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17 de maio de 2010 Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira responsabilidade dos meios de origem A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira

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17 de maio de 2010

Este Clipping é preparado pela Secretaria Executiva da ADIMB. O conteúdo é de inteira

responsabilidade dos meios de origem

A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira

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FÉ NO MINÉRIO

As perspectivas ainda favoráveis para os preços do minério de ferro - dado o vigor do mercado à vista - renovaram as apostas das corretoras participantes da Carteira Valor na Vale para o mês de maio. Com cinco indicações, as ações preferenciais classe A (PNA, sem direito a voto) da mineradora mantêm-se no topo da preferências dos analistas.

Após negociar aumento de cerca de 100% com a maioria de seus clientes no segundo trimestre, a Vale tem tudo para conseguir novos reajustes nos próximos contratos trimestrais, avalia a estrategista da Itaú Corretora, Cida Souza. Além do elevado nível de preços do minério de ferro no mercado à vista, a relação entre demanda e oferta mantém-se apertada. "As três principais mineradoras continuam operando no limite da capacidade", diz.

Para a Brascan, as projeções atuais para a commodity, com base nas cotações médias observadas em março e abril, apontam para aumentos de 30% para o terceiro trimestre, em relação às estimativas de preços entre US$ 105 e US$ 110 a tonelada da commodity para o segundo trimestre. Esse vigor nos preços é o que deve sustentar a boa rentabilidade da Vale ao longo do ano.

Cida, do Itaú, lembra ainda que a queda das ações da Vale nas últimas semanas nada tem a ver com fundamento, mas com um movimento de realização. Até por conta da forte performance da companhia na bolsa, que chegou a ser cotada acima de R$ 51. Pelas contas da corretora, o potencial de valorização da Vale PNA gira em torno de 33% em 2010, para uma projeção para o Ibovespa de 26%, no melhor cenário.

As siderúrgicas, que também são beneficiadas pelos reajustes nos preços do minério, voltaram a engrossar a participação no portfólio, com a entrada das ordinárias (ON, com direito a voto) da CSN - que receberam quatro menções -, além de Gerdau PN, que já marcava presença na Carteira Valor desde o início do ano, com duas recomendações.

Um dos argumentos é que, assim como no caso da Vale, os reajustes do minério ainda não foram incorporados integralmente aos preços dos papéis das siderúrgicas na bolsa. "As siderúrgicas, em especial a CSN, têm espaço para repassar o aumento no minério para o preço final", acredita o chefe de análise da Planner Corretora, Ricardo Tadeu Martins. Além disso, na visão do analista, a empresa ficou defasada em relação a seus pares.

A Brascan, que inclui a CSN ente as recomendações, argumenta que a CSN, além de autossuficiente na produção de minério, deve contar com 40 milhões de toneladas para vendas a terceiros neste ano. Além disso, segundo a corretora, a expectativa de forte crescimento da demanda de aço no mercado interno coloca esse setor em situação positiva.

Martins, da Planner, ressalta ainda que a CSN mantém os planos de abertura de capital da mina de ferro Casa de Pedra. Operações como essa ampliam as perspectivas de crescimento para unidades de negócio.

A Carteira Valor vem registrando desempenho acima do referencial, o Ibovespa. Em abril, enquanto a bolsa recuou 4,04%, o portfólio das 10 mais teve queda menor, de 2,12%. No ano, a Carteira Valor acumula 0,60% de retorno, ante baixa de 1,54% do Ibovespa. Fonte: Valor OnLine

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APOIO A MICROEMPRESÁRIOS DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO

A Anglo American, através de sua unidade de negócio de minério de ferro Brasil, está desenvolvendo um programa de apoio ao micro e pequenos empresários de Conceição do Mato Dentro (MG), a fim de capacitá-los a se tornarem fornecedores ao empreendimento de minério de ferro que a empresa implanta na região.

Para isto a Anglo American contratou uma empresa de consultoria que auxiliará os empresários na gestão de suas empresas, incluindo a captação de créditos para a viabilização dos seus negócios. Desde janeiro de 2010, foram colocados à disposição dos interessados 13 cursos à distância, coordenados pelo Senai. Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 449

VALE NÃO PODE SER CULPADA PELA INFLAÇÃO, DIZ MARTINS

O diretor executivo de Ferrosos da Vale, José Carlos Martins, afirmou hoje que a companhia não pode ser culpada por uma alta da inflação por ter reajustado o preço do minério de ferro comercializado em contratos de longo prazo. Martins não revela o nível de reajuste, mas o mercado trabalha com um aumento na casa dos 100%.

"Estamos absolutamente tranquilos que o preço do minério de ferro não vai gerar inflação no País", afirmou. E completou: "O povo não come minério." Segundo ele, um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da companhia mostrou que o impacto do reajuste será "mínimo" sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, indicador que serve de referência para o Banco Central calibrar sua política monetária.

Martins admite que o aumento deve pressionar o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), calculado pela FGV, que é composto por um índice de preços ao atacado. Entretanto, explica, esse não é o índice correto para se avaliar a tendência da inflação para a população brasileira. O diretor pondera que o IGP-M calcula a variação de preço sobre toda a venda de produtos da Vale, sendo que apenas 16% do insumo comercializado fica no Brasil.

"Não dá para nos culpar sobre a questão da inflação. O Banco Central aumentou os juros com base na tendência da inflação dos últimos três meses. Não havia aumento do minério nos últimos três meses", argumentou. Segundo ele, tentam colocar a Vale mais uma vez como uma "espécie de vilã", sendo que a companhia tem uma grande importância para o saldo da balança comercial brasileira. Martins afirmou ainda que, sem as exportações da Vale no primeiro trimestre de 2010, o saldo da balança comercial brasileira teria sido negativo. Fonte: Agência Estado

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BOLÍVIA NACIONALIZA FUNDIÇÃO DE EMPRESA SUÍÇA O Governo boliviano decretou hoje a nacionalização de uma pequena fundição de antimônio

localizada na região de Oruro (oeste) que era administrada pela empresa Sinchi Wayra, filial da multinacional suíça Glencore.

O ministro da Presidência boliviana, Óscar Coca, informou hoje em entrevista coletiva que foi emitido um decreto que dispõe a reversão ao Estado da empresa Vinto-Antimonio após a comprovação de que a instalação deixou de operar nos últimos anos.

Segundo Coca, também ficou provado que não houve investimentos na empresa e que a mesma está "em processo de desmantelamento", o que contradiz a política do Governo boliviano de promover a industrialização dos recursos naturais.

Coca relatou que o ministro de Mineração boliviano, José Pimentel, foi a Oruro para completar os trâmites legais que permitirão à estatal Empresa Metalurgica Vinto (EMV) assumir "imediatamente" o controle administrativo, técnico, jurídico e financeiro da Vinto-Antimonio.

Em 9 de fevereiro de 2007, o presidente boliviano, Evo Morales, decidiu pela desapropriação da EMV, que também estava nas mãos de Glencore. A empresa suíça reivindicou uma indenização por seus investimentos.

A Vinto-Antimonio era administrada desde 2001 pela mineradora Colquiri, que faz parte do grupo de empresas controlado pela filial da Glencore na Bolívia.

Com a Vinto-Antimonio, já são 13 as empresas nacionalizadas desde 2006 pelo Governo de Morales, que ontem assumiu o controle de uma cooperativa local e de três empresas geradoras de energia com sócios estrangeiros. Fonte: Agência EFE

MERCADO CONSIDERA POSITIVO ACORDO DA VALE COM NORSK HYDRO EM

ALUMÍNIO

O mercado considerou positivo o acordo fechado ontem entre a Vale e a produtora de alumínio norueguesa Norsk Hydro para venda de ativos de alumínio e bauxita da mineradora brasileira. Isso porque com o negócio a Vale reforça seus principais mercados - minério de ferro, cobre, níquel, fertilizantes e carvão - e passa a atuar em alumínio por meio de uma empresa que tem ganhos de escala e custos de produção mais competitivos.

O valor total do acordo está estimado em US$ 4,9 bilhões. A Vale receberá o equivalente a 22% do capital da Hydro. As participações da Vale na Albras, Alunorte e Companhia de Alumina do Pará (CAP) serão transferidas para a Hydro, por US$ 405 milhões em dinheiro, mais uma dívida líquida de US$ 700 milhões, que será assumida pela norueguesa.

Outra parte será paga em ações ordinárias. Será criada a empresa “Bauxite JV”, para a qual a Vale vai transferir a mina de Paragominas e todos os seus demais direitos minerários de bauxita no Brasil. A Vale venderá 60% desta empresa para a Hydro por US$ 600 milhões em dinheiro. A parcela

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remanescente de 40% será vendida em duas parcelas iguais de 20% em 2013 e 2015, por US$ 200 milhões em dinheiro cada.

“A Vale tinha baixa exposição ao alumínio, cuja produção é cara no Brasil, devido ao custo de energia. A operação foi um bom negócio para a empresa, que terá mais exposição ao segmento, mas sem gastos muito elevados para sua produção no País”, disse o analista da Geração Futuro, Rafael Weber, ressaltando que a Norsk Hydro é mais competitiva no mercado internacional de alumínio.

“O negócio permitirá capturar sinergias com os ativos da Vale e criar mais valor”, acrescenta o analista da Link Investimentos, Leonardo Alves. Com o negócio, a Vale poderá focar nos segmentos em que tem vantagens competitivas, com destaque para o minério de ferro.

