A P R E S E N T A Ç Ã O

MARÇO 09

Sumário :

1 Entidade Reguladora do Sector Eléctrico em Angola

2 Missão do IRSE

4 Desafios do Regulador5 Indicadores

3 Reflexos da Entidade Reguladora no Sector

6 Legislação Pertinente no Sector Eléctrico

7 Legislação em aprovação e sua caracterização

1. Entidade Reguladora do Sector Eléctrico em Angola

•O IRSE surge no quadro das novas concepções jus -económicas e institucionais de desenvolvimento do sector eléctrico no âmbito da economia social de mercado

• Sector Eléctrico enquadrado como um sector de reserva relativa do Estado;• Consequentemente, é imposta a redução da sua intervenção directa como prestador de serviço e, em contrapartida,

• Torna-se necessário reforçar a sua função como órgão regulador e fiscalizador, razão de fundo da criação do IRSE

• Por outro lado, considerando a tarefa da electrificação nacional com vários operadores públicos e privados, a entidade reguladora garantirá aos investidores o clima de confiança necessário

O que é o IRSE

• Instituto Público com personalidade jurídica, dotado de autonomia administrativa, Financeira e patrimonial

•Entidade tutelada pelo órgão da administração do Estado que tenha sob seu pelouro a energia eléctrica

� Criado pelo decreto nº 4/02 do Conselho de Ministros ao abrigo da Lei nº 14 –A/96, de 31 de Maio (Lei Geral de Electricidade), iniciou as suas funções em Julho de 2006, após nomeação, pelo Conselho de Ministros, do seu Conselho de Administração.

� É independente no exercício das suas funções no quadro da Lei Geral de Electricidade

O que é o IRSE (continuação)

� Cabe ao Instituto a regulação das actividades de produção, transporte, distribuição e comercialização de energia eléctrica no sistema eléctrico público, a regulação do relacionamento comercial entre esse sistema e os agentes que não lhes estejam vinculados, bem como o exercício de funções ligadas a arbitragem nacional e à composição de interesses dos diferentes intervenientes nas actividades do Sector Eléctrico.

2. Missão do IRSE

2. Missão do IRSE (continuação)

3. Reflexos da Entidade Reguladora no Sector

• Aumento de investimentos no Sector

• Ampliação do acesso ao serviço

• Melhoria da qualidade de serviço

• Delimitação das fronteiras entre o regulador, o governo e o mercado

• Intervenção indirecta do Estado – Estado Regulador

ContCont..

•• Investimentos privados em infra-estruturas

• Estado voltado para o social

3. Reflexo da Entidade Reguladora no Sector (continuação)

• Criação de um ambiente institucional livre de pressões indesejáveis

• Capacitação profissional

• Participação da sociedade na definição da política pública e sectorial

• Competitividade e eficiência

• Estabilidade de regras

• Racionalização da oferta e demanda

ContCont..

• Capacidade de investimento do Sector

• Respeito ao meio ambiente

• Fortalecimento do Estado Regulador e Fiscalizador

• Participação privada

3. Reflexo da Entidade Reguladora no Sector (continuação)

• Melhoria da qualidade de serviços • Preços justos aos consumidores e concessionários

• Transição segura• Segmentação das actividades no Sector

• Produtor Independente• Livre acesso às redes eléctricas • Consumidor livre • Rede Nacional de Transporte –Operador Nacional do Sistema

4. Os desafios do Regulador

• Reconhecimento do IRSE como instituição de interesse público

• Disseminação da cultura da regulação• Criação de mecanismos transparentes e participativos (transparência)

• Credibilidade

• Conquista da Independência e da autonomia

• Gestão eficiente e prestação de contas

• Neutralidade (Equilíbrio de interesse)

4. Os desafios do Regulador

•Regular o funcionamento do novo modelo•Quadro de pessoal próprio especializado e com um estatuto especial• Disseminação da cultura da regulação•Ampliar a participação da sociedade, os mecanismos da transparênciae reduzir a assimetria da informação

ContCont..

