos no local, não será necessária para os pro-jectos que a Câmara Municipal está a delinear para a zona.A segunda paragem do autocarro da autarquia foi na Associação de Mora-dores do Bairro 25 de Abril, em Linda-a-Velha. Isaltino Morais quis compro-var os problemas no edifício que actu-almente alberga o Centro de Dia. Os responsáveis pela unidade queixam-se das infiltrações e da falta de espaço e in-fra-estruturas para poder receber mais

idosos além dos 40 a quem dão apoio actualmente. Isaltino Morais trocou al-gumas ideias acerca do projecto daque-le que será o futuro Centro Social, num edifício que contará com dois pisos. A zona de rés-do-chão será destinada às áreas comuns e irá incluir refeitório, sala de estar e convívio, lavandaria, salão de jogos, gabinete médico e zona administrativa. No primeiro andar está prevista a criação de 17 quartos, indivi-duais e duplos, num total de 30 camas. O projecto deverá estar concluído no próximo mês de Agosto, seguindo de-pois para concurso público.O estacionamento abusivo da parte dos condutores que circulam em Linda-a-Velha também mereceu a atenção do presidente da Câmara de Oeiras. Isalti-no Morais esteve na rua Dr. Agostinho Campos, onde muitas viaturas são es-tacionadas em cima dos passeios para evitar os lugares delimitados, sujeitos a parquímetro. “A ordem é para autuar es-tas viaturas”, sublinhou Isaltino Morais, “perante a existência de alternativas ao estacionamento não há desculpa possível”, acrescentou.O Jardim dos Plátanos também rece-beu a visita do autarca. O presidente da Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, Carlos Moreira, pretende transformar aquele jardim num local de convívio para os munícipes, pelo que sugeriu a instalação de uma cafetaria, ideia que recebeu a concordân-cia de Isaltino Morais. O piso junto à entrada para o parque infantil também sofrerá obras de requalificação uma vez que as raízes dos pláta-nos estão a fazer saltar algumas das placas que compõem o chão.A comitiva camarária seguiu depois para uma paragem junto ao muro de consolidação da Es-cola 2+3 de Miraflores, localizado na Rua Dr. Alfredo da Costa e ape-lidado por quem ali vive de “muro de Berlim”, dado o impacto visual desagradável causado pela estrutura de betão.

No local foram lançadas duas soluções possíveis: uma delas pôs em hipótese a colocação de trepadeiras que possam esconder o cimento e embelezar a estru-tura; outra possibilidade apontada foi a abertura de um concurso a graffiters do concelho para que fossem apresentados projectos à autarquia que ficaria com a responsabilidade de seleccionar o mais indicado para o local.A caminho do Parque Urbano de Mira-flores, Isaltino Morais quis ainda fazer uma paragem junto ao número 38 da Avenida das Túlipas, um prédio devo-luto cuja situação o autarca pretende avaliar. “É um prédio fantasma há anos. É preciso ver quem é o proprietário”, ex-plicou.Já em Miraflores, Joaquim Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Algés, pediu a Isaltino Morais que o armazém existente no Parque Urbano de Miraflores, que neste momento ser-ve de arrumação à divisão de espaços verdes da CMO, passe a ser utilizado pela junta de freguesia para ali colo-car material de limpeza e de obras. A Junta de Freguesia pretende também abrir as casas de banho e balneários ali construídos há cerca de seis anos mas desactivados devido à falta de ligação de água. Isaltino Morais deu indicação aos técnicos que apurassem a possibi-lidade de abertura dos balneários ao público.

Já na baixa de Algés, o presidente da Câmara Municipal de Oeiras quis cer-tificar-se que a cafetaria instalada no parque do Palácio Anjos será reaberta o mais brevemente possível. “É uma pena isto estar fechado”, afirmou. O autarca deu instruções à divisão do patrimó-nio da CMO para iniciar de imediato as diligências com vista à abertura de um concurso que visa seleccionar uma nova entidade para explorar a cafeta-ria.O percurso de Isaltino Morais esten-deu-se ainda à vivenda localizada no número 16 da Rua Cândido dos Reis. O edifício será reabilitado para fazer par-te das infra-estruturas da APOIO - As-sociação de Solidariedade Social – que há 20 anos dá uma resposta social aos munícipes através dos centros de dia em Algés e Carnaxide.A visita de trabalho terminou com a deslocação ao Palácio Ribamar, em Al-gés, na sequência da queixa que partiu do director do Centro de Dança de Oei-ras (CDO), escola que funciona naque-le espaço. Segundo o responsável, há frequentes transbordos de esgotos, não existe água disponível para a rega das árvores e o sistema de alarme é muito deficiente. António Laginha denunciou ainda a existência de um barracão ile-gal com lixos e a ausência de um res-ponsável pela manutenção, que pudes-se receber as queixas e rectificá-las. n

Autarca visita freguesias

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327 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Associação foi apresentada

Iniciativas ambientais

Melhores acessos em Queluz

l Texto: raquel diasl Fotos: J.r.

No passado dia 7 de Janeiro, o auditório do Colégio Vasco da Gama encheu-se para a apre-sentação dos órgãos sociais da

associação cívica Viver Sintra, para o triénio 2012-2014. Presidida por Marco Almeida, vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, esta organização visa promover o envolvimento dos mu-nícipes na vida das suas comunidades e divulgar o trabalho desenvolvido pe-las várias instituições de Sintra. “Todos

conhecemos a beleza da paisagem natural e do património cultural que temos em Sintra mas poucos sabem dos feitos que muitos dos nossos munícipes e instituições têm alcan-çado. É por sentirmos que para valorizar é preciso conhecer que surge a Associação Viver Sintra. Na missão desta associação cabe a intenção firme de divulgar as boas práticas individuais e colectivas que en-tre nós são realizadas”, explicou Marco Almeida. Entre as três dezenas de pes-soas eleitas para integrarem os órgãos sociais da associação encontram-se vá-rios professores, empresários, dirigen-tes associativos, etc. todos do concelho de Sintra. “Tenho a certeza que acabarão por se identificar com alguns deles. São a expressão de todos vós, das vossas freguesias, das vossas localidades e das diferentes enti-dades e, acima de tudo da entrega que impri-mem no exercício das suas atividades”, dis-se o presidente. Para a dirigir a Mesa da Assembleia Geral, Mar co Almeida con vidou Hermínio

Os Serviços Mu-ni cipalizados de Água e Sanea-men to (SMAS)

de Oeiras e Amadora organizaram, no passa-do mês de Dezembro, duas iniciativas de sensibilização ambien-tal. Enquanto a 13 de Dezembro teve lugar o lançamento do livro “Doce Gotinha – Uma Grande Viagem”, de Inês Barros Baptista, no Auditório Municipal Eunice Muñoz (Oeiras), no dia 16 os SMAS inauguraram o seu Núcleo Museológico. Com o objectivo de informar o público sobre o Ciclo da Água e a sua importância enquanto bem essencial à vida, “Doce Gotinha – Uma Grande Viagem” conta a histó-ria de uma pequena gota de água que se prepara para cair de uma nuvem e se transformar em chuva, juntamente com muitas outras gotinhas iguais a ela. Nuno Campilho, da Administração dos SMAS, considera que este livro é mais uma demonstração de todo o trabalho que tem vindo a ser desen-volvido sobre a temática da água, para além de marcar a posição dos SMAS no Programa de Educação Ambiental. Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração e da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, elogiou esta obra por tentar mudar o comportamen-to dos cidadãos no campo ambiental. “Doce Gotinha – Uma Grande Viagem” conta também com um CD, com a voz de Maria João, acompanhada por um Quarteto de Cordas. A narração está a cargo de José Pedro Gil. Já no dia 16 de Dezembro, os SMAS inauguraram o seu

Com a entrada de um novo ano, a Junta de Freguesia de Queluz continua

empenhada em dar respos-ta às necessidades de todos os seus cidadãos. Por essa razão, António Barbosa, Presidente da Junta, reve-lou em exclusivo ao jornal “O Correio da Linha” as obras que tiveram lugar recentemente nesta fre-guesia: “Há pouco tempo, construímos uma rampa para pessoas portadoras de defici-ência na Esquadra de Polícia de Queluz, o que, sem dúvida, facilita o acesso a este serviço. Além disso, temos corrigido vários passeios, como na Avenida José Elias Garcia, e impossibilitado o estacionamento de automóveis nestas áreas que devem ser exclusivas para os peões. Apesar do nosso orçamento modesto, temos sempre o objec-tivo de desenvolver estas pequenas obras que são muito importantes para garantir a qualidade de vida de todos os residentes em Queluz”. António Barbosa elogiou ainda a Câmara Municipal de Sintra pela acção de resolução do Pavilhão do Atlético de Queluz: “A Câmara foi muito digna ao propor à Assembleia Municipal a pretensão de adquirir o Pavilhão do Atlético de Queluz para que as várias associações do concelho possam utilizar este espaço para os mais variados fins. Por outro lado, este é já um espaço desportivo de referência para

San tos – vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra na década de 80 - pela “sua entrega ao associativismo e à valorização do concelho”. São vogais des-te órgão Armando Silvestre, “homem entregue ao associativismo e com obra feita em diferentes valências”, e Luís Miguel Almeida “empresário e homem ligado ao desporto”. O Conselho Fiscal conta com pessoas cujas atividades que desempe-nham promovem a criação de riqueza e de emprego. Neste sentido, este órgão tem como presidente Manuel do Cabo, “pela ligação que tem ao sector económico” e como vogais Paulo Reis e António