Na avaliação do analista da Modal Asset, Eduardo Marques Roche, embora o negócio seja positivo no longo prazo, não deverá ter impacto imediato nas ações da Vale, pois a companhia já havia divulgado que não tinha interesse em ampliar sua capacidade em alumínio e de buscar aquisições no segmento.

“A empresa definiu seu core business e alumínio não faz parte disso. Além disso, para o acionista da Vale, o comportamento da China é muito mais importante que o alumínio”, disse Roche. Fonte: Agência Estado

MITSUI PLANEJA INVESTIR US 12,7 BI EM 2 ANOS, INCLUSIVE NO BRASIL A trading japonesa Mitsui planeja investir cerca de 1,2 trilhão de ienes (US$ 12,7 bilhões)

durante dois anos a partir deste ano fiscal, iniciado em abril. Parte desse montante deverá ser destinada ao estrangeiro, em operações de infraestrutura e energia em países como Brasil, China e México.

A Mitsui vai detalhar seus projetos de investimento em um plano de negócios a ser compilado em breve. A companhia pretende investir cerca de 700 bilhões de ienes no ano até 31 de março de 2011 e 500 bilhões de ienes nos 12 meses seguintes. No campo de recursos naturais e energia, a Mitsui deverá fazer grandes investimentos em operações de gás de xisto.

O grupo também planeja investir agressivamente na garantia de concessões de petróleo, gás, minério de ferro, carvão e outros recursos, tendo em mente o potencial de alta de preços das commodities.

Mais da metade do investimento total da Mitsui, no entanto, será aplicada em áreas não relacionadas a energia, como alimentação e varejo, por causa dos riscos da volatilidade de preços associados com as operações envolvendo os recursos naturais. O grupo também pretende obter encomendas para projetos estrangeiros de infraestrutura envolvendo geração de energia e ferrovias de alta velocidade, entre outros. Fonte: Agência Estado

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VOTORANTIM PARTICIPA DE PROJETO DE ZINCO NO CANADÁ Grupo brasileiro terá até 70% de projeto mineral no qual poderá aplicar 20 milhões de dólares

canadenses em cinco anos A Votorantim Metais (VM) concordou em participar em parceria com outros dois grupos de

um projeto de exploração de zinco no Canadá. A empresa do grupo controlada pela família Ermírio de Moraes exerceu a opção que lhe

garantirá participação de 50% do projeto de mineração do campo de Bathurst. Os direitos minerais estão situados perto da cidade de mesmo nome, na província de New Brunswick, no nordeste do Canadá.

A VM vai investir 10 milhões de dólares canadenses em trabalhos de exploração do mineral nos próximos cinco anos. A empresa terá como sócia a canadense El Nino Ventures e a mineradora Xstrata, com sede na Suíça.

A Votorantim Metais poderá aumentar essa fatia para 70% nos dois primeiros anos caso aplique mais 10 milhões de dólares canadenses em pesquisas geológicas. Neste caso, a El Nino e a Xstrata reduzirão suas participações de 25% para 15%. A empresa brasileira tem filial na cidade canadense de Toronto. Fonte: iG São Paulo

AUSTRÁLIA TRIBUTA LUCROS DO SETOR DE MINERAÇÃO

O governo australiano irritou as mineradoras do país no final de semana ao anunciar o novo plano de impostos para o setor.

A proposta é uma taxa de 40% sobre os lucros das empresas a partir de 2012, o que levantará cerca de AU$ 12 bilhões nos primeiros dois anos. Segundo Wayne Swan, tesoureiro federal da Austrália, o dinheiro arrecadado poderá ser devolvido em reduções de impostos sobre a exploração de minérios. As mineradoras também terão plano de corte de impostos corporativos. Fonte: AGECO - Associação Profissional dos Geólogos do Centro-Oeste

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VALE E MMX SENTEM PESO DE REFERÊNCIAS NEGATIVAS E LIDERAM PERDAS DO

IBOVESPA As ações das mineradoras figuraram entre os principais destaques negativos do Ibovespa

nesta terça-feira (4), em resposta à série de eventos que impactam diretamente os negócios do setor. Os papéis da MMX Mineração fecharam com desvalorização de 5,5%, ocupando a ponta mais baixa do índice paulista e sendo cotadas a R$ 12,21. Enquanto isso, a Vale viu seus ativos PNA e ON ampliarem as perdas já relatadas no pregão anterior ao desabarem 4,85% e 4,67%, respectivamente, valendo R$ 43,15 e R$ 49,36. Já o benchmark recuou 3,35%.

Além da forte queda, as ações preferenciais da Vale terminaram esta sessão com o maior volume de negócios da bolsa brasileira, movimentando R$ 1,941 bilhão ao longo do dia, resultado de 39.436 negócios concretizados.

No último fim de semana, o governo australiano optou por elevar para 40% a taxa cobrada sobre os lucros das mineradoras a partir de 2012. Apesar de conceder em troca o corte de impostos cobrados, as empresas do setor demonstraram de imediato forte descontentamento com o anúncio. Por conta da decisão tomada, duas das três maiores mineradoras do mundo (ao lado da Vale), BHP Billiton e Rio Tinto, foram diretamente impactadas, tendo suas ações registrado o pior desempenho diário dos últimos três meses na bolsa australiana.

Além da continuidade da repercussão das questões sobre a maior carga tributária na Austrália, a terça-feira contou com outros ingredientes que ajudaram a agravar a trajetória dos papéis das mineradoras. Predominou nos mercados um forte sentimento de aversão ao risco, disparado pelo temor de que outros países da Europa, notadamente a Espanha, peçam um resgate financeiro para resolverem seus problemas fiscais. José Luiz Zapatero, primeiro ministro do país, disse que os rumores de que a Espanha precisaria de um resgate nos moldes do concedido à Grécia são uma “completa loucura” e declarou que irá lutar contra esse tipo de especulação.

Esta percepção sobre a possibilidade da crise fiscal grega contaminar outros países da região engatilhou forte aversão ao risco nos mercados em âmbito global, o que elevou a cotação do dólar frente às principais divisas de referência e pressionou, por decorrência, os preços das commodities. Destaque para as queda do chumbo (-7,51%), níquel (-7,25%), cobre (-3,86%) e alumínio (-3,86%).

Aliado a isso, a China, que figura entre os maiores consumidores mundiais de commodities metálicas, tem anunciado com cada mais frequência novas medidas para tentar conter o aquecimento de sua economia. Após ter elevado o depósito compulsório das instituições financeiras do país, o governo local decidiu limitar a compra de novos apartamentos para um por família, como forma de tentar arrefecer o aquecido mercado imobiliário do país.

Taxação no Brasil? Só no longo prazo, diz Santander

Tendo em vista que outros países possam seguir a mesma linha adotada pelo governo da Austrália, o Santander emitiu um relatório com sua análise sobre a possibilidade de que a mesma decisão seja anunciada pelo Brasil. Na visão do analista do banco, Felipe Reis, o fato de estarmos em ano de eleição diminuiu a possibilidade de que isso ocorra em 2010.

Porém, isso não anula a chance de elevação nos impostos a partir do ano que vem. "Independentemente de quem ganhe as eleições presidenciais no Brasil, a probabilidade do governo brasileiro aumentar o royalty de 2% atualmente pago é alta", acredita Reis, também levando

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em consideração que o patamar atual da taxa cobrada por aqui é relativamente baixo em relação aos royalties pagos na Austrália (6-10%) e às taxas canadenses (10-18%).

O analista do Santander não se limita apenas ao Brasil nessa questão de reajuste de taxas. Segundo sua avaliação, o risco de que outras economias adotem uma estratégia de elevação desses valores percentuais a serem pagos pelas produtoras de commodities metálicas é alta, "à medida que as mineradoras provavelmente continuarão a postar recordes de lucro".

ADR da Vale e Bradespar Os (American Depositary Receipts) da Vale seguiram a trajetória dos papéis listados na BM&F

Bovespa e despencaram 5,38% na bolsa da NYSE, fechando cotados a US$ 28,48. Já aqui no Ibovespa, as ações da Bradespar - empresa que tem participação expressiva no

capital da mineradora - fecharam com forte desvalorização de 5,2% nesta terça-feira, valendo R$ 36,85.

Fonte: Infomoney

MINA DE CANDIOTA RECEBE INVESTIMENTO DE R$ 2,2 MILHÕES Nesta quarta-feira (5), a Companhia Riograndense de Mineração (CRM) realizou licitação, por

meio de pregão, para compra de um britador secundário de duplo rolo com capacidade para 1.250 toneladas/hora de carvão mineral. O equipamento tem um valor estimado de R$ 2,2 milhões e é destinado à nova planta de britagem que está sendo construída na Mina de Candiota. É para essa estrutura que o carvão é levado depois de extraído - e onde é fragmentado -, para então ser enviado através de uma esteira de 2,5 quilômetros de extensão para a Usina Presidente Médici.

Para integrar essa nova planta, já foi adquirido um britador primário de R$ 3,8 milhões e também já foi ampliada a capacidade da esteira que transporta o carvão britado. Além disso, estão sendo planejadas as obras e a instalação de equipamentos mecânicos e elétricos. O processo licitatório integra o investimento de R$ 80 milhões que a CRM está realizando para duplicar a capacidade de produção da Mina de Candiota, sendo metade deste valor com recursos próprios. A readequação objetiva atender à Fase C da Usina Presidente Médici, que será concluída no mês de novembro.

