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A N E X O J)

A PI:..SQUISA AGROPECUÁRIA E AS COMlJl\IDADES

Angel Gabriel VivaJlo Pinare

AnLonio Carlos Schifino

nA mL~e~La do~ campone~e~ e um ate~lado de

lncompeiencla de no~~a~ auto~ldadedn.

(Associa~ão Sao Joaquim)

1. INTRODUÇÃO

o programa de Avaljaç~o dos Recursos Naturais esta trabalhando

em operaç~es de pesquisa/desenvolvimento ao nive] de comunidades em

Petrolina-PE, no distrito de Dormentes e em Canoas no distrito de

Massaroca no municipio de Juazeiro-BA e nas associações de colonos do

Projeto Massangano.

Estes trabalhos sao a continuação de operaçoes em pesquisa/d~senvolvimento em Pernambuco e na Bahia e que ao longo de oito anos

foram realizadas varias experiencias, como sejam:

- Ouricuri projeto de avaliação de propriedades agricolas as

sisLidas pelo Projeto Sertanejo - que originou a meLodologia de 1m

plantação de SIPs.

Projeto TaLaui (Sobradinho-BAO que originou o projeLo malS 1m

portanLe de comunidades rurais do l\6J'deste, berJeficiando 650 chefes

de famj)jas (projeLo com ~ anos de vida).

"1 é r ra de J J'rn a os", p ro j {:! L () de p ro du çao dé f ru L e ir as p il r' a J ~

ve n s dés<..:mp)·egarlosd e Pet..roJi na-PE, que se énconLra em ,ct..dpaclé fj

as

t

Tldljzdção de estudos e dpresellt.iiçdu de demdnda de finrinciiiment.o.

"são Juse", As soc i a cao de jovens de s emp r-eg a do s de

PE. com um projeto de const.ru<;~es de casas rurais.

Pet.ro]ina-

Alem de t.J'abdJhos rudimen~aJ'es em comunidades de Ouricuri-Pl.

2. OBJETIVOS

- Definir rne t.odo s de pesquisajàesenvol,-imento ao nivel de oJ'g~

nlzaçoes, grupos e comunidades: com participaç~o de extensionistas e

agricultores pdra cdract.erizar o que limita a produção e a produtiv!

dade das plantas e animais, as necessidades dos agricultores e o p~t.eTlcja I de d es env o I v i mento dos e rno r ee n d i me nt.os o

- Definir intervenç;es t.~cnicas que d~em I'esist.~ncia economJca,

social e ecologjca ~s explordç;es e que se int.egrem em um projeto dedesenvolvjment.o.

- Definir operaç;es que permit.am reforçar as organizaçoes para

liderar o desenvolvimento em termos de representatividade juridica e

politica, frent.e ao financiamento, ~rgãos de apoio ~ agricultura epoder polit.ico regjonal.

- Gerar um projeto de desenvolviment.o, a curt.o e a longo prazo_

3. SINTESE METODOLOGICA

A pesquisa peI'corre dois caminhos met.odologicos paralelos:

- Pesquisa éiO njyel de pr()dutor.

Pesquisa e j u t.er ve n ca o a o n i ve I das c(>munj d ao e s .

A mei,(,do]ogj ii s e ra j] US1.J°ridano CdSU de "Du! ment.es " no

pJU de T'et.J'(Jljna-PE._o n oe vc-m se J'ealj/rtndo o t.rab a Lb o , "Lendo

munJCJ

- -- ---------------------------------------------------------------------------------------~~~-------

re~liz~das v~rias e~apas:

a) Com o objetivo de carac~erizir os tipos de agricul~ura, foi apl~cada no municipio de Petrolina-PE um ques~ionarjo sobre 40 agr2.

cul~ores da area de sequeiro com credito e sem credito.

o questionario carac~erizou os agricultores do ponto de vista:

social

- compos1çao do capital e estrutura de produç~o.. ~

- desempenho tecnico-economico.- patrimonio

. .- nivel tecnologico.

organ1zaçao camponesa.- credito

normas tecnicas dos sistemas de cultivo.