Campos pelas ativida-des que de senvolvem no “sector bancário e em associações de pais e mo-radores”. A direção da associação Viver Sintra é constituída sobretudo por pessoas ligadas à edu cação com a exceção de Herculano Pombo, ex-presidente da Câmara Mu nicipal de Sin tra, Ana Alcântara, colabora-dora no gabinete de Marco Almeida e Lurdes Veigas, enfermeira pro-fissional. Marco Almeida lançou ainda um desafio:

“Juntem-se a nós e partilhem aquilo que fazem. Só assim conseguiremos traduzir a real dimensão humana de Sintra”, subli-nhando que “pretendemos acolher todos, sem exceção. Aqui cabem as manifestações individuais e de organizações que vivem ou trabalham em prole do desenvolvimento. O tecido empresarial, meio escolar, movimen-to associativo, as instituições públicas ou o munícipe anónimo, pode a nós juntar-se”. Fazendo jus ao objectivo da associação, esta apresentação contou com a atuação do Grupo Juvenil “Oficina de Teatro e Expressões” constituído por crianças e jovens do concelho de Sintra. n

Núcleo Museológico. A cerimónia con-tou com a presença de Isaltino Morais, da restante administração e de alguns antigos e actuais colaboradores. De acordo com Nuno Campilho, o objecti-vo deste Núcleo é dar a conhecer a his-tória dos SMAS de Oeiras e Amadora, através do conceito “Máquina do Tempo”. Desta maneira, os visitantes podem encontrar peças emblemáticas e repletas de história e uma descrição da evolução dos SMAS e do próprio abastecimento de água e serviço de sa-neamento ao longo do século XX e no início do século XXI. Durante a inau-guração, Isaltino Morais enalteceu a concepção e a montagem do Museu. O Presidente da Câmara Municipal de Oeiras ainda se dirigiu aos colabora-dores dos SMAS e frisou que se sente orgulhoso pelo trabalho que a institui-ção tem desenvolvido já há mais de 80 anos. O Núcleo Museológico vai estar patente no edifício sede destes SMAS, em Oeiras, das 9h30 às 17h30. n

l Texto: igOr pires

Sintra e, por isso, merece sempre ser pre-servado”. A Junta de freguesia deu iní-cio às obras da 1ª fase de recuperação e requalificação dos passeios na Rua Mateus Vicente de Oliveira. A primei-ra fase compreende os passeios do lado esquerdo no sentido descendente até ao Cruzamento com a Rua Tenente Garcia de Lemos. O passeio do lado oposto será recuperado até ao largo Dr. Higino de Sousa. Esta obra tem a finalidade de deixar aos peões, um passeio por igual em toda a extensão, e aos automobi-listas um estacionamento totalmente recuperado. Para que o passeio seja de-fendido dos abusos de alguns condu-tores a Junta irá aplicar dissuasores ao longo dos dois passeios a intervir. n

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4 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

l Texto: diana duarte matiasl Fotos: J.r. e CmO

O Centro de Cultura e Desporto (CCD 477), a organização so-cial dos trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras e

dos Serviços Municipalizados, come-morou no mês de Dezembro o seu 50º aniversário. A data foi assinalada com uma cerimónia no edifício da AERLIS - Associação Empresarial da Região de Lisboa – em Oeiras.O evento contou com a presença da vereadora Madalena de Castro, em re-presentação da Câmara Municipal de Oeiras, de Carlos Morgado, presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra e de alguns dos rostos

mais marcantes do CCD 447.Carlos Morgado abriu a cerimónia felicitan-do a associação pelo seu 50º aniversário. “Gostaria de deixar uma palavra de amizade e de encorajamento para as pessoas que hoje estão à frente dos destinos do CCD. Os tempos não estão fáceis, pelo que te-remos de fazer das tripas coração para continuar a desenvolver o nosso trabalho. Mas tenho a certeza que isso irá ser feito. Da parte da Junta de Freguesia contarão sempre com uma palavra amiga, com uma palavra de incentivo para que continuem na senda do sucesso sendo que, sem-pre que possível, apoiare-mos também, dentro das

nossas possibilidades”, afirmou.O presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra anunciou ainda que, no próximo dia da freguesia, que se assinala a 10 de Maio de 2012, irá atribuir ao CCD 447 a medalha de honra da freguesia como forma de as-sinalar a passagem do 50º aniversário da associação e de agradecer por tudo aquilo que o CCD 447 tem feito em prol da freguesia. Carlos Morgado não quis deixar de dar uma palavra de incenti-vo ao corpo dirigente. “Queria lembrar todos aqueles que ao longo destes 50 anos trabalharam em prol desta instituição. Não posso deixar de, entre todas essas pessoas que contribuíram para aquilo que é hoje o CCD, realçar o nome do Salvador Martins. O Salvador é realmente um ser humano de

mão cheia, é uma pessoa que deixa o seu cunho nesta ins-tituição e não é todos os dias que vemos uma pessoa liga-da a uma entidade durante 50 anos”, sublinhou.Salvador Martins, Presi-den te da Assembleia Ge-ral do CCD, fez questão de lembrar que a Câmara Municipal e os Serviços Municipalizados não se esgotam nos funcioná-rios que se encontram na vida activa. “Estas enti-dades con tinuam nos seus reforma dos e nas pessoas

que, no seu próprio tempo, deram muito de si às ins tituições, em serviço das populações. E eu costumo dizer que nós também somos pessoal no activo porque o mundo também vive de sonhos e recordações”, sublinhou. “Digo com orgulho que não há nenhuma Câmara Municipal no nosso país que dê aos funcionários reformados a importância que nós damos e que faça tanto esforço como nós no sentido de que os funcionários no activo estejam encruzados com os reformados. Há organizações que estratificam muito as pes-soas. Nós não”, acrescentou.Defensor daquilo a que chama “so-lidariedade institucional”, Salvador Martins quis homenagear todos aque-les que ao longo do tempo foram tra-balhadores da autarquia de Oeiras e dos Serviços Municipalizados e tam-bém aqueles que estiveram à frente dos corpos dirigentes do CCD. “Numa sociedade bem organizada é tão importante a senhora que faz a limpeza num escritório como o director-geral desse escritório. São peças que montadas umas nas outras dão origem ao todo que é a organização. Por isso nós devemos recordar todos os que foram jardineiros, arquitectos, engenheiros, serra-lheiros ou vereadores porque todos tiveram a sua importância”, recordou.Depois de agradecer às entidades pre-sentes, Salvador Martins, presidente do CCD desde 1974 e membro dos cor-pos gerentes desde o seu arranque, em 1961, quis também lembrar vários asso-ciados com papéis de destaque no passado e no presente do CCD. Quanto ao contexto adverso que a Europa atravessa, Salvador Martins não tem dú-vidas de que a crise é, mais do que económica ou financeira, uma cri-se de valores: “Tenho a vantagem de ter 77 anos e por isso sou capaz de recordar situações difí-ceis da nossa existência. A II Guerra Mundial foi terrível. Passámos fome, tivemos grandes dificul-dades. Mas ultrapassá-mos. E como? As pessoas

não estavam viradas de costas umas para as outras. As pessoas ajudaram-se de peito aberto”.O discurso de Salvador Martins, que é também Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, terminou com um desejo: “Espero que o ano de 2012, se não puder ser um ano branco, que não seja negro… que seja pelo menos cin-zento claro.”

Vanda Brito, Humberto Cotrim, Almeida e Paiva e Salva-dor Martins

Maestro Alferes e a “sua Banda”

CCD comemora 50 anos

O discurso do Presidente

O Presidente e a Vereadora

Expressões...

Jornal “O Correio da Linha” homenageado

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527 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Equipa de natação é homenageada

Presidente entrega diploma e placa a Paulo Pimenta

Flávio Paiva do CETO, trocam placas

Nicolau Queiróz

Almeida e Paiva e Salvador Martins

Adelina Mendes

Dulce Borges com Madalena Castro

Ana Marques recebe placa

Rúben e Sofia Semedo

O Presidente ladeado com Joaquim Mo-reira e Fernando Rosado

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Ao discurso seguiu-se a homenagem aos ele-mentos do primeiro cor-po dirigente do CCD. Foram também entre-gues placas de agrade-cimento a associados, individualidades e en-tidades que de alguma forma foram mantendo relação estreita com o CCD 446. O desta-que foi para a Câmara Municipal de Oeiras, representada pela vere-adora Madalena Castro, os SMAS, representados pelo Dr. Miguel Almeida

e Paiva, a Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, representada pelo próprio presidente, Carlos Morgado, o Centro de Solidariedade de Oeiras e São Julião da Barra, representado pela Dra. Ana Marques, o Clube Escola de Ténis de Oeiras, representado pelo Dr. Flávio Paiva e a Associação Desportiva de Oeiras.

Joaquim Moreira foi considerado o “Sócio do Ano”, pelo trabalho desen-volvido em prol da associação e a dis-tinção “Músico do Ano” foi para Ruben Cruz. O “Seccionista do Ano” foi Luís Salgueiro, pelo tempo e esforço dedica-dos à actividade da natação.A distinção “Imprensa do Ano” foi en-tregue ao Jornal Correio da Linha, pelo trabalho desenvolvido na cobertura de diversas actividades organizadas pelo CCD. A placa de agradecimento foi en-tregue ao director da publicação, Paulo Pimenta.No final de todas as distinções, o grande homenageado acabou por ser Salvador Martins, que foi nomeado “Sócio Hono-rário”. Foi com grande surpresa e emo-ção que o presidente do CCD 446 ouviu um discurso de profundo agradecimento da parte da associação pelos 50 anos de dedicação. No final, Salvador Martins, visivelmente comovido, disse apenas: “Nesta altura apenas digo obrigado!”.A cerimónia fechou com a actuação da banda do CCD 447, que apresentou três trechos musicais. n

O CCD 447 - organização social dos trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Municipalizados – tem origem no CAT – Centro de Alegria no Trabalho - entidade filiada na Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT). A associação passou depois para o Inatel e foi daí, já depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, que surgiu o que actualmente se conhece por CCD 447. Os primeiros corpos gerentes foram eleitos a 4 de Novembro de 1961, ainda que a data oficial de aniversário seja o dia 12 de Dezembro, dia em que a FNAT aceitou oficialmente a inscrição como instituição, atribuindo-lhe o número 447. Actualmente, o CCD 447 possui cerca de três mil associados e desenvolve a sua actividade ao nível social, cultural, recreativo e desportivo.