Dentro desses investimentos, já foram adquiridos dois tratores de esteira com capacidade para 40 toneladas, no valor de R$ 1,8 milhão cada, que devem apoiar as operações de descobertura e de extração de carvão. Também foi realizado concurso público para provimento de vagas em diversas áreas da CRM, cujo resultado deve ser divulgado nos próximos dias.

A duplicação da Mina de Candiota é um dos maiores e investimentos da história da CRM, transformando a empresa em uma das grandes mineradoras do Brasil. O incremento na produção de carvão mineral significa segurança para a matriz energética, empregos e renda para a população e mais investimentos no desenvolvimento social do Rio Grande do Sul. Fonte: Diário Popular

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SE ELEITO, MAMADOU AMEAÇA COMPRA DA VALE NA GUINÉ A aquisição de 51% da BSG Resources pela Vale não vai ser reconhecida pela oposição da

Guiné, caso vença a eleição em junho. A informação foi dada por um líder oposicionista. O negócio de US$ 2,5 bilhões foi anunciado na semana passada.

Mamadou Bah Baadikko, presidente das União das Forças Democráticas (UDF) da Guiné, também disse que o contrato de partilha de produção de petróleo (PSC) firmado em 2006 pelo país com a Hyperdynamics Corp, que é listada nos EUA, também não é válido. "Nós consideramos esses acordos sem efeito e inválidos", disse Baadikko. Para ele em cada caso os ativos foram originalmente distribuídos para o setor privado em condições que não são transparentes. A Vale afirmou que não vai comentar o assunto.

A eleição na Guiné está marcada para 27 de junho. No momento o país é dirigido por um governo interino após soldados que tomaram o controle da nação do oeste africano em dezembro de 2008 terem concordado em janeiro em devolver o poder aos civis.

A BSG Resources adquiriu os direitos de explorar minério de ferro na Guiné durante o governo do falecido Lansana Conté, cuja morte em dezembro de 2008 desencadeou um golpe militar. O acordo da Hyperdynamics também foi assinado no governo de Conté e recebeu emendas em março, sob o governo interino.

A Hyperdynamics disse que esperava subseqüentemente a divulgação em breve de um decreto anunciando a concordância formal do governo para que a Dana Petroleum, listada no Reino Unido, ficasse com 23% do PSC.

Mas Baadikko disse que nem os acordos feitos no governo de Conté, nem os que foram firmados sob o governo interino são válidos, alegando falta de transparência na maneira como o país fechou os contratos. "É como se alguém estivesse vendendo algo que não lhe pertence, enquanto o dono real não fica com um dólar sequer", disse, falando da aquisição feita pela Vale, que, segundo a mineradora brasileira, lhe dá acesso a alguns "dos melhores depósitos de minério de ferro ainda não explorados no mundo".

A UDF é um partido maior entre os vários menores que integram a fragmentada oposição guineana. Ela é representada em um chamado "conselho de transição" que está monitorando os preparativos para a eleição de junho feitos pelo primeiro-ministro interino Jean-Marie Doré.

Falando na rádio francesa RFI, Doré disse que quaisquer contratos sobre recursos firmados por seu governo interino precisarão da luz verde de qualquer Parlamento futuro, mas afirmou que os critérios para sua aprovação continuarão a ser os mesmos. "Qualquer governo futuro terá que recorrer aos mesmos técnicos que estudaram (esses acordos) hoje," disse ele. Fonte: Monitor Mercantil

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ADMINISTRAÇÃO DA VALE VÊ CONTINUIDADE DE CENÁRIO PROMISSOR PARA

MINERAÇÃO No comunicado de divulgação de seu resultado do primeiro trimestre de 2010, a revelou suas

perspectivas para os negócios em 2010. "Continuamos a prever cenário bastante promissor para a indústria de mineração e metais tanto no curto quanto no longo prazo", afirmou a administração da companhia.

A mineradora destacou o processo de retomada da atividade econômica global -e, em especial, dos EUA -, "confirmando a regularidade histórica de que recessões são geralmente seguidas por recuperações intensas". Como prova deste processo, a produção global de aço carbono retornou, em março de 2010, a seu pico histórico verificado em junho de 2008, de 1,4 bilhão de toneladas métricas, em termos anualizados e sazonalmente ajustados. "A recuperação promoveu expansão substancial do consumo de aço, cujos preços têm aumentado de forma significativa", afirma a companhia.

Outro dado animador compilado pela Vale é a última leitura do Global Manufacturing PMI de abril de 2010, que revelou o maior nível desde maio de 2004, quando a economia global se expandia a ritmo superior a 5% ao ano. "Isso evidencia não só o rápido crescimento da produção industrial, mas também indica que ela continuará no futuro próximo", comentou a mineradora.

Na visão da administração da companhia, a retirada de estímulos monetários e fiscais esperada para os próximos trimestres não deve barrar a recuperação, já que a dois fatores subjacentes - condições financeiras e o ciclo de estoques - devem sustentar o progresso da economia. Brasil As projeções da mineradora para o Brasil são bastante otimistas, baseadas no vigor do crescimento da demanda interna.

“O Brasil tem sido capaz de sustentar forte recuperação econômica, estimulada pelos fluxos de entrada de investimentos estrangeiros diretos e em portfólio, pela expansão do crédito e ganhos nos termos de troca”, afirma a mineradora, ressaltando que esses ganhos, produzidos pela alta dos preços de commodities – inclusive o aumento dos preços do minério de ferro, estão contribuindo para estimular a formação de capital fixo.

A Vale também comentou a decisão do Copom em elevar a taxa Selic, iniciando a reversão do ciclo de expansão da política monetária. “Esperamos que a economia brasileira continue a crescer, ainda que a uma taxa mais moderada e convergindo para a tendência de longo prazo”. Minério de ferro

"Refletindo a forte pressão de demanda, o mercado de minério de ferro tem estado bastante aquecido, com preços spot em elevação e a razão entre estoques e consumo em declínio na China, apesar dos estímulos de preço aos produtores locais com altos custos de produção", aponta a companhia, colocando como evidência a elevação nos preços spot do minério.

A este cenário de demanda crescente deve acrescentar o fato de que a oferta adicional do produto para este ano e 2011 é escassa, com a própria Vale operando à plena capacidade. "Olhando para frente, esperamos que o mercado de minério de ferro permaneça aquecido por um período de tempo prolongado".

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Ainda em relação à China, a mineradora afirma que, mesmo com uma expectativa de moderação do crescimento do país no curto prazo, "a economia chinesa tenderá a seguir trajetória de expansão a ritmo ainda elevado, alimentada pela demanda interna". As medidas para conter o crescimento do país não são vistas com temor pela Vale. "A demanda de imóveis para residências deve permanecer aquecida, incentivada pelo alto crescimento da renda per capita e pelo processo de urbanização", escreve a mineradora, ressaltando que o governo chinês, diferentemente do visto em 2007, não impôs restrições ao crédito para incorporadores. Níquel

A mineradora também se mostra otimista com as perspectivas para sua operação de extração de níquel, em vista da recuperação da produção global de aço inoxidável, que cresce à taxa anual dessazonalizada de 34,3%.

"Ao mesmo tempo, a demanda por níquel para aplicações não relacionadas à produção de aço inoxidável continua a se recuperar, pressionada pelo consumo de vários setores, em especial o aeroespacial, petróleo e gás, automotivo e baterias", informa a mineradora.

A combinação de uma forte demanda com os reduzidos estoques e um mercado de sucata pressionada têm se traduzido em preços cada vez maiores de níquel, que registra altas desde o início de fevereiro. Greves

Por fim, a Vale afirmou que tem tomado iniciativas para reiniciar as atividades nas operações de Sudbury e Voisey's Bay, localizadas no Canadá. Ambas se encontram paradas desde o terceiro trimestre de 2009 por conta de greves. "Como anunciado, temos conseguido até agora reiniciar parcialmente a produção em ambos os locais". Fonte: Infomoney

CEPAL PREVÊ RECUPERAÇÃO DE INVESTIMENTO NA AL EM 2010 Os investimentos estrangeiros diretos (IED) tiveram uma queda severa na América Latina no

ano passado por causa da crise financeira mundial, mas a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) acredita que ao longo do ano de 2010 os aportes financeiros para a região crescerão de 40% a 50%.

Com isso, diz a agência da ONU prevê uma recuperação que permitirá à região retomar os níveis de IED realizados em 2007, com receitas superiores aos US$ 100 bilhões.

Em 2009 o IED que chegou à América Latina foi de US$ 76,6 bilhões, 42% a menos em relação ao recorde obtido em 2008, quando alcançou US$ 131,9 bilhões.

O Brasil continuou a ser o maior beneficiário, seguido por Chile, México, Colômbia e Argentina. Entre as médias e grandes economias da região, o Chile tem a maior proporção de IED em relação ao seu PIB (8%).

Chile se tornou o maior investidor Latino-Americano no exterior, com US$ 7,9 bilhões, seguido pelo México US$ 7,5 bilhões, Colômbia US$ 3 bilhões e Venezuela US$ 1,8 bilhão.

A Indústria Siderúrgica tem atraído um grande fluxo de investimento, especialmente no Brasil - que produz 51% do aço na região - e o México, que produz 27%. A abundância de minério de ferro foi o principal atrativo para o investimento. Além de empresas europeias e asiáticas, grupos nacionais do Brasil, México e Argentina expandiram para além das suas fronteiras, na última década.

