A Mulher e o Direito à Cidade

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    1/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 1/9

    Menu Pesquisa

    A mulher e o direito cidadePublicado porAutoras Convidadas

    Texto de Dbora de Arajo para as Blogueiras Feministas.

    Direito cidade um direito coletivo, no qual o interesse comum sobrepe os interesses particulares de

    forma que as pessoas possam usufruir de maneira democrtica e digna do espao urbano. Aproveitar o

    que a cidade oferece, como parques, praas e at mesmo usar do transporte pblico faz parte das

    inmeras vivncias possveis, legitimadas pela ideia de que a cidade, como a moradia, a sade e

    educao faz parte do que chamamos de Direitos Humanos. Dessa forma, o espao urbano deveria ser

    uma forma de agregar e receber todos os cidados, independente da idade, sexo, orientao sexual, raa,

    deficincias fsicas ou restries de mobilidade. Porm, no isso o que acontece.

    Esbarramos em uma crescente privatizao do espao pblico que tem como consequncia a segregaourbana, afastando determinados setores sociais da vivncia da cidade, deixando esta a ser aproveitada

    apenas por aqueles que possuem maior poder econmico. As pessoas esto sendo cada vez mais

    marginalizadas e afastadas do centro das cidades, onde, em regra, acontecem as relaes polticas,

    sociais e culturais. Dessa forma, o que era pra ser um espao comum de convivncia, trabalho e lazer se

    tornou mais um elemento apropriado pelo mercado.

    Quando linhas de nibus que ligam zonas distantes so cortadas em finais de semana h uma clara

    mensagem do Poder Pblico de que as pessoas que moram em regies com pouco interesse ao capital

    so pouco bem-vindas ao centro da cidade em momentos de cio e recreao, sendo permitida e

    viabilizada sua passagem ali apenas para fins de trabalho e/ou comerciais. O fechamento de parquespblicos outro exemplo que acaba por empurrar jovens em momentos de lazer para shoppings e demais

    centros comerciais em suas horas de lazer. Tendemos a perceber a cidade como cenrio, mas ela no

    esttica, um organismo dinmico e complexo que reflete os valores da sociedade. Ento, se a sociedade

    exclui pessoas, a cidade tambm o far de diversas maneiras.

    evidente que as pessoas de baixa renda e outros grupos sociais marginalizados no tem sua parcela do

    direito a cidade reconhecida. Pessoas com deficincias, dificuldade de locomao ou que utilizam cadeiras

    de rodas enfrentam inmeras barreiras para atravessar uma rua. Homossexuais no podem demonstrar

    afeto em pblico. Transexuais tem que lutar para utilizar banheiros pblicos. Dentro das diversas barreiras

    sociais criadas cada uma tem sua especificidade. o caso da mulher. Se as cidades se mostram pouco

    democrticas, a situao para a mulher tambm no boa.

    http://blogueirasfeministas.com/author/blog-convidada/http://blogueirasfeministas.com/author/blog-convidada/http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    2/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 2/9

    As relaes de poder e controle comuns do espao privado no sistema patriarcal se reproduzem no espao

    pblico. A cidade, em vez de representar a autonomia da mulher, ser o lugar da liberdade como para os

    homens, acaba se tornando mais uma forma de opresso de gnero. A vivncia da mulher no espao

    urbano diferenciada e mais precria do que a do homem. comum em cidades termos pequenos nichos

    de recreao e produo de culturas marginalizadas pela sociedade, como a africana e a LGBT, mas qual

    o espao das mulheres? Onde nas cidades em que vivemos podemos de fato criar, ser, viver? Temos

    necessidades especficas que precisam ser atendidas, mas devido a sub-representao na poltica egesto das cidades acabamos por ter nossas demandas subjugadas e ignoradas. As cidades no esto

    preparadas para receberem as mulheres, e muitas de ns, como consequncia, acabam se excluindo

    desses espaos por diversas razes como segurana, mobilidade, infraestrutura, etc.