PERFIL

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6 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

l Texto: diana duarte matiasl Fotos: J.r.

In Vino Veritas é o nome da exposição que foi inau-gurada no dia 19 de Janeiro no Palácio do Egipto, em Oeiras. Trata-se de um trabalho individual do artista plástico Gustavo Fernandes que faz chegar

aos visitantes uma homenagem ao vinho, num con-junto de pinturas e esculturas marcadas por um estilo muito próprio. “Esta exposição retrata o vinho em geral, embora tenha uma componente bastante marcada do vinho de Carcavelos. Por ser de Oeiras, achei que fazia sentido representar aqui este vinho. Mas a melhor forma de perceber esta exposição é vir vê-la”, explicou Gustavo Fernandes, em declara-

Diversa “Malta Gira” marcou presença no dia da inauguração

Margarida Pinto Correia, da Fundação do Gil Vereador da CMO no uso da palavra

Gustavo expõe no Palácio do Egiptoções ao jornal O Correio da Linha.Nos quadros de Gustavo Fernandes estão presentes corpos e rostos humanos, com um toque de sensuali-dade e romantismo, mas também elementos da natu-reza que aqui se associam ao tema do vinho.”A minha arte tem várias vertentes”, explicou. “Eu já pintei um bo-cadinho de tudo, de todos os estilos, de todas as técnicas. Mas posso dizer que a minha arte é uma mistura entre o hiper-realismo e o surrealismo”.A exposição que abriu ao público é fruto de um traba-lho desenvolvido ao longo de um ano e meio. “Há aqui muito trabalho e muito investimento, não só meu mas de uma equipa inteira. Eu, a minha relações públicas Sandra Sousa, o Daniel Curado, pintor e amigo, e o Filipe Aníbal que trabalha com pedra e bronze e que também ajudou nas partes mais técnicas”, adiantou Gustavo Fernandes.Visivelmente satisfeito com a afluência de pessoas no dia da inauguração, o artista plástico agradeceu a todos os presentes: “Fico muito feliz por ver aqui tanta gente porque, como se costuma dizer, pintar para guardar os quadros no roupeiro é chato. Mesmo que não venda nada,

nós pintamos para as pessoas verem aquilo que fazemos”.Gustavo Fernandes conta já com 50 exposições in-dividuais e 350 colectivas. O Palácio Egipto era um dos locais que queria somar ao seu vasto percurso.”A ideia de expor aqui surgiu depois de ter passado aqui e ver que estavam a remodelar o palácio. Acabei por entrar, ver a obra, e foi nessa altura que decidi que um dia ia expor aqui”, recordou Gustavo Fernandes.A vereadora da Câmara Municipal de Oeiras com o pelouro da cultura, Elisabete Oliveira, marcou pre-sença no dia da inauguração. “É a primeira exposição individual aqui no Palácio do Egipto. Andávamos a falar desta iniciativa há bastante tempo. É uma exposição que vai certamente dignificar o nosso concelho”, afirmou.In Vino Veritas é também uma exposição com uma vertente solidária. Das receitas conseguidas com a venda dos quadros, 15 por cento vão reverter a favor da Casa do Gil, um centro de acolhimento temporário pós-hospitalar que tem capacidade para 16 crianças menores de doze anos.A ideia de ajudar o centro de acolhimento partiu do próprio Gustavo Fernandes e foi elogiada por Margarida Pinto Correia, administradora executiva da Fundação do Gil. “É formidável porque nós passamos o tempo a chamar a sociedade civil e quando é a própria

sociedade civil que reage por si, sem um pedido nosso, é fantástico. Este tipo de exemplos são raros mas mostram que cada um, fazendo o que melhor sabe fazer, tem sempre uma forma de ajudar”, lembrou a responsável.Numa altura de crise financeira, a Casa do Gil está a lutar pela sustentabilidade. O apoio, que vinha essen-cialmente de empresas ao abrigo da responsabilidade social, é cada vez menor e, por outro lado, os pedi-dos de ajuda aumentam todos os dias. “Agora temos ir atrás de outros recursos, junto da população, acções de arredondamento, merchandising… eu costumo dizer que tenho duas profissões: é empurrar vidas e arranjar dinhei-ro”, disse Margarida Pinto Correia. “É por isso que esta iniciativa do Gustavo Fernandes para nós é óptima. E não falo apenas do ponto de vista financeiro. Falo também do prestígio que nos dá marcarmos presença num aconteci-mento deste género”, acrescentou.A exposição In Vino Veritas, que pode ser visitada até dia 25 de Março, acaba por ser inaugurada numa altu-ra em que o vinho da região demarcada de Carcavelos, produzido nos terrenos na antiga Estação Agronómica Nacional, em Oeiras, foi premiado no âmbito nacional e internacional. n

Pernas a correr

Gustavo e Sandra Sousa

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727 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

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O Correio da Linha (C.L.) - Sempre quis ser ar-tista plástico?Gustavo Fernandes (G.F.) - Querer talvez não seja a palavra certa no meu caso. A arte para

mim é algo incondicional. Quando era criança dese-nhava muito e nunca mais parei. Por isso não se tra-tou propriamente de querer ou não… foi natural. Um pouco da mesma maneira que uma árvore dá frutos, eu faço obras de arte.(C.L.) - Mas por algum momento pensou em seguir outro caminho?(G.F.) - Às vezes ocorre-me outro tipo de percurso para a minha vida mas acabo sempre por voltar ao mesmo. (C.L.) - Como iniciou a sua carreira profissional?(G.F.) - Eu fui para o Canadá com 11 anos e foi lá que iniciei a minha carreira profissional. Andei entre cá e

lá durante toda na minha juventude. Foi importante a minha passagem por lá porque influenciou a minha maneira de ver a arte e o mundo em geral. Acabei por decidir ficar cá. Tive dificuldade em adaptar-me à mentalidade portuguesa, muito diferente da do Canadá, mas Portugal tem uma luz especial, o mar, o

sol… foi isso que me prendeu.(C.L.) - De todas as suas exposições, há alguma que o tenha marcado especialmente?(G.F.) - Há várias que me marcaram… principalmente as que expus enquanto fazia parte do grupo Artitude porque eram iniciativas de grande envergadura e conseguíamos mover massas para as nossas exposi-ções. n

“A arte para mim é algo incondicional”

Gustavo Fernandes

Nasceu há 47 anos em Lisboa mas passou a infância e a juventude entre Portugal e o Canadá, acabando por se fixar em Barcarena;

Frequentou o curso superior de Artes Plásticas e Gráficas no Dawson College, no Canadá;Teve alguma formação profissional com o retratista Francisco de Oliveira cuja influência se mantém nas obras que faz nascer;Criou o atelier de desenvolvimento artístico “Galeria dos Arcos” em Oeiras em 1990 e foi co-fundador do Grupo Artitude em 1993, acabando por autonomizar a sua activi-dade artística;Entre as obras públicas contam-se a Parede do Altar e Painéis da Igreja Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha e a escultura “O golfinho” situada na Marginal de Cascais;Ao longo da carreira já expôs em mais de 20 países, en-tre os quais se contam Canadá, Alemanha, Cazaquistão, Moçambique, Estados Unidos da América, Brasil, Japão e Angola;Tem recebido vários prémios e menções honrosas e partici-pou em livros, filmes e programas de televisão;Dá aulas especializadas de desenho, pintura, texturas e de introdução à escultura. n

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8 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

l Texto: palmira simõesl Fotos: J.r.

Diz-se protegido por aristides sousa mendes, o diplomata por-tuguês que salvou milhares de judeus do Holocausto, durante a segunda Guerra mundial, e que lhe serve de “guia”, uma entidade espiritual que segundo ele todos nós temos ao nosso lado com a tarefa de nos proteger e auxiliar. Chama-se Franky, este parapsicó-logo italiano que está entre nós há 30 anos e que partir deste mês vai ajudar os nossos leitores a com-preender melhor as suas vidas através da leitura das linhas das suas mãos.