Os EUA mantiveram o primeiro posto de investidor na região, seguidos de Espanha e Canadá.

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Segundo a Cepal, a redução do fluxo de investimento em 2009 se deveu a uma combinação de fatores, como a queda dos preços dos produtos básicos no final de 2008, e a recessão na América do Norte que freou os investimentos.

"Uma vez passada a tempestade, comprovamos que a região voltará a ser interessante para o investimento. Os países não perderam seu atrativo nem a competitividade, apesar da crise", afirmou a secretária-executiva da comissão, a mexicana Alicia Bárcena.

Fonte: Valor Econômico

VALE PRIORIZA INVESTIMENTO EM RESERVAS DA ÁFRICA E ATRASA PROJETO NO

BRASIL A Vale investirá, primeiro, no projeto das recém-adquiridas reservas de minério de ferro na

Guiné em detrimento à expansão da produção em Carajás (PA), na jazida conhecida como Serra Sul, afirmou nesta terça-feira, o diretor-executivo de Ferrosos da mineradora, José Carlos Martins.

O diretor disse que serão necessários investimentos de US$ 5 bilhões para colocar em produção a mina de Zagota, na província mineral de Simandou Sul, na Guiné, país no oeste da África, com capacidade de extração de 50 milhões de toneladas a partir de 2014.

A decisão de tocar primeiro esse projeto, disse, se deve ao fato dele já possuir licenças ambientais e toda a estrutura de escoamento da produção --a ser feito por ferrovia na Libéria, país vizinho à Guiné. A Vale investiu US$ 2,5 bilhões na aquisição de 51% das jazidas no país africano.

No caso de Serra Sul, maior projeto da Vale na área de minério de ferro no Brasil, a mineradora não possui ainda as licenças ambientais --o que atrasa o empreendimento, cuja produção será de 90 milhões de toneladas e o investimento previsto inicialmente era de US$ 11,3 bilhões.

O começo da produção estava previsto para 2013, mas a Vale não fixou uma nova data. A reserva de Serra Sul fica em Carajás, ao sul da mina de mesmo nome, a maior de minério de ferro no mundo.

Martins disse que há "mais flexibilidade" para obter as licenças na Guiné e desenvolver antes esse projeto. Ressaltou ainda a "excelente" qualidade das reservas de minério de ferro de Simandou, "muito parecidas com as de Carajás".

Já Fábio Barbosa, diretor-executivo de Finanças da Vale, afirmou que o mercado de minério de ferro continua aquecido e a possibilidade de ampliar a oferta global no curto prazo é pequena.

Sobre o preço do minério, Martins disse que a Vale aceita negociar com os clientes os índices de preços diferentes ou até "cestas de cotações" a serem usados como parâmetros para a fixação dos contratos trimestrais, nova modalidade adotada pela Vale --antes, a negociação era anual. Fonte: Folha de São Paulo

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PRAZO PARA VOTAÇÃO DE PL SOBRE MINERAÇÃO EM TERRAS INDÍGENAS

TERMINA DIA 25 O prazo para votação do projeto de lei que irá regulamentar a atividade de mineração em

terras indígenas, em tramitação no Congresso Nacional, termina no próximo dia 25. O limite foi definido em reunião entre membros da comissão especial que analisa o projeto, na Câmara dos Deputados e representantes da Casa Civil, realizada na tarde de ontem (4). As informações são do jornal Folha de Boa Vista.

Segundo o presidente da comissão, o deputado federal Édio Lopes (PMDB), a matéria seria tratada no dia 11, mas, a pedido da Casa Civil, sua análise foi adiada. Na data antes prevista como fim do prazo para votação do projeto, agora será feita, na comissão, uma última reunião de debates sobre a questão.

Lopes disse que a grande maioria das divergências com relação ao projeto, entre os deputados, foi superada, mas há quem se oponha à ideia defendida pelo relator da proposta Eduardo Valverde (PT-RO), de que a consulta à comunidade indígena, tratada num dos artigos, seja terminativa, feita pelo deputado "Ele entende que se a comunidade for contra o processo a questão não terá seguimento. Mas, um grupo de deputados entende que o resultado da consulta tem como objetivo orientar o Congresso Nacional. Esse ponto, se a consulta será deliberativa ou se apenas para manifestar a opinião da comunidade, deve ter solução até a votação", afirmou Lopes.

Na reunião, também foi tratado o tema da licitação dos empreendimentos minerários. Ficou definido que haverá um único processo licitatório, para lavra, não sendo mais exigido esse procedimento para a pesquisa, que será feita pelo interessado. De acordo com Lopes, a previsão inicial, de licitação para pesquisa e lavra, emperraria muito o processo.

O deputado ainda disse que, no texto do relator, havia muitos artigos criando novos dispositivos para regulamentar a questão ambiental e mineral em terras indígenas, que não seriam viáveis. "Entendemos que a questão mineral é tratada no Código Minerário. Não podemos criar novos tópicos para atender a questão indígena, mas já existe um quase acordo para a retirada da maioria dos artigos".

Fonte: Amazônia

DNPM COMEMORA 76 ANOS No dia 3 de maio, foi realizada a solenidade em comemoração pelos 76 anos do DNPM. O

evento aconteceu no auditório da Petrobras, em Brasília e contou com a participação do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, José Antônio Corrêa Coimbra, que representou o ministro Márcio Zimmermann.

Dentre os convidados, estavam presentes representantes de empresas e entidades de classe do setor mineral (IBRAM, ADIMB), além de Tales Sampaio da Secretária de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Agamenon Dantas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), garimpeiros, parlamentares, servidores do DNPM e seus familiares, autoridades civis, militares e

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delegação venezuelana que participou do Seminário Brasil-Venezuela: procedimentos e experiências da certificação do Processo Kimberley.

O diretor-geral do DNPM, Miguel Antônio Cedraz Nery no seu discurso de saudação, afirmou que a partir do primeiro mandato do presidente Luis Inácio Lula da Silva, foi inaugurada uma nova fase na Autarquia, calçada em três pilares: modernização tecnológica, modernização administrativa e a valorização institucional e funcional. “ Os esforços que o atual governo vem empreendendo, sem sombra de dúvidas tem colocado o País na rota de investimentos internacionais em mineração”, ressaltou Miguel Nery.

Miguel Nery ponderou sobre a necessidade de aprovação do novo Março Regulatório para a mineração brasileira e a criação da Agência Reguladora para o setor. “Com esses mecanismos modernos o País estará capaz de promover a melhor gestão do patrimônio mineral, em beneficio de toda a sociedade”, avaliou o diretor-geral.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, José Antônio Corrêa Coimbra parabenizou os servidores do DNPM durante seu discurso. Coimbra enfatizou as conquistas dos últimos anos. “Dentre muitas realizações, destaco mais um concurso público realizado pelo DNPM neste ano. Isso demonstra o interesse do governo em modernizar a instituição tendo em vista a importância que ela tem para o setor mineral brasileiro”, considerou o secretário-executivo.

No evento, foram homenageados 15 servidores do DNPM com a “Medalha do Mérito Mineral”, que tem como finalidade agraciar servidores ou ex-servidores públicos, ativos ou inativos, com exercício na Autarquia, que se distinguiram por suas relevantes e decisivas contribuições para a valorização institucional e técnico-científica do DNPM em prol do desenvolvimento sustentável da mineração brasileira. Representando os agraciados, Emanuel Queiroz disse durante seu discurso que a “homenagem representa o coroamento de uma vida dedicada ao trabalho. Compartilhamos com os nossos colegas do DNPM esse reconhecimento”, agradeceu Emanuel Queiroz.

Durante a cerimônia foi lida manifestação de compromisso por servidores representando os colegas ocupantes das Funções Comissionadas do DNPM, recentemente empossados, e dos Cargos em Comissão do Grupo de Assessoramento Superior – DAS e Funções Gratificadas – FGs. Eles reafirmaram em público o compromisso de exercer as suas atribuições com profissionalismo, ética, impessoalidade e moralidade, princípios fundamentais que regem a administração pública. “Nossos esforços estarão voltados para o bom desempenho desta Autarquia e para o desenvolvimento sustentável do setor mineral brasileiro e na defesa dos interesses da sociedade”, afirmou Doralice Meloni Assirati, ao ler a manifestação. Acordo de Cooperação Técnica

Na solenidade também foi assinado Acordo de Cooperação Técnica entre o DNPM e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O acordo visa promover o intercâmbio de informações e facilitar novos investimentos estrangeiros no setor mineral do País. O Secretário de Desenvolvimento da Produção do MDIC Armando de Mello Meziat Neto representou o ministério na assinatura do Acordo. Medalha do Mérito Mineral.

A Medalha do “Mérito Mineral” compreende a outorga de uma insígnia em bronze, banhada a ouro, com efígie em alto relevo com logomarca do DNPM acompanhada de diploma. A condecoração foi i instituído em 2009 com a finalidade de premiar servidores ou ex-servidores públicos, ativos ou inativos, com exercício na Autarquia, por suas relevantes contribuições para a valorização institucional e técnico-científica do DNPM e para a sua atuação em prol do desenvolvimento sustentável da mineração brasileira. Confira a lista dos agraciados por categoria.