    A questo da segurana pblica central quando falamos de uso do espao pblico. Um dos maiores

    motivos pelos quais as mulheres evitam estar nos centros urbanos, principalmente desacompanhadas e

    em determinados horrios, o medo da violncia, dos assaltos e principalmente da violncia sexual. Ao

    no frequentarmos determinados locais, ou no andarmos sozinhas noite por medo, estamos tendo

    nosso direito de ir e vir violado. No basta que possamos, formalmente, estar em certo espao em certa

    hora ao contrrio do que acontece em muitos pases preciso que tenhamos condies materiais deo faz-lo. Ruas desertas, escuras, so um obstculo a nossa autonomia nas cidades.

    A violncia sexual um problema de dimenses extremas, no qual nenhuma de ns est livre de sofr-la.

    Constantemente fazemos escolhas, escolhas que apenas mulheres fazem, de ir em determinado local e se

    expor ao perigo ou nos privarmos de fazer algo. As cantadas tambm so um modo de intimidao e

    constante lembrete de que no pertencemos a esse espao o pblico. A violao de nosso direito a

    cidade acontece todos os dias quando samos para estudar, trabalhar, nos divertir. Nossas experincias

    dirias so apenas mais uma manifestao do sistema patriarcal, das relaes de gnero. A violncia

    domstica, exclusiva do espao privado, se adapta ao espao pblico as relaes de gnero se

    reproduzem independente de onde se encontram. Tambm possvel notar como a segurana disponvelnas cidades projetada para proteger prdios, agncias de bancos e demais construes com valor

    econmico do que de fato proteger as pessoas: a valorizao da propriedade privada acima do bem estar e

    segurana dos cidados.

    Julho/2014 Manifestantes em ato contra o Vago Rosa na capital paulista. Foto de Marlene

    Bergamo/Folhapress.

    http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2013/08/01/veja-fotos-dos-protestos-em-sao-paulo.htm?fotoNavId=pr10557114#fotoNavId=pr11941242http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2013/08/01/veja-fotos-dos-protestos-em-sao-paulo.htm?fotoNavId=pr10557114#fotoNavId=pr11941242
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    3/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 3/9

    Os problemas de violncia so intensificados pela precariedade da mobilidade urbana. A ausncia de

    transporte pblico de qualidade, acessvel e seguro mais um fator que contribui para a segregao das

    mulheres. Pegar nibus, metr, se tornou uma tarefa difcil para as mulheres. Poucas linhas, alto custo da

    passagem, pouca infraestrutura e funcionrios mal treinados so algumas das razes que impedem as

    mulheres de viver a cidade ao seu mximo. As encoxadas, a forma mais cotidiana de assdio sexual em

    transportes pblicos, se tornou a pauta nos veculos de comunicao e nos governos estaduais. A

    soluo? Vages exclusivos de mulheres. Diversas cidades, entre elas So Paulo, Rio de Janeiro e

    Braslia j possuem esses vages. O que seria a soluo do problema na verdade a segregao demulheres usurias do transporte pblico. A resposta do poder pblico poderia ser diferente, fossem as

    mulheres de fato ouvidas na questo. Poderia ser investido dinheiro em campanhas educativas sobre

    machismo e violncia sexual, aumento das linhas de metr de modo a comportar todos os usurios de

    maneira razovel, funcionrios treinados para lidar com o problema, maior segurana, etc. Porm, essas

    solues custam dinheiro, demandam pessoal qualificado e prazos mais longos para ver resultados

    pareceu mais proveitoso culpabilizar e segregar a mulher do que implement-las.

    Avenidas fechadas, praas pouco movimentadas, ausncia de telefones pblicos para casos de

    emergncias uma realidade vivida por todos, mas especialmente custosa a ns, mulheres. O centro

    urbano onde acontece o trabalho produtivo, esse que associado ao homem e de contedo financeiro,

    ao passo que o trabalho reprodutivo continua sendo exclusividade feminina e do espao privado. Logo, no

    de se espantar que as cidades estejam pouco preparadas para nos receber, elas no foram feitas nem

    por ns, nem para ns.