• Definir a clara delimitação das fronteiras entre agências, Governo e

• mercado

• Ampliar a descentralização

• Ser reconhecido como instituição do Estado que atende ao interesse

• público

5.5. IndicadoresIndicadores

�� PrePreçço de venda de energia elo de venda de energia elééctrica ao ctrica ao Sector da IndSector da Indúústriastria

�� Actualmente o escalão dos clientes Actualmente o escalão dos clientes ––indindúústria beneficiam de subsstria beneficiam de subsíídio ao dio ao consumidor finalconsumidor final

�� Percentagem de clientes da indPercentagem de clientes da indúústria no stria no mercado do Sector Elmercado do Sector Elééctrico angolanoctrico angolano

�� Os consumos da indOs consumos da indúústria no Sectorstria no Sector

ContCont..

�� Definir que a partir de 2009, serDefinir que a partir de 2009, serááimplementada uma nova estrutura implementada uma nova estrutura tariftarifáária que de acordo com o ria que de acordo com o Regulamento TarifRegulamento Tarifáário a indrio a indúústria deixarstria deixarááde beneficiar dos subsde beneficiar dos subsíídios a predios a preççosos

6. Legisla6. Legislaçção Pertinente no Sector ão Pertinente no Sector ElElééctricoctrico

�� Lei Geral de Electricidade (Lei 14Lei Geral de Electricidade (Lei 14--A/96, de A/96, de 31 de Maio);31 de Maio);

�� Lei da DelimitaLei da Delimitaçção dos Sectores da ão dos Sectores da Actividade EconActividade Econóómica (Lei 5/02, de 16 de mica (Lei 5/02, de 16 de Abril);Abril);

�� Lei do Investimento Privado;Lei do Investimento Privado;�� Estatuto Orgânico do MINERG (DecretoEstatuto Orgânico do MINERG (Decreto--Lei Lei n.n.ºº 3/00, de 17 de Mar3/00, de 17 de Marçço;o;

�� Estatuto do IRSE (Decreto n.Estatuto do IRSE (Decreto n.ºº 4/02, de 12 4/02, de 12 de Marde Marçço);o);

�� Regulamento de Fornecimento de Energia Regulamento de Fornecimento de Energia ElElééctrica (Decreto n.ctrica (Decreto n.ºº 27/01, de 18 de 27/01, de 18 de Maio);Maio);

6. Legisla6. Legislaçção Pertinente no Sector ão Pertinente no Sector ElElééctrico (continuactrico (continuaççãoão))

�� Decreto n.Decreto n.ºº 43/01, de 6 de Julho, sobre a extin43/01, de 6 de Julho, sobre a extinçção e adaptaão e adaptaçção de ão de concessões e licenconcessões e licençças;as;

�� Regulamento de DistribuiRegulamento de Distribuiçção de Energia Elão de Energia Elééctrica (Decreto n.ctrica (Decreto n.ºº45/01, de 13 de Julho);45/01, de 13 de Julho);

�� Regulamento de ProduRegulamento de Produçção de Energia Elão de Energia Elééctrica (Decreto n.ctrica (Decreto n.ºº 47/01, 47/01, de 20 de Julho);de 20 de Julho);

�� Estatuto do TEstatuto do Téécnico Responscnico Responsáável (Decreto n.vel (Decreto n.ºº 39/04, de 2 de 39/04, de 2 de Julho);Julho);

�� Regulamento de Licenciamento de InstalaRegulamento de Licenciamento de Instalaçções de Utilizaões de Utilizaçção de ão de Energia ElEnergia Elééctrica (Decreto n.ctrica (Decreto n.ºº 40/04, de 2 de Julho);40/04, de 2 de Julho);

�� Regulamento de Licenciamento de InstalaRegulamento de Licenciamento de Instalaçções de Produões de Produçção, ão, Transporte e DistribuiTransporte e Distribuiçção de Energia Elão de Energia Elééctrica (Decreto n.ctrica (Decreto n.ºº 41/04 de 41/04 de 2 de Julho).2 de Julho).