Categoria Mérito da Excelência Técnico–Operacional Alcebíades Lopes Sacramento Filho; Jorge Luiz da Costa e Cristina Socorro da Silva

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Categoria Mérito da Excelência Funcional Técnico-Administrativa Andréa Aparecida da Silva; Francimeire Aguiar Moita e Ednaldo Soares Leite Rodrigues Categoria Mérito da Excelência Funcional Administrativa Pedro Evangelista Honorato; Maurício Tehodiso e Marco Antônio Valadares Moreira Categoria Mérito da Excelência Funcional Técnico-Científica, Administrativa Ricardo Eudes Ribeiro Parahyba; Emanuel Teixeira de Queiroz e José Antonio Alves dos

Santos Categoria Mérito da Personalidade Mineral Ana Salett Marques Gulli; Carlos Schobbenhaus e Diógenes de Almeida Campos

Fonte: ASCOM/DNPM

GARIMPEIROS TRABALHAM SEM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO INTERIOR DA

PB O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai verificar as condições de trabalho dos garimpeiros

da messoregião do Seridó paraibano. Um procedimento administrativo está sendo insstaurado pela procuradora do Trabalho Myllena Formiga de Alencar, que atua em Patos.

As investigações começaram após denúncias feitas através da imprensa sobre à situação precária de trabalho dos garimpeiros, para apura se estariam ocorrendo na região sérias violações às normas de saúde e segurança do trabalho.

As investigações apontam que as atividades de mineração realizadas pelos garimpeiros da Mesorregião do Seridó, que contempla 17 municípios da Paraíba vêm se desenvolvendo de maneira perigosa à vida e a saúde dos trabalhadores, além de muito precária.

Foi verificado pelo MPT que os garimpeiros trabalham sem o mínimo de proteção e segurança, percebendo valores irrisórios e submetendo-se a jornadas excessivas de trabalho. No último dia 4 foi realizada audiência na Procuradoria do Trabalho no Município de Patos com diversas entidades engajadas na solução do problema. A Mesorregião do Seridó envolve os municípios de Várzea, Junco do Seridó, Santa Luzia, São José do Sabugi, São Mamede, Salgadinho, Assunção, Tenório, Juazeirinho, São Vicente do Seridó, Soledade, Cubati, Pedra Lavrada, Frei Martinho, Nova Palmeira, Picuí e Damião. Fonte: O Norte OnLine

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BRAZAURO RESOURCES ACCEPTS PREMIUM OFFER FROM ELDORADO GOLD

Proposed Plan of Arrangement Valued at C$1.33 per Brazauro Share – a 92%

premium – plus the value of a new exploration company

Brazauro Resources Corp. (“Brazauro” or “the Company” TSX.V: BZO) today announced that its Board of Directors has entered into an agreement with Eldorado Gold Corporation (“Eldorado” TSX:ELD, AMEX:EGO) in which Eldorado would acquire, by way of a court approved Plan of Arrangement (“Arrangement”), all the issued and outstanding shares of Brazauro and each share of Brazauro will be exchanged for 0.0675 of a share of Eldorado plus a share of a new exploration company created to hold certain existing Brazauro assets for each Brazauro share.

At current market prices, the Eldorado offer values each Brazauro share at C$1.33 which represents a 92% premium over the May 11, 2010 closing price of Brazauro shares.

Through the transaction, Eldorado would acquire Brazauro’s flagship Tocantinzinho project as well as the Company’s Água Branca and Piranhas properties. Eldorado has had an option to purchase a majority interest in Tocantinzinho for the past two years and has been actively exploring the property. The remaining exploration assets of Brazauro will become assets of a newly incorporated company and all holders of Brazauro shares, except Eldorado, would receive one share of the new company for each share held of Brazauro. In addition, Eldorado will provide C$10 million in funding to the new company upon the closing of the transaction.

All unexercised Brazauro options and warrants shall be exercisable for Eldorado shares on identical terms, adjusted in respect of exercise price and number, on the same exchange ratio being offered for the shares of Brazauro.

The proposed transaction was reviewed by a Special Committee of Independent Directors of Brazauro and by the Company’s full Board of Directors. The Board has determined, based on, among other things, the advice of the Special Committee and a fairness opinion from BMO Capital Markets, that the Arrangement is fair to the Brazauro securityholders, is in the best interests of Brazauro and recommends that Brazauro securityholders accept the offer and vote in favor of the Plan of Arrangement that will complete the transaction.

“The Board believes that accepting this premium offer at this time is in the best interests of all Brazauro shareholders,” said Brazauro Chairman and CEO Mark Jones III. “The transaction allows our investors to extract significant value from their shares and to become shareholders of a larger and more liquid Eldorado now, while continuing to participate in the exploration potential of the new company.”

The Arrangement is subject to among other things, approval by holders of 66 2/3% of the Brazauro common shares, options and warrants voting as a single class and approval of a majority of Brazauro common shares, other than Eldorado, who vote at a special meeting of Brazauro securityholders called to approve the transaction.

Brazauro’s financial advisor is BMO Capital Markets and its legal advisor is Blake, Cassels & Graydon LLP in Canada and Shearman & Sterling LLP in the United States. About Brazauro

Brazauro Resources is an established and well-financed gold exploration company focused on high-potential properties in the Tapajós region of Brazil. As well as its most advanced property, Tocantinzinho, Brazauro is also actively exploring other properties including the nearby Bom Jardim, Piranhas, Agua Branca and Andorinhas projects. The Company’s shares are listed on the TSX Venture Exchange under the symbol BZO-V. Further information is available at www.brazauroresources.com Fonte: Brazauro

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7TH SOUTH AMERICAN SYMPOSIUM ON ISOTOPE GEOLOGY

Registration and abstract submission are now available at www.7ssagi.com.br. Payment

instructions will be informed soon.

To date, we have six invited speakers confirmed who will deliver the talks below:

-“Zircon geochronology, Hf isotopes, and crustal evolution – a tale of scales” Martin Whitehouse – Nordsim-Swedish Museum of Natural History, Stockholm.

-“ What do Fe isotopes tell us about the Earth´s formation?” Franck Poitrasson – Laboratoire d´étude des Mécanismes de Transfert em Géologie, CNRS-UPS-IRD, Toulouse, France

-“Isotope Record of Seawater and Planetary Evolution”. Jan Veizer, University of Ottawa, Canada

-“ Stable and radiogenic isotopes applied to mafic rock-related ore deposition: genetic models and exploration guides” . Edward M. Ripley, Indiana University, USA

-“ Mass-independent isotope fractionation and implications for the evolution of the atmosphere” . Robert N. Clayton, University of Chicago.

-“Noble gas isotopes: A non-conventional tool for studying petroleum systems” Eugênio Vaz dos Santos Neto, CENPES, PETROBRAS Fonte: 7º SSAGI

NOS CONFINS DO TUDO OU NADA Há poucos tons pastel nesta terra de sol inclemente e mulheres que usam sombrinhas. No

desfile das ruas, se a saia é rosa shock, a blusa é laranja, e o short sob a regata verde-limão é profundamente azul. A moça sai do mercado, monta na moto, acelera e some sem capacete no rastro de poeira vermelha. Aqui, é bom que se diga logo, nada é o que parece. A explosão do feminino com cores de Frida Khalo só tem uns 20 anos na vila de casas de tábuas. Este era um mundo exclusivamente de homens. "Bem-vindos a Serra Pelada", saúda a placa na entrada do povoado.

Quem tinha dez anos em 1980 lembra-se bem do frenesi contínuo na cratera aberta em plena floresta amazônica. Eram milhares de corpos monocromáticos, recobertos de barro da cabeça aos pés - devidamente calçados com kichute, tênis da Alpargatas que era hit no garimpo por ter travas na sola, que evitavam escorregões. Picaretas na mão, homens vindos do Ceará, de Pernambuco, do Maranhão, de São Paulo, de todos os cantos, sonhavam em "enricar". Serra Pelada era imagem constante na televisão do fim da ditadura. Dizia-se que o país iria pagar a dívida externa com a riqueza extraída do maior garimpo a céu aberto do mundo. Mas, a rigor, nem se sabe ao certo quanto a mina produziu. Estimativas falam em 40 a 60 toneladas. O que não saiu pela Caixa Econômica Federal, a única compradora oficial do ouro de Serra Pelada, ninguém sabe, ninguém viu.

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O que todo mundo viu são as cenas de garimpeiros indo e vindo em fila indiana, como formigas, curvados sob sacos de pedras. No auge da corrida do ouro brasileira, em 1982 e 1983, calcula-se que cem mil homens andaram por aquele buraco no sudeste paraense. Garimpavam dia e noite, aos domingos, na Páscoa, no dia de Finados. Só paravam quando chovia ou a voz do megafone mandava. Carregaram uma montanha inteira nas costas. Continuaram cavando e abriram um fosso de 180 metros de profundidade. Nunca alcançaram a mítica "cota 190", onde, acreditam piamente, existe muito mais ouro.

O garimpo foi fechado em 1992, quando o buraco ficou muito fundo, a segurança mais precária e a produção minguava. Na cabeça dos garimpeiros que ainda vivem na vila, o garimpo parou quando começaram a chegar perto dos grandes veios de ouro, que o governo nunca quis que alcançassem. Sem os homens para bombear a água que brotava das paredes, a cava encheu. Formou um lago meio sem graça, igual a qualquer outro. Claro que não é. Quem lembra das fotos preto e branco de Sebastião Salgado ou Jorge Araújo nem registra os adolescentes que hoje nadam ali, depois da aula. Só pensa nas histórias movidas a mercúrio e ouro, sangue e suor, que ainda estão debaixo daquela água.