Franky nasceu em Itália em 1941. A morte prematura da mãe levou-o a ter uma infância atri-bulada, tendo passado por dois

orfanatos, do último dos quais acabou por fugir aos 11 anos de idade para ir ao encontro dos irmãos. Pelo meio, não esquece os bombardeamentos de que a sua terra natal foi alvo na Segunda Grande Guerra. Já tinha 15 anos quan-do decide ir para um colégio estudar, pois como o próprio diz, “queria apren-der qualquer coisa”, e onde se manteve até aos 18. Foi também nessa altura que deu os primeiros passos na pintura, ac-

tividade que lhe valeu um prémio não apenas pecuniário: ir a Roma. Com o dinheiro recebido, aproveitou igual-mente para fazer um curso de hotelaria há muito sonhado. Revelava-se o iní-cio de uma vida profissional diversifi-

cada e itinerante que o levou a correr e conhecer mundo e que começou por conduzi-lo à Bélgica e a França. Aqui, o destino troca-lhe as voltas, ao candi-datar-se a um lugar na área das vendas numa multinacional, tornando-se assim

director comercial, função que o obri-gou a estar presente em muitas feiras e exposições internacionais, pelo que as viagens acompanharam-no sempre. Um dia veio parar a Portugal, a uma demonstração na Feira Internacional de Lisboa, apaixonou-se pelo nosso país e assentou arraiais, apesar de ligado à mesma empresa. Casou então em se-gundas núpcias com uma portuguesa, de quem tem dois filhos. Foi cá também que, mais tarde, e através de uma ami-ga médium, descobriu o seu “dom”, o caminho da espiritualidade, da parap-sicologia, pelo qual enveredou sem hes i tar. Estava encontrada a missão da sua vida. E já lá vão 16 anos desde que começou “a aconselhar e a ajudar os outros”. Fá-lo, por pura intuição, atra-vés de várias práticas como a leitura das mãos, o Tarot ou a lançamento de cristais, entre outras, como a psicogra-fia (leitura da escrita).E é precisamente a leitura das mãos que a partir deste mês vamos oferecer aos nossos leitores que o desejem. Se tem curiosidade em saber o que as suas re-

velam, não perca esta oportunidade e participe, bastando para isso enviar-nos uma fotografia ou fotocópia das palmas e também das costas de ambas as mãos (a direita nunca é igual à esquerda, pelo que as duas complementam-se), desde que se vejam bem as linhas, para além do nome e da idade. Se possível, jun-tar uma foto do rosto, tipo passe, sen-do que esta última não será publicada. Além disso, endereçar um conjunto de perguntas que gostaria de ver respon-didas pelo Franky. Estas perguntas de-vem ser apenas referentes ao próprio e nunca a terceiros, umas vez que apenas as suas mãos irão ser analisadas.Nós temos várias linhas nas palmas das mãos, entre principais e secundárias, sendo quatro delas básicas e essenciais para a leitura: a linha da vida, a da ca-beça, a sentimental, e a linha do passa-do, presente e futuro. São elas que “fa-lam” muito daquilo que foi, é e será a nossa vida, do amor à saúde, do dinhei-ro às viagens, aos filhos, mas também da nossa personalidade... Mutáveis ao longo da vida, revelam a nossa alma, constituem um retrato dos nossos esta-dos psicológico e físico, do destino, ad-versidades e potencialidades. E é com alma que Franky pega nas nossas mãos, as sente e nos sente. Enquanto perscru-ta o mais íntimo do nosso ser, cria ao mesmo tempo um ambiente de grande envolvência e empatia. Impossível ficar indiferente.Que significam afinal estas linhas em termos gerais? A da vida não é mais do que o canal por onde circulam as ener-

gias vitais; a da cabeça é também ela um canal de circulação de energias mas de origem mental. Já a linha do coração ou sentimental está não só ligada às emoções mas também ao nosso órgão cardíaco. Falar de todas elas não cabe-ria neste espaço, pelo que deixamos essa explicação para outra altura. Na continuação da conversa com o Correio da Linha, Franky fala-nos ainda

“Estou cá para ajudar as pessoas”

Franky — parapsicólogo

...os negócios são outra

das questões que levam muitas

pessoas às consultas...

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927 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

É com “alma” que Franky pega nas nossas mãos e as “sente”

Franky a partir desta edição, vai responder aos nossos leitores

de reencarnações. Ele próprio é o espe-lho dessa convicção, uma vez que pin-ta, sabe música (toca órgão) e técnicas de autodefesa sem nunca ninguém lhe ter ensinado. A razão é porque terá sido samurai em 1280, e mais tarde ninja; em 1500 foi músico e depois pintor.Não falta trabalho a este parapsicólogo pelo qual já passaram milhares de mãos e que é essencialmente procurado por mulheres, de todos os estratos sociais, entre os 50 e os 60 anos, com problemas sentimentais ou conjugais. Os negócios são outra das questões que levam muitas

pessoas às consultas hoje em dia.Em tempo de incertezas e agitação, como vai ser 2012?, quisemos saber. Na perspectiva de Franky, este é um bom momento para se repensar os valores da felicidade, pondo mais ênfase no espiritual e menos no material. As pes-soas que se adaptam facilmente ao que se lhes é dado, que se contentam com o que têm, mesmo sendo pouco, são na maioria dos casos mais felizes.” Nem sempre a abundância traz felicidade.

É uma boa altura para, por exemplo, nas férias, descobrir os encantos de uma qualquer praia perto de nós, pres-cindindo sem tristeza daquela viagem além-fronteiras. Nas lojas, há que ser criterioso. Precisa? Compra. Não preci-sa… fica para depois”, exemplifica.Em termos gerais, deixa ainda alguns conselhos aos nossos leitores: que nun-ca descurem a intuição, ou seja, a pri-meira coisa que vem à cabeça quando se quer fazer algo; e que sejam positivos e optimistas, mesmo que a vida pareça adversa. n

Envie para:Rua Prof. Mota Pinto, loja 4 • Bairro do Pombal • 2780-275 Oeiras

O que revelam as linhas das suas mãos

Que dizem as minhas mãos sobre o meu estado de saúde?“Não vejo, e tendo em conta a Linha da Cabeça, nenhum problema grave em termos de saúde, apenas muita ansiedade, devido sobre-tudo a preocupações várias. Ansiedade esta que terá tendência para aumentar mas que mais tarde vai acabar”.

Quais as previsões em termos de trabalho para 2012?“Através das linhas das mãos não se fazem previsões como nos ho-róscopos nem se adivinha nada. A sua linha profissional está a tocar a Linha da Cabeça, que denota muita preocupação no âmbito laboral e também muitas responsabilidades. Não revela mudanças drásticas”.

E no campo emocional?“A sua vida amorosa foi sempre atribulada, mas finalmente assentou. Quando no seio do casal existe amor e harmonia, as coisas andam bem, ou seja é importante gostarem um do outro e em vez de zangas haver diálogo. Vejo bem marcadas que teve duas grandes paixões na sua vida”.

Que mais posso esperar?“A sua Linha da Vida está boa e vejo também que não está sozinho, isto é, está protegido por alguém que o acompanha sempre (pode ser um avô, um bisavô ou outro ente). É uma pessoa intuitiva, que não se deixa levar facilmente pelos outros. Tem sinais de chefia, pelo que pode tomar decisões e deve fazê-lo sem medo. São possíveis via-gens”.

Nas nossas mãos há quatro linhas fundamentais: Linha da Vida, Linha da Cabeça, Linha do Presente, Futuro e Passado e a Linha Sentimental. Quando estão bem marcadas não mostram problemas de maior. A questão é que muitas vezes são ténues, entrelaçam-se ou cruzam-se, formam ilhas, etc. e é esse conjunto de traços, que podem alterar-se ao longo da vida, que diz muito de nós.Ficou curioso? A partir deste número, o parapsicólogo Franky vai ler a mão aos nossos leitores todos os meses.

Como participarEnvie-nos uma fotografia ou fotocópia das palmas das duas mãos, as cores onde as linhas estejam bem visíveis. Para uma leitura mais acu-rada, convém remeter igualmente imagem das costas das mãos e da pessoa (pode ser tipo passe). Não esquecer o nome e a idade. Coloque as suas questões (no máximo de seis), apenas sobre si próprio, e escre-va uma frase criativa sobre o Jornal Correio da Linha. A melhor do mês será a seleccionada.

Jorge Rodrigues — 56 AnosEmpresário — Oeiras

...que sejam positivos

e optimistas...

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10 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

l Texto: IGOR PIRESl Fotos: RUI JÁCOME

Em 2012, o grupo Ténis Bar comemora 25 anos de carreira, um percur-so repleto de canções, desafios e muito êxito. Natural de Cascais, a ban-da é uma presença assídua nas festas populares do concelho, como as Festas do Mar, e atrai milhares de fãs fiéis que vibram com todas as suas músicas. Numa entrevista exclusiva ao jornal “O Correio da Linha”, Tozé “Pirata”, líder dos Ténis Bar, fala das origens do grupo, faz um balanço destes 25 anos de carreira e revela como a banda vai celebrar esta data tão especial.

Ténis Bar comemoram 25 anos de carreira

Tozé Pirata

Ténis Bar nas Festas de Alcabideche

O Correio da Linha (C.L.) – Como é que nasceram os Ténis Bar?Tozé “Pirata” (T.P.) – Os Ténis Bar são uma banda dos anos

80 que resulta da união de dois gru-pos musicais que actuavam em bares e em espectáculos de rua: os Turbo e os Abismo. Essas bandas tinham o mesmo género de repertório, fazendo versões de sucessos dos Bon Jovi, Van Halen, Bryan Adams, entre outros artistas. Em 1987, os membros desses dois grupos juntaram-se e daí nasceram os Ténis Bar. Fizemos o primeiro espectáculo precisamente a 30 de Janeiro de 1987, em Janes, no concelho de Cascais. Quando nos juntámos, a nossa ideia era sermos uma banda que tocava ape-nas em bares. Entretanto, começámos a ser solicitados para fazer concertos de maior dimensão. Aliás, logo no início do percurso dos Ténis Bar, fizemos, du-rante dois anos, as primeiras partes dos concertos dos Xutos & Pontapés, o que nos estimulou muito naquela altura. C.L. – Porquê o nome “Ténis Bar”?T.P. – Na altura, nós não estávamos muito preocupados em arranjar um nome que fosse bonito… Como no iní-cio queríamos tocar apenas em bares e ensaiávamos num espaço que se cha-mava “Ténis Bar”, em Janes, acabou por ser esse o nome escolhido. C.L. – Já tinha tido alguma experiência na área da música antes dos Ténis Bar? T.P. – Sim. Anteriormente, eu já fazia al-gumas coisas a solo. Por exemplo, parti-cipei como músico no programa de tele-visão “Festa é Festa”, que era apresenta-do pelo Júlio Isidro. Também passei por algumas bandas, como os Turbo, além de já me dedicar à escrita de canções. C.L. – Quais são as influências musi-cais dos Ténis Bar?T.P. – Os grupos rock dos anos 80 são a nossa influência. Aliás, alguns dos nos-sos temas originais, como “Marginal” ou “100 à Hora”, têm muito essa in-fluência musical, que inspirou outras bandas, como os UHF e os Xutos & Pontapés. C.L. - Tal como acontece com a maioria dos artistas, o começo foi a fase mais complicada?T.P. – Quando os Ténis Bar começaram,