    Alm disso, temos um problema transversal: cidades que no so preparadas para receber crianas no

    so preparadas para receber mulheres. O motivo? Ainda vivemos em uma sociedade que delega a mulher

    a total responsabilidade no cuidado dos filhos. Ausncia de creches pblicas, assentos preferenciais para

    gestantes e mes de colo criam uma indisposio e condicionam mulheres que so mes a evitarem os

    centros urbanos. Fora o preconceito ridculo com quem amamenta em pblico.

    Quando falamos de Direito Cidade estamos tambm falando de gesto democrtica das cidades, no qualtodos podem participar na criao e manuteno do espao urbano. Mas no sistema poltico atual,

    mulheres e outros grupos sociais marginalizados no tem voz e lugar nessas decises. As pessoas que

    decidem sobre os espaos pblicos geralmente no sentiram o medo de andar na rua a noite, ou no

    sabem o que um contato ntimo e indesejado em um nibus. Como podemos ter nossos problemas

    resolvidos quando no somos ns a diz-los e apontar solues? Nossa participao no sistema politico

    est diretamente relacionada ao poder de andar livremente sem temer a violncia sexual, ao pegar nibus

    sem que represente um rombo em nosso oramento e mais uma oportunidade de sermos oprimidas. Ter

    locais onde podemos levar nossos filhos garante que esses espaos tambm possam ser ocupados por

    ns.

    A Constituio da Repblica de 1988 foi bem sucedida em enumerar um rol de direitos humanos, com

    inovaes tais como o direito cidade, mas falhou ao no criar mecanismos e garantias materiais para

    efetivao desses direitos. Lembrando que a prpria existncia formal de tais direitos no texto

    constitucional se deve a grande mobilizao e organizao popular. a sociedade civil organizada em

    conjunto com movimentos populares que garantem que nossas demandas sejam atendidas pelo Poder

    Publico.

    Tambm cabe pautar a descentralizao dos centros da cidade. O espao urbano est organizado de modo

    que toda produo cultural, econmica e politica, alm dos espaos comuns de convivncia, sejam

    centralizados em locais especficos, geralmente distantes das reas perifricas, dificultando o acesso depessoas que dependem do transporte pblico para chegar ao centro das cidades. Dessa forma, feito uma

    seleo das pessoas que podem ou no usufruir do que as cidades tem para oferecer.

    nossa tarefa pensar e debater o modelo de cidade que queremos. No podemos deixar que a opresso

  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    4/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 4/9

    Anterior Prximo

    + Lidos

    28/07/2015

    que por sculos nos marcou no espao privado do lar, nos siga quando formos a rua. As relaes de

    gnero, marcadas por controle e submisso das mulheres, no podem ser reproduzidas na cidade.

    Queremos participar dos processos de deciso para que absurdos como o vago rosa no se repitam para

    que a segurana dos cidados seja valorada acima da segurana de prdios. Para isso, o debate da

    Reforma Politica surge como uma proposta, uma vez que a sub-representao feminina no sistema politico

    a razo de no termos nossas vozes ouvidas, nossas demandas atendidas e nossas bandeiras de luta

    efetivadas. Devemos lutar por uma cidade democrtica, segura, onde possamos ir onde quisermos, usar o

    que quisermos, fazer o que quisermos, sem que isso nos exponha a alguma forma de violncia e/ouconstrangimento.

    Autora

    Dbora de Arajo militante do Levante Popular da Juventude e estudante de direito da UFMG.

    Compartilhe!

    Autoras Convidadas

    Somos vrias, com diferentes experincias de vida. A gente continua essa

    histria do Feminismo nas ruas e na rede.