"Eu vi a hora em que o bloco de terra se desprendeu do alto da parede, lembro perfeitamente daquele momento de agonia", conta o capixaba Etevaldo Arantes, 45 anos. Era uma madrugada de 1987. Em determinado local, uma turma havia encontrado ouro e continuava trabalhando. "O Ceará tinha dois dias dentro da cava. Ele saiu, me viu e chamou pra ir pro barranco. Eu não podia naquela hora e pedi que ele me trouxesse um café." O companheiro assentiu. De repente, por onde Arantes havia acabado de passar, caiu tudo. "Ceará foi o primeiro que tirei. Estava escuro, ele coberto de terra, já tirei morto. Carreguei nas costas, mas não vi quem era." Só mais tarde Arantes soube que o amigo atendeu a um chamado de dentro da cava e desviou do café. Daquela vez, morreram 21.

Uma das histórias mais famosas é a de José Mariano, o Índio. O homem "bamburrou", o que, em linguagem garimpeira, significa que achou muito ouro. Eram 400 quilos. Ele conta (e outros repetem), que então quis ir de Belém ao Rio de Janeiro, dormir no Copacabana Palace. Mas no guichê da companhia aérea não conseguiu atrair a atenção da atendente, que preferia atender a cidadãos mais distintos. Índio zangou-se, colocou um saco de dinheiro sobre o balcão, fretou o avião de mais de cem lugares e foi sozinho. Em três anos gastou tudo e voltou ao garimpo, onde está até hoje.

Tem a lenda do sujeito que encontrou uma pepita enorme e comprou um carrão - que lavava regularmente com garrafas de água mineral. Falam da sorte de Marlon Lopes Pidde, o homem que explorou um pedaço de terra onde acharam quatro toneladas de ouro - ou oito, em algumas versões. Não comentam muito, é verdade, que Marlon está na cadeia, aguardando julgamento pela suspeita de ter assassinado 11 pessoas que invadiram sua propriedade, anos depois de ter enricado. Alguém muda de assunto e lembra como viu Júlio tirar a maior pepita do barranco: 63,12 quilos.

Conversas assim continuam a circular entre o dominó e a cachaça, no povoado de três ruas de terra. Fatos são amplificados no longo telefone sem fio que corre há 30 anos. Não à toa, a grande árvore onde os garimpeiros costumavam parar e conversar, e onde hoje estacionam as vans que levam ao asfalto, chama-se Pau da Mentira. É mais que um apelido: o nome veio por decreto municipal do então prefeito Sebastião Curió, de Curionópolis, cidade a 50 quilômetros e que tem Serra Pelada como distrito. A similaridade entre os nomes do prefeito e município não é mera coincidência.

Foi uma auto-homenagem de Sebastião Rodrigues de Moura, o Curió, ex-agente do Serviço Nacional de Informação (SNI) que praticamente exterminou a guerrilha do Araguaia alguns anos antes. Prefeito de Curionópolis duas vezes, hoje vive em Brasília depois de ter tido o mandato cassado por acusação de compra de votos. Suspeito do envolvimento em várias mortes, de líderes garimpeiros a guerrilheiros e até dois adolescentes que teriam invadido sua propriedade no Planalto, Curió ainda é o mito mais forte daquelas redondezas. Era temido e adorado pelos garimpeiros. Foi o general João Baptista Figueiredo quem o mandou para cá, logo depois de ter se espalhado a notícia de que um vaqueiro teria achado ouro no riacho da Grota Rica, um lugar ermo do sudeste do Pará. Eram tempos em que a economia do país ia mal. Em poucos dias, o território onde pepitas de ouro

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pareciam brotar do capim foi tomado por milhares de migrantes. Curió chegou logo depois. Tinha a missão de impedir que o Eldorado brasileiro virasse faroeste.

Não havia estrada ligando o que hoje são 35 quilômetros de terra que saem da PA-275, entre Eldorado dos Carajás e Parauapebas, e levam a Serra Pelada. "Aqui era só mato", conta o ex-garimpeiro Antonio Rosiel Ferreira de Paula, 40 anos e 23 de Serra Pelada. Ele foi "furão", nome que davam aos que entravam no garimpo de forma clandestina, "furando" a vigilância, chegando pela mata. Menor de idade, Rosiel não podia registrar-se no posto da Receita Federal que havia na entrada. Se fosse pego pela Polícia Federal, seria expulso. Pelas duras regras do garimpo, se voltasse e fosse apanhado de novo, os que lhe haviam dado abrigo e trabalho seriam expulsos também.

O carro dá três solavancos e Rosiel, que nunca foi pego, parece se inspirar. O primeiro comentário é sobre o tronco enorme de uma castanheira cortada, à esquerda. "A mulher que morava na casa da esquina dizia que quando ela morresse a árvore ia morrer também. 'Rapaiz', e não é que foi assim mesmo? Foi dona Ana se ir que a castanheira despencou sobre o asfalto no mesmo dia. Parou todo o tráfego da estrada." Há uma ou duas castanheiras no caminho para Serra Pelada. São raros os vestígios de Amazônia neste canto do Pará que parece ser Minas Gerais. Floresta não tem mais. Nos pastos gigantes, os bois se perdem. É região de grandes fazendas.

Da saga da castanheira solidária pula-se para o relato do dia em que um certo Ceará foi andar sozinho "naqueles montes lá adiante, onde a Vale tira ferro". Nas cidades do sudeste paraense, nascidas à beira da estrada e dos entroncamentos, alguém sempre tem uma história sobre algum Ceará, sinal das ondas migratórias do passado. Outro nome recorrente nas conversas daqui é o da Vale - mas, no caso da mineradora, a referência nunca é engraçada. A tensão entre os garimpeiros e a Vale, que tem dez mil hectares na região, sempre foi forte. Os garimpeiros querem a região para eles, a empresa diz ter o título de lavra dali, para ferro, desde 1974. Quando o ouro foi descoberto, começou o conflito.

Foi questão de dias para que o morro Babilônia, perto de onde haviam encontrado ouro, fosse ocupado por milhares. Em um ano, já eram 80 mil. O governo militar optou por suspender os direitos da Vale e deixar os garimpeiros lá por três anos ou até alcançarem determinada profundidade - prazo que foi renegociado depois. A empresa, estatal à época, foi indenizada em US$ 69 milhões. O povo ocupou a serra e Curió implantou obediência militar no garimpo. Ali não podiam entrar menores, mulheres e cachaça.

O Hino Nacional era cantado todos os dias, por todos, às 8 horas, e a bandeira, hasteada. Era a hora em que aconteciam os avisos, quando o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) comunicava se haveria sorteio de "barrancos" ou ocorriam reprimendas públicas ao garimpeiro que saía da linha. "Eles botavam em cima do palanque, humilhavam, expunham ao ridículo", lembra Arantes, que chegou à Serra aos 16 anos, outro "furão".

"Barranco" era o nome do pedaço de terra de dois por três metros onde trabalhavam até dez homens. O dono do barranco ficava com 50% do que se achasse. Quem "tocava" barranco tinha que fornecer alimento aos outros, equipamentos e barracão para dormir. Os "sequeiros" carregavam sacos com cinco pás de terra, o que dava 30 quilos cada e, em um dia, levavam 40. "Sempre tenho dor no pescoço ou nas costas, sequela daquela fase", diz Juvenal Costa Silva, mais conhecido por Paulo, apelido que ganhou no garimpo por que "usava o cabelo grande, como o Paulo Ricardo, do RPM, a banda daqueles dias". No time do barranco havia ainda o "cavador", o "apontador" (que anotava quantas viagens cada um fazia) e o cozinheiro. Quem "bamburrava" muitas vezes resolvia "reinvestir", conseguia outro barranco e virava empregador de garimpeiro.

Até os grandes poços tinham nomes: "Adeus, mamãe" era, evidentemente, o mais perigoso. "Transamazônica" era a mina grande e mal acabada. Quem achasse ouro levava ao posto local da Caixa Econômica. O minério era avaliado e o garimpeiro, pago. Não muitos guardas controlavam tudo e todos. "Bastava o camarada estar lá com um crachá e um apito para ser autoridade. O povo respeitava", conta Arantes. Quem batia de frente com Curió "não tinha como andar ali dentro", continua o atual porta-voz do Movimento dos Trabalhadores na Mineração (MTM), um pequeno grupo de oposição à maior cooperativa de garimpeiros de Serra Pelada, a Coomigasp.

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Os garimpeiros reagiram com vigor ao isolamento daqueles anos - hoje estão reunidos em uma dezena de cooperativas e associações que vivem disputas políticas intensas. À época, qualquer tipo de agremiação era reprimido. João Lizardo de Lima teve a vida marcada por aquela regra. Com dois amigos, editou a "Revista do Garimpeiro", em 1983. "Tinha fotos, a história do pessoal, era bem-feita", diz. Tiraram 20 mil exemplares, que foram recolhidos assim que chegaram ao garimpo. "Nunca me devolveram, ela não pôde circular", conta Lima. "A revista foi a coisa mais importante da minha vida. Enquanto eu não morrer, vou lutar para que paguem o que perdi."