as bandas eram sempre muito solicita-das. Havia muitos bares a trabalhar com música ao vivo, além de haver muitas festas de rua. Realmente, nos anos 80 e 90, os grupos tinham sempre uma agenda preenchida. Por isso, nun-ca sentimos essa dificuldade no início do nosso percurso ao contrário do que acontece actualmente…C.L. – Existem mais dificuldades nos dias de hoje?T.P. - Sim. Por exemplo, os bares já não apostam tanto na música ao vivo. Esses espaços investem apenas em agrupa-mentos que contam só com dois ou três membros, porque a despesa não é tan-ta. Logo, as bandas com cinco músicos, como os Ténis Bar, actuam menos. C.L. – Ao longo do percurso dos Ténis Bar, o grupo começou a investir cada vez mais em temas originais e as ver-sões passaram para um “segundo pla-no”. Por que aconteceu esta mudança?T.P. – É verdade. Os Ténis Bar sempre tocaram temas originais, mas só ultima-mente é que temos apostado mais nas nossas composições. Isso aconteceu por volta de 2007, que foi quando eu perdi o medo de lançar mais temas originais. Achei que já estava numa altura em que não tinha muito a perder e decidi fazer um concerto nas Festas do Mar, na Baía de Cascais, que contava com oito temas originais. Decidimos arriscar nessas

Festas, porque, no fundo, Cascais é “a nossa praia”. Sentimo-nos à vontade nesse concelho. E foi um verdadeiro risco, visto que o público devia estar à espera que tocássemos versões, como sempre tinha acontecido até àquela altura. Felizmente, correu tudo muito bem e as pessoas adoraram os temas. Já agora, queria aproveitar para agradecer aos músicos que me acompanharam nesta mudança para originais, porque eles aceitaram com entusiasmo quase todas as ideias que dei e arriscaram-se também muito nesta transição. C.L. – Fazendo um balanço destes 25 anos, quais foram os momentos mais especiais para os Ténis Bar?T.P. – Há três ou quatro momentos que destaco. Foi importante termos feito, entre 1987 e 1989, as primeiras partes dos concertos dos Xutos & Pontapés. Isso marcou o início dos Ténis Bar e deu-nos muito alento para continu-armos no mundo da música. Destaco também quando, em 1999, fomos convi-dados para tocar em Genebra, na Suíça, a propósito do aniversário da Casa do Benfica. Fizemos três espectáculos fan-tásticos e que foram muito importantes

para o grupo, por-que fomos tocar no estrangeiro. Outro momento inesque-cível foi em 2007 quando comemo-rámos os 20 anos dos Ténis Bar com um concerto acús-tico em conjunto com a Banda de Janes. Finalmente, também foi muito importante o es-pectáculo que de-mos na última edi-ção das Festas do Mar. Pela primeira vez, actuámos no dia de encerra-mento e o concer-to foi formidável:

a Baía estava cheia e trabalhámos com excelentes condições técnicas. C.L. – Os Ténis Bar fazem cerca de 80 concertos por ano. A maioria tem lugar no concelho de Cascais?T.P. – Sim, a maioria é feita nessa zona, principalmente na altura do Inverno. No entanto, nós também fazemos con-

certos de Norte a Sul do país, como aconteceu neste Verão. C.L. – Portanto, o Verão de 2011 correu bem para o grupo…T.P. – Correu muito bem. Como já dis-se, actuámos em muitas zonas do país e não podíamos ter acabado melhor com o concerto nas Festas do Mar. C.L. - Além de terem encerrado as Festas do Mar, os Ténis Bar também actuaram no último dia das Festas da Nossa Senhora do Cabo Espichel, em Alcabideche, outra festividade muito importante para o concelho de Cascais…T.P. – É verdade e foi uma honra ter participado nessas Festas, porque são muito especiais. Afinal, as Festas de Alcabideche só acontecem de 25 em 25 anos! Foi outro concerto que correu muito bem e foi um enorme prazer ter encerrado essas festividades. C.L. – Tendo tanto sucesso na região de Cascais, por que razão os Ténis Bar não têm uma maior divulgação nacio-nal?T.P. – Acho que tenho culpa por não haver tanta divulgação da banda. Devia mexer-me mais para arranjar contactos e promover os Ténis Bar e os seus tra-balhos, mas sou um pouco comodista. Como tocamos tantas vezes por ano, nas alturas em que não há concertos para fazer, eu prefiro estar quieto e não aproveitar esse tempo livre para investir na divulgação dos Ténis Bar. Contudo, acho que ainda vou a tempo de abrir novos caminhos e tornar a banda uma presença assídua nas rádios nacionais. C.L. – A crise tem afectado os Ténis Bar?T.P. – A crise tem afectado todos os músicos, incluindo os Ténis Bar. Há dois anos, senti logo os sinais da cri-se, porque começámos a fazer menos espectáculos. Tenho muito receio do que vem por aí… Esta diminuição de concertos pode até originar cortes nas remunerações dos músicos que me acompanham. C.L. – Actualmente, é fácil ser músico em Portugal?T.P. – Nunca foi fácil. Não é fácil vi-ver-se da música, porque o país e, por consequência, o mercado são muito pequenos. Mas, apesar de todas as di-ficuldades, sempre conseguimos fazer o nosso trabalho e com muito esforço um músico lá foi conseguindo viver

PERFILIdade: 53 anosSigno: CapricórnioCor: VermelhoUm livro: “O Filósofo e o Lobo”, de Mark RowlandsUm filme: “Danças com Lobos”, de Kevin CostnerUma música: “Too Much Love Will Kill You”, dos QueenUma música dos Ténis Bar: “O Lobo”Uma influência musical: Freddie MercuryDefeito: Ui… Tantos!Virtude: Algumas… Do que mais gosta? Do sorriso das minhas filhas e das birras do meu netoO que mais detesta? Violência con-tra criançasLema de vida: Viver

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1127 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Empresa ortopédica em Algés

Uma banda que agrada a jovens...

... até aos 80 anos

Os Ténis Bar

Quando entramos na nova loja ortopédi-ca em Algés, somos cumprimentados pelo Xico, o esqueleto anatómico que acompanha a empresa desde a sua

abertura. O espaço é novo, mas esta loja orto-pédica em Algés já é conhecida pelos morado-res desde 1999. Já era tempo de mudar para um espaço mais amplo, com mais acessibilidade e mais agradável. As novas instalações na Rua Ernesto da Silva (nº 57-B), contam com uma vasta gama de material ortopédico ao dispor que vão desde bengalas a cadeiras de rodas, de canadianas a camas ortopédicas. Para além destes produtos de várias marcas e qualidade que dá ao cliente uma enorme possibilidade de escolha, a loja ainda presta outros serviços, como consultas de medicina alternativa e de várias especialidades médicas, contando com a colaboração de especialistas e enfermeiros. As consultas de ortopedia, osteopatia, fisiote-rapia, podologia e acupunctura, todas a nível particular, podem ser marcadas por telefone ou na própria loja. Também conta com a colabora-ção de técnicos ortoprotesicos ao seu serviço, que fazem palmilhas por medida, únicas para cada cliente e tem aparelhos auditivos, que oferece aos seus clientes testes gratuitos. Aqui nesta loja pode encontrar produtos naturais que ajudam o organismo a funcionar melhor e ainda material para a gravidez, para pós-parto e também almofadas orto-pédicas para o conforto do recém-nascido. A gerente Ana Sofia Ferreira é casada e mãe de dois filhos gémeos e divide o seu tempo entre esta loja e a de Cascais (que faz dois anos desde a sua inauguração). “A nova loja de Algés tem um acesso melhor. Já não temos as escadas que dificultavam a entrada. É um espaço mais amplo e agradável, e mesmo mais económico – e mesmo ao lado da antiga loja, para que as pessoas não tenham de andar para muito longe do que estavam habituadas.” Apesar de ser uma estreia da loja ter sido apenas dia 18 de Janeiro, esta mudança está planeada desde Outubro de 2011, um atraso para deixar tudo em ordem e continuar a prestarem aos cida-dãos de Algés um excelente serviço no campo da ortope-dia. “Temos estado a avisar os clientes sobre a nova loja desde que assegurámos a mudança, A gerência continua a mesma e algumas caras já são bastan-te familiares. Apesar de termos aberto apenas há algumas horas, os clientes habituais já passaram por cá para nos darem os para-béns. Toda a gente está satisfeita com a mudança e gosta mais do espaço. É mais agradável, mais iluminado e mais organizado.” Ana Sofia ainda diz que “Por enquanto, não há mais planos para outras lojas. Queremos concentrar-nos e emprestar um bom serviço primeiro e por isso investimos neste novo espaço.” É bom ver que em tempos recheados de obstáculos, os por-tugueses ainda têm vontade de arregaçar as mangas e arriscar, melhorar e combater contra a maré de dificuldades que anda por aí a causar dores de cabeça. A Ortopedia de Algés não se rende e vai continuar a pres-tar o seu excelente serviço ao Concelho de Oeiras um forte optimismo na mudança e renovação do velho para o novo. n

da sua arte. No entan-to, a situação actual não está nada fácil: com estas medidas de austeridade, acaba por haver menos espectáculos para fazer, porque não há tanto in-vestimento nessa área. C.L. – Consegue viver exclusivamente da mú-sica?T.P. – Conciliei sempre com outras actividades. Tive sempre outras pro-fissões. Mas, na verdade, eu costumo dizer que a minha vida é a música. A minha profissão é a mú-sica independentemente do que eu estiver a fazer ao mesmo tempo. C.L. – Em comparação com o que acontecia há 25 anos, sente que, actu-almente, já não há tanto preconceito com a músi-ca portuguesa?T.P. - Acho que o público começou a gostar mais da música portuguesa, porque os autores também começaram a ter um maior cuidado na produção das composições e na escrita dos temas, deixando de investir em rimas muito

