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1º SAUDAÇÃO 2º RECADO O recado desta noite é sobre a CAIXA DE VIBRAÇÕES. A doutrina espírita nos ensina que pensamento é matéria, e com isso percebemos a eficácia da prece, da fé e do desejo do bem a outrem. Assim como quando temos sentimentos e pensamentos ruins essa energia atinge e fere, a fé e o desejo do bem a nossos entes queridos, e também àqueles que se julgam nossos inimigos, atingem positivamente a todos àqueles que vibramos através da caixa de vibrações que se encontra na mesa. A função desta caixa é justamente fazer com que a intenção de ajudar que cada um de vocês prescreve através do da tirinha de papel marcado com o nome e o endereço da pessoa que direcionamos o auxilio, chegue ao mesmo através da equipe de socorristas desta casa, nossos queridos benfeitores do plano espiritual. Caso a pessoa que desejamos auxiliar já desencarnou, ao invés do endereço colocamos logo abaixo do nome a expressão “DESENCARNADO (A)”. Cabe lembrar também que não há necessidade de colocarmos o nome da mesma pessoa toda semana, pois a caixa é esvaziada aproximadamente uma vez por mês justamente quando o recado da noite é sobre a CAIXA DE VIBRAÇÕES, neste caso hoje.

A PACIENCIA - REC CAIXA DE VIBRAÇÕES

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Page 1: A PACIENCIA - REC CAIXA DE VIBRAÇÕES

1º SAUDAÇÃO

2º RECADO

O recado desta noite é sobre a CAIXA DE VIBRAÇÕES.

A doutrina espírita nos ensina que pensamento é matéria, e com isso percebemos a eficácia

da prece, da fé e do desejo do bem a outrem.

Assim como quando temos sentimentos e pensamentos ruins essa energia atinge e fere, a

fé e o desejo do bem a nossos entes queridos, e também àqueles que se julgam nossos

inimigos, atingem positivamente a todos àqueles que vibramos através da caixa de

vibrações que se encontra na mesa.

A função desta caixa é justamente fazer com que a intenção de ajudar que cada um de

vocês prescreve através do da tirinha de papel marcado com o nome e o endereço da pessoa

que direcionamos o auxilio, chegue ao mesmo através da equipe de socorristas desta casa,

nossos queridos benfeitores do plano espiritual.

Caso a pessoa que desejamos auxiliar já desencarnou, ao invés do endereço colocamos logo

abaixo do nome a expressão “DESENCARNADO (A)”.

Cabe lembrar também que não há necessidade de colocarmos o nome da mesma pessoa

toda semana, pois a caixa é esvaziada aproximadamente uma vez por mês justamente

quando o recado da noite é sobre a CAIXA DE VIBRAÇÕES, neste caso hoje.

Assim, aqueles que na semana passada e nas anteriores, colocaram o nome nesta caixa e

desejam continuar com a vibração, devem colocar o nome novamente.

3º PRECE DE PREPARAÇÃO DO AMBIENTE

4º EVANGELHO – A PACIÊNCIA

O tema do evangelho desta noite é a paciência, que está contido no capítulo IX do

Evangelho Segundo o Espiritismo, item 7.

Assim diz no Evangelho Segundo o Espiritismo:

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes;

antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no

céu.

Sedes pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade

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ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres

é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito

mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem

instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.

A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de

alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são

impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de

reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece

menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra à fronte.

Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de

vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e

de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume

tudo. - Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)

A paciência queridos irmãos, constitui-se de um bem conquistado por aqueles que

conseguiram alcançar um certo grau de evolução espiritual, pois se trata de uma virtude que

poucos praticam.

Jesus Cristo é o maior exemplo de prática desta virtude.

Em todos os momentos em que esteve materialmente entre nós, demonstrou esta virtude em

mais elevado grau.

Suportou injúrias, difamações, provocações, desrespeito, injustiças e por fim foi

assassinado sem ser julgado, sem crime.

Ainda assim, pediu a Deus para perdoar seus ofensores. Exemplo esse que atualmente é

raro de se encontrar.

No evangelho a dor é citada como uma benção, reflitamos então sobre algumas questões:

1 - Por que a dor é uma bênção?

Porque muitas vezes a dor é trazida a nós como uma forma de repararmos ou

recompensarmos um erro do passado.

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Por isso, diante do sofrimento, ao invés de nos revoltarmos, é melhor bendizer a Deus pela

oportunidade de resgate que nos concede.

2 - Então porque a dor às vezes se torna insuportável, levando as pessoas ao desespero?