O ressentimento é geral entre quem ainda mora na vila. São sete mil pessoas em um povoado sem nenhuma infraestrutura. "Este é um pedaço do Haiti em cima do Brasil", grita um garimpeiro à reportagem do Valor. A Vale é a campeã no ranking de reclamações. Isso se deve, em parte, à disputa histórica pela posse da terra entre a empresa e os garimpeiros, e em parte pela ausência de poder público, o que fez com que a Vale ocupasse o lugar de autoridade no imaginário popular. Até a epidemia de malária, em 2000, está na sua conta. "Tem garimpeiro que diz que foi a Vale que colocou mosquitos aqui", diz, rindo, Arantes. A empresa desistiu da briga em 2007, quando devolveu ao DNPM a concessão dos 100 hectares ao redor da antiga cava. O DNPM passou a região à Coomigasp, que agora se prepara para reabrir o garimpo junto a sócios canadenses. Mas a relação com a Vale continua carimbada na memória local.

"Quando o governo começou a estender os prazos aos garimpeiros, começou a ferir o direito da empresa de explorar a lavra que era sua", diz José Alberto Araújo, gerente geral do Jurídico da área de direito minerário e socioambiental da Vale. Araújo diz que, segundo os registros históricos, a resistência garimpeira foi muito forte quando a Vale quis recuperar seu território. "Os garimpeiros ameaçavam os funcionários, fecharam o acesso da empresa à região."

Em 1996 ocorreu o auge dos conflitos. A empresa conseguiu apoio da Polícia Militar e federal para entrar na área. "Os garimpeiros achavam que o direito de explorar aquela área era deles, porque foram eles que encontraram o ouro. Acontece que eles tinham invadido uma área que era de outros", diz Fernando Greco, gerente geral de exploração mineral da Vale no Brasil. "No fim, desistimos. Pelo volume de ouro que tinha lá e nas condições que se apresentava, economicamente não interessava mais à empresa." Serra Pelada virou uma espécie de aldeia gaulesa cercada por Vale de todos os lados. A lavra, agora, é da cooperativa de garimpeiros.

"Em 1996, ficamos 38 dias sem energia, e era a Vale que boicotava", afirma o ex-garimpeiro Nicolau Xisto de Carvalho. Sua mulher, a gaúcha Lorena Mazzuco Tonin, faz os pães mais famosos do povoado. Com cinco filhos e vivendo em Marabá, cuidou da oficina de motosserras da família ao ficar viúva. Quando os filhos cresceram, veio buscar o que o primeiro marido havia deixado em Serra Pelada. Não encontrou mais nada. "Paguei R$ 50,00 por um terreno e resolvi ficar aqui", conta. Casada há 11 anos com Nicolau, vivem agora de fazer pão. "Dá para tocar a vida, apertadinha, mas dá."

Crença arraigada em Serra Pelada é que ali por baixo ainda há muita riqueza. Podem até estar pisando em ouro, mas vivem na miséria. Serra Pelada é um lugar difícil. Água encanada não tem, energia elétrica vive faltando, celular não pega. Tem muita malária e leishmaniose. Há uma associação de doentes de hanseníase, o que dá ideia da difusão da doença. A mente confusa de alguns garimpeiros talvez seja um indício da contaminação por mercúrio que eles usam ainda hoje, nos pequenos garimpos ao lado da estrada, espalhando o metal pelas mãos como se fosse sabão de coco. Basta caminhar pelas ruas de terra para sentir o olhar desconfiado de homens sentados nas varandas, calados, sem fazer nada em plena terça-feira à tarde, a não ser medir os forasteiros.

Claro, sempre existem os teimosos. "Estou aqui há quatro anos e 28 dias", berra Pedro Angelo de Melo, um homem forte de 68 anos que, se usasse cachimbo e gorro vermelho, seria a personificação do Saci. O olhar é safado e a perna, machucada, entortou. "Tem ouro aqui, esconderam o filão." Melo tem oito filhos. A mulher morreu. "Nem fui fazer a visita de cova. Perdi o amor de filho, amor de mulher, perdi meu dinheiro. Só saio daqui quando me indenizarem", grita "Pedra Preta", como o batizaram no garimpo.

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Pouco adiante, o maranhense Ronaldo Rodrigues Carvalho é outro que mexe no cascalho para ver se encontra gramas de ouro. "Tem muito ainda. Todo dia venho, é meu jeito de colocar dinheiro no bolso", conta, enquanto lava algo na bateia. A água sai vermelha, da cor da terra. Depois, o garimpeiro unta bandejas com mercúrio, para separar o ouro do resto. "Só tem perigo quando a gente queima e cheira o gás", acredita. Não usa luvas nem máscara.

Sondas espetadas da canadense Colossus indicam que Serra Pelada pode viver outro ciclo do ouro em breve. A Coomigasp e a empresa acertam detalhes para explorar 50 toneladas de minério (33 toneladas de ouro) que foram prospectadas. Será um garimpo mecânico. "Não passava pela nossa cabeça que o ouro, um dia, pudesse acabar", diz Paulo, que na verdade é Juvenal. Ele se emociona ao lembrar o deslizamento de terra que quase o matou, levou seus companheiros e o fez desistir do garimpo. Casado, pai de dois meninos, vive em Curionópolis. Espera que deem certo o negócio com os canadenses ou os projetos de ferro e cobre da Vale e que a região saia do abandono. A Serra Pelada de hoje não tem nada da aura de Eldorado daqueles dias.

Até hoje Paulo lembra detalhes dos quase 30 anos em que vive ali. Mais de 40 bordeis se instalaram a um quilômetro da vila onde hoje é Curionópolis. "Não vou dizer que não, eu era moço, frequentava os cabarés." Muitas mulheres "amigaram" com os garimpeiros, várias ainda estão por ali. Uma delas casou, separou e comprou a casa onde trabalhava no passado. M. não quer dar entrevista. É abril e na sala ela tem uma árvore de Natal montada. "É para ver se tenho sorte, se ganho algum presente."

De Serra Pelada não se sai impune. Um bando de meninos se prepara para jogar bola no campo, próximo ao marco que homenageia um dos vários líderes garimpeiros assassinados. Fim violento foi também o de Ceará, aquele que um dia foi caminhar no morro. Voltou todo estropiado. "Foi uma hárpia que agarrou ele e quase levou embora voando", conta Rosiel. "Ele não acreditava em Deus e o pessoal dizia que a hárpia era o diabo que veio buscar ele em vida." Ceará morreria emboscado, na estrada da vila, abatido a tiros. Serra Pelada nunca foi lugar para amadores. "As coisas que acontecem aqui, a pessoa tá vendo e não acredita, mesmo sendo a realidade", diz Rosiel. Fonte: Valor Econômico

FUNDO VALE VAI DESENVOLVER PROJETOS SUSTENTÁVEIS NA AMAZÔNIA

Iniciativa vai contar com R$ 51 milhões, até 2012, para investir em proteção

ambiental e no desenvolvimento socioeconômico local.

Sete instituições da sociedade civil da área socioambiental e a Vale lançam nesta segunda, 10/05, oficialmente o Fundo Vale, uma ação pioneira, com foco inicial em programas de combate ao desmatamento e à degradação florestal e o desenvolvimento socioeconômico no bioma Amazônico. O projeto conta com R$ 51 milhões, já aprovados pelo Conselho Administrativo da empresa, para investimentos nos próximos três anos e está aberto a novos investidores privados e públicos do Brasil e do exterior.

Em operação há um ano, o Fundo Vale já aportou R$ 7 milhões do valor total aprovado em oito projetos desenvolvidos pelas ONGs IEB (Instituto Internacional de Educação do Brasil), IFT (Instituto Floresta Tropical), Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), Instituto Peabiru, ISA (Instituto Socioambiental) e TNC (The Nature Conservancy).

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O Fundo Vale é uma ação pioneira que permite estender as boas práticas e o desenvolvimento sustentável para muito além do limite das operações da Vale. No futuro, a idéia é atuar em outras regiões e países, sempre em projetos ligados a temas centrais da macrossustentabilidade – biodiversidade, mudanças climáticas, conservação de florestas etc.

Na Amazônia, a ação está concentrada em projetos direcionados a três principais temas: o Monitoramento Estratégico da Região por Satélite; a Consolidação e Criação de Áreas Protegidas; e a Promoção de Municípios Verdes.

No primeiro tema, foi estabelecida uma parceria com o Imazon para aprimorar o sistema de monitoramento do desmatamento na Amazônia. O investimento realizado durante 2009 permitiu incorporar avanços no sistema de geoprocessamento das informações, dando maior precisão e agilidade na elaboração dos relatórios que servem de base para a ação fiscalizadora do poder público e outros setores da sociedade.

Um dos novos relatórios lançados pelo Imazon em 2009, com o apoio do Fundo Vale entre outras fontes de financiamento, foi o Transparência Manejo Florestal, que, pela primeira vez, avaliou a estimativa da área de floresta explorada ilegal e legalmente no Pará – esta última, com plano de manejo florestal autorizado pelo Estado. O estudo apontou que quase 90% da área estudada (418 mil hectares de florestas) foram exploradas sem autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará. Em compensação, na área autorizada pelo Estado, 85% dos planos de manejo apresentados tinham boa ou média qualidade de implantação, ou seja, com menos impacto à floresta.

No tema de Áreas Protegidas e Biodiversidade, foram iniciados três projetos: consolidação das unidades de conservação da Calha Norte, no Pará, que representam quase 12 milhões de hectares de floresta preservada; consolidação das Reservas Extrativistas da Terra do Meio, no sul do Pará, dentro do chamado arco do desmatamento; e a implementação e sustentabilidade da Reserva da Biosfera do Arquipélago do Marajó.