Estes agricultores eSLavam localizados em diferentes reg10es agroecologicas.

b) A partir desses 40 agricultores, por razoes de recursos, decidiu-

se acompanhar durante um ano, 16 agricultores, sendo que destes,

4 eram de Dormentes e 2 estavam associados a comunidades de base.

c) O acompanhamento, que vem se realizando a cerca de 6 meses, perm~

te n est. e momento. definir com certa pr-e c i s ao , os problemas de pJ.~

duç~o élgropecuária dos ]6 pr()du~ores.

d) O acompanhamento delineou problemas tecnicos dos agricultores, 1n

dividualmente, e das comunidades a que pertenciam. Alem do mais,

reviu-se problemas que 't.r an sc e d i am as comunidades que deveriam ser

enfrentados por I1ma orrranizacão distritalc . (de comunidades):

- c ie d i to-ex~ensau agricoJa

i 1I f r éJ - e s t, r \J t, u r éI s (I C j a 1 rU I' a L,

. ,

'.' - cumpra e vellda de Jnsumos de produçao e de sobrevivencia.

acesso aos serviços publicos.

relacionamento com o poder politico regional.

e) A partir desses elementos de informação, se efetuou reunJoes com

os representantes de 25 comunidades que agrupam aproximadrtmente

600 s~cios diretamente e influencia~ mais de 1.000 produtores p~

bres.

Na reuniao concluiu-se em:

efetuar pesquisas e operaçoes de ajuste organizacional, para

transformar as comunidades em um instrumento poderoso de p~

der, que possa exigir satisfações ao poder politico local e

'-e§eãdüjl e~ t~Y~oS 'de-r~Spbnsabilidades pela situaçao de mlse

ria dos camponeses e enfrentar o credito, -a extensao, os ser

viços de forma organizada.

efetuar um programa urgente de incorporaçao de tecnologias ao. .

nivel comunitario para:

- captar.e armazenap·agua para beber ~h~ comunidades em

que, a procura de agua, os agricultores percorrem 35 km

por dia);

- captar e armazenar agua para os animais;

- captar e armazenaragua para as plantas- (grãos e verdu -----

r a s ) .

2. Saude animal

identificar doenças;

- treinar enfermeiros de gado;

" r

3· Organizacão

- organizar grupos para negociar creditos e serviços paraas comunidades.

4· Trabalho do solo

Nos proximos meses se organizaria tecnologias para melh~. ,ri:imentos das praticas de manejo de agua e solo, ,segundo

,

tecnica do CPATSA, especialmente aração com traçao anlmal.

5. Alimentação dos animais

Criar areas com pastagens introduzi das para animais de

produção e de trabalho.

Ver formas alternativas de melhoramento do uso da caatinga.

4. FORMAS DE AÇÃO, '

a) Continuação do acompanhamento individual e gerando relatorios de,

acompanhamento para discutir com as comunidades os problemas tecnlcos.

ti) Ef~tua~ pesquisa de formas de organizaçao para uma proposta dis

trital.

c) Programação de tecnologias a introduzir.

d) Elaboração do projeto executivo para o distrito, para apresentar

as autoridades. O projeto tera:

o b r' a s f j s i c as:

fjnéinc:íamento;; -

t.r-e i n a men t.o e c a p a c i t.a ç a o p e rm a n e n t.e .

I

r~DCtMA D[ rESQUISA/D[S~~O\l\l!I[~lO NA AVAlIAÇAQ DOS R[CVR~O~ NATURAIS E S~CIO-ECON~H1CUS COH rARTICIPAÇÁQ DOS AGRrCULTO~[S. ÓR-GÁOS O[ DESEN VOL V I>llNTO [ PODC R r or.í TI CO NO DI STRITO DE DOR.'1r.NTES - r r.rnot.: NA - r-r .•

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COMu~rDADE DE BASE

ESTADO MUNICIPIO COMUNJDADE DATA ZONA

COMUNIDADE bíG\lVO Clir,~),í);,\ C'V SC!{'Ii'C (i'fi>RX) D1QIJCrfOJ_9"rL(;v~;/,~ /

NQ DE -&0-G-:HJ-5 "-, __ 11I~:.I AREA oeurADAr" 1_1_1~IDI91

DATA FUNDAÇÃO ANO I B 11- I t-1ÊS I_0 12. I

MUNICÍPIO DE I~SCRIÇÃO

PERSONALIDADE JURIDICA ~2J

."." #

I' .