    More Posts

    Relacionado

    http://blogueirasfeministas.com/2012/08/por-que-a-lei-maria-da-penha-so-protege-a-mulher/http://blogueirasfeministas.com/2012/08/por-que-a-lei-maria-da-penha-so-protege-a-mulher/http://blogueirasfeministas.com/2011/12/direitos-das-mulheres/http://blogueirasfeministas.com/2011/12/direitos-das-mulheres/http://blogueirasfeministas.com/2015/12/viral-ou-violencia-como-fica-a-cidadania-das-pessoas-com-deficiencia/http://blogueirasfeministas.com/2015/12/viral-ou-violencia-como-fica-a-cidadania-das-pessoas-com-deficiencia/http://blogueirasfeministas.com/author/blog-convidada/http://blogueirasfeministas.com/author/blog-convidada/https://simplesharebuttons.com/http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/http://blogueirasfeministas.com/2015/07/o-machismo-disfarcado-de-jornalismo/http://blogueirasfeministas.com/2015/07/por-que-o-termo-bifobia-incomoda/
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    5/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 5/9

    Anatomia do prazer: clitris e orgasmos

    A ditadura do corpo ideal e o preconceito velado

    Como abordar mulheres sem ser nojento

    As conquistas do povo negro e a valorizao de sua identidade

    Simone de Beauvoir: o que ser mulher?

    'Feminismo Intersecional'. Que diabos isso? (E porque voc deveria se

    preocupar)

    Receba os textos por email

    Endereo de e-mail

    Assinar

    http://blogueirasfeministas.com/2014/07/feminismo-intersecional-que-diabos-e-isso-e-porque-voce-deveria-se-preocupar/http://blogueirasfeministas.com/2012/01/beauvoir-o-que-e-ser-mulher/http://blogueirasfeministas.com/2012/11/as-conquistas-do-povo-negro-e-a-valorizacao-de-sua-identidade/http://blogueirasfeministas.com/2013/03/como-abordar-mulheres-sem-ser-nojento/http://blogueirasfeministas.com/2014/03/a-ditadura-do-corpo-ideal-e-o-preconceito-velado/http://blogueirasfeministas.com/2013/05/anatomia-do-prazer-clitoris-orgasmos/http://blogueirasfeministas.com/2014/07/feminismo-intersecional-que-diabos-e-isso-e-porque-voce-deveria-se-preocupar/http://blogueirasfeministas.com/2012/01/beauvoir-o-que-e-ser-mulher/http://blogueirasfeministas.com/2012/11/as-conquistas-do-povo-negro-e-a-valorizacao-de-sua-identidade/http://blogueirasfeministas.com/2013/03/como-abordar-mulheres-sem-ser-nojento/http://blogueirasfeministas.com/2014/03/a-ditadura-do-corpo-ideal-e-o-preconceito-velado/http://blogueirasfeministas.com/2013/05/anatomia-do-prazer-clitoris-orgasmos/
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    6/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 6/9