óbvias. Além disso, nos dias de hoje, também há um maior cuidado na apre-sentação dos espectáculos de artistas portugueses. Por exemplo, há 25 anos, eu cheguei a fazer concertos em car-roçarias! Já os espectáculos de artistas internacionais contavam com uma pro-dução de grande qualidade, com óp-timas condições técnicas. Felizmente, hoje em dia, os músicos portugueses também já tocam em excelentes palcos e com boas condições. É óbvio que isso contribui para que a música nacional seja cada vez mais respeitada e consu-mida. C.L. – Como vão celebrar os 25 anos de carreira que se assinalam em 2012?T.P. – Tal como tinha acontecido no nosso 20º aniversário, vamos fazer um concerto em parceria com a Banda de Janes. Em princípio, o espectáculo terá lugar na Associação da Sociedade de Janes e deverá acontecer em Março. Mas já no próximo dia 4 de Fevereiro, está prevista uma celebração dos 25 anos no Pavilhão dos Lombos, em Carcavelos. Nesse evento, devemos contar também com a participação da Banda de Janes, entre outros convida-dos que são surpresa…C.L. – Como explica o sucesso dos Ténis Bar?T.P. – Antes de mais, acho que o suces-so acontece sempre com muita sorte. De resto, aplico-me muito na escrita das canções. Tenho de gostar mesmo daquilo que estou a escrever. Isso pode explicar o sucesso dos Ténis Bar. Afinal, nos nossos concertos, temos frequente-mente 15 a 20 mil pessoas a cantarem os nossos temas… Isso é um claro sinal de êxito! n

A empresária Ana Sofia

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12 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

A arte no azulejo

A Câmara Municipal de Oeiras apro vou, nas reuniões de Exe­cu tivo a transferência de mais 172.646.95 euros para as juntas

de freguesia, no âmbito do protocolo de Delegação de Competências celebrado entre o Município e aquelas autarquias. A verba foi atribuída a oito das dez jun­tas do concelho, face à apresentação dos respetivos relatórios de atividades. Do valor total, 56.354.6 corresponde ao so­matório das verbas para a remuneração das ações concretizadas respeitantes a despesas correntes e verbas atribuídas para fazer face a custos administrativos. Os restantes 116.2929.35 correspondem a despesas de capital. A delegação de competências nas Juntas de Freguesia, assume­se como um instrumento privi­legiado de descentralização, no sentido que permite viabilizar e assegurar a mo­dernização dos serviços, de organização, dos métodos e dos procedimentos para que se possa avançar com segurança, na qualidade indispensável e exigível do serviço que as juntas prestam às comu­nidades que servem. Intervenções em ruas, conservação e limpeza de valetas e de sistemas de escoamento de águas, conservação e reparação de calcetamen­to, limpeza de espaços públicos, manu­tenção de parques infantis e interven­ções de conservação de equipamentos de apoio à infância e à terceira idade são algumas das atividades realizadas pelas juntas de freguesia do concelho de Oeiras, na área das respetivas juris­dições. n

Cerâmica Artística de Carcavelos: 25 anos de sucesso e dedicação“Azulejos: Trabalhamos para os preservar!”. Este tem sido

sempre o lema da Cerâmica Artística de Carcavelos nos últimos 25 anos. De facto, neste quarto de século, a empresa tem­se destacado pela produção, con­servação e restauro de azulejaria 100% portuguesa. Tudo começou em Maio de 1987 com a inauguração de uma oficina de pintura manual em azule­jos, como explica Rosa Morgado, sócia da Cerâmica Artística de Carcavelos: “Realmente, desde sempre que valorizamos o trabalho feito à mão, visto que pretende-mos seguir os moldes tradicionais na nossa azulejaria e assim prolongar a história desta expressão artística que surgiu no nosso país no século XVI. Nós queremos manter a tra-dição do azulejo português e é por isso que a nossa técnica é exactamente igual à que se praticava já nesse século”. Além da repro­dução fiel de motivos antigos (dos sé­culos XVI a XX), actualmente uma boa parte dos trabalhos é realizada por en­comenda, com a execução de desenhos fornecidos por clientes de todo o país. Em comparação com anos anteriores, Rosa Morgado sente os sinais da crise no número de pedidos: “Nestes últimos tempos, temos sentido uma certa descida nas encomendas. Felizmente, conseguimo-nos manter até porque contamos com clien-tes habituais, mas não há tanto trabalho como queríamos… Por exemplo, o Estado já não faz tantos pedidos como antigamen-te…”. A variedade é uma das principais qualidades da produção da Cerâmica, com peças que retratam desde moinhos a animais, passando por paisagens, bra­

sões e motivos religiosos, entre outros temas. Para além da pintura manual em azulejos e da reprodução de moti­vos antigos, a empresa começou a in­vestir, a partir de 1993, na conservação e restauro de azulejaria: “Acabámos por alargar os nossos serviços, visto que, naque-la altura, não havia muitas pessoas a con-servar e a restaurar azulejos. Nesse tempo, aqueles que se dedicavam à conservação e ao restauro dessas peças apenas faziam répli-cas de motivos antigos”. Ao longo destes 25 anos, a empresa tem se internaciona­lizado em vários continentes, um facto que destaca com orgulho: “Os nossos tra-balhos já marcaram presença um pouco por todo o Mundo. Cabo Verde, Angola, Macau e os Estados Unidos da América são apenas alguns dos países que já conhecem os azu-lejos da Cerâmica Artística de Carcavelos. Na verdade, acho que não há nenhum país que não tenha um trabalho nosso. Obviamente que isso é bom para a empresa, mas também é muito importante para divulgar a nos-sa portugalidade. Afinal, os ma-teriais que utilizamos são 100% nacionais e os próprios temas que são retratados nos azulejos reme-tem muito para o nosso país, como as caravelas dos Descobrimentos, os eléctricos tão típicos da Lisboa tradicional, os moinhos e as pai-sagens de várias cidades e vilas portuguesas, que acabam por in-cluir monumentos, como a Torre de Belém e o Templo de Diana”. Ao destacar os momentos mais marcantes no percurso da Cerâmica, Rosa Morgado recorda­se logo dos primeiros

anos: “O início foi muito importante. Na altura, ninguém nos conhecia. Por esse mo-tivo, decidimos divulgar os nossos trabalhos através de exposições que tiveram lugar em locais muito relevantes para o concelho, como o Museu Condes Castro Guimarães, o Desportivo de Monte Real (em Tires), o Hotel Éden (no Estoril) e a sede da Junta de Freguesia de Carcavelos. Foram momentos extremamente marcantes, porque começá-mos a mostrar a toda a gente a nossa arte em locais ilustres.” A entrega da Medalha de Mérito Empresarial, em 2007 pela Câmara Municipal de Cascais, também é outro acontecimento inesquecível: “Essa homenagem foi muito gratificante até porque coincidiu com o nosso 20º aniversá-rio. Tratou-se, sem dúvida, de um reconhe-cimento do nosso trabalho e da importância daquilo que fazemos não só a nível nacional, mas também para a freguesia de Carcavelos e para o concelho de Cascais”. De olhos postos no futuro, a Cerâmica Artística de Carcavelos pretende assinalar os seus 25 anos com várias iniciativas em 2012. Uma delas é o lançamento de um novo site que fará a divulgação dos pro­dutos novos da empresa. Ao longo de todo o ano, também vão ser feitas ofer­tas aos clientes que visitarem o espaço, cuja decoração ainda contará com algu­mas mudanças. Para Rosa Morgado, o sucesso e a longevidade da Cerâmica Artística de Carcavelos devem­se, es­sencialmente, a muito trabalho e ao prazer com que cada peça é executada: “Acho que a Cerâmica conseguiu crescer graças ao nosso empenho, à nossa dedicação e à nossa total disponibilidade. Nas alturas em que há mais trabalho, nós nem pensa-mos duas vezes se for necessário trabalhar no Sábado, no Domingo, nos feriados, nas férias… Acho que é desta maneira que te-mos conseguido atingir os nossos objectivos e por isso até esperamos durar mais outros 25 anos!”. n

Câmara transfere

Aulas de judo

Praceta Henrique Pousão, n.º 13A - Loja Dtª 2795-123 QUELUZ

Tel. 21 437 62 96 • Fax. 21 437 63 15E-mail. [email protected]

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A Câmara Municipal de Sintra proporciona aulas gratuitas de judo, que decorrem até junho, nas instalações de clubes do

concelho. A primeira aula de 2012 de­corre já no dia 28 de janeiro, pelas 9h30, no Progresso Clube, no Algueirão.A aula será ministrada pelo Mestre Bas­tos Nunes – 8. Dan de Judo e destina­se a Judocas de ambos os sexos, a partir dos 13 anos e que tenham a graduação mínima de 2.º Kyu (cinto azul).Refira-se que cada uma das aulas do projeto “Aulas de Judo de ambito mu­nicipal” terá um programa de trabalho específico, com particular enfoque em questões de índole técnica, quer estejam ligadas à preparação para a competição desportiva ou para a realização de exa­mes de graduação ou ainda à própria preparação de treinadores e monitores de Judo. n

