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Rede Catarinense de Notí- cias: O ano de 2017 foi apon- tado como um ano de estabi- lidade para a política e para a economia. Isso se realizou? Ademir Ruschel: O que a gen- te observou: existia essa expec- tativa depois de dois anos muito ruins, 2015 e 2016. No primeiro semestre, a gente ainda sentiu uma retração nas vendas. O mo- mento econômico dificultava o crédito ao consumidor, e isso dificultava as vendas. O segundo semestre já traz um cenário um pouquinho melhor. RCN: Então 2017 pode ser considerado um ano bom? Ruschel: Nós podemos clas- sificar 2017 como um ano de fi- nal de ajuste para uma retomada positiva e nossa expectativa para 2018 é amplamente positiva. RCN: Com estabilidade? Ruschel: A sinalização que o Banco Central vem dando é altamente positiva porque colo- ca um crédito mais barato para quem precisa - sejam empresas que querem investir ou consumi- dores. Já existe uma estabilidade com a retomada do emprego. Até então, muitas pessoas estavam aplicando dinheiro pela alta taxa de juros que é paga. Agora, com esta redução, isto não é mais atra- tivo e sim, investir em bens du- ráveis, investir em automóveis. É isso que nos leva a crer que tere- mos um cenário positivo. RCN: Esta queda de juros vai influenciar na inadimplência? Ruschel: Isso é natural. Quan- do a taxa de juro é muito alta, e as pessoas se obrigam a obter crédito, logicamente que seu endividamento é muito maior e a consequência natural é uma inadimplência maior também. Na contramão, quando você tem uma inadimplência com uma taxa de juro menor, você tem a expectativa de que as pessoas possam mais facilmente honrar seus compromissos. RCN: Foi aprovada na Alesc e vetada pelo governador uma lei para coibir mercadoria ile- gal. Como a sanção desta lei implica o cenário catarinense? Ruschel: Foi criada uma legis- lação que o governador vetou, mas vai voltar à Assembleia para possível derrubada do veto. Esta lei vai penalizar empresas que forem flagradas receptando mer- cadoria roubada com a perda da inscrição, ou seja, se está ilegal, vai fechar as portas. É uma legis- lação dura, mas necessária. Esse crime só existe porque alguém está recebendo esta mercadoria. RCN: Existe outro cenário legislativo que vai alterar o ce- nário para 2018? Ruschel: A grande mudança do cenário foi a reforma traba- lhista, que dá uma clareza maior, uma segurança em ter sua em- presa, contratar pessoas legaliza- das. A gente já está observando um novo cenário de otimismo entre os empresários, que agora podem adequar os seus negócios a uma legislação mais justa. RCN: A FCDL teve nova di- retoria eleita neste ano. Qual é o foco para a próxima gestão? Ruschel: Tivemos o desafio de unir para enfrentar o difícil mo- mento dos últimos anos. Agora, o desafio para o próximo man- dato do Ivan (Tauffer, presidente reeleito) é investir na capacitação de dirigentes, para que tenhamos cada vez mais empresas fortaleci- das, melhor atendendo. adjori adjorisc [email protected] A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina SC DIVULGAÇÃO Em entrevista, o dirigente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), Ademir Ruschel, faz um balanço de 2017 e projeta o cenário econômico para 2018. Confira: ENTREVISTA: ADEMIR RUSCHEL, GERENTE GERAL DA FCDL/SC Catarinense é destaque nacional O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, catarinense de Campos Novos, assumiu o posto de 1º vice-presidente de Finanças da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a maior entidade representativa do agronegócio no Brasil. Ele acumula 40 anos de cooperativismo e dois mandatos como deputado estadual. Cooperativas de crédito em alta O Senado aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que permite às cooperativas de crédito a captação de recursos de municípios. Caso o projeto seja sancionado, prefeituras poderão, por exemplo, fazer o pagamento dos servidores por meio das co- operativas, o que até então só pode ser feito por meio de bancos oficiais. O projeto foi encaminhado para à presidência. RCN - 448 Edição de Dezembro 2017 Semana III “A grande mudança foi a reforma trabalhista” Assessoria de Imprensa FIESC: (48) 3231 4670 www.fiesc.com.br w f Mais de 260 jovens concluem cursos de formação Jovens que vivem em serviços de acolhimento do Estado e que participam do Programa Novos Caminhos estão concluindo cur- sos oferecidos pela FIESC e pela Fecomércio, por meio do IEL, SESI, SENAI e SENAC. De 2013 até agora, mais de 800 jovens e adolescentes foram atendidos. Indústria de SC defende reforma da previdência A FIESC defende a reforma da previdência e vai intensificar as manifes- tações pela aprovação das novas regras de aposentadoria. “As novas re- gras precisam ser aprovadas para que os aposentados possam seguir recebendo seu benefício todo mês e para que os que ainda estão tra- balhando e contribuindo recebam suas aposentadorias no futuro”, diz o presidente da entidade, Glauco José Côrte. A FIESC adotou o mote “Previ- dência: reforma hoje, tranquilidade amanhã”. O site www.reformadapre- videnciahoje.com.br contém mais informações sobre a campanha. SENAI/SC recebe Prêmio IMPAR O SENAI/SC recebeu o Prêmio Im- par (Índice das Marcas de Preferên- cia e Afinidade Regional), realizado pelo Grupo RIC e Ibope. A entida- de é a marca com maior afinidade dos consumidores catarinenses na categoria Ensino Profissionalizante, tanto em âmbito estadual quanto na Grande Florianópolis.