7. Legisla7. Legislaçção em aprovaão em aprovaçção e sua ão e sua caracterizacaracterizaççãoão

�� Projecto de Regulamento TarifProjecto de Regulamento Tarifáário (RT)rio (RT)

Tem como finalidade estabelecer as disposiTem como finalidade estabelecer as disposiçções ões relativas aos critrelativas aos critéérios e mrios e méétodos para a todos para a formulaformulaçção de tarifas e preão de tarifas e preçços de energia os de energia elelééctrica a serem praticados pelas entidades por ctrica a serem praticados pelas entidades por ele abrangidas, a definiele abrangidas, a definiçção dos custos a ão dos custos a transferir para as tarifas, o processo de ctransferir para as tarifas, o processo de cáálculo e lculo e os procedimentos para a sua fixaos procedimentos para a sua fixaçção, alteraão, alteraçção e ão e publicapublicaçção.ão.

7. Legisla7. Legislaçção em aprovaão em aprovaçção e sua ão e sua caracterizacaracterizaçção (continuaão (continuaçção)ão)

�� Regulamento da Qualidade de ServiRegulamento da Qualidade de Serviçço o (RQS)(RQS)

Tem por objecto estabelecer as Tem por objecto estabelecer as disposidisposiçções relativas ao regime de ões relativas ao regime de qualidade, de natureza tqualidade, de natureza téécnica e cnica e comercial, a que estcomercial, a que estáá sujeito o servisujeito o serviçço o prestado pelas entidades do Sistema prestado pelas entidades do Sistema ElElééctrico Pctrico Púúblico.blico.

7. Legisla7. Legislaçção em aprovaão em aprovaçção e sua ão e sua caracterizacaracterizaçção (continuaão (continuaçção)ão)

�� Regulamento das RelaRegulamento das Relaçções Comerciais ões Comerciais (RRCI)(RRCI)

Tem por objecto estabelecer as Tem por objecto estabelecer as disposidisposiçções relativas ões relativas ààs relas relaçções ões comerciais entre os diferentes agentes, comerciais entre os diferentes agentes, estatais e privados, intervenientes nas estatais e privados, intervenientes nas actividades de produactividades de produçção, transporte e ão, transporte e distribuidistribuiçção de energia elão de energia elééctrica.ctrica.

7. Legisla7. Legislaçção em aprovaão em aprovaçção e sua ão e sua caracterizacaracterizaçção (continuaão (continuaçção)ão)

�� Regulamento de Despacho (RD)Regulamento de Despacho (RD)

Tem como objectivo estabelecer as Tem como objectivo estabelecer as condicondiçções aplicões aplicááveis veis àà realizarealizaçção do ão do Despacho, nomeadamente, os princDespacho, nomeadamente, os princíípios e pios e as condias condiçções tões téécnicas e de segurancnicas e de segurançça a a a observar bem como os procedimentos a observar bem como os procedimentos a seguir para garantir a sua concretizaseguir para garantir a sua concretizaçção e ão e verificaverificaçção ão

7. Legisla7. Legislaçção em aprovaão em aprovaçção e sua ão e sua caracterizacaracterizaçção (continuaão (continuaçção)ão)

�� Regulamento do Acesso Regulamento do Acesso ààs Redes e s Redes e ààs s InterligaInterligaççõesõesTem por objecto estabelecer as condiTem por objecto estabelecer as condiçções ões ttéécnicas e comerciais segundo as quais se cnicas e comerciais segundo as quais se processa o acesso processa o acesso ààs redes e s redes e ààs s interligainterligaçções. Essas condiões. Essas condiçções são ões são fundamentais no quadro de uma fundamentais no quadro de uma organizaorganizaçção do sector funcionando em ão do sector funcionando em regime de mercado, mas são igualmente regime de mercado, mas são igualmente essenciais mesmo que sessenciais mesmo que sóó uma parte dos uma parte dos produtores e consumidores funcione em produtores e consumidores funcione em regime de contrataregime de contrataçção livre.ão livre.