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1327 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Artemar Estoril 2012 PSP atua no Concelho

Dando continuidade ao seu programa de promoção das Memórias de Cascais e da Identidade Municipal, a ALA inaugurou em parceria com a Junta de Freguesia de Alcabideche, a placa to­

ponímica da “Travessa Mário Cardoso”, no Monte Estoril.A cerimónia, que se integrou nas comemorações oficiais do 171º aniversário da eleva­ção de Alcabideche à catego­ria de Freguesia, foi aberta pelo Presidente da Junta de Freguesia, Fernando Teixeira Lopes, que lembrou a memória de Mário Cardoso enquanto ci­dadão insigne. Seguidamente, o Vice­Presidente da ALA, Comendador Joaquim Baraona, sublinhou a impor­tância do homenageado na de­finição da memória recente de Portugal e de Cascais, reiteran­do o propósito da Academia de Letras e Artes de reiteradamente apoiar a identifi­cação exaustiva das memórias daqueles que contribuíram para a consolidação da Identidade Cascalense. n

As Janeiras foram cantadas ao Presidente da CMO pelo Centro Social de Porto Salvo

Assinalado no dia 22 de janeiro, o 171.º aniversário da Freguesia de

Alcabideche que teve como pontos altos a missa e procissão de S. Vicente e Nossa Senhora do Cabo e a Sessão Solene que de­correu no antigo espaço Montepio. O dia foi ainda marcado pela inauguração de dois novos topónimos em homenagem a figuras de relevo na freguesia o ar­queólogo Mário Cardoso e o músico e compositor Raul Indipwo. n

O Centro Cultural de Cascais vai expor Instintos Oníricos de Cohen Fusé, de 14

de Janeiro a 11 de Março de 2012. A exposição do pintor Cohen Fusé no Centro Cultural de Cascais constitui um marco na carreira deste artista uma vez que, sendo um hispano­argentino há muito radicado em Portu­gal, tem oportunidade de mostrar os seus trabalhos num local prestigiado onde a sua obra ganha superior visibilidade, podendo ser visitado de terça a domingo das 10.00h às 18.00h. n

A Junta de Freguesia de Bar­carena comemora no dia 2 de Fevereiro o 176º ani­versário. Sob a presidência

de Vitor Alves com um programa com alguma contenção vai reali­zar­se um jantar com diversas per­sonalidades no dia do aniversário e no dia 18 de Fevereiro às 9.30 horas uma corrida de carrinhos de rolamentos. Depois de se assinalar o 175º aniversário com dignidade e com mais gastos e com grande criatividade na sessão solene, este ano os gastos são os mínimos. n

O Casino Estoril recebe, no próximo dia 11 de Fevereiro, pelas 21 e 30, o espectáculo “Pole

Dance é…”. Trata­se de um Espectáculo Nacional de Pole Dance (Dança no Varão), que conta com a participação de to­das as escolas que se dedicam a esta modalidade em Portugal. Ao longo de uma hora e meia, actuarão, assim, os melhores praticantes de Pole Dance no es­paço do Auditório. Oriundo de Inglaterra, a Pole Dance foi in­troduzida em Portugal e come­çou, bem cedo, a ganhar adep­tos. Trata­se de uma forma de dança que apela, sobretudo, à sensualidade e incorpora, tam­bém, movimentos de ginástica olímpica, movimentos livres, ballet e dança contemporânea em dimensões diferentes, in­cluindo posições estáticas e em movimento, onde o varão se as­sume como elemento fulcral. n

Até 1 de Março, estão abertas as inscrições para a 4.ª edição do concurso ArteMar Estoril, pro­movido pela Câmara Municipal

de Cascais, em conjunto com a Fundação D. Luís I e a agência municipal Cascais Atlântico. A iniciativa visa incentivar a criação de obras de arte inovadoras, que transmitam uma mensagem sobre a preservação do meio marinho. As pe­ças devem ser construídas com recurso a resíduos retirados do mar e praias, ou representar esses elementos naturais. A participação é aberta a escultores na­cionais e estrangeiros (profissionais ou não), podendo cada um apresentar, no máximo, dois projetos. As esculturas serão avaliadas pelo júri de concurso ArteMar que irá deter­minar a obra vencedora cujo autor irá receber um prémio no valor de 15 mil euros. Para além disso, a escultura pas­

O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, realizou recentemen­te, entre as 21h00 e as 00h30,

uma operação policial na freguesia de Queijas, Oeiras, que contou com a cola­boração da Direcção Geral dos Impostos – Inspecção Tributária e da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica. Esta operação policial, que espelha a cooperação existente entre diversos Órgãos de Polícia Criminal, e que teve como objetivo corrigir situações ilegais, pretendeu igualmente identificar indi­víduos que pratiquem ilícitos de índole criminal ou contra­ordenacional, num âmbito preventivo, fomentando, desta forma, o sentimento de segurança da população do distrito de Lisboa, e, em concreto, do concelho de Oeiras. Nesta operação, onde estiveram empenhados um total de 37 polícias, foram fiscaliza­

sará a ser propriedade da Autarquia, que a irá expor, posteriormente. As esculturas estarão também sob es­crutínio público sendo anunciado o lo­cal e o período ao longo do qual todas as pessoas podem votar. A escultura mais votada pelo público irá receber um pré­mio no valor de 2.500 euros. Desde que foi lançado, em 2008, já concorreram ao ArteMar Estoril mais de 100 projetos. O concurso tem vindo a ganhar pro­tagonismo de ano para ano, contando com uma crescente participação de escultores, não só nacionais mas tam­bém internacionais. Na última edição (que decorreu entre 14 de Maio e 15 de Junho deste ano), 50 por cento dos par­ticipantes eram estrangeiros. O Prémio do Público foi mesmo atri­buído ao mexicano Ricardo Fierro Jáuregui, autor da obra “O poder dos limites”. n

dos 3 estabelecimentos comerciais e 140 viaturas, tendo sido submetidos diver­sos condutores ao teste de alcoolemia. Os resultados operacionais foram: Infracções Criminais:3 Autos de Notícia relativos ao crime de exploração ilícita de jogo de fortuna ou azar, com a apreensão de 4 (quatro) má­quinas de vários jogos ilegais;Detenção de um homem por posse de arma ilegal, nomeadamente um bastão de ferro que foi apreendido ao mesmo.Infracções Contra­Ordenacionais:6 Autos de Notícia por Contra­Ordenação referentes a infrações tribu­tárias diversas, de higiene, de licencia­mento e por extintores que se encontra­vam fora do período de validade;8 Autos de Contra­Ordenação referentes a infrações rodoviárias, onde se proce­deu à apreensão de uma viatura por não possuir seguro de responsabilidade. n

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14 O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012

Com os olhos no futuro

Detido pela PSP de Queluz

Junta de Freguesia e AMES com projeto para poupar água

Quase 40 anos depois de ter co-meçado a cuidar da visão dos oeiren ses, a Ofetal-opticas con ti nua a defender a sua as-

sinatura, “Olhar o Futuro”. Fundada em 1973 pelos irmãos e sócio-gerentes Angelina Cotovio e Manuel Domin-guez, não perdeu o seu cariz fami-liar, que hoje inclui vários membros da família na partilha da gerência. Óptica tradicional mas sem perder de

vista a inovação, aposta sobretudo na diversidade da oferta e na qualidade dos seus produtos e serviços (prestados pelos 18 funcionários da empresa, de-vidamente qualificados), procurando fidelizar os seus clientes e querendo assumir-se como a óptica do concelho de Oeiras por excelência. E a verdade é que a Ofetal não parou no tempo. De uma loja inicial foi-se ramificando e soma presentemente um total de três estabelecimentos (dois em Oeiras e ou-tro em Paço de Arcos). Por outro lado, tem vindo a prover-se da tecnologia mais actual a nível de aparelhos oftal-mológicos para acompanhar a grande evolução havida neste mercado e não deixa em mãos alheias a modernida-de das suas instalações, acabando de alargar a loja-mãe (sede), na Rua João Teixeira Simões, uma re-inauguração que teve direito a uma comemoração simbólica que contou com a presença do presidente da Junta, fornecedores e amigos, entre eles o apresentador de televisão José Carlos Malato e seus pais, clientes há muito anos. Para além de espaço, a “nova” loja ganhou ainda luminosidade e montras e trouxe um novo fôlego ao envelhecido centro da vila. Um investimento em momento

de crise que valeu certamente a pena, pois apesar de 2012 se avi-zinhar como um ano difícil, para Helena Dominguez, uma das sócio-gerentes, “é em alturas de crise que as pessoas não devem ficar paradas, apenas à espera que as receitas lhes entrem pela porta dentro. Há que evoluir. E quando se quer enveredar pelo caminho da qualidade, como é o nosso caso, há que fazer a dife-rença e munirmo-nos do melhor em todos os aspectos. Por isso, para além destas obras, estamos também a reequipar com apare-lhagens mais modernas alguns dos serviços que prestamos, como o da contactologia e opto-metria”. Se a qualidade é umas das bandeiras do grupo, a va-riedade a nível da oferta de pro-dutos e serviços também é uma aposta forte. Só na sede tem um stock com cerca de dois mil mo-delos de armações, das mais diversas e prestigiadas marcas, escolhido criterio-samente e adaptado a todos os gostos e bolsas. O mesmo se passa na loja do Moinho das Antas. Só Paço de Arcos terá um stock um pouco menor, dado o estabe-lecimento ser mais pe-queno. No que respeita aos serviços, e desde a óptica à oftalmologia, o cliente da Ofetal pode contar, gratuitamente, com aconselhamento estético para a escolha do produto adequa-do, acompanhamento e adaptação de lentes de contacto, medição da pressão intra-ocular, avaliação e prescrição de óculos e lentes de contacto para a melhor compensação financeira e ainda tem ao dispor crédito sem juros, caso o necessite. O cliente-tipo da loja-mãe encontra-se na faixa etária a partir dos 40 anos de idade e procura essencialmente óculos de ar-