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também ...rcnonline.com.br/polopoly_fs/1.2035522.1513876741...o desafio para o próximo man-dato do Ivan (Tauffer, presidente

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Page 1: A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também ...rcnonline.com.br/polopoly_fs/1.2035522.1513876741...o desafio para o próximo man-dato do Ivan (Tauffer, presidente

Rede Catarinense de Notí-cias: O ano de 2017 foi apon-tado como um ano de estabi-lidade para a política e para a economia. Isso se realizou?

Ademir Ruschel: O que a gen-te observou: existia essa expec-tativa depois de dois anos muito ruins, 2015 e 2016. No primeiro semestre, a gente ainda sentiu uma retração nas vendas. O mo-mento econômico dificultava o crédito ao consumidor, e isso dificultava as vendas. O segundo semestre já traz um cenário um pouquinho melhor.

RCN: Então 2017 pode ser considerado um ano bom?

Ruschel: Nós podemos clas-sificar 2017 como um ano de fi-nal de ajuste para uma retomada positiva e nossa expectativa para 2018 é amplamente positiva.

RCN: Com estabilidade? Ruschel: A sinalização que

o Banco Central vem dando é altamente positiva porque colo-ca um crédito mais barato para quem precisa - sejam empresas que querem investir ou consumi-dores. Já existe uma estabilidade com a retomada do emprego. Até então, muitas pessoas estavam aplicando dinheiro pela alta taxa de juros que é paga. Agora, com esta redução, isto não é mais atra-tivo e sim, investir em bens du-

ráveis, investir em automóveis. É isso que nos leva a crer que tere-mos um cenário positivo.

RCN: Esta queda de juros vai influenciar na inadimplência?

Ruschel: Isso é natural. Quan-do a taxa de juro é muito alta, e as pessoas se obrigam a obter crédito, logicamente que seu endividamento é muito maior e a consequência natural é uma inadimplência maior também. Na contramão, quando você tem uma inadimplência com uma taxa de juro menor, você tem a expectativa de que as pessoas possam mais facilmente honrar seus compromissos.

RCN: Foi aprovada na Alesc e vetada pelo governador uma lei para coibir mercadoria ile-gal. Como a sanção desta lei implica o cenário catarinense?

Ruschel: Foi criada uma legis-lação que o governador vetou, mas vai voltar à Assembleia para possível derrubada do veto. Esta lei vai penalizar empresas que forem flagradas receptando mer-cadoria roubada com a perda da inscrição, ou seja, se está ilegal, vai fechar as portas. É uma legis-lação dura, mas necessária. Esse crime só existe porque alguém está recebendo esta mercadoria.

RCN: Existe outro cenário legislativo que vai alterar o ce-

nário para 2018?Ruschel: A grande mudança

do cenário foi a reforma traba-lhista, que dá uma clareza maior, uma segurança em ter sua em-presa, contratar pessoas legaliza-das. A gente já está observando um novo cenário de otimismo entre os empresários, que agora podem adequar os seus negócios a uma legislação mais justa.

RCN: A FCDL teve nova di-retoria eleita neste ano. Qual é o foco para a próxima gestão?

Ruschel: Tivemos o desafio de unir para enfrentar o difícil mo-mento dos últimos anos. Agora, o desafio para o próximo man-dato do Ivan (Tauffer, presidente reeleito) é investir na capacitação de dirigentes, para que tenhamos cada vez mais empresas fortaleci-das, melhor atendendo.

adjoriadjorisc

[email protected]

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina SC

DIVULGAÇÃO

Em entrevista, o dirigente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC), Ademir Ruschel, faz um balanço de 2017 e projeta o cenário econômico para 2018. Confira:

ENTREVISTA: ADEMIR RUSCHEL, GERENTE GERAL DA FCDL/SC

Catarinense é destaque nacionalO presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa

Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, catarinense de Campos Novos, assumiu o posto de 1º vice-presidente de Finanças da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a maior entidade representativa do agronegócio no Brasil. Ele acumula 40 anos de cooperativismo e dois mandatos como deputado estadual.

Cooperativas de crédito em altaO Senado aprovou, por unanimidade, o projeto de lei que

permite às cooperativas de crédito a captação de recursos de municípios. Caso o projeto seja sancionado, prefeituras poderão, por exemplo, fazer o pagamento dos servidores por meio das co-operativas, o que até então só pode ser feito por meio de bancos oficiais. O projeto foi encaminhado para à presidência.

RCN - 448Edição de Dezembro 2017 Semana III

“A grande mudança foi a reforma trabalhista”

Assessoria de Imprensa FIESC: (48) 3231 4670 www.fiesc.com.brwf

Mais de 260 jovens concluem cursos de formação

Jovens que vivem em serviços de acolhimento do Estado e que participam do Programa Novos Caminhos estão concluindo cur-sos oferecidos pela FIESC e pela Fecomércio, por meio do IEL, SESI, SENAI e SENAC. De 2013 até agora, mais de 800 jovens e adolescentes foram atendidos.

Indústria de SC defende reforma da previdênciaA FIESC defende a reforma da previdência e vai intensificar as manifes-tações pela aprovação das novas regras de aposentadoria. “As novas re-gras precisam ser aprovadas para que os aposentados possam seguir recebendo seu benefício todo mês e para que os que ainda estão tra-balhando e contribuindo recebam suas aposentadorias no futuro”, diz o presidente da entidade, Glauco José Côrte. A FIESC adotou o mote “Previ-dência: reforma hoje, tranquilidade amanhã”. O site www.reformadapre-videnciahoje.com.br contém mais informações sobre a campanha.

SENAI/SC recebe Prêmio IMPAR

O SENAI/SC recebeu o Prêmio Im-par (Índice das Marcas de Preferên-cia e Afinidade Regional), realizado pelo Grupo RIC e Ibope. A entida-de é a marca com maior afinidade dos consumidores catarinenses na categoria Ensino Profissionalizante, tanto em âmbito estadual quanto na Grande Florianópolis.