~g I~SCRIÇÃO CARTÕRJO

OBJETIVOS DA COMUNIDADE: ,

PROMOVER DESENVOLVIMENTO ( f Ilo1t1p J P) -V \I'rcq rJ! ( ) I~- PROMOVER CONvíVIO ENTRE PRODUTORES ( (12J~fJ I 0"- ~ ") I ,. I ~_;-I- PROPORCIONAR AOS SOCIOS ATIVIDADES ECONÔMICAS(fJrjl~\ (~nw,(P/'!') ~I

- PROPORCIONAR AOS SÓCIOS ATIVIDADES CULTURAIS, DESPORTIVASE ASSISTENCIAIS (l(~\ti ~,(C I\~O ~OtrJ CfJ ç \ IXI

ORGANIZAÇÃO DA COMUNIDADE:

- CONSELHO FISCAL

··IXII II I

I I

-·ASSEMBLEIA DE SOCIOS- DIRETORIA

- CO~SELHO DE BAIRRO

REUNIÕES:

- OS SOCIOS SE REUNEM: - UMA VEZ POR MESA::J

- A CADA MES

- A CADA TRES MESES

- UMA VEZ POR ANO

PARTICIPAÇÃO SOCIAL:r J J,

- ELEGEM OS DI R IGENTES M ~rL~UJ\lJ.d\',,-,- COLABORAM COM INICIATIVAS DA COMUNIDADE

- PAGAM CONTRIBUIÇÃO À ASSOCIAÇÃO

- USUFRUEM DOS SERVIÇOS OFERECIDOS PELA COMUNIDADE

- OFERECEM SUGESTÕES

PATRIMONIO DA COMUNIDADE ESTA FORMADO PORI

- DOAÇÕES DOS SOCIOS

- DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PUBLICAS E PRIVADAS

- PRODUTOS RESULTANTES DA VENDA DE BENS GERADOS PELO ' .

TRABALHO DOS SOCIOS

OUTRAS RECEITAS

ATIVIDADES DA COMUNIDADE:

TRABALHOS DE MUTIRÃO REÚNE

SOAS.

- CAIXINHA COMUNITARIA I-I ASSOCIAÇÃOIV 1CvVl,~ t: L (ti f) !',

DE JOVENS I=I-=i

lj /(1'1./ (..('.r/(i.OU-Ij"

.ATIVIDADESTfcNICO-ECONÔMICA:

A) II'-:SUMOS

BANCO DE SE.tvJENJ'ES1-: I OR 1GOl SU1El\TES~ tv Uvf)1L-- .

ORIGEM

IXII-II-II-I

1-11--1

I-I

I-I

PES

HERB1CIDAS

INSETICIDAS,

FUNGICIDAS

CONCENTRADOS

B) MÁQUINAS FERRAMENTA

POLICULTOR

c) ANIMAIS

BOIS COMUNITARIOS

D) INVESTIMENTO

PROBLEMAS COMUNITARIOS

- ÁGUA PARA A FAMÍLIA

- ÁGUA PARA OS ANIMAIS_ ~(Th QX, ~tNS.UMiJS-{$t,t1\{/Jt,INSí/](.~i)fJ, ÚJrJPítl{I1(]OfJJ)

Fll (h u& 0lttDifv

_PROPOSTA DE SOLUÇÕES DA COMUNIDADE

= CMit~ g MIJU) % U1'Y\.Mv1'L (L0\OAVl\llrv A{bífJ'lJ to 15t'. ~)

'>oc.r CA r)C t N IfZl C01'1'\U P'J IJ~cJ./J (D f!,Q t·lOYtil.JlJ A) ~ 9 S,

-='- fWc. til C01'1lJ M 1O?'A ~ (o A euól. ~ \') D Co[ OCA À. IV It (I] 1r\' I'iAA.\t n 1 Jr YJ lLld Pv ~ (;) D J\. n f])IItf'{(ct.J fi»lJ-vr

- 1rti NA I'kiN\() 1)O ptr~Q~L(brJf tffh'll;il~ ,ll,th,I40 P/j 1tfJIi \1hfl0rillO GA1f) j