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A (outra) cigarra e a (outra) formiga
Alexandre Heibuth
• Era uma vez uma formiga que trabalhava por trabalhar, que não cantava e nem encantava e nem amava trabalhar.Fez do seu trabalho o seu penar e de não cantar e de não amar a formiga morreu, mas o mundo a esqueceu porque ficou o seu penar.
• Era uma vez uma cigarra que amava o Era uma vez uma cigarra que amava o cantar e por isso cantava com amor e por cantar e por isso cantava com amor e por amor e por tanto amar, encantava o amor e por tanto amar, encantava o mundo que a ouvia cantar, pois fazia do mundo que a ouvia cantar, pois fazia do seu canto o seu trabalho e do seu trabalho seu canto o seu trabalho e do seu trabalho o seu encanto. E de tanto cantar e de o seu encanto. E de tanto cantar e de tanto amar a cigarra morreu, ninguém, tanto amar a cigarra morreu, ninguém, porém a esqueceu porque ficou o seu porém a esqueceu porque ficou o seu cantar. cantar.
““Não invejo as cigarras porque eu também Não invejo as cigarras porque eu também hei de morrer de cantar” Cecília Meireleshei de morrer de cantar” Cecília Meireles