    Colunas

    Coluna BlogFem Transfeminismo

    Coluna BlogFem Mulheres e Poltica

    Assuntos + Procurados

    Aborto e Direitos Reprodutivos

    Capacitismo

    Estatuto do Nascituro

    Feminismo Interseccional

    Lei Maria da Penha

    Marcha das Vadias

    Movimento FeministaMulheres Indgenas

    Mulheres Lsbicas

    Mulheres Negras

    Mulheres Trans

    Voto Feminino

    Destaques

    16 Dias Pelo Fim Da Violncia Contra a Mulher

    Blogagens Coletivas

    Cobertura de Eventos

    Depoimentos e Desabafos

    Dicas de Filmes

    Dicas de Livros

    Dicas de Seriados

    Entrevistas

    Especial 8 de Maro

    Srie Aougue

    Srie Mulheres e TI

    Tradues

    Ajuda e Denncias

    Atendimento ao Aborto Legal: Perguntas e Respostas

    Cartilha: Chega de Fiu-Fiu

    Como Denunciar Casos de Violncia Sexual

    Disque 100 Direitos Humanos

    F.A.Q. Jurdico: Violncia Virtual

    Guia de Defesa das Mulheres Contra a ViolnciaHumaniza Redes

    Ligue 180: Central de Atendimento Mulher

    O Que Fazer Em Caso De Violncia Domstica

    Ouvidoria Interna da SPM

    http://www.spm.gov.br/assuntos/ouvidoria-da-mulher/ouvidoria-internahttp://www.compromissoeatitude.org.br/o-que-fazer-frente-a-casos-de-violencia-domestica/http://www.spm.gov.br/ligue-180http://www.humanizaredes.gov.br/http://www.espacomulher.com.br/ead/aula/guia_defesa_mulher.pdfhttp://thinkolga.com/2014/04/01/f-a-q-juridico-violencia-virtual/http://www.sdh.gov.br/disque-direitos-humanos/disque-direitos-humanoshttp://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10790.htmhttp://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/repositorio/41/folderassedio.pdfhttp://www.anis.org.br/biblioteca/2014-12/AbortoLegalpdf.pdfhttp://blogueirasfeministas.com/tag/traducao/http://blogueirasfeministas.com/tag/mulheres-e-ti/http://blogueirasfeministas.com/tag/serie-acougue/http://blogueirasfeministas.com/tag/8-de-marco/http://blogueirasfeministas.com/tag/entrevista/http://blogueirasfeministas.com/tag/seriado/http://blogueirasfeministas.com/tag/resenha/http://blogueirasfeministas.com/tag/cinema/http://blogueirasfeministas.tumblr.com/tagged/depoimentohttp://blogueirasfeministas.com/tag/evento/http://blogueirasfeministas.com/tag/blogagem-coletiva/http://blogueirasfeministas.com/tag/16-dias/http://blogueirasfeministas.com/tag/voto/http://blogueirasfeministas.com/tag/mulher-trans/http://blogueirasfeministas.com/tag/mulher-negra/http://blogueirasfeministas.com/tag/mulher-lesbica/http://blogueirasfeministas.com/tag/mulher-indigena/http://blogueirasfeministas.com/tag/movimento-feminista/http://blogueirasfeministas.com/tag/marcha-das-vadias/http://blogueirasfeministas.com/tag/lei-maria-da-penha/http://blogueirasfeministas.com/tag/interseccionalidade/http://blogueirasfeministas.com/tag/estatuto-do-nascituro/http://blogueirasfeministas.com/tag/capacitismo/http://blogueirasfeministas.com/tag/aborto/http://blogueirasfeministas.com/tag/coluna-politica/http://blogueirasfeministas.com/tag/coluna-transfeminismo/
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    7/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 7/9

    Rede de Enfrentamento Violncia contra a Mulher

    Categorias

    CategoriasSelecionar categoria

    Autoras

    Select Author...

    Arquivos

    Arquivos Selecionar o ms

    Leia tambm:

    http://femmaterna.com.br/http://blogueirasnegras.org/http://biscatesocialclub.com.br/http://www.bisides.com/https://sistema3.planalto.gov.br//spmu/atendimento/atendimento_mulher.php
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    8/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/ 8/9

    Visualizar Site Completo

    http://blogueirasfeministas.com/2015/07/a-mulher-e-o-direito-a-cidade/?ak_action=reject_mobilehttp://feminismo.org.br/http://transfeminismo.com/http://luluzinhacamp.com/http://leilas.com.br/http://gordaesapatao.com.br/
  • 7/25/2019 A Mulher e o Direito Cidade

    9/9

    13/06/2016 A mulher e o direito cidade |

    http://blogueirasfeministas com/2015/07/a mulher e o direito a cidade/ 9/9

    Orgulhosamente mantido com WordPress

    http://wordpress.org/