O projeto na região da Terra do Meio, executado pelo ISA com apoio do Imaflora, visa a desenvolver um conjunto integrado de ações voltadas a contribuir com a consolidação do mosaico de unidades de conservação da região, dando ênfase a situação das Reservas Extrativistas do Riozinho do Anfrísio, Iriri e Xingu e as populações que ali residem. Há, nas Resex, cerca de 1,5 milhões de hectares de áreas protegidas com 1.737 habitantes distribuídos por 74 localidades.

No projeto de implementação e sustentabilidade da Reserva da Biosfera do Arquipélago do Marajó, reúne um conjunto de iniciativas nas áreas ambiental, social e cultural a ser realizado ao longo de três anos naquela região. A idéia é contribuir com a consolidação das unidades de conservação do arquipélago; a valorização cultural, através do fortalecimento institucional do Museu do Marajó; a identificação de negócios sustentáveis que beneficiem as comunidades locais; e a mobilização social, por meio de cursos, assessoria técnica e oficinas, que visem à formação de pólos de trabalho regionais.

Em Municípios Verdes, o foco é promover um modelo de gestão ambiental para municípios da Amazônia, visando o combate ao desmatamento ilegal e o enquadramento da Reserva Legal e da Área de Proteção Permanente das propriedades da região, de acordo com o Código Florestal Brasileiro.

A inspiração para o projeto veio a partir da lista divulgada anualmente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com os municípios que mais desmatam. Desta lista foram selecionados alguns casos extremos, como Paragominas, que estava no topo do ranking da lista do MMA, São Félix do Xingu e Novo Progresso, que ainda tinham mais da metade de seu território preservado.

Além dos municípios listados, o Fundo Vale selecionou Almeirim, que apresentava um índice muito baixo de desmatamento. Localizada na entrada da Calha Norte, Almeirim apresentava potencial para transformar-se em um modelo de gestão antes que o desmatamento viesse a se tornar um tema crítico. Este trabalho vem sendo desenvolvido pelo IFT em parceria com o Imaflora.

Uma importante ferramenta para implementação das atividades das ONGs parceiras do Fundo Vale é o CAR (Cadastro Ambiental Rural), criado pelo governo do Pará, o CAR não tem caráter

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punitivo, mas de ajudar o proprietário que busca se enquadrar na legislação ambiental, que, na Amazônia, prevê que 80% da propriedade deve ser preservada.

Um resultado importante do projeto Municípios Verdes, para o qual o Fundo Vale contribuiu, foi o anúncio, em abril, da retirada de Paragominas da lista das cidades campeãs do desmatamento do MMA. O município conseguiu cumprir as metas exigidas pelo MMA, que eram inserir 80% das suas propriedades rurais (excluindo as reservas indígenas) no CAR e reduzir o ritmo de desmatamento para menos de 40 km2 por ano.

Em 2008, o desmatamento em Paragominas caiu 43% e, em 2009, 86%. O desmatamento passou a ser monitorado via satélite, mensalmente, e, com os dados em mãos, as ações de fiscalização se tornaram muito mais eficazes. A ação em Paragominas contou com o apoio fundamental do poder público local e do Sindicato dos Produtores Rurais da região, além do TNC e Imazon através de projeto com apoio, entre outros, do Fundo Vale. De antigo pólo madeireiro, Paragominas passou a servir de exemplo de solução econômica para a Amazônia.

Em outra frente, no município de São Félix do Xingu, a TNC e IEB ajudam os atores locais a implementarem ações de gestão ambiental integrada à produção agropecuária como fator de desenvolvimento sustentável, visando a retirada do município da lista dos que mais desmatam. Fonte: Agência Envolverde

VALE E FAPS REALIZAM EVENTO PARA ESCLARECER PROPOSTAS DE

FINANCIAMENTO PARA PESQUISADORES

Um seminário técnico será realizado nos próximo dia 21 para pesquisadores interessados no financiamento de projetos de pesquisa, nas áreas contempladas no edital lançado em conjunto pela empresa Vale em parceria com as fundações de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), São Paulo (Fapesp) e Pará (Fapespa). O evento é gratuito e acontecerá de 9h às 12h, no Hotel Boulevard Plaza, em Belo Horizonte (MG).

Durante o encontro, o presidente da Fapemig, Mario Neto Borges, e o diretor do Instituto Tecnológico Vale, Luiz Mello, falarão sobre os objetivos dos parceiros e as características deste edital, que beneficia as áreas de mineração, energia, ecoeficiência e biodiversidade, e produtos ferrosos para siderurgia.

Ao todo serão destinados R$ 120 milhões às propostas aprovadas, sendo R$ 40 milhões aplicados somente em Minas Gerais (R$ 20 milhões oriundos da Fapemig e R$ 20 milhões da Vale). Já estão marcados eventos em São Paulo, Pará e Estados das outras FAPs parceiras nesta iniciativa. O objetivo é estimular a apresentação de propostas e divulgar a parceria que incentiva a articulação entre três elos - empresa privada, meio acadêmico e governo.

Fonte: Gestão C&T

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IBRAM DESTACA OS RUMOS DA MINERAÇÃO EM TRÊS EVENTOS DE GRANDE PORTE

O IBRAM promove em 2010 três importantes eventos para discutir os rumos da mineração mundial e a retomada dos negócios do setor. Os fóruns vão reunir os principais nomes da mineração brasileira e internacional, além de representantes de empresas diversas, interessados em contribuir para o crescimento do mercado mineral brasileiro. Este ano, serão realizados pelo IBRAM, o Congresso Internacional de Direito, em Salvador (BA), de 7 a 9 de junho, a 6ª edição do CBMINA, que acontece em Belo Horizonte (MG), de 3 a 5 de agosto, além da EXPOSIBRAM Amazônia 2010, em Belém (PA), de 22 a 25 de novembro. Levantamento realizado pelo IBRAM mostra a reação da mineração brasileira ante os efeitos da crise mundial. Com dados das principais mineradoras do País, o Instituto projeta até 2013 investimentos

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da ordem de U$ 47 bilhões. Além disso, estudos mostram que o setor poderá chegar, no período entre 2010 e 2014, a um montante de U$ 54 bilhões em investimentos. Levando isto em conta e acreditando no potencial do setor, o IBRAM promove esses eventos para contribuir com o desenvolvimento da mineração e possibilitar ótimas oportunidades de realização de contatos institucionais e comerciais, gerando novos negócios para as empresas.

Congresso Internacional de Direito Minerário - Salvador (BA), de 7 a 9 de junho O IBRAM promove em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU) e com o Departamento Nacional de Direito Minerário – DNPM, o Congresso Internacional de Direito Minerário. O objetivo do evento é debater com profundidade o Direito Minerário Internacional e seus entraves para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao setor. Informações: (61) 3364-7207

CBMINA 2010 - Belo Horizonte (MG), de 3 a 5 de agosto O CBMINA é promovido pelo IBRAM, a cada dois anos, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais. Reúne o VI Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto, o VI Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea e o Workshop Fechamento de Mina. O evento possibilita a inscrição de trabalhos técnicos de estudantes, profissionais e empresas das atividades desenvolvidas na indústria da mineração. O VI CBMINA vai contar com apresentações e discussões do diversificado ferramental e das inovações tecnológicas empregadas nas atividades de lavra subterrânea e de lavra a céu aberto. Além disso, o congresso sediará uma exposição com várias novidades sobre o setor de mineração. Os assuntos a serem abordados nos trabalhos são: Mina a Céu Aberto, Mina Subterrânea, Meio Ambiente, Saúde e Segurança, Pesquisa, Avaliação e Economia Mineral e Fechamento de Mina. Os interessados poderão enviar trabalhos até o dia 10 de maio. Os três melhores trabalhos serão premiados. Visite: www.cbmina.org.br Informações: [email protected] ou [email protected] ou (31) 3444-4794

EXPOSIBRAM Amazônia 2010 - Belém (PA), de 22 a 25 de novembro A EXPOSIBRAM Amazônia 2010 reúne a 2ª Exposição Internacional de Mineração da Amazônia, que contará com estandes das principais empresas do setor e o 2º Congresso de Mineração da Amazônia, onde serão discutidos os temas mais importantes para a atividade minerária. A EXPOSIBRAM Amazônia é maior evento do setor mineral realizado na região norte do BrasilEste ano, o 2º Congresso de Mineração da Amazônia terá como tema principal um assunto de grande relevância para o mercado da mineração: “A Natureza Sustentável da Indústria Mineral”. Serão oferecidos aos cerca de 1.200 congressistas aguardados, palestras e seminários ministrados por profissionais de destaque do setor mineral nacional e internacional. Visite: www.exposibram.org.br Informações: [email protected] ou (91) 3230-4066

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DIVULGAÇÃO

O livro acima pode ser adquirido em Brasília, Distrito Federal, na Banca de Revista localizada ao lado da Sede do DNPM; através do e-mail [email protected] ou solicitado pelos Correios. Neste caso, deposite a importância de R$ 180,00 (cento e oitenta reais) na Conta Corrente nº 302.162-9, Agência nº 0707-2 do BRADESCO, em nome de Uile Reginaldo Pinto, e remeta o comprovante do depósito através do e-mail acima, do Fax (61) 3223.7581 - ou pelos Correios - informando o endereço para onde deva ser encaminhada a publicação através de sedex.