Deus não põe fardos pesados em ombros frágeis. Assim, a dor está sempre na proporção

das forças e capacidade de cada um. Logo, depende, igualmente, de cada um a iniciativa de

buscar o meio para suportá-la,. Se não for assim, ela parecerá maior do que é na realidade.

3 - De que forma a paciência contribui para amenizar as dores?

A paciência nos propicia a serenidade capaz de nos fazer ver que, no sofrimento, há um

número bem maior de bênçãos, dádivas e compensações que vem de Deus, e que as nossas

dores passam a ser bem menores e menos significativas.

Em nossa vida, existem momentos e situações que dificilmente conseguimos controlar o

ímpeto de reagir calorosamente em busca de nossos direitos.

Nas situações mais delicadas, o descontrole toma conta de nossas ações e a revolta torna-se

o único instrumento a nosso alcance.

Principalmente no convívio familiar, é comum dizermos quando não somos atendidos

naquilo que necessitamos, que “quando foi preciso do meu auxilio, eu auxiliei. Agora que

sou o necessitado todos fogem de mim e recusam me ajudar. Mas, esse mundo dá voltas e

vão precisar de novo de mim e certamente pagarei na mesma moeda”.

Perante uma situação de saúde debilitada, é comum ouvirmos a revolta falar mais alto e

alguns maldizerem a justiça de Deus.

Na perda de entes queridos, a indignação vem à tona dizendo que só os bons morrem.

No desemprego, na desunião conjugal, na falência dos negócios e em tantas outras

situações desfavoráveis, dificilmente a paciência consegue superar o desespero.

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A paciência é o maior exemplo de caridade moral, que é a mais difícil de ser aplicada. O

saber fazer-se surdo quando alguém nos ofende, saber compreender quando não somos

atendidos e estar sempre pronto a auxiliar, é, e sempre será o exemplo de caridade que

Jesus nos transmitiu em seus ensinamentos.

Seja na dor da perda, da doença ou da ofensa, a paciência sempre será o melhor caminho a

seguir. Sempre será o inicio da resolução dos nossos problemas pois já sabemos que todos

nós estamos amparados por Deus.

Não existe nenhum sofrimento inútil, todo e qualquer sofrimento traz consigo uma prova,

uma lição que nos elevará espiritualmente dependendo de como reagimos.

E para ilustrarmos a importância da paciência em nossas vidas, contarei uma pequena

história contida no livro, Novas histórias que ninguém contou, Novos conselhos que

ninguém deu, de Melclíades Jose de Brito.

O titulo da história é “O bom entendedor”:

Desesperado com os problemas que a empresa que trabalhava enfrentava, um senhor de

meia idade que ocupava o cargo de chefe, entrou sem bater na sala diretor que estava ao

telefone dizendo uma frase: “demissão do chefe”

Atordoado saiu rapidamente da sala sem ser notado e começou a pensar nos

desentendimentos havidos com outros funcionários que provavelmente ocasionou sua

demissão.

Cabisbaixo foi ao banheiro pensando em todas as dificuldades que enfrentaria dali por

diante e ao mesmo tempo recordava de todos os esforços e a dedicação pela empresa que

tivera até o momento e que fatalmente o levou a ocupar tal posto de chefia.

Como enfrentar a vergonha de ser demitido naquela idade? Revoltado ele pensava em

vingança, iria provocar a demissão de seus subalternos que estiveram contra ele em suas

decisões, não aceitaria pacificamente sua demissão, iria até o dono da empresa expor suas

razões, provaria sua intenção de defender a empresa, juntaria provas contra aqueles que

provocaram a sua demissão, forjaria situações comprometedoras para livrar sua culpa.

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No auge do desespero, foi localizado por um funcionário da empresa que rapidamente

transmitiu o recado do diretor que queria sua presença em sua sala para se esclarecer uma

duvida sobre um determinado cheque.

A frase ouvida na verdade era sobre a “emissão de um cheque” e não “Na demissão do

chefe”.

Tudo não passou de um mal entendido criado pela própria vitima do desespero.

A preocupação excessiva acaba se transformando em tortura mental.

Estudos comprovam que de dez preocupações costumeiras dos homens, nove não se

concretizam.

Esqueçamos os problemas e busquemos as soluções. O fardo é mais leve quando fica

esquecido.

Quando tomarmos consciência de que somos espíritos eternos, teremos a certeza de que a

paciência é fundamental, pois na matéria apenas determinamos o ritmo da nossa evolução.

Comecemos por pedir a Jesus que nos acompanhe sempre em nossa jornada e que a fé

nunca nos falte.

Muito obrigado a todos e até uma próxima oportunidade.