mações elegantes. Já os mais jovens se-guem as tendências da moda: modelos de massa. Ray Ban, Silhouette, Vogue, Guess, Prada, Dior, Armani estão entre as marcas com mais saída, mas outras

há, menos conhecidas mas com uma ex-celente relação preço-qualidade que co-meçam igualmente a ser muito procu-radas. É o caso, por exemplo, da Cierzo, uma etiqueta do Instituto Óptico ao qual a Ofetal se associou em 1989. O desafio para o futuro da empresa é continuar a actualizar-se o mais pos-sível, disponibilizar a melhor quali-dade aos clientes, e inovar, Helena Dominguez não descarta a hipótese de surgirem novidades a muito curto pra-zo, dando-nos mesmo a entender que vão lançar, ainda na primeira metade deste ano, algo de diferente no merca-do. Mas não quis adiantar pormenores. E como o segredo é a alma do negócio, não insistimos na revelação e ficámos na expectativa, com a certeza de que o Correio da Linha será dos primeiros a dar a notícia… Onde encontrar a Ofetal-opticas: Rua João Teixeira Simões nº 3 (Centro) e Av. Dr. Francisco Sá Carneiro nº 5 (Moinho das Antas), em Oeiras; Rua Costa Pinto, 97, em Paço de Arcos. n

No âmbito do Protocolo de Colaboração entre a Junta de Freguesia de Queluz e a AMES, e de acordo com

o Plano de Atividades estabeleci-do, a AMES procedeu à análise do consumo de água no edifício-sede da Junta de Freguesia de Queluz, na sequência da implementação de economizadores de água nas tornei-ras do edifício. Os economizadores de Água e Ener-gia são peças complementares de torneiras, que ao serem substituídas pelo tradicional filtro de rede, redu-zem o fluxo em aproximadamente 50%. A economia de energia é re-ferente à fonte de aquecimento da água utilizada, que pode ser gás, ga-sóleo, eletricidade, etc. Uma torneira de WC gasta normalmente entre 10 a 15 litros por minuto e, com os eco-nomizadores, independentemente da pressão da rede, gasta sempre 6

O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, através da Divi-são Policial de Sintra, procedeu à detenção em flagrante delito,

de um indivíduo, do sexo masculino, de 36 anos de idade, por se encontrar indiciado na prática de dois crimes de furto qualificado no interior de residên-cias localizadas em Rio de Mouro. O indivíduo após ter sido interceptado na estação de comboio de Monte Abraão, por falta de título de transporte válido, e na sequência de diligências processu-ais, veio a apurar-se que o computador portátil que trazia na sua posse era ma-

terial proveniente de furto em interior de residência numa artéria em Rio de Mouro, que teria ocorrido pelas 05H30, do presente dia. O indivíduo é suspei-to também da prática de outro furto no interior de residência na mesma artéria. Na sequência da detenção por agentes da PSP de Queluz, verificou-se que o indivíduo tinha pendente um manda-do de detenção para cumprimento de pena de prisão efectiva de 4 anos e 4 meses, por um crime de furto qualifica-do no interior de residência e um crime de detenção de Arma Proibida, ambos praticados no ano de 2007. n

litros por minuto. Com os economi-zadores de água não se poupa ape-nas água. Nas torneiras onde é uti-lizada água quente, também poupa energia. Se uma torneira gasta por minuto p. ex. 2 litros de água quen-te, este consumo de energia poderá reduzir para metade quando a tor-neira passar a gastar apenas 1 litro por minuto. Os litros por minuto de cada tornei-ra estão relacionados com a pressão da água nesse local e com o modelo da torneira. Uma torneira que esteja a funcionar com 5 Bar de pressão na rede deita mais água do que a mes-ma torneira a funcionar com a água da rede a 3 Bar de pressão. Neste contexto, a Junta de Freguesia de Queluz procedeu à instalação de economizadores nas torneiras do seu edifício-sede em Abril de 2011, após estudo e recomendação da AMES. n

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1527 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA

l Texto: Igor garcIa PIresl Fotos: J.r.

Artesãos e instituições premiados na Vila Alda

A Casa do Eléctrico de Sintra – Vila Alda foi palco, no passado dia 8 de Janeiro, da entrega ofi-cial dos troféus aos vencedores

do X Concurso de Artesanato, subor-dinado ao tema “Natal”. Promovida em parceria pelo Grupo de Artistas de Vale de Eureka (GAVE), pela Câmara Municipal de Sintra (CMS) e pela Vila Alda, a iniciativa contou com um júri composto por figuras ilustres no conce-lho de Sintra: Dr. Marco Almeida, Vice-Presidente da CMS, Dra. Paula Simões, Vereadora do Pelouro da Cultura da CMS, Rosária Santos, secretária do Executivo da Junta de Freguesia do Cacém e em representação do Pre si-dente desse organismo, António Bar-bosa, Presidente da Junta de Freguesia de Queluz, António Gouveia, diretor da Escola Secundária Gama de Barros, Carlos Coxo, produtor de eventos, e os artesãos Isabel Vidal e José Gavino. Entre 80 trabalhos em exposição, es-tes jurados premiaram dez obras. Na categoria Associações, Crianças e Escolas, a Escola Egas Moniz recebeu as duas menções honrosas. A coopera-tiva CERCITOP conseguiu arrebatar o

primeiro e o terceiro prémios especiais do júri com os trabalhos “Presépio de Cortiça” e “Presépio”, respetivamen-te, enquanto o Agrupamento Escolar Mães d´Água conquistou o segundo prémio com a obra “Natal Colorido”. Já na categoria Artesãos, os artistas

premiados foram Sofia Simões pelo tra-balho “Natividade” (segunda menção honrosa), Anabela e Nuno Justino pela obra “Presépio em Jerusalém” (primei-ra menção honrosa), César Cruz por “Presépio” (terceiro prémio), Faraújo

pelo trabalho “Natal em Sintra” (segundo prémio) e Francisco Capeto pela obra “Sagrada Família” (primei-ro prémio). Os jornais “O Correio da Linha” e “Jornal da Região” e a Rádio Clube de Sintra foram os órgãos de comunicação social que apoiaram o X Concurso de Artesanato. Cada um dis-tinguiu um artesão diferen-te: “O Correio da Linha” premiou Paula Correia pelo trabalho “Co ro Rural”, o “Jornal da Re gião” galar-doou Teresa La gartinho

pela obra “Pai Natal” e a Rádio Clube de Sintra distinguiu Maria Teresa Santos. Os visitantes da Casa do Elétrico também puderam escolher a sua obra favorita e decidiram distinguir o traba-lho “Natal em Sintra”, de Faraújo, com o Prémio Vila Alda. Este ano, o concurso decidiu ultrapassar as fronteiras físicas e foi ainda possível votar na Internet atra-vés da rede social Facebook. A vencedo-ra desta votação online foi Guilhermina Ascenso, com a obra “O Quarto do Pai Natal”. No rescaldo da cerimónia, o Presidente do GAVE, Vítor Amaro, su-blinhou a quantidade de trabalhos que estiveram em concurso: “Na edição pas-sada, concorreram 49 obras e em 2011 con-seguimos quase dobrar esse registo com 80 trabalhos em exposição. O que mais posso desejar é que os artesãos, as associações e as escolas continuem a produzir obras tão fan-tásticas como as que recebemos nesta edição. E a ver se no próximo Natal conseguimos quebrar outro recorde…”. O Presidente da Vila Alda, Rui Santos, considera que a edição deste ano valorizou mais uma vez a arte popular: “Para além de reforçar a parceria entre a Vila Alda, o GAVE e a Câmara Municipal de Sintra, nes-te ano, o Concurso demonstrou o talento artístico que existe no con-celho de Sintra e provou que a arte popular não é uma arte menor. Na verdade, este tipo de artesanato ca-racteriza-se mesmo pela sua enor-me qualidade que este ano ficou en-quadrada com uma centena de bo-necos de Pai Natal da coleção Nisia Blanco”. Por sua vez, Marco Almeida, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra, elogiou o trabalho da Vila Alda e do GAVE: “Realmente, o espaço da Vila Alda é um verdadeiro local de oportunidades, destacando tudo

o que de bom é feito no concelho de Sintra, quer de forma individual, quer de forma cole-tiva. Por essa razão, considero que a Vila Alda é já um espaço de referência para o municí-pio. Quanto ao GAVE, o grupo tem sido um óptimo parceiro e continuamos a contar com o seu envolvimento e colaboração em 2012 para mostrar a todos que Sintra é um conce-lho de talento e que deverá sempre permane-cer assim”. António Barbosa, Presidente da Junta de Freguesia de Queluz e um dos membros do júri, considera que foi desafiante escolher as peças vencedoras: “Este foi o primeiro ano em que fui jurado e não foi muito fácil, porque, além de serem 80 obras, a maioria dos trabalhos em exposi-ção têm grande qualidade. Mas é sempre um prazer colaborar numa iniciativa que apoia a criação cultural em Sintra”. Este ponto de vista é partilhado por Fernando Pereira, Presidente da Junta de Freguesia de São Martinho: “Sinto-me mesmo muito honra-do por associar-me a este evento. Afinal, o X Concurso de Artesanato divulgou não só o excelente artesanato que é produzido em Sintra, mas também a própria Vila Alda, que tanto tem feito por este concelho nos úl-timos três anos”. n

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Ficha Técnica

“Coro Rural”, peça escolhida pelo nosso jornal

Uma plateia repleta de artistas

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